Seleção e Dinâmicas de Grupo. Professor Sonia Regina Campos
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- Luiz Cipriano Vidal
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1 Seleção e Dinâmicas de Grupo Professor Sonia Regina Campos
2 Aula 3: Técnicas para Aplicação de Dinâmicas de Grupo Professor Sonia Regina Campos
3 Dinâmicas de Grupo: As Bases para seu Desenvolvimento Organizações que aprendem tendem a se adaptar mais facilmente e ser mais competitivas. Necessidade de maneiras de desenvolver as competências: fazer com que aprendam. Bases para a aprendizagem de adultos. Técnica de Dinâmicas de Grupo como uma ferramenta que pode ser usada para a aprendizagem.
4 Conceituando Aprendizagem Processo de aquisição de habilidades, conceitos e conhecimentos que são armazenados em modelos mentais durante toda a vida e reconstruídos de acordo com a necessidade.
5 Ciclo de Aprendizagem Vivencial (CAV) Proposto por Kolb (1984) As pessoas precisam de quatro etapas para o efetivo aprendizado. Essas ações formam um ciclo que gira continuamente. Experiência Concreta. Observações e Reflexões Formação de conceitos. Experimentação Ativa.
6 Dinâmicas de Grupo: As Bases para seu Desenvolvimento Princípios de Andragogia. Ciclo de Aprendizagem Vivencial. Postura do Facilitador.
7 Princípios de Andragogia Andragogia: arte de ensinar adultos. O adulto aprende de maneira distinta. Necessidade de maneira distinta de ensinar.
8 Pedagogia X Andragogia Os aprendizes necessitam apenas aprender. O aprendiz é dependente. A experiência do aprendiz é de pouca relevância como recurso de aprendizagem. Aprendizagem centrada no sujeito. Os aprendizes são mais motivados por fatores extrínsecos (notas, aprovação). Os adultos são responsáveis por sua vida e necessitam de serem capazes de se autodirigir. A experiência do aprendiz é de extrema relevância como recurso de aprendizagem. Aprendizagem centrada no problema. Os aprendizes são mais motivados por fatores intrínsecos.
9 Princípios da Andragogia Estabelecer um bom clima de confiança e respeito. Envolver os aprendizes no planejamento das atividades. Envolver os aprendizes no diagnóstico das necessidades de aprendizagem. Envolver os aprendizes na estruturação e avaliação dos seus planos de aprendizagem. Auxiliar os aprendizes a implementar seus planos.
10 Princípios de Andragogia: Usos O método andragógico tem sido utilizado em organizações de todo o mundo, nas suas mais diversas áreas. Pode ser utilizado na capacitação de empregados, em reuniões, no desenvolvimento de projetos.
11 Desafios do Facilator Andragógico Ouvir críticas, ser flexível e aprender com os erros. Humanizar os vínculos e fazer escolhas conscientes. Conter e acolher, respeitar e ser respeitado. Saber os seus limites e os dos demais. Estar presente e saber quando estar ausente. Confrontar dificuldades e crises.
12 A Postura do Facilitador Profissionalismo, ética e respeito. Transparência, inspirar confiança. Atenção, preparo e boa comunicação. Diagnóstico dos participantes: verificar características experiênciais.
13 O Facilitador: Quem é? Individuo Indivíduo que troca experiências com o aprendiz buscando a sua efetiva aprendizagem. Elo Elo entre os aprendizes e o conhecimento. Orienta Pessoa que orienta o adulto a aprender. Condutor Condutor das atividades.
14 Principais Tarefas do Facilitador Orientar processos. Despertar potenciais. Desfazer bloqueios. Abrir canais de comunicação. Mostrar caminhos e possibilidades criativas. Facilitar a expressão.
15 Dinâmicas de Grupo Possibilitam a criação e recriação de conhecimento por meio de situações propostas que permitem expressões de sentimentos e atitudes. Podem ser diversos tipos de atividades: Jogos, brincadeiras, dramatizações, técnicas participativas, oficinas vivenciais, júris simulados, entre outras.
16 Propósitos da Dinâmica de Grupo Integrar, desinibir. Competir e Aquecer- Quebrar gelo. Incitar a aprendizagem. Divertir, refletir. Avaliar. Outros.
17 Áreas de Aplicação da Dinâmica de Grupo Nas instituições: para coletar opiniões, estimular o trabalho em equipe, aumentar o conhecimento dos funcionários. Nas repartições: para determinar objetivos, administrar a execução de projetos, induzir à criatividade e racionalização. Nos projetos: para estimular a criatividade, para chegar à solução de problemas, unir várias especialidades. No departamento de R&S: ferramenta de auxílio no processo de comparação e decisão.
18 Tipos de Dinâmicas de Grupo: Situação Em geral, apresentam problemas relacionados ao cotidiano e procuram possíveis soluções, ações e reações. Em geral, buscam analisar. Valores. Capacidade de compreensão. Capacidade de análise. Flexibilidade.
19 Planejamento da Dinâmica de Grupo Como? Quando? Onde? Por Quê? O histórico, justificativa ou problema. A realidade em que se está; os objetivos; os participantes. O período; o local; estratégias; conteúdos. Diversidades do grupo. Recursos materiais e financeiros. Forma de registro da atividade; avaliação.
20 Elementos Básicos para a Dinâmica de Grupo Objetivo. Materiais usados. Ambiente e número de participantes. Tempo, passos e fechamento. Seriedade.
21 Para Que Servem as Dinâmicas de Grupo Criação ou recriação de uma situação proposta Buscam analisar: Criatividade. Comportamento inter e intrapessoal. Destaques. Contribuição de cada participante.
22 Etapas da Dinâmica de Grupo Planejamento. Preparo. Contrato Verbal. Condução. Resgate.
23 Dinâmicas de Grupo versus Psicodrama Dinâmica de Grupo Psicodrama Técnicas que podem ser trabalhadas em conjunto, ora aplicando um, ora outra. As técnicas e a teoria são distintas. O psicodrama foca a teatralidade. O psicodrama pode ser aplicado com apenas um participante.
24 Psicodrama Psicodrama é, simplificadamente: Dramatizar para desdramatizar. (J. L. Moreno)
25 Onde Usar o Psicodrma? Pode ser utilizado: na educação, nas empresas, nos hospitais, em clínicas, nas comunidades, entre outros. Áreas de intervenção social, segundo Kaufman (1993): Psicoterapia. Pedagogia. Comunitária.
26 Como Acontece A Atuação Do Psicodrma As cenas tanto se aproximam de situações da vida real quanto representam a externalização de processos mentais dos indivíduos. Acontecimentos do passado. Situações incompletas. Conflitos. Fantasias. Situações futuras.
27 Técnicas Usadas no Psicodrama Inversão de papéis. Espelho. Concretização. Maximização. A viabilização apoia-se em um tripé.
28 Tripé de Viabilização do Psicodrama Contextos: social, grupal, dramático Etapas: aquecimento, envolvimento, dramatização, compartilhamento Instrumentos: cenários, pritagonista, diretor, ego-auxiliar, público e plateia.
29 Entendendo a Ferramenta Psicodrama Ferramenta fundamentada na teoria do momento e no princípio da espontaneidade. Utilizada para investigação do comportamento interpessoal e intervenção neste por meio da ação dramática.
30 É utilizado para intervenção nas relações interpessoais, nos grupos, entre grupos ou de um indivíduo consigo mesmo. O trabalho focaliza o indivíduo, embora este seja sempre visto como um ser que se relaciona.
31 Dinâmicas de Grupo: Para que Servem? Levantar a realidade da organização e desenvolver caminhos. Promover a inclusão de novas pessoas e avaliar candidatos nas Seleções. Discutir temas complexos ou polêmicos e estimular a participação. Estimular os participantes a alcançar melhorias em si e no grupo.
32 Benefícios da Dinâmica de Grupo Relacionam-se às atitudes e hábitos que podem ser desenvolvidos entre os participantes. Cooperação e união de esforços. Planejamento em equipe. Divisão de tarefas. Habilidade de expor ideias e se fazer entender. Aceitação de críticas e opiniões.
33 Dinâmicas De Quebra-gelo Objetivam: Diminuir possíveis tensões. Desinibir as pessoas para o restante do encontro. Interação inicial entre pessoas que não se conhecem ou não possuem familiaridade entre si.
34 Dinâmicas de Apresentação Possibilitam partilhar com o grupo as primeiras informações a respeito do indivíduo: Quem é? De onde vem? O que faz? Do que gosta? Entre outras.
35 Dinâmicas de Capacitação São Utilizadas para: Entendimento. Reflexão. Aprofundamento. Aprendizagem.
36 Dinâmicas de Seleção Buscam identificar aspectos pessoais e profissionais dos candidatos. Estabelecimento de Perfil por Competências. Servem de ferramenta auxiliar no processo de comparação e tomada de decisão.
37 Dinâmicas Litúrgicas Têm relação com a religião. São desenvolvidas com vistas a facilitar a experiência mística.
38 Jogos Característica principal do jogo: determinado por regras que permitem definir vencedores e perdedores. Todo jogo implica uma vivência, no entanto, nem toda vivência é um jogo.
39 Jogos O jogo é uma atividade espontânea, realizada por mais de uma pessoa, pautada por regras que determinam quem vencerá. Acompanham um sentimento de tensão e alegria e a consciência de ser algo diferente da vida cotidiana. O jogo pode ser uma técnica de dinâmica de grupo.
40 Referências e Consultas Bibliográficas BANOV, M.R. Recrutmaneo, Seleção e Competências. São Paulo: Atlas, BUSTOS, D. M. O psicodrama: aplicação da técnica psicodramática. 3. ed. São Paulo: Ágora, CONTRERAS, J. M. Como trabalhar em grupo: introdução à dinâmica de grupos. São Paulo: Paulus, DESSLER, G. Administração de recursos humanos. 2. ed. São Paulo: Prentice Hall, FRIEDMANN, A. Dinâmicas criativas: um caminho para a transformação de grupos. Petrópolis, RJ: Vozes, FRIETZEN, S. J. Exercícios práticos de dinâmicas de grupo. 35. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2005, v. 1, 2 e 3. GRAMIGNA, M. R. M. Jogos de empresa. São Paulo: MAKRON Books, 1993.
41 GONÇALVES, A. M; PERPÉTUO, S. C. Dinâmica de grupos na formação de lideranças. 9. ed. Rio de Janeiro: DP&A, HANASHIRO, D. M. M.; TEIXEIRA, M. L. M; ZACCARELLI, L. M. (Orgs). Gestão do fator humano: uma visão baseada nos stakeholders. 2. ed. São Paulo: Saraiva, HENRY, G. W. Na historical analysis of the development of thinking in the principal writings of Malcolm Knowles p. PhD Thesis. Faculty of Education of Queensland University of Technology. Disponível em: < KAUFMAN, A. Contribuição ao Ensino Médico através do psicodrama. Revista da Febrap, ano 6, nº 1, 1983 KELLERMANN, P. F. O psicodrama em foco e seus aspectos terapêuticos. SãoPaulo: Ágora, MORENO, J. L.; Fundamentos do psicodrama. 2. ed. São Paulo: Summus, MORENO.J. L. Psicodrama. São Paulo: Gente. Ed.16 ano 2008.
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