MODELOS PARA PREVISÃO DE RECEITAS TRIBUTÁRIAS: O ICMS DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E ECONÔMICAS MESTRADO EM ECONOMIA BERNARDINO JOSAFAT DA SILVA CASTANHO MODELOS PARA PREVISÃO DE RECEITAS TRIBUTÁRIAS: O ICMS DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO VITÓRIA 2011

2 BERNARDINO JOSAFAT DA SILVA CASTANHO MODELOS PARA PREVISÃO DE RECEITAS TRIBUTÁRIAS: O ICMS DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO Disseração apresenada no Programa de Mesrado em Economia da Universidade Federal do Espírio Sano, como requisio para a obenção do íulo de Mesre em Economia. Orienador: Profº Dr. Guemberg Hespanha Brasil. VITÓRIA

3 BERNARDINO JOSAFAT DA SILVA CASTANHO MODELOS PARA PREVISÃO DE RECEITAS TRIBUTÁRIAS: O ICMS DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO Disseração apresenada no Programa de Mesrado em Economia da Universidade Federal do Espírio Sano, como requisio para a obenção do íulo de Mesre em Economia. Orienador: Profº Dr. Guemberg Hespanha Brasil. Aprovada em 01 de abril de BANCA EXAMINADORA Profº Dr. Guemberg Hespanha Brasil. Universidade Federal do Espírio Sano Orienador Profº Dr. Rogério Arhmar. Universidade Federal do Espírio Sano Profº Dr. Rober Wayne Samohyl. Universidade Federal de Sana Caarina 3

4 A Rosemeire, Aline e Maheus, razões da minha exisência. A Oneide e Arcelino, usados por Deus para me darem a vida. 4

5 Não que, por nós mesmos, sejamos capazes de pensar alguma coisa, como se parisse de nós; mas a nossa capacidade vem de Deus II Corínios 3:5 An economis is an exper who will know omorrow why he hings he prediced yeserday didn happen oday. Evan Esar 5

6 RESUMO Esa disseração em como principal objeivo a pesquisa de um modelo formal para a previsão de receias ribuárias esaduais do ICMS do Esado do Espírio Sano a parir da análise dos dados da série emporal da arrecadação no período de janeiro de 2000 a dezembro de 2009 e da composição da base de incidência ribuária do imposo. Foram idenificadas as caracerísicas esaísicas da série do ICMS e elaboradas previsões com uilização dos modelos de alisameno exponencial de Hol-Winers, da meodologia de Box-Jenkins, com análise de inervenção para deecção de mudança esruural, e de um modelo economérico causal com esruura dinâmica. Para a especificação do modelo economérico foram idenificados os seores mais relevanes da economia que compõem a base ribuária do ICMS e influenciam direamene a arrecadação. Foi escolhida a modelagem economérica misa com regressão múlipla e uma só equação comporamenal. O desempenho prediivo dos modelos foi comparado aravés do erro percenual absoluo médio, para a escolha daquele que apresenar a melhor esimaiva para o ano de 2010, uilizado como base de avaliação da eficiência da previsão ex-pos gerada. Palavras Chave: ICMS. Previsão. Arrecadação de Imposos. Modelo Economérico. 6

7 ABSTRACT The main objecive of his disseraion is he research of a formal model for he monhly forecas of he Value Added Taxes on sales and services (ICMS) colleced by he Sae of Espírio Sano, derived from he erm series daa analysis of he ax revenue from January 2000 o December 2009 and from he composiion basis of he axaion incidence of he ax. The saisical characerisics of he ICMS series were idenified and forecass were drawn up wih he use of Hol-Winers exponenial smoohing models, of Box-Jenkins mehodology, wih inervenion analysis for srucural change deecion and of a causal economeric model wih dynamic srucure. For he specificaion of he economeric model, he mos relevan secors of he economy ha compose he ICMS ax basis and direcly influence he ax revenue have been idenified. I was chosen he mixed economeric model wih muliple regression and only one behavioral equaion. The predicive performance of he models was compared hrough he mean absolue percenage error (MAPE), in order o choose he one ha shows he bes esimae for he year 2010, used as basis of efficiency evaluaion of he generaed ex-pos forecas. Keywords: ICMS. Forecas. Tax Revenue. Economeric Model. 7

8 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1: Composição aproximada da base ribuária do ICMS-ES Gráfico 2: Evolução do PIB-ES de 1995 a Gráfico 3: Arrecadação do ICMS de Jan/2000 a Ago/ Gráfico 4: Filro de Hodrick-Presco (lambda = 14400) Gráfico 5: Primeira diferença da série do ICMS Gráfico 6: Composição do ICMS-ES, Jan a Ago Gráfico 7: Previsão do ICMS com modelo exponencial logarímico Gráfico 8: Gráficos das séries variáveis descrias Gráfico 9: Inervenção impulso Gráfico 10: Inervenção impulso Gráfico 11: Inervenção impulso Gráfico 12: Inervenção degrau Gráfico 13: Inervenção degrau Gráfico 14: Inervenção degrau Gráfico 15: Modelo de Hol não sazonal Gráfico 16: Modelo de Hol-Winers adiivo Gráfico 17: Modelo de Hol-Winers muliplicaivo Gráfico 18: FAC e FACP das séries log(icms) e dlog(icms) Gráfico 19: Diagrama dos resíduos ARIMA Gráfico 20: Previsões do modelo ARIMA Gráfico 21: FAC e FACP para N e d N Gráfico 22: Arrecadação ICMS Jul/2007 a Dez/2008 e função inervenção Gráfico 23: Previsões do modelo ARIMA com inervenção Gráfico 24: Séries ransformadas por logarimo naural Gráfico 25: Séries explicaivas em primeiras diferenças Gráfico 26: Previsões e avaliação do modelo economérico Gráfico 27: Arrecadação do ICMS no ano de

9 LISTA DE TABELAS Tabela 1: Evolução da Receia Tribuária Esadual Tabela 2: Tese de Raiz Uniária para ICMS Tabela 3: Sazonalidade com Variáveis Dummies Tabela 4: Modelo GARCH (1,1) para a Série DICMS Tabela 5: Previsão do ICMS pelo Modelo de Hol Tabela 6: Previsão do Modelo Hol-Winers Adiivo Tabela 7: Previsão do Modelo Hol-Winers Muliplicaivo Tabela 8: Parâmeros para os Modelos de Hol-Winers da Série do ICMS Tabela 9: Caracerísicas Teóricas das ACF e PACF Tabela 10: Avaliação dos Modelos ARIMA para dlog(icms) Tabela 11: Parâmeros e Correlograma dos Resíduos do Modelo (2) Tabela 12: Valores das previsões do modelo ARIMA c ar(1) ar(2) Tabela 13: Tese de Chow para o Modelo Box-Jenkins Tabela 14: Parâmeros do Modelo Residual Tabela 15: Parâmeros e Correlograma dos Resíduos para o Modelo com Inervenção Tabela 16: Previsão com inervenção ipo degrau em dez/ Tabela 17: Tese ADF da Raiz Uniária para Todas as Séries Tabela 18: Esimação Inicial da Equação de Longo Prazo Tabela 19: Tese de Causalidade de Granger Tabela 20: Tese de Coinegração de Engle-Granger Tabela 21: Parâmeros da Eq. de Longo Prazo e ese ADF para os Resíduos Tabela 22: Parâmeros da Eq. de Curo Prazo e ese ADF para os Resíduos Tabela 23: Valores da Previsão Dinâmica do Modelo de Curo Prazo Tabela 24: Caracerísicas dos Méodos Uilizados Tabela 25: Erros de Previsão para Período sem Inervenção Tabela 26: EPAM Acumulados para os Modelos Calculados

10 LISTA DE SIGLAS ANP Agência Nacional do Peróleo ARIMA Auoregressive Inegraed Moving Average BCB Banco Cenral do Brasil CONFAZ Conselho Nacional de Políica Fazendária COTEPE Comissão Técnica Permanene do ICMS. DOLS Dynamic Ordinary Leas Squares EPAM Erro Percenual Absoluo Médio FAC Função de Auocorrelação FACP Função de Auocorrelação Parcial FUNDAP Fundo para o Desenvolvimeno da Aividade Poruária IBGE Insiuo Brasileiro de Geografia e Esaísica ICM Imposo sobre Circulação de Mercadorias (exino) ICMS Imposo sobre Circulação de Mercadorias e Serviços ICMSH Previsão do ICMS pelo modelo de Hol ICMSHWA Previsão do ICMS pelo modelo Hol-Winers adiivo ICMSHWM Previsão do ICMS pelo modelo Hol-Winers muliplicaivo II Imposo de Imporação IJSN Insiuo Jones dos Sanos Neves IPEA Insiuo de Planejameno e Economia Aplicada IPEADATA Banco de Dados do IPEA IRPJ Imposo de Renda Pessoal Jurídica IVA Imposo sobre o Valor Agregado IVC Imposo sobre Vendas e Consignações LRF Lei de Responsabilidade Fiscal MAPE Mean Absolue Percenual Error MCE Mecanismo de correção de erros MDIC Minisério do Desenvolvimeno Indúsria e Comércio MTE Minisério do Trabalho e Emprego MQO Méodo dos Mínimos Quadrados Ordinários PIB Produo Inerno Bruo RICMS/ES Regulameno do ICMS do esado do Espírio Sano RMSE Roo Mean Square Error SARIMA Seasonal Auoregressive Inegraed Moving Average SECEX Secrearia de Comércio Exerior SEFAZ Secrearia Esadual de Fazenda SINIEF Sisema Nacional de Informações Econômico-Fiscais 10

11 SUMÁRIO RESUMO... 6 ABSTRACT... 7 LISTA DE GRÁFICOS... 8 LISTA DE TABELAS... 9 LISTA DE SIGLAS SUMÁRIO INTRODUÇÃO Considerações Gerais Quesão a Invesigar Objeivos Jusificaiva e Imporância do Esudo Esruura do Trabalho Limiações do projeo O ICMS E A PREVISÃO DE RECEITAS Hisórico do ICMS O ICMS no Esado do ES O Sisema Fundap Caracerísicas Esaísicas da Série do ICMS ES O Gráfico Tendência e Esacionariedade Ciclos e Sazonalidade Volailidade A composição da Base Tribuária do ICMS A Previsão de Receias no ES Trabalhos no Brasil Meodologia A Base de Dados Descrição das Variáveis Modelos Proposos Traameno dos Dados REFERENCIAL TEÓRICO Méodos Quaniaivos de Previsão Modelo de Alisameno Exponencial de Hol

12 3.1.2 Modelo de Alisameno Exponencial Sazonal de Hol-Winers Modelos ARIMA de Box-Jenkins Análise de Inervenção Modelos Causais ou Economéricos Dinâmicos Tese ADF para Raízes Uniárias Tese de Coinegração Mecanismo de Correção de Erros A Crise Financeira Inernacional MODELOS DE SÉRIES TEMPORAIS E PREVISÕES Alisameno Exponencial de Hol Alisameno Exponencial de Hol-Winers Adiivo Alisameno Exponencial de Hol-Winers Muliplicaivo Modelo de Box-Jenkins Modelo ARIMA com Análise de Inervenção MODELO ECONOMÉTRICO DINÂMICO Abordagem do Modelo Geral para o Específico Seleção das Variáveis Análise da Esacionariedade e da Ordem de Inegração Aplicação do Tese das Raízes Uniárias Marginalização e Condicionameno Tese de Causalidade de Granger Tese de Coinegração Reparamerização e Redução Teses de Especificação e Previsões Previsões CONCLUSÃO Considerações Gerais Avaliação dos modelos Recomendações REFERÊNCIAS APÊNDICE A

13 1. INTRODUÇÃO 1.1 Considerações Gerais A presação de conas por pare dos governanes é uma das conquisas da democracia que deve ser posa em práica na elaboração, execução e conrole do orçameno público. Na hisória econômica do Brasil enconramos sucessivas referências a planos de desenvolvimeno econômico e social nos quais a disponibilidade de recursos públicos oriundos da arrecadação de ribuos desempenha imporane papel na consecução dos objeivos proposos. O cumprimeno das meas requer dos gesores não só uma perfeia avaliação do impaco macroeconômico de suas ações, mas ambém da disponibilidade de suas receias presene e fuuras. Em conseqüência, as arefas de esimação, previsão e conrole de receias fiscais êm recebido crescene ineresse acadêmico e especial aenção de políicos, auoridades moneárias, insiuos de pesquisa e do público conribuine. Conforme análise de Armsrong (1988) em pesquisa realizada para o período de 1900 a 1986, o ineresse acadêmico pelo assuno em quesão é consaado pelo crescene número de publicações sobre forecasing nos Esados Unidos da América. Esudo do Banco Cenral Europeu de 2007 (LEAL, 2007) desaca a necessidade de obenção de écnicas de previsões econômicas e fiscais cada vez mais consisenes e acuradas para subsidiar as decisões dos governanes. E conclui afirmando que a previsão de receias fiscais é mais do que uma ciência, é uma are que deve ser aperfeiçoada com o uso de indicadores de eficiência e análises políicas. O ICMS (Imposo sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) é a principal fone de receia dos esados brasileiros, correspondendo a mais de 50% do oal da arrecadação ribuária. A reforma ribuária presene na Consiuição Federal de 1988 ampliou o grau de auonomia dos esados aribuindo-lhes compeência para fixar auonomamene as suas alíquoas do ICMS, ao mesmo empo em que foram reiradas resrições ao emprego dos recursos assim obidos, bem como limiações imposas ao poder de legislar dos esados a respeio da maéria. Desde enão, e noadamene após o adveno da Lei de Responsabilidade Fiscal, de maio de 2000, que ornou essencial a esimação e a previsão das receias públicas 13

14 para uma boa gesão fiscal, que essa maéria em desperado o ineresse de gesores públicos, economisas e esudiosos no Brasil. Considerando a variedade de méodos disponíveis e o consane aperfeiçoameno das écnicas economéricas de previsão baseadas em séries emporais, vários rabalhos êm sido desenvolvidos no Brasil no âmbio federal e esadual para aender essa imporane demanda. No Brasil, conforme relaa Corvalão (2002), somene a parir de 1994 enconram-se rabalhos economéricos relevanes sobre o assuno, aplicados à esimação e à previsão de receias fiscais, com desaque para o ICMS. Ouros rabalhos serão objeo de consideração no capíulo dois. As mudanças na esruura ribuária do país inroduzidas pela Consiuição Federal de 1988 acenuaram e consolidaram uma siuação de desequilíbrio do seor público já agravada pela escalada inflacionária crônica, com seu auge na década de 80, e pelos déficis fiscais oriundos, em pare, da impossibilidade de qualquer previsão orçamenária razoável, em visa da insável conjunura econômica. A parir de 1994, com o adveno do Plano Real, a economia no Brasil experimenou relaiva e coninuada esabilidade, refleida principalmene no conrole do índice de inflação em paamares razoáveis para uma economia em desenvolvimeno. Essa esabilidade eve como efeio colaeral imediao a exposição do grave desequilíbrio das conas públicas, assoberbadas com dívidas além da capacidade de pagameno da sua receia fiscal, ano na esfera federal como, nas esaduais e municipais. Para resolver esse desajuse orçamenário a parir do diagnósico de suas causas, a Lei de Responsabilidade Fiscal Lei Complemenar nº 101, de 04/05/2000, eve como principal objeivo, de acordo com o capu de seu ar. 1º, esabelecer normas de finanças públicas voladas para a responsabilidade na gesão fiscal. O seu arigo 11 define os requisios essenciais dessa responsabilidade: Ar. 11. Consiuem requisios essenciais da responsabilidade na gesão fiscal a insiuição, previsão e efeiva arrecadação de odos os ribuos da compeência consiucional do ene da Federação. Essa lei raz como inovação um novo conceio de equilíbrio para as conas públicas, represenado pelo equilíbrio auo-susenável das conas primárias, que não gera aumeno da dívida pública. As esimaivas de receia deverão ser acompanhadas de 14

15 demonsraivos de sua evolução nos rês anos aneriores e nos rês anos seguines àqueles a que se referir. O equilíbrio das conas públicas do Esado do Espírio Sano alcançado gradaivamene a parir de 2003, mediane ações efeivas de conrole de gesão, induziu um novo ciclo de desenvolvimeno econômico no Esado, evidenciado pelo coninuado aumeno da arrecadação ribuária e pelo incremeno de novos invesimenos produivos, o que proporcionou axas médias de crescimeno acima da média nacional, conforme dados divulgados pelo IBGE. Para a manuenção desse equilíbrio e a aplicação planejada e eficiene dos recursos públicos arrecadados, a arefa de esimação e previsão de receias adquire real imporância. A aual meodologia de previsão de receias uilizada pelo esado baseia-se em méodos prediivos uilizando a linha de endência da arrecadação, associada a criérios qualiaivos, que levam em cona a conjunura econômica e faores relevanes de políica fiscal que possam produzir acréscimos ou decréscimos na receia esperada. A elaboração de modelos economéricos de forecasing com base na eoria econômica e nas caracerísicas da base ribuária observada deverá proporcionar esimaivas mais confiáveis e modelos mais ajusados à realidade do esado. 1.2 Quesão a Invesigar Os órgãos governamenais adminisradores de ribuos êm a necessidade de esimar a arrecadação fiscal anualmene ou em inervalos menores, para servir de subsídio para o planejameno orçamenário e alocação de recursos públicos para o desenvolvimeno social e econômico. A peça fundamenal do orçameno é o monane da receia oal, da qual a receia ribuária é a mais significaiva. A esimação desses recursos poderá ser de naureza qualiaiva e/ou quaniaiva dependendo dos elemenos da conjunura econômica e dos dados hisóricos disponíveis. As écnicas para esimação quaniaiva baseiam-se no desenvolvimeno de modelos economéricos causais elaborados com base na eoria econômica e na legislação ribuária vigene, de onde são exraídas relações de causa e efeio enre variáveis explicaivas relevanes e a arrecadação em esudo; e ambém na análise de séries 15

16 emporais que, segundo Makridakis e al. (1998), são seqüências ordenadas de valores de uma variável, observadas em inervalos de empo igualmene espaçados. Essas seqüências podem er naureza deerminísica ou aleaória e, porano, podem ou não apresenar um padrão de evolução passível de serem modelados maemaicamene para emprego em previsões. O escopo desa disseração é a economia do Esado do Espírio Sano, enfocando o oal da arrecadação fiscal gerada pelo ICMS, adminisrado pela Secrearia Esadual de Fazenda (SEFAZ-ES). Visa a análise da esruura formadora da arrecadação do ICMS com base em dados exraídos do perfil da economia aual, para a elaboração de um modelo economérico causal e ambém a aplicação de écnicas de forecasing baseadas na série hisórica do imposo para a escolha do modelo que melhor servirá para previsão da arrecadação. 1.3 Objeivos Ese rabalho em como objeivos analisar a série emporal da arrecadação do ICMS do Esado do Espírio Sano, no período de 2000 a 2009 e elaborar previsões uilizando vários modelos economéricos e de séries emporais visando à escolha de um modelo de previsão que melhor se ajuse às caracerísicas econômicas do ICMS no Esado. Para a composição do modelo economérico serão idenificados os seores mais relevanes da economia que, com base na eoria econômica, inegram a base ribuária do ICMS e influenciam direamene a arrecadação. As eficiências dos modelos serão avaliadas pelo EPAM (Erro Percenual Absoluo Médio) para a escolha daquele que apresenar a melhor esimaiva da previsão para o ano de 2010, ano que será uilizado como parâmero de comparação. Para aingir o objeivo principal podemos relacionar os seguines objeivos secundários: - Analisar as caracerísicas esaísicas da série emporal do ICMS do ES; - Aplicar modelos de séries emporais de Hol-Winers, Box-Jenkins e Box- Jenkins com inervenção para previsão da arrecadação do ICMS; - Idenificar os seores mais relevanes para a formação da receia ribuária do ICMS-ES; 16

17 - Elaborar modelo economérico causal dinâmico; - Comparar e avaliar a eficiência prediiva dos modelos ajusados para o período de jan a ago de Propor previsões para a arrecadação do imposo. A análise da economia do Esado permie a elaboração do seguine gráfico 1 que, por hipóese e com base nos relaórios de arrecadação da SEFAZ-ES (SEFAZ-ES, 2007), explica aproximadamene o fluxo de receias geradas pela arrecadação do ICMS: IMPOSTO SETORES DA ECONOMIA VARIÁVEIS Imporações: 30% Valor Toal das Imporações do Esado do ES. Fone: MDIC/Secex Comércio: 15% Índice Toal das Vendas no Varejo no Esado do ES. Fone: IBGE ICMS: 100% Indúsria: 14% Índice da Produção Indusrial do Esado do ES. Fone: IBGE Subs. Tribu.: 16% - Combus/Lub - Bebidas - Fumo Índice de Vendas de Alimenos, Bebidas e Fumo no Esado do ES. Fone: IBGE Volume Toal de Deriv. do Peróleo Disrib. para o ES. Fone: ANP Volume Toal de Óleo Diesel Disrib para o ES. Fone: ANP Volume Toal de Gasolina Disrib. para o ES. Fone: ANP Ouros: 25% Nível de Emprego Formal no ES (Seor primário, Serviços, Energia, ec.) Fone:MTE Gráfico 1: Composição aproximada da base ribuária do ICMS-ES 17

18 1.4 Jusificaiva e Imporância do Esudo A arefa de esimação, previsão e conrole de receias fiscais êm recebido crescene ineresse acadêmico e especial aenção de políicos, auoridades moneárias, insiuos de pesquisa e do público conribuine. A imporância esraégica que a previsão de receias represena para os órgãos de governo em moivado a elaboração de vários rabalhos acadêmicos para o esudo da previsão de receias públicas nos níveis federal, esadual e municipal no Brasil. A complexidade do Sisema Tribuário Brasileiro, a naureza do ribuo analisado e as caracerísicas econômicas regionais e locais, exigem um esudo de caso para cada ipo de receia ribuária, em paricular a do ICMS, que possui legislação própria em cada Esado. A Secrearia de Esado da Fazenda do Espírio Sano não dispõe de méodo economérico esruurado para a realização de previsões no conexo das receias ribuárias. Esimaivas são realizadas com base em análises qualiaivas conjunurais e evenualmene uilizando projeções maemáicas elemenares das diversas linhas de endência no empo, segundo o rabalho de Oliveira (2004). As paricularidades do ICMS-ES, especialmene sua a expressiva paricipação na receia ribuária e a relevane conribuição do seor de comércio exerior, reforçam a necessidade da exisência de uma meodologia de previsão que uilize modelos adequados à realidade da economia local. Esse modelo poderá servir de base para novas pesquisas visando à melhoria da acurácia das esimações. A abela 1 mosra que a paricipação do ICMS na arrecadação ribuária esadual variou de 92,23% a 95,32% no período de 2000 a Tabela 1: Evolução da Receia Tribuária Esadual TRIB ICMS Taxas IPVA ITCD Toal % ICMS 93,65% 95,32% 93,66% 94,05% 93,95% 94,10% 93,76% 93,24% 93,27% 92,23% Fone: CONFAZ/COTEPE - Comissão Técnica Permanene do ICMS. Valores em R$ mil. 18

19 O crescimeno econômico do Esado evidenciado pelo crescimeno expressivo do seu produo inerno bruo (PIB) a parir do ano de 2002, conforme mosra o gráfico 2, induziu o aumeno da arrecadação ribuária, que poderá ser empregada para impulsionar o desenvolvimeno a parir de um planejameno orçamenário amparado em projeções de arrecadação baseadas em méodos prediivos economéricos confiáveis. Gráfico 2: Evolução do PIB-ES de 1995 a 2007 Fone: Insiuo Jones dos Sanos Neves IJSN hp:// 1.5 Esruura do Trabalho O rabalho esá esruurado em seis capíulos conforme a descrição a seguir: No Capiulo I é apresenada a imporância e jusificaiva do esudo, os objeivos a serem alcançados, a meodologia e as limiações idenificadas no rabalho. O Capíulo II raz um hisórico do ICMS e a caracerização do imposo no esado do Espírio Sano, com desaque para a composição da base ribuária do imposo, a previsão de receias e os rabalhos realizados no Brasil. O Capíulo III apresena o referencial eórico e as meodologias uilizadas para a consrução dos modelos. 19

20 A análise empírica e as previsões para a arrecadação do ICMS são desenvolvidas no Capíulo IV e o Capíulo V coném o desenvolvimeno do modelo economérico e as respecivas previsões. O Capíulo VI é desinado a conclusão e sugesões para rabalhos fuuros. 1.6 Limiações do projeo A incereza inerene ao ambiene econômico, aliada à fore influência que as expecaivas dos agenes desempenham sobre o comporameno das variáveis ornam a arefa de esimar o comporameno desas, um grande desafio; e para muios, uma are. A definição do modelo de uma regressão requer a escolha das variáveis adequadas e um amplo conhecimeno das relações enre elas, sendo que essas relações nem sempre são esáveis no empo e esão sujeias às fluuações naurais dos ciclos econômicos. As séries escolhidas podem ser dependenes de ouras variáveis econômicas, algumas delas não oalmene idenificáveis; porano, no caso específico da arrecadação do ICMS, isso pode gerar modelos mal paramerizados. Mesmo quando idenificada uma série variável, poderá haver escassez de dados disponíveis na frequência requerida, o que paricularmene ocorre no seor de serviços, como energia elérica, comunicações e ouros, em que os dados são consolidados e podem não alcançar o inervalo exigido para os cálculos. A esruura das fones de receia são sensíveis aos desequilíbrios exernos ou cambiais (choques) e a própria arrecadação em variações não explicadas por faores econômicos e sim de ordem adminisraiva ou de políica fiscal ou ribuária, que podem ser melhor incorporadas com previsões qualiaivas. Os modelos necessiam ser coninuamene reparamerizados com base nos dados reais para que possam refleir as endências, os choques e as mudanças esruurais que evenualmene ocorrem. 20

21 2. O ICMS E A PREVISÃO DE RECEITAS 2.1 Hisórico do ICMS O sisema ribuário brasileiro em vigor a parir de 1967 operou significaiva reforma nos imposos sobre vendas. O anigo imposo, IVC (Imposo sobre Vendas e Consignações), que onerava de forma cumulaiva as vendas de mercadorias, foi subsiuído pelo ICM (Imposo sobre Circulação de Mercadorias), com as caracerísicas modernas de não cumulaividade e seleividade, incidene sobre o valor agregado em cada eapa de processo de produção e circulação de mercadorias. Acompanhando a endência dos países europeus, que em sua maioria adoam o IVA (Imposo sobre o Valor Agregado) como um dos mais imporanes imposos de seus sisemas ribuários, o Brasil foi o primeiro país a adoar essa modalidade de ribuação, no nível esadual (RESENDE,1993). O ICMS é um imposo sobre o consumo, de base ampla e generalizada, de caráer predominanemene fiscal, ou seja, arrecadaório, e que incide sobre a parcela do valor agregado nas ransações econômicas das mercadorias sujeias ao imposo. É considerado um ribuo indireo devido ao conribuine de fao, ser o adquirene da mercadoria, sobre quem vai recair finalmene o ônus do imposo repassado pelo conribuine de direio. É um imposo de arrecadação expressiva, consiuindo a principal fone de recursos próprios dos Esados, com uma paricipação relaiva média de aproximadamene 90% da arrecadação ribuária dos mesmos e de 25% da carga ribuária brua dos rês níveis de governo. É não-cumulaivo por incidir sobre cada eapa da circulação de mercadorias separadamene. Na maioria dos casos as empresas o repassam ao consumidor aravés dos preços dos produos. A Consiuição Federal de 1988 (ar.153, 2.º, III) define que o ICMS poderá ser seleivo em função da essencialidade das mercadorias. Assim, para produos básicos, o imposo cobrado é menor do que para produos supérfluos. A exceção à regra são os combusíveis e os serviços de energia elérica e de elefonia, que não obedecem ao princípio da essencialidade; assim como ouros que vierem a ser definidos em lei. Ao Senado Federal, mediane iniciaiva do Presidene da 21

22 República, compee esabelecer as alíquoas aplicáveis às operações e presações ineresaduais, assim como as alíquoas mínimas e máximas nas operações inernas. Considera-se conribuine do ICMS qualquer pessoa física ou jurídica que realize com habiualidade, ou em volume que caracerize inuio comercial, operações relaivas à circulação de mercadorias e as presações de serviços de ranspore ineresadual e inermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as presações se iniciem no exerior. (ar. 4º, Lei Complemenar nº 87/96). As principais operações sobre as quais incide o ICMS e cuja ocorrência caraceriza o fao gerador do imposo são as seguines, conforme o ar. 2.º do RICMS/ES (2002): I - Operações relaivas à circulação de mercadorias, inclusive o fornecimeno de alimenação e bebidas em bares, resauranes e esabelecimenos similares; II - Presações de serviços de ranspore ineresadual e inermunicipal, por qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores; III - Presações onerosas de serviços de comunicação, por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a ransmissão, a reransmissão, a repeição e a ampliação de comunicação de qualquer naureza; IV - Fornecimeno de mercadorias com presação de serviços não compreendidos na compeência ribuária dos Municípios; e V - Fornecimeno de mercadorias com presação de serviços sujeios ao imposo sobre serviços, de compeência dos Municípios, quando a lei complemenar aplicável expressamene o sujeiar à incidência do imposo esadual. VI - A enrada de bem ou mercadoria imporados do exerior, por pessoa física ou jurídica, ainda que não seja conribuine habiual do imposo, qualquer que seja sua finalidade; A base de cálculo do ICMS para a maioria das operações é: a) O valor da operação ou da presação do serviço, incluídos os juros, seguros e demais imporâncias debiadas ou cobradas dos desinaários das mercadorias ou usuários dos serviços. b) O valor oal da operação, quando forem fornecidas mercadorias com serviços não compreendidos na compeência ribuária dos municípios. 22

23 O sisema ribuário implanado pela Consiuição de 1988 ampliou o campo de incidência do ICM, com a eliminação dos imposos únicos enão exisenes e dos ribuos sobre serviços e a incorporação de suas bases ao novo ICMS (Imposo sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços), O ICMS, (previso no ar. 155, II, CF), é aualmene o principal imposo sobre o consumo no Brasil, respondendo por aproximadamene 25% de oda a carga ribuária nacional; sendo de compeência ribuária dos Esados e do Disrio Federal. As alíquoas, desse imposo são variáveis denro do erriório nacional e fixadas de forma independene pelos Esados e pelo Disrio Federal. A legislação aual ainda esabelece a sua cobrança sobre operações e presações ineresaduais, sendo essa alíquoa ineresadual fixada por resolução aprovada pelo Senado Federal (ar º incisos IV e V). No caso da cobrança sobre operações e presações ineresaduais, a arrecadação é dividida enre o Esado em que o bem é produzido e o Esado em que é comercializado. As exceções a essa regra são o peróleo, os combusíveis e a energia elérica. Casos em que a arrecadação do ICMS desina-se ao esado produor. A Lei Complemenar 87/96 (Lei Kandir), de , que definiu normas gerais para o ICMS, esabelece que Lei Esadual poderá aribuir a conribuine do imposo ou a deposiário a qualquer íulo a responsabilidade pelo seu pagameno, hipóese em que o conribuine assumirá a condição de subsiuo ribuário. A aribuição dessa responsabilidade se dará apenas em relação a mercadorias e serviços previsos em lei de cada Esado. Pelo insiuo da subsiuição ribuária verifica-se a ransformação de um ribuo mulifásico por naureza (como é o caso dos ribuos sobre valor agregado) em ribuo monofásico, iso é, denre os vários agenes que inerferem em deerminada cadeia de produção/disribuição, a legislação elege aquele que, por oferecer maior segurança no cumprimeno da obrigação ribuária, será o sujeio passivo responsável pelo recolhimeno de odo o ribuo relaivo àquela cadeia produiva, inclusive sobre faos geradores que devam ocorrer poseriormene. Seguindo a endência mundial de desonerar a exporação, a Lei Complemenar 87/96 esabelece a não incidência do ribuo sobre as operações e presações que desinem mercadorias ao exerior - inclusive produos primários e produos indusrializados semi-elaborados - ou serviços. Esabelece ainda o direio de a 23

24 empresa crediar-se do imposo incidene sobre as mercadorias e insumos enrados em seu esabelecimeno e desinados à inegração ou consumo em processo de produção de mercadorias indusrializadas, inclusive semi-elaboradas desinadas ao exerior. Esabelece ainda a desoneração da produção e do invesimeno, garanindo às empresas o direio de crédio do imposo incidene sobre a enrada de mercadorias desinadas ao uso ou consumo do esabelecimeno - inclusive energia elérica - e sobre bens desinados ao aivo permanene. 2.2 O ICMS no Esado do ES De acordo com dados do IPEADATA (2009), o Espírio Sano cresce acima da média nacional há várias décadas, e boa pare dese crescimeno deve-se ao desempenho das commodiies (minério de ferro, aço, celulose e, mais recenemene, peróleo e gás). Sabe-se que hoje é um dos Esados com maiores índices de desenvolvimeno do Brasil, o que pode ser verificado pelos seus indicadores econômicos e sociais (PIB per capia, IDH, ec.), e que a produção de commodiies foi decisiva nese processo, (GRASSI & CAÇADOR, 2009). A arrecadação do ICMS no esado do Espírio Sano passou a ocupar a 8ª posição no ranking de arrecadação do país, segundo o Relaório de Gesão da SEFAZ-ES Essa posição, associada aos dados de esimaivas populacionais divulgados anualmene pelo IBGE, colocam o Espírio Sano como o Esado com a maior arrecadação de ICMS per capia do país. A parir do ano de 2003 foi observado um crescimeno veriginoso da arrecadação do imposo como resulado do emprego de novas ecnologias, reesruuração do modelo de fiscalização, recuperação de crédios, medidas de políica de adminisração ribuária, aprimorameno profissional e desenvolvimeno gerencial. No período de 2002 a 2006 a arrecadação do ICMS represenou em média 93,88% do oal da receia ribuária do Esado, (Tabela 1), com a receia de R$ 5,02 bilhões no ano de 2006, represenando um aumeno real de 6,1% em relação ao ano anerior. No ano de 2007 represenou 87% da receia oal (ribuária e não-ribuária) do esado e os seores que mais conribuíram foram principalmene o comércio, as 24

25 imporações e a indúsria, conforme explicou o secreário de fazenda do ES em maéria publicada na seção de economia do jornal A Gazea, do dia 23/03/2008. O comércio exerior, com mais de 30% do oal arrecadado, foi o que mais conribuiu para o aumeno de receia no ano de 2006 e seu crescimeno esá direamene relacionado ao esímulo às imporações represenado pela valorização da moeda nacional e aos benefícios fiscais do programa Fundap, que oferece incenivos fiscais para empresas que efeuarem despachos de imporações pelas unidades poruárias sob jurisdição do Esado do Espírio Sano. A arrecadação sobre combusíveis é a segunda mais significaiva com uma paricipação em 2006 da ordem de 14,58%. Em seguida vêm os seores de elecomunicações e energia elérica. A evolução da paricipação desses seores explica-se pelo crescimeno induzido pelos novos invesimenos no esado e pela descobera de reservas de peróleo no seu erriório O Sisema Fundap O Espírio Sano é o quaro maior esado imporador do país. O expressivo aumeno do comercio exerior brasileiro evidenciado a parir do ano de 1995 e os incenivos proporcionados pelo programa Fundap, explicam a posição ocupada pelo esado nesse seor. O Fundo para o Desenvolvimeno das Aividades Poruárias Fundap, criado pela Lei nº 2.508, de 22/05/70 e Regulamenado pelo Decreo nº 163-N, de , assegura financiameno para apoio a empresas com sede no Esado e que realizam operações de comércio exerior ribuados com ICMS. A gesão dos recursos financeiros do Fundap cabe ao Banco de Desenvolvimeno do Espírio Sano S/A - BANDES, e em como objeivo o incremeno e diversificação do inercâmbio comercial com o exerior e a promoção de novos invesimenos considerados de ineresse para o desenvolvimeno econômico e social do esado. O fao gerador do ICMS nas imporações realizadas pelo Fundap fica diferido para o momeno em que ocorrer a efeiva saída da mercadoria do esabelecimeno imporador e o seu recolhimeno será efeuado aé o 26º dia do mês subseqüene àquele em que ocorrerem as operações. Adoa-se, como regra geral, a alíquoa de 25

26 12% (doze por ceno) nas operações ineresaduais, e de 17% nas operações denro do próprio Esado. 2.3 Caracerísicas Esaísicas da Série do ICMS ES O Gráfico Gráfico 3: Arrecadação do ICMS de Jan/2000 a Ago/2010 O gráfico 3 apresena, em escala linear, o comporameno da arrecadação do ICMS- ES em valores correnes mensais para o período de jan/2000 a jun/2010. Pode-se observar uma clara endência de crescimeno, noadamene a parir de jan/2002, indicando uma provável não esacionariedade da série na média. Nos exremos do gráfico desacam-se dois períodos de aparenes choques na variância, sendo o primeiro, enre dez/2000 e jun/2001, devido a prováveis faores conjunurais e econômicos e o segundo enre dez/2008 e mar/2009, como reflexo da crise financeira inernacional iniciada em se/2008, com efeios observados na arrecadação a parir de dez/2008, quando houve um pico de arrecadação, possivelmene poencializado pelas medidas ani-cíclicas de redução de imposos adoadas pelo governo federal. No mês de março de 2009 observa-se um pico negaivo indicando o efeio máximo da crise financeira sobre a arrecadação do ICMS. O inervalo de dez/2008 a março/2009, onde se observa grande variabilidade, caraceriza uma possível mudança esruural na série, o que sugere a uilização de uma modelagem especial para capar a perurbação localizada e eviar ruídos na 26

27 previsão. O crescimeno esável ao longo do período de 2002 a 2008 reflee a relaiva esabilidade da economia no período, não sendo possível idenificar graficamene vesígios de ciclos econômicos que possam afear significaivamene a análise da série no período. Após a queda na arrecadação observada de jan/2009 a mar/2009, vola-se a observar a endência de reomada do crescimeno a parir do mês de abril/ Tendência e Esacionariedade O filro de Hodrick-Presco é um méodo de ajusameno largamene uilizado por macro economisas para a idenificação de endências de longo-prazo em séries econômicas. Esse méodo foi uilizado pela primeira vez em 1980 para analisar os ciclos de negócios do pós-guerra e consise no ajusameno da série original em orno de uma endência média µ, calculada pela minimização da sua variância uilizando a fórmula: T 2 T 1 ( y ) +. (( ) ( = = + µ λ µ µ µ µ 1 )) 2 Gráfico 4: Filro de Hodrick-Presco (lambda = 14400) O gráfico 4 apresena a separação da endência dos demais componenes da arrecadação. A análise prévia dos dados mediane o filro HP consaou a presença de endência na série, o que já poderia ser inferido do gráfico 3. Como pode ser observado, aé o ano de 2002 a receia do ICMS segue um padrão de endência quase horizonal e a parir de 2003 apresena uma endência crescene uniforme. O 27

28 comporameno da série no período de 2003 aé 2009 sugere uma endência de crescimeno no longo prazo. Para prosseguirmos na análise da endência, é de fundamenal imporância idenificar a sua naureza se deerminísica ou aleaória. Se for deerminísica, ela é o componene fundamenal para descrever o comporameno da série no longoprazo, ou seja, a imporância da correlação dos valores fuuros com os valores passados poderia ser minimizada na previsão. Por ouro lado, se a endência apresenar caracerísicas aleaórias, os valores passados serão fundamenais para a previsão dos valores fuuros. Esse fao pode ser caracerizado pela presença de raízes uniárias no ermo auo-regressivo da série, (Pindyck; Rubinfeld, 2004). Uilizaremos o ese da raiz uniária de Dickey-Fuller Aumenado (ADF) para verificação da naureza da endência, se deerminísica ou aleaória. Esse ese baseia-se, por razões eóricas e práicas na seguine fórmula (GUJARATI, 2000, p. 819): Y m 1 + β 2. + δ. Y 1 + α i. Y 1 ε i, onde i i= 1 = β + ε é um ermo ruído branco. A hipóese nula é de que δ = 0 para que haja uma raiz uniária. Conforme resulado da abela 2, o módulo da esaísica de ese apresena um p valor de 10,79%. Logo, não podemos rejeiar a hipóese nula de que exise uma raiz uniária e, porano, o processo não pode ser considerado esacionário a um nível de significância de 5%. Tabela 2: Tese de Raiz Uniária para ICMS 28

29 A aplicação do ese da raiz uniária na série após a operação de primeira diferença apresena resulados alamene significaivos, com = -11,11, que em valor absoluo ulrapassa muio valor críico de = -3,45 para um nível de significância de 5%. O que confirma a esacionariedade, sendo a série do ICMS inegrada de ordem um. O gráfico 5 mosra a série esacionária após a ransformação realizada. Gráfico 5: Primeira diferença da série do ICMS Ciclos e Sazonalidade O imposo sobre circulação de mercadorias e serviços (ICMS) incide sobre o valor agregado à mercadoria e, porano, sua arrecadação esá direamene vinculada ao nível da aividade econômica e espera-se que esse imposo seja influenciado pelos ciclos dos negócios. O ciclo dos negócios é um padrão mais ou menos regular de expansão (recuperação) e conração (recessão) da aividade econômica em orno de uma rajeória com endência de crescimeno (DORNBUSCH; FISCHER, 1991). Os ciclos observados na economia não apresenam regularidades quano ao empo nem quano ao espaço e sua axa endencial não é consane, mas varia em função dos diversos faores que podem alerar a axa de crescimeno da produção. A eoria econômica idenifica como disúrbios exógenos mais imporanes que aleram o equilíbrio dos ciclos, os choques de produividade, os choques de ofera e os choques nos gasos do governo, (DORNBUSCH; FISCHER, 1991, p. 805). O filro de Hodrick-Presco do gráfico 4 apresena os componenes cíclicos da série original do ICMS. Ao longo de quase odo o período amosral observa-se oscilações moderadas de baixa ampliude, caracerizando ciclos de cura duração normalmene observados em séries econômicas como resulanes dos inúmeros faores 29

30 conjunurais que podem afear direa ou indireamene o resulado da receia ribuária. Não sendo possível idenificar visualmene indícios de sazonalidade. A definição de sazonalidade em séries emporais, aualmene aceia de forma generalizada é a de Hylleberg (1992, p.4), segundo a qual sazonalidade é o movimeno sisemáico, não necessariamene regular, denro do inervalo de um ano, causado por mudanças do clima, pelo calendário, pelas decisões omadas e, direa ou indireamene, pelas decisões de produção e consumo feias pelos agenes econômicos. Esas decisões são influenciadas pelas doações, expecaivas e preferências dos agenes e pelas écnicas de produção disponíveis na economia. Essa definição admie que a frequência e a ampliude dos movimenos sazonais podem mudar ao longo do empo. Desaca ambém como causas básicas ano variáveis de naureza mais exógena, menos suscepíveis a mudança ao longo do empo, como as condições meeorológicas e os efeios do calendário, quano as de naureza mais endógena, associadas ao comporameno dos agenes econômicos, cujos hábios e preferências podem mudar (LOPES, 2007). Para a idenificação do grau de sazonalidade na série do ICMS ornada esacionária após a primeira diferença, foi execuada a regressão sobre as onze variáveis dummies represenaivas dos meses de fev a dez, obendo-se o resulado da abela 3 abaixo: Tabela 3: Sazonalidade com Variáveis Dummies Observa-se que odos os coeficienes resularam não-significaivos para um grau de significância de 5% para o inervalo amosral de jan/2000 a dez/2009, de onde se 30

31 conclui que a sazonalidade da série do ICMS pode ser considerada desprezível para efeio de modelagem economérica da série Volailidade A imporância da volailidade é desacada especialmene na mensuração de incerezas em séries econômicas com maior sensibilidade a choques posiivos ou negaivos que poderão causar grandes impacos nos valores fuuros observados, com repercussão por longos períodos. A volailidade (variância condicional) esá associada a variações referenes ao desvio padrão e é expressa em porcenagem. Na práica, represena uma medida da velocidade do mercado e valioso insrumeno para orienação de invesimenos e classificação de riscos. A esacionariedade de uma série em relação à variância pode ser esudada aravés do processo GARCH, dado pela fórmula (GUJARATI, 2000, p.862): σ 2 = α α u 1 α 2. σ 1 Um processo esocásico GARCH (1, 1), é esacionário se ( α 1 + α 2 ) < 1, sendo α 1 e α 2 os coeficienes do quadrado do erro e da variância do período anerior respecivamene. A aplicação do modelo GARCH (1, 1) na primeira diferença da série do ICMS e sob a hipóese nula de normalidade dos resíduos, apresena coeficienes não-significaivos, com α + α ) 0, , indicando uma volailidade ( 1 2 = desprezível e a esacionariedade da série em relação à variância (abela 4). Tabela 4: Modelo GARCH (1,1) para a Série DICMS 31

32 2.4 A composição da Base Tribuária do ICMS Os incenivos proporcionados pelo Sisema Fundap com o seu efeio de arair empresas que operam no comércio exerior aravés dos poros e aeroporo localizados na jurisdição do Esado, ornam a receia proveniene do ICMS sobre operações de imporação, a faia mais significaiva da arrecadação do imposo, represenando 31,61% do oal das receias do ICMS, conforme Relaório de Gesão SEFAZ-ES , p. 20. O mesmo relaório idenifica o seor de combusíveis como o segundo principal componene da receia de ICMS, com 14,58% da arrecadação oal desse imposo no ano de Dados relaivos ao período de janeiro a agoso de 2007 indicam a seguine composição percenual de receias: imporações 32%, subsiuição ribuária (combusíveis, bebidas, fumo, auomóveis e auopeças) 15,46%, indúsria 14,28%, comércio 12,25%, energia elérica 9,30% e comunicações 7,79%, agropecuária 2,6% e ranspores 1,98. Junos esses seores represenam mais de 95% da arrecadação do ICMS no Esado do Espírio Sano e são indicadores aproximados da composição da base de incidência do imposo e esão represenados no gráfico 6 a seguir: Gráfico 6: Composição do ICMS-ES, Jan a Ago 2007 Fone : Valores exraídos do Relaório SEFAZ-ES, agoso/2007. Elaboração do auor. Dados hisóricos exraídos do Balancee Geral/SEFAZ-ES (SEFAZ-ES, 2010), do período de jan/1999 a mar/2010 e abelados pelo IJSN (Insiuo Jones dos Sanos 32

33 Neves), insiuição volada para esudos e pesquisas do governo esadual, apresenam a seguine composição percenual hisórica das receias do ICMS: Imporações 31,1%, Comércio 12,3%, Indúsria 12,7%, Energia Elérica 8,8% e Serviços de Comunicação 7,3% e Serviços de Transpore 1,6%. A subsiuição ribuária consiui-se num mecanismo de cobrança em que o produor ou disribuidor da mercadoria é legalmene nomeado como responsável pelo pagameno do imposo e é uilizada noadamene na comercialização de combusíveis, bebidas, fumo, auomóveis e auopeças. Quano ao seor de energia, a expecaiva é de que o crescimeno econômico fará crescer foremene a demanda por energia elérica no Esado e, por conseqüência, a arrecadação do ICMS sobre energia elérica. O Espírio Sano é a unidade da Federação que em o maior consumo de energia per-capa no Brasil, superando o Esado de São Paulo. Os projeos das grandes empresas como Vale, Arcelor Mial, Samarco, Fibria Celulose e o consumo populacional, são os responsáveis por esse resulado segundo a Secrearia de Esado de Desenvolvimeno Econômico e Turismo. A indúsria e o comércio junos, aualmene são responsáveis por quase 30% da arrecadação e são os seores com maior poencial de crescimeno endo em visa o crescimeno econômico experimenado pelo Esado nos úlimos anos. Medidas das aividades indusriais e comerciais podem ser obidas pelos índices de produção indusrial, índice de vendas oais no varejo disponibilizados nas esaísicas do IBGE referenes ao Esado e pelo INEF, índice do nível de emprego formal do esado, calculado pelo MTE (Minisério do Trabalho e Emprego). 2.5 A Previsão de Receias no ES A aividade de previsão de receias públicas, no conexo de uma economia esável, em recebido cada vez maior aenção dos gesores públicos. Além da exigência legal com visas ao equilíbrio fiscal esabelecido pela Lei de Responsabilidade, represena faor imprescindível ao planejameno e aplicação dos recursos públicos. Não obsane as incerezas inerenes ao ambiene econômico e as dificuldades de idenificação de odas as variáveis que influenciam a arrecadação, a uilização de écnicas economéricas, aplicadas aos dados hisóricos disponíveis, possibiliam a 33

34 escolha de um modelo maemáico que melhor se ajusa à obenção de esimaivas de receias mais confiáveis. Como faores que influenciam direa ou indireamene o resulado da arrecadação podemos idenificar: as mudanças na legislação, os recolhimenos exraordinários do imposo, programas de recuperação de crédio, crescimeno da economia, axa de inflação, divida aiva, mulas e juros, mudanças na demanda agregada, políicas de governo e ouras circunsâncias econômicas. Paricularmene no período de 2002 a 2007, segundo informações do Secreário Esadual de Fazenda do Espírio Sano na época, os faores que mais influenciaram a receia foram o crescimeno da economia, a fiscalização eficaz, o cancelameno de regimes especiais de ribuação e o combae à sonegação. Segundo rabalho de Oliveira (2004), conendo análise da capacidade de invesimeno do Esado do Espírio Sano no período de 1997/2003, as previsões de receias adoadas para os diversos elemenos da receia esadual são obidas mediane a análise e projeção das diversas linhas de endência no empo. Pare da consideração de que, quaisquer variáveis que apresenem um crescimeno cumulaivo observado em inervalos consanes de empo, êm sua rajeória descria por uma equação do ipo: X = a. e ( b. ) Onde: X é uma variável qualquer a = consane e = base do logarimo naural b = axa de crescimeno cumulaiva de X por unidade de empo = variável empo (dia, mês, ano) Os valores dos parâmeros a e b são esimados mediane análise de regressão aplicada aos dados hisóricos uilizando a seguine equação linearizada: ln.( X ) = ln. a + b. 34

35 Ouros méodos qualiaivos de previsão podem ser uilizados para a esimação das receias fuuras do governo. Os méodos qualiaivos de previsão se baseiam em conjecuras sobre as enradas fuuras. Essas écnicas não fazem uso de ferramenas maemáicas elaboradas e não se valem de especificações rigorosas de hipóeses para o modelo. O méodo qualiaivo de previsão mais usado pelos gesores públicos é o da previsão conjecural. Essa previsão é elaborada por uma ou mais pessoas que dispõem de informações privilegiadas sobre as circunsâncias fuuras prováveis da economia local e que fazem uma avaliação dos seus possíveis efeios sobre a receia a ser previsa. Enre os faores conjunurais que podem afear a arrecadação do ICMS podemos lisar as alerações nos valores das alíquoas, diferença de alíquoas ineresaduais, nível de aividade econômica, programas de fiscalização, implanação ou cancelameno de regimes especiais, realização de divida aiva, efeio climáico e ouros. Embora sem rigor maemáico, essas previsões podem ser saisfaórias se realizadas por pessoas experienes mesmo quando o ambiene econômico apresena insabilidade. Em ais circunsâncias os méodos quaniaivos são inadequados para modelar as alerações que se processam no padrão hisórico da variável. Conforme enrevisa com o ex-secreário de fazenda do Esado do Espírio Sano, para a esimaiva inicial do crescimeno da arrecadação do ICMS, um dos méodos uilizados consisia em omar por base o crescimeno do PIB nacional, o que fornece uma projeção conservadora das receias, considerando que as axas de crescimeno do PIB esadual mosraram-se superiores à axa do país na úlima década. A previsão do ICMS mediane a curva exponencial logarímica fornece o seguine resulado apresenado no gráfico 7, onde se observa que a previsão superesima o valor da arrecadação para o período de jan 2010 a ago/2010, com o valor do EPAM igual a 30,82%, demonsrando a inadequação desse modelo para previsões do ICMS do esado do Espírio Sano e a necessidade do esudo de formas alernaivas mais precisas. 35

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