UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA FACULDADE DE ECONOMIA E ADMINISTRAÇÃO MESTRADO EM ECONOMIA APLICADA FLAVIANE SOUZA SANTIAGO

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA FACULDADE DE ECONOMIA E ADMINISTRAÇÃO MESTRADO EM ECONOMIA APLICADA FLAVIANE SOUZA SANTIAGO UM MODELO ECONOMÉTRICO + INSUMO-PRODUTO PARA A PREVISÃO DE LONGO PRAZO DA DEMANDA DE COMBUSTÍVEIS NO BRASIL. JUIZ DE FORA FEVEREIRO, 2009

2 FLAVIANE SOUZA SANTIAGO UM MODELO ECONOMÉTRICO + INSUMO-PRODUTO PARA A PREVISÃO DE LONGO PRAZO DA DEMANDA DE COMBUSTÍVEIS NO BRASIL. Disseração apresenada ao programa de Pós- Graduação em Economia Aplicada da Faculdade de Economia e Adminisração da Universidade Federal de Juiz de Fora como pare das exigências do Mesrado em Economia Aplicada. Orienador: Prof. Dr. Rogério Silva de Maos Co-Orienador: Prof. Dr. Fernando Salgueiro Perobelli JUIZ DE FORA FEVEREIRO, 2009

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4 Saniago, Flaviane Souza Um modelo economérico + insumo-produo para a previsão de longo prazo da demanda de combusíveis no Brasil / Flaviane Souza Saniago f. :il. Disseração (Mesrado em Economia Aplicada)-Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, Economeria. 2. Insumo-produo. 3. Energia. 4. Combusíveis. I. Tiulo CDU

5 Dedico: Aos meus pais, Ronaldo e Lecy, pelo amor incondicional e por não medirem esforços para que eu pudesse aingir meus objeivos, e aos meus irmãos, Farley e Fábia pelo carinho.

6 AGRADECIMENTOS A Deus, pela sua infinia bondade e misericórdia, que em compreendido os meus momenos de dificuldades, dando-me força e coragem para finalizar ese rabalho. À minha família, que suporou a minha fala de assisência e minha ausência, mesmo assim, sempre me acolhendo com muio amor cada vez que reornava a eles. Ao Prof. Dr. Rogério Silva de Maos, não somene pela excelene orienação nese rabalho, mas, sobreudo pelas valiosas lições que com ele pude aprender durane os dois anos de convivência como aluna, moniora e orienanda. Ao Prof. Dr. Fernando Salgueiro Perobelli, pela orienação, pelo incenivo, pelas idéias, dedicação, e pela disposição que sempre demonsrou. Ao professor Dr. Cláudio Robero Foffano Vasconcelos, inegrane de minha banca de qualificação, pelas excelenes conribuições nas diversas eapas da elaboração dese rabalho. Aos professores do Mesrado em Economia Aplicada, pelos ensinamenos recebidos. Ao Rafael, pelo amor, ajuda, incenivo, paciência e compreensão em odos os momenos, e à sua família que me recebeu com muio carinho. Aos meus amigos: Ana Márcia, Larissa, Nayana e Ronie, que mesmo disanes sempre me deram muia força. As minhas amigas de oda hora, Rosa e Terciane, com quem ive o privilégio de esudar, diverir e comparilhar os sonhos e anseios durane odo o mesrado, firmando laços verdadeiros de amizade. Aos demais amigos de classe: Ludmilla, Pedro, Vinicius e Wander, pelas inerações e ajudas nos esudos. À UFJF, a CAPES e ao CMEA, pelo apoio insiucional e financeiro em odas as eapas dese esudo. A odos os funcionários, em especial Cida, pelo respeio, pronidão e responsabilidade com que sempre me recebeu. Por fim, reconheço com carinho e admiração, a paricipação de odos aqueles que direa ou indireamene colaboraram para que ese momeno ão especial de minha vida pudesse se concreizar.

7 RESUMO Ese rabalho desenvolveu um modelo de previsão de longo prazo da demanda de combusíveis no Brasil baseado na inegração de um modelo economérico de séries emporais com um modelo de insumo-produo híbrido. Os dados uilizados para esimar o modelo economérico foram às séries hisóricas anuais dos componenes da demanda final (PIB, consumo das famílias, invesimeno, exporações, gasos do governo e imporações) produzidos pelo Sisema de Conas Nacionais do IBGE. Para a consrução do módulo de insumo-produo híbrido, foi uilizada a mariz nacional de insumo-produo do Brasil para o ano de 2005, esimada pelo IBGE, e os dados de uso de combusíveis derivados do peróleo (gasolina, óleo diesel, óleo combusível e álcool, medidos em ep ) disponíveis no Balanço Energéico Nacional de Na consrução do modelo economérico, verificou-se que as séries emporais além de não esacionárias são ambém coinegradas. Porano, foram esimados modelos de correção de erros veoriais para as variáveis originais e em uma versão alernaiva com as mesmas ransformadas em log. Para selecionar o melhor modelo, aplicou-se um ese prediivo sobre os modelos esimados para os anos de 2004 a 2007, concluindo-se que o modelo com variáveis em log apresenou o melhor desempenho. De forma análoga, foi ambém realizado um ese prediivo no mesmo período para verificar a capacidade de previsão do modelo inegrado com relação ao consumo dos combusíveis. Poseriormene, o modelo inegrado foi enão usado para se fazer previsões fuuras no período de 2008 a Foram considerados dois cenários para as variáveis exógenas: um refleindo uma duração cura para a aual crise mundial e ouro uma duração longa para a mesma. Em ambos os casos, as projeções indicaram um aumeno na demanda de combusíveis para os próximos 10 anos. PALAVRAS CHAVES: Economeria; Insumo-produo; Modelo Inegrado; Energia; Combusíveis.

8 ABSTRACT This work developed a model for long run forecasing he demand for fuels in Brazil based on he inegraion of a ime series economeric model wih a hybrid inpu-oupu model. The daa used o esimae he economeric model were he annual ime series of of final demand componens (GDP, household consumpion, invesmen, expors, governmen spends and impors) produced by he Sysem of Naional Accouns of he IBGE. The developmen of he hybrid inpu-oupu module made use of he naional inpu-oupu marix of Brazil for he year 2005, esimaed by IBGE, and he daa on peroleum derivaives (gasoline, diesel oil, combusible oil and alcohol, measured in ep ) consumpion available in he Naional Energy Balance of In he consrucion of he economeric model, i was verified ha he ime series in addiion o no being saionary are also coinegraed. Thus, Vecor Error Correcion models were esimaed for he original variables and, in an alernaive version, for hose variables ransformed in log. To selec he bes model, a predicive es was performed on he models for years 2004 o 2007 and he conclusion was ha he model wih variables in log presened he bes performance. In a similar fashion, i was also underaken a predicive es a he same period o evaluae he forecasing abiliy of he inegraed model wih regard o fuels consumpion. Aferwards, he inegraed model was hen used o generae fuure forecass in he period 2008 o Two scenarios for he exogenous variables were considered: one feauring a shor duraion for he curren world crisis and anoher feauring a long duraion. In boh cases, he projecions indicaed an increase in he fuels demand for he nex 10 years. KEYWORDS: Economeric; Inpu-Oupu; Inegraed Model; Energy; Fuel.

9 ix LISTA DE FIGURAS E QUADROS Página Figura 1 Esraégias de inegração regional...22 Quadro 1 Resumo de alguns rabalhos de modelos EC+IP...29 Figura 2 Gráficos das variáveis que compõem o modelo economérico (em log)...59 Figura 3 Gráficos da produção dos combusíveis uilizados...69

10 x LISTA DE GRÁFICOS Página Gráfico 1 Evolução do preço do barril de peróleo (US$)...2 Gráfico 2 Paricipação do peróleo na mariz energeica mundial (%)...6 Gráfico 3- Evolução da produção e consumo oal de peróleo no Brasil...11 Gráfico 4 Consumo de derivados do peróleo no Brasil em 2007 (%)...12 Gráfico 5- Evolução do consumo de álcool no Brasil...13

11 xi LISTA DE TABELAS Página Tabela 1 As 20 Maiores reservas de peróleo do mundo em 2007 (bilões de barris)...6 Tabela 2- Principais produores e consumidores de peróleo do mundo em 2006 (milhões de barris de peróleo por dia)...8 Tabela 3- Ofera inerna de energia (ep e %)...10 Tabela 4- Comparaivos das caracerísicas enre os modelos EC, IP e EC+IP...20 Tabela 5- Represenação da mariz de fluxos iner-indusriais de bens para dois seores...36 Tabela 6- Teses de raízes uniárias (ADF) para variáveis originais...61 Tabela 7- Teses de raízes uniárias (ADF) para variáveis em log...62 Tabela 8- Tese raço para co-inegração das variáveis originais...63 Tabela 9- Tese do máximo auovalor co-inegração das variáveis originais...63 Tabela 10- Tese raço para co-inegração das variáveis em log...64 Tabela 11- Tese do máximo auovalor co-inegração das variáveis em log...64 Tabela 12- Tese de previsão para os modelos VEC (2004 a 2007)...67 Tabela 13- Tese prediivo do modelo EC+IP...70 Tabela 14- Cenários Crise Cura...74 Tabela 15- Cenários Crise Longa...75 Tabela 16- Previsões para o consumo de combusíveis Crise Cura...77 Tabela 17- Previsões para o consumo de combusíveis Crise Longa...78

12 xii SUMÁRIO Página 1- INTRODUÇÃO CARACTERIZAÇÃO SETORIAL E REVISÃO DA LITERATURA O Mercado de Combusíveis Esudos Empíricos sobre demanda de combusíveis Abordagem do Modelo Inegrado EC+IP Caracerísicas dos Modelos Inegrados Esraégias de Inegração Esudos Empíricos do Modelo Inegrado EC+IP METODOLOGIA E BASE DE DADOS Modelo Economérico de Séries Temporais Tese de Raiz Uniária Tese de Co- Inegração Modelo Insumo-Produo Modelo de Insumo Produo Híbrido O Modelo Economerico + Insumo Produo Modelo EC+IP de Maos e al(2008) O Modelo Macroeconômico para os Componenes da Demanda Final Idenidades Básicas Modulo de Energia Base de Dados Modelo Economérico Mariz de Insumo Produo Consrução da Mariz Híbrida ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS Resulados para o Modelo Economérico Esimações VAR/VEC Tese Prediivo para o Modelo Economérico Tese Prediivo para o Modelo Inegrado EC+IP Cenários Previsão do Modelo EC+IP para os combusíevis...76

13 xiii 5 CONCLUSÃO REFERÊNCIAS...83 ANEXOS...91 Anexo 1- Principais crises mundiais...92 Anexo 2 Compaibilização dos 110 produos em 60 seores...93 Anexo 3 Compaibilização dos 60 seores e dos demais seores do balanço energéico em 19 seores...94 Anexo 4 Modelo VEC com variáveis originais (MVO)...95 Anexo 5 Modelo VEC com variáveis originais com dummies (MVOD)...96 Anexo 6 Modelo VEC com variáveis em log (MVL)...97 Anexo 7 Modelo VEC com Variáveis em log com dummies (MVLD)...98 Anexo 8 - Tese Prediivo para o modelo VEC com as variáveis originais (MVO)...99 Anexo 9 - Tese Prediivo para o modelo VEC com as variáveis originais com dummies (MVOD) Anexo 10 - Tese Prediivo para o modelo VEC com as variáveis em log (MVL) Anexo 11 - Tese Prediivo para o Modelo VEC com as Variáveis em Log com dummies (MVLD) Anexo 12 Modelo VEC com variáveis em log uilizado na inegração de EC+IP Anexo 13 Tese de diagnósico para o modelo MVL...104

14 1 1 INTRODUÇÃO A economia brasileira passou por ransformações significaivas nos anos 90. Denre elas, o processo de aberura comercial iniciado no governo Collor e que se esendeu aé o governo Fernando Henrique. A liberação cambial e a aberura econômica proporcionaram maior inegração enre o Brasil e ouros países, aravés de acordos bilaerais e mulilaerais (GIAMBIAGI, 1999). Por conseguine, foram adoadas políicas noreadas para uma menor paricipação do esado na economia, passando ese a exercer um papel cada vez mais de regulador e fiscalizador. Alguns seores foram inseridos no livre mercado, aravés de privaizações. Denre esses seores, desacam-se os seores de energia, em paricular o de peróleo e seus derivados que, apesar de ainda perencerem ao esado, em passado por reesruuração insiucional e no seu processo produivo. Ao longo de algumas décadas, o desenvolvimeno do seor perolífero brasileiro, assim como mercado do álcool, eseve ligado compleamene ao invesimeno do esado, que exercia odas as funções no processo de produção. Eram manidos sisemas de conrole dos preços desses combusíveis, que esava direamene relacionado às quesões de caráer econômico, energéico, social e ribuário (MARJOTTA-MAISTRO, 2002) 1. A parir dos anos de 1990 ocorreram mudanças nesse mercado, devido à redução do monopólio esaal, nas aividades produivas, refino, comércio inernacional e ranspore, provocando a suspensão das barreiras insiucionais e da liberação dos preços, como ocorreu ambém em ouros seores da economia. 1 Esses preços referem-se aos praicados pelas refinarias, que são pagos pelas disribuidoras de combusíveis pelos derivados do peróleo, e os preços de venda das disribuidoras e de revenda dos posos, ou seja, preços ao consumidor final (MARJOTTA-MAISTRO, 2002).

15 2 Segundo Marjoa-Maisro (2002), a aberura do mercado de álcool começou em 1997 com a liberação do preço de álcool anidro e em 1999 o hidraado 2. No seor dos derivados do peróleo as mudanças iniciaram na segunda meade da década de E, a parir de 2002, odos os preços deixaram de ser conrolados pelo governo. A reesruuração do seor energéico brasileiro se deu, em grande pare, devido à necessidade de aender à demanda crescene e conínua por energia. Essa demanda, por sua vez, coloca o peróleo e derivados e o álcool (usado ambém como fone alernaiva e renovável de energia) como uma fone de energia imporane para diversos seores da economia, principalmene no de ranspore e indusrial (MME, 2008) 3. Assim sendo, a preocupação com a mariz energéica em sido comum aos países que sofreram com o aumeno da demanda de energia, pois, esse aumeno afea direamene a economia. Com isso, a relevância do ema mariz de combusíveis é crescene diane da vulnerabilidade que a economia possui perane as coações inernacionais do peróleo. Sendo o peróleo uma commodiy, seu preço (Gráfico 1) e ofera são deerminados principalmene pelos países membros da Organização dos Países Exporadores de Peróleo (OPEP), esão sujeios às oscilações no mercado mundial (variação de ofera e demanda, especulação, sazonalidade, conflios armados em deerminadas regiões, ec.). GRÁFICO 1 - Evolução do preço do barril de Peróleo (US$) 4 120,0 100,0 US$ por barril 80,0 60,0 40,0 20,0 0, Ano Preço do barril de peróleo Fone: IPEA (2009). 2 O álcool anidro é uilizado na misura com a gasolina, e o hidraado usado como combusível para froa de carros movidos exclusivamene a álcool. 3 O álcool pode ser usado como adiivo na gasolina, combusível e energia elérica (aravés do bagaço da cana). 4 Deflacionado pelo índice geral de preços (IGP) americano a valores de 2008.

16 3 Por meio do Gráfico 1 é possível observar que as crises do peróleo (1973 e 1979/80) desencadearam um conexo de défici de ofera, devido a conflios envolvendo os produores da OPEP, que provocaram embargo à disribuição de peróleo para os Esados Unidos e países da Europa. Com isso, os preços do barril aingiram valores elevados, o que provocou grande recessão nesses países e desesabilizou a economia ao redor do mundo. Após a recuperação da economia, os preços foram reduzindo gradaivamene (1981 a 1984). Sendo que em 1985 com o aumeno da producao da OPEP, em-se uma queda maior nos preços. A parir de 1987 os preços apresenam pequenas oscilações, com aumenos significaivos em alguns períodos, devido a conflios mundiais (ver anexo 1). Enreano, em 2001 com os aenaos de 11 de seembro nos Esados Unidos, os preços apresenaram um crescimeno consane. Na siuação de crise mundial, o comporameno dos preços afea direamene o Brasil. No enano, é ineressane desacar que ao logo dos úlimos 15 anos, a dependência exerna brasileira (diferença enre a demanda e a produção inerna) do peróleo em se reduzido. Em 2008 o Brasil esava enre os quinze maiores produores de peróleo e enre os dez com maior capacidade insalada de refino. Tendo em visa a imporância do peróleo e seus derivados na mariz energéica nacional, vários esudos econômicos (e.g., Jabir (2001), Gaely e Huningon (2002), Moreira (1996), Zanini (2000) Marjoa-Maisro (2002)) passaram a ser conduzidos sobre o assuno. Esses êm como finalidade enender as modificações que ocorreram e vem se desenvolvendo ano no seor de peróleo e seus derivados, quano no mercado de álcool, principalmene relacionados às quesões da mariz energéica nacional. Esses esudos podem fornecer parâmeros para discussão e supore às omadas de decisões, para os agenes que auam nese mercado. Assim, a proposa da pesquisa a ser feia para a disseração, consise em desenvolver um modelo de previsão a longo prazo para demanda anual de combusíveis no Brasil, para verificar os possíveis deerminanes dessa demanda 5. Além do objeivo geral, o rabalho visa aender os seguines objeivos específicos: 1) sisemaizar as discussões auais sobre o mercado de combusíveis no Brasil; 2) apresenar a lieraura sobre modelos economéricos + insumo-produo e, em paricular, suas aplicações para a economia brasileira; 3) realizar eses prediivos, para capar a qualidade de previsão do modelo, 4) realizar previsões de longo prazo, no horizone de 10 anos à frene, a parir de 2008, da demanda oal de combusíveis no Brasil, baseadas em cenários alernaivos para esse período fuuro. Com isso, procura-se criar 5 O ermo combusíveis será uilizado para designar os derivados do peróleo (gasolina óleo combusível e óleo diesel) e o álcool que serão uilizados na pesquisa.

17 4 uma ferramena para se fazer previsões consisenes, com redução de incereza, que permiam uma melhor compreensão dese mercado, haja visa a sua imporância para a economia brasileira. Exisem várias meodologias voladas para se desenvolver modelos de previsão (e.g., modelos economéricos de séries emporais e espaciais, redes neurais e lógica fuzzy). Uma abordagem que vem sendo explorada recenemene, inclusive no caso brasileiro, é a inegração de modelos economérico e de insumo-produo (MATTOS e al, 2008). A escolha por esse ema e pela abordagem de modelo inegrado Economérico + Insumo Produo (EC+IP) híbrido, baseia-se na exisência de poucos rabalhos, no Brasil, que enham usado al meodologia, em paricular para os combusíveis 6. O esudo desenvolveu a parir de um modelo EC+IP nacional, uma meodologia para prever a demanda por combusíveis no horizone de 10 anos à frene, a parir de Ese rabalho esá disposo da seguine forma. Além da inrodução, o capíulo 2 apresena uma caracerização do seor de combusíveis derivados do peróleo e o álcool, além de uma revisão da lieraura dos aspecos eóricos e empíricos sobre combusíveis e modelo EC+IP. No capíulo 3 é expliciada a meodologia do modelo inegrado de EC+IP. Aborda-se, de forma geral, o modelo economérico, o modelo de insumo-produo e por fim, a modelagem inegrada EC+IP (que originará um modelo para a previsão de longo prazo da demanda de combusível no Brasil). Por fim, o raameno da base de dados uilizada no esudo. No capíulo 4, apresena-se e discuem-se os resulados enconrados segundo a uilização das meodologias proposas no capíulo 3. Inicialmene são expliciados os resulados economéricos e, poseriormene, esses resulados são uilizados para inegrar ao modelo de insumo produo. Finalizando, o capíulo 5 apresena as conclusões finais da disseração. 6 Haja viso que não foi enconrado nenhum rabalho para ese seor.

18 5 2 CARACATERIZAÇÃO SETORIAL E REVISÃO DA LITERATURA Tendo por objeivo apresenar as principais discussões acerca do mercado de combusíveis e modelos de previsão, esa seção esá delineada da seguine forma: inicialmene na seção (2.1) procura-se caracerizar o mercado de combusíveis derivados do peróleo (e.g., gasolina, óleo combusível e óleo diesel) e álcool, desacando a relaiva imporância da paricipação desses insumos na mariz energéica brasileira. Poseriormene, na seção (2.2), em-se uma revisão da lieraura dos principais auores que em discuido o mercado de combusíveis. E por fim na seção (2.2.1) é apresenada uma descrição de alguns esudos eóricos e empíricos do modelo inegrado EC+IP. 2.1 O Mercado de Combusíveis O Peróleo é combusível fóssil não renovável exraído de reservas pré-exisenes. Esas reservas esão disribuídas, aleaoriamene no planea, ano em quanidade, quano em qualidade, gerando grandes diferenças na esruura de cusos de produção enre as firmas e os mercados (ALVEAL, 2003). O ineresse econômico por esse combusível começou no século XIX, quando iniciaram a exploração de campos e a perfuração de poços. Dese enão, a indúsria mundial do peróleo (IMP) é uma aividade econômica imporane, ano do pono de visa da organização indusrial, quano de políica econômica dos países, siuando-se no cenro das esraégias de geopolíica mundial (ALVEAL, 2003). O peróleo é um dos principais insumos energéicos usados pela indúsria no mundo. Por meio do Gráfico 2 é possível observar que enquano na mariz energéica mundial aual, o carvão represena 26% e o gás naural 20,5%, o peróleo é responsável por 34,4% da ofera mundial de energia primária. Os países do Oriene Médio se enconram em posição de

19 6 desaque como principais deenores de reservas desse insumo (Tabela 1), sendo que os países que abrigam as maiores reservas são Arábia Saudia ( bilhões), Irã (136,5 bilhões) e Iraque (115 bilhões). GRÁFICO 2 - Paricipação do peróleo na mariz energéica mundial (%) 6,2 2,2 0,6 10,1 34,4 20,5 26 Peróleo Carvão Mineral Gás Naural Fones Renováveis Nuclear Hidráulica Ouros Fone: BEN (2008). TABELA 1 - As 20 maiores reservas de peróleo do mundo em 2007 (em bilhões de barris) Países Quanidade Países Quanidade 1- Arábia Saudia* 264,3 11- Esados Unidos 29,9 2- Irã* 137,5 12- Canadá 17,1 3- Iraque* 115,0 13- República Popular da China 16,3 4- Kuwai* 101,5 14- Qaar* 15,2 5- Emirados Árabes Unidos 97,8 15- México 12,9 6- Venezuela* 80,0 16- Argélia* 12,3 7- Rússia 79,5 17- Brasil 12,2 8- Líbia* 41,5 18- Angola* 9,0 9- Cazaquisão 39,8 19- Noruega 8,5 10- Nigéria* 36,2 20- Azerbaijão 7,0 Fone: Inernaional Energy Annual (2008). Devido à paricipação expressiva no mercado mundial de peróleo, os países exporadores de peróleo do Oriene Médio decidiram criar a OPEP. Formada em 1960, inha

20 7 os países Irã, Iraque, Kuwai, Arábia Saudia e Venezuela, como primeiros membros 7. A OPEP eve sua emergência e consolidação devido a uma assimeria enre as empresas produoras, que precisavam garanir seu lucro, e as compradoras, pois esas úlimas exigiam cada vez mais uma redução nos preços do peróleo. A OPEP é comumene caracerizada como um carel, pois os preços e o volume da produção são conrolados por produores que em por objeivo a maximização de suas rendas perolíferas. A riqueza mineral dos componenes da OPEP, em paricular de seus membros do Oriene Médio, os coloca em uma posição cenral na políica e na economia inernacional. Grande pare desses países não possui uma relação pacífica com a comunidade inernacional (PERTUSIER, 2004). Um dos principais membros da OPEP, a Arábia Saudia, além de possuir as maiores reservas de peróleo (Tabela 1), ambém é o maior produor do mundo com cerca de 10,7 milhões de barris de peróleo por dia, seguido pela Rússia (9,6 milhões) e Esados Unidos (8,3 milhões). O Brasil é o décimo erceiro maior produor com 2,1 milhões (Tabela 2). Em relação aos 15 principais consumidores de peróleo, os Esados Unidos é o maior consumidor com 20,5 milhões (35% de oda a demanda) de barris de peróleo por dia, seguido a muia disância pela China, que consumiu 7,2 milhões de barris, e pelo Japão, com 5,2 milhões. Os rês países somaram 56% da demanda mundial de peróleo. Já os membros da OPEP, adquiriram apenas 3,6 milhões de barris, o que represenou 6,1% do consumo oal. 7 Hoje, a OPEP é uma enidade inernacional, endo como membros: Angola, Argélia, Líbia e Nigéria na África; Venezuela na América do Sul ; Indonésia no Sudese Asiáico; e Arábia Saudia, Emirados Árabes Unidos, Irã, Iraque, Kuwai, Qaar no Oriene Médio. Disponível em: Organizaion of he Peroleum Exporing Counries < hp:// Acesso em 04/12/2007.

21 8 TABELA 2 - Principais produores e consumidores de peróleo do mundo em 2006 (milhões de barris de peróleo por dia) Principais produores Produção Principais consumidores Consumo Arábia Saudia (OPEP) 10,7 Esados Unidos 20,5 Rússia 9,6 República Popular da China 7,2 Esados Unidos 8,3 Japão 5,2 Irã (OPEP) 4,1 Rússia 3,1 República Popular da China 3,8 Alemanha 2,6 México 3,7 Índia 2,5 Canadá 3,2 Canadá 2,2 Emirados Árabes (OPEP) 2,9 Brasil 2,1 Venezuela (OPEP) 2,8 Coréia do Sul 2,1 Noruega 2,7 Arábia Saudia (OPEP) 2,0 Kuwai (OPEP) 2,6 México 2,0 Nigéria (OPEP) 2,4 França 1,9 Brasil 2,1 Reino Unido 1,8 Argélia (OPEP) 2,1 Iália 1,7 Iraque (OPEP) 2,0 Irã (OPEP) 1,6 Fone: Energy Informaion Adminisraion (EIA-2008). A pressão exercida por países como EUA, China e Japão sobre a demanda mundial de peróleo, conribui com a idéia de que o crescimeno econômico inensivo em energia é acompanhado pelo aumeno da demanda dese insumo em volume cada vez maior. Segundo Alveal (2003), o peróleo é aualmene o principal produo comercializado no mercado inernacional e aende a 40% das necessidades energéicas globais. Os seus derivados exercem domínio na mariz energéica mundial. Denre os seores consumidores de derivados de peróleo o seor de ranspores é responsável pela maior demanda, pois, ese é suprido predominanemene por esses combusíveis. No Brasil, a esruura do mercado de combusíveis vinha se mosrando basane complexa devido à maneira como o governo conduzia ese mercado, que por sua vez, dividiuse em duas fases. A primeira fase abrange o período compreendido de 1938 aé inicio de 1990, quando o abasecimeno nacional de combusíveis passou a ser considerado de uilidade pública. Nesa época, foi insiuído o monopólio da União, que passou a regular e conrolar odas as eapas da cadeia produiva do seor, bem como oda infra-esruura de movimenação e armazenameno. Para ano, insiuiu-se o Conselho Nacional do Peróleo CNP 8 (SCHECHTMAN, 1995). 8 O Conselho Nacional de Peróleo (CNP) foi criado pelo decreo-lei de n 395 em 29 de abril de 1938 pelo enão presidene Geúlio Vargas, no conexo de uma dispua enre posições nacionalisas e empresários ineressados na exploração do peróleo no Brasil (ANP, 2007).

22 9 Para exercer essas funções, o governo nacionalizou a indúsria de refino de peróleo, imporação e produção inerna ornando essa aividade resria ao capial nacional. Nesa época ambém foi criado a Peróleo Brasileiro S.A. Perobrás. Desa forma, a União passou a exercer o monopólio do seor por meio do CNP, como órgão orienador e fiscalizador, e da Perobrás como órgão execuor. Enreano, segundo Schechman (1995), a parir dos anos 1990, ocorreu um processo de desregulamenação dese seor, seguindo a endência observada nas indúsrias de infraesruura mundiais, com uma redução do papel do Esado, passando de agene execuor, para regulador. Diversas ações começaram a ser adoadas na esfera governamenal, visando esimular a concorrência na indúsria nacional do peróleo. A aleração do marco legal visou à inrodução de um ambiene mais compeiivo e, inserção da indúsria do peróleo brasileiro no cenário inernacional com a liberação dos preços a parir de Nesse novo conexo, de mercado desregulamenado, ornam-se relevanes discussões que procurem deecar quais os possíveis impacos dessas mudanças sobre os preços e o abasecimeno desses combusíveis, dado, a sua imporância na mariz energéica nacional (SCHECHTMAN, 1995). A imporância do peróleo e seus derivados vêm sendo reforçada pelo desenvolvimeno econômico global, inensivo em energia. O seor energéico brasileiro no decorrer das rês úlimas décadas apresenou mudanças subsanciais, em grande pare devido à necessidade de aender à demanda crescene por energia (ANP, 2005). Considerando a produção inerna de energéicos, a evolução da ofera inerna de energia desde 1993 é mosrada na Tabela 3, os valores são expressos em oneladas equivalene de peróleo (ep) e %. Observa-se que os derivados do peróleo 9, seguindo uma endência mundial, ocupam uma posição de desaque na mariz energéica brasileira, com 37,4% da produção de energia primária. Em relação à sua ofera, verifica-se que esa maneve um crescimeno aé 1999, apresenando uma pequena diminuição a parir desse ano. Essa redução se deu devido à procura por novas fones de energia, como por exemplo, no caso brasileiro a energia hidráulica, que apresenou um crescimeno da represenaividade de sua paricipação, de 1,5% no ano de 1940 chegando a 14,8% da energia oal oferada no país no ano de Soma dos seguines combusíveis: óleo diesel, óleo combusível, gasolina, gás liquefeio de peróleo, nafa, querosene, gás canalizado, ouras fones secundárias de peróleo e produos não-energéicos de peróleo.

23 10 TABELA 3 - Ofera Inerna de Energia (ep e %) Idenificação Peróleo e derivados % 42,1 42,4 43,4 45,2 45,7 46,5 46,2 45,5 45,4 43,1 40,1 39,1 38,7 37,7 37,4 Gás naural % 3,3 3,3 3,3 3,5 3,6 3,7 4,1 5,4 6,5 7,5 7,7 8,9 9,4 9,6 9,3 Carvão mineral e derivados % 7,4 7,2 7,4 7,3 7 6,7 6,7 7,1 6,9 6,6 6,7 6,7 6,3 6 6 Urânio e derivados % 0,1 0,0 0,6 0,5 0,6 0,8 0,7 0,9 2,0 1,9 1,8 1,5 1,2 1,6 1,4 Hidráulica e elericidade (*) % 15,1 15,0 15,3 15,1 15,2 15,3 15,1 15,7 13,6 14,0 14,6 14,4 14,8 14,8 14,9 Lenha e carvão vegeal % 16,6 15,8 14,3 12,8 12,0 11,5 11,7 12,1 11,6 11,9 12,9 13,2 13,0 12,6 12,0 Derivados da cana-de-açúcar % 13,5 14,5 14,0 13,9 14,0 13,6 13,3 10,9 11,8 12,6 13,4 13,5 13,8 14,6 15,9 Ouras renováveis % 2,0 1,9 1,8 1,8 1,8 1,9 2,1 2,3 2,4 2,5 2,8 2,7 2,9 3,0 3,2 Toal % Fone: BEN (2008).

24 11 Devido à grande paricipação do peróleo na ofera inerna de energia, a busca pela auo-suficiência em sido uma políica governamenal radicional do seor energéico brasileiro, baseada na necessidade de reduzir gasos com imporação. O Brasil é, aualmene, imporador e exporador de peróleo. Os dados do Balanço Energéico Nacional (BEN) em 2008 aponam uma redução do consumo exerno de derivados no país. De dependene em cerca de 85% em 1979, o país passou a auosuficiência em 2005 (Gráfico 3) em relação à imporação do óleo pesado, que produz grande quanidade de nafa, gasolina, óleo combusível e, em quanidade menor, o óleo diesel. GRÁFICO 3 - Evolução da produção e consumo oal de peróleo no Brasil* ep Fone: BEN (2008) Produção Consumo Enreano, em relação ao consumo de óleos leves, o balanço de produção e consumo dos principais derivados de peróleo, mosra que exise a necessidade de imporação de óleo diesel, que em 2006 correspondeu a 9,2% do consumo final (BEN, 2008). Denre os consumidores dos combusíveis, em 2006, o seor de ranspores corresponde ao maior percenual, como pode ser observado no Gráfico 4, represenando mais de 50,5% da demanda seguido pelo seor indusrial, com cerca de 13,9%. Isso ocorre, pois no Brasil o principal meio de ranspore é o rodoviário. Além disso, oda a froa de maquinários agrícolas e rens de carga uilizam combusíveis (BEN, 2008).

25 12 GRÁFICO 4 - Consumo de Derivados do Peróleo no Brasil em 2007(%) * 0,5 5,6 0,7 3,3 5,2 13,9 50,5 6,4 13,9 Transpore Indusrial Residencial Não Energéico Seor Energéico Agropecuário Público Comercial Ouros* Fone: BEN (2008). Noas: * Inclui líquidos de gás naural, o consumo uilizado na ransformação e o nãoidenificado. Na mariz energéica de ranspore no Brasil, os combusíveis derivados de peróleo represenam 80,9%, sendo que na esruura do consumo final o óleo diesel possui a maior paricipação, 38,5%, seguido pela gasolina 17,0%. A biomassa represena 15%, deses, 13% corresponde ao álcool. Devido à grande imporância desses combusíveis na mariz energéica, nese rabalho, procura-se elaborar a modelagem e previsão dos derivados do peróleo: gasolina, óleo combusível e óleo diesel, e álcool. A opção pela análise dos derivados da cana de açúcar dá-se devido à sua inserção crescene ao longo dos anos (ver Tabela 3) na mariz energéica, como fone de energia. Esse crescimeno resulou da maior inserção do álcool no segmeno de ranspores, e do uso de bagaço em processos indusriais e na geração de energia (CNI, 2007). O álcool pode ser dividido em anidro, que é uilizado na misura com a gasolina e o álcool hidraado usado como combusível para a froa de carros movidos exclusivamene a álcool. As proporções de álcool anidro adicionadas à gasolina A, para compor a gasolina C, depende da expecaiva da produção de álcool ou da disponibilidade do produo, levando em cona a esabilidade dos preços (MARJOTTA- MAISTRO, 2002).

26 13 Segundo Correia (2007), após o segundo choque inernacional dos preços do peróleo em 1979, começou uma nova fase das políicas econômica e energéica. No Brasil, foram insiuídos programas de subsiuição dos derivados de peróleo, como o Proálcool (Programa Nacional do Álcool) 10. A parir desse período o governo esabeleceu o objeivo de produção de álcool, para ser usado como combusível. A indúsria auomoiva iniciou as vendas de auomóveis movidos exclusivamene a esse combusível; com isso, as vendas de álcool experimenaram fore crescimeno após esse período (Gráfico 5). A parir do final da década de 1980, o Proálcool começou a apresenar um perfil diferene daquele observado no início de sua implemenação. Passada a crise, e com a reirada dos subsídios ao programa, em-se uma diminuição da renabilidade da produção no Brasil, provocando uma reração das vendas de álcool hidraado devido à redução da froa de veículos movidos exclusivamene por esse combusível. Já o consumo do álcool anidro apresena um aumeno, pois o preço da gasolina começa a se ornar mais favorável. Enreano após 2004 começa a declinar; isso se deve à inrodução da froa de veículos movidos ano à gasolina e a álcool. GRÁFICO 5 - Evolução do consumo de álcool no Brasil ep Fone: BEN (2008) Álcool Anidro Álcool Hidraado Esse programa foi à primeira enaiva do governo brasileiro de desenvolver fones alernaivas de energia, no período da crise mundial do peróleo. A uilização do álcool como combusível no Brasil ocorre em cinco períodos disinos: 1) experimenação ( ); 2) primeira fase do Proálcool ( ); 3) segunda fase do Proálcool ( ); 4)crise ( ) e 5) ressurgimeno ( ), para mais dealhes ver Correia (2007).

27 14 O aumeno subsancial nos preços do peróleo nos anos poseriores e a inrodução da ecnologia flex-fuel, que usam gasolina e álcool em qualquer proporção, possibiliaram uma reversão da siuação anerior, fazendo com que o consumo de álcool hidraado ivesse novo impulso a parir de 2003 (Gráfico 5). Opção flex-fuel, que surgiu em 2003 e que em 2006 já havia ulrapassado 77% das vendas de veículos leves no Brasil, deve aingir, em no máximo dois anos, um paamar superior a 86% dessas vendas, com esimaivas de que odos os veículos fabricados no Brasil possuirão essa ecnologia (CORREIA, 2007). Um dos problemas relacionados ao uso dos combusíveis derivados do peróleo é o grau de poluição que eles provocam. A gasolina e o óleo diesel são responsáveis por quase oda a energia consumida no seor de ranspores que, por sua vez, conribui com 25% das emissões de gases poluenes dos países indusrializados (CNI, 2007). Dessa forma, com a crescene preocupação ambienal, em-se cada vez mais uma busca por fones alernaivas de energia. A paricipação de energias renováveis na mariz energéica brasileira é de 45%, enquano a média mundial é de apenas 14%. Os principais biocombusíveis são o eanol e o biodiesel. A produção mundial de eanol ainda é relaivamene pequena, enreano, ela deve crescer rapidamene. Os maiores produores de eanol do mundo são o Brasil (40%) que produz o eanol a parir da cana-de-açúcar e os Esados Unidos (33%), que uilizam o milho (CNI, 2007). Devido à grande imporância do seor energéico para a economia e a sua insabilidade mundial, a consrução de modelo de previsão de longo prazo, que explique o comporameno da demanda, pode ser úil como insrumeno para formuladores de políicas para invesimenos nese seor. 2.2 Esudos empíricos sobre demanda de combusíveis Temas relaivos ao mercado de combusíveis êm desperado os ineresses para a realização de esudos ano no mundo quano no Brasil, dado o imporane papel desses derivados como insumo no processo produivo. Assim, esa seção aborda, em uma breve resenha da lieraura, as quesões relaivas à modelagem economérica do mercado de combusíveis. Diversos esudos economéricos foram conduzidos ao longo das úlimas décadas. Eses rabalhos procuram, conforme Moreira (1996), relacionar o consumo de

28 15 derivados do peróleo com variáveis macroeconômicas, buscando os deerminanes dese consumo, além de esudar as caracerísicas do seor. Jabir (2001) desenvolveu um modelo economérico da demanda nore-americana por imporações de peróleo, uilizando séries emporais. Usou eses de co-inegração de Johansen, e após deecar a presença de um veor de co-inegração, esimou um modelo veorial de correção de erro. Os resulados mosram que, além das reservas esraégicas, a coordenação enre os inegranes da Organização dos Países Exporadores de Peróleo (OPEP) com ouros produores irá influenciar os preços do insumo. Gaely e Huningon (2002) analisaram os deerminanes da demanda por energia derivada do peróleo, para 96 países, compreendido no período de Os principais ineresses dos auores eram verificar se exisia assimeria enre demanda, aumenos e diminuições nos preços e renda; verificar diferenças na velocidade de ajusameno da procura para as mudanças de preço e de mudanças na renda; e analisar as diferenças enre os países e diferenes grupos de países. Os principais resulados enconrados mosram que a demanda sofre um maior impaco com a elevação dos preços do peróleo que uma redução, ano para os países em geral, quano para os exporadores. Assim, o ajusameno da demanda às variações na renda é mais rápido em comparação com o ajuse aos preços. O esudo conduzido por Espey (1998) inha por objeivo verificar os faores que afearam sisemaicamene as esimaivas de elasicidade-preço e de elasicidade-renda obidas para a demanda por gasolina para regiões dos Esados Unidos. Para ano, realizou uma avaliação baseada em mea-análise. Foram esimados quaro modelos economéricos, uilizando como variáveis dependenes as esimaivas de elasicidadepreço e renda de curo e de longo-prazos, que foram obidas em esudos conduzidos previamene. Kayser (2000) esimou a demanda por gasolina auomoiva, elasicidade-preço e elasicidade-renda para os Esados Unidos. Uilizou-se dados em painel, denominado Panel Sudy of Income Dynamics (PSID), para o ano de Para a esimação do modelo, foram uilizadas variáveis de consumo de gasolina, renda, froa de carros e um ermo de ineração 11. Os resulados revelaram baixas elasicidades-preços (-0,23) e 11 Uilizado para capar a diferença na relação de elasicidade-preço, pois essa iria variar de acordo com a renda. Alerações no preço da gasolina iriam influenciar no consumo do mesmo. Pessoal com renda mais elevada, não responderiam subsancialmene a variações no preço. Em conraparida se a renda é menor, exise uma endência de alocar um pouco mais dessa renda com o consumo desse combusível (KAYSER, 2000).

29 16 renda (0,48), ano para o curo prazo, quando para longo prazo, e ambém a exisência de diferenças no consumo de gasolina enre a população. Em nível nacional, Barros e Ferreira (1982) desenvolveram um modelo economérico para verificar a demanda anual de gasolina para os auomóveis de passeio. Para ano, usaram séries hisóricas para o período de 1957 a 1979, do consumo de gasolina (meros cúbicos); froa de veículos usados e novos; eficiência média da froa e de novos veículos; quilomeragem média anual por veículo (km/veículo/ano); índice de preço real para os veículos novos e para a gasolina; e um índice da renda real disponível no seor privado 12. Os auores esimaram a froa de veículos por caegoria (novos e usados), sendo que na caegoria dos veículos novos em-se a definição e esimação da eficiência média dos veículos novos a gasolina, e ipo de combusível uilizado. Com isso, avaliou-se o consumo anual de gasolina. No esudo realizado por Moreira (1996) esimou-se um modelo economérico para a demanda de óleo diesel no Brasil. Foi uilizado um modelo para o nível nacional e um regional, para projeção de longo prazo do consumo. A meodologia empregada consise em uma análise de auo-regressão veorial com correção de erros (VCE). De acordo com o auor, a escolha dese méodo ocorreu por se raar de procedimeno de esimação que permie esar relações de longo prazo. No modelo nacional uilizou-se dados mensais de janeiro de 1980 a dezembro de Nese modelo, a realização de previsões esava condicionada ao preço do combusível e ao nível de aividade (PIB) baseado em esimaiva de uma relação de equilíbrio de longo prazo enre essas variáveis. Na esimaiva da endência de longo prazo do consumo agregado do óleo foi esimado um modelo na forma reduzida, considerando a inerdependência dinâmica enre as variáveis. Para a análise regional, foram esimados dois modelos, um que permie capar o efeio diferenciado do PIB sobre o consumo de óleo de cada região (modelo heerogêneo) e o ouro modelo simples, que não permie o efeio diferenciado (modelo homogêneo). Enreano, em função da limiação da amosra de dados disponível (1970 a 1992), foram esadas algumas especificações alernaivas do modelo, não endo avaliado a possibilidade de exisirem relações de equilíbrio de longo prazo 13. Os principais resulados obidos demonsraram que exise uma relação de equilíbrio enre o 12 Todos os índices foram calculados com o ano base de A região refere-se aos esados brasileiros. Por fala de graus de liberdade para a análise esaísica, o auor agregou os 27 esados do Brasil em 16, para mais dealhe ver Moreira (1996).

30 17 PIB per capia e o consumo de óleo per capia. Além disso, o preço do óleo é exógeno e segue uma endência deerminísica. Ouro resulado mosra que o consumo de óleo nas regiões é afeado heerogeneamene pelo nível global de aividades do país. Zanini (2000) desenvolveu um modelo para previsão de curo prazo da demanda mensal de gasolina auomoiva no Brasil. A meodologia usada consise em, a parir de uma análise exploraória dos dados, consruir um modelo usando uma esraégia boomup 14. Para ano, pariu-se de um méodo univariado, ou seja, um modelo linear de Box & Jenkins (que forneceu o primeiro modelo ajusado para a demanda de gasolina auomoiva). Nese caso, o modelo não fazendo uso de ouras variáveis que não a própria série em esudo (não endo variáveis exógenas), raz informação, para fazer as projeções de forma óima. Poseriormene, elaborou-se um modelo de regressão dinâmica (que originará um modelo causal com esimações das elasicidades da demanda, e o modelo ARIMA). O objeivo era explicar o comporameno da série de demanda de gasolina aravés de ouras variáveis denominadas exógenas ou causais 15, observando se novas causalidades poderiam melhorar a qualidade das previsões. Como o mercado apresenou, muias das vezes, um comporameno não linear nas suas séries, no erceiro modelo, aplicou-se uma écnica de compuação inensiva, redes neurais (que implicarão na consrução de mais dois modelos). O objeivo era modelar esas não linearidades, auxiliando, porano, na consrução de modelos que se aproximem ao máximo da realidade, com minimização dos erros de previsão. Os resulados indicaram que denre os modelos gerados, os de redes neurais apresenaram os melhores resulados em ermos de eficiência prediiva. Foram enconrados dois modelos de redes neurais para realizar a previsão da demanda de gasolina no Brasil. No primeiro foi fornecida para a rede valores passados da demanda, obendo o menor erro na generalização. Já a segunda rede neural, aparece na forma de um modelo híbrido, reduzindo de forma significaiva o erro de previsão, e possibiliando criar cenários para as variáveis causais renda e preço. Burnquis & Bacchi (2002) desenvolveram uma abordagem economérica que relaciona consumo, preço e renda. A meodologia uilizada emprega écnica de co- 14 Para mais dealhes ver Zanini (2000). 15 No modelo de regressão dinâmica, foram apresenados dois modelos em escala logarímica. No primeiro o consumo de gasolina esá em função dos seus preços, da renda e do consumo defasado no empo 1 e 2, já segundo, além lag 12 da demanda de gasolina, enrou-se ambém com o lag 3. Para mais dealhes ver Zanini(2000).

31 18 inegração, para analisar a elasicidade preço e renda da demanda de gasolina no Brasil, referenes ao período de 1973 a Os resulados indicam que, no curo prazo, a demanda por gasolina no país é inelásica à variação na renda real. Já no longo prazo, a elasicidade renda obida mosrou-se relaivamene mais elevada. Em relação à elasicidade preço da demanda, os resulados obidos mosraram que o consumo de gasolina, ano no curo como no longo prazo, aparenemene é pouco sensível a variações nos preços desse combusível. Marjoa-Maisro (2002) analisou e caracerizou o mercado de combusível, ano da gasolina como de álcool anidro, relacionando as alerações da ofera e demanda sobre o comporameno das insiuições públicas reguladoras ou direamene ao mercado (vendedores e compradores). A meodologia uilizada se baseou na esimação de dois modelos de combusíveis: 1) o primeiro refere-se ao ajuse de preço no mercado de álcool anidro, da gasolina A e C (aacado e varejo); e 2) o segundo consise no ajuse pela qualidade; para ano, uilizou-se a quanidade de demanda da gasolina C (varejo), preços ao produor de álcool anidro, gasolina A e C. As esimaivas foram obidas por esimação dos Mínimos Quadrados de Dois Eságios (MQ2E), para o primeiro modelo e Mínimos Quadrados Ordinários (MQO) para o segundo. Os principais resulados mosraram que os ajuses de preço foram pouco eficienes para influenciar alerações nas quanidades. Pelo ajuse da quanidade, no insane imediao ao choque, à variação do consumo é imediaa, e o aumeno no varejo da gasolina, ende a aumenar os preços dos ouros combusíveis (MARJOTTA- MAISTRO, 2002). Barros e al (2002), verificaram as relações comerciais e de preços no mercado nacional de combusíveis, idenificando os principais faores que inerferem na omada de decisão dos seus agenes. O período abrangido pela análise compreende os anos de 1995 a O modelo é represenado por rês formas funcionais: demanda da gasolina C ao varejo, e duas funções de ofera, uma represenando a ofera de álcool anidro e oura a ofera de gasolina A na refinaria. As equações foram esimadas conjunamene pelo méodo SUR Seemingly Unrelaed Regression, admiindo-se que os erros das equações possam ser relacionados, sendo odas as variáveis consideradas na forma logarímica. Calculou-se o ese de Lagrange para verificar a exisência de correlação enre as equações. O resulado do ese de Lagrange foi 147,88. Porano, rejeia-se a hipóese nula e considera-se que exise correlação conemporânea enre os erros das equações do

32 19 modelo, jusificando o uso do méodo SUR. Os resulados das esimaivas mosraram inelasicidade com relação à renda e ao preço da demanda de gasolina e inelasicidadepreço das oferas de anidro e gasolina A. Um aumeno na demanda de gasolina C ende a aumenar o preço do álcool anidro mais que proporcionalmene ao preço da gasolina C. No caso de variações na ofera de gasolina A, os preços do álcool e da gasolina C endem a variar em direções oposas. 2.3 Abordagens do Modelo Inegrado EC+IP Com o objeivo de apresenar a discussão acerca de modelos inegrados EC e IP, esa seção esá delineada da seguine forma: a primeira pare (seção 2.3.1) mosra algumas quesões eóricas principais e as diferenes abordagens para a esraégia de inegração uilizadas nos modelos, e a segunda (seção 2.3.2) apresenada uma descrição dos os principais esudos empíricos do modelo inegrado Economérico+Insumoproduo, que será o enfoque do rabalho Caracerísicas dos Modelos Inegrados No campo de ciência regional, a sínese de diferenes abordagens meodológicas em sido um ema considerável. Uma nova meodologia que vem sendo uilizada é a modelagem inegrada. Um modelo pode ser considerado inegrado se combinar mais que uma meodologia em sua consrução, por exemplo, o modelo EC+IP que são uilizados para esudar as economias inernacionais, nacionais e regionais (REY, 2000). Segundo Rey (2000), uma das principais moivações eóricas para implemenar o modelo EC+IP ocorre devido às resrições que cada componene possui quando uilizados isoladamene. A Tabela 4 apresena as principais caracerísicas de cada modelo quando uilizados isoladamene, como ambém as caracerísicas que surgem quando são uilizados conjunamene.

33 20 TABELA 4 - Comparaivos das caracerísicas enre os modelos EC, IP e EC+IP Caracerísicas EC IP EC+ IP Dinâmico - Desagregado - Sensível a preço - Análise de impaco Direcionado para a demanda Previsão - Inferência? Muli-regional? Fone: Rey (2000). Ambos os modelos EC e IP são de naureza macroeconômica. A diferença enre eles consise em suas respecivas visões das economias regionais. De acordo com Guilhoo (1998), modelos macroeconoméricos são geralmene dinâmicos com especificação de parâmeros como elasicidades, enreano, fala um sisema de relações iner-indusrial e iner-regional presenes na mariz de insumo-produo. Assim como a inegração de ambos os modelos em-se a uilização dos aspecos posiivos enconrados em cada um deses modelos. Rey (2000) ressala que os modelos IP são essencialmene de equilíbrio geral e fornecem ajuses para choques na demanda. Enreano, suas limiações esão relacionadas como as suposições de ecnologias de produção linear, reornos consanes de escala, funções de consumo homogêneo, e rigidez nos preços. Os componenes da demanda final agregada são freqüenemene enconrados no modelo regional de EC, cujo enfoque esá ipicamene relacionado ao caminho de ajuse dinâmico da economia para choques exógenos. A sua principal limiação é o fao de não possuir desagregação seorial, o que pode ser obido no modelo IP. Enreano, exisem algumas siuações em que a inegração deses dois modelos pode gerar complicações (Tabela 4). A primeira refere-se à inferência que pode ser usado no modelo inegrado, devido à visão radicional do modelo IP, que é deerminísica, no senido de que os coeficienes écnicos são parâmeros fixos sem incereza associada. Já, o modelo EC em um sisema bem desenvolvido para lidar com incereza de parâmero. Como esas duas perspecivas são combinadas, aumenam vários assunos meodológicos que requerem aenção adicional, iso é devido à naureza esáica comparaiva do modelo EC + IP.

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