Avaliação dos aspectos físicos e organizacionais das aulas do projeto "De bem com a Vida - Ginástica para a Terceira Idade", numa abordagem ergonômica

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1 Avaliação dos aspectos físicos e organizacionais das aulas do projeto "De bem com a Vida - Ginástica para a Terceira Idade", numa abordagem ergonômica Márcia de Ávila e Lara Estudante do curso de Educação Física (UFV) - marcia.lara@ufv.br Simone Caldas Tavares Mafra Professora Associada do Departamento de Economia Doméstica (UFV) sctmafra@ufv.br Vania Eugênia da Silva M. Sc. Economia Doméstica. Pesquisadora vinculada ao ERGOPLAN/UFV vaeusi@yahoo.com.br Resumo: O projeto De bem com a Vida foi criado com o objetivo de promover a melhoria da qualidade de vida de idosos da comunidade, proporcionando a oportunidade de adoção de um estilo de vida mais ativo. As aulas são ministradas por alunos do Departamento de Educação Física (DES) da Universidade Federal de Viçosa (UFV), no Pavilhão de Ginástica (PVG) da referida Universidade, de segunda à sexta-feira. O objetivo do estudo foi avaliar aspectos de insatisfação/satisfação com o planejamento das aulas de ginástica junto ao público. A ergonomia, neste estudo, proporcionou conhecer melhor o que facilita e dificulta o desenvolvimento da referida tarefa, para que a mesma pudesse se tornar cada vez mais adequada ao usuário final. O plano metodológico de análise foi composto por entrevistas e registro fotográfico, percebendo-se que a demanda do trabalho era verificar a forma de intervenção junto aos idosos na perspectiva de reduzir a resistência dos mesmos em instituir uma rotina diferenciada das atividades planejadas para as aulas, considerando o aspecto aumento da carga, para que essa alteração pudesse gerar mais rapidamente a melhoria do seu bem-estar físico, social e qualidade de vida. Vale ressaltar que o projeto é contínuo, portanto, os resultados são renovados constantemente de acordo com as análises feitas periodicamente, possibilitando oportunidades para um envelhecer saudável, otimizando a independência e prevenindo perdas referentes à capacidade funcional e mental destes indivíduos. Palavras-chave: Qualidade de vida; Terceira idade; Envelhecimento saudável. 1. Introdução O conceito de terceira idade envolve múltiplas dimensões como dimensão cronológica, determinada pelo número de anos vividos; a dimensão biológica, determinada pela condição e estado de seu corpo; e a idade psicológica avaliada pelo que a pessoa sente e pela maneira de agir. Sendo assim, pode-se dizer que o ser humano pode ficar velho fisicamente, ou cronologicamente, mas não necessariamente psicologicamente (BEZERRA; FROTA, 2001). 1

2 Mascaro (1997) cita que a expectativa de vida dos brasileiros em 1950 era de 50 anos, e atualmente é de 67 anos, devendo alcançar os 72 anos até o ano de De acordo com os dados apresentados pelo autor, observa-se que a idade para entrar na terceira idade está aumentando e os idosos estão tendo mais tempo de vida para a realização de novos projetos. Esse aumento da expectativa de vida deve-se a melhoria das condições de vida, ao controle parcial das doenças pela imunização, e a diminuição da natalidade, entre outros (BEZERRA; FROTA, 2001). Segundo Cortella (1996, apud Schicchi, 2000), o artigo 230 do capítulo VI da Constituição Brasileira ressalta que: A família, a sociedade e o Estado têm o dever de amparar as pessoas idosas, assegurar sua participação na comunidade defendendo sua dignidade e bem-estar, garantindo-lhes o direito à vida. Considerando o que diz o artigo, acredita-se que a atividade física pode ser um facilitador para atingir desta meta. 2. Justificativa Este trabalho se justificou pela necessidade de se fazer um estudo que buscasse também avaliar os aspectos físicos e organizacionais das aulas do projeto mencionado, uma vez que o mesmo tem trazido uma melhoria na saúde dos idosos, nos aspectos psicológicos, fisiológicos, sociológicos e especificamente na melhoria funcional, visto que já foram realizadas várias baterias de testes em que apresentaram alterações significativamente importantes na flexibilidade geral, resistência e força dos mesmos. A importância de se diagnosticar a dificuldade de realização de algumas atividades de acordo com a estrutura do PVG se coloca a partir do momento em que soluções e alternativas podem ser apresentadas e aplicadas para a resolução e,ou redução de problemas relacionados às aulas ou ao local onde se realiza a mesma, adaptando o espaço e a estrutura das aulas ao público a ser atendido. 3. Objetivos O objetivo geral deste trabalho foi identificar os aspectos físicos e organizacionais do Pavilhão de Ginástica (PVG) do DES da UFV como também os aspectos que poderiam gerar constrangimentos aos idosos participantes do projeto, no que se refere à realização das atividades neste ambiente e como esses afetam a sua qualidade de vida. Considerando o aspecto mencionado, qual seja, a autonomia cotidiana, o referido estudo buscou avaliar os aspectos físicos e organizacionais das aulas do Projeto De bem com a vida Ginástica para a terceira idade para que o referido projeto continue a oferecer acesso e manutenção dessa autonomia para o público inserido e demandante do mesmo. 2

3 4. Revisão de literatura 4.1 Envelhecimento O envelhecimento se refere a um fenômeno fisiológico de comportamento social ou cronológico. É um processo biossocial de regressão, observável em todos os seres vivos expressando-se na perda de capacidade ao longo da vida, devido à influência de diferentes variáveis, como as genéticas, danos acumulados e estilo de vida, além de alterações psicoemocionais (FRACHI, 1995 apud GUEDES, 2001). O processo de envelhecimento é irreversível, porém pode ser acelerado ou desacelerado por fatores ambientais e comportamentais, exercendo grande influência sobre ele as doenças e a inatividade (PASCOAL et al., 2000, apud NAHAS, 2003). As funções orgânicas, de maneira geral, declinam em função do tempo, mas esse declínio, no entanto, exibe uma grande variabilidade quando se considera o ritmo de deterioração nos diferentes sistemas orgânicos e nos diferentes indivíduos (NETO, 2002). Segundo Silva e Barros (1998) e Barbosa (2001), a expectativa média de vida vem sofrendo um acréscimo. Isto se dá, devido à melhoria da qualidade de vida, que "é a satisfação harmoniosa dos objetivos e desejos de alguém, além de implicar numa ideia de felicidade, ou seja, a ausência de aspectos negativos" (BERGER; MCINMAN, 1993, apud BORGUETTI et al., 2000). Portanto, o envelhecimento traz uma série de mudanças fisiológicas, psicológicas e sociais que influenciam de maneira decisiva no comportamento da pessoa. Acredita-se que as alterações que o envelhecimento provoca no ser humano são restritas à prática regular da atividade física, e mesmo que não assegure o prolongamento da vida, garante algo que pode ser igualmente importante, que é o bem-estar cotidiano da pessoa na terceira idade (LABORINHA, 1997 apud CARVALHO e COLS, 2004) Surge, assim, a implementação de ações que busquem acelerar e efetivar uma interação entre o país, a sociedade e o idoso para a conscientização da nova realidade, pois com o aumento do número de idosos existe a necessidade da construção do conhecimento para investir em projetos mais eficazes e eficientes para essa população. Nesse sentido, é legítimo reconhecer que a sociedade brasileira vem investindo em políticas de ações voltadas para o atendimento dos direitos e necessidades deste seguimento da população. São projetos que visam assegurar aos idosos viver mais, com qualidade, saúde, participação e disposição, garantindo mais autonomia cotidiana. Portanto, a sociedade deve estruturar-se para atender as demandas deste segmento da população com ações eficazes que se tornam necessárias para que o indivíduo possa desfrutar de boa qualidade de vida em idades avançadas. Para que isso seja possível, faz-se necessário sensibilizar os grupos sociais para esta questã, mobilizando as comunidades para a implementação de programas que atendam a 3

4 necessidade dos idosos, estimulando sua autonomia e independência, como também o exercício da cidadania. 4.2 Projeto De bem com a Vida Ginástica para a terceira idade O projeto De bem com a Vida foi criado na cidade de Viçosa-MG, dentro do princípio de promoção da melhoria da qualidade de vida de idosos da comunidade, proporcionando a oportunidade de adoção de um estilo de vida mais ativo. Atualmente, conta com a participação de aproximadamente 100 idosos com idades variando entre 55 a 89 anos. Entende-se que, ao implantar um projeto desta natureza, a Universidade Federal de Viçosa (UFV) e o Departamento de Educação Física (DES) refletirão sua conscientização no auxílio desses princípios. O foco principal do projeto é de proporcionar a melhoria da qualidade de vida dos idosos da comunidade, dando-lhes a oportunidade de adotar um estilo de vida mais ativo, bem como proporcionar benefícios em diferentes aspectos como cita Frachi (2007: 153). Fisiológicos - melhoria do funcionamento cardiovascular; fortalecimento muscular com impacto na manutenção da autonomia na velhice; melhoria da flexibilidade; redução dos declínios no equilíbrio e coordenação (fatores de risco de queda); manutenção da velocidade do movimento; Psicológicos melhoria na capacidade de relaxamento, do estado de humor, da saúde mental (depressão e ansiedade), cognitivas, controle motor; aquisição de novas habilidades e redução do estresse; Sociais redução da dependência e aumento da auto-suficiência; integração social aumentada através da ampliação das redes sociais e culturais; formação de novas amizades; manutenção ou aquisição de novos papéis sociais; redução dos custos com a saúde. As aulas são ministradas por alunos-bolsistas-estagiários do DES da UFV, no PVG da referida Universidade, de segunda à sexta-feira de 7h00min às 7h50min. As atividades são realizadas com uma periodicidade mensal, estabelecendo especificamente quais musculaturas serão trabalhadas, dando ênfase ao método de treinamento conhecido como alternado por segmento, pois o mesmo trabalha a musculatura alternada, propondo assim um descanso maior entre os músculos, não causando o cansaço físico, e por ser também um método recomendado para o público específico do projeto, bem como do estudo em questão. Em geral, são trabalhados alongamentos, exercícios de equilíbrio e atividades aeróbicas, visando o melhoramento da flexibilidade, equilíbrio e da resposta cardiovascular. São planejados dois tipos de aulas, alternando-se os dias. Uma das aulas é planejada de forma que prevaleça a parte aeróbica, dando ênfase ao trabalho cardiorrespiratório, não deixando de implementar atividades localizadas, apenas realiza-se um trabalho de menor intensidade em relação à outra. A segunda aula é planejada com uma parte inicial composta de aquecimento, objetivando prepará-los para a parte localizada da ginástica, colocando determinados materiais como caneleiras, bastões, colchonetes, halteres, entre outros. Ao final faz-se a parte de alongamentos, compensando a musculatura trabalhada com objetivo de evitar 4

5 possíveis lesões como também realizar o retorno da musculatura a uma situação de relaxamento. Desde o surgimento do projeto, várias metodologias foram adotadas, adaptadas de acordo com as características e necessidades dos alunos atendidos por esse. Para melhor acompanhamento, são realizadas também baterias de testes, que ocorrem duas vezes em cada período (uma no início do ano e a outra no final) a fim de comparar os resultados obtidos e analisar se os objetivos estão sendo atingidos ou não. Considerando o trabalho desenvolvido, para complementação, são realizados grupos de estudos semanalmente, em que cada aluno (estagiário do projeto) fica responsável por um determinado tema encontrado como diagnóstico dentro do projeto, por exemplo, hipertensão, diabetes, fibromialgia e outros, para assim fazer uma apresentação geral para os colegas e realizar um debate/discussão, enriquecendo o conhecimento dos envolvidos. 4.3 Ergonomia A Associação Brasileira de Ergonomia (ABERGO) define ergonomia como "o estudo das interações do homem com o trabalho, máquinas, equipamentos e meio ambiente, visando melhorar a segurança, conforto e eficiência das atividades humanas. A ergonomia vem estudando diversos aspectos do comportamento humano no trabalho, e outros fatores que são importantes. Esses são: o homem com suas características físicas, fisiológicas e psicológicas; a máquina com toda a ajuda material que o homem utiliza no seu trabalho; o ambiente envolvendo a temperatura, ruídos, vibrações, luz, cores, gases e outros; a informação a qual se refere à comunicação que existe entre os elementos de um sistema; a organização, que é a conjugação dos elementos citados no sistema produtivo e que envolve aspectos como horários, turnos de trabalho e formação de equipes; e as consequências do trabalho que são envolvidas questões de controle como inspeção de tarefas, estudo dos erros e acidentes e o gasto energético como a fadiga e o estresse (IIDA, 1990). A visão ergonômica se insere como um dos aspectos principais da tendência contemporânea de crescimento que, além de aumentar a produtividade, garante conforto, segurança e maior eficiência na execução do trabalho. Os procedimentos ergonômicos são os princípios de organização do trabalho que melhor compatibilizam a produtividade e o bem-estar dos trabalhadores. Considerando os principais aspectos que balizam o projeto desenvolvido, faz-se necessário enfatizar como a ergonomia subsidiou o estudo de caso em questão. Analisando os aspectos físicos e organizacionais do PVG, era perceptível o conforto acústico do ambiente, as músicas durante as aulas não são e não devem ter um volume muito alto, pois torna-se difícil a concentração diante de um nível excessivo do mesmo, prejudicando a atenção dos idosos na execução dos exercícios. Percebeu-se também um conforto térmico, visto que o local era bem ventilado, não necessitando, às vezes, ligar os ventiladores, apresentando, com isso, uma temperatura ambiente bem agradável. Em relação 5

6 ao conforto lumínico, o nível de iluminação natural era bom, sendo subsidiado pela iluminação artificial. Assim, o ambiente abrange não apenas os equipamentos que são utilizados durante as aulas, mas também toda a situação que envolve os idosos e o ambiente onde a atividade física é realizada. Envolvendo o ambiente físico e os aspectos organizacionais, de modo que esse ambiente seja programado e controlado para produzir os resultados desejados. Portanto, a ergonomia proporciona um conhecimento otimizado acerca de questões da ginástica junto ao público da terceira idade, pois permite identificar aspectos que facilitam e dificultam o desenvolvimento da referida tarefa, com o objetivo de tornar a mesma adequada, considerando quem a desenvolve, permitindo a quem planeja um maior conhecimento para aperfeiçoar o projeto ao usuário final. Toda esta gama de conhecimentos pode ser útil na aplicação da organização durante as atividades nas aulas. Em qualquer ambiente quando se aplica corretamente os princípios ergonômicos, observa-se uma diminuição das doenças e acidentes, por isso, a importância do conhecimento da ergonomia para a estruturação das aulas ministradas ao grupo da terceira idade. 5. Procedimentos metodológicos O presente estudo foi desenvolvido utilizando-se da metodologia da Análise Ergonômica do Trabalho (AET), para uma abordagem mais globalizante, por meio do processo de decomposição/recomposição da situação de trabalho, como propõe Santos e Fialho (1997). A AET está embasada no sistema homem/tarefa, considerando-se os aspectos ergonômicos e sociais. Ela se apoia tanto em observações, entrevistas, bem como em outros métodos que permitem a obtenção de resultados satisfatórios, principalmente quando utilizados em conjunto, pois isoladamente estes métodos podem se tornar pouco eficientes. As etapas da AET, segundo Santos e Fialho (1997), são: - Análise da demanda: consiste em detectar o problema, e delimitá-lo, enfocando os atores sociais envolvidos; - Análise da tarefa: consiste em identificar o que é realizado pelo trabalhador e as condições sobre as quais ele realiza estas tarefas; - Análise das atividades: neste momento se fragmenta a tarefa determinando os passos efetivamente tomados pelo trabalhador para executar a tarefa e atender o objetivo de seu trabalho. Os instrumentos que apoiaram a coleta de dados deste estudo foram entrevistas e registro fotográfico. 6

7 6. Resultados e discussões 6.1 Caracterização do ambiente O local de estudo, Pavilhão de Ginástica, localiza-se no Departamento de Educação Física, no Campus da Universidade Federal de Viçosa, na cidade de Viçosa-MG. Nas Figuras abaixo, pode-se perceber que o PVG, é um ambiente amplo, bem estruturado, possui um espelho central, um palco para o professor, a fim de que os alunos possam observar melhor os exercícios ministrados, um equipamento de som com duas caixas dispostas ao centro permitindo a distribuição do som da música, contém oito ventiladores, um ambiente bem iluminado, uma pequena sala para as avaliações dos testes, um almoxarifado com os materiais utilizados em aulas, barras nas laterais para o auxílio de alongamentos e um espelho central. 6.2 Análise da Demanda e da Tarefa A demanda do referido estudo surgiu a partir da aplicação de uma entrevista com três senhoras que fazem parte do projeto há mais de 10 anos. Utilizou-se um questionário com 12 questões abertas referentes aos aspectos físicos e organizacionais das aulas do projeto, como por exemplo, o que elas achavam das aulas ministradas, com relação ao volume do som, à iluminação do local, ao conforto térmico, voz do professor, segurança do local, adequação dos materiais utilizados durante as aulas, se elas utilizavam algum tipo de transporte para ir ao projeto, entre outros. Após análise das respostas obtidas, foi possível compreender que a percepção dos usuários (os idosos) em relação ao projeto em geral, era muito boa, pois todos mencionaram que estava tudo muito bom, não apresentavam nenhuma angústia, nenhum tipo de reclamação, ali era um lugar especial. Na Figura 1 pode ser observado a situação real vivida pelos idosos durante a realização de algumas atividades previstas em sua rotina, como por exemplo, aulas aeróbicas, em que é possível a exploração de todo o espaço. 7

8 FIGURA 1 - Apresentação das diferentes áreas que compõe o Pavilhão de Ginástica. Fonte: Dados de campo, A Ergonomia, com sua metodologia de análise de atividades, apresenta-se como um bom instrumento investigativo quando se trata da busca de possíveis fatores que interferiam na realização das atividades ali ministradas, buscando soluções para o aperfeiçoamento desta em qualquer situação. Diante do apresentado, percebeu-se que a demanda do trabalho era verificar a forma de intervenção junto aos idosos na perspectiva de reduzir a resistência dos mesmos em instituir uma rotina diferenciada das atividades planejadas para as aulas, considerando o aspecto aumento da carga, para que essa alteração pudesse gerar mais rapidamente a melhoria do seu bem-estar físico, social e qualidade de vida. Dessa forma, a metodologia utilizada foi eficaz no que se refere aos aspectos físicos e organizacionais, mostrando ser um ambiente adequado para a aplicação das aulas de ginástica. Fazendo surgir uma nova demanda, a qual poderá ser solucionada primeiramente com a conscientização dessa resistência apresentada pelos idosos. Assim esta contribuição capacitará os professores a identificarem qual estratégia usar para reduzir a resistência dos idosos quanto ao aumento da carga durante o exercício. Com isso, acredita-se que esses profissionais poderão ser considerados mais qualificados e confiantes para acompanhamento do público do estudo. 8

9 7. Considerações finais Na terceira idade, a qualidade de vida se evidencia na capacidade de viver sem doenças, de superar as dificuldades ou condições de morbidade e com isso realizar trabalhos, livres de dores, mal-estar e de doenças. Com o Projeto De Bem com a Vida, estes objetivos são alcançados com maior socialização dos idosos, uma vez que eles têm oportunidade de extrapolar o seu círculo familiar, sair de casa, conhecer e conversar com outras pessoas e assim, formar amizades, aumentar e fortalecer seu papel social. Influenciando também o estado psicológico dos mesmos, proporcionando a melhoria do estado de humor e da saúde mental (depressão e ansiedade), fatores esses percebidos com o diálogo e a convivência com os idosos. E finalmente os fisiológicos, sendo esses analisados através dos testes realizados pelo projeto. Através dessas informações poder-se-á agir no foco principal do problema, possibilitando oportunidades para um envelhecer saudável, otimizando a independência e prevenindo perdas referentes à capacidade funcional e mental destes indivíduos. Vale ressaltar que o projeto é contínuo (não tem início e fim estimado) e, portanto, os resultados são renovados constantemente de acordo com as análises feitas periodicamente. Portanto, a ergonomia foi importante para o estudo, pois proporcionou um conhecimento otimizado acerca de questões da ginástica junto ao público da terceira idade, permitindo identificar os aspectos que facilitam e dificultam o desenvolvimento das mesmas. Toda esta gama de conhecimentos pode ser útil na aplicação da organização durante as atividades das aulas. Em qualquer ambiente quando se aplica corretamente os princípios ergonômicos, observa-se uma diminuição de doenças e acidentes. Referências ASSOCIAÇÃO Brasileira de Ergonomia. Disponível em: < Acesso em: 08 maio BARBOSA,J. H. P. Educação física em programas de saúde. In curso de Extensão universitária Educação Física na Saúde, Centro universitário Claretiano-CEUCLAR - Batatais, SP. BEZERRA, F. A; FROTA, A. M. M. C. Um estudo sobre o grupo de convivência de idosos um espaço alternativo de sociabilidade. In: XVI Congresso Brasileiro de Economia Doméstica. Viçosa-MG. Anais. 873p CARVALHO, Michel. Os Efeitos do Treinamento Intervalado e do Treinamento Contínuo na Redução da Composição Corporal em Mulheres. Revista Digital Vida & Saúde. Juiz de Fora. V.2, N.2, FRACHI, K. M. B; JUNIOR, R.M.M. Atividade física: Uma necessidade para a boa saúde na terceira idade. 3 ed. Fortaleza. Disponível em: <http//: >. Acesso em: 21 set SANTOS, N.; FIALHO, F. Manual de análise ergonômica do trabalho. Curitiba: Gênesis, SCHICCHI, M. C. A arquitetura e os idosos: considerações para elaboração de projetos. Ano XI. nº 19. São Paulo: SESC, GUEDES. RML. Motivação de idosos praticantes de atividade física. In: Guedes O. C. (org). Idoso, esporte e atividades físicas. João Pessoa: Idéia,

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