Perspetiva da indústria na implementação do Regulamento 1169/2011
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- Renato Balsemão Caetano
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1 Perspetiva da indústria na implementação do Regulamento 1169/2011 Seminário Metrologia no Setor Alimentar Monte da Caparica, 30 de Outubro de 2014 Organização:
2 Apresentação da ANCIPA A ANCIPA (Associação Nacional de Comerciantes e Industriais de Produtos Alimentares) é a maior associação industrial a nível nacional no setor alimentar, a história teve início em 1939 com o Grémio Nacional de Industriais de Confeitaria; depois de 1974 este Grémio transformou-se numa Associação, fundada em Missão da ANCIPA defender o setor alimentar, com vista a garantir a dinamização dos agentes económicos, nomeadamente através da formação profissional e da divulgação de conhecimentos técnicos, que permitam a valorização dos recursos humanos e a promoção das potencialidades empresariais. AEP FIPA FEDIMA Food and Drink Europe
3 Apresentação da ANCIPA A ANCIPA representa cerca de 400 empresas, de10 setores: Pastelaria Pescado e horticolas congelados Confeitaria Pré-cozinhados 9% 10% 17% 43% Hortofrutícolas transformados Produtos para pastelaria e panificação Batata frita e aperitivos Panificação Sal alimentar Carnes Perspetiva da indústria A na Importância implementação no Desenvolvimento do Regulamento de 1169/2011 Novos Produtos Especiarias, condimentos e molhos
4 Sumário Executivo A Indústria Alimentar Portuguesa representa 14% do total da indústria e o maior volume de negócios do setor industrial. Os principais objetivos do Regulamento 1169/ 2011 são: modernizar a legislação; rotulagem geral e nutricional num único diploma; maior clareza das regras comunitárias; distinguir entre informação obrigatória e voluntária; simplificação administrativa; legibilidade; venda à distância; alergéneos; país de origem. Maiores desafios deste Regulamento para a indústria alimentar portuguesa: Declaração Nutricional; Quantidade de informação pretendida no rótulo Vs Legibilidade; Alergéneos Não pré-embalados; Incertezas quanto ao País de Origem/ Local de proveniência; Declaração da Quantidade Líquida
5 Indústria Alimentar Portuguesa 14% Total da Indústria 6,3% PIB Maior VN da Indústria Portuguesa VN M empresas colaboradores Fonte INE, Estatísticas da produção Industrial Perspetiva da indústria na implementação A Importância do no Regulamento Desenvolvimento 1169/2011 de Novos Produtos
6 Declaração Nutricional
7 Declaração Nutricional Ex. Papa Ordem de apresentação % DR Energia Sal Doses de referência para um adulto médio (8400 kj/ 2000 kcal) Perspetiva A da Importância indústria na no implementação Desenvolvimento do Regulamento de Novos Produtos 1169/2011
8 Declaração Nutricional Declaração voluntária de doses de referência OU
9 Legibilidade A informação obrigatória a ser fornecida, deve garantir um tamanho mínimo de letra de 1,2 mm No caso de embalagens ou recipientes cuja superfície maior seja inferior a 80 cm2, o tamanho dos caracteres deve ser de pelo menos 0,9 mm Rótulos maiores e mais legíveis Dificuldades: Embalagens multilingues
10 Alergéneos Maior destaque na lista de ingredientes para pré-embalados Mini Pizza de 3 Queijos Ingredientes: Farinha de trigo; Queijos (25%) (Mozzarella, Emmental, queijo curado); água; nata (11%); nata ácida (7%), óleo de colza; leite em pó; levedura; sal; emulsionante (lecitina de soja); ervas aromáticas e especiarias; açúcar; amido de milho modificado; dextrose; alho. Pode conter vestígios de frutos secos de casca rija; peixe; aipo e mostarda.
11 Alergéneos Informação sobre alergéneos obrigatória para não pré-embalados Forma de indicação Documentos de acompanhamento do produto/ Fichas técnicas Venda online alteração de formulações Cereais camião cisterna Pescado peixaria Produtos de panificação e pastelaria pastelaria de rua Refeições restauração tradicional; take away (churrasqueiras; pizzas; comida chinesa; )
12 País de origem ou local de proveniência Para já apenas obrigatório: para carnes e produtos hortofrutícolas frescos caso a omissão seja susceptível de induzir o consumidor em erro, se existir sugestão de que o género alimentício possa ter origem ou local de proveniência diferente Exceção para produtos consagrados pelo uso como: Baguette francesa Ingredientes: Farinha alemã de trigo russo; etc.
13 Quantidade líquida Caso um género alimentício sólido seja apresentado dentro de um líquido de cobertura, deve ser igualmente indicado o peso líquido escorrido desse género alimentício. Se o género alimentício tiver sido vidrado, o peso líquido declarado deve excluir o peso da camada de gelo. DL 560/99 Peso Líquido e Peso Líquido Escorrido Exceção: Peso Líquido, número de peças pode ser contado do exterior
14 Quantidade líquida Regulamento 1169/2011 Peso Líquido = Peso Líquido Escorrido Esclarecimento DGAV: Dupla indicação - Peso líquido (X g) e Peso líquido escorrido (X g) Indicação comparativa - Peso líquido = Peso líquido escorrido (X g) Indicação única - Peso líquido escorrido (X g) Proposta Portaria para Não Pré-embalados Quantidade líquida =?
15 Conclusões A Indústria Alimentar Portuguesa tem um grande peso na Economia portugesa e debate-se com algumas dificuldades para implementar todos os requisitos legais publicados/ em vigor nos últimos anos; Os principais objetivos do Regulamento nº 1169/ 2011 não foram exatamente cumpridos, uma vez que a maior clareza das regras comunitárias e a simplificação administrativa não foram conseguidas, como pode ser verificado nos exemplos dados; Existem ainda muitos esclarecimentos a obter e adaptações necessárias à realidade dos produtores para implementação do Regulamento nº 1169/2011.
16 Obrigada pela vossa atenção! Dina Lopes Largo de São Sebastião da Pedreira, 31-4º Lisboa * Portugal Telf.: Fax: geral@ancipa.pt dinalopes@ancipa.pt
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