Observações sobre a nova literatura brasileira de entretenimento o caso das narrativas policiais ( ) Sandra Reimão

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1 Observações sobre a nova literatura brasileira de entretenimento o caso das narrativas policiais ( ) Sandra Reimão Começando com uma breve retomada histórica: a literatura policial no Brasil Em seu livro, O mundo emocionante do romance policial, Paulo Medeiros e Albuquerque aponta O Mistério escrito, em capítulos alternados, por Coelho Neto, Afrânio Peixoto, Medeiros e Albuquerque e Viriato Corrêa como a primeira incursão brasileira no gênero policial. Este texto foi publicado inicialmente, em 1920, no jornal A Folha em forma de folhetim e, a seguir, lançado em livro pela Companhia Editora Nacional. Trata-se de um texto bastante irônico: ironias contra a polícia, o sistema jurídico e o próprio gênero policial. Em que pese o caráter bastante debochado do texto, não deixa de ser curioso notar que esta narrativa relata um crime justo, ou seja, um crime que o autor admite ter cometido e que todos sabem que ele está dizendo a verdade, mas todos também acreditam haver justificativas morais suficientes para o ato criminoso e, portanto, não consideram justo punir seu autor (no caso, filho mata suposto pai). No ano 2000, a editora Dantes, do Rio de Janeiro, publicou Memórias de um rato de hotel, de um certo Dr. Antonio. Na realidade, trata-se da reedição de um romance que teria sido escrito por Arthur Antunes Maciel (Dr. Antonio) e publicado em Há suspeitas de que o texto, na realidade, teria sido escrito por João do Rio (Paulo Barreto) ou que pelo menos teria contado com a colaboração deste. Plínio Doyle, em nota prévia, classifica este texto como romance policial - em se confirmando esta classificação, este seria, então, o primeiro texto da literatura policial brasileira. Ao lado da temática do crime justo, temos também, na literatura policial brasileira exemplos de crimes impunes - crimes que não são punidos por ser do interesse de alguns, ou de muitos, acobertá-los. Esta última temática se faz presente em, por exemplo, Veias e Vinhos, de Miguel Jorge (Ed.Ática, 1981). Relatando diversos tipos de crime, é grande a incidência na literatura policial brasileira, enquanto técnica narrativa, de discursos do criminoso textos em que o contraventor é o porta-voz de seu crime.

2 O narrador pode ser um contraventor disfarçado, como em O Crime na Baia Sul, de Glauco Correa (Ed. Ática, 1981) e Ninguém mais se perderá por Luba, conto de Luiz Lopes Coelho em A morte no envelope (Ed. Civilização Brasileira, 1957), ou explícito (se confessa voluntariamente ao leitor) como, entre outros, Malditos Paulistas, de Marcos Rey (Ed. Ática, 1980). Muitas das narrativas em que o contraventor é o narrador induzem-nos, do ponto de vista de uma teoria dos gêneros, à questão da impossibilidade de se limitar claramente o gênero policial, uma vez que, em muitas narrativas deste formato, a descrição da violência se torna central, e não o desvendar do crime como seria mais característico da literatura policial. De outro ponto de vista, poderíamos ver no espaço concedido à fala do contraventor uma conseqüência da percepção da violência como sendo, em certos casos, a única saída viável? E, portanto, seria necessário dar ouvidos para os que assim agiram? Esta percepção da violência necessária talvez seja um caminho para entendermos a explosão do romance policial noir entre nós a partir de meados dos anos 70 ou seja, durante a vigência do Estado autoritário. Neste âmbito de indagações, citemos quatro romances policiais noir: A Região Submersa, de Tabajara Ruas (Ed. L&PM, 1981); Malditos Paulistas, de Marcos Rey; Veias e Vinhos, de Miguel Jorge e A Grande Arte, de Rubem Fonseca. Estes quatro textos são narrativas em que parte do próprio núcleo da ação se deve ao fato de as tramas se passarem no Brasil, ou seja, são textos que envolvem em maior ou menor medida em seus enredos, problemas específicos da sociedade brasileira: a questão da repressão política nas décadas 60/70 e portanto dos mortos sem sepultura, dos desaparecimentos inexplicados, dos pseudos-assaltantes mortos em falsos assaltos (Tabajara Ruas);do contrabando de pedras preciosas (Marcos Rey); do desamparo do Estado ao cidadão comum (Miguel Jorge); e da rota da cocaína Bolívia-Brasil (Rubem Fonseca). Parece-nos que o uso de técnicas narrativas próximas ao modelo do romance policial noir por autores brasileiros pode ser vinculado ao período de repressão política iniciado em meados dos anos 1960 no Brasil talvez os anos pesados das décadas 1960 e 1970 requisitaram que os autores brasileiros repensassem formas aptas a retratá-los e denunciá-los.

3 Rubem Fonseca tornou-se, a partir de meados dos anos 1970, um sucesso de vendas seus primeiros romances O Caso Morel (Ed. Artenova), A Grande Arte e Bufo & Spallanzani (Ed. Francisco Alves, ambos) ficaram entre os 10 livros de ficção mais vendidos do ano (de 1974, 1984 e 1985, respectivamente o primeiro dado segundo a revista Veja e os outros dois segundo a revista Leia Livro). Desde seu primeiro livro, Os Prisioneiros (Ed. Codecri, 1963), uma coletânea de contos, a temática da violência tem sido central na produção literária deste autor. É, no entanto, apenas com seus supracitados romances que o autor se aproximará fortemente das técnicas narrativas do romance policial. Sua vinculação à literatura policial gerou uma certa retomada de fôlego do gênero e se tornou referência para muitos dos escritores posteriores (Em 1975 A editora Artenova publicou, de Rubem Fonseca, o volume de contos Feliz Ano Velho. Este livro foi interditado pela censura federal em Até 1978, esta interdição ainda se mantinha conforme consta na contracapa da 3 a. edição de Os Prisioneiros, de 1978, pela Editora Codecri. A polêmica criada pela interdição propiciou uma ainda maior divulgação da obra de Rubem Fonseca). Literatura de entretenimento O crescimento da aceitação da ficção nacional é correlato a uma maior produção brasileira de literatura de entretenimento. Em 1988, o crítico literário José Paulo Paes em um trabalho intitulado Por uma literatura brasileira de entretenimento (ou: O mordomo não é o único culpado) já assinalava a lacuna no mercado brasileiro em termos de autores que pudessem ser enfocados como produzindo literatura de massa e salientava esta lacuna como algo prejudicial, pois dava lugar ao best-seller traduzido. A crescente presença do autor nacional entre os preferidos do público leitor é marcante no setor esoterismo/autoajuda/espiritualidade, mas, pode ser verificada também em outros segmentos da produção literária ficcional. E parece estar ocorrendo a consolidação do gênero policial como um ponto forte na literatura de entretenimento nacional. Além destes fatores, de dimensão nacional, podemos, enquanto especulação genérica, nos referirmos a críticos como John Clute que vêem no marco temporal do Final do Milênio, uma das causas do crescimento mundial da literatura de angústia: ficção científica,

4 terror, fantástico e policial. Afinal, como diz o autor, esses gêneros surgiram (...) para lidar com nosso temor da mudança dos tempos e para nos tranqüilizar (CLUTE, 2000, D4). Vários estudiosos já assinalaram este caráter apaziguador da literatura policial, especialmente da vertente denominada policial clássica ou policial enigma, que tem como seus principais representantes Edgar Allan Poe, Conan Doyle e Agatha Christie. Referindo-se à literatura policial clássica frente aos demais grupos de textos literários, Jorge Luis Borges por várias vezes salientou o reconforto de uma codificação narrativa em relação a uma literatura caótica: Frente a uma literatura caótica, a novela policial me atraía porque era um modo de defender a ordem, de buscar formas clássicas (BORGES, 1976, 29). Nesta nossa época, tão caótica, há algo que, humildemente, tem mantido as virtudes clássicas: o conto policial. Já que não se compreende um conto policial sem princípio, sem meio, sem fim (BORGES, 1985,40). De um outro ponto de vista enfocando o âmbito psicológico do leitor - autores com W. Auden enfatizarão o temporário aniquilamento de nossos instintos agressivos que a literatura policial clássica pode propiciar a seu leitor. Auden lembra que o conflito central da literatura policial é o que se estabelece entre Culpa e Inocência, e o leitor poderia aí apaziguar seu sentimento de culpa, não por ter efetivamente cometido algum ato ilícito e sim por ter experimentado desejos que sabemos absurdos por possuírem uma dimensão de periculosidade social. A leitura de romances policiais de enigma traria ao leitor a satisfação de se ver como aquele que não agiu errado, e que, portanto não precisa se sentir culpado, já que estas narrativas, depois da suspeita geral, situam a culpabilidade em outra pessoa que não o leitor. O assassino está lá, apontado, delimitado, detectado é alguém que não somos nós, alguém diferente e dissociado de nós. Em contraposição ao policial enigma, visto por muitos críticos como evasivo e apaziguador dos maus instintos do leitor; o policial noir é apontado, também quase que unanimemente, como um instrumento de crítica social o mundo do crime sendo visto como solicitado pela sociedade como um todo e reproduzindo-a. A nova literatura policial brasileira

5 Através de visitas e consultas a sites de livrarias, editoras e bibliotecas tentamos mapear a literatura policial ficcional brasileira destinada a público adulto publicada entre 1992 e Consideramos como sendo narrativas de gênero policial aqueles livros que foram identificados como tal por seus editores (através de inserção em coleções de tal perfil, textos de orelha, prefácios, etc., ficha de catalogação na fonte, forma de inclusão no catálogo ou textos nos sites) ou através de indicação do circuito comercial (na verificação da indicação do circuito comercial, a ênfase recaiu especialmente no site de vendas da Livraria Cultura). Nosso levantamento exclui: a) textos de cunho francamente documental; 2 ) textos técnicos e teóricos sobre questões criminais; c) literatura policial ficcional brasileira destinada ao público infantil e/ou juvenil. Com o procedimento de visitas e consultas a sites de livrarias e de editoras, evidentemente, só conseguimos levantar a produção das editoras de médio e de grande porte ou, eventualmente, alguma pequena editora, mas, com um esquema de distribuição que atinja a rede de livrarias ou um sistema de divulgação eletrônica nos grandes sites de busca. Procuramos compensar esta lacuna consultando o acervo de bibliotecas. Mas, mesmo assim, sabemos que este levantamento é necessariamente incompleto. Restringindo-nos apenas à produção nacional publicada entre 1992 e 2002 de literatura policial ficcional destinada a público adulto, localizamos 63 (sessenta e três) títulos que estão listados no final deste texto. Paratextualidade algumas breves definições Para entrarmos na discussão de alguns aspectos gráficos e mercadológicos de alguns dos livros que estamos enfocando, precisamos relembrar rapidamente a noção de paratextualidade, segundo Gerard Genette. Contornando, emoldurando, acompanhando um livro há, de maneira mais próxima ou mais distante, toda uma série de elementos, verbais ou não, que condicionam, delineiam, de maneira mais ou menos impositiva, a difusão, a circulação e a leitura deste livro. A este conjunto de elementos, Gerard Genette denomina paratextualidade. O paratexto é (...) aquilo pelo qual um texto se faz livro e se propõe como tal a seus leitores, e mais genericamente ao público. Mais que um limite ou uma fronteira estanque, trata-se de um

6 limiar (...), entre o fora e o dentro, sem limites rigorosos (...) ou, como disse Philippe Lejeune `franja do texto impresso que, na realidade, comanda toda leitura (GENETTE, 1987, 7-8) Do ponto de vista de seu lugar, os elementos paratextuais se dividem em dois grupos: aqueles que se encontram no mesmo volume que o texto propriamente dito (como o título ou o prefácio, (...) os títulos dos capítulos ) e aqueles que se situam, ao menos originariamente, em outro lugar que não o volume da narrativa (como, por exemplo, entrevistas, notícias, divulgação publicitária). Aos primeiros, Genette denomina peritexto e, aos últimos, epitexto (GENETTE, 1987, 10-11). A paratextualidade (o conjunto dos elementos peritextuais e epitextuais) é uma das formas de transtextualidade caracterizada como tudo aquilo que estabelece uma relação, manifesta ou secreta, /de um texto/ com outros textos. No livro Palimpsestes, Gerard Genette aponta outras quatro formas de transtextualidade, são elas: 1) a intertextualidade a presença efetiva de um texto em outro (como, por exemplo, a citação ou o plágio); 2) a metatextualidade relação que une um texto a um outro texto do qual ele fala sem necessariamente o citar (...) o nomear ; 3) a hipertextualidade toda relação que une um texto a um texto anterior sob o qual ele se enxerta de uma maneira diferente daquela do comentário e 4) a arquitextualidade que é uma relação de pura pertinência taxionômica - a classificação das narrativas em gêneros literários é um aspecto da arquitextualidade (GENETTE, 1982, 7-11). As coleções Série Policial (Companhia das Letras), Noir Brasileiro (Record) e Primeira Página ( Nova Fronteira) algumas observações Munidos das definições de Genette em torno do tema da paratextualidade, tentaremos demonstrar que há, nos elementos dos peritextos das edições recentes de romances policiais de autores brasileiros, um destaque explícito e exacerbado do gênero literário a que estes textos se perfilam. Ou seja, pretendemos demonstrar que os elementos materiais mais externos dos livros em questão valorizam prioritariamente a questão do gênero, ou seja, o fato de que as narrativas aí publicadas são narrativas policiais. A seguir, proporemos que se veja nesta valorização da questão do gênero não só um destaque para a

7 literatura policial como também para a literatura de entretenimento em geral. Examinemos esta questão nas coleções Série Policial (Companhia das Letras), Noir Brasileiro (Record) e Primeira Página ( Nova Fronteira). Antes, porém, uma breve caracterização da idéia de coleção. Segundo Genette, a prática de organizar a publicação de livros em coleções responde certamente à necessidade, para os grandes editores, de manifestar e de dominar a diversificação de suas atividades (GENETTE, 1987, 25). A função pragmática primordial do estabelecimento de coleções é a de indicar imediatamente ao leitor potencial de que tipo, se não de que gênero de obra se trata (idem, 25). Há, por parte do público, uma necessidade tão premente de organização da produção editorial em coleções que, às vezes, afirma Genette a ausência de uma coleção é sentida pelo público e articulada pelos mídia como uma espécie de coleção implícita (idem, 25). Coleções podem se constituir também de forma muda, sem denominação explícita, apenas pela adoção de padrões gráficos. Um dos espaços, na Editora Companhia das Letras, em que se publica narrativas policias de autores brasileiros é a Série Policial. O nome da coleção, Série Policial, deixa claro o fulcro, o elemento decisório central da pertinência ou não da publicação de uma narrativa nesta série é (ou, em princípio, deveria ser) a questão do gênero literário. Esta série publica narrativas que se perfilam neste gênero determinado - não importando, por exemplo, a nacionalidade do autor, ou questões dos subgêneros (policial enigma ou noir). Esta decisão de concentrar o elemento distintivo da coleção apenas na questão do gênero não foi exatamente a mesma decisão editorial de duas outras editoras que publicam narrativas policias de autores brasileiros. Na Editora Record, por exemplo, há uma coleção que se chama Coleção Negra (voltada para o policial noir) e esta coleção abriga uma subcoleção intitulada Noir Brasileiro esta especificação vem explicitada na primeira capa dos livros. Ou seja, no interior do gênero policial, a Record optou por ainda enfatizar duas distinções: o subgênero e a nacionalidade do autor. Outro caso: a editora Nova Fronteira edita uma coleção intitulada Primeira Página que publica narrativas policiais de autores brasileiros baseadas em fatos reais - conforme consta na 4 a. capa das obras da coleção Primeira Página reúne obras inéditas e escritas na melhor tradição da novela policial. Inspiradas em casos policias verídicos (...) Assinadas

8 por autores brasileiros (...). O título da coleção é Primeira Página e uma ilustração no canto inferior esquerdo da capa mostra um jornal dobrado onde se lê: Primeira Página Coleção Policial informações estas distribuídas em três linhas e diagramadas como se fossem um jornal impresso. Nas três coleções enfocadas acima, a questão do gênero (policial) é um crivo para a formatação da coleção. Na Série Policial da Companhia das Letras este crivo é central. Já nas coleções da Editora Record (Coleção Negra- Noir Brasileiro) e Editora Nova Fronteira (Primeira Página), a questão do gênero é destacada, mas ela divide seu protagonismo com outras variáveis: ser de autor brasileiro e ser uma narrativa baseada em fatos reais (Primeira Página) e/ou ser do subgênero noir (Coleção Negra/ Noir Brasileiro). Não deixemos, entretanto, estas pequenas diferenças de políticas editoriais abafarem o que há de mais indicativo na denominação destas coleções o não temor de nomear e explicitar que as narrativas publicadas são narrativas atreladas a um gênero explícito da chamada paraliteratura ou literatura de entretenimento. Utilizando a terminologia de Genette, diríamos que nos livros aqui abordados os elementos peritextuais centrais enfatizam a vinculação arquitextual (GENETTE, 1982, 7-11). É primordial observarmos que a presença explícita da indicação do gênero a que estes volumes pertencem acarreta conseqüências práticas imediatas logo no seu primeiro circuito de difusão/disseminação como: os sites de vendas de livros e a organização das livrarias. O site da Livraria Cultura, por exemplo, dentro do tópico Literatura Nacional, apresenta, como subtópico de busca, o item policial; este também é um princípio organizador do site Submarino; em São Paulo, temos algumas livrarias de grande porte que organizam a disposição dos livros nas estandes segundo estes mesmos grupos e subgrupos. Usando a terminologia de Genette, diríamos que se trata de elementos centrais do peritexto formatando os elementos primeiros do epitexto. O espaço gráfico onde as séries acima enfocadas assinalam, nas capas, a marca da coleção também merece observações. A Editora Record e a Editora Nova Fronteira grafam as marcas de suas coleções (Noir Brasileiro e Primeira Páginas Coleção Policial) na parte inferior da capa ao lado das marcas (e dos logotipos) da editora. Estas duas editoras também, nas coleções enfocadas, utilizam a contracapa para publicar um texto explicativo do perfil da coleção. Já a Editora Companhia das Letras, no terço inferior da capa dos

9 volumes da coleção série policial indica apenas sua marca (logo) editorial Companhia das Letras. Não há nomeação explícita da coleção nem na capa frontal nem na capa posterior - a série só é nomeada no verso da primeira folha, sem logotipo, encabeçando a lista dos títulos já publicados nesta coleção. Parece que a Editora Companhia das Letras, cônscia do prestígio da marca de sua casa editorial, preferiu, no caso, não dividi-lo pelo menos nominalmente e em um espaço gráfico nobre como a capa - com a marca de uma coleção de paraliteratura. Ou seja, na Record e na Nova Fronteira, nas coleções aqui abordadas, a marca da casa editorial compartilha, quase que com o mesmo destaque, a marca das coleções em questão. Ao passo que a Companhia das Letras em sua Série Policial guardou a explicitação nominal desta série para uma página no interior do volume espaço de menor destaque. Este menor destaque nos parece entretanto francamente compensado e redimensionado pelo desing geral das capas dos volumes desta coleção. A coleção Série Policial, da Editora Companhia das Letras, não apresenta a indicação da série na capa de seus volumes, em compensação, eles apresentam um projeto gráfico auto-evidente tanto no que diz respeito ao gênero dos textos lá publicados quanto ao fato de ser uma coleção. Trata-se de capas com fotografias em preto e branco, no geral, cenas noturnas ou esfumaçadas, nebulosas indiciando climas de mistério, de ocultamento. Os títulos, impressos em branco, são sobrepostos em uma das partes escuras da foto. Uma pequena faixa colorida na parte superior destas capas é o local onde se indica, em branco, o nome do autor. A cor desta pequena faixa é retomada na lombada e nas bordas das páginas. Esta cor é variável em cada volume da coleção (amarelo, laranja, vários tons de verde e azul), mas o padrão gráfico geral é repetido indiciando claramente que se trata de uma coleção. Luiz Alfredo Garcia-Roza é o autor brasileiro que mais publicou volumes na coleção Série Policial, da Companhia das Letras. São, até o momento, quatro: Vento sudoeste, O silêncio da chuva, Achados e perdidos e Uma janela em Copacabana. Nos quatro romances aparece, como protagonista o delegado Espinosa e os quatro se passam na cidade do Rio de Janeiro cidade que co-protagoniza, junto com Espinosa, estas narrativas (não é à toa que a foto da capa de Achados e Perdidos enquadra uma carteira (de dinheiro) em uma daquelas calçadas da orla do Rio de Janeiro com ladrilhos pretos e brancos

10 dispostos em forma de ondas). Garcia-Roza é um autor com boa aceitação em termos de vendas Silêncio da Chuva vendeu (até fevereiro de 2002) exemplares (ALMEIDA, 2003) e é, sem dúvida, um nome de destaque na nova literatura policial brasileira. Uma janela em Copacabana é o livro mais recente de Luiz Alfredo Garcia-Roza. Na foto da capa, temos parte de um edifício com seis janelas iluminadas. À parte a janela central onde se vê uma moça provavelmente lendo, nas demais janelas apenas venezianas e cortinas por detrás das quais luzes acesas indiciam sinais de presença humana. A fotografia redobra e ressoa o título janela/janelas. O ângulo da fotografia indicia um fotógrafo que estaria no prédio em frente ao fotografado e no mesmo andar ao prédio enfocado como que a prometer ao leitor a possibilidade de que ele partilhe com o fotógrafo (desdobramento do escritor? do assassino?) sua atividade de voyeur, de observador privilegiado e oculto da vida alheia. A referência ao clássico cinematográfico do gênero suspense/policial Janela Indiscreta (Rear Window), filme de Alfred Hitchcock, com James Stewart e Grace Kelly, de 1954, que já estava presente no título do romance (Uma janela em Copacabana ), redobra-se nesta foto. Por fim, é de primordial importância registrarmos uma observação sobre os títulos dos livros aqui enfocados: vários títulos que compõem a listagem dos livros de literatura policial de autores brasileiros publicados entre 1992 e 2002 indiciam em sua própria escolha vocabular o gênero a que se vinculam por utilizarem termos da ambiência semântica investigação/morte. Ou seja, nos títulos verificamos o mesmo que pudemos observar na organização em coleções e no design das capas uma ênfase explícita na questão do gênero, no caso, literatura policial. Citemos, neste sentido: Informações sobre a vítima, de Joaquim Nogueira, Nada mais foi dito nem perguntado, de Luis Francisco Carvalho Filho, 13 no caixão, de Mario Feijó, Assassinato sem memória, de Sergio Bandeira de Mello, O executante, de Rubem Mauro Machado, O Caso da Chácara Chão, de Domingos Pellegrini, Um crime delicado, de Sergio Sant Anna, Modelo para morrer, de Flavio Moreira da Costa, Bala perdida, de Georges Lamaziere, Os anjos também morrem, de Iosif Landau, O Matador, de Patricia Melo, Um crime quase perfeito, de Georges Lamaziere e Veneno na Veia, de Jose Neumanne Pinto.

11 Retomando alguns fios Buscamos mapear a produção de ficção brasileira, publicada entre 1992 e 2002, que pudesse ser vista como textos que se filiam à tradição da chamada literatura policial destinada a público adulto. Localizamos mais de 50 (cinqüenta) textos com este perfil. Ao abordarmos alguns aspectos gráficos de alguns dos mais de 50 títulos de autores nacionais de literatura policial publicados entre 1992 e 2002, como, a organização em coleções, os designs das capas e os títulos (três dos mais relevantes elementos peritextuais de uma edição) verificamos nestes elementos uma clara intenção de explicitar, e até de valorizar, a que gênero estas narrativas se vinculam (vinculação arquitextual). Essa explicitação valorativa do gênero, cremos, pode ser vista como um sintoma duplo: em primeiro lugar trata-se de um índice de que o perfilar de uma narrativa de um autor nacional em um gênero da paraliteratura ou da literatura de massa, no caso, o policial, não é visto, pelos agentes produtores de livros como um elemento desqualificador desta narrativa, em segundo lugar, esse dado pode também ser visto como um sintoma mais genérico que diz respeito não só à qualificação do romance policial mas sim à valorização da literatura de entretenimento em geral. As considerações acima, somadas às observações iniciais de aumento do número relativo de obras de ficção de autores nacionais entre os livros mais vendidos, parecem corroborar para uma resposta afirmativa da questão que persistiu, como pano de fundo, durante o desenvolvimento de nosso estudo: estamos vendo surgir uma forte literatura brasileira de entretenimento? Bibliografia Almeida, M. A. de, Estratégias de legitimidade e distinção no mercado editorial: algumas considerações a partir da literatura policial no Brasil, CD-Rom Intercom Auden, W.H., Le presbytère coupable, In: Eisenzweig, U. (org.), Autopsies du roman policier, Paris, 10/18, Boileau, P. e Narcejac,T., Le roman policier, Paris, PUF, Borges, Cinco visões pessoais, Brasília, Ed. UnB, 1975.

12 Borges, Borges, BA, Ed. El Magrullo, Chandler, R., Lettres, Paris, 10/18, Clute, J. Literatura de angústia agoniza com o milênio, O Estado de S. Paulo, 2/01/2000, D4. Dupuy, J., Le roman policier, Paris, L. Larousse, Eco, U. e Sebeok, T. (curadores), Il segno dei tre. Holmes, Dupin, Pierce, Milão, Bompiani, Eisenzweig, U. (org.), Autopsies du roman policier, Paris, 10/18,1983. Genette, G., Palimpsestes. La literature au second degré, Paris, Seuils, Genette, G., Seuils, Paris, Seuils, Lacassin, F., Mythologie du roman policier, Paris, 10/18, 2 vols., Mandel, E., Delícias do crime: história social do romance policial, SP, Busca Vida, Martins, L., Introdução a Obras primas do conto policial, SP, Martins Fontes, Medeiros e Albuquerque, P., O mundo emocionante do romance policial, RJ, Francisco Alves, Paes, J. P., A aventura literária, ensaio sobre ficção e ficções, SP, Cia. das Letras, Reimão, S. Cicatriz de viagem. A litertura policial brasileira: presença do cômico.tese de doutorado, PUC-SP, Reimão, S., O que é romance policial, SP, Brasiliense, 1989, 2 a. ed. Reimão, S., Mercado editorial brasileiro, SP, ComArte/ Fapesp, Reimão, S. Perfil dos livros de ficção mais vendidos no Brasil entre 1990 e Revista do Livro, MC/ Fundação Biblioteca Nacional, n. 46, dez Todorov, T., Tipologia do romance policial. Poética da Prosa, Lisboa, Ed. 70, 1979.

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