ENFERMAGEM EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA. Prof.ª Leticia Pedroso
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- Eugénio Paiva Alcaide
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1 ENFERMAGEM EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA Prof.ª Leticia Pedroso
2 Reta final...
3 Métodos Avaliação Avaliação I Avaliação II Avaliação III Avaliação IV Trabalho
4 Conteúdos Setor de urgência e emergência Atendimento de emergência Ferimentos Choque Traumas: TCE, TRM, músculos esqueléticos, tórax, abdômen Afogamento Queimaduras Obstruções de vias aéreas Acidentes por animais peçonhentos Populações Especiais: traumas pediátricos, gestante, idoso, psiquiátricos
5 Cenário de guerra!!! Porém. Trata-se de um ambiente controlável!!!!
6 1. Introdução Emergência = toda situação mórbida inesperada, e que requer tratamento imediato. Na unidade de pronto-socorro, o objetivo principal é garantir reestabilização das funções vitais de um indivíduo nas suas mais diversas condições de traumatismo ou situação de morte iminente. O atendimento deve ser rápido. O serviço de emergência é composto por três partes que devem estar intimamente ligadas para o sucesso do atendimento, são elas: Área física Equipe Equipamentos
7 PLANTA SIMPLES DE UM PRONTO SOCORRO WC. Vestiário masc. Saída copa Rouparia Acesso Material Expurgo Saída WC emergência Hospital Limpeza emergência observação Porta automática WC vestiário fem. pediatria Saída de Emerg. WC conforto Enfermagem Vidro temperado Laboratório. Farmácia WC. conforto Médico. Satélite observação Janela Carrinho vestiário guarda de área Posto de emergência feminina WC sala equipamentos de Enfermagem. WC cirúrgica ultrassonografia luz Isolamento natural lavabo carro de WC J Emrgência. sala de Observação sala de enfermagem hidratação tomografia Masculina A sala consultório gesso ortopedia sala de emergências acesso a área consultório R restrita de clínico Clínicas RX. Cadeiras de rodas Consultório de D Área de luz pediatria I Sala de higienização Emergência WC natural Consultório G.O. área M Macas / cadeiras de rodas Politrauma sutura curativo privativa Sáda Sala de Público medicação Saída Entrada Recepção Entrada de Sala de Espera inalação Estacionamento Ambulância acolhi- Serviço Entrada WC WC mento Social
8 EQUIPE DE ENFERMAGEM Ter decisão rápida, eficiente e precisa, treinados para tratar politraumatizado, distinguir as prioridades e que sentem o paciente como um todo. Conhecimento profundo, raciocínio e destreza manual; ter senso de organização, visão de suprimento de sua unidade, detectar qualquer falta de material/defeito em algum equipamento. Equilíbrio emocional e autocontrole, trabalhar em equipe Ter conhecimento dos protocolos de atendimento em emergência ( ACLS - Suporte avançado de vida em cardiologia, PHTLS - Atendimento avançado ao trauma préhospitalar, PALS - atendimento de emergência e urgência em pediatria.
9 EQUIPAMENTOS DA UNIDADE DE EMERGÊNCIA Deve estar totalmente equipada para atender todo e qualquer tipo de emergência. Monitor multiparâmetro Desfibrilador/cardioversor Respirador (mecânico) Painel de gases (oxigênio, vácuo, ar comprimido) Maca transporte tipo UTI Suporte para soro Aparelho de pressão, estetoscópio, otoscópio,oftalmoscópio Tábua de ressuscitação Ressuscitador manual
10 Todos os números de cânulas endotraqueais e cânulas de Guedel Armário com gaveta contendo medicação de emergência Kit: punção de tórax, paracentese, pequena cirurgia, caixa para toracotomia, caixa cirúrgica básica, intracath, cateterismo vesical, curativo, mat. Para traqueostomia, etc... Almotolias Bomba de infusão Material para fixação de cânulas Respirador mecânico portátil (Takaoka) Cilindro de oxigênio pequeno Material descartável variado
11 Foco auxiliar Escadinha com 2 degraus Negatoscópio Pacote cirúrgico Mesa auxiliar com rodízio Lanterna clínica Coxins Cobertores térmicos Prancha longa Lençóis estéreis Colar cervical Tesoura para bandagem lister Laringoscópio adulto e infantil/neonatal
12 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL EPI A equipe de emergência deverá ser treinada e ter a consciência e responsabilidade quanto ao uso de E.P.I: Óculos de proteção em acrílico Viseira em acrílico Luvas de procedimento de boa qualidade Luvas de borracha antiderrapante cano longo Avental impermeável longo, protegendo tórax, abdome e MMII Gorro Máscara
13 2. ATENDIMENTO DE EMERGÊNCIA ATENDIMENTO AO TRAUMA NO SÉCULO XXI Trauma: causa de morte mais comum entre as idades de 01 a 44 anos, problema de saúde mundial; Cerca de 14 mil mortes DIÁRIAS no mundo; 100 mil brasileiros morrem/ano; 80% das mortes em adolescentes 60% na infância 7ª causa de óbito no idoso. Socorrista: oportunidade de ajudar outra pessoa é maior no atendimento de vítima de trauma do que no de qualquer outro paciente.
14 Definição de Acidente Trauma não é acidente, embora seja assim chamado. ACIDENTE é um evento ocorrido por acaso ou oriundo de causas desconhecidas ou ainda, um acontecimento desastroso por falta de cuidado, atenção ou ignorância. A maior parte das mortes e lesões por trauma se enquadra nessa segunda definição e pode ser prevenida.
15 Todos os Traumas tem em comum a transferência de energia. TRAUMA é evento nocivo que advém da liberação de formas específicas de energias ou de barreiras físicas ou fluxo normal de energia. Corpo humano: produz energia interna com elementos como oxigênio e calor; Asfixia e hipotermia: geram trauma por serem uma barreira ao fluxo normal de energia.
16 Traumas por diferentes formas físicas Mecânica: colisão de um motorista com o para-brisa de um carro; Química: uma criança curiosa ingere amoníaco; Térmica: um cozinheiro sofre queimaduras por óleo quente; Irradiação: jovem buscando um bronzeamento mais bonito sofre insolação; Elétrica: um eletricista sofre uma descarga elétrica que destrói seus nervos e estruturas corpóreas.
17 Conceito de trauma Corpo humano: tolera certos limites de transferência de energia; O trauma ocorre se esse limiar é ultrapassado.
18 Trauma como doença Três fatores interagem para que uma doença ocorra. Recordam?? No trauma : Agente do trauma: piscina com uma bola flutuando. Hospedeiro: criança de 2 anos Ambiente: fácil acesso à piscina. A interação desses 3 elementos: possível afogamento!! Portanto TRAUMA pode ser classificado como não-intencional.
19 Objetivo da prevenção do trauma 3 E 1º) Educação: propiciar uma mudança no conhecimento, na atitude e no comportamento da sociedade. 2º) Execução: legislação: uso de cinto de segurança, capacete; diminuição do uso de armas; diminuição de motoristas alcoolizados; 3º) Engenharia: a mais cara para ser implantada: dispositivos de segurança nos carros, instalações elétricas, etc.
20 CINEMÁTICA DO TRAUMA Processo de avaliar a cena do acidente, para determinar as lesões resultantes das forças e movimentos envolvidos. Ao chegar na cena, observar: Danos no veículo; Distância de frenagem; Posição das vítimas e se usavam cinto de segurança. Ajuda a prever 90% das lesões.
21 Lesões não tão evidentes podem ser fatais por não serem tratadas no local nem a caminho do Pronto Socorro. Saber onde examinar e como avaliar se há ou não lesões é tão importante quanto saber o que fazer depois que as lesões forem encontradas. Um histórico completo e preciso do evento traumático e uma interpretação adequada dessas informações podem fazer com que o socorrista antecipe a maioria das lesões antes de examinar o doente.
22 Cinemática do trauma O conjunto de informações anteriores permite identificar leões inaparentes e estimar o estado de gravidade de cada vítima; Utiliza-se o mesmo raciocínio para outros eventos: quedas, FAF, FAB, etc. O conceito de cinemática do trauma se baseia em alguns princípios da Física.
23 Fases de Evolução das Vítimas de Trauma Dr. William Haddon Jr., desenvolveu uma combinação de 3 estratégias (educação, cumprimento da lei e a modificação do ambiente) Fase Fatores Humano Veículo e equipamentos Ambiente Antes da Colisão - Prevenção da colisão. Informações. Atitudes. Condição debilitada. Aplicação da lei. Condições mecânicas. Luzes. Freios. Direção. Controle de velocidade. Projetos das vias. Limites de velocidade. Elementos de segurança para pedestres. Colisão - Prevenção de lesões durante a colisão. Uso de dispositivos de retenção. Condição debilitada. Cintos de segurança. Outros dispositivos de segurança. Design com proteção a impactos. Elementos de proteção ao longo das vias. Após a Colisão - Preservação Da vida. Noções de primeiros socorros. Acesso à atenção médica Facilidade de acesso. Risco de incêndio. Facilidade para o resgate. Congestionamento.
24 PRÉ-COLISÃO Todos os eventos que precedem o incidente. A história traumatizante começa por dados como ingestão de álcool, drogas, doenças preexistentes, condições climáticas, idade da vítima, condições mentais.
25 COLISÃO Início no momento do impacto entre um objeto em movimento e um segundo objeto. O segundo objeto pode estar em movimento ou ser estacionário, e pode ser um objeto ou um ser humano. Ocorrem 3 impactos: a) Auto X objeto b) Corpo X contra o carro c) Órgãos X paredes internas. Importantes para o atendimento: A direção em que ocorreu a variação de energia; A quantidade de energia transmitida; A forma como as forças afetaram a vítima. Exemplos: altura da queda, calibre da arma, tamanho da lâmina, velocidade.
26 PÓS-COLISÃO Usamos a informação colhida durante as fases de précolisão e colisão para tratar o doente. Na fase pós-colisão é crucial para evolução do paciente: entender a cinemática do trauma, as suspeitas a respeito das lesões e a boa avaliação.
27 Leis da Física A Primeira Lei de Newton : um corpo em repouso permanecerá em repouso e um corpo em movimento permanecerá em movimento, a menos que uma força externa atue sobre ele. A lei da conservação da energia: que a energia não pode ser criada nem destruída, mas pode mudar de forma.
28 Leis da Física Energia cinética é uma função do peso (massa) e da velocidade do objeto. Regra para calcular a Energia cinética = metade da massa x o quadrado da velocidade. EC = ½ da massa X v² Ex: uma pessoa de 70 kg num carro a 50 km/h EC= 70 /2 *50²= unidades de EC.
29 Causas de lesões graves Quedas > 6m Colisões a mais de 32 km/h Ejeção da vítima para fora do veículo Morte de um ocupante do veículo Danos severos ao veiculo
30 Primeira Lei De Newton Momento A o carro bate na árvore. Momento B o corpo bate no volante causando fraturas de costelas. Momento C o corpo bate no volante causando contusão no coração.
31 TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA ENTRE UM OBJETO SÓLIDO E O CORPO HUMANO Quando o corpo humano colide com um objeto sólido, ou vice-versa, o número de partículas do tecido atingidas pelo impacto determina a quantidade de transferência de energia e, portanto, a quantidade de dano resultante.
32 Efeito de Cavitação Quando um objeto atinge com o corpo humano ou este atinge um objeto estacionário, as partículas de tecido do corpo humano são deslocadas para longe do local do impacto, criando uma cavidade. Pode ser: TEMPORÁRIA: Surge do impacto, mas a seguir os tecidos conservam sua elasticidade e retornam a sua condição inicial trauma contuso DEFINITIVA: a deformidade é visível após o impacto. É causada por compressão, estiramento e ruptura dos tecidos trauma penetrante
33 CLASSIFICAÇÃO DOS TRAUMAS Trauma fechado As lesões são produzidas à medida que os tecidos são comprimidos, desacelerados ou acelerados. Em colisões automobilísticas, de motocicletas, de barco a motor, quedas de altura, ocorrem 3 colisões: 1 O veículo colide com um objeto ou com outro veículo; 2 O ocupante não-contido colide com a parte interna do veículo; 3 Os órgãos internos do ocupante colidem uns com os outros ou com a parte da cavidade que os contém.
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35 Formas de colisões Automobilísticas Podem ser divididas em 4 tipos: Impacto frontal Impacto posterior/traseira Impacto lateral Capotamento
36 Impacto Frontal A primeira colisão ocorre quando o carro bate, por exemplo, no poste, resultando em dano na parte da frente do veículo. Quanto maior for a velocidade do veículo, maior a transferência de energia e maior a probabilidade de que os ocupantes tenham lesões graves. Embora no impacto frontal o veículo pare de repente, o ocupante continua a mover-se e segue um dos dois caminhos possíveis: para cima ou para baixo.
37 a) Cabeça: O ponto de impacto inicial é no couro cabeludo e no crânio, o crânio pode ser comprimido e fraturado ocorrendo penetração de fragmentos ósseos no cérebro. b) Cérebro: tende a continuar o movimento para a frente, sendo comprimido contra a calota craniana sofrendo concussão ou laceração. Rompendo-se vasos com estiramento dos tecidos, há risco de hemorragias intracranianas. c) Pescoço: A coluna vertebral, por ser bastante flexível, está sujeita a angulações ou compressões quando de impacto frontal, associada ou não a lesão de medula espinhal ou de tecidos moles do pescoço.
38 d) Tórax: O osso esterno recebe o impacto inicial da colisão frontal. Na sequência, os órgãos da cavidade torácica continuarão o movimento em direção a parede anterior do tórax. A compressão da parede torácica contra o volante pode provocar pneumotórax - ocorrer fratura de costelas que perfurem o pulmão. e) Abdômen: Durante uma colisão os órgãos da cavidade abdominal tendem a continuar o movimento para a frente, estando sujeito a se romperem no ponto onde estão ligados à parede abdominal, causando hemorragia interna.
39 F) Pelve: Pode ocorrer ainda fratura de pelve com lesão da bexiga e hemorragia por laceração de vasos sanguíneos, pelo impacto da pelve contra o volante ou painel. G)Joelho: O impacto do joelho contra o painel do veículo resulta em sua fratura ou luxação e lesão de vasos. A energia do impacto do joelho contra o painel transmitida ao fêmur provoca sua fratura e/ou luxação de quadril.
40 Impacto posterior Ocorrem quando um veículo ou um objeto em movimento ou parado é atingido por trás por um veículo com maior velocidade. A energia do impacto provoca aceleração rápida à frente e na mesma velocidade. Cabeça: Pode ocorrer hiperextensão do pescoço, se não houver apoio, e risco de lesão de medula espinhal. Tronco: projetado para a frente, no volante do carro.
41 Impacto Lateral O veículo sofre colisão na sua lateral causando deslocamento no sentido do impacto, o ocupante sofrerá lesões de três maneiras: Pelo movimento do carro - lesão bem discreta se o passageiro estiver com cinto de segurança. Pela projeção da porta para o interior, comprimindo o passageiro. Choque entre os ocupantes do veículo.
42 Cabeça: Impacto contra a estrutura da porta. Pescoço: Flexão lateral e rotação. Tórax: Fratura de costelas, contusão pulmonar, lesão de aorta, lesão de clavícula. Abdome: Lesão de baço ocupantes do lado do motorista. Lesão de fígado ocupantes do lado do passageiro. Pelve: Fratura de bacia por compressão e empurra a cabeça do fêmur contra o acetábulo, lesão da bexiga.
43 Capotamento O carro sofre uma série de impactos em diferentes ângulos, assim como os ocupantes do veículo e seus órgãos internos. Múltiplos impactos em vários ângulos.
44 capotamento Ocupantes não contido baixa incidência Alta proporção de ejeção e morte 75% das ejeções levam à morte As vitimas ejetadas têm 6 vezes mais chances de morrer. Sistema de contenção: eficientes em 65 a 70%: cinto de segurança e air bag: função amortecedora: inflam e desinflam em 0,5s
45 Colisões de Motocicleta Responsáveis por um número significativo de mortes todo o ano. Impacto Frontal: motociclista é jogado contra o guidom, esperando-se trauma de cabeça, tórax e abdome. Caso pés e pernas permaneçam fixos no pedal e a coxa seja lançada contra o guidom, pode ocorrer fratura bilateral de fêmur. Impacto lateral: compressão de membros inferiores, provocando fratura de tíbia e fíbula, até a avulsão de um membro. Impacto com ejeção: o ponto de impacto determina a lesão, neste caso ocorrem lesões mais graves, o motociclista pode deslizar para baixo do veículo e ser atropelado por ele ou por outro veículo.
46 Atropelamento É fundamental conhecer as fases do mecanismo de trauma provocado pela colisão do pedestre com o veículo e as lesões decorrentes: Impacto inicial nas pernas atingindo coxa e quadril. O corpo da vítima é lançado para frente, sobre o capô do veículo. Vítima cai sobre o asfalto, geralmente de cabeça com possível trauma de coluna cervical.
47 Na criança o mecanismo de trauma é distinto. Pelo fato de ser menor em altura, o impacto inicial na criança ocorre em fêmur ou pelve, seguem trauma de tórax, crânio e face. Em vez de ser lançada para cima como o adulto, a criança geralmente cai sob o veículo e pode ser prensada pelo pneu dianteiro. Criança vítima de atropelamento deve ser considerada politraumatizada grave.
48 Quedas Desaceleração vertical rápida Lesões causadas por impactos múltiplos. Aonde a pessoa caiu?? Altura: velocidade aumenta conforme a altura mais alto maior a lesões. Quedas superiores a três vezes a altura do individuo predispõem a lesões graves.
49 Quedas Síndrome de Don Juan queda em pé No filme: Don Juan pula de uma sacada e sai andando, sem dor alguma. Na realidade: fratura de calcâneo bilateral, tornozelos, ossos longos da perna, joelhos e quadril. Queda para frente: fratura bilateral de Colles do punho Queda de cabeça: mergulhos em agua rasa: grande chances de paraplegia.
50 Explosões A gravidade das lesões na vitimas depende da proximidade do ponto de explosão. 3 fases iniciais: Primária: onda de pressão proveniente da explosão, lesionando órgãos internos -TGI, coração, pulmão, tímpano queimaduras, etc. Secundária: vitima atingida por fragmentos, vidros, etc. Terciário: vitima é lançada contra um objeto.
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52 Dúvidas???
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