Citologias e Biópsias Cutâneas

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1 Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro Citologias e Biópsias Cutâneas Estudo Estatístico Retrospetivo de 2009 a 2013 Dissertação de Mestrado em Medicina Veterinária Cláudia Pena Capaz Carvalho Ribeiro Orientadora: Professora Doutora Justina Maria Prada Oliveira Vila Real, 2013

2 Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro Citologias e Biópsias Cutâneas Estudo Estatístico Retrospetivo de 2009 a 2013 Dissertação de Mestrado em Medicina Veterinária Cláudia Pena Capaz Carvalho Ribeiro Orientadora: Professora Doutora Justina Maria Prada Oliveira Composição do Júri: Professora Doutora Adelina Maria Gaspar Gama Quaresma Professora Doutora Fernanda Seixas Travassos Professora Doutora Justina Maria Prada Oliveira Vila Real, 2013

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4 AGRADECIMENTOS Agradeço à Professora Justina Maria Prada Oliveira o facto de ter despertado em mim o gosto pela dermatologia veterinária, através das suas aulas, e principalmente por ter orientado este trabalho, salientado a compreensão, disponibilidade e capacidade de me conseguir acalmar com as suas palavras, quando ninguém conseguia. Ao Dr. Nuno Paixão e a toda a equipa do Hospital Veterinário Central, pelos ensinamentos transmitidos e pelos bons momentos vividos ao longo dos 6 meses de estágio. Agradeço em particular: às Doutoras Sílvia, Luísa e Marisa e ao Enfermeiro Gonçalo pela paciência em ensinar, mesmo nos momentos mais complicados, e por me inspirarem a ser sempre mais profissional; a todos os internos por terem sido os verdadeiros mestres durante o estágio e por mudarem positivamente as minhas ideias sobre o povo brasileiro; aos meus colegas de estágio pelo apoio e pelos momentos de boa disposição e diversão; à Adélia, pela paciência e por ter ajudado na pesquisa dos dados que permitiram este trabalho. Ao Dr. Pedro Ginel Pérez da Universidad de Córdoba pela simpatia, disponibilidade, por tudo o que ensinou e por inspirar e incentivar a ser uma dermatologista veterinária. Muchas Gracias! Ao Vets Now referrals e a toda a sua equipa pelos ensinamentos e por me terem permitido ter uma das melhores experiências da minha vida, como estudante de veterinária. Agradeço em particular à Dra. Susana, Dr. Filippo, Dra. Emily, Dr. Hannes e Dr. Sergio e às internas Marisa, Lola, Becky e Sarah pela simpatia, toda a paciência em ensinar e pelos bons momentos vividos. Agradeço ainda à Paula e à Erzsébet por serem excelentes companheiras de estágio. Thank you very much. À Ana, à Orquídea, à Ermelinda e ao Luís, à Margarida e ao Pedro, à Joana e ao Filipe pelo apoio nas situações difíceis e pelos múltiplos bons momentos de boa disposição, companheirismo e amizade. A vida não seria a mesma sem vocês! Aos meus pais, Joaquim e Deolinda, e ao meu irmão, David: sem vocês não seria possível chegar onde cheguei. Por me permitirem ter toda a bicharada que queria e pela paciência, compreensão e apoio ao longo dos piores momentos do curso mas principalmente por me inspirarem a lutar sempre, por nunca me deixarem desistir dos meus sonhos e por abdicarem de muita coisa para me ajudar, fico-vos eternamente agradecida. I

5 A toda a restante família que me permitiu continuar a estudar e por todo o apoio ao longo dos piores momentos. À avó Maria e à Maria por todo o apoio e por sempre acreditarem que conseguiria chegar a este momento. À avó Jesuína e à Tia Fernanda (in memorian), por terem sido e continuarem a ser as minhas inspirações para nunca deixar de lutar e para ser sempre uma pessoa melhor. A todos os que de uma forma ou de outra me ajudaram a chegar a este momento, o meu Muito obrigada!. Take your face out of your hands And clear your eyes You have a right to your dreams And don't be denied ( Better Way, Ben Harper) II

6 RESUMO A dermatologia representa atualmente uma das especialidades de maior importância em medicina veterinária de animais de companhia, quer pela sua elevada casuística, quer pela dificuldade de diagnóstico e tratamento das doenças de pele, apesar de esta ser o maior e o mais visível órgão do organismo. O presente trabalho teve como objetivo fazer um estudo retrospetivo das doenças dermatológicas que afetam cães e gatos, entre Janeiro de 2009 e Março de 2013, não sendo do nosso conhecimento outros estudos epidemiológicos de dermatologia de pequenos animais realizados em Portugal. Foram retiradas informações do sistema informático do Hospital Veterinário Central relativas aos cães e gatos submetidos a citologia e biópsia, nomeadamente espécie, raça, sexo, ano de realização da técnica e idade. Estes dados foram analisados e foi possível retirar as seguintes conclusões: ocorreu um pico do uso da biópsia e citologia no ano 2010 a partir do qual decresceu paulatinamente; estas técnicas foram mais utilizadas em cães do que em gatos; com as biópsias, foram diagnosticados com maior frequência neoplasias, seguidos de processos inflamatórios e de tumefações; com as citologias, foram diagnosticados com maior frequência processos não tumorais seguidos de tumorais; observou-se maior número de animais submetidos a biópsia com idade superior a 9 anos, enquanto houve mais animais submetidos a citologia com idade entre os 2 e os 9 anos; Relativamente aos cães: houve um maior número de fêmeas submetidas a biópsia, enquanto na citologia, se observou maior número de machos; a idade média dos cães submetidos a biópsia foi de 8,26 anos enquanto os submetidos a citologia apresentaram idade média de 6,46 anos; As raças mais submetidas a biópsia foram Boxer, Cocker Spaniel e Rottweiller, enquanto as mais submetidas a citologia foram Labrador Retriever, Pastor Alemão e Yorkshire Terrier; a neoplasia diagnosticada com maior frequência por biópsia foi o mastocitoma enquanto por citologia foi o lipoma; as tumefações, diagnosticadas por biópsia, foram principalmente os quistos foliculares; os processos não tumorais, diagnosticados por citologia, foram principalmente de origem infeciosa, tendo sido maioritariamente bacterianos. Relativamente aos gatos: houve maior número de fêmeas submetidas tanto a biópsia como a citologia; a idade média dos gatos submetidos a biópsia foi de 8,89 anos enquanto os III

7 submetidos a citologia apresentaram idade média de 6,38 anos; a raça mais submetida a biópsia e citologia foi a Europeu comum; A neoplasia mais diagnosticada por biópsia foi o fibrossarcoma, enquanto a citologia só permitiu diagnosticar um lipoma; as tumefações, diagnosticadas por biópsia, foram em igual proporção quistos foliculares e hamartomas; os processos não tumorais, diagnosticados por citologia, foram principalmente de origem infeciosa, tendo sido maioritariamente fúngicos. Palavras-Chave: Dermatologia Veterinária; Epidemiologia; Estudo Retrospectivo; Doença Dermatológica; Pequenos Animais. IV

8 ABSTRACT Dermatology is currently one of the most important specialties in small animal veterinary medicine, because of the high frequency of cases, and because skin diseases are difficult to treat and diagnose, although it is the largest and most visible organ in the body. The mail goal of the present work was to make an epidemiological study of the dermatological diseases affecting dogs and cats, between the years 2009 and To our knowledge there is no other epidemiological study on small animal dermatology done in Portugal. Information was retrieved from the Hospital Veterinário Central s database regarding species, breed, sex, year and age of cats and dogs subjected to cutaneous citologies and biopsies. The data was analyzed and it was possible to draw the following conclusions: there was a peak on the use of cytology and biopsy in 2010, from which it gradually decreased; these techniques have been more used in dogs than in cats; with biopsies, there were more neoplastic tumors diagnosed, followed by inflammatory and non-neoplastic tumors; with cytology, the tumors were more frequently diagnosed then the non-tumors; there was a higher number of animals undergoing biopsy older than 9 years, while there were more animals undergoing cytology aged between 2 and 9 years; Regarding dogs: there was a higher number of females subjected to biopsy and a higher number of males subjected to cytology; the mean age of the dogs undergoing biopsy was 8,26 years while the dogs undergoing cytology had a mean age of 6,46 years; the Boxer, Cocker Spaniel and Rottweiller breeds were more subjected to biopsy, while the Labrador retriever, German Shepherd and Yorkshire Terrier breeds were more subjected to citology; the most frequently diagnosed neoplastic tumor with biopsy was mastocytoma while with cytology it was lipoma; most of the non-neoplastic tumors, diagnosed by biopsy, were follicular cysts; Most of the Non-tumors diagnosed by cytology, were infectious, manly of bacterial origin. Regarding cats: there was a higher number of females subjected both to biopsy and cytology; the mean age of cats undergoing biopsy was 8,89 years while the cats undergoing cytology had a mean age of 6,38 years; the Domestic shorthair was the breed more subjected both to biopsy and citology; the most commonly diagnosed neoplastic tumor in biopsies was V

9 fibrosarcoma, while citology only allowed to diagnose a lipoma; the non-neoplastic tumors diagnosed by biopsy, were in equal proportion follicular cysts and hamartomas; Most of the Non-tumors diagnosed by cytology, were infectious, manly of fungal origin. Key words: Veterinary Dermatology; Epidemiology; Retrospective Study; Dermatological Diseases; Small Animal. VI

10 ÍNDICE AGRADECIMENTOS... I RESUMO... III ABSTRACT... V ÍNDICE DE TABELAS... IX ÍNDICE DE GRÁFICOS... XI LISTA DE ABREVIATURAS E DE ACRÓNIMOS... XIII INTRODUÇÃO... 1 OBJECTIVOS MATERIAIS E MÉTODOS RESULTADOS Biópsias Citologias DISCUSSÃO Biópsias Citologias CONCLUSÃO BIBLIOGRAFIA ANEXOS... I VII

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12 ÍNDICE DE TABELAS Tabela I Distribuição dos cães e gatos de acordo com a neoplasia de origem epitelial observada por biópsia 18 Tabela II Distribuição dos cães e gatos de acordo com a neoplasia de origem mesenquimatosa observada por biópsia 19 Tabela III Distribuição dos cães e gatos de acordo com a neoplasia de células redondas observada por biópsia 20 Tabela IV Distribuição dos cães e gatos de acordo com o processo inflamatório observado por biópsia 21 Tabela V Distribuição de cães e gatos de acordo com a tumefação observada por biópsia..22 Tabela VI - Relação estatística entre os parâmetros estudados e o tipo de processo diagnosticado por biópsia, baseado no Teste de Qui-Quadrado (com um nível de significância de 5%) 22 Tabela VII - Relação estatística entre os parâmetros estudados e o tipo neoplasia diagnosticada por biópsia, baseado no Teste de Qui-Quadrado (com um nível de significância de 5%) 23 Tabela VIII Distribuição dos cães e gatos de acordo com a neoplasia de origem epitelial diagnosticada por citologia...28 Tabela IX Distribuição dos cães e gatos de acordo com a neoplasia de origem mesenquimatosa diagnosticada por citologia..30 Tabela X Distribuição dos cães e gatos de acordo com a neoplasia de células redondas diagnosticada por citologia...29 Tabela XI Distribuição dos cães de acordo com o processo parasitário diagnosticado por citologia 31 Tabela XII - Relação estatística entre os parâmetros e o tipo de processo diagnosticado por citologia, baseado no Teste de Qui-Quadrado (com nível de significância de 5%)...Erro! Indicador não definido. Tabela XIII- Relação estatística entre os parâmetros e o tipo de processo infeccioso diagnosticado por citologia, baseado no Teste de Qui-Quadrado (com nível de significância de 5%)..34 Tabela XIV Distribuição dos cães e gatos de acordo com o ano em que foram submetidos a biópsia... I Tabela XV Distribuição dos cães e gatos submetidos a biópsia, de acordo com o sexo....i Tabela XVI Avaliação estatística da idade de todos os animais submetidos a biópsia...i Tabela XVII Avaliação estatística da idade dos cães submetido a biópsia..... I Tabela XVIII Avaliação estatística da idade dos gatos submetidos a biópsia...ii IX

13 Tabela XIX Distribuição dos cães e gatos submetidos a biópsia de acordo com o escalão etário a que pertencem...ii Tabela XX Distribuição dos cães com raça definida submetidos a biópsia, de acordo com a raça...iii Tabela XXI Distribuição dos gatos submetidos a biópsia, de acordo com a raça. IV Tabela XXII Distribuição dos cães e gatos de acordo com o tipo de processo diagnosticado por biópsia.iv Tabela XXIIII Distribuição dos cães e gatos de acordo com o tipo de neoplasiadiagnosticada por biópsia.iv Tabela XXIV Distribuição dos cães e gatos de acordo com o ano em que foi realizada a citologia IV Tabela XXV Distribuição dos cães e gatos submetidos a citologia de acordo com o sexo..v Tabela XXVI Análise estatística da idade de todos os animais submetidos a citologia,,.v Tabela XXVII Análise estatística da idade dos cães submetidos a citologia....v Tabela XXVIII Análise estatística da idade dos gatos submetidos a citologia...v Tabela XXIX Distribuição dos cães e gatos submetidos a citologia de acordo com o escalão etário a que pertencem....v Tabela XXX Distribuição dos cães submetidos a citologia de acordo com a sua raça... VI Tabela XXXI Distribuição dos gatos submetidos a citologia de acordo com a sua raça. VII Tabela XXXII Distribuição dos cães e gatos submetidos a citologia de acordo com o tipo de processo diagnosticado..vii Tabela XXXIII Distribuição dos cães e gatos de acordo com o tipo de processo tumoral diagnosticado por citologia......vii Tabela XXXIV Distribuição de cães e gatos de acordo com o tipo de processo não tumoral diagnosticado por citologia..viii Tabela XXXV Distribuição dos cães e gatos de acordo com o tipo de processo não tumoral infecioso diagnosticado por citologia..viii X

14 ÍNDICE DE GRÁFICOS Gráfico 1 - Distribuição anual relativa das biópsias realizada em cães e gatos Gráfico 2 - Distribuição relativa de cães e gatos submetidos a biópsia, de acordo com o sexo Gráfico 3 - Distribuição relativa de cães e gatos submetidos a biópsia pelos 3 escalões etários em estudo Gráfico 4 - Distribuição relativa dos gatos submetidos a biópsia, de acordo com a raça Gráfico 5 - Distribuição dos cães e gatos de acordo com o tipo de processo diagnosticado por biópsia 16 Gráfico 6 - Distribuição relativa dos cães e gatos de acordo com o tipo de neoplasia diagnosticada por biópsia Gráfico 7 - Distribuição anual relativa dos cães e gatos submetidos a citologia Gráfico 8 - Distribuição relativa dos cães e gatos submetidos a citologia, de acordo com o sexo Gráfico 9 - Distribuição relativa de cães e gatos submetidos a citologia de acordo com os 3 escalões etários em estudo Gráfico 10 - Distribuição relativa dos gatos submetidos a citologia de acordo com a raça Gráfico 11 - Distribuição relativa dos animais submetidos a citologia, de acordo com a causa de não obtenção de diagnóstico Gráfico 12 - Distribuição relativa dos cães e gatos de acordo com o tipo de processo diagnosticado por citologia Gráfico 13 - Distribuição dos animais de acordo com o tipo de processo tumoral diagnosticado por citologia Gráfico 14 Distribuição relativa dos animais submetidos a citologia de acordo com o tipo de processo não tumoral Gráfico 15 - Distribuição dos animais de acordo com o tipo de processo infecioso diagnosticado por citologia Gráfico 16 Distribuição dos cães e gatos de acordo com o tipo de processo infecioso diagnosticado por citologia XI

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16 LISTA DE ABREVIATURAS E DE ACRÓNIMOS C. canis Ctenocephalides canis DA Dermatite atópica DAPP Dermatite atópica à picada da pulga HA Hipersensibilidade alimentar HVC Hospital Veterinário Central LES Lúpus eritematoso sistémico p - Nível de significância PF Pênfigus foliáceo XIII

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18 INTRODUÇÃO Desde que Frank Kral fundou a primeira clínica dedicada apenas à dermatologia veterinária em 1948 (WAVD, 2010), o crescimento desta especialidade ao longo destes 65 anos tem sido exponencial. O American College of Veterinary Dermatology aumentou os seus diplomados de 24 em 1982 para 235 em 2011 (Campbell, 2004; Ihrke, 2011) e em 2012 o European College of Veterinary Dermatology apresentava 103 especialistas certificados, a trabalharem em 23 países (Thoday, 2013). A importância que a dermatologia veterinária representa na prática clínica é também evidenciada por uma simples análise epidemiológica realizada em qualquer hospital ou clínica veterinária. Um em cada 4 doentes é consultado em clínicas de animais de companhia devido a uma alteração dermatológica (Campbell, 2004) e vários autores acreditam que 25 a 75% dos animais consultados na prática clínica apresentam alterações dermatológicas (Braga et al., 2010; Cardoso et al., 2011; Galindo et al., 2009; Gasparetto et al., 2011; Hill et al., 2006; Khoshnegah et al., 2013; Rocha et al., 2008; Scott et al., 1992; Scott e Paradis, 1990; Souza, 2009). Esta elevada prevalência da dermatologia em animais de companhia é explicada pelo facto de a pele ser o maior e o mais visível órgão do organismo (Campbell, 2004) Os sinais clínicos das doenças dermatológicas têm portanto potencialmente maior visibilidade quer para o proprietário quer para o clínico (Scott et al., 1992). Pelo facto das lesões serem observadas exteriormente, por ser possível o exame detalhado e pela facilidade de colheita de amostras na pele, poderia pensar-se que as doenças dermatológicas seriam de resolução fácil pelo médico veterinário. No entanto, acontece exatamente o contrário. Este facto é explicado pela: similaridade de sintomatologia clínica em várias doenças (já que a pele apresenta poucos padrões de reação perante uma agressão/alteração fisiológica); possibilidade de várias doenças dermatológicas ocorrerem em simultâneo (tornando o processo de diagnóstico complexo e moroso); e limitações das técnicas de diagnóstico utilizadas, que podem fornecer muita informação mas podem não conduzir a um diagnóstico (Jasmin, 2011). De forma a permitir um maior conhecimento das prevalências de cada doença dermatológica, têm sido feito trabalhos epidemiológicos em várias regiões do mundo. Scott e Paradis (1990) avaliaram todos os animais de companhia consultados durante um ano no Hospital Universitário de Montreal, Quebéc, e determinaram que as consultas dermatológicas 1

19 correspondiam a 18,8 a 15,2% de todas as consultas em cães e gatos (respetivamente), sendo as dermatoses mais frequentes: foliculite/furunculose bacteriana, dermatite alérgica, endocrinopatias, neoplasias, ectoparasitismo e doenças imuno-mediadas. Um estudo mais recente realizado por Hill et al. (2006) avaliou 20 clínicas não especializadas de animais de companhia, entre 1998 e 2001, e concluiu que as consultas dermatológicas correspondiam a 20% da casuística. Em cães, os diagnósticos mais frequentemente realizados foram otite, pioderma, impactação dos sacos anais, infestação por pulgas e dermatite atópica, enquanto em gatos os abcessos, as infestações por pulgas e as otites foram diagnosticados com maior frequência. Ambos os estudos referem as dermatites bacterianas como sendo as de maior ocorrência, facto suportado por outros investigadores (Braga et al., 2010; Cardoso et al., 2011; Khoshnegah et al., 2013; Souza et al., 2009), sendo a foliculite bacteriana referida como a doença mais frequentemente diagnosticada. Esta elevada prevalência pode ser explicada pela elevada ocorrência de doenças subjacentes que predispõem ao sobrecrescimento bacteriano, como a dermatite atópica, a reação adversa aos alimentos, as dermatites parasitárias, o hipotiroidismo e o hiperadrenocorticismo (Angus, 2013; Bryan et al., 2012; Volgenest, 2007). Por esta razão, a identificação e controlo das doenças subjacentes é indispensável para um tratamento e uma profilaxia eficaz (Bryan et al., 2012). Para além do seu relevante papel epidemiológico, é de referir também a elevada importância zoonótica que as doenças bacterianas cutâneas apresentam, já que recentemente se tem observado um aumento das resistências a antibióticos (Bryan et al., 2012; Cain, 2013; Kumar et al., 2010; Loeffler et al., 2007; Volgenest, 2007; Waisglass, 2013; Zur et al., 2011). As resistências bacterianas parecem apresentar caráter regional (Loeffler et al., 2007; Waisglass, 2013), e até recentemente acreditava-se que na Europa estas não tinham evoluído ao longo dos últimos 25 anos (Loeffler et al., 2007). No entanto, estudos recentes vêm demostrar o contrário (Loeffler et al., 2007). As resistências bacterianas levam a falhas de tratamento, tornando todo o processo frustrante quer para o proprietário quer para o clínico (Angus, 2013), e ao levarem a um aumento do risco zoonótico (Kumar et al., 2010), levarão futuramente à restrição dos antimicrobianos disponíveis tanto na medicina veterinária como na humana (Loeffler et al., 2007). Assim, seria imprescindível: restringir o uso de antibióticos sistémicos apenas para dermatites cutâneas mais profundas, já que existe a possibilidade do uso de produtos tópicos 2

20 na pele (Cain, 2013; Loeffler et al., 2007; Waisglass, 2013; Zur et al., 2011); aumentar a frequência de utilização das culturas e testes de suscetibilidade a antibióticos, de forma a evitar o uso empírico destes fármacos e diminuir as suas falhas de tratamento; e implementar medidas e práticas de higiene mais rigorosas (Cain, 2013; Zur et al., 2011). As doenças parasitárias e imunológicas, embora com prevalências diferentes consoante os estudos, estão entre o 2º e 3º lugar das doenças dermatológicas mais frequentes (Braga et al., 2010; Cardoso et al., 2011; Gasparetto et al., 2011; Hill et al., 2006; Khoshnegah et al., 2013; Scott e Paradis, 1990; Souza et al., 2009). As doenças parasitárias representam 6 a 35,2% das consultas dermatológicas em cães (Cardoso et al., 2011; Gasparetto et al., 2011; Hill et al., 2006; Khoshnegah et al., 2013; Scott e Paradis, 1990; Souza, 2009) e cerca de 25% das consultas dermatológicas em gatos (Hill et al., 2006; Scott e Paradis, 1990). Mas a sua importância não se restringe à sua elevada frequência na prática clínica, passando também pelo seu potencial zoonótico, pela sintomatologia associada e pelo desconforto e incómodo que provocam, quer nos animais, quer nos seus proprietários (Bellato et al., 2003; Galindo et al.; Guimarães et al., 2011; Stalliviere et al., 2009). Vários estudos demonstram que as parasitoses cutâneas de maior prevalência são as provocadas por pulgas e carraças (Bellato et al., 2003; Guimarães et al., 2011; Ribeiro et al., 1997), sendo a sua ocorrência dependente da região em causa. Em animais de companhia, a espécie Ripicephalus sanguineus é considerada a carraça mais prevalente (Fanfa et al., 2008; Guimarães et al., 2011; Oyafuso et al., 2002; Soares et al., 2006) e a espécie Ctenocephalides felis é considerada a pulga mais prevalente (Bellato et al., 2003; Blagburn e Dryden, 2009; Rinaldi et al., 2007; Soares et al., 2006; Stalliviere et al., 2009). No entanto, Guimarães et al. (2011) apresenta no seu estudo uma maior prevalência de Ctenocephalides canis (C. canis) do que de Ctenocephalides felis, o que pode ser explicado pela maior adaptação de C. canis a ambientes mais frios e pela maior ocorrência desta espécie em ambiente domiciliar, que foi exatamente o alvo desse estudo. As parasitoses cutâneas provocadas por ácaros também surgem com elevada frequência, podendo variar entre 15,2 e 62,5% de todas as doenças dermatológicas observadas em animais de companhia (Begum et al., 2011; Bellato et al., 2003; Galindo et al.; Gunaseelan et al., 2011; Rocha et al., 2008). O Demodex Canis surge como o ácaro mais identificado em cães, seguido do Sarcoptes scabiei (Ahid et al., 2008; Galindo et al.; 3

21 Guimarães et al., 2011; Gunaseelan et al., 2011; Rocha et al., 2008), enquanto no gato existe uma maior ocorrência de sarna por Notoedres cati seguida também de Sarcoptes scabiei (Ahid et al., 2008; Rocha et al., 2008). De referir que existem autores que afirmam existirem relações significativas entre o sexo (Begum et al., 2011; Chen et al., 2012), raça (Castro et al., 2005; Solanki et al., 2007) ou idade (Begum et al., 2011; Castro et al., 2005; Chen et al., 2012; Cunha et al., 2003; Galindo et al.; Guimarães et al., 2011; Gunaseelan et al., 2011; Larsson, 1978; Solanki et al., 2007; Vidotto et al., 1985) com a ocorrência de acarioses em cães e gatos, e que a sua manifestação depende também das condições climáticas, tipo de criação e padrão socioeconómico e cultural dos proprietários (Ruiz e Francisco, 2010). As doenças dermatológicas de origem fúngica representam 2 a 19,4 % da casuística dermatológica (Braga et al., 2010; Cardoso et al., 2011; Copetti et al., 2006; Gasparetto et al., 2011; Hill et al., 2006; Khoshnegah et al., 2013; Mottin et al., 2008; Silva et al., 2011; Souza et al., 2009; Souza, 2009) observando-se uma maior ocorrência de dermatofitose, seguida de infeção por Malassezia (Machado, 2010; Nichita e Marcu, 2010; Outerbridge, 2006). O desenvolvimento de dermatomicoses em animais de companhia está associado a fatores predisponentes: debilidade por doença crónica, antibioterapia prolongada, uso de corticoesteróides e depressão do sistema imune por stress, má nutrição ou por incompleta maturação (animais jovens) (Gangil et al., 2012; Madrid et al., 2012; Nichita e Marcu, 2010; Olivares, 2003; Outerbridge, 2006; Simpanya e Baxter, 1996). De referir que a Malassezia é uma levedura comensal da pelagem de cães e gatos e apenas ocorre infeção em consequência de uma reação inflamatória ou de hipersensibilidade, estando normalmente associada a outras dermatoses (Outerbridge, 2006). As dermatofitoses ocorrem com maior frequência em climas húmidos e quentes, conferindo-lhe portanto um caráter regional (Cabañes, 2000; Michaylov et al., 2007; Neves et al., 2011; Nweze, 2011; Outerbridge, 2006; Smith, 1964). O dermatófito mais comummente identificado quer em cães quer em gatos é o Microsporum canis (Ates et al., 2008; Balda et al., 2004; Beraldo et al., 2011; Bernardo et al., 2005; Bier et al., 2013; Cabafies et al., 1996; Cafarchia et al., 2004; Cardoso et al., 2013; Chermette et al., 2008; Connole, 1990; Costa et al., 1994; Farias et al., 2011; Lima et al., 2011; Madrid et al., 2012; Mancianti et al., 2002; Marchisio et al., 1995; Menelaos, 2006; Michaylov et al., 2007; Neves et al., 2011; Olivares, 2003; Outerbridge, 2006; Palumbo et al., 2010; Pinter et al., 1999; Prado et al., 2008; Silva et al., 2011; Smith, 1964; Yamamura et al., 1997), sendo o gato considerado como o seu 4

22 reservatório primário (Beraldo et al., 2011; Bernardo et al., 2005; Cabañes, 2000; Chermette et al., 2008; Copetti et al., 2006; Farias et al., 2011; Lima et al., 2011; Mancianti et al., 2002; Prado et al., 2008; Shokohi e Naseri, 2006; Silva et al., 2011; Simpanya e Baxter, 1996). A doença é ainda descrita como sendo mais frequente: em cães de raça Yorkshire Terrier e gatos de raça Persa (Cafarchia et al., 2004; Chermette et al., 2008; Machado, 2010; Neves et al., 2011; Outerbridge, 2006); em animais jovens (Beraldo et al., 2011; Cafarchia et al., 2006; Cafarchia et al., 2004; Chermette et al., 2008; Gambale et al., 1987; Gangil et al., 2012; Lima et al., 2011; Mancianti et al., 2002; Marchisio et al., 1995; Neves et al., 2011; Palumbo et al., 2010; Smith, 1964); e em machos (Cafarchia et al., 2004; Pinter et al., 1999; Smith, 1964). No entanto existem autores que não consideram existir predisposição sexual (Balda et al., 2004; Cardoso et al., 2013; Mancianti et al., 2002; Menelaos, 2006; Neves et al., 2011; Palumbo et al., 2010). O cão e o gato são considerados como reservatórios de dermatófitos zoofílicos, existindo um risco zoonótico extremamente elevado (Bier et al., 2013; Cabañes, 2000; Simpanya e Baxter, 1996; Smith, 1964). Num estudo realizado a humanos com dermatofitose, 67% dos seus animais também apresentavam a doença, o que pode ser explicado por uma fonte de contaminação em comum ou por uma contaminação entre o proprietário e o seu animal (Bier et al., 2013). Este facto demonstra a importância dos estudos epidemiológicos de fungos zoofílicos em animais de companhia, como forma de entender a distribuição das dermatofitoses em humanos e assim planear medidas preventivas mais eficazes (Shokohi e Naseri, 2006). A infeção por Malassezia ocorre mais em cães do que em gatos (Outerbridge, 2006; Palumbo et al., 2010) sendo a espécie Malassezia pachidermatis responsável por mais de 57% de todas as infeções do conduto auditivo externo (Baptista et al., 2010; Nobre et al., 1998). Esta doença não apresenta predileção sexual (Girao et al., 2006; Machado, 2010; Nascente et al., 2010; Palumbo et al., 2010) e parece não haver consenso na bibliografia quanto à relação com a idade (Čonková et al., 2011; Girao et al., 2006; Machado, 2010; Nascente et al., 2010). Relativamente à raça, a otite por Malassezia é mais comum em raças com orelhas pendulares (Cocker Spaniel e Basset Hound), raças com pelos no interior do meato auditivo externo (Yorkshire Terrier e Caniche) e raças com predisposição à seborreia (Cocker spaniel e Basset hound) (Čonková et al., 2011; Girao et al., 2006; Nascente et al., 2010). 5

23 As doenças imunológicas compreendem 4,7 a 40% das consultas dermatológicas em cães e aproximadamente 9 % em gatos (Cardoso et al., 2011; Gasparetto et al., 2011; Hill et al., 2006; Khoshnegah et al., 2013; Scott e Paradis, 1990; Souza, 2009) e estas incluem as doenças alérgicas e as doenças autoimunes. Relativamente às doenças alérgicas, as dermatoses mais comumente observadas na prática clínica (por ordem de ocorrência) são a dermatite alérgica à picada da pulga (DAPP), dermatite atópica (DA) e hipersensibilidade alimentar (HA) (Kotnik, 2007; Saridomichelakis et al., 1999; Sture et al., 1995; Tarpataki et al., 2006). Existem no entanto estudos com maiores prevalências de DA do que de DAPP, podendo ser explicado pela menor grau de humidade nessas regiões (o que limita o desenvolvimento da pulga) ou pelo aumento do uso e aumento da diversidade de produtos ectoparasiticidas usados (Saridomichelakis et al., 1999). É também de referir que a percentagem de cães que realmente apresentam reações imunes a alimentos pode estar subestimado, devido á dificuldade de diagnóstico e por muitas vezes estas reações surgirem associadas a outras doenças alérgicas (Kunkle, 2000). Apesar de não haver um consenso na prevalência de DA, a maioria dos estudos apontam para 3 a 15 % da população canina ser afetada pela doença, sendo importante referir o caráter regional que esta apresenta (Halliwell, 2009; Saridomichelakis et al., 1999; Tarpataki et al., 2006). A manifestação da DA depende não só do contacto com os alérgenos mas também da suscetibilidade genética, o lhe que confere predisposição racial. Assim, as raças referidas na literatura como sendo mais frequentemente afetadas são Terriers, Setters, Retrievers, Dálmata, Caniche, Pastor alemão, Schnauzer miniatura, Shar-pei, etc. (BSLab, 2009; Halliwell, 2009; Pedersen, 1999; Picco et al., 2008; Saridomichelakis et al., 1999; Tarpataki et al., 2006; Zur et al., 2002). Também se refere na literatura uma associação significativa entre a DA e a idade, sendo mais observada em animais com 6/12 meses a 4/5 anos (Axiom, 2013; Hunt; Saridomichelakis et al., 1999). Sendo as doenças dermatológicas alérgicas de difícil diagnóstico e habitualmente de caráter crónico, é de elevada importância fazer o registo sistemático das consultas e ensinar o proprietário relativamente à sintomatologia e possibilidade de recidivas. De acordo com um estudo do Pet Allergy Worldwide Survey (PAWS, 2012) que entrevistou 1269 proprietários de cães e gatos em 6 países (Espanha, França, Alemanha, Itália, Reino Unido e Estados Unidos da América), 44% dos proprietários não sabia que os seus animais poderiam apresentar doenças alérgicas, 43% admitiram que não se iriam aperceber da sintomatologia 6

24 alérgica caso os seus animais a manifestassem e 70% dos proprietários não tinham conhecimento dos tratamentos disponíveis para as doenças alérgicas. Este estudo comprova a ausência de informação que existe disponível para o proprietário e reforça a importância do médico veterinário na sua educação. As doenças autoimunes dermatológicas representam 1 a 1,5% da casuística veterinária de cães e gatos (Balda et al.; Palumbo et al., 2010), sendo o Lúpus Eritematoso Sistémico (LES) e o Pênfigus foliáceo (PF) referidos como as mais frequentes (Balda et al.; Palumbo et al., 2010; Scott et al., 1992). O LES apresenta predisposição racial, ocorrendo mais em Spaniels, Pointers, Retrivers, Pastor alemão, Doberman Pinscher, Spitz e Caniche. Esta doença também surge mais em animais entre os 2 e os 4 anos de idade (Pedersen, 1999; Scott et al., 1992) e não apresenta predisposição sexual (Scott et al., 1992). O PF surge mais em cães das raças Spaniel, Akita, Chow Chow, Shar-pei, Dachshund e Caniche (Balda et al.; Pedersen, 1999; Scott et al., 1992) e com idade entre os 2 e os 7 anos de idade (Balda et al.; Pedersen, 1999). De referir que Scott et al. (1992) considera que não existe predisposição etária. É ainda de mencionar a importância que as neoplasias cutâneas representam na medicina veterinária de animais de companhia. Vários autores afirmam que a pele é o órgão com maior ocorrência de neoplasias (Cohen et al., 1974; De Nardi et al., 2002; Dobson, 2013), sendo por outros referido como o segundo órgão mais afetado (Pires et al., 2008; Simeonov et al., 2011). As neoplasias cutâneas apresentam prevalências de 23,3 a 45% de todos os tumores diagnosticados em animais de companhia (Aleksic-kovacevic et al., 2005; Brønden et al., 2010; De Nardi et al., 2002; Ocaña, 2007; Santos et al., 2011). O aumento do diagnóstico de neoplasias cutâneas, e da casuística oncológica veterinária em geral, deve-se ao aumento da longevidade e da esperança média de vida dos cães e gatos consultados, que por sua vez resulta de: aumento do uso da vacinação, antibioterapia ou de tratamentos mais eficazes e mais específicos; alimentação de melhor qualidade e nutrição balanceada; proprietários mais consciencializados e atentos, recorrendo com maior frequência ao veterinário para revisões periódicas; e melhoria da qualidade dos serviços médico-veterinários (Dobson, 2013; Gupta e Tiwari, 2009; Ocaña, 2007; Rossetto et al., 2005). Ao haver um aumento da longevidade haverá também um aumento de exposição a cancerígenos, que induzem a ocorrência de neoplasias cutâneas (Furlani et al., 2008). 7

25 Apesar da epidemiologia dos tumores cutâneos variar com a região, já que depende de fatores como a raça, clima e radiação ultravioleta (Chikweto et al., 2011), serão posteriormente mencionados alguns dos tumores cutâneos referidos por vários estudos como os mais importantes. Os mastocitomas são referidos como sendo os tumores cutâneos de maior ocorrência em cães (Bellei et al., 2006; Brønden et al., 2010; De Nardi et al., 2002; Kaldrymidou et al., 2002; Meirelles et al., 2010; Moraes et al., 2009; Mukaratirwa et al., 2005; Reid-Smith et al., 2000; Rossetto et al., 2005; Santos et al., 2011; Souza et al., 2006) com prevalências de 11 a 27 % de todos os tumores de pele (Brønden et al., 2010; De Nardi et al., 2002; Furlani et al., 2008; Misdorp, 2004; Patnaik et al., 1984; Sabattini e Bettini, 2010; Strefezzi Rde et al., 2003). Estes ocorrem mais em cães de raça Boxer, Bull Dog, Basset Hound, Weimaraner, Boston e Bull Terrier, Labrador e Golden Retrievier, Beagle, Teckel, Pointer e Scottish Terrier (De Nardi et al., 2002; Dobson, 2013; Furlani et al., 2008; Meirelles et al., 2010; Misdorp, 2004; Ocaña, 2007; Patnaik et al., 1984; Rossetto et al., 2005; Strefezzi Rde et al., 2003), sendo de referir que no Labrador e Golden Retrievers parecem ter menor agressividade (Dobson, 2013). Não apresentam predisposição sexual (Patnaik et al., 1984; Strefezzi Rde et al., 2003) e o risco de ocorrência aumenta com a idade (Misdorp, 2004), daí ser observado com maior frequência em cães entre os 6 e os 9 anos (Furlani et al., 2008; Strefezzi Rde et al., 2003). Os carcinomas de células escamosas são considerados como tumores cutâneos de elevada frequência quer em cães quer em gatos (Aleksic-kovacevic et al., 2005; De Nardi et al., 2002; Dobson, 2013; Gupta e Tiwari, 2009; MacVean et al., 1978; Manjunatha Reddy et al., 2009; Meirelles et al., 2010; Miller et al., 1991; Moraes et al., 2009; Mukaratirwa et al., 2005; Ocaña, 2007; Pires et al., 2008; Reid-Smith et al., 2000; Santos et al., 2011; Simeonov et al., 2011; Souza et al., 2006). Em cães estes tumores surgem com maior frequência nas raças Rottweiller, Schnauzer gigante e Pastor Alemão (Aleksic-kovacevic et al., 2005; Meirelles et al., 2010) e em animais com 8 anos de idade (Aleksic-kovacevic et al., 2005). Outros tumores considerados relevantes na oncologia dermatológica em cães são os histiocitomas, os tumores melanocíticos, os lipomas e os adenomas/carcinomas das glândulas perianais (Chikweto et al., 2011; Santos et al., 2011). Estes tumores apresentam características epidemiológicas bastante importantes para a prática clínica: os tumores das glândulas perianais ocorrem mais em cães machos (Aleksic-kovacevic et al., 2005; Cohen et 8

26 al., 1974; Meirelles et al., 2010; Pakhrin et al., 2007) das raças Cocker, Springer e Cavalier King Charles Spaniel (Dobson, 2013); os tumores melanocíticos ocorrem mais em raças pigmentadas como o Schnauzer e o Scottish terrier, mas também em Labrador Retriever, Rottweiller, Cocker Spaniel e Boxer (Camargo et al., 2008; Dobson, 2013; Gakma-Avina et al., 1981; Manzan et al., 2005; Schultheiss, 2006; Teixeira et al., 2010) e ocorrem mais entre os 5 e os 13 anos de idade (Camargo et al., 2008; Gakma-Avina et al., 1981; Lacroux et al., 2012; Schultheiss, 2006; Teixeira et al., 2010); e os histiocitomas são mais frequentes em animais jovens (Bellei et al., 2006; Pires et al., 2008; Souza et al., 2006). De mencionar ainda a importância dos fibrossarcomas em gatos, já que são das neoplasias cutâneas que ocorrem com maior frequência (MacVean et al., 1978; Miller et al., 1991; Ocaña, 2007) sendo a maioria dos fibrossarcomas semelhantes histologicamente com os fibrossarcomas pós-inoculação felinos, cuja origem pode estar associada à vacinação, administração de fármacos (penicilina, metilprednisolona e lufenuron) e a material de sutura (Ochôa e Lopes, 2008). 9

27 OBJECTIVOS Uma vez que não há conhecimento de estudos anteriores semelhantes em Portugal, o presente trabalho teve como principal objetivo realizar uma pesquisa epidemiológica das doenças dermatológicas que afetam cães e gatos consultados num Hospital Veterinário, durante um período de aproximadamente 4 anos. Como outros objetivos, é possível mencionar: A determinação da frequência das doenças dermatológicas na prática clínica, relacionando-as com a espécie, raça, sexo e idade; A sua comparação com estudos internacionais, de forma a entender as diferenças regionais existentes em determinadas doenças dermatológicas; Um maior conhecimento das doenças dermatológicas com maior ocorrência no nosso país, para permitir uma maior atenção para a sua sintomatologia clínica, por parte dos veterinários e proprietários dos animais de companhia, e implementação de planos preventivos e profiláticos mais eficazes. 10

28 MATERIAIS E MÉTODOS Os dados tratados neste estudo referem-se aos resultados de biópsias e citologias cutâneas de cães e gatos realizadas no Hospital Veterinário Central (HVC) no período compreendido entre 1 de janeiro de 2009 e 31 de março de O Hospital Veterinário Central localiza-se na Charneca da Caparica, Concelho de Almada. Este Hospital não apresenta um departamento específico de Dermatologia e as consultas dermatológicas realizadas durante o período em estudo foram da responsabilidade de vários veterinários, sem especialidade específica. A citologia ou biópsia foram então realizadas em consequência de uma consulta de rotina ou aquando internamento ou cirurgia. Após a colheita, as amostras foram recebidas pelo Laboratório do HVC, que era responsável por analisar as amostras citológicas e por enviar as amostras de biópsia para um laboratório de referência, o Laboratório Veterinário INNO. Aquando a receção da amostra no Laboratório do HVC, era feito o registo numa folha de registos que continha o Nome do animal, Nome do Proprietário, Número de Ficha do Proprietário, Tipo de Citologia/Biópsia e Data de receção. Durante uma 1ª fase, fez-se o levantamento de todas as citologias/biópsias cutâneas presentes nas folhas de registo do Laboratório do HVC. Uma vez que não foi possível consultar todas as folhas de registo, fez-se também a pesquisa no sistema informático. Numa 2ª fase, com os dados obtidos, fez-se pesquisa apenas no sistema informático para retirar as seguintes informações: espécie, sexo, raça, idade aquando a amostragem e resultado da biópsia/citologia. Foi criada uma base de dados independente para os registos relativos a citologias e para os registos relativos a biópsias, sendo cada base de dados constituída pelos seguintes parâmetros: nº de registo do proprietário no HVC, espécie, sexo idade, raça, data de registo da citologia/biópsia e diagnóstico. As bases de dados foram criadas no programa Microsoft Excel e analisadas no programa IBM SPSS Statistics versão As análises estatísticas foram baseadas no Teste de Qui-quadrado para determinar as possíveis relações entre o diagnóstico e a espécie, raça, sexo e escalão etário, tendo-se considerado significativo um valor de p <0,05. 11

29 Os resultados das biópsias foram agrupados da seguinte forma: Processo inflamatório, Tumefação e Neoplasia. As Neoplasias foram posteriormente agrupadas quanto à sua origem em Epitelial, Mesenquimatosa e de Células Redondas. Os resultados das citologias foram agrupados da seguinte forma: Sem diagnóstico (que corresponde aos casos Inconclusivos, Sem informação, Sem alteração e Duvidosos ), Neoplásico e Não Neoplásico. Os processos neoplásicos foram classificados posteriormente em Não definido (quando a técnica citológica não permitia classificar a neoplasia quanto à sua origem), Epitelial, Mesenquimatoso e de Células redondas. Os processos não neoplásicos foram classificados em Parasitário, Infecioso, Imunomediado e Traumático/ambiental, sendo que os processos infeciosos foram depois classificados em Bacteriano, Fúngico ou Misto. 12

30 RESULTADOS Biópsias Da pesquisa realizada, foram obtidos 388 resultados de biópsia com alterações dermatológicas, dos quais 90,7% (352/388) dizem respeito a cães e 9,3% (36/388) correspondem a gatos. É possível observar que durante o ano de 2010 foram realizadas mais biópsias, comparativamente com os outros anos em estudo, com um total de 196 em 388 (50,52%) (Gráfico 1 e Tabela XII). Considerando a espécie, é possível observar que, proporcionalmente, os gatos foram sujeitos a menor número de biópsias exceto durante o ano de 2012, em que os gatos tiveram mais 3,2% das biópsias que os cães (Gráfico 1 e Tabela XII). Gráfico 1 - Distribuição anual relativa das biópsias realizada em cães e gatos Relativamente ao sexo, 55,2% (214/388) de todos os animais submetidos a biópsia foram fêmeas e 44,8% (174/388) foram machos. De referir que proporcionalmente, no que diz respeito às fêmeas, existiram mais gatas que cadelas, e no que diz respeito aos machos existiram mais cães que gatos (Gráfico 2 e Tabela XIII). 13

31 Gráfico 2 - Distribuição relativa de cães e gatos submetidos a biópsia, de acordo com o sexo A idade de todos os animais submetidos a biópsia oscilou entre 1 mês e os 20 anos, com uma média de 8,32 ± 3,7 anos e uma mediana de 9 anos (Tabela XIV). Considerando a espécie, os cães apresentaram idades entre 1 mês e 16 anos, com uma média de 8,26 ± 3,6 anos e uma mediana de 9 anos (Tabela XV). A idade dos gatos oscilou entre 1 e 20 anos, com uma média de 8,89 ± 4,5 anos e uma mediana de 9,5 anos (Tabela XVI). Após agrupar os animais em 3 escalões etários, é possível observar que no escalão etário Superior a 9 anos existiu uma maior percentagem de animais submetidos a biópsia. Importante referir que maior número de gatos foram submetidos a biópsias nos escalões etários Inferior a 2 anos e Superior a 9 anos, enquanto os cães apresentaram percentagem superior no escalão etário Entre os 2 e os 9 Anos (Gráfico 3 e Tabela XVII). Gráfico 3 - Distribuição relativa de cães e gatos submetidos a biópsia pelos 3 escalões etários em estudo 14

32 Relativamente às raças, 69% dos cães (243/352) apresentavam raça definida e que 31% (109/352) não apresentavam raça definida. É também possível observar na Tabela XVIII que a raça submetida a biópsia com maior frequência foi a Boxer com 13,2% (32/243), seguida do Cocker Spaniel com 11,1% (27/243) e do Rottweiller com 7,8% (19/243). Ao considerar os gatos, a raça mais frequentemente submetida a biópsia foi a Europeu Comum com 88,9 % (32/36) (Gráfico 4 e Tabela XIX). Gráfico 4 Distribuição relativa dos gatos submetidos a biópsia, de acordo com a raça 5,6% 2,8% Bosques da noruega 2,8% Europeu comum Persa Siamês 88,9% É possível observar que as neoplasias corresponderam a 62,9% (244/388) de todos as amostras diagnosticadas por biópsia. Ao considerar cães e gatos separadamente observa-se uma maior percentagem de neoplasias em gatos do que em cães. É ainda possível observar que a percentagem de processos inflamatórios foi superior em gatos e que a percentagem de tumefações foi superior em cães (Gráfico 5 e Tabela XX). 15

33 Gráfico 5 - Distribuição dos cães e gatos de acordo com o tipo de processo diagnosticado por biópsia Quase metade dos neoplasias avaliados em cães e gatos foram de origem epitelial (48,8% - 119/244). Mas se considerarmos cães e gatos separadamente, foi possível observar uma elevada frequência de neoplasias de origem epitelial em cães (110 em 221 neoplasias, ou seja, 49,8%) e uma elevada frequência de neoplasias de origem mesenquimatosa em gatos (13 em 23 neoplasias, ou seja, 56,5%). As neoplasias de células redondas apresentaram baixa frequência, quer em cães como em gatos. (Gráfico 6 e Tabela XXI) Gráfico 6 - Distribuição relativa dos cães e gatos de acordo com o tipo de neoplasia diagnosticada por biópsia 16

34 Relativamente às neoplasias de origem epitelial, no cão observou-se uma elevada frequência de adenoma das glândulas perianais (25/110-22,7%), carcinoma de células escamosas (10/110 8,2%) e pólipos cutâneos (9/110 8,2%) enquanto no gato mais de metade das neoplasias epiteliais corresponderam a carcinoma de células escamosas (55,6% - 5/9) (Tabela I). 17

35 Tabela I Distribuição dos cães e gatos de acordo com a neoplasia de origem epitelial observada por biópsia Acantoma queratinizante infundibular Adenocarcinoma apócrino Adenoma das glândulas de meibómio Adenoma das glândulas perianais Adenoma ductular apócrino Adenoma Sebáceo Carcinoma (não especificado) Carcinoma anaplásico Carcinoma apócrino Carcinoma escamoso multicêntrico Carcinoma das células escamosas Carcinoma das glândulas perianais Carcinoma das glândulas sebáceas Carcinoma sólido das células basais Carcinoma tubulopapilar cutâneo Carcinossarcoma Epitelioma Epitelioma de meibómio Epitelioma sebáceo Fibroadenoma Fibropapiloma Papiloma Cutâneo Papiloma escamoso Metástases de carcinoma mamário Pilomatricoma Pólipo ceruminoso Pólipo cutâneo Tricoblastoma Tricoepitelioma Total Cão Gato Total Total (%) N N 2 0 Fr (%) 1,82% 0,00% N 1 0 Fr (%) 0,91% 0,00% N 7 0 Fr (%) 6,36% 0,00% N 25 0 Fr (%) 22,73% 0,00% N 0 1 Fr (%) 0,00% 11,11% N 12 0 Fr (%) 10,91% 0,00% N 3 0 Fr (%) 2,73% 0,00% N 1 0 Fr (%) 0,91% 0,00% N 1 0 Fr (%) 0,91% 0,00% N 0 1 Fr (%) 0,00% 11,11% N 10 5 Fr (%) 9,09% 55,56% N 4 0 Fr (%) 3,64% 0,00% N 1 0 Fr (%) 0,91% 0,00% N 1 0 Fr (%) 0,91% 0,00% N 1 0 Fr (%) 0,91% 0,00% N 2 0 Fr (%) 1,82% 0,00% N 1 0 Fr (%) 0,91% 0,00% N 5 1 Fr (%) 4,55% 11,11% N 6 0 Fr (%) 5,45% 0,00% N 0 1 Fr (%) 0,00% 11,11% N 2 0 Fr (%) 1,82% 0,00% N 4 0 Fr (%) 3,64% 0,00% N 1 0 Fr (%) 0,91% 0,00% N 1 0 Fr (%) 0,91% 0,00% N 2 0 Fr (%) 1,82% 0,00% N 1 0 Fr (%) 0,91% 0,00% N 9 0 Fr (%) 8,18% 0,00% N 2 0 Fr (%) 1,82% 0,00% N 5 0 Fr (%) 4,55% 0,00% N Fr (%) 100,00% 100,00% 2 2% 1 1% 7 6% 25 21% 1 1% 12 10% 3 3% 1 1% 1 1% 1 1% 15 13% 4 3% 1 1% 1 1% 1 1% 2 2% 1 1% 6 5% 6 5% 1 1% 2 2% 4 3% 1 1% 1 1% 2 2% 1 1% 9 8% 2 2% 5 4% % 18

36 Relativamente ás neoplasias de origem mesenquimatosa, no cão metade corresponderam a lipomas (31/62). No gato os lipomas corresponderam a 30,8% (4/13), prevalência muito inferior à dos fibrossarcomas que apresentaram 53,8% (7/13). (Tabela II) Tabela II Distribuição dos cães e gatos de acordo com a neoplasia de origem mesenquimatosa observada por biópsia Cão Gato Total Fibroma cutâneo N 5 0 Fr (%) 8,06% 0,00% Fibrossarcoma N 4 7 Fr (%) 6,45% 53,85% Hemangioma N 4 0 Fr (%) 6,45% 0,00% Hemangioma cavernoso N 4 0 Fr (%) 6,45% 0,00% Hemangiopericitoma N 5 0 Fr (%) 8,06% 0,00% Hemangiossarcoma N 5 0 Fr (%) 8,06% 0,00% Lipoma N 31 4 Fr (%) 50,00% 30,77% Mixossarcoma N 1 0 Fr (%) 1,61% 0,00% Rabdomiossarcoma N 1 0 Fr (%) 1,61% 0,00% N 0 1 Fr (%) 0,00% 7,69% Sarcoma anaplásico com células gigantes Sarcoma pós-inoculação N 0 1 Fr (%) 0,00% 7,69% Schwanoma N 1 0 Fr (%) 1,61% 0,00% Total (%) 5 6,7% 11 14,7% 4 5,3% 4 5,3% 5 6,7% 5 6,7% 35 46,7% 1 1,3% 1 1,3% 1 1,3% 1 1,3% 1 1,3% Schwanoma maligno N ,3% Fr (%) 1,61% 0,00% Total % Relativamente às neoplasias de células redondas, o cão apresentou uma elevada frequência de mastocitomas (67,3% - 33/49), dos quais 84,8% corresponderam a grau II (28/33), 9,1% diziam respeito a grau III (3/33) e 6,1% eram de grau I (2/33). Os melanomas malignos foram o 2º diagnóstico com maior frequência com 16,3% (8/44) de frequência relativa. (Tabela III) Relativamente aos gatos, o único caso diagnosticado como neoplasia de células redondas correspondia a um tumor das células basais (Tabela III). 19

37 Tabela III Distribuição dos cães e gatos de acordo com a neoplasia de células redondas observada por biópsia Cão Gato Total Histiocitoma N 3 0 Fr (%) 6,12% 0,00% Linfoma cutâneo N 1 0 Fr (%) 2,04% 0,00% Mastocitoma (grau I) N 2 0 Fr (%) 4,08% 0,00% Mastocitoma (grau II) N 28 0 Fr (%) 57,14% 0,00% Mastocitoma (grau III) N 3 0 Fr (%) 6,12% 0,00% Melanocitoma N 3 0 Fr (%) 6,12% 0,00% Melanoma maligno N 8 0 Fr (%) 16,33% 0,00% Tumor das células basais N 0 1 Fr (%) 0,00% 1,00% N 1 0 Fr (%) 2,04% 0,00% Total (%) 3 6,0% 1 2,0% 2 4,0% 28 56,0% 3 6,0% 3 6,0% 8 16,0% 1 2,0% Tumor das células da granulosa 1 2,0% Total ,0% Relativamente aos processos inflamatórios diagnosticados por biópsia foi possível observar que no cão os processos alérgicos foram os mais frequentes (22,6% - 17/75), seguidos das furunculoses (22,7% - 17/75) e das foliculites (12% - 9/75). No gato, todos os processos inflamatórios apresentaram a mesma frequência. (Tabela IV) 20

38 Tabela IV Distribuição dos cães e gatos de acordo com o processo inflamatório observado por biópsia Processos alérgicos Calcinose cutânea Celulite Dermatite aguda Dermatite hiperplásica Dermatite Ulcerativa Dermatite granulomatosa Dermatite perivascular Dermatite por lambedura acral Dermatite pustular por reação medicamentosa Fascite necrosante Foliculite Furunculose Paniculite Pênfigo foliáceo Pioderma profundo Pododermatite plasmocitária felina Reparação cutânea Cão Gato Total N 17 0 Fr (%) 22,97% 0,00% N 1 0 Fr (%) 1,35% 0,00% N 1 0 Fr (%) 1,35% 0,00% N 1 1 Fr (%) 1,35% 12,50% N 1 1 Fr (%) 1,35% 12,50% N 2 1 Fr (%) 2,70% 12,50% N 6 1 Fr (%) 8,11% 12,50% N 2 0 Fr (%) 2,70% 0,00% N 1 0 Fr (%) 1,35% 0,00% N 1 1 Fr (%) 1,35% 12,50% N 1 0 Fr (%) 1,35% 0,00% N 9 1 Fr (%) 12,16% 12,50% N 17 0 Fr (%) 22,97% 0,00% N 7 0 Fr (%) 9,46% 0,00% N 1 0 Fr (%) 1,35% 0,00% N 3 Fr (%) 4,05% 0,00% N 0 1 Fr (%) 0,00% 12,50% N 3 0 Fr (%) 4,05% 0,00% N 0 1 Fr (%) 0,00% 12,50% Total (%) 17 20,7% 1 1,2% 1 1,2% 2 2,4% 2 2,4% 3 3,7% 7 8,5% 2 2,4% 1 1,2% 2 2,4% 1 1,2% 10 12,2% 17 20,7% 7 8,5% 1 1,2% 3 3,7% 1 1,2% 3 3,7% Síndrome alérgico eosinofílico felino 1 1,2% Total % Relativamente às tumefações, os cães apresentaram elevada frequência de quistos foliculares (24 em 56 tumefações, ou seja, 42,9%) enquanto os gatos apresentaram a mesma frequência de hamartomas e quistos foliculares (ambos apresentaram 50% - 2 em 4 tumefações)(tabela V) 21

39 Tabela V Distribuição de cães e gatos de acordo com a tumefação observada por biópsia Cão Gato Total Total (%) Calo de Ponto de Pressão N 6 0 Fr (%) 10,71% 0,00% 6 10,0% Hamartomas N 6 2 Fr (%) 10,71% 50,00% 8 13,3% Hiperplasia Pilosebácea N 1 0 Fr (%) 1,79% 0,00% 1 1,7% Hiperplasia Sebácea Nodular N 5 0 Fr (%) 8,93% 0,00% 5 8,3% Nevo Melânico N 1 0 Fr (%) 1,79% 0,00% 1 1,7% Quistos Apócrinos N 6 0 Fr (%) 10,71% 0,00% 6 10,0% Quistos Foliculares N 24 2 Fr (%) 42,86% 50,00% 26 43,3% Outros N 7 0 Fr (%) 12,50% 0,00% 7 11,7% Total % Após a utilização do Teste de Qui-quadrado (com nível de significância de 5%) para avaliar a relação entre os parâmetros estudados e o tipo de processo diagnosticado por biópsia é possível observar que apenas existiu relação significativa com a idade (em escalões etários) e com a raça dos cães (Tabela VI). Tabela VI - Relação estatística entre os parâmetros estudados e o tipo de processo diagnosticado por biópsia, baseado no Teste de Qui-Quadrado (com um nível de significância de 5%) Espécie Sexo Idade (escalões Etários) Raça (Cães) Tipo de processo diagnosticado por biópsia - n (%) Processo Inflamatório (n=84) Tumefação (n=60) Neoplasia (n=244) Cão (n=352) 75 (21,3) 56 (15,9) 221 (62,8) Gato (n=36) 9 (25) 4 (11,1) 23 (63,9) p=0,705 Fêmea (n=214) 45 (21) 34 (15,9) 135 (63,1) Macho (n=174) 39 (22,4) 26 (14,9) 109 (62,7) p=0,931 Inferior a 2 Anos (n=43) 14 (32,5) 6 (14) 23 (53,5) Entre 2 e 9 Anos (n=169) 58 (34,3) 20 (11,9) 91 (53,8) Superior a 9 Anos (n=176) 12 (6,8) 34 (19,3) 130 (73,9) p<0,001 Com raça definida (n=243) 53 (21,8) 46 (18,9) 144 (59,3) Sem raça definida (n=109) 22 (20,2) 10 (9.2) 77 (70,6) p=0,046 22

40 Ao avaliar a relação entre os parâmetros estudados e o tipo de neoplasia por biópsia é possível observar que apenas existiu relação significativa com a espécie e com a idade (em escalões etários) (Tabela VII). Tabela VII - Relação estatística entre os parâmetros estudados e o tipo neoplasia diagnosticada por biópsia, baseado no Teste de Qui-Quadrado (com um nível de significância de 5%) Espécie Tipo de neoplasia diagnosticada por biópsia - n (%) Epitelial (n=119) Mesenquimatoso (n=75) De Células Redondas (n=50) Cão (n=221) 110 (49,8) 62 (28) 49 (22,2) Gato (n=23) 9 (39,1) 13 (56,6) 1 (4,3) p=0,01 Sexo Fêmea (n=135) 59 (43,7) 47 (34,8) 29 (21,5) Macho (n=109) 60 (55) 28 (25,7) 21 (19,3) p= 0,185 Idade (escalões etários) Inferior a 2 anos (n=23) 10 (43,5) 6 (26,1) 7 (30,4) Entre 2 e 9 anos (n=91) 38 (41,8) 27 (29,7) 26 (28,5) Superior a 9 anos (n=130) 71 (54,6) 42 (32,3) 17 (13,1) p= 0,045 Raça (cães) Com Raça definida (n=144) 67 (46,5) 39 (27,1) 38 (26,4) Sem Raça Definida (n=77) 43 (55,8) 23 (29,9) 11 (14,3) p=0,115 Citologias Da pesquisa realizada foram obtidos 787 registos, dos quais 85,4% (672 em 787) corresponderam a cães e 14,6% (115 em 787) corresponderam a gatos. Considerando o ano em que foram realizadas as citologias, realizou-se um maior número de citologias durante o ano de 2010, com um total de 229 em 787 (29,1%). Nos anos de 2010 e 2012 observou-se proporcionalmente maior número de citologias realizadas em gatos do que em cães, ao contrário dos restantes anos analisados pelo presente estudo (Gráfico 7 e Tabela XXII). 23

41 Gráfico 7 Distribuição anual relativa dos cães e gatos submetidos a citologia Relativamente ao sexo, 43,8% (345/787) dos animais submetidos a citologias eram fêmeas, 56,2% (442/787) eram machos. De referir que proporcionalmente, no que diz respeito às fêmeas existiram mais citologias em gatas do que em cadelas, e no que diz respeito aos machos existiram mais cães que gatos (Gráfico 8 e Tabela XXIII). Gráfico 8 - Distribuição relativa dos cães e gatos submetidos a citologia, de acordo com o sexo 24

42 A idade de todos os animais submetidos a citologia oscilou entre 1 mês e 20 anos, com uma média de 6,45 anos ± 4,2 anos e uma mediana de 6 anos (Tabela XXIV). Considerando a espécie, os cães apresentaram idades entre 1 mês e 20 anos, com uma média de 6,46 anos ± 4,1 anos e uma mediana de 7 anos (Tabela XXV). A idade dos gatos oscilou entre 1 mês (0,083 anos) e 18 anos, com uma média de 6,38 anos ± 4,8 anos e uma mediana de 6 anos (Tabela XXVI). Após agrupar os animais em escalões etários (Gráfico 9), é possível observar que no escalão etário Entre 2 e 9 anos existia uma maior percentagem de animais submetidos a citologia, tanto em cães como em gatos. Importante referir que comparativamente aos cães existiam maiores percentagens de gatos submetidos a citologias nos escalões etários Inferior a 2 anos e Superior a 9 anos, enquanto os cães apresentavam percentagem superior aos gatos no escalão etário Entre os 2 os 9 Anos (Tabela XXVII). Gráfico 9 Distribuição relativa de cães e gatos submetidos a citologia de acordo com os 3 escalões etários em estudo Relativamente às raças, ao considerar os cães é possível observar que 68,8% (462/672) apresentavam raça definida e que 31,2% (210/672) não apresentavam raça definida. 25

43 É também possível observar na Tabela XXVIII que a raça submetida a citologia com maior frequência é o Labrador Retriever com 12,6% (58/462), seguido do Pastor alemão com 8,9% (41/462) e o Yorkshire terrier com 6,3% (29/462). Ao considerar os gatos, a raça que mais frequentemente submetida a citologia foi a Europeu Comum com 81,7% (94/115). (Gráfico 10 e Tabela XXIX). Gráfico 10 - Distribuição relativa dos gatos submetidos a citologia de acordo com a raça 13,9 % 4,3 % Europeu comum Persa Siamês 81,7 % Considerando os resultados de todos os animais submetidos a citologia podemos observar que em 21,5% (169/787) não foi possível obter um diagnóstico e em 78,5% (618/787) obteve-se um diagnóstico. Dos resultados de citologia em que não se obteve diagnóstico 58% (98/169) corresponderam a casos em que não foi possível concluir qual era o processo dermatológico presente. Em 63 dos 169 casos (37,3%) houve suspeita relativamente ao diagnóstico mas não se pôde afirmar um diagnóstico definitivo apenas com a citologia; em 8 dos 169 casos, não se observaram alterações de registo (Gráfico 11). 26

44 Gráfico 11 Distribuição relativa dos animais submetidos a citologia, de acordo com a causa de não obtenção de diagnóstico 37,3% Inconclusivo Sem alteração Duvidoso 58,0% 4,7% Relativamente aos casos em que foi possível chegar a um diagnóstico, 88,5% (547/618) corresponderam a casos não tumorais e 11,5% (71/618) corresponderam a casos tumorais (Tabela XXX).Considerando cães e gatos separadamente (Gráfico 12 e Tabela XXX), é possível observar que tanto em cães como em gatos o número de casos não tumorais foi muito superior ao número de casos tumorais. Os gatos têm uma percentagem de casos não tumorais (99%, ou seja, 99 em 100 casos) superior à dos cães (86,5%, ou seja, 448 de 518 casos), sendo a percentagem de casos tumorais em gatos (1%, ou seja, 1 em 100 casos) muito inferior à dos cães (13,5%, ou seja, 70 em 518). 27

45 Gráfico 12 - Distribuição relativa dos cães e gatos de acordo com o tipo de processo diagnosticado por citologia Dos casos tumorais, os tumores mesenquimatosos foram os mais frequentes com 55,7 % (39/70). Em 8 casos (em 70 casos totais, ou seja, 11,4%), foi possível determinar que a citologia correspondia a um tumor mas não foi possível definir o tipo de tumor (Gráfico 13 e Tabela XXXI). Dos casos referidos, o único caso tumoral em gatos correspondeu a um tumor mesenquimatoso, sendo os restantes pertencentes a cães. 28

46 Gráfico 13 - Distribuição dos animais de acordo com o tipo de processo tumoral diagnosticado por citologia 25,4% 11,3% 7,0% Não definido Epitelial Mesenquimatoso Células Redondas 56,3% Dos tumores mesenquimatosos (Tabela IX), houve maior frequência de lipomas com um total de 76,9% (30/39), nos tumores epiteliais (Tabela VIII) o tumor com maior frequência foi o tricoblastoma com 40% (2 em 5) e nos tumores de células redondas (Tabela X) o tumor mais frequente foi o mastocitoma com 55,6% (10/18). Tabela VIII Distribuição de cães de acordo com a neoplasia de origem epitelial diagnosticada por citologia Cão N 1 Adenocarcinoma Fr (%) 20,00% N 1 Adenoma sebáceo Fr (%) 20,00% N 1 Carcinoma não especificado Fr (%) 20,00% N 2 Tricoblastoma Fr (%) 40,00% Total 5 29

47 Tabela IX Distribuição dos cães e gatos de acordo com a neoplasia de origem mesenquimatosa diagnosticada por citologia Fibroma Sarcoma Lipoma Neoplasia mesenquimatosa não especificada Outros Cão N 2 Fr (%) 5,13% N 3 Fr (%) 7,69% N 30 Fr (%) 76,92% N 3 Fr (%) 7,69% N 1 Fr (%) 2,56% Total 39 Tabela X Distribuição dos cães e gatos de acordo com a neoplasia de células redondas diagnosticada por citologia Histiocitoma Mastocitoma Plasmocitoma Neoplasia de células redondas não especificada Cão N 5 Fr (%) 29,41% N 10 Fr (%) 58,82% N 1 Fr (%) 5,88% N 1 Fr (%) 5,88% Total 17 No que diz respeito aos casos não tumorais, ao classificá-los quanto à sua origem (Gráfico 14 e Tabela XXXII) é possível observar que os processos de origem infeciosa tiveram uma maior prevalência com 79,5% (435/547), os processos de origem parasitária correspondem a 2,4% (13/547) e os processos de origem imunomediada e de origem traumática/ambiental têm igualmente 0,4% (2/547) dos casos. Em 17,4% dos animais não foi possível determinar a origem do processo não tumoral. 30

48 Gráfico 14 Distribuição relativa dos animais submetidos a citologia de acordo com o tipo de processo não tumoral Imuno mediado 0,4% Traumático / Ambiental 0,4% Indefinido 17,4% Parasitário 2,4% Infecioso 79,5% Considerando cães e gatos separadamente (Tabela XXXII) observa-se que em gatos não ocorreram casos de origem parasitária nem de origem traumática. Relativamente aos casos de origem infeciosa e de origem imunomediada observaram-se com maior frequência em gatos. Relativamente aos processos de origem parasitária, que foram apenas observados em cães, observou-se uma maior prevalência de leishmaniose cutânea (46,2%, ou seja, 6/13) seguida de demodicose (38,5%, ou seja, 5/13) (Tabela X). Tabela XI Distribuição dos cães de acordo com o processo parasitário diagnosticado por citologia Cão N 5 Demodicose Fr (%) 38,46% N 6 Leishmaniose cutânea Fr (%) 46,15% N 1 Otodecose Fr (%) 7,69% N 1 Outros Fr (%) 7,69% Total 13 31

49 Relativamente aos processos de origem imunomediada, o caso observado tanto em cães como em gatos foi dermatite alérgica. Relativamente aos processos de origem traumática/ambiental, os 2 casos observados corresponderam a cães com piogranuloma de corpo estranho. Relativamente aos processos infeciosos (Gráfico 15 e Tabela XXXIII), observou-se uma maior frequência de processos de origem bacteriana com 47,6% (207/435) seguidos dos processos de origem fúngica com 34,5% (150/435) e em 17,9% (78/435) dos processos infeciosos observaram-se tanto bactérias como fungos. Gráfico 15 - Distribuição dos animais de acordo com o tipo de processo infecioso diagnosticado por citologia 19,8% Bacteriano Fúngico Misto 49,3% 30,9% Considerando cães e gatos separadamente (Gráfico 17 e Tabela XXXIII), observouse uma maior frequência de processos de origem fúngica em gatos e observou-se maior frequência de processos de origem bacteriana e processos mistos em cães. 32

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