TISS E TUSS DÚVIDAS AINDA DOMINAM NOVA. FEHOESP e SINDHOSP lançam em outubro o Anuário Brasileiro da Saúde pág. 12

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1 Ano XXX ed. 341 Ago 2013 DÚVIDAS AINDA DOMINAM NOVA TISS E TUSS JORNAL DO SINDHOSP A N O S Prestes a entrar em vigor, em 30 de novembro, a nova versão da Troca de Informações na Saúde Suplementar (TISS), que vem acompanhada da Terminologia Unificada para a Saúde Suplementar (TUSS), gera preocupação para prestadores e operadoras, já que muitas dúvidas ainda não foram sanadas pela ANS. Páginas centrais FEHOESP e SINDHOSP lançam em outubro o Anuário Brasileiro da Saúde pág. 12 Ações para a segurança do paciente pág. 11

2 Editorial especial A saúde e as ideologias entre o tudo e o nada Dizem que as melhores oportunidades aparecem nos momentos de crise. É quando nos imaginamos sem saída que a criatividade se sobressai e grandes transformações acontecem. Em chinês, por exemplo, a palavra crise tem dois caracteres: um representando o perigo e, o outro, a oportunidade. Albert Einstein já dizia que a criatividade nasce da angústia, como o dia nasce da noite escura. Desde que as manifestações de rua, em junho passado, começaram a pedir, entre outras reivindicações, saúde padrão Fifa, o tema não saiu mais dos noticiários. Artigos, editoriais, entrevistas e reportagens tentam analisar o que vai mal, o que vai bem e principalmente se as medidas urgentes anunciadas pelo governo federal, como o Programa Mais Médicos, resolverão os problemas da saúde. O governo Dilma, infelizmente, fez o que mais sabe: colocou uns contra os outros dentro da mesma sociedade. Vivemos atualmente situações inacreditáveis: discursos de pobres contra ricos; de índios contra agricultores; de estudantes brancos contra a cota dos negros em universidades; enfim, de brasileiros contra brasileiros. Agora, vemos o governo federal e o Ministério da Saúde contra os médicos e vice-versa. Nessa realidade só uma coisa é certa: essa queda de braços só prejudica o lado que já é frágil dessa história: o cidadão. Não vou ocupar esse espaço em críticas ao Mais Médicos. O programa já sofre demais com elas. O autoritarismo e o jeito Dilma de governar no improviso colocaram em lados opostos médicos e Ministério da Saúde. E a culpa não é dos médicos vamos fazer justiça mas das ações midiáticas que tentam dar uma resposta rápida ao clamor das ruas e aos problemas de um setor tão complexo, como o da saúde. Aqui não existem soluções simplistas, demagógicas, marqueteiras. Nesse infeliz episódio do Mais Médicos prevaleceu, mais uma vez, os interesses partidários acima dos da Nação. Já que a crise está instalada, por que não abrimos as janelas das oportunidades? O sistema de saúde brasileiro tem alguns nós que precisam ser desatados. E não tenho visto propostas, ideias e medidas que possam realmente modificar o atual quadro que atravessamos. Nossa infraestrutura médico-hospitalar está à beira da insolvência graças ao baixíssimo financiamento público federal destinado à saúde. Em um sistema universal, como o nosso, a maior parte dos recursos deveria vir do Estado. E não é o que acontece. A União destina apenas 3,5% do PIB para a saúde, quando deveria investir cerca de 10%, como fazem países com sistemas de saúde parecidos com o SUS. Além do subfinanciamento, as agências reguladoras hoje no Brasil servem a políticas de governo, e não a políticas de Estado. Com exceção dos regimes ditatoriais, todos os governos, sem exceção, têm data para acabar em uma democracia. E parece que o PT não se conforma com isso. Tanto que leiloou todas as agências reguladoras. Elas, que deveriam ser autônomas e funcionar sem a menor interferência do governo, hoje servem a outros interesses. No caso da saúde, a ANS consegue a façanha de desagradar a TODOS os integrantes do sistema: prestadores de serviços, operadoras de planos de saúde, médicos, fornecedores e usuários. E com isso perdemos excelentes oportunidades para também discutir e resolver os problemas do setor suplementar, que responde pela assistência médico-hospitalar de quase 50 milhões de pessoas. Decisões difíceis precisarão ser tomadas na saúde, mais cedo ou mais tarde. E com o apoio e envolvimento da sociedade. Em evento internacional realizado recentemente na Noruega, um dos melhores países para se viver segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), os desafios do setor de saúde de lá, onde 95% dos cidadãos são atendidos pela saúde pública, foram discutidos. O ministro da Saúde norueguês afirmou que os recursos para o setor são finitos, que a troca de experiências com outros países é vital e que precisa que a iniciativa privada atue de forma mais contundente no país. E aqui no Brasil, infelizmente, alguns ideólogos de plantão, com assento no governo e com espaço na mídia, ainda acreditam que a estatização da saúde é a solução para todos os males do setor. Nossa saúde atravessa um momento delicado, é verdade. Mas estaria em situação muito pior se não tivéssemos o aporte de recursos que anualmente é investido pelo setor privado, algo em torno de R$ 214 bilhões. Se não tivéssemos uma infraestrutura privada de hospitais, clínicas, laboratórios e demais serviços de saúde estaríamos ainda pior, com mais 50 milhões de pessoas, que hoje possuem planos, engrossando as filas do SUS. São esses debates que fazem falta nesse momento de mudanças e, porque não, de oportunidades. Precisamos vencer ideologias que não nos levarão a lugar nenhum, combater as políticas de governo que estão nos empurrando para o abismo, debater pontos importantes e delicados, como a universalização e a equidade, discutir quanto podemos e queremos investir em saúde. Essa é a chance que o governo está perdendo. A chance de fazer história. De mudar o que precisa ser mudado mesmo que as decisões sejam difíceis para deixar um legado importante não só para esta, mas para as futuras gerações. Uma pena que seja tão difícil convencer as nossas autoridades, principalmente as federais, de que o diálogo é o único caminho para essa transformação. Mas temos que continuar tentando. presidente Yussif Ali Mere Jr Foto: Neuza Nakahara 2 Jornal do SINDHOSP Ago 2013

3 reabilitação AtrAi 5 mil profissionais para debates e negócios A 11 a edição da Reabilitação Feira Internacional de Produtos, Equipamentos, Serviços e Tecnologia para Reabilitação, Prevenção e Inclusão, que aconteceu de 31 de julho a 2 de agosto, no Palácio de Convenções do Anhembi, em São Paulo, confirmou seu papel como fórum multissetorial de discussão para questões relacionadas às pessoas com deficiên cia e lançamento de novidades para o setor. O evento potencializa o mercado na promoção de negócios e beneficia o consumidor final com opções de produtos, tecnologias e preço. Durante três dias, cinco mil visitantes participaram dos fóruns de discussão e visitaram a feira para conhecer as novidades apresentadas por mais de 100 empresas nacionais e internacionais. O encontro, conforme destaca a presidente da feira, Waleska Santos, amplia a visão e o entendimento de empresários e profissionais sobre as necessidades de produtos, equipamentos, serviços, tecnologias e políticas que atendam as inadiáveis e urgentes necessidades do setor. Nosso grande objetivo é incentivar o aumento exponencial da diversidade, da qualidade e de preços mais acessíveis, democratizando o acesso aos produtos para esse público através do aumento da produção e competição saudável, disse. O presidente e o diretor do SINDHOSP, Yussif Ali Mere Jr e José Carlos Barbério, respectivamente, prestigiaram a 11 a edição da Reabilitação. Em visita à feira, foram recebidos por Waleska Santos e Francisco Santos. A secretária de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo e presidente de honra da Reabilitação, linamara Battistella, destacou que não existe sustentabilidade sem acessibilidade. Temos 45 milhões de pessoas com deficiência no Brasil e elas estão preparadas para ajudar no desenvolvimento do país. Precisamos criar o verdadeiro valor da inclusão e cada um, a seu jeito, participar da construção de uma sociedade mais justa. Fotos: divulgação em três dias, a feira recebeu cinco mil visitas durante a reabilitação foram realizados cinco congressos e vários seminários sindhosp - sindicato dos Hospitais, clínicas, casas de saúde, laboratórios de pesquisas e análises clínicas e demais estabelecimentos de serviços de saúde do estado de são paulo Diretoria Efetivos Yussif ali mere jr (presidente) luiz fernando ferrari neto (1 o vice-presidente) george schahin (2 o vice-presidente) josé carlos barbério (1 o tesoureiro) antonio carlos de carvalho (2 o tesoureiro) luiza watanabe dal bem (1 a secretária) ricardo nascimento teixeira mendes (2 o secretário) / Suplentes sergio paes de melo carlos Henrique assef danilo ther vieira das neves simão raskin marcelo luis gratão irineu francisco debastiani Conselho Fiscal Efetivos roberto nascimento teixeira mendes gilberto ulson pizarro marina do nascimento teixeira mendes / Suplentes maria jandira loconto paulo roberto rogich lucinda do rosário trigo Delegados representantes Efetivos Yussif ali mere jr luiz fernando ferrari neto Suplentes josé carlos barbério antonio carlos de carvalho Escritórios regionais BAURU (14) , bauru@sindhosp.com.br CAMPINAS (19) , campinas@sindhosp.com.br RIBEIRÃO PRETO (16) , ribeiraopreto@sindhosp.com.br SANTO ANDRÉ (11) , santoandre@sindhosp.com.br SANTOS (13) , santos@sindhosp.com.br SÃO JOSÉ DO RIO PRETO (17) , sjrp@sindhosp.com.br SÃO JOSÉ DOS CAMPOS (12) , sjc@sindhosp.com.br SOROCABA (15) , sorocaba@sindhosp.com.br BRASÍLIA (61) / JORNAL DO SINDHOSP Editora ana paula barbulho (mtb 22170) Reportagens ana paula barbulho aline moura fabiane de sá rebeca salgado Produção gráfica ergon ediitora (11) Periodicidade mensal Tiragem exemplares Circulação entre diretores e administradores hospitalares, estabelecimentos de saúde, órgãos de imprensa e autoridades. Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião do jornal Correspondência para Assessoria de Imprensa sindhosp r. 24 de maio, 208, 9 o andar, são paulo, sp, cep fone (11) , ramais 245 e jornaldosindhosp@sindhosp.com.br Ago 2013 Jornal do SINDHOSP 3

4 Hospitais têm déficit de leitos 13,7 mil novos leitos são NECESSários até 2016, caso o número de usuários de planos CRESça 2,1% ao ano A Associação Nacional dos Hospitais Privados (Anahp) realizou um levantamento que mostra que se o número de pessoas com plano de saúde crescer 2,1% ao ano, os hospitais precisarão ter pelo menos mais 13,7 mil novos leitos até O investimento para a abertura desses leitos é de R$ 4,3 bilhões. O jornal Valor Econômico divulgou, no início de agosto, o estudo da Anahp e consultou 20 grupos hospitalares. Segundo a reportagem, o número de novos leitos que eles planejam abrir nos próximos três anos é de aproximadamente 4,3 mil. Conservadora, a projeção da Anahp leva em consideração o desempenho do setor suplementar em 2012, quando foi registrada a menor taxa de crescimento dos últimos sete anos, de 2,1%. Se considerada a média de crescimento dos últimos cinco anos, ou seja, 4,1%, a demanda seria de 23,2 mil leitos. O investimento necessário, de R$ 7,3 bilhões. O fechamento de mais de 280 hospitais privados de 2007 a 2012 foi o que agravou o déficit de leitos no país. No período, o número total de leitos no país, públicos e privados, diminui de para Houve crescimento no setor público, mas os hospitais privados com fins lucrativos puxa- ram o total para baixo. A maior parte dos hospitais fechados atendia SUS, além dos planos de saúde. Eram hospitais pequenos, normalmente localizados no Interior ou periferia, que precisavam do SUS como complemento de receita, diz Francisco Balestrin, presidente da Anahp. No Brasil, há 2,3 leitos para cada mil habitantes, abaixo do padrão da Organização Mundial de Saúde (OMS), que estabelece de três a cinco leitos para cada mil habitantes. As dificuldades de acesso a financiamentos de longo prazo para investimentos e a proibição legal dos hospitais buscarem capital externo são os principais empecilhos para a ampliação ou abertura de novos hospitais privados. Paralelamente, há operadoras que têm mais de 20 hospitais próprios graças à captação de recursos na Bolsa. Isso é concorrência desleal. Há anos lutamos para derrubar essa proibição, ressalta o presidente do SINDHOSP, Yussif Ali Mere Jr. Segundo a Anahp, os hospitais brasileiros têm em média, cada um, 71 leitos. E unidades com menos de 150, ou 120 leitos, dificilmente conseguem níveis satisfatórios de escala e produtividade. Para efeitos de comparação: no Brasil há hospitais (2.192 públicos e privados), que abrigam leitos. Nos Estados Unidos, o número de hospitais é menor, 5.714, mas a quantidade de leitos é mais do que o dobro, chegando a ANS autoriza reajuste de 9,04% aos planos individuais O índice de reajuste para os planos de saúde médico-hospitalares individuais/familiares contratados a partir de janeiro de 1999 ou adaptados à lei n o 9.656/98 será de até 9,04%. O teto, válido para o período entre maio/2013 e abril/2014, foi divulgado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) no começo de agosto e deverá atingir os contratos de cerca de 8,4 milhões de beneficiários, o que representa 17,6% dos consumidores de planos de assistência médica no Brasil. Entidades de defesa do consumidor imediatamente criticaram o percentual, que ficou 2,55 pontos porcentuais acima do índice oficial da inflação, o IPCA, de 6,49%, no acumulado de 12 meses até abril. O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) divulgou que o valor acumulado do IPCA de 2003 a 2013 é de 99,86% e o índice acumulado dos reajustes autorizados pela ANS no mesmo período é bem superior, de 139,24%. O método empregado pela ANS para definir o reajuste dos planos individuais também foi bastante criticado. A metodologia aplicada pela Agência para definir o reajuste é a mesma desde 2001 e leva em consideração a média dos percentuais de reajuste aplicados pelas operadoras aos planos coletivos com mais de 30 beneficiários. Em 2013, foi considerado também o impacto de fatores externos, como por exemplo, a utilização dos 60 novos procedimentos incluídos no rol de procedimento em O percentual máximo de reajuste é o resultado da composição desses fatores. A Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge) também criticou o método adotado pela Agência para chegar ao índice de reajuste. Segundo a entidade, o percentual não obedece às particularidades das operadoras de planos de saúde e nem às diferenças regionais em todo o país. Além disso, ainda segundo a Abramge, a definição do índice saiu com mais de dois meses de atraso, o que irá causar transtornos para as empresas, mas principalmente para os beneficiários. 4 Jornal do SINDHOSP Ago 2013

5 saúde é o terceiro desejo do brasileiro PESqUISA MOSTRA que PARA 77% DOS ENTREVISTADOS O VAlOR DOS PlANOS PREJUDICA A AqUISIçãO Uma pesquisa, encomendada pelo IESS Instituto de Estudos de Saúde Suplementar e realizada pelo Datafolha, apontou que ter um plano de saúde é o terceiro desejo da população brasileira (18%), ficando atrás somente do sonho da casa própria (36%), em primeiro, e de uma educação de qualidade (32%). Os objetivos do levantamento foram verificar a posse de planos, o grau de fidelização e os cuidados com a saúde. Foram realizadas entrevistas com beneficiários e não beneficiários de planos de saúde, homens e mulheres com mais de 18 anos, residentes em oito regiões metropolitanas: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Porto Alegre, Manaus e Brasília. As entrevistas foram realizadas entre os dias 18 e 28 de fevereiro deste ano. Não Beneficiários de Plano de Saúde (Estimulada, em %) Ranking de importância de bens e serviços Indicador de importância (*) Educação Casa/apartamento Plano de Saúde Seguro de Vida Carro Celular Previdência Privada Seguro Residencial Eletrodomésticos novos Computador e banda larga Viagens Seguro de automóvel TV a cabo 1º + 2º + 3º lugares (múltipla) 1º lugar (única) 3 22 *Indica o quanto o item citado em 1º lugar é valorizado nas 3 citações. Base: Não Beneficiário - (vide metodologia) P4 Pensando nos bens e serviços, eu gostaria que você colocasse em ordem de importância, do mais importante ao menos importante - do 1º lugar até o 13º lugar. De acordo com os dados, a maioria dos beneficiários de planos de saúde pertence à classe B (52%), tem renda familiar superior a três salários mínimos (54%) e faz parte da população economicamente ativa - PEA (74%). O público em sua maioria é feminino (54%), com idade entre 18 a 34 anos (42%). Entre os não beneficiários, a maior parte pertence à classe C (60%), tem renda familiar até dois salários mínimos (49%) e faz parte do PEA (71%). Nesta categoria, também se sobressai o público feminino (52%), com idade entre 18 e 34 anos (41%). Em toda a população, o principal motivo para ter um plano de saúde é ter o benefício oferecido pela empresa (30%), já que parte do custo da mensalidade é paga pelo empregador, o que não pesa no salário mensal. A preocupação com a precariedade da saúde pública aparece em segundo lugar: para 23% o importante é não depender de um sistema falho, como o SUS. Em terceiro lugar, com 15%, aparece a segurança e respaldo de ter o atendimento do plano quando necessário. quanto aos serviços prestados pelos planos, para 90% o atendimento quanto a exames é considerado bom ou muito bom. O número cai para 87% quando a internação é questionada e para 86% quanto à qualidade das consultas médicas. Entre a agilidade do serviço, 78% avaliam que a autorização para internações é boa ou muito boa. Foram avaliadas negativamente a agilidade na marcação de consultas (9%) e na autorização de exames (6%). Empresarial 23% Particular 17% 43% Já possuíram Principalmente em SP, e entre os mais favorecidos em escolaridade e nível econômico Não Beneficiários de Plano de Saúde Maioria nunca teve um plano de Saúde 53% Não têm plano de saúde hoje Classes C (60%) e D/E (79%) Até 3 S.M. (75%) Casado (47%) Trabalho informal (42%) 73% 73% Gostariam de ter Os resultados mostram que a posse de plano é tendencialmente mais valorizada entre os mais jovens Valorizariam ter um plano de saúde Maioria considera muito importante ou importante ter um plano de saúde e recomendaria para uma pessoa da família ou amigo próximo. Com destaque para os mais jovens A maioria da população (53%) não tem plano de saúde atualmente ou nunca teve (57%). Para 73% é considerado importante ou muito importante o serviço e o recomendaria para um familiar ou amigo próximo. De acordo com a pesquisa, os jovens são os mais preocupados com a saúde. Dentre os motivos para não se ter um plano, para 77% o preço das mensalidades é muito alto e as condições financeiras não comportariam. Para luiz Augusto Carneiro, superintendente-executivo do IESS, os resultados indicam crescimento da saúde suplementar no Brasil nos próximos anos. Menos de 25% da população brasileira contava com esse benefício no fim do ano passado, diz. Existe potencial de crescimento mas, em médio prazo, o que deve ocorrer é o contrário porque infelizmente o aumento de custo é muito alto, de 15% ao ano, completou. Não Beneficiários de Plano de Saúde (Espontânea e multipla, em %) Motivos pelos quais GOSTARIA de ter um Plano de Saúde Os planos de saúde são desejados, de um modo geral, pela qualidade de atendimento, característica que é vista como uma deficiência no sistema público. 47% Qualidade do atendimento dos planos de saúde (atendimento rápido, qualidade do atendimento, qualidade dos médicos, bons hospitais) 39% A saúde pública é precária, não quer depender do SUS 18% Por segurança, para sentir-se tranquilo em caso de doença 10% Para ter respaldo em caso de emergência 8% Para prevenir-se de doenças 7% Cobertura do Plano de Saúde (tem várias especialidades, exames) 6% Necessidade de acompanhamento médico 5% Comodidade e conforto Base: Entrevistados que não possuem plano, mas que gostariam de ter neste momento um Plano de Saúde entrevistas. P9 Por quais razões você gostaria de ter um plano ou seguro de saúde para você? Mais alguma razão? Ago 2013 Jornal do SINDHOSP 5

6 Manchete TISS e TUSS ainda são dúvidas para prestadores e operadoras A versão 3.0 do PADRão TISS tem que ESTAR implantada até 30 de NOVEMBRO próximo A Troca de Informações na Saúde Suplementar (TISS) foi estabelecida como um padrão obrigatório para as trocas eletrônicas de dados de atenção à saúde dos beneficiários de planos, entre os agentes da saúde suplementar, com o objetivo de padronizar as ações administrativas, subsidiar a avaliação, o acompanhamento econômico, financeiro e assistencial das operadoras de planos de saúde e compor o Registro Eletrônico de Saúde. Esta é a definição da Agência Nacional de Saúde Suplementa (ANS) para o padrão que, após 12 anos de idealização, conseguiu chegar, em 2012, à sua versão mais avançada rumo à transmissão 100% eletrônica de informações em saúde, com a TISS 3.0. Regulamentada pela Resolução Normativa (RN) n o 305 e pela Instrução Normativa (IN) n o 51, ambas de 9 de outubro de 2012, a TISS 3.0 vem acompanhada da Terminologia Unificada para a Saúde Suplementar (TUSS); avança na padronização de recursos de glosas, na rastreabilidade; inclui terminologias de diárias e taxas, gases medicinais, medicamentos, materiais especiais, órteses e próteses; e acrescenta mais um componente na organização do padrão, que passa a ser composto por cinco itens: organizacional (novo), conteúdo e estrutura, representação de conceitos em saúde, segurança e privacidade e comunicação. Em vias de seu uso tornar-se obrigatório, já que por determinação da ANS a versão 3.0 do padrão TISS tem que estar implantada até 30 de novembro próximo, tanto prestadores de serviços quanto operadoras têm demonstrado preocupação pelo fato de ainda haver tantas questões sem respostas sobre a operacionalização do sistema. Para sanar estas dúvidas e discutir a evolução dos padrões para os sistemas de informação em saúde e seus impactos no setor, a Comissão de Estudo Técnico TISS e o Instituto HL7 Brasil realizaram, com o apoio da FEHOESP, do SINDHOSP e da Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (SBIS), nos dias 29 e 30 de julho, a quarta edição do Implanta TISS-TUSS, no Espaço Maestro, na Capital paulista. A palestra mais aguardada no primeiro dia do encontro foi a de Marizélia Leão Moreira, da Gerência de Padronização e Interoperabilidade (Gerpi) da ANS, por videoconferência. Ela reapresentou à plateia, formada por médicos, representantes de operadoras, prestadores de serviços médicos, hospitais, clínicas, laboratórios, profissionais da área de informática em saúde, analistas de sistemas e desenvolvedores de soluções para a área de informática em saúde, o padrão, que desde 1 o de maio deste ano está na versão Sabemos que é um trabalho intenso para todos, mas o momento é de união para implementar o sistema e concluir a padronização da terminologia, ressaltou a gerente. A falta de resposta da ANS para as solicitações enviadas pelas operadoras e prestadores, principalmente referentes à inconsistência em vários códigos da TUSS, foi outro ponto questionado à Marizélia. A gerente foi informada que um grande número de pessoas está sendo mobilizado nas operadoras e nos prestadores, principalmente os profissionais de informática, para atender ao prazo estabelecido pela ANS, mas que não está havendo a contrapartida do órgão regulador. A gerente informou que a ANS está verificando todas as dúvidas e solicitações sobre a versão 3.0 da TISS encaminhadas à Agência, de maneira geral, inclusive a questão da codificação e das terminologias. Tudo está sendo analisado. Na medida do possível, estamos respondendo a todos. Acredito que o processo de análise da terminologia esteja concluído e publicado até o fim do primeiro semestre de Ela finalizou sua participação pedindo aos que estão sendo bem-sucedidos na implantação da TISS e da TUSS que passem suas experiências à Agência para que ela possa compartilhar essas informações com os demais prestadores e operadoras. Fotos: Divulgação Solução em webservices O representante da Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge) no Comitê de Padronização das Informações em Saúde Suplementar (Copiss) da ANS, Luiz Antonio De Biase, concordou com os participantes do evento de que o padrão TISS é um desafio, mas que o caminho é claro: o uso de webservices - trechos de programas que podem ser executados a distância por outros programas, pois garantem a interoperabilidade do sistema, promovendo o intercâmbio de dados. Desde sempre, padronizar os eventos assistenciais tem sido um desejo de todos, mas, apesar de vários esforços, o consenso nunca havia sido possível. A TISS não é apenas um padrão de troca de informações. É o arcabouço das relações operacionais entre operadoras e prestadores e, juntamente com a TUSS, estabelece a simetria de informações entre os agentes da saúde suplementar, explicou. De Biase ainda comentou sobre os benefícios que a mobilidade associada à informatização dos processos traz à padronização das informações e aos atores do setor em termos de produtividade sistêmica. A saúde móvel viabiliza a numeração individualizada e personalizada de milhares de pessoas. Os webservices vão ter que ser cada vez mais comuns, não tem outro jeito. Essa interoperabilidade não exige do prestador e da operadora nenhum conhecimento especifico, nem infraestrutura sofisticada, ou qualquer outro investimento adicional. A palavra é simplicidade com segurança e produtividade. O uso dessa ferramenta, segundo De Biase, tem que ser agilizado principalmente por causa da TUSS. Temos uma média de 75% de implantação de TISS, mas praticamente só para faturamento. Sem a TUSS não há como se concluir O IV Implanta TISS teve o apoio do SINDHOSP 6 Jornal do SINDHOSP Ago 2013

7 Manchete o processo de indicações nos demonstrativos. A unificação da terminologia tem que ser atacada e rápido, e a troca de informações tem de melhorar, evoluir para ser eficiente. O desenvolvimento de soluções de TI capazes de absorver o conhecimento rapidamente, reduzir prazos e custos de implantação da TISS, sobretudo utilizando os padrões para melhorar a gestão e a produtividade das empresas de saúde, tem sido o desafio dos profissionais de tecnologia da informação também das operadoras. Efrain Cristian Saavedra, do Metrus, comentou a experiência da autogestão na busca pela melhora na comunicação integrada com o prestador. Já Liliane Cipelli, da Unimed do Brasil, apresentou a pesquisa realizada internamente para saber o conhecimento sobre a terminologia de materiais e medicamentos e o trabalho final de análises dessa codificação com a TUSS. Quando fomos fazer a análise dos códigos para fazer o de/para verificamos divergências, inclusive com a codificação utilizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para medicamentos. Encaminhamos à ANS uma solicitação sobre essas divergências, mas ainda não obtivemos respostas, lamentou. Segurança e privacidade A utilização de padronização em saúde tem um pressuposto: que seja confiável. Essa afirmação foi feita pelo colaborador da SBIS, Luis Gustavo Kiatake, que disse que a questão da segurança da informação em saúde, por muitos, ainda é considerada um ponto crítico, por não necessariamente estar contemplando privacidade. Temos que estar preocupados com a comunicação desses dados, o sigilo, disponibilidade e autoria das informações, sempre, comentou. Como solução, Kiatake enfatiza a importância dos processos de certificação digital de documentos e assinatura e dos softwares. Quanto mais segurança a gente usa, mais atenção é preciso ter com a usabilidade da tecnologia. Precisamos ter o controle da acessibilidade com segurança para que entre as partes (operadoras e prestadores) haja confiabilidade nos dados que estão sendo divulgados e manuseados, explicou. Kiatake finalizou dizendo que a TISS e a TUSS representam um momento de mudanças expressivas nos padrões de informação das empresas de saúde. A abrangência do padrão TISS é a comunicação e depois o sistema, com interoperabilidade. Por isso, é necessário operadoras e prestadores estarem preparados para lidar, a partir de agora, com mais informações sendo transportadas e sistemas trabalhando com a segurança dos dados. No segundo dia do evento, foi realizado um workshop para a discussão dos aspectos operacionais do uso, da implantação e do desenvolvimento do padrão TISS e TUSS, e um curso voltado para o estudo prático das novas implicações do padrão na troca de informações na saúde suplementar. Eventos reforçam importância do padrão no processo da gestão Para apresentar a nova versão da TISS, falar sobre a continuidade da implantação da TUSS e seus impactos e alterações no relacionamento operacional e comercial entre as operadoras de planos de saúde e os prestadores de serviços, o coordenador do departamento de Saúde Suplementar do SINDHOSP, Danilo Bernik, tem se reunido com profissionais das áreas comercial, de faturamento e TI dos hospitais, clínicas e laboratórios filiados aos sindicatos associados à FEHOESP, entre eles o SINDHOSP. No Interior, os encontros estão acontecendo nos escritórios regionais do SINDHOSP, onde Bernik tem chamado a atenção para a importância do padrão TISS para o processo de padronização na gestão da saúde, uma exigência da ANS, que para ele traz ganhos ao setor e possibilita um controle maior dos serviços, especialmente devido à guia de recursos de glosas que agora consta do programa. Nessas reuniões, o coordenador explica que na nova versão da TISS as atuais guias em uso foram revistas e em algumas houve campos que foram excluídos. Novas guias também foram acrescentadas, como para autorizações de órteses, próteses e materiais especiais (OPMEs), quimioterapia, radioterapia e prorrogação e tratamento complementar de internação. Ele tem reforçado que é fundamental o empenho de todos para que a implementação da versão da TISS seja bem-sucedida. Este trabalho não depende somente dos profissionais da área de TI. É imprescindível a cooperação dos departamentos de Faturamento e Recepção para que Bernik durante evento em Santo André sirvam de apoio ao setor comercial para diminuir a falha de comunicação dos prestadores com as operadoras. Isso nos preocupa. Daí a importância de todos conseguirem enxergar os benefícios da TISS, ressaltou Bernik. Outro ponto para o qual o coordenador pede atenção aos hospitais e clínicas é para a TUSS, que até então tinha apenas a tabela de procedimentos com nomenclaturas e códigos de serviços estruturadas na CBHPM 5 a edição. A nova versão da TISS traz as terminologias de diárias e taxas, gases medicinais, medicamentos, materiais, órteses, próteses e materiais especiais, além de outras tabelas operacionais do padrão. Bernik tem reforçado que quanto antes se iniciar a análise dessas tabelas e cada instituição identificar os detalhes em cada tipo de atendimento, tomando por base a TUSS, mais tranquilo será o processo de negociação com as operadoras. É necessário que as instituições façam uma análise depurada e acertada da TUSS, inclusive com o de/para nas tabelas, principalmente de diárias, taxas e gases medicinais, para as alterações de padronização dos serviços hospitalares e revisões dos atuais acordos comerciais através de novas negociações com as operadoras, explicou. O setor tem até 30 de novembro próximo para se adaptar a esta nova versão, que passa a ser obrigatória a partir do dia 1 o dia de dezembro. Há muito trabalho e pouco tempo, mas devemos agir e nos preparar para que no prazo estabelecido estejamos prontos, afirmou Bernik. Ago 2013 Jornal do SINDHOSP 7

8 Workshops debatem auxílio-doença previdenciário e acidentário Eventos acontecem nos ESCRITórios REGIONAIS do SINDHOSP Para falar sobre as diferenças entre o auxílio- -doença previdenciário, classificado pela sigla B 31, e o auxílio-doença acidentário, sigla B 91, a advogada do departamento Jurídico do SINDHOSP, Lucinéia Nucci, tem realizado workshops nos escritórios regionais do Sindicato. O primeiro encontro foi realizado em Bauru, em junho. No último dia 30 de julho, foi a vez dos administradores, gestores de RH e técnicos de Segurança do Trabalho de hospitais e clínicas da região de São José do Rio Preto debaterem o tema. Lucinéia explicou que o benefício acidentário é aquele que exige a Comunicação do Acidente de Trabalho (CAT), que é concedido ao trabalhador que sofre acidente de trabalho, inclusive no de trajeto, ou para aquele que se tornou portador de doença profissional. Já o auxílio-doença é concedido ao segurado impedido de trabalhar por doença ou acidente, mas que não foi causado pelo trabalho. Este tipo de benefício, além de não contar com a emissão da CAT, não gera estabilidade. Em ambos os casos, o trabalhador deve ficar afastado por mais de 15 dias consecutivos e a incapacidade para o trabalho após esse período tem que ser comprovada mediante perícia médica do INSS. Durante o debate, a advogada ainda falou sobre temas relacionados, como atestados médicos, CID, plano de saúde e outros benefícios durante o Edmundo Vasconcelos é destaque em premiação Complexo HOSPITAlar RECEBEU o prêmio MERCADO de SEGUROS pelo sexto ano CONSECUTIVO Foto: Divulgação tenham contribuído para o fortalecimento do setor. Receber o Troféu Gaivota de Ouro pelo sexto ano consecutivo e ainda sermos destaque em 2012 e 2013 na categoria que reforça nosso cuidado com os serviços que oferecemos na instituição só demonstra nosso compromisso com o cliente, e isso tem grande significado para nós, comenta Antoninho Sanfins Arnoni, diretor Clínico do Edmundo Vasconcelos. Localizado ao lado do Parque do Ibirapuera, em São Paulo, o Complexo Hospitalar Edmundo Vasconafastamento, retorno após a alta da perícia médica do INSS, recurso administrativo e reabilitação. Além desses assuntos, Lucinéia também esclareceu as dúvidas dos participantes dos workshops referentes à segurança e saúde ocupacional e sobre os adicionais de insalubridade e periculosidade. O encontro, em Bauru O Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos recebeu, no último dia 30 de julho, o Troféu Gaivota de Ouro, na 13 a edição do Prêmio Mercado de Seguros 2013, em evento realizado pela Revista Seguro Total. A instituição, que recebeu o prêmio pelo sexto ano consecutivo, foi a única do setor hospitalar homenageada na categoria Excelência na Prestação de Serviços Hospitalares. A premiação visa impulsionar o crescimento do mercado segurador brasileiro, prestigiando ações, serviços, produtos e profissionais que celos atua em mais de 50 especialidades e conta com cerca de 780 médicos. Realiza aproximadamente 12 mil procedimentos cirúrgicos, 13 mil internações, 205 mil consultas ambulatoriais, 140 mil atendimentos de pronto-socorro e 1,3 milhão de exames. Dentre os selos e certificações obtidos pela instituição, destaca-se a Acreditação Hospitalar Nível 3 - Excelência em Gestão, concedida pela Organização Nacional de Acreditação (ONA) e o Prêmio 100 Melhores Empresas para Trabalhar Brasil, conquistado pelo segundo ano consecutivo. Fotos: Dino Representante do evento com Antoninho Arnoni, diretor Clínico do Edmundo Vasconcelos Integrantes da direção do hospital durante a entrega do prêmio 8 Jornal do SINDHOSP Ago 2013

9 Eventos Brasil Competitivo debate terceirização Atual legislação ENGESSA as relações de TRABAlho na saúde O presidente e a superintendente Jurídica do SINDHOSP, Yussif Ali Mere Jr e Eriete Teixeira, respectivamente, participaram, no último dia 6 de agosto, em Foto: Arquivo SINDHOSP São Paulo, do Fórum Brasil Competitivo, promovido pela Agência Estado e pelo jornal O Estado de S. Paulo. O evento debateu pontos importantes na contratação de mão de obra com foco não só na competitividade, mas também no interesse de empregados e empregadores, ressalta o presidente do SINDHOSP. Um dos palestrantes foi o assessor Jurídico da Confederação Nacional da Saúde (CNS), Alexandre Zanetti, que ressaltou que o modelo de contratação formal previsto na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) não é adequado para o setor da saúde. Nem o médico quer um contrato CLT nem os hospitais conseguem suportar os custos de manter um quadro de diversas especialidades 24 horas ao dia durante toda a semana. É um modelo que não O assessor Jurídico da CNS, Alexandre Zanetti funciona para o setor, explicou durante palestra que discutiu a regulamentação da terceirização. Zanetti ressaltou a importância para o setor do projeto de lei que regulamenta a terceirização, e que tem o apoio do SINDHOSP e da FEHOESP. Tomara que seja favorável não aos trabalhadores ou empresários, mas favorável ao país, comentou. Ele criticou ações do Ministério Público do Trabalho (MPT) com relação ao sistema de trabalho dos profissionais da saúde. Para o coordenador, as ações do MPT são descoladas da realidade do setor. O deputado federal Arthur Maia, relator do projeto de lei que regulamenta a terceirização na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, afirmou que foi tomado todo o cuidado para evitar termos jurídicos imprecisos na proposta. A intenção é deixar o texto o mais preciso possível, sem que as questões sobre terceirização precisem ser levadas ao Judiciário depois de sua aprovação. O diretor técnico do Dieese, Clemente Ganz Lúcio, afirmou que a nova legislação é positiva se observada sob o ponto de vista de eficiência das relações de trabalho. A nova legislação criará um ambiente mais favorável ao que temos hoje, disse, reiterando que a terceirização não deve ser encarada como forma de precarização do trabalho. Com informações do jornal O Estado de S. Paulo. PL que obriga União a investir 10% da receita em saúde é protocolado INICIATIVA tem o APOIO do SINDHOSP e da FEHOESP Em dia Foi protocolado, no início de agosto, na Câmara dos Deputados, projeto de lei de iniciativa popular que obriga a União a investir na saúde pública 10% de sua receita corrente bruta. Esse abaixo-assinado por mais recursos para a saúde começou bem antes das manifestações de junho em todo o país. E agora ganha força com a reivindicação das ruas por uma saúde mais digna, acredita o presidente do SINDHOSP, Yussif Ali Mere Jr. O PL chega com a força de 1,9 milhão de assinaturas, o que ultrapassa o 1% do eleitorado. Elas foram coletadas em todo país por mais de cem entidades que integram o Movimento Nacional em Defesa da Saúde Pública, o Saúde+ 10, entre elas, o SINDHOSP. A proposta defendida pelo PL injetaria aproximadamente mais R$ 45 bilhões por ano ao orçamento do Ministério da Saúde. Dinheiro em caixa? A Associação Médica Brasileira (AMB) entrou com nova ação judicial contra o Ministério da Saúde para cobrar explicações sobre a não aplicação de R$ 17 bilhões previstos em Orçamento na área. O assunto foi abordado em junho em representação enviada ao Ministério Público e em ação civil pública protocolada no Supremo Tribunal Federal (STF). A AMB explica, por meio de nota, que também procurou a Justiça Federal para evitar um possível conflito de competência entre as diferentes instâncias judiciais. Evitaremos, à guisa da previsão legal, qualquer obstáculo institucional a compelir o ministro a revelar a destinação dos valores inutilizados. Ago 2013 Jornal do SINDHOSP 9

10 Dal Ben é premiada com trabalho de comunicação em saúde O projeto tem como coautor um paciente que SOFRE de esclerose lateral AMIOTRófica - ELA Na edição deste ano do Qualihosp 2013, realizada em São Paulo, pela GVSaúde, e noticiado na edição de julho (n o 340) do Jornal do SINDHOSP, a Dal Ben Home Care, empresa de assistência domiciliar que tem como responsável a diretora do Sindicato, Luiza Dal Ben, teve três trabalhos aprovados em temáticas diferentes: Qualidade e Segurança do Paciente, Gestão na Assistência e Comunicação em Saúde. O projeto sob o tema Utilização de Tabelas de Comunicação por Equipe Multiprofissional na Assistência a Paciente Portador de Esclererose Lateral Amiotrófica (ELA) ficou em primeiro lugar na categoria Comunicação em Saúde. O projeto foi coordenado pela enfermeira responsável pela Prevenção e Controle de Infecção em Domicílio da Dal Ben, Monika Aparecida Silva, e teve como coautores Luiza Dal Ben e o paciente, Luiz Henrique Ribeiro, um jovem de 33 anos, portador de ELA - uma doença do sistema nervoso, degenerativa e incapacitante. Ricky, como prefere ser chamado, é paciente da Dal Ben em atendimento com 24 horas de enfermagem e atendimento de equipe multiprofissional (fisioterapia, fonoaudiologia, médico e nutricionista) desde janeiro de 2012, e devido às limitações da doença pesquisou e observou materiais disponibilizados na mídia, e elaborou tabelas para viabilizar sua comunicação. Ele criou códigos alfanuméricos que significam as suas necessidades para se comunicar com a equipe de profissionais que o acompanha na assistência domiciliar. O trabalho é constituído por duas tabelas: uma com palavras, que representam partes do corpo (cabeça, ombro, quadril), objetos externos (travesseiro, cama) e comandos, como para frente, direita, secar, limpar etc., e outra com números de 0 a 9 e letras do alfabeto. Com o auxílio de um equipamento chamado Tobii Eye, um programa de computador que permite a captura, reconhecimento e digitalização da imagem e dos movimentos dos olhos através de sensores, o olhar do paciente direcionado para a letra escolhida no teclado é capturado e mostrado no monitor. Em sincronia, o interlocutor verbaliza o conteúdo das colunas olhando para o paciente e esse sinaliza a concordância do conteúdo pela movimentação das sobrancelhas. Para a coordenadora do trabalho, a possibilidade de interagir com o paciente portador de ELA, com total limitação motora, traz para a equipe segurança na assistência. Uma comunicação efetiva trouxe para os profissionais envolvidos na assistência ao paciente confiança respaldada pela satisfação observada nos sinais não verbais, reduzindo o nível de ansiedade e estresse gerado pela dúvida na ausência de um canal de comunicação, explicou Monika. Pelo trabalho ter ficado em primeiro lugar no Qualihosp, foi recebido um prêmio em Foto: Divulgação dinheiro, que seria divido entre os três autores. No entanto, Luiza e Monika, com o consentimento de Ricky, decidiram destinar a premiação à organização chamada Mobilize Brasil ( primeiro portal brasileiro de conteúdo exclusivo sobre mobilidade urbana sustentável, de responsabilidade da Associação Abaporu, uma organização sem fins lucrativos que tem entre seus administradores o próprio Luiz Henrique, coautor do trabalho premiado. Este trabalho só vem mostrar que estamos no caminho certo. A iniciativa do Ricky fez com que a comunicação com toda a equipe se tornasse homogênea e nós, não só respeitamos a sua vontade, como valorizamos a ideia e a transformamos em um trabalho científico, declarou Luiza Dal Ben. A enfermeira Monika Aparecida Silva e Luiza Dal Ben 10 Jornal do SINDHOSP Ago 2013 Atualize-se Aproveite todos os serviços e informações oferecidos pelo maior Sindicato da América Latina! Como atualizar? 1- Acesse 2- Clique em A enfermeira Monika Aparecida Silva e Luiza Dal Ben 3- Atualize seus dados cadastrais 4- Enviar

11 Resolução implanta ações para a segurança do paciente Eventos ADVERSOS DEVERão ser NOTIFICADOS ao SISTEMA NACIONAl de Vigilância Sanitária Com foco na promoção da segurança do paciente e na melhoria da qualidade dos serviços, o Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicaram, no dia 25 de julho, a Resolução n o 36, que institui ações para a segurança do paciente em serviços de saúde públicos, privados e filantrópicos, incluindo os de ensino e pesquisa. A norma não se aplica a laboratórios clínicos, serviços móveis, de atenção domiciliar e consultórios individualizados. Os prestadores de serviços deverão constituir o Núcleo de Segurança do Paciente (NSP), conferindo aos membros autoridade, responsabilidade e poder para executar as ações do Plano de Segurança do Paciente em Serviços de Saúde (PSP). Compete ao NSP, entre outras atribuições, promover ações para a gestão de risco no serviço de saúde; desenvolver ações para a integração e a articulação multiprofissional; identificar e avaliar a existência de não conformidades nos processos e procedimentos; implantar os Protocolos de Segurança do Paciente e realizar o monitoramento dos seus indicadores; analisar e avaliar os dados sobre incidentes e eventos adversos; e notificar ao Sistema Nacional de Vigilância Sanitária os eventos adversos decorrentes da prestação do serviço de saúde. A notificação dos eventos adversos deve ser realizada mensalmente pelo NSP até o 15 o dia útil do mês subsequente ao mês de vigilância, por meio das ferramentas eletrônicas disponibilizadas pela Anvisa. Já os eventos adversos que evoluírem para óbito devem ser notificados em até 72 horas a partir do ocorrido. Em junho passado, estudo apresentado pela Fiocruz durante o Qualihosp (evento que teve o apoio do SINDHOSP), mostra que mais de 70% dos erros que ocorrem nos hospitais brasileiros poderiam ser evitados. O presidente do SINDHOSP e da Fehoesp, Yussif Ali Mere Jr, acredita que o caminho para reverter essa realidade é o investimento em processos de qualidade e na capacitação dos profissionais. Toda ação que tem como objetivo a melhoria da qualidade e a segurança do paciente merece apoio. O governo só não pode esquecer que nossa infraestrutura médico-hospitalar, com exceção dos grandes centros urbanos, está sucateada e atolada em dívidas, por conta do baixo investimento público em saúde. E todo novo investimento, nesse momento, será de difícil implantação por parte dos hospitais e demais estabelecimentos que atendem SUS, frisou Yussif. A Resolução diz que a direção do estabelecimento de saúde deve disponibilizar recursos humanos e financeiros para que o Núcleo de Segurança do Paciente (NSP) funcione. Um problema mundial Segurança do paciente é um tema que vem recebendo atenção mundial. A Organização Mundial de Saúde (OMS), por exemplo, estima que nos países desenvolvidos um em cada dez pacientes hospitalizados sofra danos originados por práticas médicas erradas. Nos países em desenvolvimento, como o Brasil, a entidade acredita que esse número seja muito maior, apesar de não fornecer estatística. Pesquisa da Health Services Research (HSR) publicada em 2008, mostra que 3% dos pacientes que entram em um hospital nos EUA são prejudicados pelo atendimento que recebem. Isso gera custos que variam de US$ 646 a US$ 30 mil por paciente. Pior: segundo o estudo, até 20% desses custos incorrem após o paciente ter sido tratado e ter tido alta, mostrando que os efeitos dos erros continuam a afetá-los depois que deixam o hospital. O plano O NSP deverá elaborar o Plano de Segurança do Paciente em Serviços de Saúde (PSP), com as estratégias e ações de gestão de risco, conforme as atividades desenvolvidas pelo estabelecimento de saúde. Dezessete itens devem compor o PSP, entre eles, identificação do paciente; higienização das mãos; segurança cirúrgica; segurança na prescrição, uso e administração de medicamentos; segurança no uso de equipamentos e materiais; prevenção de quedas dos pacientes; prevenção de úlceras por pressão; prevenção e controle de eventos adversos em serviços de saúde, incluindo as infecções relacionadas à assistência; e manter registro adequado do uso de órteses e próteses quando este procedimento for realizado. Segundo a Resolução, os serviços de saúde têm um prazo de 120 dias para a estruturação dos NSP e elaboração dos PSP. Portanto, o prazo expira em 22 de novembro. Já a notificação mensal dos eventos adversos terá início em 150 dias após a publicação da norma, portanto, com início em 22 de dezembro. Ago 2013 Jornal do SINDHOSP 11

12 anuário brasileiro da saúde será lançado em outubro A publicação oficial que une as maiores entidades representativas dos prestadores de serviços de saúde do Estado de São Paulo FEHOESP e SINDHOSP será lançada em outubro. Trata-se do Anuário Brasileiro da Saúde, que a partir deste ano substitui o Anuário SINDHOSP. Feito em parceria com a Public Projetos Editoriais, o Anuário Brasileiro da Saúde, que tem uma tiragem de 15 mil exemplares, será distribuído a todos os hospitais privados do país, maiores clínicas e laboratórios do Estado de São Paulo, operadoras de planos de saúde, autoridades e imprensa. A publicação também conta com o apoio oficial de entidades importantes da área da saúde, como a Confederação Nacional de Saúde (CNS), Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge), Comitê de Saúde da Fiesp (ComSaúde), Hospitalar Feira e Fórum, entre outras. A união da FEHOESP e do SINDHOSP em torno da publicação dá maior sustentação aos debates que estão sendo propostos pelo conteúdo editorial e mostra unidade na defesa dos interesses da categoria nos dois graus de representação. São Paulo tem papel importantíssimo na economia do país e no setor da saúde, em especial. Unir o Sindicato e a Federação numa publicação desse porte, que debate temas atuais, pulsantes e possíveis soluções mostra que existe uma linha única de representação. E vamos fortalecê-la ainda mais, ressalta o presidente da FEHOESP e do SINDHOSP, Yussif Ali Mere Jr. A saúde que temos, a saúde que queremos e a que podemos ter. Esse é o tema central que norteará as matérias do Anuário Brasileiro da Saúde. É desnecessário falar da importância desse debate, diante dos últimos acontecimentos. As medidas anunciadas pelo governo, como o programa Mais Médicos, deixaram claro que na saúde não existem soluções mágicas, simplistas e principalmente marqueteiras. A publicação irá ouvir profissionais de renome, que pensam o sistema de saúde no Brasil, afirma Yussif Ali Mere Jr. Além do conteúdo diferenciado, o Anuário Brasileiro da Saúde é uma publicação totalmente sustentável, que tem o selo Carbono Neutro, concedido pelo Instituto Brasileiro de Defesa da Natureza (IBDN). Para prestigiar associados e contribuintes, a FEHOESP e o SINDHOSP negociaram com a Public descontos de até 60% para os estabelecimentos de saúde que queiram anunciar e prestigiar a publicação. Os interessados podem procurar a Public Projetos Editoriais pelo tel (11) , gilberto@ publicbrasil.com.br. Acesse o site do SINDHOSP e conheça melhor o projeto do Anuário Brasileiro da Saúde. Condições especiais para sócios e contribuintes! Você escolhe a capa do Anuário Brasileiro da Saúde acesse e vote O Anuário SINDHOSP agora é o Anuário Brasileiro da Saúde. Chegamos na 5ª Edição, sempre trazendo informações relevantes para todo o setor. hotsite: publicbrasil.com.br/saude Contato: gilberto@publicbrasil.com.br / Tel /52/53 12 Jornal do SINDHOSP Ago 2013

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