CONHECENDO O INVESTIDOR SOCIAL PRIVADO DA GRANDE FLORIANÓPOLIS: limites e perspectivas na promoção da participação cívica local 1

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CONHECENDO O INVESTIDOR SOCIAL PRIVADO DA GRANDE FLORIANÓPOLIS: limites e perspectivas na promoção da participação cívica local 1"

Transcrição

1 CONHECENDO O INVESTIDOR SOCIAL PRIVADO DA GRANDE FLORIANÓPOLIS: limites e perspectivas na promoção da participação cívica local 1 Maria Carolina Martinez Andion 2 Danilo Alano Melo 3 Elaine Oliveira Menezes 4 Luiz Carlos Pizzolo da Silva 5 Palavras-chave: Investimento Social Privado, Indivíduos, Organizações, Grande Florianópolis Resumo: Este artigo sintetiza os resultados da pesquisa desenvolvida entre 2010 e 2012 na região da Grande Florianópolis pelo Núcleo de Pesquisa e Extensão em Inovações Sociais na Esfera Pública (NISP) do Centro de Ciências de Administração e Socioeconômicas (ESAG), da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). A pesquisa teve por foco conhecer o perfil dos investidores sociais privados locais, entendidos como indivíduos ou organizações que realizam doações de recursos financeiros, bens ou serviços, voluntariamente, para outras pessoas ou organizações na sua cidade. Buscou-se primeiramente compreender o perfil sociodemográfico dos investidores sociais (e também dos não investidores), conhecer as características dos investimentos feitos por esses indivíduos e organizações, explorar como se dá a sua relação com os beneficiários, além de entender suas motivações e expectativas. Isso tudo para, num segundo momento, analisar os padrões de investimento social privado praticado no âmbito local e verificar em que medida essa prática contribui para promover a participação cívica nas comunidades. A metodologia utilizada foi de caráter quantitativo, com aplicação de questionários junto a 1155 indivíduos moradores dos municípios de Florianópolis, São José e Palhoça (385 por município) e 43 organizações de diferentes setores que atuam nos referidos municípios. Ao final, os resultados coletados foram analisados em seu conjunto, buscando evidenciar as perspectivas e os limites do Investimento Social Privado enquanto vetor de participação cívica em nível local. 1 Trabalho encaminhado para o ENAPG Os autores agradecem à Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado de Santa Catarina (FAPESC) e ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ) pelo apoio financeiro concedido, o qual permitiu a realização dessa pesquisa. Eles agradecem também à Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) pela concessão de duas bolsas de iniciação científica durante o desenvolvimento da pesquisa. 2 Coordenadora da pesquisa, professora do Departamento de Administração Pública e Diretora de Extensão do Centro de Ciências de Administração e Socioeconômicas (ESAG) da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Líder do Núcleo de Pesquisa e Extensão em Inovações Sociais na Esfera Pública (NISP) da ESAG/UDESC e pesquisadora do Centro de Pesquisa e Informação em Economia Pública Social e Cooperativa (CIRIEC). 3 Mestrando em Administração na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), participante do NISP da ESAG/UDESC e membro do CIRIEC. 4 Pós-Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Administração da Universidade Federal de Santa Catarina, pesquisadora externa participante NISP e pesquisadora do CIRIEC. 5 Mestrando em Administração na ESAG/UDESC, participante do NISP. 1

2 1.Introdução O Investimento Social Privado local (ISP) entendido como a prática voluntária e sistemática da doação por indivíduos e organizações nas suas comunidades é um fenômeno, ainda, pouco estudado no Brasil. Muitas pesquisas de caráter técnico (PELIANO, 2001 e 2006; SCHLITHLER; KISIL; CORREIA, 2008; GIFE, 2008 e 2010; FUNDAÇÃO ITAÚ SOCIAL e INSTITUTO FONTE, 2009) e científico nas áreas da administração, administração pública e gestão social (LANDIM; SCALON, 2000; SCHOMMER, 2000; PEREIRA, 2001; COUTINHO; MACEDO-SOARES; SILVA, 2006; MILANI FILHO, 2008; NOGUEIRA; SCHOMMER, 2009 e MACKE; CARRION; DILLY, 2010) têm sido realizadas nas últimas décadas em âmbito nacional, visando caracterizar melhor o investimento social privado na esfera pública. Porém, percebemos que tais pesquisas buscam, em sua maioria, compreender a prática dos grandes doadores que atuam em âmbito nacional e avançam pouco na caracterização do investimento social realizado por organizações de atuação local, ou ainda na análise das doações feitas por indivíduos nas suas comunidades. De fato, o investimento social feito em âmbito local é muito pouco conhecido no Brasil e tem sido explorado marginalmente como objeto de pesquisa no âmbito acadêmico. Uma das pesquisas percussoras do tema foi realizada fora da esfera acadêmica pelo Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social (IDIS), em 2007, em quatro cidades paulistas (Guarulhos, Limeira, Santa Bárbara d Oeste e São José dos Campos). Tal pesquisa, inspirada em estudo realizado pela Community Foundation Silicon Valley sobre doações e voluntariado, buscou analisar o volume de recursos doados por indivíduos localmente e compreender o seu perfil e as razões de sua doação. Os autores da pesquisa concluem que os investidores sociais locais, sejam eles indivíduos ou instituições, além das próprias organizações da sociedade civil que recebem apoio, não possuem informações fidedignas sobre as doações realizadas. Na maioria dos casos, os doadores atuam de forma casuística e isolada. Inspirados no trabalho dos autores citados e visando gerar informações relevantes não apenas sobre a doação local feita por indivíduos, mas também por organizações (empresas, fundações, institutos e cooperativas), o presente artigo visa apresentar uma ampla pesquisa realizada entre 2010 e 2012 na região da Grande Florianópolis (envolvendo os municípios de Florianópolis, São José e Palhoça). O nosso foco foi, primeiramente, (1) traçar o perfil sociodemográfico dos investidores individuais e corporativos da região pesquisada, definindo quem são eles; (2) caracterizar sua doação e sua relação com os seus beneficiários, ou seja, determinar o que eles doam e como eles doam; e, por fim, (3) identificar as suas expectativas e motivações (porque eles doam). Num segundo momento, buscamos analisar em que medida essa prática do ISP vem contribuindo para ampliação da participação cívica na esfera local. Para tanto, tomamos como parâmetro um modelo teórico analítico construído com base nos conceitos norteadores de coprodução do bem público e de ação coletiva, além de um levantamento prévio de pesquisas nacionais e internacionais sobre o tema (ANDION; BECKER; VICTOR, 2012). Tais levantamentos já definem alguns padrões gerais do ISP realizado no Brasil e em outros países e serviram de base de comparação e análise dos dados encontrados, sendo referenciados ao longo do texto. Este artigo foi delineado para apresentar os resultados dessa pesquisa e é dividido em três partes complementares, além dessa introdução. Primeiramente, apresentamos a metodologia utilizada, definindo o universo da pesquisa, a forma de cálculo das amostras e as técnicas de coleta, tabulação e análise de dados, além de apresentar uma síntese do modelo de análise. Na segunda parte, exploramos os resultados da pesquisa apresentando o perfil dos investidores, as características da doação, bem como da relação existente entre doadores e beneficiários, além das expectativas e motivações expressas pelos pesquisados. Já na terceira 2

3 e última parte analisamos os resultados em seu conjunto, buscando compreender em que medida a prática do ISP pode ser considerada um vetor de promoção da participação cívica em âmbito local. 2. Metodologia A metodologia utilizada foi de caráter quantitativo e envolveu a aplicação de questionários específicos, elaborados com base no modelo de análise apresentado no quadro 1 a seguir. A pesquisa foi realizada com dois grupos de sujeitos: indivíduos moradores da Grande Florianópolis (doadores e não doadores) e organizações (empresas, fundações, institutos e cooperativas) que atuam nessa microrregião e realizam ou não algum tipo de ação social na sua comunidade. Para delimitar o contexto da pesquisa, foi definido que seriam considerados os três municípios mais populosos e com maior dinamismo socioeconômico na microrregião estudada: Florianópolis, São José e Palhoça. Cabe ressaltar que há uma grande distinção no perfil sociodemográfico da população desses três municípios, assim como nas características socioeconômicas dos mesmos, o que influenciou nos resultados obtidos. Florianópolis, capital do Estado, é reconhecidamente uma cidade com índices mais altos de desenvolvimento, seja no que se refere à dimensão econômica (PIB per capita) quanto social (IDH, escolaridade). Já São José e Palhoça, apesar de apresentarem maior dinamismo em termos de crescimento econômico e demográfico principalmente pelo fato de serem cidades-pólo, com menor custo de vida, e que por isso, recebem continuamente uma população que migra de municípios do interior do Estado e de outras regiões do Brasil possuem uma situação bem menos favorável no que tange aos indicadores de desenvolvimento. No que se refere à delimitação da amostra, para os indivíduos pesquisados, foi definido como universo a população estimada dos municípios para Foi utilizada a técnica de amostragem aleatória estratificada que consiste em dividir a população em estratos, ou subgrupos, sendo estes estratos mais homogêneos do que a população inteira, segundo um determinado aspecto. Os estratos definidos foram os distritos dos municípios, mantendo-se a proporcionalidade da divisão populacional por distritos determinada pelo Censo 2000 do IBGE e considerando a população estimada para Desse modo, chegamos a uma amostra de 385 indivíduos, por município, num total de pessoas pesquisadas, com um grau de confiança de 95% e margem de erro de 5%. Para coleta de dados, foram utilizados questionários aplicados com moradores desses municípios, com idade mínima de 18 anos, em locais de acesso público tais como shoppings, terminais de ônibus, Universidades, etc. Já no grupo de organizações, foi utilizada a técnica de definição de amostragem por acesso. Desse modo, partimos do banco de dados do Portal Transparência ( 7 - disponibilizado na internet pelo Instituto Comunitário Grande Florianópolis (ICom) - para construir uma amostra de organizações (incluindo empresas, fundações, institutos e cooperativas) que já realizavam algum tipo de investimento social. Com base nesses dados, definimos uma primeira amostra de 109 organizações doadoras com atuação em diversos setores nos três municípios pesquisados. Além disso, para ter acesso a organizações que não necessariamente faziam algum tipo de doação utilizamos a 6 Quando iniciada a pesquisa em 2010, ainda não haviam sido divulgados os resultados do Censo 2010 pelo IBGE. Para ter uma ideia, para Florianópolis, os dados do IBGE indicam uma população de em 2010, portando menor do que aquela estimada, considerada no Universo, que foi de pessoas. 7 O Portal Transparência é uma ferramenta de acesso a informações atualizadas sobre as organizações da sociedade civil da Grande Florianópolis, com dados fornecidos anualmente pelas próprias organizações. Contempla um conjunto de indicadores sobre a sustentabilidade da OSCs em quatro dimensões: identidade, gestão, resultados e parcerias. Nesta última as OSCs mencionam as organizações que são suas financiadoras, as quais serviram 3

4 base de dados da Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (ACATE) formada por 250 empresas com atuação nos três municípios analisados. Para a coleta dos dados foram encaminhados por questionários para todas as 359 organizações da amostra. Dessas, 43 organizações 8 aceitaram participar da pesquisa e responderam aos questionários. Após a coleta dos dados, esses foram tabulados e cruzados, com a ajuda do software sphinx, e examinados, com base no modelo de análise sintetizado na Figura 1, dando origem aos resultados apresentados nas seções seguintes. PERGUNTAS DE PARTIDA OBJETIVO VARIÁVEIS DE ANÁLISE Qual o perfil do Investidor Social da Grande Florianópolis e quais as suas semelhanças e diferenças em relação aos investidores do Brasil e de outros países? Identificar o perfil sociodemográfico de indivíduos e organizações que investem na Grande Florianópolis e comparálos com outros grupos já pesquisados no Brasil e no mundo QUEM INVESTE? Indivíduos: - Idade; gênero; nível de renda; bairro em que mora; tempo de residência; escolaridade; profissão; religião; estado civil Organizações - Tamanho/porte (receita bruta anual e no de funcionários); setor em que atua; tempo Qual a quantidade e a qualidade do investimento social feito por esses investidores sociais? Como é feita a doação e para quem? Com é feito o acompanhamento/avaliaç ão? Caracterizar o Investimento Social Privado (ISP) feito no município e realizar sua comparação com dados nacionais e internacionais: o que, quanto, quando, como é doado, para que é doado e como é acompanhado e avaliado? O QUE INVESTE E COMO INVESTE? de atuação. - O que é investido - Média do investimento - Periodicidade do investimento - Público alvo do Investimento - Estratégias de investimentos predominantes - Áreas prioritárias de investimento - Quem toma a decisão e quem participa do investimento - Formas de gestão, avaliação e acompanhamento. Quais as principais motivações e expectativas desses investidores? Em que medida o investimento social privado feito por organizações e indivíduos tem contribuído para fortalecer a participação cívica e fomentar a coprodução de bens e serviços públicos tanto no âmbito Analisar os incentivos e empecilhos ao ISP na Grande Florianópolis e compará-los com dados nacionais e internacionais: para quê e porque se investe no social? PORQUE SE INVESTE? Examinar a relação entre a prática do ISP e a ampliação da participação cívica tanto no âmbito local. INVESTIMENTO SOCIAL COMO COPRODUÇÃO DE BENS E SERVIÇOS PÚBLICOS? PERSPECTIVAS - Condições prévias ao investimento - Motivos do investimento - Estímulos ao investimento - Relação entre investidores e beneficiários - Relação entre formas de investimento, formas de mobilização de recursos e causas - Grau de envolvimento dos investidores com causas - Redes de significação e interesses partilhados 8 Dessas, 35 tinham sede no município de Florianópolis, cinco no município de Palhoça e três em São José. Duas organizações possuíam forma jurídica de associação e uma de fundação, sendo mantidas pelas empresas, e cinco eram cooperativas (01 de grande porte e 04 de pequeno porte). As demais (35) eram empresas, sendo 17,1% microempresas, 22,9% pequenas empresas, 40% médias empresas e 20% grandes empresas (segundo classificação do SEBRAE e do BNDES). 67,4% das organizações pesquisadas atuavam no setor de serviços, 14% na indústria, 7% no comércio, 7% na construção civil e as demais se dividiam entre a administração pública e o setor de agropecuária. Além disso, 34,9% atuavam de 11 a 20 anos no segmento e 37,2% há mais de 20 anos. Portanto, percebe-se que embora a amostra seja pequena ela é diversificada e composta por empresas sólidas e que possuem representatividade nos setores em que atuam. 4

5 nacional quanto local? E LIMITES. - Resultados gerados pelo ISP Figura 1 Síntese do modelo de análise Fonte: Elaborado pelos autores. 3. Conhecendo o Investidor Social da Grande Florianópolis A seguir apresentamos os achados da pesquisa referentes a cada uma das variáveis para os dois grupos de sujeitos pesquisados, conforme modelo de análise supracitado. Buscamos, sempre que possível, examinar os resultados encontrados à luz dos dados apresentados por outras pesquisas desenvolvidas nos âmbitos nacional e internacional levantadas previamente (ANDION; BECKER; VICTOR, 2012), de modo a compreender quais as semelhanças e as diferenças existentes entre o ISP feito na Grande Florianópolis e os padrões brasileiro e internacional. 3.1 Perfil dos investidores Quanto aos indivíduos, dos 1155 entrevistados, 874 (75,7%) afirmaram ter realizado algum tipo de doação no último ano e 281 (24,3%) não fizeram nenhum tipo de doação. Nos municípios estudados, Florianópolis, Palhoça e São José, o percentual de doadores é de 77,4%, 75,8% e 73,8%, respectivamente. Construindo um perfil dos indivíduos doadores da Grande Florianópolis, podemos afirmar que eles são na sua maioria (50,8%) do sexo feminino, têm idade entre 26 e 45 anos (48,9%), moram há mais de 20 anos nos seus municípios (58,92%), são casados (48,74%) ou possuem união estável (12,36%). O grau de escolaridade dos doadores é alto. Se juntarmos os que possuem nível superior incompleto, completo e pós-graduação (ou seja, frequentam ou já frequentaram a Universidade) temos 51,94% dos doadores. Quanto à profissão, a maior parte dos indivíduos que doam (60,8%) estão empregados em empresas privadas (50,7%) ou em instituições públicas (10,1%). Já no que se refere à renda, percebe-se que os de renda média, acima de 1 até 5 salários mínimos, que correspondem as classes C, D, E no Brasil, compõem 62,3% dos doadores. Juntando esses com a classe B, de 5 a 10 salários mínimos, temos 80,2% do total dos doadores pesquisados. Portanto, podemos afirmar que a maioria dos doadores da Grande Florianópolis é de classe média. Esses dados diferem do que apresentam as pesquisas nacionais e internacionais, levantadas nas quais a classe média é apontada como o que doa menos e as classes mais altas como aquelas mais propensas a doar (VAN SLYKE; BROOKS, 2004; TING-YUAN HO, 2006 e SCHLITHLER; KISIL; CORREIA, 2008). Apenas 10,8% dos doadores pesquisados afirmam não ter religião. 89,2% se declaram religiosos e desses 57,2% se declaram praticantes. Além disso, entre aqueles que não possuem religião, 41,6% não doam, percentual bem maior do que aquele observado entre os que se declaram praticantes (dentre os quais 21,6% declaram não doar). Entre as religiões mais citadas estão a Católica (63,7%), a Evangélica (13%) e a Espírita (11,3%). O perfil dos indivíduos doadores descrito acima difere daquele dos não doadores (24,3% dos pesquisados). Esse último grupo é formado em sua maioria por homens (61,6%); com idade entre 18 e 35 anos (64,4%); solteiros (49,5%); que moram na cidade há mais de 20 anos (55,9%); com grau de escolaridade até o ensino médio (58%) e com renda de até 3 salários mínimos (72,6%). Além disso, 23,8% dos não doadores não possuem religião e dos que possuem religião, apenas 24,8% são praticantes. Os dados dos não doadores permitem assim confirmar o perfil do doador típico descrito acima e sintetizado na Figura 2. Além disso, esse perfil condiz com as pesquisas internacionais e nacionais levantadas. Essas demonstram que as mulheres com mais de 35 anos doam mais e que há uma correlação positiva entre o grau de escolaridade e o investimento social, assim como há uma tendência das pessoas mais estáveis doarem mais 5

6 (aquelas que estão empregadas, que são casadas ou têm uma união estável e que moram há mais tempo no local) (LANDIM; SCALON, 2000; CHARITIES AID FOUNDATION, 2006; BEKKERS; WIEPKING, 2007 e 2001; SCHLITHLER; KISIL; CORREIA, 2008). Mulher(50,8%) Católico (63,7%); Praticante (57,%) Casado (a) (48,7%) Renda entre 1 e 3 salários minímos (42,4%) Indivíduos doadores da Grande Florianópolis De superior incompleto a pós-graduação (52,0%) Empregado (a) de empresa privada ou de instituição pública (60,8%) Mora a mais de 20 anos na sua cidade (58,9%) Idade entre 26 a 45 anos (48,9%) Figura 2 - Características predominantes dos doadores da Grande Florianópolis Fonte: Elaborado pelos autores a partir da pesquisa de campo Já dentre as organizações, 36 (83,7%) afirmaram investir recursos em algum tipo de ação social. Examinando o perfil dessas 36 organizações doadoras, 41,7% é de médio porte e 30,6% de pequeno porte. Os resultados na Grande Florianópolis apontam que o peso das organizações de grande porte é bem menor, comparado às pequenas e às médias corporações. Por outro lado, percebe-se que, no caso das microempresas, diminui a probabilidade de uma ação social mais sistemática. Das 07 organizações que afirmam não realizar ações sociais, 04 são microempresas e 02 pequenas cooperativas. Esse dado coincide com os achados nacionais e internacionais, os quais demonstram que empresas mais consolidadas e estruturadas têm maior probabilidade de investir em causas sociais (ANDION; BECKER; VICTOR, 2012). Por outro lado, essa conclusão também se confirma quando observamos que 80,6% das organizações pesquisadas que praticam algum tipo de ação social na Grande Florianópolis têm mais de 11 anos no setor que atuam. 3.2 As características do investimento: o que, quanto, quando e como se investe Analisando o que os indivíduos investem notamos que há uma maior frequência de doações em dinheiro (57,3% dos doadores da região doam dinheiro, 55,6% doam bens 6

7 pessoais e 47,8% doam produtos). Apenas 21,5% dos doadores, compartilham seu tempo ou expertise. Destaca-se que o percentual de doação em dinheiro é maior em Palhoça e em São José do que em Florianópolis (onde predomina a doação de bens pessoais), pois inclui a prática do dízimo. Quando examinamos para quem os indivíduos doam recursos percebemos que a maioria, tanto dos pesquisados que doam dinheiro (64,3%), quanto os que doam bens pessoais (76,1%), o fazem diretamente para as pessoas necessitadas. Isso indica que grande parte das doações é feita diretamente para os beneficiários, não passando por intermediários. Por outro lado, as doações em dinheiro para a Igreja são bastante frequentes (especialmente em São José e Palhoça), sendo citadas por 39,7% dos doadores. Já as doações para Organizações Não Governamentais (ONGs) são bem menos expressivas, sendo citadas por apenas 18,8% dos doadores. Esse dado demonstra que essas organizações estão aproveitando pouco o potencial dos doadores individuais. Outro dado que confirma essa evidência, é que apenas 18,6% dos que afirmam doar seu tempo ou expertise o fazem para as ONGs, o que indica uma mobilização frágil em termos de voluntariado. Já os valores anuais médios das doações individuais na Grande Florianópolis são menores do que a média nacional 9 que também já é baixa em relação aos padrões internacionais ,4% dos doadores contribuem com até R$ 50,00 por ano e apenas 7,8% afirma doar mais de R$ 100,00 anualmente. Cabe ressaltar que o índice de não resposta nessa questão foi alto (23,7%). Esse índice pode ser explicado pelo número expressivo de doadores que contribuem com pouca regularidade e/ou com bens pessoais e produto, o que dificulta a atribuição de um valor monetário às doações ralizadas. Focalizando em como é feita a doação temos que a maioria dos doadores individuais atinge pessoas necessitadas (65,6%) e de forma esporádica (42,8%). Cruzando os dados referentes à periodicidade e ao destino das doações percebe-se que aqueles que doam com uma frequência mensal, recebem algum estímulo, pois o fazem utilizando intermediários, como as Igrejas (47,8%), as campanhas beneficentes (31,2%) ou as ONGs (30,4%). Já as doações esporádicas são proporcionalmente mais frequentes para pessoas necessitadas (76,5%). Já no caso das organizações, os tipos de ação social mais frequentes foram: a doação em serviços (61,1%), a doação em bens (50%), o financiamento de ações ou projetos realizados por organizações da sociedade civil (33,3%) e o estímulo ao voluntariado junto aos funcionários (33,3%). Um aspecto interessante da pesquisa é o de que apenas 10 organizações (27,8%) mencionaram fazer doação em dinheiro. Um aspecto relevante é que quanto maior a receita da organização, maior a probabilidade desta financiar ações e projetos de terceiros. Já as organizações de menor porte realizam, com maior frequência as suas doações por meio da prestação de serviços. A maior parte das organizações (55,6%) investem um valor anual médio de até R$ ,00 em ações sociais. Dentre elas, aproximadamente, metade (22,3%) investem até R$ 5.000,00 reais por ano. É importante ressaltar que os valores variam de acordo com o porte das organizações. Nesse sentido, 72,8% das micro e pequenas organizações pesquisadas doam até R$ , 46,7% das médias organizações doam de R$ ,00 até R$ ,00 e 9 Pesquisa nacional realizada por Landim e Scalon (2000) chegou a um valor médio R$ 158,00 por ano para as doações individuais, enquanto que Schlithler; Kisil e Correia (2008) chegaram a uma média de doação anual de R$ 388, Segundo levantamento apresentado por Verstelund (2006) anualmente 90% dos lares americanos doam em média de U$ 1.623,00 para organizações sem fins lucrativos. Cabe ressaltar que os EUA são líderes nos números da filantropia no mundo, com investimentos anuais em doações de cerca 1,7% do seu Produto Interno Bruto (PIB), seguidos pela Inglaterra (0,73% do PIB) e pelo Canadá (0,72% do PIB) (CHARITIES AID FOUNDATION, 2006). 7

8 50% das grandes organizações doam mais de R$ ,00 por ano. A média doada na Grande Florianópolis está bem abaixo da média nacional, comparando-se aos dados disponibilizados por pesquisas anteriores (ANDION; BECKER; VICTOR, 2012) 11. A frequência dos investimentos ocorre, para grande parte das organizações doadoras (50%), de maneira mensal, demonstrando que a prática da ação social é mais sistemática, se comparado com os doadores individuais. Todavia, 8 organizações (22,2%) realizam investimentos anuais e 6 (16,7%) realizam investimentos de forma esporádica - quando contatadas. Quando analisamos como o investimento é feito, percebemos que a maioria das citações das organizações confirma que o responsável pela iniciativa da ação social é a diretoria (41,7%), além do presidente e/ou vice-presidente (30,6%). 25% das citações das organizações referem-se à iniciativa dos funcionários. Se cruzarmos esta resposta com aquela sobre a decisão do investimento, confirmamos esse padrão. A grande maioria cita que a decisão em termos de quantidade e destino dos recursos investidos é tomada pelos diretores (66,7%), presidente ou vice-presidente (47,2%) ou funcionários (16,7%). A comunidade foi citada apenas 01 vez (2,8%) nas respostas obtidas, embora essa pergunta fosse de múltipla escolha. No que tange a forma de gerenciamento do investimento, 29 organizações (80,6%) o fazem por estrutura própria, 04 (11,1%) o fazem por meio do próprio fundador e apenas três (8,4%) o fazem por meio de instituição independente ligada ou não a organização. Esses dados diferem das pesquisas nacionais que demostram que os investidores sociais corporativos brasileiros em sua maioria atuam por meio de estruturas independentes (FUNDAÇÃO ITAÚ SOCIAL; INSTITUTO FONTE, 2009; GIFE, 2010) Dentre as organizações que gerenciam o ISP por estrutura própria, 24,1% o fazem por meio do departamento financeiro/administrativo, 20,7% através do departamento de responsabilidade social, 17,2% pela direção e 13,8% pelo departamento de marketing. Esses dados indicam, por um lado, uma aproximação da ação social do negócio da organização, mas, por outro lado, demonstram que há pouca autonomia do ISP em relação aos objetivos comerciais das organizações pesquisadas. Podemos concluir também que aqueles que atuam em departamentos específicos (como marketing, finanças) e são responsáveis pelo ISP das organizações doadoras não possuem formação e experiência na área social, o que acarretaria um gerenciamento pouco profissional do ISP. Finalmente, quando analisamos quem participa da operação da ação social das organizações verificamos que há o envolvimento dos funcionários (citado por 88,9% das organizações pesquisadas). Entretanto, notamos que há uma concentração de participação na equipe diretiva. Isto é, 58,3% das organizações citam que a diretoria participa das ações sociais, 36,11% citam envolver o presidente e apenas 33,33% aborda o envolvimento de parceiros, o que indicaria que as ações estão sendo conduzidas de forma isolada pelas organizações pesquisadas. 11 A pesquisa da Fundação Itaú Social e Instituto Fonte (2009) revelou que 38% das 211 empresas entrevistadas realizavam investimentos de até R$ ,00, porém no conjunto as empresas investiam em média R$ ,00 por ano. Já no Censo GIFE (2010) realizado com 102 membros associados mostrou que 1/3 dos respondentes investem entre 2 e 8 milhões de reais e que apenas 03 organizações investe quase a metade do total investido por todos os associados que foi de 2 bilhões de reais em Essa diferença reflete as particularidades do investimento de caráter nacional e daquele realizado em âmbito local. No primeiro predomina uma concentração de maiores investimentos em poucas empresas, no segundo observa-se menores valores monetários e mais investimento de bens e serviços por um maior número de organizações. 8

9 3.3 A relação entre investidores e beneficiários O público alvo mais citado pelos indivíduos doadores da região da Grande Florianópolis é todos os públicos (53% das citações), o que demonstra uma falta de segmentação, além de um desconhecimento em relação aos beneficiários de sua doação. Em seguida, destaca-se o apoio a crianças, adolescentes e jovens (37,8%), famílias (18,4%) e idosos (10,2%). Quando questionados sobre a forma como costumam doar afirmam que, na sua maioria, o fazem por meio de uma organização (61,3%) ou diretamente para o público alvo (60,3%). Cabe ressaltar que na categoria por meio de uma organização, estão inclusas as Igrejas, o que justifica o alto índice de citações. Apenas uma pessoa respondeu doar por meio de órgãos governamentais como o Fundo da Criança e do Adolescente, por exemplo, o que indica que esses mecanismos estão sendo pouco aproveitados enquanto estratégias de mobilização de recursos para o campo social. Tais dados nos fazem constatar que as doações diretas, informais, sem mediação das ONGs, são, ainda, práticas frequentes entre os doadores individuais da Grande Florianópolis. Outro importante dado que caminha nessa direção é o fato de que 72,4% dos indivíduos que doam não se envolvem com as causas para as quais contribuem. Isso demonstra que as ONGs que recebem recursos de indivíduos não estão buscando envolvê-los com as sua causas e poucas dentre elas têm buscado fazer com que seus doadores individuais sejam investidores sociais, atuando não apenas como meros financiadores, mas como sujeitos da causa da organização. Por outro lado, dentre aqueles que se envolvem com uma causa (os quais apresentam um perfil mais típico de investidor social), 33,6% apoia a causa da assistência social, 24,5% apoia a causa da educação, 19,5% a do meio ambiente, 19,1% a da saúde, 19,1% do desenvolvimento comunitário e 16% a do esporte. Cumpre destacar que as causas mais citadas têm uma relação direta com a distribuição do número de ONGs na microrregião. Como apontou o mapeamento realizado pelo ICom (2011) o grupo mais numeroso de ONGs na região atua no campo da assistência social. Contudo, em Florianópolis, o número de ONGs ambientais é bastante relevante. Quanto à forma de relacionamento com os beneficiários, destaca-se que 75,6% dos doadores individuais da Grande Florianópolis não acompanham as suas doações. Dentre os 24,4% que acompanham, a maioria o faz por meio de contato direto com os beneficiários (50,2%), visitas (31,5%) ou relatórios recebidos das organizações beneficiadas (22,1%). Esse resultado difere bastante da pesquisa realizada no interior de São Paulo que indicou que 74% dos doadores individuais afirmavam conhecer e acompanhar os destinos da sua doação e a maioria (87%) sabia disso por que a organização informou (SCHLITHLER; KISIL e CORREIA, 2008). No caso da Grande Florianópolis, além da maioria dos doadores desconhecerem o destino de suas doações, aqueles poucos que o conhecem e acompanham o fazem diretamente, sem mediação das organizações beneficiadas. Isso permite inferir tais organizações não têm dado retornos sistemáticos do que fazem com as suas doações. Essa constatação se confirma quando perguntamos aos indivíduos se eles mantêm alguma relação com os beneficiários. 78,5% dos respondentes afirmam que não. Já entre os 21,5% que mantêm uma relação com os beneficiários, a maioria descreve essa relação como uma relação pessoal (afirma que os beneficiários são conhecidos, familiares, amigos ou ainda companheiros de religião). Isso demonstra que a relação dos doadores individuais e os beneficiários da Grande Florianópolis se dá a partir de laços fortes de proximidade (GRANOVETTER, 1973). Tal resultado confirma tendências apontadas por estudos internacionais sobre os fatores que influenciam na decisão de doar. Como demonstram 9

10 Bekkers e Wiepking (2011) a consciência da necessidade do beneficiário é um importante fator de influência nesse caso. O fato de conhecer e compartilhar a situação desfavorável das pessoas que recebem a doação aumenta as chances dos doadores se envolverem e manterem uma relação com os mesmos (SARGEANT; WOODLIFFE, 2007). As respostas apresentadas sobre os resultados da doação também indicam um grande desconhecimento dos doadores individuais da microrregião sobre aquilo que é feito com a sua contribuição. 73,5% dos respondentes não sabem quais são os resultados da sua doação e dentre aqueles que afirmam conhecer os resultados (26,5%), a maioria não consegue descrevê-los ou o faz de maneira bem abstrata. Alguns exemplos mais citados como resultados são: melhora nas condições de vida das pessoas ; satisfação das pessoas ; geração de benefícios ; alegria, felicidade daqueles que recebem. Percebe-se que os resultados são definidos de forma subjetiva e pouquíssimos respondentes conseguiam citar indicadores concretos (sejam eles qualitativos e/ou quantitativos). Todos esses dados mostram que há pouco controle social por parte da população de doadores individuais sobre aquilo que é doado na Grande Florianópolis. Percebe-se que os doadores em sua maioria desconhecem o que é feito com aquilo que eles doam e isso pode se refletir uma fragilidade na accountability e transparência por parte das organizações que recebem recursos de indivíduos. Por outro lado, aqueles que se envolvem com a causa que apoiam (27,6% dos doadores), apesar de serem minoria, têm uma tendência maior de conhecer e acompanhar o destino de suas doações. Cruzando os dados, temos que daqueles 241 respondentes que se envolvem com a causa, 40,2% acompanham o que tem sido feito com a sua doação e 44% afirma conhecer os resultados da aplicação dos recursos, o que permite afirmar uma correlação entre essas variáveis. Já no caso das organizações, o público alvo apoiado é, na sua maioria, formado por crianças e adolescentes (61,1% das citações), jovens (47,2%) e adultos (41,7%). A categoria todos os públicos foi citada por 25% dos respondentes, indicando que uma peuena parcela de organizações não realiza grande segmentação junto ao seu público alvo. A área que as organizações da Grande Florianópolis priorizam para o seu investimento social é a da assistência social (61,1% das organizações), seguida pela educação (50%) e pelo desenvolvimento comunitário (38,9%). As causas do meio ambiente, cultura e geração de trabalho são citadas com menos frequência (36,1%, 33,3% e 33,3%, respectivamente). Quanto ao envolvimento com a causa, diferentemente dos indivíduos, 77,8% das organizações que fazem investimento afirmam se envolver de algum modo com a causa que apóiam. As formas mais comuns de envolvimento citadas foram: voluntariado dos funcionários (32,1%), relação direta com a comunidade e/ou beneficiários (25%), acompanhamento dos projetos (25%), realização de campanhas (21,4%) e participação nos conselhos ou diretoria das organizações beneficiadas (17,9%). No que se refere ao acompanhamento dos resultados do investimento, o comportamento das organizações difere dos indivíduos. Observamos que 80,6% das organizações que realizam ações sociais afirmam conhecer e acompanhar os resultados. As formas de acompanhamento mais citadas foram os relatórios e indicadores (48,3%), as visitas (27,6%), o contato direto com o público alvo (20,7%), a realização de reuniões periódicas (17,2%) e a participação de colaboradores envolvidos no projeto (17,2%). Percebemos, assim, que o investimento social privado realizado pelas organizações da Grande Florianópolis aponta para um maior controle social (realizado pelas próprias organizações), se comparado com aquele realizado pelos indivíduos. Além disso, há a tendência de maior feedback desse investimento por parte das organizações beneficiadas junto aos doadores. Já no que se refere à avaliação dos resultados, 27,6% das organizações que acompanham resultados não os avaliam. Isso revela que este acompanhamento não significa, 10

11 necessariamente, avaliações sistemáticas pelas organizaçõe. Quanto às formas de avaliação mais citadas destacamos os relatórios (75%), as visitas técnicas (58,3%) e as reuniões periódicas (33,3%), ou seja, formas mais tradicionais de avaliação que dependem mais das OSCs do que dos beneficiados. Quanto aos resultados das doações realizadas, percebe-se uma maior objetividade na definição destes pelas organizações comparando-se aos indivíduos. Interessante notar que os resultados mais citados são a melhoria da visibilidade corporativa e o fortalecimento da imagem da organização, ou seja, o retorno gerado para a organização. Em seguida, destacamse a inserção socioeconômica e profissional dos beneficiários, o envolvimento dos funcionários com as ações sociais e a contribuição para o desenvolvimento comunitário. Porém, o número de organizações que desconhece os resultados produzidos para a comunidade e principalmente o impacto das suas ações sociais ainda é alto. Quando perguntadas sobre o número de pessoas atingidas pelas ações sociais promovidas, 30,6% desconhece esse número, 33,3% afirma atingir mais de 1000 pessoas, 22,2% até 100 pessoas e 14% atende de 101 a 1000 pessoas. 3.4 Motivações, expectativas, incentivos e obstáculos ao investimento Ajudar ao próximo foi a motivação que obteve maior número de citações dos indivíduos pesquisados (82,8%). Observa-se, nesse caso, que os motivos humanitários são mais evidentes, ou seja, os doadores da Grande Florianópolis expressam, na sua grande maioria, valores altruístas. No entanto, quando analisamos os demais motivos citados, verificamos que outros perfis se evidenciam (PRINCE; FILE, 1994). O perfil utilitário é citado por 30,8% dos respondentes que buscam um ganho pessoal com a doação, seja satisfação ou reconhecimento. 28,3% dos doadores afirmam que doam para melhorar as condições de vida de sua comunidade, caracterizando-se por um perfil mais comunitário. Destacam-se também o perfil religioso (23,3%) e o perfil político (15,3%). Esses dados coadunam com as conclusões de Landim e Scalon (2000) e também de Schlithler, Kisil e Correia (2008) que verificaram a coexistência de duas lógicas predominantes nas motivações dos doadores individuais pesquisados. A primeira, mais frequente, refere-se à obrigação moral e/ou religiosa. A segunda relaciona-se à participação cidadã. Na Grande Florianópolis, percebe-se que essas duas tendências estão também presentes. Embora os motivos morais ou as razões humanitárias e de caridade para com os desfavorecidos prevaleçam no perfil do doador, percebe-se que outros fatores ligados à participação cidadã também influenciam na motivação desses mesmos doadores, como: ver a melhoria na sua comunidade ou ainda o fato de se identificar com uma causa. Essas evidências se confirmam quando analisamos os fatores que influenciam na sua decisão de doar. O fator mais citado foi sensibilização com alguma causa social (54,1%), seguido por saber que a sua doação transformou a realidade social, gerando impactos positivos (49,1%). Outros fatores destacados foram o conhecimento dos resultados da doação (20,3%) e conhecer a organização ou o indivíduo beneficiado (18,6%). É interessante notar que, embora os doadores individuais da Grande Florianópolis considerem que esses fatores influenciam na sua decisão de doar, eles não refletem, na prática, o seu comportamento, já que a maioria não se envolve com a causa, não conhece e nem acompanha os resultados da sua doação. No que se refere aos fatores menos citados, destacam-se os fatores religiosos (0,2%), evitar o acúmulo de bens (1,4%), receber estímulos para doar (6,5%) e receber uma recompensa pela doação (8,1%). Quanto aos indivíduos não doadores, quando perguntados o porquê de não doar, eles citam principalmente a falta de recursos financeiros (42%) seguidos pela falta de oportunidade de doar para uma causa relevante (40,2%). Esse dado é relevante, pois revela que aqueles que ainda não fizeram doação, se estimulados, poderiam tornar-se doadores. 11

12 Além desses dois fatores principais, um terceiro é a não disponibilidade de tempo (37,7%). Destaca-se que 19,6% dos não doadores indicaram como motivo para não realizar doações o fato de não confiar nas organizações que as recebem, indicando uma falta de credibilidade das ONGs frente à comunidade. Perguntados para quem doariam, se tivessem oportunidade, a maioria dos não doadores (71,5%) responde que doaria para pessoas necessitadas, seguida de campanhas beneficentes (31,7%), para a comunidade (22,1%) e para Igrejas (16%). Apenas 11,4% afirma que doaria para ONGs e 3,2% para Fundos Públicos, se tivesse a oportunidade, reforçando que, assim como os instrumentos públicos, as ONGs enfrentam uma resistência como intermediárias da doação. No caso das organizações, a principal razão que as levam a promover ações sociais é contribuir para melhorar as condições de vida da comunidade (primeira opção para 52,8% dos respondentes). Em segundo lugar, aparece contribuir para uma organização que faz um trabalho social relevante (19,4%). Uma terceira razão, citada por 16,7%, é fortalecer a sua imagem e de seus produtos e ampliar o reconhecimento da marca. O item com menor citação de importância, segundo a pesquisa, foi influenciar em políticas públicas, com 2,8%. Esses dados mostram que os resultados da ação social (inclusive aqueles para as próprias organizações) são levados em conta nas razões de doar, denotando um perfil mais pragmático. Quanto aos fatores de influência mais citados pelas organizações como estímulos ao investimento social destacam-se: (1) conhecer a organização que promove a ação e saber a efetividade do seu trabalho (63,9% das citações); (2) conhecer os resultados obtidos com a ação (52,8%) e (3) saber que a sua doação transformou a realidade social, gerando impactos positivos (50%). Os fatores de menor influência para as organizações que investem são receber um estímulo (telefonema, pedidos, comunicação, etc.), 19,4% ou um incentivo para doar (fiscal, imagem, etc.), 13,9%. Quando perguntadas sobre a utilização de incentivos fiscais 33,3% das organizações doadoras afirmam utilizá-los, o que é um percentual alto comparado a outras pesquisas nacionais 12. Esse percentual se justifica, principalmente, pela utilização de incentivos municipais e estaduais, mais acessíveis segundo às organizações pesquisadas. Quanto aos não doadores corporativos (4 microempresas, 1 pequena empresa e 2 cooperativas), o motivo principal para não realizarem nenhum tipo de ação social é a falta de recursos (71,4%). Esse resultado também vai ao encontro da pesquisa coordenada por Peliano (2006), na qual 62% das organizações que não doavam alegaram a falta de dinheiro como razão para tal. Já quando perguntados qual o tipo de ação social mais adequada ao perfil da sua organização, os não doadores pesquisados responderam que, se eles fossem fazer algum investimento, eles apoiariam uma organização que articulasse iniciativas e promovesse programas e projetos sociais na comunidade (28,6%) ou formulariam, implementariam e avaliariam projetos sociais próprios de sua organização (28,6%). Desse modo, conclui-se que há um potencial para que essas organizações venham a investir no social futuramente. 12 Pesquisa coordenada por Peliano (2001 e 2006) revelou que o ISP corporativo no Brasil é pouco influenciado pela política de benefícios tributários. Segundo essa pesquisa, se o percentual de empresários que se utilizava dos benefícios fiscais já era pequena em 2000 apenas 6% - em 2004, ela é ainda menor: somente 2% das empresas que atuaram no social fizeram uso dos incentivos. Para a autora, esse resultado confirma que o envolvimento social do setor privado ocorre independentemente do Estado. 12

13 4. Uma análise de conjunto: perspectivas e limites na promoção da participação cívica local Os dados apresentados permitem concluir que na Grande Florianópolis, assim como no Brasil, o ISP apresenta um grande potencial em termos de ampliação da participação cívica, já que a grande maioria dos indivíduos (77,4%%) e das organizações (85,7%) afirma ter realizado algum tipo de investimento no último ano. Por outro lado, observa-se a disposição para o investimento social, caso tenham oportunidade, daqueles que ainda não são doadores. Entretanto, tal potencial nos parece ainda pouco aproveitado, tanto pelos investidores, quanto pelas organizações beneficiadas por eles. No que se refere aos indivíduos doadores da Grande Florianópolis, por um lado esses realizam doação em sua maioria para pessoas necessitadas, de forma esporádica e direta, com vistas a atender a situações emergenciais. Isso demonstra um perfil predominantemente assistencialista das doações realizadas. Por outro lado, a maioria desses indivíduos não se envolve com a causa, não acompanha os resultados de sua doação, nem tem ideia clara e objetiva sobre esses resultados. Na maioria dos casos, a prática da doação está associada à caridade e a filantropia junto aos excluídos, confirmando o padrão de outras pesquisas realizadas em âmbito nacional como a de Landim e Scalon (2000) e a de Schlithler, Kisil e Correia (2008). A forma de doação dos indivíduos na Grande Florianópolis ainda é predominantemente assistemática, não se configurando como um investimento social, já que é feita sem planejamento e numa perspectiva de mais curto prazo. Os dados corroboram com as conclusões de Schlithler; Kisil e Correia (2008) que afirmam que a maioria dos doadores individuais no Brasil atuam de forma casuística. Observa-se que esse padrão dominante da doação enquanto prática de caridade e assistência, valores típicos da esfera privada (LANDIM; SCALON, 2000), acaba enfraquecendo o potencial do ISP, enquanto promotor de participação cívica e de mudanças reais na esfera pública. Contudo, verifica-se também que, embora sejam minoria, uma parte relevante dos doadores individuais pesquisados na Grande Florianópolis (27,6%) se envolvem com a causa que apoiam e seu comportamento difere daqueles indivíduos que não se envolvem. Tal constatação pode indicar uma tendência de mudança, já apontada por outras pesquisas nacionais, de que algumas práticas de doações por parte dos indivíduos têm saído do domínio privado e adentrado a esfera pública. No caso das organizações que realizam algum tipo de ação social, observa-se que elas apresentam uma atuação mais formal (profissional) que os doadores individuais e exercem um maior controle social sobre as doações realizadas. A grande maioria afirma que se envolve com a causa, acompanha e conhece os resultados de suas doações. Embora a avaliação pareça estar mais baseada em práticas pouco objetivas, grande parte das organizações avalia os resultados do seu investimento e sabe descrevê-los de forma objetiva, se comparado com os indivíduos pesquisados. Esses fatores têm, certamente, contribuído para ampliar o impacto dessa prática e a sua efetividade na promoção de ações sociais na esfera pública. Entretanto, tal constatação ainda não nos permite qualificar a ação social das organizações pesquisadas como vetor de fomento a participação cívica. Isso porque a maioria das organizações que promovem ações sociais ainda o fazem de forma isolada (não envolvendo parceiros); sem envolver a participação dos seus diferentes stakeholders com essas ações (especialmente das comunidades e dos beneficiários); dialogam pouco com as diferentes instâncias governamentais; e têm uma atuação pouco voltada para a promoção de reais impactos na sociedade. Na maioria delas as decisões e a gestão do investimento social concentram-se nas mãos da cúpula diretiva e não há um diálogo ampliado sobre a definição e a implantação das agendas de ISP. 13

14 Embora haja uma maior profissionalização das práticas do ISP (que se reflete num maior acompanhamento por parte das organizações doadoras), na maioria dos casos a sua operação fica a cargo de técnicos ligados a diferentes áreas funcionais da organização (como marketing, finanças e produção), os quais não possuem formação e experiência no campo social. Se por um lado, essa perspectiva poderia levar a um maior envolvimento dos diferentes agentes da organização com as práticas filantrópicas, por outro, a ação pública nesse caso corre maior risco de estar submetida aos interesses privados. Isso porque, a imbricação entre as ações sociais das organizações com os interesses corporativos não seria somente recomendável, mas indispensável para o seu sucesso (ANDION; BECKER; VICTOR, 2010). Podemos concluir, então que o ISP é uma prática que tem a possibilidade objetiva de estimular o envolvimento voluntário e a participação cidadã na esfera pública, tanto de indivíduos, quanto de organizações. Observamos, na Grande Florianópolis, no âmbito corporativo e individual, que essa prática envolve um número expressivo de pessoas e instituições, como também uma quantidade razoável de recursos privados investidos na esfera pública, seja dinheiro, bens ou serviços. Observamos que o ISP consiste então num novo tipo de ação pública e seus agentes são importantes atores na cena do desenvolvimento local, iniciando pelo bairro, distrito e indo até as cidades. Todavia, para potencializar os efeitos dessa prática em termos de ampliação da participação cívica e promoção da coprodução de bens e serviços públicos, faz-se necessário reforçar a sua dimensão pública. Isso implica na diversificação dos agentes envolvidos e da relação entre eles (principalmente investidores e beneficiados); um maior diálogo dos agentes privados com os gestores públicos; um maior foco nos impactos do investimento e não apenas nos resultados imediatos da doação e, principalmente, uma maior ênfase em ações de longo prazo e em políticas públicas específicas, no lugar de ações meramente emergenciais e de cunho humanitário. Todos esses fatores indicam limitações em relação a essa prática. Tais limitações deverão ser suplantadas para que o ISP torne-se um meio de fortalecimento da participação cívica. É importante ressaltar que a superação desses limites se dará na prática, nesse espaço de tensão, de luta, assim como de diálogo, cooperação e compromisso que está na interface entre as esferas pública e privada (BAUMAN, 2000). Em outras palavras, serão os diferentes sujeitos envolvidos com a prática do ISP que, a partir da sua vivência e aprendizado, serão capazes de suplantar esses desafios. 5. Referências ANDION, C. BEKKER, Y; VICTOR, I. Is Private Social Investment a form of Goods Coprodction? An Overview of The Brazilian Reality. Annals of Public and Cooperative Economics. 83(3), BAUMAN, Z. Em busca da política. Rio de janeiro, Zahar, BEKKERS, R.; WIEPKING, P. Understanding Philanthropy. Review of 50 Years of Theories and Research. Vrije Universiteit Amsterdam: Department of Philanthropic Studies, Disponível em: Philantropy/BekkersR-Philantropy-2007.pdf. Acessado em 20/10/2009. BEKKERS, R.; WIEPKING, P. A Literature Review of Empirical Studies of Philantropy: Eight Mechanisms That Drive Charitable Giving. Nonprofit and Voluntary Sector Quartely. 40 (5), 2011, p

Experiências Locais: Situação Atual e Futuro do ISP no Brasil

Experiências Locais: Situação Atual e Futuro do ISP no Brasil Experiências Locais: Situação Atual e Futuro do ISP no Brasil Marcos Kisil idis@idis.org.br 3 de abril de 2008 5º Congresso GIFE de Investimento Social Privado 1 Contexto do Investimento Social na América

Leia mais

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 11 de maio de 2011 Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 1 ANÁLISE DOS RESULTADOS DO SPAECE-ALFA E DAS AVALIAÇÕES DO PRÊMIO ESCOLA NOTA DEZ _ 2ª Etapa 1. INTRODUÇÃO Em 1990, o Sistema de Avaliação

Leia mais

INVESTIMENTO SOCIAL. Agosto de 2014

INVESTIMENTO SOCIAL. Agosto de 2014 INVESTIMENTO SOCIAL Agosto de 2014 INVESTIMENTO SOCIAL Nós promovemos o desenvolvimento sustentável de diversas maneiras Uma delas é por meio do Investimento Social INVESTIMENTO INVESTIENTO SOCIAL - Estratégia

Leia mais

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE 1) OBJETIVOS - Apresentar de forma transparente as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente

Leia mais

Panorama da avaliação de programas e projetos sociais no Brasil. Martina Rillo Otero

Panorama da avaliação de programas e projetos sociais no Brasil. Martina Rillo Otero Panorama da avaliação de programas e projetos sociais no Brasil Martina Rillo Otero 1 Sumário Objetivos da pesquisa Metodologia Quem foram as organizações que responderam à pesquisa? O que elas pensam

Leia mais

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades;

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades; POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE OBJETIVO Esta Política tem como objetivos: - Apresentar as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente as inovações

Leia mais

14 de dezembro de 2012 MONITORAMENTO DO PROGRAMA APRENDIZ LEGAL/ FUNDAÇÃO ROBERTO MARINHO

14 de dezembro de 2012 MONITORAMENTO DO PROGRAMA APRENDIZ LEGAL/ FUNDAÇÃO ROBERTO MARINHO 14 de dezembro de 2012 MONITORAMENTO DO PROGRAMA APRENDIZ LEGAL/ FUNDAÇÃO ROBERTO MARINHO 1. APRESENTAÇÃO A presente proposta de projeto refere-se ao Monitoramento do Programa Aprendiz Legal idealizado

Leia mais

EDITAL CHAMADA DE CASOS

EDITAL CHAMADA DE CASOS EDITAL CHAMADA DE CASOS INICIATIVAS INOVADORAS EM MONITORAMENTO DO DESENVOLVIMENTO LOCAL E AVALIAÇÃO DE IMPACTO O Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getulio Vargas (GVces) e as empresas

Leia mais

Pesquisa Semesp. A Força do Ensino Superior no Mercado de Trabalho

Pesquisa Semesp. A Força do Ensino Superior no Mercado de Trabalho Pesquisa Semesp A Força do Ensino Superior no Mercado de Trabalho 2008 Ensino superior é um forte alavancador da carreira profissional A terceira Pesquisa Semesp sobre a formação acadêmica dos profissionais

Leia mais

Guia sobre Voluntariado Instituto Lina Galvani

Guia sobre Voluntariado Instituto Lina Galvani Guia sobre Voluntariado Instituto Lina Galvani Sumário Conceito de voluntário... 3 O que é e o que não é voluntariado... 3 Lei do voluntariado... 4 Voluntariado no Brasil... 4 Benefício do Voluntariado...

Leia mais

PROGRAMA ULBRASOL. Palavras-chave: assistência social, extensão, trabalho comunitário.

PROGRAMA ULBRASOL. Palavras-chave: assistência social, extensão, trabalho comunitário. PROGRAMA ULBRASOL Irmo Wagner RESUMO Com a intenção e o propósito de cada vez mais fomentar e solidificar a inserção da Universidade na Comunidade em que encontra-se inserida, aprimorando a construção

Leia mais

Atividade I Como podemos fortalecer o Núcleo na Região para garantir a continuidade dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio - ODMs?

Atividade I Como podemos fortalecer o Núcleo na Região para garantir a continuidade dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio - ODMs? QUATRO BARRAS 09/07/2007 Horário: das 13h às 17h30 Local: Atividade I Como podemos fortalecer o Núcleo na Região para garantir a continuidade dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio - ODMs? Grupo 01:

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL NO BRASIL: UMA ANÁLISE DOS PADRÕES RECENTES

DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL NO BRASIL: UMA ANÁLISE DOS PADRÕES RECENTES DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL NO BRASIL: UMA ANÁLISE DOS PADRÕES RECENTES Barbara Christine Nentwig Silva Professora do Programa de Pós Graduação em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Social /

Leia mais

PRÊMIO ABF- AFRAS DESTAQUE SUSTENTABILIDADE 2012 FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO Categoria Franqueado

PRÊMIO ABF- AFRAS DESTAQUE SUSTENTABILIDADE 2012 FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO Categoria Franqueado PRÊMIO ABF- AFRAS DESTAQUE SUSTENTABILIDADE 2012 FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO Categoria Franqueado Dados da empresa Razão Social: FLY IDIOMAS Nome Fantasia: WIZARD Data de fundação: 10/07/2010 Número de funcionários:

Leia mais

CURSO FERRAMENTAS DE GESTÃO IN COMPANY

CURSO FERRAMENTAS DE GESTÃO IN COMPANY CURSO FERRAMENTAS DE GESTÃO IN COMPANY Instrumental e modular, o Ferramentas de Gestão é uma oportunidade de aperfeiçoamento para quem busca conteúdo de qualidade ao gerenciar ações sociais de empresas

Leia mais

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013

RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 Instituto Lojas Renner Instituto Lojas Renner Promover a inserção de mulheres no mercado de trabalho por meio de projetos de geração de renda é o objetivo do Instituto Lojas

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

1º Mapeamento Nacional das Iniciativas de Educação Financeira

1º Mapeamento Nacional das Iniciativas de Educação Financeira 1º Mapeamento Nacional das Iniciativas de Educação Financeira ENVOLVIDOS EXECUÇÃO COORDENAÇÃO Mario Mattos Wladimir Machado Mariel Deak Claudia Donega Yael Sandberg PATROCÍNIO 2 OBJETIVOS DO MAPEAMENTO

Leia mais

O tipo de gestão pública aplicado no Instituto Federal de Ciência e Tecnologia de Alagoas: Um estudo de caso no Campus Arapiraca.

O tipo de gestão pública aplicado no Instituto Federal de Ciência e Tecnologia de Alagoas: Um estudo de caso no Campus Arapiraca. Relatório Executivo Universidade Federal de Pernambuco Centro de Ciências Sociais Aplicadas Departamento de Ciências Administrativas Mestrado Profissional em Administração O tipo de gestão pública aplicado

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

O Valor estratégico da sustentabilidade: resultados do Relatório Global da McKinsey

O Valor estratégico da sustentabilidade: resultados do Relatório Global da McKinsey O Valor estratégico da sustentabilidade: resultados do Relatório Global da McKinsey Executivos em todos os níveis consideram que a sustentabilidade tem um papel comercial importante. Porém, quando se trata

Leia mais

PRÊMIO ABF-AFRAS DESTAQUE SUSTENTABILIDADE 2012 FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO Inscrição Prêmio ABF-AFRAS - Categoria Fornecedor

PRÊMIO ABF-AFRAS DESTAQUE SUSTENTABILIDADE 2012 FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO Inscrição Prêmio ABF-AFRAS - Categoria Fornecedor PRÊMIO ABF-AFRAS DESTAQUE SUSTENTABILIDADE 2012 FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO Inscrição Prêmio ABF-AFRAS - Categoria Fornecedor Dados da empresa Razão Social: Visa do Brasil Empreendimentos Ltda. Nome Fantasia:

Leia mais

Mapa da Educação Financeira no Brasil

Mapa da Educação Financeira no Brasil Mapa da Educação Financeira no Brasil Uma análise das iniciativas existentes e as oportunidades para disseminar o tema em todo o País Em 2010, quando a educação financeira adquire no Brasil status de política

Leia mais

Conhecendo o Investidor Social Privado da Grande Florianópolis: Limites e Perspectivas na Promoção da Participação Cívica Local

Conhecendo o Investidor Social Privado da Grande Florianópolis: Limites e Perspectivas na Promoção da Participação Cívica Local Conhecendo o Investidor Social Privado da Grande Florianópolis: Limites e Perspectivas na Promoção da Participação Cívica Local Autoria: Carolina Andion, Elaine Oliveira Menezes, Danilo Alano Melo, Luiz

Leia mais

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que ANEXO II Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui registro em base de patentes brasileira. Também serão considerados caráter inovador para este Edital os registros de patente de domínio público

Leia mais

Incidência em políticas públicas: ampliando as possibilidades. Rafael Gioielli Instituto Votorantim / Brasil

Incidência em políticas públicas: ampliando as possibilidades. Rafael Gioielli Instituto Votorantim / Brasil Incidência em políticas públicas: ampliando as possibilidades Rafael Gioielli Instituto Votorantim / Brasil Políticas públicas e Investimento Social Privado MODELO MAIS COMUM MODELO ALTERNATIVO ISP INFLUENCIAR

Leia mais

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Claudia Davis: É preciso valorizar e manter ativas equipes bem preparadas

Leia mais

O impacto do INCLUSP no ingresso de estudantes da escola pública na USP

O impacto do INCLUSP no ingresso de estudantes da escola pública na USP VERSÃO: 03-04-2008 2 O impacto do INCLUSP no ingresso de estudantes da escola pública na USP 1. Apresentação do Programa O Programa de Inclusão Social da USP (INCLUSP) foi concebido a partir da preocupação

Leia mais

Apoio às políticas públicas já existentes;

Apoio às políticas públicas já existentes; Uma voz complementa a outra, um sorriso cativa o próximo e é nesse pensamento que o Instituto Mundo Melhor, organização sem fins lucrativos liderada pelo Grupo MM Mercadomóveis, trabalha com projetos sociais

Leia mais

Comunidade Solidária: parcerias contra a pobreza

Comunidade Solidária: parcerias contra a pobreza Comunidade Solidária: parcerias contra a pobreza OConselho da Comunidade Solidária foi criado em 1995 com base na constatação de que a sociedade civil contemporânea se apresenta como parceira indispensável

Leia mais

Identificação e Escolha do Investimento Social. Britcham Fernando Nogueira

Identificação e Escolha do Investimento Social. Britcham Fernando Nogueira Modalidades, Mecanismos, Identificação e Escolha do Investimento Social Britcham Fernando Nogueira NÃO É UMA QUESTÃO RECENTE Qualquer um pode dar seu dinheiro ou gastá-lo; mas fazê-lo à pessoa certa, na

Leia mais

SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO PROJETO

SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO PROJETO SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO PROJETO ABRIL / 2005 Apresentação SMPDSE SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E A Secretaria Municipal de Planejamento e Desenvolvimento

Leia mais

A construção e o uso de avaliações em iniciativas sociais: um olhar sobre os desafios na prática da avaliação em OSCs de SC

A construção e o uso de avaliações em iniciativas sociais: um olhar sobre os desafios na prática da avaliação em OSCs de SC A construção e o uso de avaliações em iniciativas sociais: um olhar sobre os desafios na prática da avaliação em OSCs de SC Carolina Andion andion.esag@gmail.com Compartilhando nosso percurso recente no

Leia mais

Dados do Ensino Médio

Dados do Ensino Médio Dados do Ensino Médio População de 15 a 17 anos (2010): 10.357.874 (Fonte: IBGE) Matrículas no ensino médio (2011): 8.400.689 (Fonte: MEC/INEP) Dados do Ensino Médio Dos 10,5 milhões de jovens na faixa

Leia mais

CAPÍTULO 5 CONCLUSÕES, RECOMENDAÇÕES E LIMITAÇÕES. 1. Conclusões e Recomendações

CAPÍTULO 5 CONCLUSÕES, RECOMENDAÇÕES E LIMITAÇÕES. 1. Conclusões e Recomendações 153 CAPÍTULO 5 CONCLUSÕES, RECOMENDAÇÕES E LIMITAÇÕES 1. Conclusões e Recomendações Um Estudo de Caso, como foi salientado no capítulo Metodologia deste estudo, traz à baila muitas informações sobre uma

Leia mais

O retrato do comportamento sexual do brasileiro

O retrato do comportamento sexual do brasileiro O retrato do comportamento sexual do brasileiro O Ministério da Saúde acaba de concluir a maior pesquisa já realizada sobre comportamento sexual do brasileiro. Entre os meses de setembro e novembro de

Leia mais

Martina Rillo Otero A importância do processo de avaliação. Existem muitas definições para avaliação, não existe uma única.

Martina Rillo Otero A importância do processo de avaliação. Existem muitas definições para avaliação, não existe uma única. Grupo de Estudos de Voluntariado Empresarial Avaliação, Monitoramento e Impacto no Programa de Voluntariado Empresarial: Teoria e Prática 25/11/14 Martina Rillo Otero A importância do processo de avaliação

Leia mais

NÚCLEOS DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA

NÚCLEOS DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA SERVIÇOS TÉCNICOS ESPECIALIZADOS PARA IMPLEMENTAÇÃO DOS NÚCLEOS DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA NOS INSTITUTOS QUE OPERAM NO ÂMBITO DA SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE CONTRATO 189-01/2012 RELATÓRIO 1 30.09.2012

Leia mais

SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO

SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO MESTRADO SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO Justificativa A equipe do mestrado em Direito do UniCEUB articula-se com a graduação, notadamente, no âmbito dos cursos de

Leia mais

WORLD GIVING INDEX 2015

WORLD GIVING INDEX 2015 WORLD GIVING INDEX 2015 QUEM SOMOS Fundado em 1999, organização pioneira no apoio técnico ao investidor social no Brasil e na América Latina, e tem como missão promover e estruturar o sistema de investimento

Leia mais

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL Banco Cooperativo Sicredi S.A. Versão: Julho/2015 Página 1 de 1 1 INTRODUÇÃO O Sicredi é um sistema de crédito cooperativo que valoriza a

Leia mais

Os desafios para a inovação no Brasil. Maximiliano Selistre Carlomagno

Os desafios para a inovação no Brasil. Maximiliano Selistre Carlomagno Os desafios para a inovação no Brasil Maximiliano Selistre Carlomagno Sobre a Pesquisa A pesquisa foi realizada em parceria pelo IEL/RS e empresa Innoscience Consultoria em Gestão da Inovação durante

Leia mais

Pesquisa sobre o Perfil dos Empreendedores e das Empresas Sul Mineiras

Pesquisa sobre o Perfil dos Empreendedores e das Empresas Sul Mineiras Pesquisa sobre o Perfil dos Empreendedores e das Empresas Sul Mineiras 2012 2 Sumário Apresentação... 3 A Pesquisa Perfil dos Empreendedores Sul Mineiros Sexo. 4 Estado Civil.. 5 Faixa Etária.. 6 Perfil

Leia mais

A Área de Marketing no Brasil

A Área de Marketing no Brasil A Área de Marketing no Brasil Relatório consolidado das etapas qualitativa e quantitativa Job 701/08 Fevereiro/ 2009 Background e Objetivos A ABMN Associação Brasileira de Marketing & Negócios deseja

Leia mais

Pesquisa IBOPE Ambiental. Setembro de 2011

Pesquisa IBOPE Ambiental. Setembro de 2011 Pesquisa IBOPE Ambiental Setembro de 2011 Com quem falamos? Metodologia & Amostra Pesquisa quantitativa, com aplicação de questionário estruturado através de entrevistas telefônicas. Objetivo geral Identificar

Leia mais

FIPECAFI e IBRI divulgam resultado da 5ª Pesquisa sobre o Perfil e a Área de Relações com Investidores

FIPECAFI e IBRI divulgam resultado da 5ª Pesquisa sobre o Perfil e a Área de Relações com Investidores FIPECAFI e IBRI divulgam resultado da 5ª Pesquisa sobre o Perfil e a Área de Relações com Investidores Os resultados da 5ª Pesquisa sobre o perfil e a área de Relações com Investidores no Brasil divulgado

Leia mais

TÍTULO Norma de Engajamento de Partes Interessadas GESTOR DRM ABRANGÊNCIA Agências, Departamentos, Demais Dependências, Empresas Ligadas

TÍTULO Norma de Engajamento de Partes Interessadas GESTOR DRM ABRANGÊNCIA Agências, Departamentos, Demais Dependências, Empresas Ligadas NORMA INTERNA TÍTULO Norma de Engajamento de Partes Interessadas GESTOR DRM ABRANGÊNCIA Agências, Departamentos, Demais Dependências, Empresas Ligadas NÚMERO VERSÃO DATA DA PUBLICAÇÃO SINOPSE Dispõe sobre

Leia mais

Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental

Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental O momento certo para incorporar as mudanças A resolução 4.327 do Banco Central dispõe que as instituições

Leia mais

na região metropolitana do Rio de Janeiro

na região metropolitana do Rio de Janeiro O PERFIL DOS JOVENS EMPREENDEDORES na região metropolitana do Rio de Janeiro NOTA CONJUNTURAL MARÇO DE 2013 Nº21 PANORAMA GERAL Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD/IBGE) de 2011,

Leia mais

componente de avaliação de desempenho para sistemas de informação em recursos humanos do SUS

componente de avaliação de desempenho para sistemas de informação em recursos humanos do SUS Informação como suporte à gestão: desenvolvimento de componente de avaliação de desempenho para sistemas de Esta atividade buscou desenvolver instrumentos e ferramentas gerenciais para subsidiar a qualificação

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS, GERAÇÃO DE EMPREGO E INCLUSÃO SOCIAL. XII Seminario del CILEA Bolívia 23 a 25/06/2006

DESENVOLVIMENTO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS, GERAÇÃO DE EMPREGO E INCLUSÃO SOCIAL. XII Seminario del CILEA Bolívia 23 a 25/06/2006 DESENVOLVIMENTO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS, GERAÇÃO DE EMPREGO E INCLUSÃO SOCIAL. XII Seminario del CILEA Bolívia 23 a 25/06/2006 Conteúdo 1. O Sistema SEBRAE; 2. Brasil Caracterização da MPE; 3. MPE

Leia mais

Inovação nas Médias Empresas Brasileiras

Inovação nas Médias Empresas Brasileiras Inovação nas Médias Empresas Brasileiras Prof. Fabian Salum 2012 Com o intuito de auxiliar no desenvolvimento estratégico e na compreensão da importância da inovação como um dos possíveis diferenciais

Leia mais

PISAC: um modelo de aceleração de inovações na CPIC. Parque de Inovação e Sustentabilidade do Ambiente Construído

PISAC: um modelo de aceleração de inovações na CPIC. Parque de Inovação e Sustentabilidade do Ambiente Construído PISAC: um modelo de aceleração de inovações na CPIC Parque de Inovação e Sustentabilidade do Ambiente Construído Contexto do SC no Brasil O setor da construção no Brasil é cheio de paradoxos. De um lado,

Leia mais

Como é o RH nas Empresas?

Como é o RH nas Empresas? Como é o RH nas Empresas? Informações gerais da pesquisa Objetivo: entender a percepção dos profissionais de RH sobre clima organizacional Pesquisa realizada entre 24/06 e 12/07 Parceria entre Hay Group

Leia mais

5 Análise dos resultados

5 Análise dos resultados 5 Análise dos resultados Neste capitulo será feita a análise dos resultados coletados pelos questionários que foram apresentados no Capítulo 4. Isso ocorrerá através de análises global e específica. A

Leia mais

Campanha Anual e Campanha Capital de Captação de Recursos*

Campanha Anual e Campanha Capital de Captação de Recursos* Campanha Anual e Campanha Capital de Captação de Recursos* O IDIS Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social é uma organização da sociedade civil de interesse público que visa promover e estruturar

Leia mais

O IDEC é uma organização não governamental de defesa do consumidor e sua missão e visão são:

O IDEC é uma organização não governamental de defesa do consumidor e sua missão e visão são: 24/2010 1. Identificação do Contratante Nº termo de referência: TdR nº 24/2010 Plano de aquisições: Linha 173 Título: consultor para desenvolvimento e venda de produtos e serviços Convênio: ATN/ME-10541-BR

Leia mais

Análise dos dados da Pesquisa de Clima Relatório

Análise dos dados da Pesquisa de Clima Relatório Recursos Humanos Coordenação de Gestão de Pessoas Pesquisa de Clima Análise dos dados da Pesquisa de Clima Relatório Introdução No dia 04 de Agosto de 2011, durante a reunião de Planejamento, todos os

Leia mais

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros 1 of 5 11/26/2010 2:57 PM Comunicação Social 26 de novembro de 2010 PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009 Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros O número de domicílios

Leia mais

Pesquisa Mensal de Emprego - PME

Pesquisa Mensal de Emprego - PME Pesquisa Mensal de Emprego - PME Dia Internacional da Mulher 08 de março de 2012 M U L H E R N O M E R C A D O D E T R A B A L H O: P E R G U N T A S E R E S P O S T A S A Pesquisa Mensal de Emprego PME,

Leia mais

BOLSA FAMÍLIA Relatório-SÍNTESE. 53

BOLSA FAMÍLIA Relatório-SÍNTESE. 53 CAPÍTULO6 BOLSA FAMÍLIA Relatório-SÍNTESE. 53 Aspectos de gênero O Programa Bolsa Família privilegia como titulares as mulheres-mães (ou provedoras de cuidados), público que aflui às políticas de assistência

Leia mais

PERFIL DOS ESTADOS E DOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS: INCLUSÃO PRODUTIVA.

PERFIL DOS ESTADOS E DOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS: INCLUSÃO PRODUTIVA. PERFIL DOS ESTADOS E DOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS: INCLUSÃO PRODUTIVA. FICHA TÉCNICA Coordenação de População e Indicadores Sociais: Bárbara Cobo Soares Gerente de Pesquisas e Estudos Federativos: Antônio

Leia mais

RESPONSABILIDADE SOCIAL NO CENÁRIO EMPRESARIAL ¹ JACKSON SANTOS ²

RESPONSABILIDADE SOCIAL NO CENÁRIO EMPRESARIAL ¹ JACKSON SANTOS ² RESPONSABILIDADE SOCIAL NO CENÁRIO EMPRESARIAL ¹ JACKSON SANTOS ² A Responsabilidade Social tem sido considerada, entre muitos autores, como tema de relevância crescente na formulação de estratégias empresarias

Leia mais

Panorama da Avaliação. de Projetos Sociais de ONGs no Brasil

Panorama da Avaliação. de Projetos Sociais de ONGs no Brasil Panorama da Avaliação de Projetos Sociais de ONGs no Brasil Realização Parceria Iniciativa Este documento foi elaborado para as organizações que colaboraram com a pesquisa realizada pelo Instituto Fonte,

Leia mais

Mídias sociais como apoio aos negócios B2C

Mídias sociais como apoio aos negócios B2C Mídias sociais como apoio aos negócios B2C A tecnologia e a informação caminham paralelas à globalização. No mercado atual é simples interagir, aproximar pessoas, expandir e aperfeiçoar os negócios dentro

Leia mais

Prefeitura Municipal de Botucatu

Prefeitura Municipal de Botucatu I- Identificação: Projeto Empresa Solidária II- Apresentação : O Fundo Social de Solidariedade é um organismo da administração municipal, ligado ao gabinete do prefeito, que atua em diversos segmentos

Leia mais

1.3. Planejamento: concepções

1.3. Planejamento: concepções 1.3. Planejamento: concepções Marcelo Soares Pereira da Silva - UFU O planejamento não deve ser tomado apenas como mais um procedimento administrativo de natureza burocrática, decorrente de alguma exigência

Leia mais

Rafael Vargas Presidente da SBEP.RO Gestor de Projetos Sociais do Instituto Ágora Secretário do Terceiro Setor da UGT.RO

Rafael Vargas Presidente da SBEP.RO Gestor de Projetos Sociais do Instituto Ágora Secretário do Terceiro Setor da UGT.RO Abril/2014 Porto Velho/Rondônia Rafael Vargas Presidente da SBEP.RO Gestor de Projetos Sociais do Instituto Ágora Secretário do Terceiro Setor da UGT.RO Terceiro Setor É uma terminologia sociológica que

Leia mais

ANÁLISE DOS INCENTIVOS FISCAIS À INOVAÇÃO NO BRASIL

ANÁLISE DOS INCENTIVOS FISCAIS À INOVAÇÃO NO BRASIL UM OLHAR DA INVENTTA: ANÁLISE DOS INCENTIVOS FISCAIS À INOVAÇÃO NO BRASIL Manuela Soares No dia 09 de dezembro, o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MTCI) publicou o Relatório anual de análise

Leia mais

Pesquisa Perfil das Empresas de Consultoria no Brasil

Pesquisa Perfil das Empresas de Consultoria no Brasil Pesquisa Perfil das Empresas de Consultoria no Brasil 2014 Objetivo Metodologia Perfil da Empresa de Consultoria Características das Empresas Áreas de Atuação Honorários Perspectivas e Percepção de Mercado

Leia mais

Plataforma dos Centros Urbanos

Plataforma dos Centros Urbanos Plataforma dos Centros Urbanos O que é a Plataforma dos Centros Urbanos? É uma iniciativa nacional de articulação, fortalecimento e desenvolvimento de políticas públicas, programas e ações voltados para

Leia mais

Resultados da Pesquisa IDIS de Investimento Social na Comunidade 2004

Resultados da Pesquisa IDIS de Investimento Social na Comunidade 2004 Resultados da Pesquisa IDIS de Investimento Social na Comunidade 2004 Por Zilda Knoploch, presidente da Enfoque Pesquisa de Marketing Este material foi elaborado pela Enfoque Pesquisa de Marketing, empresa

Leia mais

Como participar pequenos negócios Os parceiros O consumidor

Como participar pequenos negócios Os parceiros O consumidor Movimento incentiva a escolha pelos pequenos negócios na hora da compra A iniciativa visa conscientizar o consumidor que comprar dos pequenos é um ato de cidadania que contribui para gerar mais empregos,

Leia mais

RELATÓRIO DA DIMENSÃO PESQUISA (volume II e pág. de 100 a 172) 1- Material de referência: Iniciação Científica

RELATÓRIO DA DIMENSÃO PESQUISA (volume II e pág. de 100 a 172) 1- Material de referência: Iniciação Científica ERRATAS RELATÓRIO DA DIMENSÃO PESQUISA (volume II e pág. de 100 a 172) 1- Material de referência: Iniciação Científica 1.1- Página 124, tabelas 4b e 5b, onde se lê ( registrado em vermelho): Essa distribuição

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

Elaboração de Projetos FECOP 2014. Everton Cabral Maciel everton.maciel@seplag.ce.gov.br

Elaboração de Projetos FECOP 2014. Everton Cabral Maciel everton.maciel@seplag.ce.gov.br Elaboração de Projetos FECOP 2014 Everton Cabral Maciel everton.maciel@seplag.ce.gov.br O que vamos fazer? Pensar em Projetos Organizar o pensamento Conectar com a realidade e a legislação Estruturar projeto

Leia mais

ÍNDICE INSTITUIÇÃO TÍPICA DO TERCEIRO SETOR DE BELO HORIZONTE...1. 1. A Instituição Típica do Terceiro Setor por Principal Área de Atividade...

ÍNDICE INSTITUIÇÃO TÍPICA DO TERCEIRO SETOR DE BELO HORIZONTE...1. 1. A Instituição Típica do Terceiro Setor por Principal Área de Atividade... ÍNDICE INSTITUIÇÃO TÍPICA DO TERCEIRO SETOR DE BELO HORIZONTE...1 1. A Instituição Típica do Terceiro Setor por Principal Área de Atividade...5 A Instituição Típica da Área de Cultura...5 A Instituição

Leia mais

ORGANIZAÇÕES DA SOCIDEDADE CIVIL NO BRASIL. Um novo setor/ator da sociedade

ORGANIZAÇÕES DA SOCIDEDADE CIVIL NO BRASIL. Um novo setor/ator da sociedade ORGANIZAÇÕES DA SOCIDEDADE CIVIL NO BRASIL Um novo setor/ator da sociedade Emergência da Sociedade Civil Organizada I fase Séculos XVIII e XIX Entidades Assistenciais tradicionais Confessionais Mandato

Leia mais

Gráfico 1 Jovens matriculados no ProJovem Urbano - Edição 2012. Fatia 3;

Gráfico 1 Jovens matriculados no ProJovem Urbano - Edição 2012. Fatia 3; COMO ESTUDAR SE NÃO TENHO COM QUEM DEIXAR MEUS FILHOS? UM ESTUDO SOBRE AS SALAS DE ACOLHIMENTO DO PROJOVEM URBANO Rosilaine Gonçalves da Fonseca Ferreira UNIRIO Direcionado ao atendimento de parcela significativa

Leia mais

ORIENTAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DE TECNOLOGIAS PARA A INCLUSÃO SOCIAL

ORIENTAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DE TECNOLOGIAS PARA A INCLUSÃO SOCIAL ORIENTAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DE TECNOLOGIAS PARA A INCLUSÃO SOCIAL VASCONCELOS, Arthur Henrique Pacífico 1 ; CASTIGLIONI, Gabriel Luis 2 ; SILVA, Flavio Alves 2 ; RODRIGUES, Adelino José Saraiva 3. 1 Estudante

Leia mais

ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL Resumo Executivo PARA BAIXAR A AVALIAÇÃO COMPLETA: WWW.IADB.

ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL Resumo Executivo PARA BAIXAR A AVALIAÇÃO COMPLETA: WWW.IADB. ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL Resumo Executivo PARA BAIXAR A AVALIAÇÃO COMPLETA: WWW.IADB.ORG/EVALUATION ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL

Leia mais

Políticas Públicas no Brasil. Secretaria Nacional de Juventude

Políticas Públicas no Brasil. Secretaria Nacional de Juventude Políticas Públicas no Brasil Secretaria Nacional de Juventude Prioridades 2012 PPJ como política de Estado Articulação Intersetorial (Comitê, Avaliação do Projovem) Marcos Legais Estatuto da Juventude

Leia mais

Questionário para Instituidoras

Questionário para Instituidoras Parte 1 - Identificação da Instituidora Base: Quando não houver orientação em contrário, a data-base é 31 de Dezembro, 2007. Dados Gerais Nome da instituidora: CNPJ: Endereço da sede: Cidade: Estado: Site:

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA 1 IDENTIFICAÇÃO DA CONSULTORIA Contratação de consultoria pessoa física para serviços de preparação

Leia mais

Pesquisa. Há 40 anos atrás nos encontrávamos discutindo mecanismos e. A mulher no setor privado de ensino em Caxias do Sul.

Pesquisa. Há 40 anos atrás nos encontrávamos discutindo mecanismos e. A mulher no setor privado de ensino em Caxias do Sul. Pesquisa A mulher no setor privado de ensino em Caxias do Sul. Introdução Há 40 anos atrás nos encontrávamos discutindo mecanismos e políticas capazes de ampliar a inserção da mulher no mercado de trabalho.

Leia mais

5.1 Nome da iniciativa ou Projeto. Academia Popular da Pessoa idosa. 5.2 Caracterização da Situação Anterior

5.1 Nome da iniciativa ou Projeto. Academia Popular da Pessoa idosa. 5.2 Caracterização da Situação Anterior 5.1 Nome da iniciativa ou Projeto Academia Popular da Pessoa idosa 5.2 Caracterização da Situação Anterior O envelhecimento é uma realidade da maioria das sociedades. No Brasil, estima-se que exista, atualmente,

Leia mais

Política do Programa de Voluntariado Corporativo GRPCOM ATITUDE

Política do Programa de Voluntariado Corporativo GRPCOM ATITUDE Política do Programa de Voluntariado Corporativo GRPCOM ATITUDE O Programa de Voluntariado Corporativo GRPCOM ATITUDE visa fortalecer a missão de desenvolver a nossa terra e nossa gente e contribuir para

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES 2004

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES 2004 RELATÓRIO DAS ATIVIDADES 2004 1. Palestras informativas O que é ser voluntário Objetivo: O voluntariado hoje, mais do que nunca, pressupõe responsabilidade e comprometimento e para que se alcancem os resultados

Leia mais

Página 1 de 19 Data 04/03/2014 Hora 09:11:49 Modelo Cerne 1.1 Sensibilização e Prospecção Envolve a manutenção de um processo sistematizado e contínuo para a sensibilização da comunidade quanto ao empreendedorismo

Leia mais

visitas às instituições sociais. Os colaboradores voluntários também foram consultados, por meio da aplicação de um questionário.

visitas às instituições sociais. Os colaboradores voluntários também foram consultados, por meio da aplicação de um questionário. 1. Apresentação O Voluntariado Empresarial é um dos canais de relacionamento de uma empresa com a comunidade que, por meio da atitude solidária e proativa de empresários e colaboradores, gera benefícios

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

Introdução. 1. Introdução

Introdução. 1. Introdução Introdução 1. Introdução Se você quer se atualizar sobre tecnologias para gestão de trade marketing, baixou o material certo. Este é o segundo ebook da série que o PDV Ativo, em parceria com o Agile Promoter,

Leia mais

PLANO DE TRABALHO Rede Nacional de Jovens Líderes

PLANO DE TRABALHO Rede Nacional de Jovens Líderes PLANO DE TRABALHO Rede Nacional de Jovens Líderes pág. 1 VISÃO GERAL Objetivo 1 - No âmbito da seção escoteira, apoiar a correta aplicação do método escoteiro, em especial as práticas democráticas previstas

Leia mais

EDITAL PROGRAMA AMBIENTA NOVELIS PELA SUSTENTABILIDADE 5ª Edição 2014-2015

EDITAL PROGRAMA AMBIENTA NOVELIS PELA SUSTENTABILIDADE 5ª Edição 2014-2015 EDITAL PROGRAMA AMBIENTA NOVELIS PELA SUSTENTABILIDADE 5ª Edição 2014-2015 A Novelis, líder global em laminados e reciclagem de alumínio, está presente em 11 países com 26 instalações operacionais e conta

Leia mais

PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA

PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA A concepção que fundamenta os processos educacionais das Instituições da Rede Federal de Educação

Leia mais

Gastos Tributários do governo federal: um debate necessário

Gastos Tributários do governo federal: um debate necessário do governo federal: um debate necessário Coordenação de Finanças Sociais Diretoria de Estudos e Políticas Sociais Assessoria Técnica da Presidência do Ipea Este Comunicado atualiza trabalho publicado ano

Leia mais

XVI Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação 22 a 24 de julho de 2015

XVI Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação 22 a 24 de julho de 2015 XVI Congresso Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação 22 a 24 de julho de 2015 Modelo 2: resumo expandido de relato de experiência Resumo expandido O Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de São

Leia mais

Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo

Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo Indicadores de Rendimento do Voluntariado Corporativo Avaliação desenvolvida por Mónica Galiano e Kenn Allen, publicado originalmente no livro The Big Tent: Corporate Volunteering in the Global Age. Texto

Leia mais

Proposta de Programa- Quadro de Ciência, Tecnologia e Inovação 2014-2018. L RECyT, 8.11.13

Proposta de Programa- Quadro de Ciência, Tecnologia e Inovação 2014-2018. L RECyT, 8.11.13 Proposta de Programa- Quadro de Ciência, Tecnologia e Inovação 2014-2018 L RECyT, 8.11.13 Delineamento do Programa - Quadro Fundamentação Geral Programa público, plurianual, voltado para o fortalecimento

Leia mais