Conhecendo o Investidor Social Privado da Grande Florianópolis: Limites e Perspectivas na Promoção da Participação Cívica Local

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1 Conhecendo o Investidor Social Privado da Grande Florianópolis: Limites e Perspectivas na Promoção da Participação Cívica Local Autoria: Carolina Andion, Elaine Oliveira Menezes, Danilo Alano Melo, Luiz Carlos Pizzolo da Silva Palavras-chave: Investimento Social Privado, Indivíduos, Organizações, Grande Florianópolis Resumo: Essa pesquisa, desenvolvida de 2010 a 2012 na Grande Florianópolis, teve como foco compreender a ação de investidores sociais locais, ou seja, indivíduos ou organizações que realizam doações de recursos financeiros, bens ou serviços, voluntariamente, nas suas comunidades. A metodologia utilizada foi de caráter quantitativo, com aplicação de questionários junto a 1155 indivíduos moradores dos municípios de Florianópolis, São José e Palhoça e 43 organizações que atuam em diversos setores desses municípios. Ao final, os resultados coletados foram analisados em seu conjunto, buscando evidenciar as perspectivas e os limites do investimento social privado, enquanto vetor de participação cívica no local. 1

2 1.Introdução O Investimento Social Privado local (ISP) entendido como a prática voluntária e sistemática da doação por indivíduos e organizações nas suas comunidades é um fenômeno, ainda, pouco estudado no Brasil. Muitas pesquisas de caráter técnico (PELIANO, 2001, 2006; SCHLITHLER; KISIL; CORREIA, 2008; GIFE, 2008, 2010; FUNDAÇÃO ITAÚ SOCIAL e INSTITUTO FONTE, 2009) e científico nas áreas da administração, administração pública e gestão social (LANDIM; SCALON, 2000; SCHOMMER, 2000; PEREIRA, 2001; COUTINHO; MACEDO-SOARES; SILVA, 2006; MILANI FILHO, 2008; NOGUEIRA; SCHOMMER, 2009; e MACKE; CARRION; DILLY, 2010) têm sido realizadas nas últimas décadas em âmbito nacional, visando caracterizar melhor o ISP na esfera pública. Porém, percebemos que tais pesquisas buscam, em sua maioria, compreender a prática dos grandes doadores que atuam em âmbito nacional e avançam pouco na caracterização do investimento social realizado por organizações de atuação local, ou ainda na análise das doações feitas por indivíduos nas suas comunidades. De fato, o investimento social feito em âmbito local é muito pouco conhecido no Brasil e tem sido explorado marginalmente como objeto de pesquisa no âmbito acadêmico. Uma das pesquisas percussoras do tema foi realizada fora da esfera acadêmica pelo Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social (IDIS), em 2007, em quatro cidades paulistas (Guarulhos, Limeira, Santa Bárbara d Oeste e São José dos Campos). Tal pesquisa, inspirada em estudo realizado pela Community Foundation Silicon Valley sobre doações e voluntariado, buscou analisar o volume de recursos doados por indivíduos localmente e compreender o seu perfil e as razões de sua doação. Os autores da pesquisa concluem que os investidores sociais locais, sejam eles indivíduos ou instituições, além das próprias organizações da sociedade civil que recebem apoio, não possuem informações fidedignas sobre as doações realizadas. Na maioria dos casos, os doadores atuam de forma casuística e isolada, o que diminui o impacto e a efetividade da filantropia realizada em âmbito local. Inspirados no trabalho dos autores citados e visando gerar informações relevantes não apenas sobre a doação local feita por indivíduos, mas também por organizações (empresas, fundações, institutos e cooperativas), o presente artigo visa apresentar uma síntese dos resultados de uma pesquisa realizada entre 2010 e 2012 na região da Grande Florianópolis, envolvendo os municípios de Florianópolis, São José e Palhoça. O foco dessa pesquisa foi, primeiramente, (i) traçar o perfil sociodemográfico dos investidores individuais e corporativos da região pesquisada, definindo quem são eles; (ii) caracterizar sua doação e sua relação com os seus beneficiários, ou seja, determinar o que eles doam e como eles doam; e, por fim, (iii) identificar as suas expectativas e motivações (porque eles doam). Num segundo momento, buscamos analisar em que medida a prática do ISP vem contribuindo para ampliação da participação cívica na esfera local. Para tanto, tomamos como parâmetro um modelo teórico analítico construído com base nos conceitos norteadores de coprodução do bem público e de ação coletiva, além de um levantamento prévio de pesquisas nacionais e internacionais sobre o tema i (ANDION; BECKER; VICTOR, 2012). Tais levantamentos já definem alguns padrões gerais do ISP realizado no Brasil e em outros países e serviram de base de comparação e análise dos dados encontrados, sendo referenciados ao longo do texto. Este artigo foi delineado para apresentar os resultados dessa pesquisa e é dividido em três partes complementares, além dessa introdução. Primeiramente, apresentamos a metodologia, definindo o universo da pesquisa, a forma de cálculo das amostras e as técnicas de coleta, tabulação e análise de dados utilizados, além de apresentar uma síntese do modelo de análise. Na segunda parte, exploramos os resultados da pesquisa, apresentando o perfil dos investidores, as características da doação e da relação entre doadores e beneficiários, além das expectativas e motivações expressas pelos pesquisados. Já na terceira e última parte 2

3 analisamos os resultados em seu conjunto, buscando compreender em que medida a prática do ISP pode ser considerada como um vetor de promoção da participação cívica em âmbito local. 2. Metodologia A metodologia utilizada foi de caráter quantitativo e envolveu a aplicação de questionários específicos, elaborados com base no modelo de análise apresentado no quadro 1, a seguir. A pesquisa foi realizada com dois grupos de sujeitos: indivíduos moradores da Grande Florianópolis (doadores e não doadores) e organizações (empresas, fundações, institutos e cooperativas) que atuam nessa microrregião e realizam ou não algum tipo de ação social na sua comunidade. Para delimitar o contexto da pesquisa, foi definido que seriam considerados os três municípios mais populosos e com maior dinamismo socioeconômico na microrregião estudada: Florianópolis, São José e Palhoça. Cabe ressaltar que há uma grande distinção no perfil sociodemográfico da população desses três municípios, assim como nas características socioeconômicas dos mesmos, o que influenciou nos resultados obtidos. Florianópolis, capital do Estado, é reconhecidamente uma cidade com índices mais altos de desenvolvimento, seja no que se refere à dimensão econômica (PIB per capita) quanto social (IDH, escolaridade). Já São José e Palhoça, apesar de apresentarem maior dinamismo em termos de crescimento econômico e demográfico principalmente pelo fato de serem cidades-polo, com menor custo de vida, e que por isso, recebem continuamente uma população que migra de municípios do interior de Santa Catarina e de outras regiões do Brasil possuem uma situação bem menos favorável no que tange aos indicadores de desenvolvimento. No que se refere à delimitação da amostra, para os indivíduos pesquisados, foi definido como universo a população estimada dos municípios para 2009 ii. Foi utilizada a técnica de amostragem aleatória estratificada que consiste em dividir a população em estratos, ou subgrupos, sendo estes estratos mais homogêneos do que a população inteira, segundo um determinado aspecto. Os estratos definidos foram os distritos dos municípios e as faixas etárias, mantendo-se a proporcionalidade da divisão populacional por distritos e por idade determinada pelo Censo 2000 do IBGE e considerando a população estimada para Desse modo, chegamos a uma amostra de 385 indivíduos, por município, num total de pessoas pesquisadas, com um grau de confiança de 95% e margem de erro de 5%. Para coleta de dados, foram utilizados questionários aplicados pelos pesquisadores com moradores desses municípios, com idade mínima de 18 anos, em locais de acesso público tais como shoppings, terminais de ônibus, Universidades, entre outros. Já no grupo de organizações, foi utilizada a técnica de definição de amostragem por acesso. Desse modo, partimos do banco de dados do Portal Transparência ( iii - disponibilizado na internet pelo Instituto Comunitário Grande Florianópolis (ICom) - para construir uma amostra de organizações (incluindo empresas, fundações, institutos e cooperativas) que já realizavam algum tipo de investimento social nos municípios pesquisados. Com base nesses dados, foi definida uma primeira amostra de 109 organizações doadoras com diferentes formatos jurídicos e com atuação em diversos setores. Além disso, para ter acesso a organizações que não necessariamente faziam algum tipo de doação utilizamos a base de dados da Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (ACATE) formada por 250 empresas com atuação nos três municípios analisados. Para a coleta dos dados foram encaminhados por questionários para todas as 359 organizações da amostra. Desse total, 43 organizações iv aceitaram participar da pesquisa e responderam aos questionários. Após a coleta dos dados, esses foram tabulados e cruzados, com a ajuda do software Sphinx, e examinados, com base no modelo de análise sintetizado na Figura 1, dando origem aos resultados apresentados nas seções seguintes. 3

4 PERGUNTAS DE PARTIDA OBJETIVOS VARIÁVEIS DE ANÁLISE Indivíduos: - Idade; gênero; nível de renda; bairro em que mora; tempo de residência; escolaridade; profissão; religião; estado civil. Qual o perfil do Investidor Social da Grande Florianópolis e quais as suas semelhanças e diferenças em relação aos investidores do Brasil e de outros países? Qual a quantidade e a qualidade do investimento social feito por esses investidores sociais? Como é feita a doação e para quem? Com é feito o acompanhamento e a avaliação? Quais as principais motivações e expectativas desses investidores? Em que medida o Investimento Social Privado feito por organizações e indivíduos tem contribuído para fortalecer a participação cívica e fomentar a coprodução de bens e serviços públicos tanto no âmbito nacional quanto local? Figura 1 Síntese do modelo de análise Fonte: Elaborado pelos autores. Identificar o perfil sociodemográfico de indivíduos e organizações que investem na Grande Florianópolis e compará-los com outros grupos já pesquisados no Brasil e no mundo QUEM INVESTE? Caracterizar o Investimento Social Privado (ISP) feito no município e realizar sua comparação com dados nacionais e internacionais: o que, quanto, quando, como é doado, para que é doado e como é acompanhado e avaliado? O QUE INVESTE E COMO INVESTE? Analisar os incentivos e empecilhos ao ISP na Grande Florianópolis e compará-los com dados nacionais e internacionais: para quê e porque se investe no social? PORQUE SE INVESTE? Examinar a relação entre a prática do ISP e a ampliação da participação cívica tanto no âmbito local. INVESTIMENTO SOCIAL COMO COPRODUÇÃO DE BENS E SERVIÇOS PÚBLICOS? PERSPECTIVAS E LIMITES. Organizações - Tamanho/porte (receita bruta anual e no de funcionários); setor em que atua; tempo de atuação. - O que é investido - Média do investimento - Periodicidade do investimento - Público alvo do Investimento - Estratégias de investimentos predominantes - Áreas prioritárias de investimento - Quem toma a decisão e quem participa do investimento - Formas de gestão, avaliação e acompanhamento. - Condições prévias ao investimento - Motivos do investimento - Estímulos ao investimento - Relação entre investidores e beneficiários - Relação entre formas de investimento, formas de mobilização de recursos e causas - Grau de envolvimento dos investidores com causas - Redes de significação e interesses partilhados - Resultados gerados pelo ISP 3. Conhecendo o Investidor Social da Grande Florianópolis A seguir apresentamos os achados da pesquisa referentes a cada uma das variáveis do estudo para os dois grupos de sujeitos pesquisados, conforme modelo de análise supracitado. Buscamos, sempre que possível, examinar os resultados encontrados à luz dos dados apresentados por outras pesquisas desenvolvidas nos âmbitos nacional e internacional levantadas previamente (ANDION; BECKER; VICTOR, 2012), de modo a compreender quais as semelhanças e as diferenças existentes entre o ISP feito na Grande Florianópolis e os padrões brasileiro e internacional. 3.1 Perfil dos investidores Quanto aos indivíduos, dos 1155 respondentes, 874 (75,7%) afirmaram ter realizado algum tipo de doação no último ano e 281 (24,3%) não fizeram nenhum tipo de doação. Nos municípios estudados, Florianópolis, Palhoça e São José, o percentual de doadores é de 77,4%, 75,8% e 73,8%, respectivamente. Embora esses índices, comparados aos padrões internacionais, sejam ainda um pouco menores do que o de países com grande percentual de 4

5 doação, como os EUA, por exemplo, onde 90% dos lares doam algo por ano (VERSTELUND, 2006), eles são bastante expressivos. Os percentuais encontrados também condizem com os dados levantados pelas poucas pesquisas nacionais disponíveis (LANDIM; SCALON, 2000 e SCHLITHLER; KISIL; CORREIA, 2008). Construindo um perfil dos indivíduos doadores da Grande Florianópolis, podemos afirmar que eles são na sua maioria do sexo feminino (50,8%), têm idade entre 26 e 45 anos (48,9%), moram há mais de 20 anos nos seus municípios (58,92%), são casados (48,74%) ou possuem união estável (12,36%). O grau de escolaridade dos doadores é alto. Se juntarmos os que possuem nível superior incompleto, completo e pós-graduação (ou seja, frequentam ou já frequentaram a Universidade) temos 51,94% dos doadores. Quanto à profissão, a maior parte dos indivíduos que doam (60,8%) está empregada em empresas privadas (50,7%) ou em instituições públicas (10,1%). Já no que se refere à renda, aqueles que possuem renda média, entre 1 e 5 salários mínimos, que correspondem as classes C, D, E no Brasil, compõem 62,3% dos doadores. Juntando esses com a classe B, de 5 a 10 salários mínimos, temos 80,2% do total dos doadores pesquisados. Portanto, podemos afirmar que a maioria dos doadores da Grande Florianópolis é de classe média. Esses dados diferem do que apresentam as pesquisas nacionais e internacionais levantadas nas quais a classe média é apontada como o que doa menos e as classes mais altas como aquelas mais propensas a doar (VAN SLYKE; BROOKS, 2004; TING-YUAN HO, 2006 e SCHLITHLER; KISIL; CORREIA, 2008). Apenas 10,8% dos doadores pesquisados afirmam não ter religião. 89,2% se declaram religiosos e desses 57,2% se declaram praticantes. Além disso, entre aqueles que não possuem religião, 41,6% não doam, percentual bem maior do que aquele observado entre os que se declaram praticantes (dentre os quais 21,6% declaram não doar). Entre as religiões mais citadas estão a Católica (63,7%), a Evangélica (13%) e a Espírita (11,3%). O perfil dos indivíduos doadores descrito acima difere daquele dos não doadores (24,3% dos pesquisados). Esse último grupo é formado em sua maioria por homens (61,6%); com idade entre 18 e 35 anos (64,4%); solteiros (49,5%); que moram na cidade há mais de 20 anos (55,9%); com grau de escolaridade até o ensino médio (58%) e com renda de até 3 salários mínimos (72,6%). Além disso, 23,8% dos não doadores não possuem religião e dos que possuem religião, apenas 24,8% são praticantes. Os dados dos não doadores possibilitam, assim, confirmar o perfil do doador típico descrito acima e sintetizado na Figura 2 a seguir. Além disso, esse perfil condiz com as pesquisas internacionais e nacionais levantadas. Essas demonstram que as mulheres com mais de 35 anos doam mais e que há uma correlação positiva entre o grau de escolaridade e o investimento social, assim como há uma tendência das pessoas mais estáveis doarem mais (aquelas que estão empregadas, que são casadas ou têm uma união estável e que moram há mais tempo no local) (LANDIM; SCALON, 2000; CHARITIES AID FOUNDATION, 2006; SCHLITHLER; KISIL; CORREIA, 2008 e BEKKERS; WIEPKING, 2007 e 2011). Já entre as 43 organizações pesquisadas, 36 (83,7%) afirmaram investir recursos em algum tipo de ação social no último ano. Examinando o perfil dessas 36 organizações doadoras, 41,7% é de médio porte e 30,6% de pequeno porte. Os resultados na Grande Florianópolis apontam que o peso das organizações de grande porte é bem menor, comparado às pequenas e às médias corporações. Por outro lado, percebe-se que, entre as microempresas, diminui a probabilidade de uma ação social mais sistemática. Das 07 organizações que afirmam não realizar ações sociais, 04 são microempresas e 02 pequenas cooperativas. Esse dado coincide com os achados nacionais e internacionais, os quais demonstram que empresas mais consolidadas e estruturadas têm maior probabilidade de investir em causas sociais (ANDION; BECKER; VICTOR, 2012). Por outro lado, essa conclusão também se confirma 5

6 quanndo observaamos que 80,6% 8 das organizaçõe o es pesquisaadas que prraticam algu um tipo dee ação social na Grande G Floriianópolis têêm mais de 11 anos no setor que attuam. Mulher(50 0,8%) Cató ólico (a) (63 3,7%); Pratticante (5 57,%) Reenda entre 1 e e 3 salários minímos (42,4%) Casado (a) (48,7%) Indiivíduo do oador da Gran nde Floriianópoliss Empreegado (a) de empresa privad da ou de instituição públicaa (60,8%) De ssuperior incompleto a pós ggraduação (5 52,0%) Id dade entre 26 6 a 45 anos (48,9%) Mora a maais de 20 anos naa sua cidade (58 8,9%) ntes dos doaadores da G Grande Flo orianópolis Figuraa 2 - Caractterísticas prredominan Fonte: Elaborado E peloos autores a paartir da pesquiisa de campo 3.2 As A caracterrísticas do investiment i to: o que, quanto, q quaando e com mo se investe Analisanndo o que os o indivídu uos investem m notamos que há um ma maior freequência dee doações em dinhheiro (57,3% % dos doaddores da microrregião doam d dinheeiro, 55,6% doam benss pessooais e 47,8% % doam proodutos). Appenas 21,5% % dos doadoores, compaartilham seu u tempo ouu expertise. Destaaca-se que o percentuall de doação em dinheiroo é menor eem Florianó ópolis (ondee predoomina a doação de benns pessoais) do que em m Palhoça e em São Joosé, possiveelmente em m virtuude da práticca do dízimoo, consideraando o perfi fil religioso desses doaddores. Quando examinamoos para qu uem os ind divíduos dooam recurssos percebeemos que a maiooria, tanto dos pesquisados que doam dinh heiro (64,3% %), quantoo dos que doam benss pessooais (76,1% %), o fazem diretamentee para pesso oas necessitadas. Isso inndica que grande g partee das doações d é feita f diretam mente para os beneficiiários, não passando p ppor intermed diários. Porr outroo lado, as doações d em dinheiro para a Igrejaa são bastannte frequenntes (especiaalmente em m São José J e Palhoça), sendoo citadas porr 39,7% dos doadores. Já as doações para Orrganizaçõess Não Governameentais (ONG Gs) são bem m menos expressivas, sendo citaddas por apeenas 18,8% % dos doadores. Esse E dado demonstra que essas organizaçõões estão aaproveitand do pouco o potenncial dos doadores d inddividuais. Outro O dado que confirm ma essa evvidência, é que apenass 6 6

7 18,6% dos que afirmam doar seu tempo ou expertise o fazem para as ONGs, o que indica uma mobilização frágil em termos de voluntariado. Já os valores anuais médios das doações individuais na Grande Florianópolis são menores do que a média nacional v que também já é baixa em relação aos padrões internacionais vi. 59,4% dos doadores contribuem com até R$ 50,00 por ano e apenas 7,8% afirma doar mais de R$ 100,00 anualmente. Cabe ressaltar que o índice de não resposta nessa questão foi alto (23,7%). Esse índice pode ser explicado pelo número expressivo de doadores que contribuem com pouca regularidade e/ou com bens pessoais e/ou produtos, o que dificulta a atribuição de um valor monetário às doações realizadas. Focalizando em como é feita a doação temos que a maioria dos doadores individuais ajuda pessoas necessitadas (65,6%) e de forma esporádica (42,8%). Cruzando os dados referentes à periodicidade e ao destino das doações, percebe-se que aqueles que doam com uma frequência mensal, recebem algum estímulo, pois o fazem utilizando intermediários, tais como as Igrejas (47,8%), as campanhas beneficentes (31,2%) ou as ONGs (30,4%). Já as doações esporádicas são proporcionalmente mais frequentes para pessoas necessitadas (76,5%). Já no caso das organizações, os tipos de ação social mais frequentes são: a doação em serviços (61,1%), a doação em bens (50%), o financiamento de ações ou projetos realizados por organizações da sociedade civil (33,3%) e o estímulo ao voluntariado junto aos funcionários (33,3%). Um aspecto interessante da pesquisa é o de que apenas 10 organizações (27,8%) mencionaram fazer doação em dinheiro. Outro fator relevante é que quanto maior a receita da organização, maior a probabilidade desta financiar ações e projetos de terceiros. Já as organizações de menor porte realizam com maior frequência as suas doações por meio da prestação de serviços. A maior parte das organizações (55,6%) investe um valor anual médio de até R$ ,00 em ações sociais. Dentre elas, aproximadamente a metade (22,3%) investe até R$ 5.000,00 reais por ano. É importante ressaltar que os valores variam de acordo com o porte das organizações. Nesse sentido, 72,8% das micro e pequenas organizações pesquisadas doam até R$ , 46,7% das organizações de médio porte doam de R$ ,00 até R$ ,00 e 50% das organizações de grande porte doam mais de R$ ,00 por ano. A média doada na Grande Florianópolis está bem abaixo da média nacional, comparando-se aos dados disponibilizados por pesquisas anteriores vii. A frequência dos investimentos ocorre, para grande parte das organizações doadoras (50%), de maneira mensal, demonstrando que a prática da ação social é mais sistemática, se comparado com os doadores individuais. Todavia, oito organizações (22,2%) realizam investimentos anuais e seis (16,7%) realizam investimentos de forma esporádica - quando contatadas. Quando analisamos como o investimento é feito, percebemos que a maioria das citações das organizações confirma que o responsável pela iniciativa da ação social é algum diretor (41,7%), além do presidente e/ou vice-presidente (30,6%). 25% das citações das organizações referem-se à iniciativa dos funcionários. Se cruzarmos estas respostas com aquelas sobre a decisão do investimento, confirmamos esse padrão de centralização. A grande maioria cita que a decisão em termos de quantidade e destino dos recursos investidos é tomada pelos diretores (66,7%), presidente ou vice-presidente (47,2%). Uma pequena parte (16,7%) envolve os funcionários nessa decisão. A comunidade foi citada apenas uma vez (2,8%) nas respostas obtidas, embora essa pergunta fosse de múltipla escolha. No que tange à forma de gerenciamento do investimento, 29 organizações (80,6%) o fazem por estrutura própria, quatro (11,1%) o fazem por meio do próprio fundador e apenas três (8,4%) o fazem por meio de instituição independente ligada ou não a organização. Esses dados diferem das pesquisas nacionais que demostram que os investidores sociais 7

8 corporativos brasileiros em sua maioria atuam por meio de estruturas independentes (FUNDAÇÃO ITAÚ SOCIAL; INSTITUTO FONTE, 2009 e GIFE, 2010). Dentre as organizações que gerenciam o ISP na própria estrutura (80,6%), 24,1% gerencia por meio do departamento financeiro/administrativo, 20,7% através do departamento de responsabilidade social, 17,2% pela direção e 13,8% pelo departamento de marketing. Esses dados indicam, por um lado, uma aproximação da ação social do negócio da organização, mas, por outro lado, demonstram que há pouca autonomia do ISP em relação aos objetivos comerciais das organizações pesquisadas. Podemos concluir também que aqueles que atuam em departamentos específicos (como marketing, finanças) e são responsáveis pelo ISP das organizações doadoras não possuem formação e experiência na área social, o que acarretaria um gerenciamento pouco profissional do ISP. Finalmente, quando analisamos quem participa da operação da ação social das organizações verificamos que há na maioria delas o envolvimento dos funcionários (citado por 88,9% das organizações pesquisadas). Porém, notamos que também na operacionalização das ações sociais há uma concentração de participação na equipe diretiva. Isto é, 58,3% das organizações citam que a diretoria participa das ações sociais, 36,11% citam envolver o presidente e apenas 33,33% aborda o envolvimento de parceiros, o que indicaria que em muitas das organizações as ações estão sendo conduzidas de forma isolada. 3.3 A relação entre investidores e beneficiários O público alvo mais citado pelos indivíduos doadores da região da Grande Florianópolis é todos os públicos (53% das citações), o que demonstra uma falta de segmentação, além de um desconhecimento em relação aos beneficiários de sua doação. Em seguida, destaca-se o apoio a crianças, adolescentes e jovens (37,8%), famílias (18,4%) e idosos (10,2%). Quando questionados sobre a forma como costumam doar os indivíduos afirmam que, na sua maioria, o fazem por meio de uma organização (61,3%) ou diretamente para o público alvo (60,3%). Cabe ressaltar que na categoria por meio de uma organização, estão inclusas as Igrejas, o que justifica o alto índice de citações. Apenas uma pessoa respondeu doar por meio de órgãos governamentais como o Fundo da Criança e do Adolescente, por exemplo, o que indica que esses mecanismos estão sendo pouco aproveitados enquanto estratégias de mobilização de recursos para o campo social. Tais dados nos fazem constatar que as doações diretas, informais, sem mediação das ONGs, são, ainda, práticas frequentes entre os doadores individuais da Grande Florianópolis. Outro importante dado que caminha nessa direção é o fato de que 72,4% dos indivíduos que doam não se envolvem com as causas para as quais contribuem. Isso demonstra que as ONGs que recebem recursos de indivíduos não estão buscando envolvê-los com as sua causas e poucas dentre elas têm buscado fazer com que seus doadores individuais sejam investidores sociais, atuando não apenas como meros financiadores, mas como sujeitos da causa da organização. Por outro lado, dentre aqueles que se envolvem com uma causa (os quais apresentam um perfil mais típico de investidor social), 33,6% apoiam a causa da assistência social, 24,5% a causa da educação, 19,5% a do meio ambiente, 19,1% a da saúde, 19,1% do desenvolvimento comunitário e 16% a do esporte. Cumpre destacar que as causas mais citadas têm uma relação direta com a composição da sociedade civil e os projetos existentes na microrregião. Como apontou o mapeamento realizado pelo ICom (2011) o grupo mais numeroso de ONGs na Grande Florianópolis atua no campo da assistência social. Contudo, em Florianópolis, o número de ONGs ambientais é bastante relevante. Quanto à forma de relacionamento com os beneficiários, destaca-se que 75,6% dos doadores individuais da Grande Florianópolis não acompanham as suas doações. Dentre os 8

9 24,4% que acompanham, a maioria o faz por meio de contato direto com os beneficiários (50,2%), visitas (31,5%) ou relatórios recebidos das organizações beneficiadas (22,1%). Esse resultado difere bastante da pesquisa realizada no interior de São Paulo que indicou que 74% dos doadores individuais afirmavam conhecer e acompanhar os destinos da sua doação e a maioria (87%) sabia disso por que a organização informou (SCHLITHLER; KISIL; CORREIA, 2008). No caso da Grande Florianópolis, além da maioria dos doadores desconhecerem o destino de suas doações, aqueles poucos que o conhecem e acompanham o fazem diretamente, sem mediação das organizações beneficiadas. Isso permite inferir que tais organizações não têm dado retornos sistemáticos do que fazem com as suas doações. Essa constatação se confirma quando perguntamos aos indivíduos se eles mantêm alguma relação com os beneficiários. 78,5% dos respondentes afirmam que não. Já entre os 21,5% que mantêm uma relação com os beneficiários, a maioria descreve essa relação como uma relação pessoal (afirma que os beneficiários são conhecidos, familiares, amigos ou ainda companheiros de religião). Isso demonstra que a relação dos doadores individuais e os beneficiários da Grande Florianópolis se dá a partir de laços fortes de proximidade (GRANOVETTER, 1973). Tal resultado confirma tendências apontadas por estudos internacionais sobre os fatores que influenciam na decisão de doar. Como demonstram Bekkers e Wiepking (2011) a consciência da necessidade do beneficiário é um importante fator de influência nesse caso. O fato de conhecer e compartilhar a situação desfavorável das pessoas que recebem a doação aumenta as chances dos doadores se envolverem e manterem uma relação com os mesmos (SARGEANT; WOODLIFFE, 2007). As respostas apresentadas sobre os resultados da doação também indicam um grande desconhecimento dos doadores individuais da microrregião sobre aquilo que é feito com a sua contribuição. 73,5% dos respondentes não sabem quais são os resultados da sua doação e dentre aqueles que afirmam conhecer os resultados (26,5%), a maioria não consegue descrevê-los ou o faz de maneira bastante abstrata. Alguns exemplos mais citados como resultados são: melhora nas condições de vida das pessoas ; satisfação das pessoas ; geração de benefícios ; alegria, felicidade daqueles que recebem. Percebe-se que os resultados são definidos de forma subjetiva e pouquíssimos respondentes conseguiam citar indicadores concretos (sejam eles qualitativos e/ou quantitativos). Todos esses dados mostram que há pouco controle social por parte da população de doadores individuais sobre aquilo que é doado na Grande Florianópolis. Percebe-se que os doadores em sua maioria desconhecem o que é feito com aquilo que eles doam e isso pode se refletir numa fragilidade na accountability e na transparência por parte das organizações que recebem recursos de indivíduos. Por outro lado, aqueles que se envolvem com a causa que apoiam (27,6% dos doadores), apesar de serem minoria, têm uma tendência maior de conhecer e acompanhar o destino de suas doações. Cruzando os dados, temos que daqueles 241 respondentes que se envolvem com a causa, 40,2% acompanham o que tem sido feito com a sua doação e 44% afirma conhecer os resultados da aplicação dos recursos, o que permite afirmar uma correlação entre essas variáveis. Já no caso das organizações, o público alvo apoiado é, na sua maioria, formado por crianças e adolescentes (61,1% das citações), jovens (47,2%) e adultos (41,7%). A categoria todos os públicos foi citada por 25% dos respondentes, indicando que uma pequena parcela de organizações não realiza grande segmentação junto ao seu público alvo, diferentemente do grupo de indivíduos. A área que as organizações da Grande Florianópolis priorizam para o seu investimento social é a da assistência social (61,1% das organizações), seguida pela educação (50%) e pelo desenvolvimento comunitário (38,9%). As causas do meio ambiente, cultura e geração de trabalho são citadas com menos frequência (36,1%, 33,3% e 33,3%, respectivamente). 9

10 Quanto ao envolvimento com a causa, diferentemente dos indivíduos, 77,8% das organizações que fazem investimento afirmam se envolver de algum modo com a causa que apoiam. As formas mais comuns de envolvimento citadas foram: voluntariado dos funcionários (32,1%), relação direta com a comunidade e/ou beneficiários (25%), acompanhamento dos projetos (25%), realização de campanhas (21,4%) e participação nos conselhos ou diretoria das organizações beneficiadas (17,9%). No que se refere ao acompanhamento dos resultados do investimento, o comportamento das organizações também difere dos indivíduos. 80,6% das organizações que realizam ações sociais afirmam conhecer e acompanhar os resultados. As formas de acompanhamento mais citadas foram os relatórios e indicadores (48,3%), as visitas (27,6%), o contato direto com o público alvo (20,7%), a realização de reuniões periódicas (17,2%) e a participação de colaboradores envolvidos no projeto (17,2%). Percebemos, assim, que o ISP realizado pelas organizações da Grande Florianópolis aponta para um maior controle social (realizado pelas próprias organizações), se comparado com aquele realizado pelos indivíduos. Além disso, parece haver uma maior tendência de feedback desse investimento por parte das organizações beneficiadas junto aos doadores. Já no que se refere à avaliação dos resultados, 27,6% das organizações que acompanham resultados não os avaliam. Isso revela que este acompanhamento não significa, necessariamente, a realização de avaliações sistemáticas pelas organizações. Quanto às formas de avaliação mais citadas destacamos os relatórios (75%), as visitas técnicas (58,3%) e as reuniões periódicas (33,3%), ou seja, são formas mais tradicionais de avaliação que dependem mais das organizações que recebem o investimento, do que dos beneficiados. Quanto aos resultados das doações realizadas, percebe-se uma maior objetividade na definição destes pelas organizações comparando-se aos indivíduos. Interessante notar que os resultados mais citados são a melhoria da visibilidade corporativa e o fortalecimento da imagem da organização, ou seja, os retornos gerados para as próprias organizações investidoras. Em seguida, destacam-se a inserção socioeconômica e profissional dos beneficiários, o envolvimento dos funcionários com as ações sociais e a contribuição para o desenvolvimento comunitário. Porém, o número de organizações que desconhece os resultados produzidos para a comunidade e principalmente o impacto das suas ações sociais ainda é alto. Quando perguntadas sobre o número de pessoas atingidas pelas ações sociais promovidas, 30,6% desconhece esse número, 33,3% afirma atingir mais de 1000 pessoas, 22,2% até 100 pessoas e 14% atende de 101 a 1000 pessoas. 3.4 Motivações, expectativas, incentivos e obstáculos ao investimento Ajudar ao próximo foi a motivação que obteve maior número de citações dos indivíduos pesquisados (82,8%). Observa-se, nesse caso, que os motivos humanitários são mais evidentes, ou seja, os doadores da Grande Florianópolis expressam, na sua grande maioria, razões altruístas para explicar seu comportamento de doação. No entanto, quando analisamos os demais motivos citados, verificamos que outros perfis se evidenciam (PRINCE; FILE, 1994). O perfil utilitário é citado por 30,8% dos respondentes que buscam um ganho pessoal com a doação, seja satisfação ou reconhecimento. 28,3% dos doadores afirmam que doam para melhorar as condições de vida de sua comunidade, caracterizando-se por um perfil mais comunitário. Destacam-se também o perfil religioso, ligado a prática de uma crença religiosa (23,3%) e o perfil político, referente ao envolvimento com uma causa (15,3%). Esses dados coadunam com as conclusões de Landim e Scalon (2000) e também de Schlithler, Kisil e Correia (2008) que verificaram a coexistência de pelo menos duas lógicas predominantes nas motivações dos doadores individuais pesquisados. A primeira, mais frequente, refere-se à obrigação moral e/ou religiosa. A segunda relaciona-se à participação cidadã. Na Grande Florianópolis, percebe-se que essas duas tendências estão também 10

11 presentes. Embora os motivos morais ou as razões humanitárias e de caridade para com os desfavorecidos prevaleçam no perfil do doador, percebe-se que outros fatores ligados à participação cidadã também influenciam na motivação desses mesmos doadores, como: ver a melhoria na sua comunidade ou ainda o fato de se identificar com uma causa. Essas evidências se confirmam quando analisamos os fatores que influenciam na sua decisão de doar. O fator mais citado foi sensibilização com alguma causa social (54,1%), seguido por saber que a sua doação transformou a realidade social, gerando impactos positivos (49,1%). Outros fatores destacados foram o conhecimento dos resultados da doação (20,3%) e conhecer a organização ou o indivíduo beneficiado (18,6%). É interessante notar que, embora os doadores individuais da Grande Florianópolis considerem que esses fatores influenciam na sua decisão de doar, eles não refletem, na prática, o seu comportamento, já que a maioria não se envolve com a causa, bem como não conhece e nem acompanha os resultados da sua doação. No que se refere aos fatores menos citados, destacam-se os fatores religiosos (0,2%), evitar o acúmulo de bens (1,4%), receber estímulos para doar (6,5%) e receber uma recompensa pela doação (8,1%). Quanto aos indivíduos não doadores, quando perguntados o porquê de não doar, eles citam principalmente a falta de recursos financeiros (42%), seguidos pela falta de oportunidade de doar para uma causa relevante (40,2%). Esse dado é relevante, pois revela que aqueles que ainda não fizeram doação, se estimulados, poderiam tornar-se doadores. Além desses dois fatores principais, um terceiro é a não disponibilidade de tempo (37,7%). Destaca-se ainda que 19,6% dos não doadores indicaram como motivo para não realizar doações o fato de não confiar nas organizações que as recebem, indicando uma falta de credibilidade dessas frente à comunidade. Perguntados para quem doariam, se tivessem oportunidade, a maioria dos não doadores (71,5%) responde que doaria para pessoas necessitadas, seguida de campanhas beneficentes (31,7%), para a comunidade (22,1%) e para Igrejas (16%). Apenas 11,4% afirma que doaria para ONGs e 3,2% para Fundos Públicos, se tivesse a oportunidade, reforçando que, assim como os instrumentos públicos, as ONGs enfrentam uma resistência como intermediárias da doação. No caso das organizações, a principal razão que as levam a promover ações sociais é contribuir para melhorar as condições de vida da comunidade (primeira opção para 52,8% dos respondentes). Em segundo lugar, aparece contribuir para uma organização que faz um trabalho social relevante (19,4%). Uma terceira razão, citada por 16,7%, é fortalecer a sua imagem e de seus produtos e ampliar o reconhecimento da marca. O item com menor citação de importância, segundo a pesquisa, foi influenciar em políticas públicas, com 2,8% das citações. Esses dados mostram que os resultados da ação social (inclusive aqueles para as próprias organizações) são levados em conta nas razões de doar, denotando um perfil mais pragmático do investidor corporativo, em relação ao investidor individual. Quanto aos fatores de influência mais citados pelas organizações como estímulos ao investimento social destacam-se: (i) conhecer a organização que promove a ação e saber a efetividade do seu trabalho (63,9% das citações); (ii) conhecer os resultados obtidos com a ação (52,8%) e (ii) saber que a sua doação transformou a realidade social, gerando impactos positivos (50%). Os fatores de menor influência para as organizações que investem são receber um estímulo (telefonema, pedidos, comunicação, etc.) (citado por 19,4%) ou um incentivo para doar (fiscal, imagem, etc.) (citado por 13,9%). Quando perguntadas sobre a utilização de incentivos fiscais 33,3% das organizações doadoras afirmam utilizá-los, o que é um percentual alto comparado a outras pesquisas nacionais viii. Esse percentual se justifica, principalmente, pela utilização de incentivos municipais e estaduais, mais acessíveis, segundo as organizações pesquisadas. 11

12 Quanto aos não doadores corporativos (quatro microempresas, uma pequena empresa e duas pequenas cooperativas), o motivo principal para não realizarem nenhum tipo de ação social é a falta de recursos (71,4%). Esse resultado também vai ao encontro da pesquisa coordenada por Peliano (2006), na qual 62% das organizações que não doavam alegaram a falta de dinheiro como razão para tal. Já quando perguntados qual o tipo de ação social mais adequada ao perfil da sua organização, os não doadores pesquisados responderam que, se eles fossem fazer algum investimento, eles apoiariam uma organização que articulasse iniciativas e promovesse programas e projetos sociais na comunidade (28,6%) ou formulariam, implementariam e avaliariam projetos sociais próprios de sua organização (28,6%). Desse modo, conclui-se que há um potencial para que essas organizações venham a investir no social futuramente. 4. Uma análise de conjunto: perspectivas e limites na promoção da participação cívica local Os dados apresentados permitem concluir que na Grande Florianópolis, assim como no Brasil, o ISP apresenta um grande potencial em termos de ampliação da participação cívica, já que a grande maioria dos indivíduos (77,4%%) e das organizações (85,7%) afirma ter realizado algum tipo de investimento no último ano. Por outro lado, observa-se a disposição daqueles que ainda não são doadores para o investimento social, caso tenham oportunidade. Entretanto, tal potencial nos parece ainda pouco aproveitado, tanto pelos próprios investidores, quanto pelas organizações beneficiadas por eles. No que se refere aos indivíduos doadores da Grande Florianópolis, esses realizam doação em sua maioria para pessoas necessitadas, de forma esporádica e direta, com vistas a atender a situações emergenciais. Isso demonstra um perfil predominantemente assistencialista das doações realizadas. Além disso, a maioria desses indivíduos não se envolve com a causa, não acompanha os resultados de sua doação, nem tem ideia clara e objetiva sobre esses resultados. Na maioria dos casos, a prática da doação está associada à caridade e a filantropia junto aos excluídos, confirmando o padrão de outras pesquisas realizadas em âmbito nacional como a de Landim e Scalon (2000) e a de Schlithler, Kisil e Correia (2008). Pode-se afirmar que a forma de doação dos indivíduos na Grande Florianópolis ainda é predominantemente assistemática, não se configurando como um investimento social, já que é feita sem planejamento e numa perspectiva de curto prazo. Os dados corroboram com as conclusões de Schlithler; Kisil e Correia (2008) que afirmam que a maioria dos doadores individuais no Brasil atuam de forma casuística. Observa-se que esse padrão dominante da doação enquanto prática de caridade e assistência, valores típicos da esfera privada, acaba enfraquecendo o potencial do ISP, enquanto promotor de participação cívica e de mudanças reais na esfera pública. Contudo, verifica-se também que, embora sejam minoria, uma parte relevante dos doadores individuais pesquisados na Grande Florianópolis (27,6%) se envolve com a causa que apoia e seu comportamento difere daqueles indivíduos que não se envolvem. Tal constatação pode indicar uma tendência de mudança, já apontada por outras pesquisas nacionais, de que algumas práticas de doações por parte dos indivíduos têm saído do domínio privado e adentrado a esfera pública. No caso das organizações que realizam algum tipo de ação social na microrregião, observa-se que elas apresentam uma atuação mais formal (profissional) que os doadores individuais e exercem um maior controle social sobre as doações realizadas. A grande maioria afirma que se envolve com a causa, acompanha e conhece os resultados de suas doações. Embora a avaliação pareça estar mais baseada em práticas pouco objetivas, grande parte das organizações avalia os resultados do seu investimento e sabe descrevê-los de 12

13 forma mais clara, se comparado com os indivíduos pesquisados. Esses fatores têm, certamente, contribuído para ampliar o impacto dessa prática e a sua efetividade na promoção de ações sociais na esfera pública. Entretanto, tal constatação ainda não nos permite qualificar a ação social das organizações pesquisadas como vetor de fomento à participação cívica. Isso porque a maioria das organizações que promove ações sociais ainda o faz de forma isolada (não envolvendo parceiros); sem promover a participação dos seus diferentes stakeholders com essas ações (especialmente das comunidades e dos beneficiários); dialoga pouco com as diferentes instâncias governamentais; e tem uma atuação pouco voltada para a promoção de reais impactos na sociedade. Na maioria delas as decisões e a gestão do investimento social concentram-se nas mãos da cúpula diretiva e não há um diálogo ampliado sobre a definição e a implantação das agendas de ISP. Embora haja uma maior profissionalização das práticas do ISP (que se reflete num maior acompanhamento por parte das organizações doadoras), na maioria dos casos a sua operação fica a cargo de técnicos ligados a diferentes áreas funcionais da organização (como marketing, finanças e produção), os quais não possuem formação e experiência no campo social. Se por um lado, essa perspectiva poderia levar a um maior envolvimento dos diferentes agentes da organização com as práticas filantrópicas, por outro, a ação pública nesse caso corre maior risco de estar submetida aos interesses privados. Isso porque, neste caso, a imbricação entre as ações sociais das organizações com os interesses corporativos não seria somente recomendável, mas indispensável para o seu sucesso (ANDION; BECKER;VICTOR, 2012). Podemos concluir, então que o ISP é uma prática que tem a possibilidade objetiva de estimular o envolvimento voluntário e a participação cidadã na esfera pública, tanto de indivíduos, quanto de organizações. Observamos, na Grande Florianópolis, no âmbito corporativo e individual, que essa prática envolve um número expressivo de pessoas e instituições, como também uma quantidade razoável de recursos privados investidos na esfera pública, seja em dinheiro, em bens ou em serviços. Observamos que o ISP consiste então num novo tipo de ação pública e seus agentes são importantes atores na cena do desenvolvimento local, iniciando pelo bairro, distrito e indo até as cidades. Todavia, para potencializar os efeitos dessa prática em termos de ampliação da participação cívica e promoção da coprodução de bens e serviços públicos, faz-se necessário reforçar a sua dimensão pública. Isso implica na diversificação dos agentes envolvidos e da relação entre eles (principalmente investidores e beneficiados); um maior diálogo dos agentes privados com os gestores públicos; um maior foco nos impactos do investimento e não apenas nos resultados imediatos da doação e, principalmente, uma maior ênfase em ações em parceria de longo prazo e em políticas públicas específicas, no lugar de ações meramente emergenciais e de cunho assistencialista. Todos esses fatores indicam limitações em relação a essa prática. Tais limitações deverão ser suplantadas para que o ISP torne-se um meio de fortalecimento da participação cívica. É importante ressaltar que a superação desses limites se dará na prática, nesse espaço de tensão, de luta, assim como de diálogo, cooperação e compromisso que está na interface entre as esferas pública e privada (BAUMAN, 2000). Em outras palavras, serão os diferentes sujeitos envolvidos com a prática do ISP que, a partir da sua vivência e aprendizado, serão capazes de suplantar esses desafios. 5. Referências ANDION, C. BECKER, Y; VICTOR, I. Is Private Social Investment a Form of Goods Coproduction? An Overview of the Brazilian Reality. Annals of Public and Cooperative Economics. 83(3),

14 BAUMAN, Z. Em busca da política. Rio de janeiro, Zahar, BEKKERS, R.; WIEPKING, P. Understanding Philanthropy. Review of 50 Years of Theories and Research. Vrije Universiteit Amsterdam: Department of Philanthropic Studies, Disponível em: Philantropy/BekkersR-Philantropy-2007.pdf. Acessado em 20/10/2009. BEKKERS, R.; WIEPKING, P. A Literature Review of Empirical Studies of Philantropy: Eight Mechanisms That Drive Charitable Giving. Nonprofit and Voluntary Sector Quartely. 40 (5), 2011, p BIELEFELD W; ROONEY P; STEINBERG K. How Do Need, Capacity, Geography and Politics Influence Giving? In: Gifts of Money in Americas Communities. Lanham, MD: Rowman & Littlefield Pub Inc p , BROOKS, A. (ed.), Gifts of Time and Money in America s Communities. Lantham, MD: Rowman and Littlefield, BROOKS, Arthur. Charitable giving in transition economies: evidence from Russia. National Tax Journal, v.55, n.4, CAPPELLIN, P; GIULIANI, G. M Virtudes Privadas e virtudes cívicas: sistematização dos hábitos de doar de empresas e fundações In: BRITO, M.; MELO, M.E. Hábitos de doar e Captar Recursos no Brasil. São Paulo: Peirópolis, CHARITIES AID FOUNDATION. International comparisons of charitable giving. Briefing Paper, UK, Disponível em : Acessado em: 15/01/2010. COUTINHO, R.B.G; MACEDO-SOARES; T.D.LVA; SILVA, JR.G. Projetos sociais de empresas no Brasil: arcabouço conceitual para pesquisas e análises gerenciais. Revista de Administração Pública. Rio de Janeiro, 40 (5), set/out, 2006, p FOUNDATION CENTER Foundation Today Series, julho, FUNDAÇÃO ITAÚ SOCIAL; INSTITUTO FONTE A avaliação de investimentos sociais no setor privado. São Paulo: Instituto Fonte e Fundação Itaú Social, Disponível em: Acessado em 15/01/2010. GRANOVETTER, M. The strength of weak ties. American Journal of Sociology. Vol. 78, nº 6, GRUPO DE INSTITUTOS FUNDAÇÕES E EMPRESAS Censo GIFE São Paulo: GIFE, GRUPO DE INSTITUTOS FUNDAÇÕES E EMPRESAS Censo GIFE São Paulo: GIFE, INSTITUTO COMUNITÁRIO GRANDE FLORIANÓPOLIS. Mapeamento das Organizações Não Governamentais da Grande Florianópolis. Florianópolis: ICOM, LANDIM, L.; SCALON, M.C. Doações e trabalho voluntário no Brasil. Rio de Janeiro: 7 Letras, LAWRENCE, S.; MUKAI, R. Foudation Growth and Giving Estimates. Current Foundations Today Series. New York: Foundation Center, Disponível em Acessado em 15/01/2010. MACKE, J.R.M.; CARRION, R.M; DILLY, E.K. Programas Sociais Corporativos e Capital Social. Proposta de Qualificação. Revista de Administração Contemporânea. Curitiba. V. 14, n. 5, set/out, 2010, p McKINSEY & COMPANY The State of Corporate Philantropy: a Mckinsey Global Survey. Mckynsey Quartely, janeiro de Disponível em Acessado em: 11/01/

15 MILANI FILHO, M.A.F. Responsabilidade Social e Investimento Social Privado: Entre o Discurso e a Evidenciação. Revista Contabilidade e Finanças da USP. Vol. 19, n. 47, maio/ago, 2008, p NOGUEIRA, F. A.; SCHOMMER, P. C. Quinze Anos de Investimento Social Privado no Brasil: Conceito e Práticas em Construção. In: XXXIII ENCONTRO NACIONAL DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS PROGRAMAS DE PÓSGRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO, 19 a 23 de setembro de São Paulo, Anais, São Paulo: ANPAD, PAOLI, M.C. Empresas e responsabilidade social: os enredamentos da cidadania no Brasil. In SOUSA SANTOS, B. (Org) Democratizar a Democracia. Os Caminhos da Democracia Participativa. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, PELIANO, A. M. Bondade ou interesse: Como e porque as empresas atuam na área social. Brasília: IPEA, PELIANO, M., A Iniciativa Privada e o Espírito Público. A Evolução da Ação Social das Empresas Privadas no Brasil. Brasília: IPEA, PEREIRA, C. Captação de recursos: conhecendo melhor porque as pessoas contribuem. São Paulo: Editora Mackenzie, PRINCE, R.A; FILE, K, M. The seven faces of philantropy: a new approach to cultivating major donors. San Francisco: Jossey Bass, SARGEANT, A.; WOODLIFFE, L.. Gift giving: an interdisciplinary review. International Journal of Nonprofit and Voluntary Sector Marketing. V. 12, 2007, p ,. SCHLITHLER, C.; KISIL, M; CORREIA, T.O. Descobrindo o investidor social local: perfil e características. São Paulo: IDIS, SCHOMMER, P.C. Investimento Social das Empresas. Cooperação Organizacional num Espaço Compartilhado. O & S 7 (19), setembro-dezembro, 2000, p TENÓRIO, F. G. Um espectro ronda o Terceiro Setor: o espectro do Mercado. Ijuí: Editora Unijuí, TING- YUAN HO, A. Charitable giving: what makes a person generous? Dissertação de Mestrado em Políticas Públicas. Faculty of the Graduate School of Arts and Sciences of Georgetown University, Washington, D.C., VAN SLYKE, D.M; BROOKS, A. C. Why do people give? New evidences and strategies for nonprofit managers. American Review of Public Administration. v.35 n.3, 2004, p VERSTELUND, L. Why do People Give? In: STEINBERG, R; POWELL, W. W (Org) The Nonprofit Sector Yale: Yale Press, Disponível em: Acessado em 22/09/2009. WHITEHEAD, J.C.; STEGER, C; PARSONS, C Exploring Corporate Philantropy. New York: CECP, 2006 i Por uma questão de limitação de espaço não tivemos como explorar detalhadamente nesse artigo a fundamentação teórica que norteou a pesquisa e serviu de base para construção do modelo teórico-analítico utilizado, o qual é sintetizado na Figura 1 a seguir. Optamos então por nos concentrar na apresentação dos resultados e buscamos utilizar o referencial teórico diretamente na análise dos mesmos. ii Isso porque quando iniciamos a pesquisa, no primeiro semestre de 2010, ainda não haviam sido divulgados os resultados do Censo 2010 pelo IBGE. Entretanto, isso não influencia na relevância estatística da amostra já que a população estimada foi maior do que a população real nos três municípios em Para se ter uma ideia, para Florianópolis, os dados do IBGE indicam uma população de em 2010, portanto, menor do que aquela estimada, considerada no universo, que foi de pessoas. iii O Portal Transparência é uma ferramenta de acesso a informações atualizadas sobre as Organizações da Sociedade Civil (OSCs) da Grande Florianópolis, com dados fornecidos anualmente pelas próprias organizações. 15

16 Contempla um conjunto de indicadores sobre a sustentabilidade da OSCs em quatro dimensões: identidade, gestão, resultados e parcerias. Nesta última dimensão, as OSCs listam as organizações que são suas financiadoras, as quais serviram de base para composição da nossa amostra. iv Das 43 organizações pesquisadas, 35 tinham sede no município de Florianópolis, cinco no município de Palhoça e três em São José. Duas organizações possuíam forma jurídica de associação e uma de fundação, sendo mantidas pelas empresas, e cinco eram cooperativas (01 de grande porte e 04 de pequeno porte). As demais (35) eram empresas, sendo 17,1% microempresas, 22,9% pequenas empresas, 40% médias empresas e 20% grandes empresas (segundo classificação do SEBRAE e do BNDES). 67,4% das organizações pesquisadas atuavam no setor de serviços, 14% na indústria, 7% no comércio, 7% na construção civil e as demais se dividiam entre a administração pública e o setor de agropecuária. Além disso, 34,9% atuavam de 11 a 20 anos no segmento e 37,2% há mais de 20 anos. Portanto, percebe-se que embora a amostra seja pequena ela é diversificada e composta por empresas sólidas e que possuem representatividade nos setores em que atuam. v Pesquisa nacional realizada por Landim e Scalon (2000) chegou a um valor médio R$ 158,00 por ano para as doações individuais, enquanto que Schlithler; Kisil e Correia (2008) chegaram a uma média de doação anual de R$ 388,00. vi Segundo levantamento apresentado por Verstelund (2006) anualmente 90% dos lares americanos doam uma média de U$ 1.623,00 para organizações sem fins lucrativos. Cabe ressaltar que os EUA são líderes nos números da filantropia no mundo, com investimentos anuais em doações de cerca 1,7% do seu Produto Interno Bruto (PIB), seguidos pela Inglaterra (0,73% do PIB) e pelo Canadá (0,72% do PIB) (CHARITIES AID FOUNDATION, 2006). vii A pesquisa da Fundação Itaú Social e Instituto Fonte (2009) revelou que 38% das 211 empresas entrevistadas realizavam investimentos de até R$ ,00, porém no conjunto as empresas investiam em média R$ ,00 por ano. Já no Censo GIFE (2010) realizado com 102 membros associados mostrou que 1/3 dos respondentes investem entre 2 e 8 milhões de reais e que apenas 03 organizações investe quase a metade do total investido por todos os associados que foi de 2 bilhões de reais em Essa diferença reflete as particularidades do investimento de caráter nacional em relação àquele realizado em âmbito local. No primeiro predomina uma concentração de maiores investimentos em poucas empresas, no segundo são investidos menores valores monetários e mais bens e serviços, por um maior número de organizações. viii Pesquisa coordenada por Peliano (2001 e 2006) revelou que o ISP corporativo no Brasil é pouco influenciado pela política de benefícios tributários. Segundo essa pesquisa, se o percentual de empresários que se utilizava dos benefícios fiscais já era pequena em 2000 apenas 6% - em 2004, ela é ainda menor: somente 2% das empresas que atuaram no social fizeram uso dos incentivos. Para a autora, esse resultado confirma que o envolvimento social do setor privado ocorre independentemente do Estado. 16

CONHECENDO O INVESTIDOR SOCIAL PRIVADO DA GRANDE FLORIANÓPOLIS: limites e perspectivas na promoção da participação cívica local 1

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