O INEXPLICÁVEL DO MAL RADICAL. Carlos Gari Faria

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1 O INEXPLICÁVEL DO MAL RADICAL Carlos Gari Faria

2 POR QUE A GUERRA? Einstein e Freud Indicado pela Liga das Nações para estabelecer um intercâmbio cultural, Einstein escolheu Freud para trocar ideias sobre um assunto que considerou o mais urgente de todos os problemas que a civilização tem que enfrentar. Assim, em julho de 1932 escreveu-lhe formulando a seguinte pergunta: Existe alguma forma de livrar a humanidade da ameaça da guerra? Einstein dizia ver uma abordagem ao problema pelo ângulo mais superficial ou administrativo, com a criação de um organismo legislativo e judiciário para arbitrar todos os conflitos que surgissem entre as nações.

3 Mas já antevia dificuldades e limitações: as decisões da lei necessitam contar com o poder para impor respeito aos ideais jurídicos; e além disso a busca de segurança internacional implica um certo nível de renúncia por parte de cada país à sua liberdade de ação. Diante do insucesso dos esforços até então realizados para atingir esta meta, acreditava que fatores psicológicos de peso deviam interferir paralisando tais esforços. Acrescentava que talvez isto ocorra porque o homem encerra dentro de si um desejo de ódio e destruição que em tempos normais permanece em estado latente e emerge em circunstâncias anormais.

4 Em setembro do mesmo ano, Freud respondeu a Einstein concordando com todas as suas opiniões e, modestamente, propondo-se seguir seu rastro e ampliálo com o melhor de suas conjeturas. Como Einstein, se mostra pessimista em relação aos frutos de um organismo como a Liga das Nações uma vez que os próprios interesses e ideais nacionais atuam em sentido oposto. Após estas considerações de ordem mais sociológicas Freud aborda o problema pelo ângulo mais profundo e toma o rumo dos instintos amorosos e agressivos.

5 Reafirma que os dois impulsos são igualmente essenciais à vida, encontram-se amalgamados em diferentes graus pois os fenômenos da vida surgem da ação confluente ou mutuamente contrária de ambos. Os indivíduos se deixam levar à guerra por uma gama de motivos: uns nobres outros vis, alguns francamente declarados, outros jamais mencionados. Entre eles está o desejo de agressão e destruição cuja satisfação pode ser facilitada por sua mistura com outros motivos de natureza erótica ou idealista. O instinto destrutivo decorre da derivação da pulsão de morte para fora e o organismo assim, preserva a própria vida destruindo a vida alheia. Esta seria a justificação mais profunda para esta tendência que se situa mais próxima da natureza do que nossa resistência.

6 Ao concluir sua carta, Freud, acena discretamente com uma possibilidade que diz, talvez não seja utópica. Dois fatores: a atitude cultural e o medo justificado das proporções de uma guerra futura (que poderia exterminar ambos os antagonistas), poderiam em tempo previsível por término a esta ameaça; pois tudo o que estimula o crescimento da civilização trabalha simultaneamente contra a guerra.

7 Pulsão é um conceito limite entre o soma e o psíquico (Freud, 1915) Pulsão de vida e pulsão de morte (Freud, 1920) Nós somos vividos por forças desconhecidas e incontroláveis (Freud, 1923) O ego tem o hábito de transformar em ação a vontade do id como se fosse sua própria (Freud, 1923) A evolução da condição do objeto de pulsão para a situação de sujeito da pulsão

8 O psiquismo é uma estrutura que se cria e se desdobra num sistema dinâmico como uma formação intermediária no diálogo entre o corpo e o mundo. Por que o entendemos assim? Porque esse diálogo é brutal. Porque a luz do mundo é ofuscante, e porque as exigências do corpo são tirânicas. Se não dispuséssemos dessa formação amortecedora dos choques, que é constituída pelo psiquismo consciente e inconsciente, estaríamos ainda provavelmente num estágio pré-hominiano (Green, 1990). Estamos presos entre a somatização (conversão hipocondria, doença psicossomática) e a descarga motora no ato. O que é da ordem do psíquico não é nem somático, nem social. É talvez o resultado de combinações que chegam de um lado e de outro, mas que formam uma criação original que tem características próprias.

9 Movimentos entre pulsão de vida e pulsão de morte O trabalho de investidura da pulsão de vida: - investidura narcísica (narcisimo de vida) - investidura objetal (função objetalizante) Desinvestimento como tendência da pulsão de morte - desinvestimento narcísico (narcisismo de morte) - desinvestimento objetal (função desobjetalizante)

10 A pulsão de vida (Eros) em seu trabalho de construção é compatível com ligação e desligamento, isto é, investimento e desinvestidura, intrincados ou alterantes (em diferentes proporções) A pulsão de morte (Neikos) pura é puro desligamento; é o negativo do trabalho de representação psíquica. Por isto é sem por que (Green).

11 Pulsão de morte ligada Ainda intrincada em diferentes graus pelo trabalho de Eros: - Agressão a serviço da sobrevivência; - Superego agressivo atacando o ego por culpa e auto castigo; - Relações sadomasoquistas em maltratar e ser maltratado como um prazer perverso compartilhado. Pulsão de morte livre Dispersa e flutuante desintrincada de Eros: é força bruta da destruição. É o assassinato sem paixão. - Narcisismo de morte - Função desobjetalizante (que apaga o objeto). - A nadização por desinvestimentos do sujeito psíquico como eu e do objeto como outro ; - É um não sentido.

12 Hanna Arendt e a banalização do mal O trabalho de desmentalização. O mal banal : fracasso de ser um sujeito psíquico (uma pessoa) na medida em que se submete e se rende, isto é, rende a própria mente a um regime ou líder totalitário. O mal radical : mal perpetrado com a intenção de tornar o outro supérfluo, objeto coisa, apenas emissário descartável a serviço e sob o fascínio de uma ideologia ilusória (pervertida e mantida pela onipotência destrutiva do líder totalitário). O seguidor totalitário implica renunciar aos poucos a ser uma pessoa.

13 Esta forma de destrutividade é mais radical do que aquelas manifestações sobre a forma de ódio inextinguível que reclama por vingança implacável e que o tempo não atenua nem extingue, porque estas ainda estão intrincadas com a libido erótica pela paixão que suscitam. O mal maior é o mal cometido por ninguém (que são seres que se recusam a ser sujeitos psíquicos) e levados a des-existir. Quando fui obrigado a fiscalizar a prisão tornei-me tanto agente de atos criminosos como refém do regime (Comrade Duch, membro do Khmer Vermelho, seguidor totalitário do regime da Pol Pot, em julgamento por supervisonar a tortura e morte de , entre homens, mulheres e crianças Camboja, março 2009)

14 Leonardo Padura, autor cubano de O homem que amava os cachorros A destruição da identidade de Ramon Mercader, revolucionário espanhol de origem, obrigado a assumir outros nomes e outras nacionalidades, como emissário anônimo transformado em ninguém que executou o assassinato de Trotsky. Pensar é um luxo que está proibido aos sobreviventes. Para fugir do medo, o melhor sempre foi não pensar. O que o Stalinismo construiu foi uma nova espécie de fé ideológica e um novo tipo de submissão capaz de superar a ideologia política para transformá-la em cumplicidade criminosa. O assassinato do sonho e da utopia.

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