Título: Vitimização, Justiça e Culpa. Autor: Nelson Cristini Junior Resumo: O presente texto relaciona alguns aspectos do ponto de vista do Direito

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1 Título: Vitimização, Justiça e Culpa. Autor: Nelson Cristini Junior Resumo: O presente texto relaciona alguns aspectos do ponto de vista do Direito com o da Psicanálise, a partir da fala de dois réus. 1

2 Vitimização, Justiça e Culpa. Nelson Cristini Junior Doutor, eu sou um fraco. Essa foi a resposta à pergunta de um juiz que, no interrogatório de um réu confesso, queria saber por que ele havia praticado o crime de estelionato. Doutora, fui eu mesma, mas é que eu já nasci roubada. Foi a confissão de uma ré, moradora de rua, à sua defensora, admitindo, após alguma relutância, a autoria de um furto. Duas falas marcantes, relatadas por um jurista, no contexto de uma conversa em que se procurava um diálogo possível entre o Direito e a Psicanálise. Falas que, se tivessem emergido num contexto analítico, teriam propiciado ao analista uma boa chance de trabalho. Falas que abrem questão, propondo enigmas de uma subjetividade a ser investigada. Num contexto jurídico, no entanto, essas falas encerram questão, levando os operadores do Direito a pressuporem, rapidamente, a hipossuficiência dos réus, vítimas do ambiente inóspito em que cresceram, e da falta de oportunidades de inserção social. Onde um psicanalista enxerga um terreno fértil e pode apostar na espera da brotação, mesmo sem saber de que semente se trata (BERLINCK, 2011), um jurista vê um campo árido, empobrecido, e recua em busca dos fatos objetivos, que lhe são palpáveis. Em cenas dessa natureza, fica muito claro o desencontro entre os campos jurídico e psicanalítico. E é justamente aí que o diálogo entre o jurista e o psicanalista pode ser buscado. Mas esse diálogo, embora promissor, é muito delicado, e algumas limitações logo se impõem. A Psicanálise tem como campo de pesquisa o inconsciente e nunca é demais dizer aquilo que o indivíduo não sabe sobre si. Num processo judicial, porém, o que se investiga é justamente aquilo que o réu sabe, mas que pode, conscientemente, querer ocultar. Já temos uma diferença fundamental: o paciente de uma análise quer ardentemente livrar-se de seu sintoma e, portanto, colabora conscientemente com o tratamento. Porém, por mais sincero que seja, resiste, não consegue revelar seu inconsciente. Dificilmente 2

3 poderíamos imaginar a plena colaboração consciente de um réu em seu interrogatório judicial. E ainda que fosse possível, pelo método da Psicanálise, obter de um criminoso a explicação inconsciente de seu ato, essa informação não poderia ser suficiente para uma condenação. A própria confissão do réu não é admitida em Direito como prova exclusiva, e deve ser confirmada por outras provas. Freud, desde 1931, já nos alertava que a Psicanálise não se presta a produzir prova em Direito: Se tivesse sido objetivamente demonstrado que Philipp Halsmann assassinara seu pai, haveria, em todo caso, alguns fundamentos para introduzir o complexo de Édipo, a fim de fornecer um motivo para um ato de outro modo inexplicável. Visto que nenhuma prova desse tipo foi aduzida, a menção do complexo de Édipo tem um efeito desorientador; é, na melhor das hipóteses, ociosa. (FREUD, 1996). (grifo nosso). Ainda há um tema comum que merece atenção. Trata-se da culpa. Sabemos, também por Freud (1916), que a culpa inconsciente precede o crime. O ato criminoso, nesses casos, aparece como uma possibilidade de acomodar uma culpa insuportável e antes inominada. Por outro lado, a culpa é estrutural no psiquismo, e nos mantém na normalidade (no sentido da adequação à norma vigente). Se o agente de um crime não consegue ter acesso à culpa por seu ato, a sanção aplicada terá o peso de uma vingança social injusta. Contrariamente ao efeito ressocializador almejado pela lei, receber sua pena como uma violenta vingança é o meio mais rápido para uma desresponsabilização do indivíduo, o que facilita a reincidência criminal (AMBERTIN, 2004). Podemos pensar, então, em novas formas de sanção e de execução penais que privilegiem a singularidade do condenado, levando-o a significar seus atos dentro do contexto civilizatório em que está inserido. Outra possibilidade de aplicação da Psicanálise ao Direito parece pouco considerada: as dificuldades de trabalho do operador do Direito. O simples fato de uma moradora de rua dizer que já nasceu roubada, causa angústia em 3

4 quem a ouve. Abre-se um buraco e instaura-se o risco de que ele seja tamponado com material do ouvinte e não do falante. Quando isso ocorre, acabou-se a investigação, que foi substituída por uma presunção, um preconceito. Independentemente do grau de acerto dessa presunção, seu conteúdo será alheio à subjetividade de quem falou. Isso nos faz pensar novamente na culpa estruturante, agora do operador do Direito, que é imediatamente mobilizada pela fala da suposta vítima social, de quem, aliás, pouco se sabe sobre a culpa que sente. Na atuação profissional de um jurista, suas questões pessoais, conscientes e inconscientes, necessariamente entram em jogo. Por essa perspectiva, a Psicanálise pode ser muito útil ao operador do Direito como instrumento de investigação do próprio psiquismo, em prol da desmontagem das armadilhas psíquicas internas que podem interferir em seu trabalho. Todos pagamos um preço por viver em civilização. Após a notícia freudiana, sabemos que o preço da cidadania é, no mínimo, um mal-estar. A culpa que nos acompanha estruturalmente mantém nossos pagamentos em dia. A ausência dela nos expõe a dívidas ainda mais caras e incompreensíveis. Seu excesso, contudo, arremessa-nos ao sacrifício e à tragédia. Tanto o psicanalista quanto o operador do Direito intervêm a partir da desmesura, do sofrimento e da falta. Nisso, não há nada de apático. A idéia da neutralidade, calcada na apatia, não passa de uma defesa precária, aliada da pulsão de morte. A única saída, então, é atravessar nossos afetos em toda a sua complexidade, compreender a incidência de pathos, e tentar tirar disso algum proveito. A neutralidade possível não é desafetada, mas lúcida. E a lucidez é um dos bons efeitos colaterais de uma Psicanálise. 4

5 Referências Bibliográficas: AMBERTIN, Marta-Gerez. La sanción penal: entre el acto y el sujeto del acto. In: Culpa, responsabilidad y castigo en el discurso jurídico y psicoanalítico. Buenos Aires: Letra Viva, 2004, v. II. BERLINCK, Manoel Tosta. Pensamento Freudiano II: O Método Clínico: Observação e Natureza. 30 jun f. Notas de Aula. FREUD, Sigmund (1916). Criminosos em consequência de um sentimento de culpa. Alguns tipos de caráter encontrados no trabalho psicanalítico. In: Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1996, v. XV. (1931). O Parecer do Perito no Caso Halsmann. In: Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1996, v. XXI. 5

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