O EU (EGO) E O ID (1923) Professora: Laura Carmilo Granado

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1 O EU (EGO) E O ID (1923) Professora: Laura Carmilo Granado

2 EU (EGO) (O Ego: das Ich) Há uma consciência atada a ele Controla acesso à motilidade Instância que mesmo dormindo detém o controle da censura onírica

3 EGO Está numa relação de dependência tanto para com as reivindicações do Id, como para com os imperativos do superego e exigências da realidade

4 EGO No conflito neurótico, o ego representa o polo defensivo da personalidade, põe em jogo uma série de mecanismos de defesa, estes motivados pela percepção de um afeto desagradável. Desse Eu (Ego) que procedem os recalques

5 Ego e primeira tópica Resistência pertence ao Eu e dele procede no Eu há algo que é inconsciente O Ego é mais vasto que o sistema préconsciente-consciente, na medida em que suas operações defensivas são em grande parte inconscientes Sistema Perceptivo: núcleo do Eu. O Eu se estende de início até o Pré-consciente Mas o Eu também é inconsciente

6 EGO (EU) De certa forma, o Eu resultou do processo de diferenciação que se deu na superfície do Id. O Eu se empenha em fazer valer a influência do mundo externo junto ao Id e aos propósitos deste, bem como tenta substituir pelo princípio de realidade o princípio do prazer que reina no Id sem restrições. O papel da percepção no Eu é análogo ao da pulsão no Id. O eu representa aquilo que podemos chamar de razão e ponderação, ao contrário do Id, que contém as paixões. p. 38.

7 Produto de uma diferenciação progressiva do Id resultante da influência da realidade exterior Sistema Perceptivo: o núcleo do Eu O Eu não está nitidamente separado do Id; há uma zona de transição em que ele se interpenetra com o Id situado abaixo dele até o ponto em que ambos se fundem p. 37.

8 Podemos comparar o relacionamento do Eu com o Id ao do cavaleiro que deve conduzir um cavalo muito mais forte do que ele, com a diferença de que o cavaleiro tenta fazê-lo com suas próprias forças, enquanto o Eu precisa fazê-lo com forças emprestadas do Id p. 38

9 Ego (Eu) Lembremos que o Eu inicia seu desenvolvimento a partir de uma percepção ainda muito imediata das pulsões e evolui no sentido de adquirir uma capacidade de controlar essas pulsões. Ele também parte de uma subserviência inicial às pulsões até conseguir inibir as pulsões. Também o Superego que, em parte, é, ele mesmo, uma formação reativa contra os processos pulsionais oriundos do id, participa intensamente desses processos do Eu. Aliás, na verdade, mesmo nosso tratamento psicanalítico é um instrumento que visa possibilitar ao Eu a progressiva conquista do Id. Por outro lado, esse mesmo Eu é um pobre coitado que, tendo de servir a três diferentes senhores, vive ameaçado por três perigos: o mundo externo, a libido do Id e a severidade do Superego p. 63

10 EGO Produto de identificações que levam à formação no seio da pessoa de um objeto de amor investido pelo Id o Eu, lidando com os primeiros investimentos objetais do Id e aliás, também com os outros investimentos que mais tarde o Id venha a fazer nos objetos -, absorve a libido desses investimentos e enlaça à modificação que, por meio de identificação, ele mesmo [o Eu] pôde promover em si. P. 54

11 ID (o Id: das Es) Pólo pulsional Conteúdos: pulsões, são inconscientes inatas e recalcadas adquiridas

12 Id Recalcado: uma parte do Id Separa-se do ego pelas resistências de recalcamento Esse recalcado só pode se comunicar com o Eu através do Id

13 Id George Groddeck: aquilo que chamamos de nosso Eu se comporta durante nossa vida de forma essencialmente passiva nós somos vividos por forças desconhecidas e incontroláveis (p. 36) Linguagem de pacientes: Aquilo (id) foi mais forte do que eu, isso me veio de repente, etc.

14 Id Abrange os mesmos conteúdos anteriormente abrangidos pelo Ics, mas não o conjunto do psiquismo inconsciente. Energia utilizada pelo Ego é retirada desse fundo comum. Id luta pelo imediato atendimento da satisfação princípio do prazer

15 Ics e Pcs a verdadeira diferença entre uma representação Ics e uma representação Pcs consistiria em que a representação Ics se referiria a um material que permaneceria desconhecido, enquanto a representação Pcs. estaria sendo conectada a determinadas representações-de-palavra como algo se torna pré-consciente? Por meio de sua conexão com as representações-de-palavra correspondentes (p. 32)

16 Superego FUNÇÕES: consciência moral interdição - encarna a lei e proíbe sua transgressão auto-crítica: instância que se separou do ego e parece dominá-lo (luto patológico ou melancolia: sujeito se vê criticar e depreciar) formação de ideais EFEITO: Sentimento de culpa: percepção do Eu à crítica - tensão entre o Eu e o Ideal-de-Eu. Ele é a expressão de uma condenação moral ao Eu promovida pela instância crítica. Culpa na melancolia e na neurose obsessiva.

17 Superego -Herdeiro do complexo de Édipo: Interiorização das exigências e interdições parentais. Criança renuncia à satisfação de seus desejos edipianos marcados pela interdição, transformando o seu investimento nos pais em identificação com os pais, interiorizando a interdição. Para promover e fortalecer o recalque foi necessário o Ego infantil tomar emprestado o obstáculo externo ( à realização dos desejos edípicos) e erigi-lo dentro de si.

18 Superego Menino No rapaz, o complexo de Édipo esbarra irrevogavelmente na ameaça de castração; um superego rigoroso é seu sucessor (FREUD, 1932) você deve ser assim (como seu pai), Você não pode ser assim (como seu pai) Isto é, você não pode fazer tudo o que ele faz, algumas coisas permanecem prerrogativa dele p. 44

19 Superego É enriquecido pelas contribuições ulteriores das exigências sociais e culturais (educação, religião, moralidade) Quanto à moral, ao longo do desenvolvimento, o papel de pai foi rendido por professores e autoridades, de modo que as regras e proibições proferidas por este irão manter seu poder no Ideal-de-Eu e exercer a censura moral na forma de uma consciência moral p. 47.

20 SUPEREGO o superego da criança não se forma à imagem dos pais, mas sim à imagem do superego deles; enche-se do mesmo conteúdo, torna-se o representante da tradição de todos os juízos de valor que subsistem assim através das gerações (FREUD, 1932) O representante da nossa relação com os pais. Viemos a conhecer esses seres superiores quando ainda éramos crianças pequenas, passamos então a admirá-los, temê-los e, mais tarde, abrigamo-los dentro de nós mesmos O Superego nos serve como lembrança da antiga fraqueza e dependência do Eu e mesmo mais tarde seu domínio ainda se estenderá ao Eu maduro. Tal como a criança já esteve submetida à imposição de obedecer aos pais, o Eu maduro tem de se submeter ao imperativo categórico do Superego p

21 Conferência XXXI: A dissecação da personalidade psíquica A censura pode operar de forma inconsciente (diferente dos pontos de vista clássico sobre a consciência moral). Ao erigir o Ideal-de-Eu, o Eu logrou se apoderar do complexo de Édipo, mas ao mesmo tempo, submeteu-se ao Id p. 46. o Superego mergulha profundamente para dentro do Id e por essa razão está mais distante da consciência do que ocorre com o Eu p. 57

22 O homem comum é mais imoral do que ele mesmo imagina e muito mais ligado à moral do que ele percebe p. 59.

23 Teorias das Pulsões Primeira Teoria PULSÃO DE AUTOCONSERVAÇÃO Necessidades ligadas às funções corporais essenciais á conservação do indivíduo Segunda teoria PULSÃO DE VIDA X X PULSÃO SEXUAL PULSÃO DE MORTE

24 Segunda teoria das pulsões: EROS,PULSÃO SEXUAL OU PULSÃO DE VIDA Amor construção Meta: conservação, ligação PULSÃO DE MORTE Ódio demolição Meta: dissolver os agregados, destruir Teria como meta amalgamar cada vez mais partículas fragmentadas de substância viva, dando à vida uma forma mais complexa e, assim, preservando-a Teria como missão conduzir a vida orgânica de volta ao estado inanimado.

25 PULSÃO DE VIDA E DE MORTE A experiência clínica nos ensina que o ódio é um companheiro inesperadamente constante do amor (ambivalência) e que ele frequentemente é o precursor do amor nas relações humanas. Ocorre que ela também nos mostra que, sob certas circunstâncias, o ódio pode se transformar em amor e o amor em ódio p. 51.

26 SUPEREGO E PULSÃO DE Melancolia: Superego ataca o Ego com impiedosa dureza MORTE Sadismo no Superego voltado ao Ego Neurose obsessiva: Revolta-se contra imputação de culpa e solicita ao médico ajuda para rejeitá-la. No superego predomina pura pulsão de morte no superego: destrutividade voltada para o Eu. Eu se reconhece como culpado e se submete às punições. Impulsos recalcados que levam à culpa podem ser encontrados - Superego está mais informado sobre o Id inconsciente do que o Ego Ego não acolheu as tendências destrutivas e se rebela por formações reativas e medidas preventivas de modo que tendências destrutivas ficam confinadas no Id Sem ajuda nenhuma das partes, o Eu em vão tenta se defender contra as exigências de um id sanguinário e contra as acusações de uma consciência moral punitiva. Mas o máximo que ele consegue é apenas inibir as ações mais truculentas provenientes de ambos os lados p. 61.

27 Posição especial que Superego ocupa no Ego: produto das primeiras identificações que ocorreram quando o ego ainda era fraco o fato de os primeiros investimentos objetais se originarem do Id, portanto, do complexo de Édipo, traz ainda outras implicações: coloca o superego em relação direta com as antigas aquisições filogenéticas do Id e faz dele uma reencarnação de formações do Eu muito antigas (que há muito depositaram seus precipitados no Id). Por isso o Superego estará perenemente próximo do Id e é capaz de representá-lo frente ao Eu. Diremos, também que o Superego mergulha profundamente para dentro do Id e por essa razão está mais distante da consciência do que ocorre com o Eu p. 57

28 Referência: FREUD, S. (1923) O Eu e o Id. In: Escritos sobre a Psicologia do Inconsciente Obras Psicológicas de Sigmund Freud. Trad.: Luiz Alberto Hanns. Rio de Janeiro: Imago, 2007, v.3, p FREUD, S. (1932b) Conferência XXXI: A dissecação da personalidade psíquica das novas conferências introdutórias. In: Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud, v. 22. Rio de Janeiro: Imago, 1980, p LAPLANCHE, J.; PONTALIS, J. BVocabulário da psicanálise. Trad.: Pedro Tamen, 4ª Ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

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