Contribuições de Paul Federn para a clínica contemporânea. O objetivo deste trabalho é apresentar e discutir alguns conceitos do psicanalista Paul

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1 Contribuições de Paul Federn para a clínica contemporânea. O objetivo deste trabalho é apresentar e discutir alguns conceitos do psicanalista Paul Federn,, que parecem contribuir para uma maior compreensão dos problemas apresentados pela clínica contemporânea. Os atuais estudos da clínica psicanalítica apontam que nos novos quadros psicopatológicos, como as adicções, as psicossomatoses e os casos-limite, a capacidade de simbolização está fortemente comprometida. Este comprometimento parece estar ligado a dificuldades vividas nos primórdios da constituição psíquica. Uma destas dificuldades estaria no processo de separação Eu-Outro necessário à simbolização que pode ser atrapalhado por falhas ambientais (Winnicott) que gerariam problemas na constituição do psiquismo, mais especificamente na formação do Eu. Como nos aponta Green (1988), o Eu destes pacientes é frágil, debilitado e mergulhado na questão dos limites. Esta problemática relacionada aos limites parece demandar então, uma reflexão de como se dá a formação destes limites em cada patologia. Ainda para este autor, no caso da neurose a repressão estabelece uma divisão, um limite, horizontal, entre o Eu e o Id. Já nos casos-limite, ocorre uma divisão vertical dentro do próprio Eu, acarretada pela predominância do mecanismo da recusa. Para propor uma reflexão sobre os limites e assim contribuir para o debate sobre as psicopatologias da clínica contemporânea, serão apresentadas algumas idéias do psicanalista Paul Federn, autor importante para o estudo desta questão dos limites, principalmente dos limites do Eu. 1

2 Com um reconhecimento um tanto tardio dentro da própria psicanálise, Federn e a importância de sua obra, vem sendo resgatada por autores como Anzieu (1985), Laplanche (1985) e Green (1988). No Brasil temos o trabalho de Figueiredo (2003) e Maria Tereza Carvalho (1996), cujo doutorado orientado por Laplanche é sobre a obra de Federn. Todos os artigos de Federn encontram-se reunidos num livro intitulado A Psicologia do Eu e as Psicoses, de 1952, e ainda não traduzido no Brasil. Ele dedicou-se à clínica das psicoses, a partir da qual propõe uma desadaptação essencial do Eu, uma grande vulnerabilidade de suas fronteiras, de seus limites, que estariam sempre a mercê das flutuações dos investimentos pulsionais. Para Federn o Eu consiste numa realidade que é criada e mantida pelo investimento libidinal. O investimento é necessário para que as funções do Eu possam desempenhar seu papel no psiquismo. O Eu é tido como uma experiência contínua do psiquismo, presente desde o início. A realidade da qual o Eu é constituído é uma unidade de investimento dinâmico, que sofre constantes modificações, podendo inclusive, perder todos os seus contornos. Esse investimento permite a constituição simultânea das realidades (Figueiredo, 2003), a interna e a externa, no sentido em que uma pressupõe a outra a partir de um limite investido pulsionalmente. Segundo Federn, desde o início da vida psíquica o Eu é uma unidade de investimento unificado. O Eu se funda sobre um sentimento do Eu que já está lá desde o início, anterior a todos os outros conteúdos da consciência, como algo inerente ao ser humano e mesmo ao ser vivo (Carvalho, 1996, p.130) O processo de maturação do Eu consistiria na capacidade de reagir utilizando apenas uma parte da unidade do Eu, permitindo que o conjunto da unidade permanecesse em 2

3 repouso. O Eu não é redutível à somatória das suas funções, ele é uma unidade de investimento que mantém a união destas funções e cria uma nova entidade mental. É possível questionar o que poderia contribuir para impedir a manutenção do Eu como unidade de investimento, assim como o que facilitaria esta manutenção. Quando a recusa opera por exemplo -apesar de ser também necessária à constituição do psiquismo, justamente para permitir a possibilidade de simbolizar pode-se considerar que a forma de cisão que ela acarreta contribui para a quebra da unidade de investimento pulsional do Eu. As flutuações de intensidade do sentimento do Eu se explicariam a partir da existência de um investimento específico do Eu que seria composto pela libido e pela energia que exprime dinamicamente a pulsão de morte freudiana. Ele também seria parcial, estando disponível para o funcionamento dinâmico do Eu. Esses investimentos, que são simultâneos, contínuos e ligados entre eles, constituiriam o fundamento metapsicológico do Eu.. Nas palavras de Federn: O sentimento do Eu é o de uma unidade, na continuidade, na proximidade e na causalidade, das experiências do indivíduo. (...) é a sensação constantemente presente de sua própria pessoa, é a percepção própria que o eu tem de si mesmo.(federn, 1952, p.66). Essa experiência não se reduz à consciência das qualidades do Eu, sendo portanto diferente da consciência, ela possui um elemento sensorial que encontra expressão na escolha de Federn pelo termo específico Sentimento do Eu. O desenvolvimento do indivíduo é acompanhado do desenvolvimento qualitativo e quantitativo do sentimento do Eu. Carvalho (1996) aponta a importância de apreendermos o Eu como fronteira de duas faces ou, interface, entre o mundo exterior - com o conceito de Eu-corporal - e o mundo interno -com o conceito de Eu-mental. Assim como o Eu pode ser sujeito e objeto, o sentimento psíquico e o sentimento corporal do Eu podem ser ativos ou 3

4 passivos (p.65). No sentimento do Eu corporal não há necessariamente correspondência entre a fronteira do Eu e a fronteira corporal, ele não se limita às sensações relativas à superfície, estando também relacionado à posição do corpo no espaço e frente a outros corpos. O Eu mental corresponderia aos pensamentos, às impressões oriundas da atividade de pensamento. O sentimento mental do Eu, que se refere às percepções internas, é o primeiro a ser experimentado pelo bebê, o sentimento do Eu ligado ao corpo surge gradualmente, isto implica que o sentimento de investimento objetal é diferente do investimento do corpo, sendo o conteúdo perceptivo do mundo exterior diferente daquele do corpo.(p.41) Para Federn, o que é sentido como pensamento é um processo mental que está no interior da fronteira do eu e o que é sentido como sendo real está fora da fronteira do Eu. A fronteira do Eu significa a existência de uma percepção do espaço de nosso sentimento do Eu (p.297). Podemos nos perguntar o que constituiria uma ameaça ao Sentimento do Eu. Considerando que nos primórdios da constituição psíquica o outro é parte integrante do Eu do bebê - estando dentro das fronteiras do Eu - a percepção da ausência deste outro, a depender de como ocorre este processo, poderia ser sentida como uma ameaça a este Sentimento do Eu, podendo levar à angústia de desmantelamento e aniquilamento psíquico. Neste sentido, pode-se pensar na recusa como um mecanismo que desautorizaria uma percepção que representasse uma ameaça a este Sentimento do Eu. 4

5 Para o autor, apesar de o narcisismo ser sempre reconhecido em sua forma patológica, ele pode ser entendido como a maneira normal e necessária de estabelecer a coesão psíquica do Eu. Este investimento narcísico normal está no Sentimento do Eu. Há um deslocamento libidinal entre o Eu e o corpo, entre o Eu corporal e o corpo, entre o Eu instância e o Eu indivíduo. Carvalho (Op.Cit) salienta a impossibilidade de compreensão da dinâmica das fronteiras do Eu através das variações de sentimentos do Eu se estas forem tidas como algo pontual, separadas da dimensão conflitiva do psiquismo. O conhecimento da realidade é a função principal da fronteira do Eu, sendo o princípio da saúde mental (...) o reconhecimento correto e automático da fenda existente entre as experiências subjetivas no mundo e o conhecimento do mundo tal qual ele é realmente.(federn, 1952, p.240). Na origem das manifestações da desadaptação do Eu haveria uma redução do investimento narcísico, que ocasionaria o desinvestimento das fronteiras do Eu, ou sua perda total. Há uma redução da possibilidade do Eu de investir objetos. O Eu fracassa no papel de reservatório libidinal gerando um Eu empobrecido. No momento em que a libido retira-se do objeto é que ocorreria o estranhamento (sentido tanto em neuróticos, como em psicóticos) que indica o movimento de perda súbita das fronteiras do Eu. Esta retirada é também perda das fronteiras do Eu na medida em que o objeto de amor é um objeto-eu, interno. O investimento desse objeto interno funcionaria como barreira contra os objetos reprimidos (p.47). Quando ocorre o desinvestimento de objeto na neurose, a libido é ligada a fantasias, na psicose as tentativas de ligação fracassam, as fronteiras não são novamente delimitadas e não há então condições de investimento de objetos externos. Para 5

6 Federn, a psicose é acima de tudo uma derrota do Eu e não uma defesa. Este fracasso do Eu na psicose ocorre devido, não ao aumento de investimento do Eu pela retirada da libido dos objetos, mas pelo empobrecimento do investimento no Eu, assim como os delírios e alucinações não são vistos como tentativas de recriar uma relação com o mundo externo, mas sim, como manifestações das próprias lesões do Eu. Há um Eu incapaz de se defender seja das exigências pulsionais, seja das exigências da realidade externa. Esta incapacidade ocorreria a partir do desinvestimento das fronteiras que não conseguiriam então barrar os conteúdos inconscientes, o investimento é necessário como contra-investimento dos conteúdos recalcados. Haveria um fracasso da função repressora e com isto, um ganho de realidade que invade o psiquismo. Agora são as moções pulsionais inconscientes que, investidas, produzem pensamentos que passam a ter o valor de realidade. Federn fala em repressão, tanto que propõe que um dos objetivos do trabalho do psicanalista com o paciente psicótico consistiria em re-reprimir, fazendo assim com que, o que invadiu o Eu, retorne ao id. Em suas considerações técnicas, por exemplo, ele desaconselha fortemente o uso do método da associação livre por considerar que ela apenas contribuiria para expandir ainda mais as fronteiras do Eu do paciente e, portanto, aumentar o ganho de realidade dos conteúdos que devem retornar ao id. Carvalho (2003) ressalta que a análise feita por Federn é focada no Eu, não havendo uma discussão mais aprofundada sobre a repressão, se ela fracassa, o porquê disto, ou se simplesmente não ocorre. O que definiria se um indivíduo se tornará neurótico ou psicótico seria, não a diferença quantitativa da dor mental ou da perda, mas sim, uma diferença qualitativa no que diz respeito à aceitação ou não aceitação desta dor. Esta idéia indica a necessidade da compreensão dos diferentes recursos psíquicos frente à dor mental. Se tomarmos a recusa 6

7 como uma desautorização da percepção que resulta na eliminação de sua eficácia transitiva pode-se perguntar que consequências isto traz ao investimento/desinvestimento das fronteiras do Eu. Frente à possibilidade de se deparar com a dor, com o traumático, o mecanismo da recusa pode ser uma saída, no entanto, isto se dá ao custo de uma fenda (cisão do Eu) que possivelmente acarreta um desinvestimento das fronteiras do Eu. Figueiredo (2003) chama a atenção para o fato de que Federn não chegou a apresentar muita clareza em relação às origens das falhas de investimento nas fronteiras do eu, e que isto poderia ser atribuído, talvez, (...) a uma falta de apreciação adequada da importância das relações objetais, isto é, ele não considerava suficientemente a função narcisante dos objetos (p.89). Teríamos também outras possibilidades para pensar as origens destas falhas no investimento libidinal das fronteiras do Eu (...) ataques frontais ou dissimulados a essas fronteiras quando elas cumprem sua função de separação e superação dos vínculos simbióticos (idem). Esses ataques poderiam vir dos objetos externos ou do próprio mundo pulsional. Poderíamos ter também alterações nas fronteiras como uma defesa narcísica. Ele aponta que para Federn haveria um momento para o bebê, no qual as fronteiras incluiriam tudo o que há de importante em sua vida, como um estado de elação narcísica (p.90). No decorrer do processo de constituição do Eu, ocorreriam novas definições de fronteiras e construção de novas fronteiras, que seriam mais diferenciadoras, não tão inclusivas. A partir destas propostas, teríamos então, a importância da compreensão do papel do outro na construção e manutenção dessas fronteiras do Eu. Aqui temos uma das possibilidades de articulação com a recusa. Se este outro necessita ter uma presença, que de fato invista libidinalmente - para que possa haver fronteiras bem constituídas - estas 7

8 fronteiras bem investidas permitiriam que a progressiva ausência do objeto possa ocorrer dentro daquilo que seria uma recusa estruturante por parte do psiquismo da criança. No entanto, dependendo de como se dá esta relação com o outro, se for falha, traumática, podemos pensar que as fronteiras não estarão suficientemente constituídas e investidas e o mecanismo da recusa pode operar de forma patológica, resultando muitas vezes nos quadros que a clínica vem nos apresentando ultimamente. Bibliografia Carvalho, M.T.M. Paul Federn- Une autre voie pour la théorie du moi. PUF, Paris, Federn, P. La psychologie du moi et les psychoses. PUF, Paris, Figueiredo, L.C. Psicanálise: Elementos para a clínica Contemporânea. São Paulo, Escuta,2003. Green, A. Sobre a loucura pessoal. Imago, Rio de Janeiro, Conferências Brasileiras de André Green - Metapsicologia dos limites. Imago, Rio de Janeiro,

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