trieb (pulsão) (GOMES, 2001), nas raras ocasiões em que fez uso da primeira terminologia, fora em um sentido

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1 7. O AMANSAMENTO DA PULSÃO [INSTINTO]: UM EFEITO E NÃO CAUSA DO TRATAMENTO Maikon Cardoso do Carmo 1 Michaella Carla Laurindo 2 Além do problema de traduções de um idioma à outro, a leitura pincelada e desatenta dos escritos freudianos pode ser direcionada à considerações que destoam dos objetivos fundamentais da psicanálise e/ou de um processo analítico. A partir da leitura do texto Análise Terminável e Interminável, por exemplo - escrito pelo próprio Freud em 1937-, alguns termos e frases podem levar o leitor a crer que Freud fala de uma direção do tratamento analítico estruturado em bases de ações pedagógicas e adaptacionistas da pulsão - tal qual alguns pósfreudianos 3 defendem em uma psicologia pós-guerra, porém com uma roupagem terminológica psicanalítica. Com o intuito de debater tais desvios - do que Freud propôs quanto aos objetivos de uma análise e o que seus seguidores inferiram sobre esta - propomos uma discussão, baseada em revisão bibliográfica, a cerca de uma expressão em especial utilizada por Freud quando trata dos objetivos da análise. Em certa altura do texto, o autor fala em buscar um amansamento da pulsão, o que incita certos questionamentos. Vale lembrar, antes de mais nada, que a obra analisada é traduzida por James Strachey, e tal edição é alvo de amplas discussões quanto à fidedignidade nas traduções, principalmente quando se diz respeito a conceitos chaves da psicanálise. AMANSAMENTO DO INSTINTO? Há que se diferenciar a velha confusão e, talvez, a distorção mais radical na tradução da obra de Freud - entre instinto e pulsão, afinal trata-se de um constructo que está entre os conceitos fundamentais da psicanálise (LACAN, 2003). Freud nunca utilizou o termo alemão instinkt (instinto) como alternativa ou sinônimo da palavra trieb (pulsão) (GOMES, 2001), nas raras ocasiões em que fez uso da primeira terminologia, fora em um sentido diferente do conceito de trieb, fora para tratar de um conhecimento inato, filogenético, hereditário, tal qual as migrações de animais silvestres nas mudanças de estação. Essa distinção (entre pulsão e instinto) fica muito nítida, entretanto, em 1915, quando Freud (1996b) publica O instinto e suas vicissitudes, ou em uma tradução mais acertiva: A pulsão e seus destinos. As características em que o autor (1996b) destrincha o termo pulsão se diferem drasticamente daquilo que caracteriza o instinto. De acordo com o psicanalista (1996b) a pulsão é o que está no 1 Acadêmico do 10º. Período de Psicologia - Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Escola de Saúde e Biociências - Campus Toledo/PR. Contato: maikon.carmo@outlook.com 2 Psicóloga clínica. Especialista em Psicanálise pela Universidade de Marília. Mestre em Filosofia pela PUCPR. Docente e Coordenadora do Curso de Pós Graduação em Psicanálise Clínica De Freud a Lacan PUCPR. Docente e Orientadora de Estágio em Psicologia Clínica, na abordagem Psicanalítica do curso de Psicologia da PUCPR Campus Toledo. Contato: michaella.laurindo@pucpr.br 3 Entre eles Anna Freud (1974) e Donald Winnicott (1983). ROSA, M. I. P. D. (org.) 1º Simpósio de Psicologia, v.1, n.1, Curitiba : Editora Champagnat. Página 1

2 limite entre o somático e o psiquismo, pois é a representação psíquica de uma estimulação sensorial do corpo. Ela exerce pressão no eu, liga-se ao objeto, que é aquilo em que esta obtém satisfação. O objeto da pulsão é variável, ou seja, transmuta-se constantemente. O instinto, em contrapartida, envolve uma base puramente filogenética, aprendizados inatos e um objeto de satisfação fixo e estático: alimento, água, sobrevivência, etc. Superado esse paradoxo, nos dediquemos à uma expressão utilizada por Freud (1996c) como sendo decisiva para o sucesso do tratamento psicanalítico e, portanto, seria o objetivo desse: Queremos dizer outra coisa, algo que pode ser grosseiramente descrito como um amansamento do instinto. (p. 240, grifo nosso). Levando em conta, como já citado, que onde se lê amansamento do insinto, leia-se amansamento da pulsão, essa expressão descontextualizada pode dar margem à uma direção de tratamento de ordem pedagógica, de controle pulsional, ou até, repressiva. Pois bem, Freud (1996c) continua: Isso equivale a dizer que o instinto é colocado completamente em harmonia com o ego, torna-se acessível a todas as influências das outras tendências neste último e não mais busca seguir seu independente caminho para a satisfação (p ) Nesse sentido, fica fácil supor, então, que o objetivo principal da análise é o de colocar a pulsão a serviço do eu, educando-o para ser à prova de pulsões inconscientes descontroladas, ao passo que a amansa. Freud (1996c) reconhece, de fato, que a brandalização da influência quantitativa da pulsão sobre o eu é um dos efeitos do tratamento analítico. Porém não podemos dizer que essa é a finalidade norteadora de uma análise. A hipótese de Freud (1996f) a respeito da formação do sintoma, por si só, contesta essa ideia. Por isso, precisamos revisar a etiologia de um sintoma, para que então, tendo em vista seus aspectos estruturantes, possamos ampliar a concepção do que visa uma análise. Em repressão, Freud (1996d) afirma que um dos destinos da pulsão é encontrar resistência na busca de satisfação, para torná-la, assim, inoperante. Esse material psíquico não é perdido, mas estabelece uma série de fixações no eu primitivo da primeira infância. A esse processo primevo Freud (1996d) chamou recalque originário. Em um segundo momento com um eu mais maduro a segunda fase do recalcamento entra em cena. O recalque propriamente dito liga-se (e, portanto, toma o mesmo destino inconsciente), por associações à esse material do recalque originário. O recalcado não possui significação própria, por isso é necessário que haja uma outra fixação, e outra, e outra, e outra... (FREUD, 1996e). Em outras palavras, pulsões insatisfeitas (e recalcadas) fundam o inconsciente, para que o eu nada possa saber disso. Tais pulsões encontrarão, hora ou outra, satisfação, porém, de acordo com Freud (1996f) sob formas distorcidas, estranhas para o eu, sob a forma de sintoma, por exemplo que é, dentre outras causas etiológicas, símbolos mnêmicos de experiências corporais traumáticas sem ROSA, M. I. P. D. (org.) 1º Simpósio de Psicologia, v.1, n.1, Curitiba : Editora Champagnat. Página 2

3 significação e satisfações psicossexuais substitutivas dessas pulsões recalcadas, que acabam por conciliar o conflito entre as instâncias repressoras e pulsionais. Posto isso (os determinantes do sintoma neurótico), o objetivo da análise, de acordo com o mesmo texto freudiano (1996c) que fala em amansamento do instinto, seria capacitar o eu a imprimir uma revisão dessas antigas repressões, reconstruindo-as, identificando-as como algo pertencente ao eu, e não mais alheia a este. Lacan (1998) afirma no texto A Direção do Tratamento e os Princípios de seu Poder: A interpretação, para decifrar a diacronia das repetições inconscientes, deve introduzir na sincronia dos significantes que nela se compõem algo que, de repente, possibilite a tradução (p. 599). Em outras palavras, a análise visa a significação - pela palavra - das fixações pulsionais. A partir disso, a questão do método psicanalítico pela qual o sujeito possa dar palavras à essas impressões vazias de sentido é a que nos é colocada. O método da associação livre, assim como a psicanálise, foi um constructo fruto da práxis de Freud (1996h). Nesse método o analista abandonou o intuito de colocar em foco um momento ou situação específica do sujeito tal qual a hipnose - e passou a analisar tudo aquilo que está presente no discurso consciente, escancionando o discurso (pedindo mais palavras para os signos ditos) para trazer à tona aquilo que está presente, mas que não está dito (LACAN, 2003). Pederíamos dizer que o método psicanalítico é a fala e nada tem a ver com uma ação pedagógica ou de incentivo sublimatório. A sublimação, enqanto mecanismo em que uma pulsão é deslocada para as esferas aceitas socialmente (artes, ciência, etc), não dão conta de toda a gama pulsional e a maioria dos pacientes não sublimam por sua organização psíquica não permitir. A esse respeito, Freud (1996j) afirma que o esforço do analista deve ser em prol da associação livre, e não para ocasionar a sublimação, pois: [...] o processo (sublimatório) geralmente se dá espontaneamente, assim que suas inibições são superadas pela análise (FREUD, 1996j, p. 132). Dessa forma, Lacan (1973 apud PUGLIA, 1999) afirma que o objetivo da psicanálise não é aplacar a angústia, fortalecer o eu ou adaptá-lo à realidade por meio da sublimação tal qual as psicologias com inspirações e expressões psicanalíticas. Mas afirma que a análise busca que o sujeito se separe do objeto que mantém sua fantasia estruturada como tamponador da falta, finda que este investigue a falta em si mesmo e, portanto, no Outro, usando da metodologia da palavra, uma vez que segundo o próprio Freud (1996e) e seu mais fidedigno representante Lacan (1998a), o Inconsciente é estruturado como uma linguagem e a prova e a evidencia está em seus manifestantes (como o sonho), que são traduzidos enquanto frases. Foi necessário, nesse escrito investigar as estruturas do sistema pulsional do neurótico, para que pudéssemos discutir a maneira pela qual a psicanálise produz a sua investigação clínica do sintoma e da própria estrutura subjetiva. A partir desse retorno, foi possível considerarmos que as primeiras experiências de satisfação e insatisfação da criança operam inscrições subjetivas, são inscrições que atraem novas fixações. Essas impressões foram chamadas de recalque primário (ou marcas mnêmicas) e recalque propriamente dito. Tratam-se de pulsões ROSA, M. I. P. D. (org.) 1º Simpósio de Psicologia, v.1, n.1, Curitiba : Editora Champagnat. Página 3

4 que não possuem simbolização no sujeito. Assim logo se vê que o objetivo da análise gira em torno da significação simbólica (pela palavra) dessas cadeia de impressões carregadas de afeto. Dessa forma, a análise instigará que a experiência pulsional não sabida pelo Eu possa ser traduzida em palavras e assim reconhecidas pela consciência. Para chegar à esse ponto, nada mais sensato que a associação livre de idéias como método e regra fundamental - do tratamento psicanalítico, o que difere drasticamente do intuito educativo das psicologias com inspiração psicanalítica. Referências Bibliográficas FREUD, Sigmund. Novas Conferências Introdutórias Sobre a Psicanálise: XXXII Ansiedade e vida Instintual [1932/33] In:.. Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud: Edição Standard.io de Janeiro: Imago, 1996a. Vol. XXII.., Recomendações aos Médicos que Exercem a Psicanálise [1912] In:.. Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud: Edição Standard.Rio de Janeiro: Imago, 1996j. Vol. XII..,A Interpretação dos Sonhos [1900] In:.. Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud: Edição Standard.Rio de Janeiro: Imago, 1996e. Vol. IV..,Análise Terminável e Interminável [1937] In:.. Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud: Edição Standard. Rio de Janeiro: Imago, 1996c. Vol. XXIII..,Fantasias Histéricas e sua Relação com a Bissexualidade [1908] In:.. Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud: Edição Standard.Rio de Janeiro: Imago, 1996f. Vol. IX..,O Instinto e suas Vicissitudes [1915] In:.. Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud: Edição Standard. Rio de Janeiro: Imago, 1996b. Vol. IX..,Parte II. O Trabalho Prático: Esboço de Psicanálise [1940{1938}] In:.. Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud: Edição Standard.Rio de Janeiro: Imago, 1996g. Vol. XXIII..,Recordar, Repetir e Elaborar [1914] In:.. Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud: Edição Standard.Rio de Janeiro: Imago, 1996h. Vol. XII..,Repressão [1915] In:.. Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud: Edição Standard.Rio de Janeiro: Imago, 1996d. Vol. XIV..,Sobre o Início de Tratamento (Novas Recomendações Sobre a Técnica da Psicanálise I) [1913] In:.. Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud: Edição Standard.Rio de Janeiro: Imago, 1996i. Vol. XII. FREUD, Anna. O Ego e os Mecanismos de Defesa. [1946] Trad. Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, ROSA, M. I. P. D. (org.) 1º Simpósio de Psicologia, v.1, n.1, Curitiba : Editora Champagnat. Página 4

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