ESTUDO DO AGRONEGÓCIO NO ESTADO DO PARANÁ NA ÚLTIMA DÉCADA

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1 ESTUDO DO AGRONEGÓCIO NO ESTADO DO PARANÁ NA ÚLTIMA DÉCADA 1 GOBETTI, Angie P. B. Estudo do agronegócio no estado do Paraná na última década UNESPAR- CAMPUS APUCARANA RESUMO Ainda com a forte influência do câmbio na agricultura a demanda internacional é certa, o que fez do Paraná um grande exportador de grãos do País. Levantamentos realizados pelo IBGE mostram como nos últimos anos o setor esteve diante do cenário nacional. Usando o Valor Bruto da Produção (VBP), que é um índice calculado pelo DERAL que representa o volume financeiro arrecadado pela agropecuária, o estudo busca explicar de acordo com os dados coletados como foi o desenvolvimento agrícola do estado na ultima década. Para o cálculo do Valor Bruto de Produção paranaense é utilizada média dos preços no ano (safra). Em 2012 o VBP foi R$ 54,0 apresentou um crescimento real de 1,2% ao anterior, que foi de R$ 53,4 bilhões. Apresentando os principais produtos do estado e sua importância no valor total. PALAVRAS CHAVES Agricultura, VBP, Desenvolvimento.

2 2 ABSTRATIC Even with the strong influence of the exchange rate in agriculture international demand is right, what did Paraná a major exporter of grain in the country surveys conducted by IBGE show how in recent years the industry has been on the national scene. Using the Gross Value of Production (GVP), which is calculated by DERAL index representing the financial volume collected by agriculture, the study seeks to explain according to the data was collected as the agricultural development of the state in the last decade. For the calculation of Gross Value of Production Paraná is used average prices for the year (season). In 2012 the VBP was R $ 54.0 recorded real growth of 1.2% the previous, which was R $ 53.4 billion. Introducing the main products of the state and its importance in the total amount. KEYWORDS Agriculture, VBP, Development.

3 3 1 INTRODUÇÃO As mudanças no processo produtivo e na gestão do trabalho das últimas três décadas aumentaram o déficit dos empregos disponíveis alteraram a estabilidade do mercado de trabalho. Com a globalização a agricultura do Brasil evolui de uma forma considerável, uma vez que a liberdade comercial facilitada pelo processo citado aumentou a concorrência do mercado agrícola instaurando uma necessidade de modernização da agricultura. No que cerca o processo de avanço tecnológico, busca-se base na teoria do autor Joseph Schumpeter, segundo ele as inovações tecnológicas vêm da iniciativa e da criatividade empreendedora do capitalista em busca do aumento da produtividade e do crescimento rápido da economia. Este conceito que anteriormente era mais comum no setor industrial se tornou comum nos meios rurais quando a agricultura se tornou um importante meio de produção em grande escala objetivando a exportação. No Estado do Paraná, por ser um estado de base econômica agrícola grande parte dessa grande produção nacional diz respeito ao que é cultivado nas terras desse estado. Gerando uma considerável importância para tal no cenário econômico. 2 REVISÃO DA LITERATURA O Estado do Paraná com uma população de habitantes em 2003, segundo dados do IBGE, 26,64% destes na área rural. Segundo um artigo publicado por Osmar Dias em 2003, ele ressalta pontos fundamentais que demonstram a importância da agricultura paranaense para a produção agregada do Brasil. Conforme no artigo redigido por Osmar Dias: Com apenas 2,3% do território nacional, somos o segundo maior produtor de grãos do país, responsável por 23,5% de toda a produção brasileira de grãos. Somos o maior produtor de milho, feijão e trigo, o segundo na produção de soja, mandioca e cana de açúcar. (DIAS, 2003) Conforme levantado pelo IPARDES, o Paraná se destaca na produção de Grãos, sendo expoente nacional em terras cultivadas:

4 Os principais fatos que explicam o bom desempenho da safra de soja foram o aumento da área plantada e o aumento na produtividade média, que variou de kg/ha na temporada 2001/2002 para kga na safra 2002/2003. O crescimento do rendimento médio teve como determinante as boas condições climáticas durante a safra. Já a área plantada saltou de 3,27 milhões de t,ectares na safra 2001/2002 para 3,60 milhões registrados nesta safra, um crescimento de 9,96%. Essa variação é resultado dos bons preços da commodity, que vêm estimulando o plantio do produto. Porém, há um fato importante a ser colocado quanto ao aumento da área destinada à soja, que está ligado ao esgotamento da fronteira agrícola paranaense. Com esse aumento da área cultivada com soja, é reduzida a área plantada com outros produtos na mesma época. A principal cultura atingida pela expansão do cultivo da soja éo milho, cuja área vem ctiminumdo na safra de verão, mas com tendência de crescimento na safra de inverno.(ipardes, 2003) 4 A diversificação das atividades realizadas pelas famílias residentes da zona rural, entre atividades agrícolas e atividades não-agrícolas, geralmente empregos urbanos, pode ser analisada sobre diferentes aspectos: forma das famílias mais pobres criarem um mecanismo de geração de renda e sobrevivência, segurança de renda para possíveis vieses climáticos que possam vir a ocorrer e a de redução da pobreza existente neste caso. Segundo Barrett et al. (2001), esta composição da renda das famílias agrícolas e a diversificação das atividades realizadas consistem em uma seleção do portfólio visando estabilizar a renda e o consumo ao longo do tempo. A evasão populacional verificada não foi contrabalanceada pela absorção dos trabalhadores, pelo mercado de trabalho urbano, da mão de obra disponível das atividades agrícolas. Analisando-se os dados sobre ocupação no Paraná, no período , constatou-se o crescimento (17,5%) da ocupação nos setores de atividade propriamente urbanos (setores industriais, de serviços e administração). Outro fator que tem chamado à atenção dos pesquisadores é a ocorrência de pluriatividade nas famílias agrícolas brasileira, isso é a ocorrência de um evento em que pelo menos um elemento das famílias, independente do seu nível hierárquico na mesma, tem duas ou mais ocupações sendo que uma dela é a agricultura. Uma curiosidade a respeito do termo pluriatividade é que, segundo SCHNEIDER: Até meados da década de 1980, os termos part-time farming (agricultura em tempoparcial) e pluriactivité (pluriatividade) eram utilizados quase sempre como sinônimos. Até então, aceitava-se que a única diferença entre ambos estava relacionada ao fato de que o primeiro termo era de uso corrente entre os analistas de língua inglesa e o segundo, mais ligado à tradição acadêmica francesa (SCHNEIDER, 2003).

5 As mudanças no processo produtivo ocasionadas pela globalização, para a agricultura brasileira, causaram mudanças estruturais em diversos aspectos: a estrutura de padrão tecnológico, as relações de trabalho e a especialização da produção, que serviu para aumentar a produção e reduzir os custos, entretanto, esse processo causou um efeito de concentração de terras devido ao poder aquisitivo demandado, reduzindo renda e eliminando postos de trabalho, com a substituição do trabalhador rural pela máquina e por outras tecnologias, obrigando estes trabalhadores a migrarem para as cidades em busca de oportunidades. Produtores com maior capacidade de incorrer em risco ou com menor taxa de desconto são mais propensos ao uso de técnicas modernas. Com técnicas modernas, os sistemas produtivos apresentam maior produtividade dos fatores. Ao contrário, agricultores muito avessos ao risco ou que valorizam a renda presente em detrimento da futura apresentam menor taxa de investimentos, o que os condena as maiores desperdícios no uso dos fatores. (Relatório SOBER, 2007) 5 No Estado do Paraná, uma parcela expressiva dos núcleos urbanos são, de fato, extensão do rural. Estão estruturados para prestar serviços, em geral mínimos, à produção agropecuária e à população. Conforme a SEAB/DERAL (2010), o VBP de 2009 da agropecuária paranaense, em valores deflacionados, atingiu o patamar de 37,4 bilhões de reais e é 10,2% inferior ao de 2008, porém mantém a tendência de crescimento linear verificada desde o início da pesquisa. Deste valor, 42,8% foram obtidos com produção animal, 49,6% com a agricultura e 7,7% com produtos florestais. O Paraná encontra-se como o segundo maior produtor de grãos do país e é responsável por 23,5% de toda a produção brasileira de grãos,sendo o maior produtor de milho, com 26,2% da produção, feijão, com 22,4% e trigo, com 53,1%, o segundo na produção de soja (o Estado detém 19,9% do que é produzido no país), e ainda abriga culturas de mandioca e cana-de-açúcar (IBGE,2012). O café, que perdeu seu espaço para a soja, ainda é produzido em pequena quantidade, 5,2% da produção nacional. O algodão, que também teve grande importância econômica, perdeu espaço para outras culturas, mas continua sendo cultivado por pequenos produtores. Há ainda culturas de amendoim, aveia, canola, centeio e cevada, que mesmo como coadjuvantes, participam muito da vida econômica do Paraná. Nos anos de 2007 e 2008, entre os fatores determinantes para a expansão do Valor Bruto de Produção, estão os bons preços praticados na agricultura, especialmente no commodities, somados a uma aceleração do crescimento da pecuária. As atividades de produção animal totalizaram R$ 16 bilhões em 2009, distribuídos nas seguintes criações de interesse econômico: aves (17,73%), bovinos (8,33%), pecuária comercial (8,54%) e suínos (4,69%).

6 6 Conforme dados do IBGE O VBP em 2012 apresentou um crescimento real de 1,2% ao anterior, que foi de R$ 53,35. Mesmo em ano com quebra na safra devido às condições climáticas, levadas pelos altos preços das principais comoditties, o Paraná conseguiu apresentar incremento em seu desempenho da agricultura de uma maneira geral GRAFICO 1 3 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS Foi usado para embasamento deste trabalo o metodo estatistico. Este método, desenvolvido por Quetelet, permite a transformação dos dados qualitativos em resultados quantitativos, através de representações que demonstram a constatação de relações entre os fenômenos, objetivando generalizações sobre sua natureza, ocorrência e significado. A estatística é uma parte da matemática aplicada que fornece métodos para coleta, organização, descrição, análise e interpretação de dados e para a utilização dos mesmos na tomada de decisões. A literatura mostra que a estatística é um método que se aplica ao estudo dos fenômenos aleatórios e, praticamente, todos os fenômenos que ocorrem na natureza são aleatórios. Diante da impossibilidade de manter as causas constantes (nas ciências sociais), admitem todas essas causas presentes variando-as, registrando essas variações e procurando determinar, no resultado final, que influências cabem a cada uma delas. Tal método se fundamenta nos conjuntos de procedimentos apoiados na teoria da amostragem. E, como este, é indispensável no estudo de certos aspectos da realidade social, onde quer que se pretendam medir o grau de correlação entre dois ou mais fenômenos.

7 7 A coleta, a organização, a descrição dos dados, o cálculo e a interpretação de coeficientes pertencem à ESTATÍSTICA DESCRITIVA, enquanto a análise e a interpretação dos dados, associado a uma margem de incerteza, ficam a cargo da ESTATÍSTICA INDUTIVA ou INFERENCIAL, também chamada como a medida da incerteza ou métodos que se fundamentam na teoria da probabilidade. Mediante a utilização de testes estatísticos, torna-se possível determinar, em termos numéricos, a probabilidade de acerto de determinada conclusão, bem como a margem de erro de um valor obtido. Portanto, o método estatístico passa a caracterizar-se por razoável grau de precisão, o que o torna bastante aceito por parte dos pesquisadores com preocupação de ordem quantitativa. Os procedimentos estatísticos fornecem considerável reforço às conclusões obtidas, sobretudo mediante a experimentação, a observação, análise e prova. Fundamenta-se na aplicação da teoria estatística da probabilidade e constitui um importante auxílio para as investigações sociais. Suas conclusões, embora admitam certa margem de erro, apresentam grandes possibilidades de serem verdadeiras. A manipulação estatística permite comprovar as relações dos fenômenos entre si, e obter generalizações sobre sua natureza, ocorrência ou significado. 4 RESULTADOS A participação dos segmentos são constantes tendo como carro chefe a agricultura, assim as oscilações no VBP seguem o rítmo ditado por ela. Determinando assim o crescimento economico do estado e as oscilações anuais devido a fatores climaticos. Segundo a SEAB/DERAL (2010), o VBP de 2009 da agropecuária paranaense, em valores deflacionados, atingiu o patamar de 37,4 bilhões de reais e é 10,2% inferior ao de 2008, porém mantém a tendência de crescimento linear verificada desde o início da pesquisa. Deste valor, 42,8% foram obtidos com produção animal, 49,6% com a agricultura e 7,7% com produtos florestais. Dois anos depois segundo levantamento realizado pelo Departamento de Economia Rural da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, em 2012 o Valor Bruto da Produção Rural (VBP) foi de R$ 54,01 bilhões, em primeira versão. Comparando os resultados nessa faixa de tempo faz se notar como o agronegócio estadual tem ganhado cada vez mas espaço em nivel nacional.

8 8 GRÁFICO 2 TABELA 1

9 9 Florestais O setor florestal participa com 6,5% do resultado total e cresceu 0,51% em relação a O grupo das toras para serraria e laminadora decresceu 1% no período, com variação positiva de 5% na produção e redução de 6% nos preços, seguindo a tendência do mercado para toras de maiores sortimentos. Os madeiráveis aqui representados pelas toras para serraria, lenha e celulose, são responsáveis por 94% do valor gerado pelo grupo. Dos não madeiráveis a erva-mate é o principal produto. Em 2012 apresentou um crescimento de 22,68% em relação a 2011 influenciado principalmente pelo aumento dos preços pagos ao produtor. Pecuária Conforme verificado em 2007, o abate de cabeças bovinas no Estado do Paraná manteve uma tendência de queda, muito em causa do colapso sanitário que assolou a produção nacional em Mas em contrapartida obtiveram uma tendência de alta em 2008, seguindo a recuperação iniciada em 2006, acarretando em um aumento da renda na ordem de 11% para o bovinocultor. Com uma participação de 42,7% do total, a pecuária foi o segmento que apresentou o maior incremento na receita gerada, 3,9% ante O frango de corte apresentou um aumento de 10% em valor e 3% na quantidade produzida. A alta dos preços da soja e milho causou um impacto no custo de produção do frango, o que acarretou em aumento nos preços de venda do produto. A entrada de leite bovino vindo de outros países, principalmente na entressafra fez com que a oferta se mantivesse alta e não houvesse incremento na quantidade produzida no Estado, o que trouxe estabilidade no desempenho do produto. Bovino de corte apresentou-se estável com valor de R$ 2,5 bilhões. Situação verificada pela tendência nos últimos anos dos produtores diminuírem seus rebanhos para aumentar as áreas de produção de soja e milho. Com relação aos suínos de corte, a redução do volume das exportações em 2012 fez aumentar a oferta interna da carne suína, causando queda nos preços. Este cenário afetou o desempenho da cultura que decresceu 1% em valor. A pesca de camarão é um dos maiores geradores de renda no litoral paranaense e, após ter uma baixa em 2007, com os baixos preços do produto, o camarão de captura teve um reajuste em seus preços elevando em 48,9% a renda do setor de pescados marinhos. Os demais produtos do grupo se mantiveram relativamente estáveis.

10 10 Apesar de ter reagido em relação a 2007, o VBP do grupo de Equinos e Muares vem sofrendo sucessivas reduções ao longo do tempo. Em 2008 o grupo cresceu 63.8% sendo que boa parte da recuperação foi devida ao aumento de comercialização no oeste. A ovinocultura e a caprinocultura tiveram grandes acréscimos em termos de VBP desde 2001, após período de estagnação. Nestes últimos dois anos a produção de carne desses animais manteve a tendência de alta, porém os preços caíram, ocasionando perdas em renda. Apesar disto, o VBP do grupo continua muito acima da média histórica. Os pescados de água doce tiveram um grande crescimento em seu Valor Bruto de Produção apoiado principalmente no incremento da produção de tilápia, que vem crescendo desde Esta cadeia está sendo fomentada pela iniciativa privada nos últimos anos, fato que vem elevando a participação deste grupo, apesar de ainda ser incipiente Agricultura Responsável por uma participação de 50,7% no desempenho total, a agricultura apresentou um decréscimo de 0,7%. Resultado da La Niña que afetou a produção de grãos. A soja participou com 17% da receita total. A estiagem, que castigou as lavouras, causou um decréscimo de 21% em valor e 29% em produção. Os municípios que mais produzem soja são encontrados nas microrregiões de Toledo, Campo Mourão, Cascavel, Goioerê, Guarapuava, Foz do Iguaçu, Ponta Grossa e Londrina. Milho 12% do total apresentou uma variação positiva de 27% em valor e de 31% na quantidade produzida. Esse incremento deveu-se ao aumento na área para sua produção, motivado principalmente pelas boas cotações do cereal. Esse valor não foi maior devido à estiagem que também atingiu a primeira safra de milho no Paraná. Já a segunda safra foi recorde em área e produção. No Paraná, as microrregiões que mais produzem milho são as de Toledo, de Francisco Beltrão, de Cascavel, de Guarapuava, de Pato Branco, de Ponta Grossa, de Foz do Iguaçu e de Capanema. A cana com o escasso investimento na lavoura, teve reflexo imediato sobre o rendimento, limitando-se em 2% sua oferta à indústria. A conseqüência foi à elevação automática de 2% no valor bruto da produção, já que, embora a demanda seja mais ágil, ela depende da oferta que demora mais para reagir. As microrregiões que mais produzem canade-açúcar são as de Astorga, Jacarezinho, Cianorte, Cornélio Procópio, Porecatu, Paranavaí, Campo Mourão e Ivaiporã. A redução no plantio de feijão pressionou o aumento dos preços, fazendo com que a cultura apresentasse o maior crescimento em valor, 35%. As microrregiões que mais produzem feijão são as de Francisco Beltrão, Irati, Prudentópolis, Wenceslau Braz, Ponta Grossa, Ivaiporã, Telêmaco Borba e União da Vitória.

11 11 Com relação ao trigo, a diminuição da área plantada determinou uma queda na quantidade produzida. Isto somado à menor oferta no Mercosul causou um aumento nos preços. Cenário que refletiu um aumento de 20% no valor bruto de sua produção. As microrregiões que mais produzem trigo são as de Toledo, Campo Mourão, Cornélio Procópio, Goioerê, Cascavel, Ponta Grossa, Londrina e Porecatu. Em uma análise detalhada da produção agrícola paranaense, conforme a SEAB/DERAL, temos dentre os produtos de destaque da fruticultura tivemos quedas acima de 10% nos preços de laranja, morango, tangerinas, melancia, pêssego e ameixa. Já incremento acima de 10% no preço só foi observado para a cultura da banana. Sendo assim, a fruticultura apresentou um pequeno decréscimo em seu VBP, mesmo com um maior volume produzido de frutas em relação ao levantamento anterior. O VBP da Uva se mantém como o mais representativo do grupo e, com preços nos mesmos patamares de 2007, teve um aumento de pouco mais de 10% em sua renda bruta, devido à boa produção alcançada em Já em 2012 Com uma participação de 2,1% no VBP, o grupo fruticultura apresentou um crescimento em valor de 3,67%. Em ordem de valor, as culturas da laranja, uva e banana são as mais importantes, juntas respondem por 51,28% do total do grupo. Laranja e uva apresentaram crescimento em valor. A Laranja figura é o segundo produto em geração de VBP na fruticultura e teve pelo quinto ano consecutivo aumento de produção apresentou um aumento de 27,32% na quantidade produzida em função do aumento da produtividade de alguns pomares, já a banana decresceu 6,58% sua receita enquanto que as demais seguem estáveis. Do resultado total do grupo, a maior variação percentual foi na cultura do pêssego, com acréscimo de 37,27% no valor gerado em função do melhor preço praticado em Dos grãos de inverno o trigo é a cultura de maior representatividade, 79,78% do valor gerado pelo grupo. Os grãos de verão participaram com 32%do valor total gerado, resultado em função da soja e milho que juntos responderam por 91,24% no grupo. Desde o início da série o grupo das hortaliças segue em crescimento, e representou 4,52% do total do VBP em Apesar de serem fortemente sensíveis às variações de clima, o grupo cresceu 3,14% em receita gerada. Em relação à cultura da mandioca, a forte demanda do nordeste aqueceu os preços no sul. Isso em função da grande seca no nordeste que fez a produção de mandioca reduzir. Com isso a compra pelos produtores de farinha e derivados da mandioca aumentou, pois os preços ao consumidor final compensaram o transporte da matéria-prima do sul ao nordeste. Batata-inglesa reduziu 3,18% em quantidade e 8,61% em valor, juntamente com a redução de 14% em área.

12 O tomate apresentou crescimento em valor (6,58%), puxado pela variação no preço do produto durante a primeira safra do ano de TABELA 2 Por meio da tabela 2 é possível ter um maior entendimento da importância de cada produto no rendimento do estado e assim sucessivamente a importância de cada um dos segmentos.

13 13 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS Considerando os objetivos propostos pelo trabalho de analisar o desenvolvimento da economia do agronegócio no estado do Paraná, verificou-se um crescimento econômico a longo prazo, e examinou-se o nível de correlação entre as variáveis emprego formal e rendimento. Constatou-se, mediante a Análise do VBP a grande importância dos grãos no Estado, destacando a soja como grande produção. Devido ao grande avanço tecnológico e a globalização na agricultura. Por meio do VBP pode se observar também a importância de cada segmento na fatia economia do estado, agricultura, pecuária e florestais e assim chegar a conclusão que cada um dos setores esta em crescimento notável nos últimos anos. Por fim, cabe ressaltar que é evidente a maior concentração do número de contratações formais em algumas microrregiões, mas que não denotam dependência entre as regiões. Perante dados do IBGE de 2012, há uma confirmação da importância do Estado do Paraná no cenário nacional.

14 14 5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BARRETT, C. B. et al. Nonfarm income diversification and household livelihood strategies in rural Africa: concepts, dynamics and policy implications. Food Policy, n. 26, p , 2001a. Boletim Regional do Banco Central do Brasil, Disponível em: < > Acesso em: 06 jun Boletim Regional do Banco Central do Brasil, Disponível em: < > Acesso em: 09 mai DIAS, Osmar. Paraná, um Estado rico e desigual, Disponível em: < htm > Acesso em: 05 abr IBGE. Disponível em: < Acesso em: 22 abril LEONE, E.T; MAIA A. G; BALTAR, P. A. Formalização do emprego no Brasil rural. XLV Congresso da Sober Metodos de Pesquisa, Disponível em: < > Acesso em: 25 jul IPARDES. Paraná: diagnóstico social e econômico: sumário executivo. Curitiba: IPARDES, RELAÇÃO ANUAL DE INFORMAÇÕES SOCIAIS (RAIS) Disponível em: < Acesso em: 27/04/2011. SCHNEIDER, Sergio. A Diversidade da Agricultura Familiar, 1. ed. Porto Alegre: Ed UFRGS, SCHUMPETER, Joseph A. Teoria do Desenvolvimento Econômico. 1. ed Rio de Janeiro : Editora Fundo de Cultura, 1961

15 15 SEAB/DERAL, Valor Bruto da Produção Agropecuária Paranaense, Disponível em: < >. Acesso em 05 abril Valor Bruto da Produção Agrícola Paranaense em 2012, Disponível em: < > Acesso em: 07 jun Valor Bruto da Produção Rural Paranaense 2012, Disponível em: < > Acesso em: 10 mai

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