Organicismo. Antonio Castelnou

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1 Castelnou Organicismo Antonio Castelnou

2 Introdução Se a década de 1920 foi um período de difusão e propagação do MOVIMENTO MODERNO (1915/45), sustentado pela posição apolítica defendida por Gropius e demais racionalistas que acreditavam que o trabalho coletivo não deveria se identificar com direções políticas nos anos 1930, tal situação na Europa modificou-se. Walter Gropius ( )

3 Em alguns países centrais, a crise política e socioeconômica acabou bloqueando todas as experiências modernas concretas, especialmente as públicas, já que o debate político alterou-se: os partidos democráticos lutavam pela sua sobrevivência devido a novos e crescentes movimentos autoritários que conduziram à guerra.

4 Léon Azéma ( ), Jacques Carlu ( ) et Louis-Hippolyte Boileau ( ) Palais de Chaillot (1937, Place du Trocadéro, Paris) O conflito entre o pensamento moderno e os regimes autoritários de alguns países europeus isolou todas as experiências funcionalistas, chegando, por volta de 1935 e em diante, a uma total supressão destas (Alemanha e Áustria) ou a um desenvolvimento marginal (França e Itália), com a difusão do ART DÉCO. Palais de Tokyo - Atual Musée de l Art Moderne (1937, Paris França) Jean-Claude Dondel ( ), André Aubert ( ), Paul Viard (1880-?) et Marcel Dastugue ( )

5 Ao mesmo tempo em que o Nazismo ou o Fascismo pressionava as escolas liberais, defendendo um ensino convencional e academicista além de apoiar uma arquitetura monumental e celebralista a crítica internacional começou a pregar a ênfase por uma arquitetura e design modernos mais humanos e livres, estes ligados a valores individuais e tradicionais. Kanzlei des Führers, Reichskanzlei Hittler s Chancellery (1937, Berlin Alemanha) Albert Speer ( )

6 Paimio Chair Alvar Aalto ( ) Sanatorioum (1929/33, Paimio Finlândia) Isto fez surgir uma nova vertente do FUNCIONALISMO, através do trabalho de projetistas, principalmente do Norte europeu. Esta nova versão da arquitetura moderna propunha libertar-se de seus dogmas racionalistas: a pureza geométrica, a unidade e o universalismo. Skogskrematoriet und Kapell (1933, Skogskyrkogården Suécia) Erik G. Asplund ( )

7 Naquele momento, não era mais necessário propor um limitado vocabulário plástico e rígidas fórmulas para se opor ao historicismo, como ocorreu na primeira fase: o problema era encontrar um elo entre o utilitarismo e uma arquitetura mais familiar, cotidiana e folclórica. Bodafors chairs Sven Markelius ( ) Easy Armchair (1925, Estocolmo Suécia) Erik G. Asplund ( )

8 Organicismo Eva Armchair (1941) Corrente funcionalista dos anos 1930 que criticava o geometrismo e universalismo dos racionalistas, voltando-se para a variedade das formas oblíquas ou onduladas; e desprezando o emprego de standards. Liggstol Mod 36 (1936) Defendendo visões pessoais e abordagens particulares, passou a se preocupar mais com o espaço interno das edificações, assim como para com as condicionantes psicológicas da forma. Pernilla Armchair (1934) Bruno Mathsson ( )

9 Os organicistas passaram a incorporar as mais recentes investigações sobre a ciência das estruturas, o controle ambiental e a acústica das habitações. Para eles, o edifício ainda era considerado como uma obra de arte expressiva, funcional e vinculada à vida moderna, mas não deveria negar a NATUREZA nem as exigências individuais de seus usuários. Pavilhão Finlandês (1939, Exp. Universal de N. York) Alvar Aalto ( )

10 O pensamento dos organicistas girava em torno de duas ideias: A apropriação das características locais e tradições regionais, principalmente em relação a formas e materiais, além da renúncia à doutrina de modelos estereométricos. A incorporação do fator psicológico na lista das funções programáticas, assim como das preocupações com o bem-estar, o conforto e a reaproximação com o meio ambiente natural. Extensão da Prefeitura Municipal (1917/37, Gothemburg Suécia) Erik G. Asplund ( )

11 F. L. Wright ( ) Honeycob House (1936/37, Stanford CA) Taliesin West (1937/38, Scottsdale AZ) O ORGANICISMO difundiu-se principalmente a partir do Norte europeu, através do trabalho dos escandinavos, mas teve como impulso fundamental a atuação de Frank Lloyd Wright ( ), que defendia uma arquitetura integrada à natureza, sem menosprezar os avanços tecnológicos e materiais industrializados.

12 Alvar Aalto ( ) Villa Mairea (1937/39, Noormarkku Finlândia) Kaufmann House (1936/39, Bear Runn PA) F. L. Wright ( ) Assim, pode-se identificar duas fontes irradiadoras do pensamento organicista na segunda fase do MODERNISMO: A europeia, expressa pelas experiências escandinavas de apropriação da tradição, em especial na obra de Alvar Aalto ( ). A norte-americana, referente à postura de Frank Lloyd Wright ( ), em uma visão reintegradora da arquitetura difundida na Europa pela crítica antirracionalista somente nos anos 1930/40.

13 Procurando refletir, na sequência e ordenação dos espaços arquitetônicos, os movimentos reais e fundamentais do homem na edificação, a ARQUITETURA ORGANICISTA reintegrou a completa realidade estrutural da obra, em nome de um conceito ampliado de função: a função psicológica e espacial; e não somente técnico-utilitária ou físico-biológica. Biblioteca Municipal (1930/35, Viipuri Finlândia) Alvar Aalto ( )

14 Mestres Organicistas Pode-se dizer que, a partir da década de 1930, os próprios mestres racionalistas acabam absorvendo influências organicistas, como ocorreu com Walter Gropius ( ) e Le Corbusier ( ). Além deles, inúmeros outros arquitetos incorporaram as preocupações do ORGANICISMO, destacando-se os mestres nórdicos: Erik Gunnar Asplund ( ), Sven Markelius ( ) e, principalmente, Alvar Aalto ( ).

15 Walter Gropius ( ) & Edwin Maxwell Fry ( ) Impington Village College (1939, Cambridgeshire GB) Casa Errázuriz (1930, Chile) Le Corbusier ( )

16 Villa Le Sextant (1935, Les Mathes França) Le Corbusier ) Villa Henfel (1934, Yvelines França) Villa l'artaude (1930, Le Pradet França)

17 Erik G. Asplund ( ) Villa Snellman (1917/21, Danderyd Suécia) O arquiteto sueco ERIK GUNNAR ASPLUND ( ), insatisfeito com a fórmula racionalista, procurou humanizar a arquitetura, baseado na tradição romântica da Suécia, tornando-se pioneiro na valorização do fator psicológico na construção. Extensão da Prefeitura Municipal (1917/37, Gothemburg Suécia)

18 Erik G. Asplund ( ) Skogskrematoriet und Kapell (1935/40, Enskede Suécia) Procurando sempre alternar as formas tradicionais às modernas, Asplund defendia a CONTEXTUALIDADE arquitetônica. Suas obras caracterizavam-se pela imersão na paisagem natural e valorização dos interiores como compensação psicológica da vida moderna.

19 Pav. superior Biblioteca Municipal (1918/27, Estocolmo Suécia) Erik G. Asplund ( ) Pav. térreo

20 Sala de Concertos (1932, Hälsinborg Suécia) Sven Markelius ( ) Também sueco, SVEN MARKELIUS ( ) é considerado um dos pioneiros do racionalismo arquitetônico na Escandinávia, que, a partir dos anos 1930, começou a fazer sutis referências à tradição nórdica, em uma interpretação regional do funcionalismo.

21 Villa Markelius (1933, Estocolmo Suécia) Sven Markelius ( )

22 Sven Markelius ( ) Villa Myrdal (1937, Estocolmo Suécia) Suas principais características da arquitetura e design de Markelius foram: a disposição aberta das plantas, a elegância do colorido e dos pormenores, e o uso delicado e harmônico de materiais naturais. Bodafors Chairs (1932)

23 Dalahäst Pavilhão Sueco (1939, Exp. Internacional de N. York EUA ) Sven Markelius ( )

24 Sven Markelius ( )

25 Finalmente, ALVAR AALTO ( ) foi o arquiteto finlandês que, gradativamente, criou uma nova organicidade, na qual nenhum elemento arquitetônico era livre por si mesmo, ou seja, estrutura, fachadas, plantas e janelas; tudo interliga-se de modo a libertar o homem e o espaço. Biblioteca Municipal (1930/35, Viipuri, Finlândia) Alvar Aalto ( )

26 Alvar Aalto ( ) Sanatorium (1929/33, Paimio Finl.) Aproveitando-se dos progressos industriais, Aalto reivindicava maior modéstia (menor escala), maior habilidade com os detalhes (preocupação tecnológica) e maior preocupação com a vida humana (psicologia e ergonomia), partindo para o regionalismo e uma racionalidade de formas funcionais não necessariamente ortogonais.

27 Villa Mairea (1937/39, Noormarkku Finlândia) Pav. superior Alvar Aalto ( ) Pav. térreo

28 Paimio Chair & Teawagen (1931/32) Entre 1932 e 1945, Aalto desenvolveu móveis em compensado curvo como a Paimio Chair (1931/32) e a Chaise Loungue (1935/36) produzidos em série e concebidos conforme a linha orgânica do corpo, mas sempre levando em consideração a produção industrial (pureza de linhas e planos), para possibilitar barateamento e viabilidade executiva. Chaise loungue (1935/36) Alvar Aalto ( )

29 Savoy vases (1937/38) Karhula Glass (1934) Aino ( ) & Alvar Aalto ( )

30 C.I.A.Ms. Devido à complexidade temática e necessidade de divulgação e atualização constante da arquitetura funcionalista, foram realizados a partir de 1928 os chamados CONGRESSOS INTERNACIONAIS PELA ARQUITETURA MODERNA CIAMs, que ocorriam periodicamente, visando a difusão das suas teorias e a formação de novos arquitetos. Le Corbusier IX CIAM (Aix-en-Provence) Weissenhof Siedlung (1927, Stuttgart Alem.)

31 IV CIAM (Atenas) Basicamente, os CIAMs tinham dois objetivos a serem atingidos: IX CIAM (Otterloo) Confrontar de tempos em tempos as experiências modernas a fim de aprofundar os problemas surgidos com a industrialização (técnicas construtivas; padronização e economia; urbanística, etc.) Decidir a melhor maneira de apresentar ao público as soluções fossem encontradas pelos arquitetos modernos (educação da juventude; influência do Estado na realização arquitetônica, etc.). Team X

32 Principais Participantes do 1º CIAM (1928, La Sarraz): Alberto Sartoris Josef Frank Ernst May Le Corbusier * Gerrit Rietveld Mart Stam Hannes Meyer Max Ernst Hans Schmidt Pierre Chareau Hendrik Berlage Pierre Jeanneret Hugo Häring Sigfried Giedion * Primeiro Presidente: Karl Moser Prop. do Castelo: Hélène de Mandrot Sendo o primeiro realizado em 1928, em La Sarraz (Suíça), com 28 participantes, os CIAMs aconteceram até 1959, com a adesão dos países cada vez maior, começando com Alemanha, Áustria, Bélgica, França, Holanda, Inglaterra e Itália, até Argentina, Brasil e EUA.

33 O CIAM mais famoso foi o de Atenas (1933), no qual foi produzida a CARTA DE ATENAS, considerado o mais importante documento do urbanismo moderno, publicado apenas em 1943 e seu autor identificado (Le Corbusier) só em Algumas das suas conclusões foram: A cidade e o campo dependem um do outro e são elementos inseparáveis de uma mesma unidade regional, a qual deve ser tratada pelo PLANEJAMENTO URBANO; O desenvolvimento urbano de cada cidade depende das suas características geográficas, potencialidades econômicas e situação política e social; As chaves do urbanismo moderno encontram-se em 04 (quatro) funções a serem tratadas especificadamente: a habitação, o trabalho, lazer e o transporte.

34 N Local de Realização Tema Ano I La Sarraz, Suíça Fundação dos C.I.A.Ms II Frankfurt, Alemanha Unidade mínima de habitação 1929 III Bruxelas, Bélgica Desenvolvimento racional do espaço 1930 IV Atenas, Grécia A cidade funcional (Carta de Atenas) 1933 V Paris, França Moradia e recreação 1937 VI Bridgwater, Inglaterra Podem nossas cidades sobreviver? 1947 VII Bérgamo, Itália Arquitetura como arte 1949 VIII Hoddesdon, Inglaterra O coração da cidade 1951 IX Aix-en-Provence, França A carta da habitação 1953 X Dubrovinik, Iugoslávia Habitat 1956 XI Otterlo, Holanda Dissolução dos C.I.A.Ms. (Team X) 1959

35 Estilo Internacional Alguns autores reúnem em um único período, que compreenderia de 1920 a cerca de 1970, o chamado FUNCIONALISMO, que abrangeria a etapa de formação e fundamentação teórica do Movimento Moderno (décadas de 1910/20) e a fase de disseminação e revisão (décadas de 1930/40). Sua última etapa, nos anos 1950/60, seria a transição de um estilo totalitário INTERNATIONAL STYLE para um mais livre: o Pluralismo pós-moderno.

36 Em 1932, com uma exposição no Modern Museum of Art (MoMA), de Nova York; e a publicação do livro The International Style: architecture since 1922, de HENRY- RUSSELL HITCHCOCK ( ) e PHILIP JOHNSON ( ), constatou-se o nascimento de um novo estilo, fruto das experiências modernistas. MoMA Museum of Modern Art (1939, N. York EUA) Philip Goodwin ( ) & Edward Stone ( )

37 Alvar Aalto ( ) Villa Tammekann (1932, Tartu Estônia) Buck House (1934, Los Angeles CA) Rudolf Schindler ( ) Percebeu-se, já no início dos anos 1930, a transformação do MODERNISMO em um fenômeno meramente formal, apontando-se para o esgotamento da linguagem racionalista como teoria arquitetônica. Tanto as críticas empreendidas pelos organicistas como a reação academicista expressa pelo Art Déco e o neoclassicismo pregado pelos regimes autoritários comprovariam essa situação nos anos seguintes.

38 Jean Prouvé (1901/84) Furniture (1930/50) Reconheceu-se desde então que a vontade utópica e o entusiasmo representados pela nova experimentação formal moderna, iniciada com a Bauhaus de Dessau (Década de 1920), haviam se reduzido a uma FÓRMULA ESTÉTICA, ou seja, um estilo ou sintaxe de ordem internamente lógica, ao qual se seguiu o fenômeno positivista de sua efetiva difusão em todo o mundo. Gropius House (1938, Lincoln MA, EUA) Walter Gropius ( )

39 Lucio Costa ( ) & Equipe Prédio do M.E.S. Casa Modernista Atual Palácio Capanema da Rua Itápolis (1934/36, Rio de Janeiro RJ) (1923/25, São Paulo SP) Gregori Warchavchik ( ) ARQUITETURA MODERNA NO BRASIL David Xavier de Azambuja ( ) & Equipe Centro Cívico Estadual (1951/55, Curitiba PR)

40 Tendo em vista que estava voltado a ideais universais, sem referências locais ou particulares, o novo estilo recebeu o nome de INTERNATIONAL STYLE (Estilo Internacional).

41 Richard Neutra ( ) Kauffman House (1946/47, Palm Springs CA, EUA) O ESTILO INTERNACIONAL foi resultado da síntese entre o Racionalismo e o Organicismo com predomínio do primeiro, os quais tinham em comum principalmente o respeito ao Estatuto Funcionalista, enunciado pela primeira vez por Louis Sullivan ( ). Form Follows Function

42 Em geral, o ESTILO INTERNACIONAL, consagrado nos anos 1940 a 1960, possuía três regras fundamentais: A passagem da composição de linhas e massas para uma de planos e volumes (pureza geométrica e articulação volumétrica); A passagem do equilíbrio estático, simétrico e regular para uma harmonia dinâmica e dotada de variedade (composição assimétrica); A passagem da historicidade e decorativismo para uma universalidade e funcionalismo (ahistoricismo e antiornamentalismo). Sede da Organização das Nações Unidas ONU (1947/53, N. York EUA) Harrison & Abramovitz ( )

43 Le Corbusier ( ) Villa Savoye (1929, Poissy França) Desde seu início, o MODERNISMO reivindicava a necessidade de uma estética nova, esta correspondente às novas ideias e necessidades da sociedade industrial. Porém esta não nasceu da arquitetura pré-existente, onde predominava a tradição e o ornamentalismo, mas sim de um processo analítico de depuração de todas as contaminações simbólicas intencionais.

44 Stahl House CSH #22 (1959/60, West Hollywood CA) Pierre Koening ( ) Entenza House CSH #9 (1945/49, Pacif Palisades CA) Charles Eames ( ) & Eero Saarinen ( ) CASE STUDY HOUSES Arts & Architecture Magazine (1945/60) A ARQUITETURA MODERNA foi fruto da teoria funcionalista, dirigindo-se mais ao técnico que ao leigo, por se voltar mais à RAZÃO (consciência) que à EMOÇÃO (sentimento): trata-se da exaltação da dedução sobre a intuição.

45 Paul Engelman ( ) Ludwig Wittgenstein House (1929, Viena Áustria) São os seguintes os valores essenciais do International Sytle que começaram a ser discutidos já a partir da década de 1950, fundamentando a ação pós-moderna: 1. UNIVERSALISMO: Autoproposição como solução genérica e universal para todos e quaisquer problemas construtivos, independente de cultura, lugar ou tempo; Casa Curuchet (1949/53, La Plata Argentina) Le Corbusier ( ) 2. AHISTORICISMO: Rompimento com a história da arquitetura, ou pelo menos com tudo aquilo anterior à Primeira Guerra Mundial (1914/18);

46 Lina Bo Bardi ( ) Casa da arquiteta (1946, São Paulo SP) 3. FUNCIONALISMO: Elevação do programa funcional e da estrutura construtiva à posição de únicos referenciais para a geração de formas arquitetônicas; 4. ABSTRACIONISMO: Formalmente, emprego de formas geométricas puras (antiornamentais), simples e/ou articuladas, com uso de materiais industrializados (modernos ou tradicionais) e elementos como: pilotis, janelas longitudinais, fachadas-cortina, coberturas planas, esqueletos estruturais, etc.;

47 5. ESQUEMATISMO: Espacialmente, tendência a usar a planta livre (independência entre estrutura e vedação), composta por modulações, volumes puros e/ou compostos, divisões planas e/ou curvas, interpenetração de espaços, integração interior/exterior, etc.; Brasília DF (1955/60) Lúcio Costa ( ) 6. URBANISMO FUNCIONALISTA: Respeito incondicional aos preceitos básicos ditados pela da Carta de Atenas (1933), entre os quais: zoneamento das funções; estandardização e racionalização de equipamentos urbanos; e supressão de valores individuais e/ou históricos.

48 Leitura Complementar APOSTILA Capítulo 08. BANHAM, R. Teoria e projeto na primeira era da máquina. 3. ed. São Paulo: Perspectiva, BENEVOLO, L. História da arquitetura moderna. 3. ed. São Paulo: Perspectiva, THOENES, C. (Intr.). Teoria da arquitectura: do Renascimento até aos nossos dias. Köln: Taschen, ZEVI, B. A Linguagem da arquitetura moderna. Lisboa: Dom Quixote, 1984.

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