A PREVALÊNCIA DO USO DE ANFETAMINAS POR CAMINHONEIROS QUE PASSAM PELA CIDADE DE DOURADOS-MS

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1 Interbio v.3 n ISSN A PREVALÊNCIA DO USO DE ANFETAMINAS POR CAMINHONEIROS QUE PASSAM PELA CIDADE DE DOURADOS-MS 27 THE PREVALENCE OF USE OF AMPHETAMINES BY TRUCKERS PASSING THROUGH DOURADOS-MS CITY MOREIRA, Renata Silva 1 ; GADANI, Julice Angélica Antoniazzo Batistão. 2. Resumo Os caminhoneiros, no setor de transportes nos dias atuais, representam uma importante fração na economia. O uso de anfetaminas nesse meio é muito comum devido à chamada carga de horário que possuem dia e hora marcada para entrega. O objetivo deste trabalho foi verificar a prevalência do uso de anfetaminas na classe dos caminhoneiros que passam pela cidade de Dourados MS. Participaram do trabalho 121 caminhoneiros o que corresponde a 100% destes. 65% disseram fazer uso de anfetaminas com o intuito de não dormir e viajar por mais tempo e 35% disseram nunca ter usado. A quantidade de horas de descanso dos entrevistados quando em viagem foi de 22% para 1 a 3 horas, 51% para 3 a 6 horas e 27% para 6 a 12 horas. Os medicamentos mais utilizados foram: femproporex (Lipomax AP, Desobesi M, Inobesin ) e anfepramona (Dualid S ). Os medicamentos foram adquiridos, em sua maioria, em postos, farmácias e uma pequena quantidade, doados pelas empresas de transporte. Todos os motoristas usuários apresentaram efeitos colaterais, sendo os mais comuns a insônia e a visão turva, o que propicia a ocorrência de acidentes na estrada. Além disso, há uma venda ilegal por parte das farmácias, além dos postos venderem clandestinamente. Tais fatores colaboram para o uso indiscriminado desses medicamentos, mais conhecido por essa classe de trabalhadores como rebite, fazendo-se necessário um controle maior na venda desses medicamentos. Palavra-chave: Caminhoneiros. Anorexígenos. Anfetamina. Abstract The truck drivers, in the transportation section actually, represent an important fraction in the economy. The use of amphetamines is usual due to the "load of time" and they have the delivery with marked day and time. The aim of this study was to assess the prevalence of use of amphetamines by truck drivers passing by the city of Dourados-MS, Brazil. 121 truck drivers participated in the work, corresponding 100%. 65% said to use of amphetamines in order to avoid the sleep and travel longer and 35% said have never used these. The percentage of hours of rest when travelling were 22% for 1 to 3 hours, 51% for 3 to 6 hours and 27% for 6 to 12 hours. The drugs most used were: Fenproporex (Lipomax AP, Desobesi M, Inobesin ) and Amfepramone (Dualid S ). The drugs were purchased mostly in gas stations, drugstores and a small amount received by transport companies. All the drivers user had side effects, and the most common were the insomnia and blurred vision, which provides the occurrence of an accident in the road. Moreover, there is an illegal sale by the drugstores, and clandestine by the gas stations. These factors collaborated for the indiscriminate use of these drugs, better known by this class of workers as "rivet", becoming necessary more control in the sale of these products. Key-words: Truck drivers. Anorexic drugs. Amphetamine. 1 Acadêmica do Curso de Farmácia de Centro Universitário da Grande Dourados/MS. 2 Professora Especialista do Centro Universitário da Grande Dourados UNIGRAN 3 3 UNIGRAN Centro Universitário da Grande Dourados, Dourados-MS, Brasil. remoreirafischer@hotmail.com MOREIRA, Renata Silva; GADANI, Julice Angélica Antoniazzo Batistão

2 Introdução Segundo o estudo de Batista e Silva (2006), o setor de transporte reúne nos dias atuais uma média de 2,5 milhões de trabalhadores, onde os caminhoneiros garantem uma frota de ½ milhão de veículos, tornando-se importante fração da economia. De acordo com Nascimento et al. (2007), entre os caminhoneiros de estrada é muito comum o uso de anfetaminas para diminuir o sono e amenizar o cansaço em trajetos de longa distância. Em combinação a fatores socioeconômicos e intimação de entrega de carga em período prédeterminado, estes buscam pelo uso de anfetaminas para minimizar o sono e a ansiedade. A anfetamina foi pioneira a ser utilizada como anorexígeno no tratamento da obesidade, onde seu principal mecanismo de ação é a inibição da fome por meio da ação noradrenérgica no hipotálamo lateral (HALPERN, 2002). No Brasil, as anfetaminas são comercializadas como medicamentos para tratamento da obesidade e para indivíduos que sofrem de distúrbios psicológicos, e são medicamentos controlados que necessitam de receita médica (FREITAS; SILVA, 2006). Assim, de acordo com Brasil (2007), fica proibida a prescrição e dispensação de medicamentos psicotrópicos anorexígenos, com doses maiores que as convencionais para tratamento da obesidade. Os medicamentos anorexígenos noradrenérgicos normalmente são bem absorvidos no trato gastrointestinal, sua eliminação acontece por conjugação hepática e a meia vida do fármaco depende do tipo da droga (MANCINI; HALPERN, 2002). A maioria desses fármacos derivados da anfetamina são chamados pró-fármacos ou pró-droga, assim com é o caso do femproporex, que é farmacologicamente inativo quando administrado, e, após passar pela biotransformação ou metabolização se Interbio v.3 n ISSN torna ativo, para que dessa maneira, cheguem ao local de ação e, provoque a resposta farmacológica desejada (TUKEY; GONZALEZ, 2006; SILVA, 2006). Os principais efeitos ocasionados pela anfetamina são: redução do sono e do apetite, aceleração do curso do pensamento, diminuição da fadiga, euforia, irritabilidade, midríase, taquicardia e elevação da pressão arterial (RANG et al., 2007). As anfetaminas levam ao vício, dependência, tolerância e a um comportamento forçado em ingerir o fármaco. Além disso, possuem contraindicações a pacientes com hipertensão, problemas cardiovascular, hipertireoidismo ou glaucoma, e ainda por indivíduos com história de abuso de medicamentos e mulheres em gestação (HOWLAND; MYCEK, 2007). A tolerância ocorre devido a uma diminuição no efeito do medicamento ingerido na quantidade normal, devido ao uso repetido e demorado desse medicamento. Assim, consequentemente as doses vão sendo aumentadas por esses indivíduos para que os efeitos iniciais sejam atingidos. Geralmente, a tolerância acompanha a dependência (RANG et al., 2007). A pessoa que ingere anfetaminas tem a competência de realizar atividades por um período maior e com a sensação de menos cansaço, já que as primeiras horas a sensação de bem estar é grande, porém após esses efeitos, vem a irritabilidade, depressão e o sono incontrolável (ALMEIDA, 2007). Vindo de encontro à esta afirmação, o principal motivo de acidentes letais de caminhoneiros nas estradas está relacionado com o fato de dormirem ao volante, já que se vêm obrigados a fazer uso dessas substâncias para entregar as cargas no prazo estabelecido. Dessa forma a presente pesquisa teve como objetivo verificar a prevalência do uso de anfetaminas na classe dos caminhoneiros que passam pela cidade de Dourados-MS. Materiais e Métodos MOREIRA, Renata Silva; GADANI, Julice Angélica Antoniazzo Batistão

3 29 Este trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa, da UNIGRAN. A pesquisa foi realizada no restaurante e pátio de abastecimento de um posto de gasolina na cidade de Dourados-MS, e em uma empresa Cerealista na cidade de Itaporã-MS, pois os caminhoneiros que carregam seus caminhões nesta empresa, são também freqüentadores do posto de gasolina. Os caminhoneiros selecionados foram do sexo masculino. O número de participantes que responderam ao questionário da pesquisa foi de 121 motoristas, cuja a idade variou entre 21 e 65 anos. O questionário foi baseado em Wendler et al. (2003), onde continha 14 questões de múltipla escolha que investigava sobre o uso de anfetaminas, de como estes usuários as conseguiam, da freqüência do uso, logo sobre o conhecimento de seus efeitos e conseqüências. Após responderem o questionário, os caminhoneiros receberam um retorno por meio de um panfleto, dando ênfase às reações e efeitos que se obtém com o uso desses medicamentos, visando à sensibilização e atualização dos trabalhadores a respeito do assunto. Resultados e Discussão Segundo Wendler et al. (2003), grande quantidade de estudos feitos em vários países mostrou que o número de mortos e feridos está crescendo, devido aos acidentes automobilísticos ocorridos por motoristas com idades variadas, sob influência de drogas não permitidas e, algumas vezes, combinadas com o álcool. Os estudos realizados por Nascimento et al. (2007) concluíram que os caminhoneiros possuíam um tempo de serviço acima de dez anos, o que também observou-se na presente pesquisa, onde a maioria dos motoristas possuía estabilidade de serviço de mais de 12 anos. As cidades de origem dos participantes mais relatadas foram: Estrela do Norte (SP), Álvares Machado (SP) Promissão (SP), Itaporã (MS), Dourados (MS), Douradina (MS), Campo Grande (MS), Umuarama (PR), Porto Feliz (SP), Quilombo (SC), Nova Santa Rosa (PR), São João do Oeste (PR) e outros estados, como Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Conforme Nascimento et al. (2007), a quantidade de horas de sono encontradas em sua pesquisa foi que dentre os 91 caminhoneiros, 37% dormiam cerca de quatro a seis horas por dia. Wendler et al. (2003) também encontraram dentre os 318 entrevistados, 74,8% dormiam de quatro a seis horas de sono. Os resultados obtidos nessa pesquisa foi uma média de três a seis horas de descanso para a maioria dos sujeitos (51%) (Figura 1), o que não é suficiente, influenciando no aumento dos riscos de acidentes, pois, segundo estudos realizados por Pinho (2005), pessoas que não dormem bem, tanto na quantidade necessária, como na qualidade do sono, normalmente apresentam respostas mais lentas aos estímulos externos e dificuldades de concentração em graus variados. 22% 27% 51% 1 a 3 horas 3 a 6 horas 6 a 12 horas Figura 1 Quantidade de horas de descanso de cada caminhoneiro, em porcentagem (%). Wendler et al. (2003), entrevistaram 318 motoristas e apenas 3,12% (10 caminhoneiros) disseram nunca ter usado anfetaminas. No entanto, 96%, correspondente a 308 caminhoneiros, afirmaram que usam ou usaram, pelo menos uma vez, esses medicamentos, com o intuito de permanecerem acordados por mais tempo. Já Nascimento et al. (2007), de 91 entrevistados 66% afirmaram usar anfetaminas (rebite). Os dados da presente pesquisa revelaram que dentre os entrevistados 65%

4 30 (Figura 2) usam rebites com principal objetivo de chegar ao local estabelecido no dia e hora marcada, onde os princípios ativos mais utilizados foram femproporex e anfepramona (antigamente chamada dietilpropiona), ambos derivados da anfetamina. Assim, considera-se que a maioria dos caminhoneiros usam medicamentos à base de anfetaminas como rebite. Segundo Wendler et al. (2003), em seus estudos obtiveram como os medicamentos mais usados por seus entrevistados o INIBEX, DUALID S e o DESOBESI M. Já Domingos et al. (2007), encontrou o DESOBESI M como medicamento mais freqüente. 35% 65% sim não Figura 2 Quantidade de caminhoneiros (%) que fazem ou não uso de rebite. Outra característica importante dessa pesquisa (Figura 3), foi que a maioria desses trabalhadores conseguem as drogas em postos de gasolina e nas farmácias, que corrobora com os resultados obtidos pelo estudo de Nascimento et al. (2007), que encontrou uma porcentagem de 54% em postos de gasolina, 38% nas farmácias e drogarias e 8% nas próprias empresas de transporte. Tal ocorrência não é permitida por lei, pois segundo a Resolução nº 58 de 2007 da ANVISA (BRASIL, 2007), torna-se mais criteriosa a prescrição de anorexígenos, medicamentos que normalmente são utilizados para tratamento da obesidade, são medicamentos que podem somente ser dispensados apresentando-se notificação de receita do tipo B2, de cor azul com validade de 30 dias contados a partir da data de emissão, conforme a Portaria SVS/MS nº. 344, de 12 de maio de % 5% 6% 62% posto farmácia restaurante outro Figura 3 Local de compra de rebite, em porcentagem (%). *mais de uma resposta assinada por alguns sujeitos. A resposta outro, se refere à empresas de transportes, beira de estrada e clandestino. Quanto ao conhecimento a respeito das conseqüências causadas com esse uso (Figura 4), dos 65% que relataram fazer o uso de rebite, 43% disseram não ter conhecimento sobre as conseqüências, já a maioria (57%) respondeu que tem esse conhecimento, mas pelo medo de perder frete, eles se arriscam, e vão de uma cidade a outra em 24 horas, percorrendo em média km. E ainda, ao recusarem o cumprimento do horário do frete, outro se responsabiliza em fazê-lo e, assim, acabam perdendo dinheiro e ficam sujeitos à não serem mais contratados pelas empresas. 57% Não Sim 43% Figura 4 Quantidade de caminhoneiros que tem conhecimento das conseqüências causadas com o uso desses medicamentos, em porcentagem (%). *Respostas mais freqüentes foram problemas cardíacos, envelhecimento precoce, dependência, impotência, perda do reflexo, ansiedade, tremores, falta de apetite e acidentes. Nos estudos de Nascimento et al. (2007), 27% dos usuários de anfetaminas faziam uso diário e 60% de duas a três vezes

5 31 por semana. O resultado da presente pesquisa (Figura 5) mostra que 22% dos indivíduos fazem o uso dessas substâncias de vez em quando, 18% raramente, e 3% diariamente, o que aumenta o risco de dependência, pelo fato do uso contínuo, e de tolerância, pois, há uma diminuição do efeito farmacológico em razão do uso continuado desses medicamentos, e doses cada vez maiores vão sendo administradas para a obtenção do efeito desejado (RANG et al., 2007). Já a maioria dos entrevistados usa somente quando viajam o que pode ser todos os dias. Assim, de acordo com os participantes, acontece de terem que ficar por 2 a 3 dias consecutivos viajando a base de rebite, e um deles passou um mês nas estradas consumindo diariamente esses medicamentos. 18% 22% 3% 57% diariamente de vez em quando raramente só quando viaja Figura 5 Freqüência de uso do rebite pelos caminhoneiros, em porcentagem (%). O uso dos rebites (anfetaminas) pelos caminhoneiros é, em sua maioria, consumida por via oral, talvez por serem encontradas nas farmácias e drogarias como forma de comprimidos. De acordo com a Figura 6, os efeitos colaterais relatados mais freqüentes foram insônia (35%) e a visão turva (20%), o que conseqüentemente aumentam o risco de acidentes nas estradas, já que esses efeitos aparecem quando estão dirigindo. Conforme os estudos de Wendler et al. (2003), os efeitos colaterais mais comuns descritos, foram insônia (307 relatos dos 318 entrevistados), midríase, visão turva, agitação, boca seca, irritabilidade, ansiedade, tensão nervosa, cefaléia, sudorese, alucinação e palpitação. Já nas pesquisas de Freitas e Silva (2006), são apontados como efeitos adversos a insônia, depressão, tontura, boca seca, mau humor, nervosismo, taquicardia, dependência e dores musculares. 20% 7% 15% 14% 9% 35% insônia euforia/excitação midríase visão turva Figura 6 Efeitos colaterais mais vivenciados pelos usuários do rebite, em porcentagem (%). *Mais de uma resposta assinalada por alguns sujeitos. Os participantes que assinalaram outros, as respostas mais freqüentes foram: obesidade, tristeza, boca seca e dependência. Nos estudos de Nascimento et al. (2007), de um total de 91 caminhoneiros 27% deles relataram ter se envolvido em acidentes devido ao uso de rebites. Mais ainda, Wendler et al. (2003) afirmam vários relatos de motoristas que sob a ação das anfetaminas param seus caminhões no meio da pista ou invadem a pista contrária em razão das alucinações causadas. 25% 75% sim não Figura 7 Conhecimento dos caminhoneiros de que o uso desses medicamentos causam acidentes, em porcentagem (%). Nos resultados da presente pesquisa, dos caminhoneiros entrevistados os que disseram não fazer uso desses medicamentos, tinham conhecimento das conseqüências geradas com esse uso. Dos que disseram usar, 75% (Figura 7), também possuíam conhecimento das conseqüências,

6 32 mas se arriscavam. Um admitiu ter se envolvido em acidente devido a esses efeitos. Os principais motivos expostos por esses trabalhadores se arriscarem com o uso dos rebites, são apontados pela necessidade do trabalho (Figura 8). Apenas dois disseram usar como tratamento, citando a sibutramina e o mazindol e assim aproveitavam o fator insônia para seguirem viagem, o que pode resultar em dependência, uma conseqüência que é influenciada pelo tempo de uso, pois de acordo com Freitas e Silva (2006), o uso de anorexígenos como tratamento é limitado a quatro semanas apenas para ajudar a dieta hipocalórica, tendo que durar no máximo 3 meses. 35% de duas a três vezes por semana, e alguns até relataram se envolver em acidentes devido a esse uso. No entanto, de acordo com o resultado dessa pesquisa (Figura 10), a maioria disse não usar bebidas alcoólicas durante o horário de serviço. Os que afirmaram usar, disseram utilizar juntamente com o medicamento para o efeito ser intensificado nas primeiras horas ou enquanto esperam a carga e carregamento. 21% 14% 65% 1% dependência tratamento 4% 2% 93% necessidade pelo trabalho outro Figura 8 Motivo pelo qual os caminhoneiros fazem uso de rebite, em porcentagem (%). *Dois sujeitos assinalaram duas respostas. Os dados obtidos através do questionário (Figura 9) indicaram que dos 121 participantes 65%, transportam cargas não perecíveis (grãos), que não justifica o uso dessas substâncias serem devido à cargas perecíveis que possuem risco de perda, assim, como nos estudos de Almeida (2007), que relata o uso indiscriminado de rebites estar associado principalmente por motoristas que transportam cargas perecíveis como carne, frutas, legumes e verduras. Ainda assim, esses trabalhadores se defendem e afirmam que mesmo não transportando cargas perecíveis, também cumprem horário. Conforme a pesquisa de Nascimento et al. (2007), 91% dos caminhoneiros faziam uso de bebidas alcoólicas enquanto viajam, onde 24% usavam constantemente e perecível não perecível outro Figura 9 Tipo de carga transportada pelos sujeitos participantes, em porcentagem (%). *Quatro sujeitos assinalaram duas respostas. De acordo com o Korolkovas (2007), o uso concomitante de medicamentos anorexígenos com bebida alcoólica é contraindicado, pois o álcool potencializa ainda mais os efeitos sobre o SNC, causado pelo medicamento. 31% Sim Não 69% Figura 10 Quantidade de sujeitos que usam ou não bebida alcoólica durante o trabalho, em porcentagem (%). *Em relação às respostas positivas os horários foram: enquanto espera carga ou carregamento, à noite e à tarde. Conclusão O uso de anfetaminas por motoristas de caminhão que passam pela cidade de Dourados-MS ocorre freqüentemente, e embora a lei da Portaria SVS/MS nº. 344, de

7 33 12 de maio de 1998, da RDC nº 58 de 5 de setembro de 2007, proíba a venda sem Notificação de receita tipo B2 desses medicamentos, a comercialização ilegal e clandestina continua ocorrendo por postos de gasolina. Assim, é necessária uma fiscalização mais intensa por parte da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Referências Bibliográficas ALMEIDA, J. Guiado por Deus movido a rebite: caminhoneiros dizem que sem anfetaminas não cumprem prazos. Revista Perkons, Rio de Janeiro, p.1-2, jan BARRETO, W. M. O. et al. Abuso de drogas: um flagelo que está consumindo a humanidade. Conc. João Pessoa. João Pessoa, v.5, n.5, p , jan/jun., BATISTA, M. A. S.; SILVA, F. A. B. Nível de saúde de caminhoneiros que trafegam pela BR 040, com base em dados obtidos durante o VI Comando Rodoviário Federal, na cidade de Brasília DF. Sena Aires, p.2-10, Disponível em: revistavirtual/ artigos/ ArtCient/ArtCient1.pdf. Acesso em: 17 jun BRASIL. RDC nº 58 de 5 de setembro de Aprova sobre o aperfeiçoamento do controle e fiscalização de substâncias psicotrópicas e anorexígenas. Diário oficial da união, Brasília, DF, 06 de dezembro de Disponível em: Acesso em: 31 mar DOMINGOS, J. B. C. et al. Fatores de risco ao uso de anfetaminas entre motoristas. São Paulo, Disponível em: < 15 Siicusp/1070.pdf>. Acessado no dia 23 de maio de FREITAS, B. M.; SILVA, F. A. B. Anfetaminas: suas promessas e seus riscos. Um estudo de caso na cidade de Luziânia - Goiás. Sena Aires, p.2-12, Disponível em: virtual/artigos/artcient/artcient1.pdf. Acesso em: 17 jun HALPERN, A. Tratamento medicamentoso da obesidade. In: HALPERN, A.; MANCINI, M. C. Manual de obesidade para o clínico. 1. ed. São Paulo: Roca, 2002, p ISBN HOWLAND, R. D.; MYCEK, M. J. Farmacologia Ilustrada. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007, 552p, ISBN KOROLKOVAS, A. Dicionário Terapêutico Guanabara. 12. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Kogan, ISBN MANCINI, M. C; HALPERN, A. Tratamento Farmacológico da obesidade. Arquivos Brasileiros de endcrinologia & metabologia, São Paulo, v.46, n.5, p , out NAPPO, S.; NOTO, A. R. Anfetaminas e análogos. In: SEIBEL, S. D.; JUNIOR, A. T. Dependência de drogas. São Paulo: Atheneu, 2000, p , ISBN NASCIMENTO, E. Desenvolvimento de Pesquisa- Ação com caminhoneiros de estrada: trabalhando na problemaização às questões voltadas à sexualidade. DST/Aids e drogas f. Tese ( Doutorado em Enfermagem Psiquiátrica e Ciências Humanas) Universidade de São Paulo, são Paulo, Disponível em: /disponiveis/22/22131/tde /publico /tese.pdf. Acesso em: 02 jun NASCIMENTO, E. C. et al. Uso de álcool e anfetaminas entre caminhoneiros de estrada. Saúde pública, São Paulo, v.41, n. 2, p , Abr., PINHO, R. S. N. Uso de estimulantes, queixas de sono e estado de humor em motoristas profissionais de caminhão f. Dissertação (mestrado em ciências Farmacêuticas área de Concentração em Farmácia Clínica) Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, UFC, Fortaleza, RANG, H. P. et al. Farmacologia. 6ed. Rio de Janeiro: Elsevier, p. ISBN SILVA, P. Farmacologia. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006, 1369p, ISBN TUKEY, R. H.; GONZALEZ, F. J. Metabolismo dos fármacos. In: GOODMAN; GILMAN. As bases farmacológicas da terapêutica. 11. ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill Interamericana do Brasil, 2006, 1821p. ISBN WENDLER, E. A. et al. Uso de Anfetaminas por motoristas de caminhão para reduzir o sono. Revista Saúde, Ponta Grossa, v.9, n.314, p.7-14, set/dez YONAMINE, M.; SILVA, O. A. A saliva como espécime biológico para monitorar o uso de álcool, anfetamina, metanfetamina, cocaína e maconha por motoristas profissionais f. Tese ( Doutorado em Toxicologia e análises Toxicológicas)

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