AS DISCUSSÕES MATEMÁTICAS NO AMBIENTE DE MODELAGEM MATEMÁTICA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "AS DISCUSSÕES MATEMÁTICAS NO AMBIENTE DE MODELAGEM MATEMÁTICA"

Transcrição

1 AS DISCUSSÕES MATEMÁTICAS NO AMBIENTE DE MODELAGEM MATEMÁTICA M.Sc.Elizabeth Gomes Souza 1 Orientador: Prof.Dr. Jonei Cerqueira Barbosa 2 Resumo: Este trabalho apresenta as idéias principais de uma pesquisa em andamento, em nível de doutorado, que tem as discussões matemáticas como foco de análise. Tenho o objetivo de analisar epistemologicamente as terminologias usadas para conceituá-las, a sua formação e também as suas influências no processo de construção de modelos matemáticos em atividades de Modelagem Matemática. Em consonância com esses objetivos, a pesquisa possui caráter qualitativo, o qual viso utilizar como instrumentos metodológicos, a observação e a análise documental. A coleta de dados ocorrerá a partir de Agosto de 2008, na Universidade Estadual de Feira de Santana-Bahia, em uma disciplina específica de Modelagem Matemática, no Curso de Licenciatura em Matemática. Anteriormente a descrição de cunho metodológico, apresento neste texto, a motivação desse estudo e os objetivos pretendidos. Palavras-chaves: Modelagem Matemática. Psicologia discursiva. Discussões Matemáticas. 1- Por que pesquisar as discussões matemáticas em um ambiente de modelagem matemática 3? As pesquisas sobre a Modelagem na perspectiva da Educação Matemática está se consolidando no país e um de seus reflexos é o crescente número de trabalhos apresentados 4 na V Conferência Nacional de Modelagem na perspectiva da Educação 1 Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Ensino, Filosofia e Histórias das Ciências da Universidade Federal da Bahia(UFBA)/Universidade Estadual de Feira de Santana(UEFS). É membro do Núcleo de Pesquisas em Modelagem Matemática na Educação Matemática- NUPEMMwww.uefs.br/nupemm. 2 Prof. Dr. do Programa de Pós-Graduação em Ensino, Filosofia e Histórias das Ciências da Universidade Federal da Bahia(UFBA)/Universidade Estadual de Feira de Santana(UEFS). É coordenador do Núcleo de Pesquisas em Modelagem Matemática na Educação Matemática- NUPEMM- 3 A partir de então, descreverei apenas Modelagem para designar Modelagem Matemática na perspectiva educacional para evitar repetições. 4 Na V Conferência houve a aprovação de 42 comunicações científicas.

2 Matemática, que ocorre bi-anualmente desde de Outra constatação dessa consolidação no cenário de pesquisas em Educação Matemática no Brasil, é a realização de eventos locais específicos sobre a temática, como III Encontro Paranaense de Modelagem Matemática em Educação Matemática e o II Encontro Paraense de Modelagem Matemática no Ensino. Já internacionalmente, a realização também bi-anual da International Conferences on the Teaching of Mathematical Modelling and Applications (ICTMA) evidencia que o interesse a esse campo de pesquisa, não se restringe ao nível nacional. No contexto desses eventos e de outras socializações científicas, as contribuições da Modelagem no contexto escolar de ensino da Matemática tem se consolidado em diversos aspectos. A motivação dos alunos para aprendizagem dos conteúdos disciplinares, por exemplo, é uma contribuição recorrente nas pesquisas sobre a temática (BASSANEZI,2002;BIEMBENGUT, HEIN,2003;BURAK,2005, CHAVES,2005). A reflexão dos alunos sobre o papel da Matemática na sociedade (SKOVSMOSE, 2001,BARBOSA,2003) é um outro item de destaque no que diz respeito às potencialidades da Modelagem no contexto escolar. Além disso, a Modelagem pode se constituir como um importante instrumento para suscitar nos alunos a ação política (JACOBINI,2004; JACOBINI, WODEWOTZKI,2006), para relacionar os conhecimentos da vida cotidiana dos alunos aos conteúdos científicos (MACHADO JR,2005), para gerar um ambiente de ensino e aprendizagem pautado no diálogo entre professor-aluno e aluno-aluno (SOUZA, 2007), entre outros. Santos e Barbosa(2007) argumentam que o alcance desses e outros objetivos pelo uso da Modelagem está relacionado a perspectiva de Modelagem adotada por quem a desenvolve no contexto escolar. Nessa direção, um panorama geral sobre as diferentes perspectivas de Modelagem assumida por diferentes pesquisadores e contextos, foi realizado por Kaiser e Sriraman(2006). As autoras identificaram a existência de no mínimo 5(cinco) perspectivas, são elas: a realística, que diz respeito às situações-problemas autênticas retiradas da ciência; a epistemológica, em que as situações-problemas são estruturadas para gerarem o

3 desenvolvimento da teoria matemática; a educacional, que propõe-se a integrar situaçõesproblemas autênticas em paralelo ao desenvolvimento da teoria matemática; a sóciocrítica, a qual as situações devem propiciar a análise da natureza dos modelos matemáticos e seu papel na sociedade; e por fim, a contextual, que são aquelas em que as situações são devotadas à construção da teoria matemática, mas sustentadas nos estudos psicológicos sobre aprendizagem. O que se constata nessas perspectivas, é que independentemente da adoção de uma ou outra no direcionamento das atividades de Modelagem, a Matemática exerce importante papel, haja vista que é por meio dela que as situações-problemas são compreendidas/solucionadas e analisadas. Dessa forma, a pesquisa que estou desenvolvendo visa analisar a natureza e as implicações da Matemática nas atividades de Modelagem, objetivando com isso, ampliar a compreensão sobre o papel da Matemática no desenvolvimento das atividades de Modelagem no contexto escolar. O objetivo principal de pesquisa relatado acima, é resultante principalmente dos seguintes questionamentos que tenho sobre a temática: Quais as características da Matemática nas atividades de Modelagem? Por que determinados conteúdos são utilizados pelos alunos para a construção do modelo matemático 5 e outros não? Qual a influência dessa escolha no processo de construção do modelo matemático e nas implicações sociais a serem realizadas sobre tal construção? As reflexões acima, em termos de pesquisa ainda são lacunas na área da Modelagem na perspetiva educacional. Com isso, a pesquisa que viso desenvolver pretende abordar esses questionamentos, tendo como foco de análise as discussões matemáticas dos alunos nas atividades de Modelagem. Essas discussões são conceituadas por Barbosa(2006a), como sendo as discussões dos alunos sobre procedimentos e conceitos matemáticos úteis na construção do modelo matemático em atividades de Modelagem. As pesquisas sobre as práticas discursivas, as quais as discussões matemáticas são um exemplo, integram um framework de pesquisas (Barbosa, 2007c) que estão sendo desenvolvidas pelo grupo de pesquisa Núcleo de Pesquisas em Modelagem Matemática na 5 Modelo Matemático é compreendido neste texto, como sendo um conjunto de símbolos matemáticos que representam matematicamente uma determinada situação-problema.

4 Educação Matemática NUPEMM. Até o momento, essas pesquisas estão apontando que as práticas discursivas dos alunos, permitem conhecer aspectos importantes de como os alunos, constroem e analisam os modelos matemáticos em atividades de modelagem. O framework de pesquisa construído sobre as práticas discursivas dos alunos(idem,2007c), apresenta a existência de mais 3(três) tipos de discussões que podem surgir no ambiente de Modelagem, além das discussões matemáticas, a saber: as discussões técnicas, que se referem aquelas sobre o processo de tradução da situação real em linguagem Matemática; as discussões reflexivas que dizem respeito à análise dos critérios adotados na construção do modelo matemático e a sua natureza e as discussões paralelas que se referem aquelas discussões que não são utilizadas pelos alunos na construção do modelo matemático. Assim, as reflexões delineadas acima sobre as discussões matemáticas em atividades de Modelagem, conduziram-me a ter a seguinte indagação como questãoproblema de pesquisa: Que funções as discussões matemáticas desempenham nas atividades de Modelagem? A seguir, descrevo o objetivo geral e os objetivos específicos oriundos dessa questão-problema, qual o referencial teórico de pesquisa adotado e como metodologicamente abordarei os objetivos delineados. 2-OBJETIVO GERAL DE PESQUISA: Identificar que papel as discussões matemáticas desempenham nas atividades de Modelagem. 3- OBJETIVOS ESPECÍFICOS DE PESQUISA: a) Analisar epistemologicamente os termos usados na definição de discussões matemáticas por Barbosa em (2006a,2007a,2007b,2007c) e Santos e Barbosa( 2007); b) Conhecer em que as discussões matemáticas influenciam a formação das discussões técnicas, reflexivas e paralelas nas atividades de Modelagem;

5 c) Identificar o que suscita a formação das discussões matemáticas nas atividades de Modelagem; 4- MODELAGEM, PSICOLOGIA DISCURSIVA E DISCUSSÕES MATEMÁTICAS 4.1- Modelagem e Psicologia discursiva: Idéias principais Existem diferentes formas de conceber o que o vêm a ser Modelagem na perspectiva educacional. Alguns pesquisadores a definem como estratégia de ensino (ALMEIDA, DIAS,2004; BASSANEZI,2002; BURAK,2005), outros como metodologia de ensino(biembengut,hein, 2003). Há também os que definem Modelagem como sendo um ambiente de ensino (BARBOSA,2003,2006a,2007a,2007b), como um processo gerador de um ambiente de ensino e aprendizagem (CHAVES, ESPIRITO SANTO, 2006) e outros. Particularmente, a partir da concepção de Chaves e Espírito Santo (2006), assumo Modelagem como sendo um processo gerador de um ambiente de ensino e aprendizagem em que situações externas à matemática escolar são abordadas por meio da Matemática. Nessas diferentes concepções que buscam caracterizar a Modelagem no contexto educacional, existem algumas idéias que são comuns. Uma delas se refere ao fato de que as situações-problemas na Modelagem terão enfoque matemático, ou seja, serão compreendidas por meio da Matemática. Um olhar específico sobre a importância desse enfoque Matemático nas atividades de Modelagem, foi realizada por Cunha e Espírito Santo (2007). Esses autores destacaram que os alunos ao explicitarem os procedimentos matemáticos usados por eles para a solução da situação-problema, refletem sobre as implicações sociais que tal solução pode suscitar. Já a pesquisa de Chaves(2005) teve como foco de análise, a aprendizagem Matemática dos alunos nas atividades de Modelagem. A autora relatou que a aprendizagem via Modelagem foi Significativa. A aprendizagem nesses termos, foi considerada Significativa, quando os alunos na sua estrutura cognitiva uniram um conteúdo anteriormente visto por eles (conhecimento prévio), a um novo conteúdo disciplinar. Em alguns estudos internacionais, por sua vez, a Matemática possui destaque nas

6 atividades de Modelagem, em termos de habilidades para o processo de construção do modelo matemático (GALBRAITH,STILLMAN,2006; ZBIEK,CONNER;2006; MAAβ,2005,2006), ou seja, é reconhecida a importância de se ter habilidades matemáticas para que ocorra a construção de modelos. De acordo com tais pesquisas, a habilidade matemática dos alunos conduz a construção de modelos matemáticos, mais complexos, com mais variáveis e com isso, mais representativos da situação-problema em questão. Em decorrência disto, algumas pesquisas em nível internacional tem se pautado em identificar como melhorar as competências dos alunos em construir modelos. Diante do breve resumo, sobre o papel da Matemática nas atividades de Modelagem evidenciado em algumas pesquisas, pude perceber que tais pesquisas de maneira geral, ainda não abordam outros aspectos que também são importantes nas atividades de Modelagem, como por exemplo, a interação entre alunos-alunos e alunosprofessor na elaboração do modelo matemático, as influências de gênero, de identidades dos alunos nessa elaboração, entre outros. A relevância de questões dessa natureza, bem como o papel do diálogo em sala de aula, tem sido destacado como elementos importantes para a compreensão da aprendizagem da Matemática, conforme podemos constatar em Skovsmose e Alrǿ (2006). No que diz respeito ao referencial do campo da psicologia, em que essas questões estão sendo refletidas como constituintes do processo de ensino, e não apenas como causas, tem-se a psicologia discursiva como campo de pesquisa em emergência. Umas das assertivas principais que fundamentam a psicologia discursiva enquanto uma teoria de aprendizagem, é a de que ela concebe a aprendizagem como sendo uma prática social e as práticas sociais são constituída discursivelmente, ou seja, sua formação ocorre por meio da linguagem entre as pessoas no contexto social, a qual são integrantes. Nesse contexto, Lerman (2001) é um dos pesquisadores representativos que dedica-se em analisar o processo de ensino e aprendizagem da Matemática, fundamentado em termos teóricos, na concepção de aprendizagem delineada pelo campo da psicologia discursiva. Seu foco de análise é o reconhecimento do papel da linguagem no desenvolvimento da consciência humana, bem como investiga uma interpretação de cultura que considera a força das práticas discursivas no desenvolvimento de identidades. Essa concepção de aprendizagem, assume que aprender é a iniciação do individuo

7 a uma específica prática social e para o significado de tais práticas. Como as práticas sociais são constituídas por meio do discurso, aprender Matemática, é aprender a falar matematicamente, ou ainda, tomar parte do discurso matemático historicamente constituído. A inclusão dessas idéias para entender o desenvolvimento das atividades de Modelagem em sala de aula, foi inicialmente realizada por Barbosa(2006a). Essa inclusão tem permitido compreender as práticas discursivas dos alunos, ou seja, saber, o que eles discutem no ambiente de Modelagem? Por quê? O que os influência? E etc. Para delinear especificamente os espaços nos quais essas práticas discursivas dos alunos ocorrerem, Barbosa (2006a,p.2) nominou-os de espaços de interação. Os espaços de interação dizem respeito a todo encontro entre alunos e alunos e estes com o professor no propósito de discutir a condução das atividades de Modelagem. Até o momento, o framework a respeito das práticas discursivas dos alunos que ocorrem nos espaços de interação, formulado por Barbosa(2007c) apresenta a existência de no mínimo, 4(quatro) tipos de discussões conforme citamos anteriormente. São elas, as discussões matemáticas, técnicas, reflexivas e paralelas. As discussões matemáticas, as quais, a presente pesquisa irá analisar, são aquelas discussões sobre procedimentos e conceitos matemáticos; as discussões técnicas, são discussões a respeito da tradução da situação real em linguagem matemática; as discussões reflexivas são aquelas que dizem respeito a análise dos critérios adotados na construção do modelo matemático e a natureza do mesmo. Compõem ainda, as discussões que podem surgir no ambiente de Modelagem, as discussões paralelas (Barbosa, 2007b). Elas são discussões dos alunos que não são por eles tomadas como úteis para a construção do modelo matemático. Discussões sobre conceitos matemáticos e reflexões sociais relativas a situação-problema foram identificadas como exemplos, deste tipo de discussão. Barbosa(2007c) visando então, classificar essas discussões no que refere a função delas na construção do modelo matemático nas atividades de Modelagem, designou que as discussões matemáticas, técnicas e reflexivas compõe as rotas de modelagem. O termo rotas de modelagem foi um termo usado inicialmente por Ferri(2006) para designar as trajetórias internas e externas construídas pelos alunos para a construção do modelo matemático em atividades de Modelagem. Barbosa(2007c) utilizou a mesma

8 terminologia no nível externo apenas, pois para ele, as rotas de modelagem são formadas pelas discussões dos alunos que são utilizadas por eles, em seu processo de construção do modelo matemático. As rotas de modelagem não são necessariamente compostas por todas as discussões. Dessa forma, o que faz certas discussões comporem as rotas de modelagem e outras não, por exemplo, é uma questão a conhecer. Por outro lado, caso existam várias discussões compondo as rotas de modelagem, identificar a transição entre as discussões dos alunos para a formação das rotas de modelagem é justamente uma questão de pesquisa importante, para a qual, apenas sabemos que tal transição pode ocorrer por meio de impasses Barbosa (2006a,2007b). Esses impasses dizem respeito aos encaminhamentos que os alunos devem tomar, para o qual não possuem esquemas previamente definidos, o que gera para solucionar esses impasses, debates entre alunos e alunos- professor na busca de soluções As discussões matemáticas: suas influências e definições 6 Um dos objetivos da pesquisa, a qual esse texto apresenta uma síntese, é justamente essa dinâmica da ocorrência da transição entre as discussões matemáticas e as demais discussões. Em particular, viso analisar as discussões matemáticas como formadora das discussões técnicas, reflexivas e paralelas. Uma possível relação das discussões matemáticas na formação das discussões reflexivas por exemplo, pode ser encontrada implicitamente em Santos e Barbosa(2007). Isso porque os autores, ao analisarem as possibilidades de formação das discussões reflexivas, apontam que tais discussões podem surgir quando os alunos discutem a natureza das variáveis que foram utilizadas no processo de construção do modelo matemático. Dessa forma, vejo que as discussões matemáticas podem ter influência nesse surgimento, haja vista que as variáveis que são usadas na construção do modelo, são construídas usando determinados conceitos e procedimentos matemáticos. Outra transição que será analisada na pesquisa que viso desenvolver, será a transição entre as discussões matemáticas e as técnicas e conseqüentemente, o papel das 6 Embora descreva definições, ressalto que Barbosa(2007c) nomina de framework, ou seja, não são definições no sentido de definitivo, finalizado ou concluído.

9 discussões matemáticas na formação das discussões técnicas. Em outro estudo de Barbosa(2007a), encontramos um exemplo relevante sobre o vínculo entre essas discussões. Em uma atividade de Modelagem, cuja temática era a determinação da quantidade de nicotina do sangue de um individuo, em função do tempo, os alunos discutiram que o logaritmo natural de um número, no caso de representar a quantidade de nicotina do sangue, pode admitir nesse caso, valores negativos. Essa reflexão dos alunos sobre a adequabilidade de um conteúdo disciplinar à uma situação problema estudada, dirige a reflexão de que determinados conceitos matemáticos são legítimos apenas na Matemática enquanto disciplina e ao serem traduzidos, para a situação real, não úteis para tal contexto. Existiria dessa forma, dois contextos distintos(matemática e das situações não- matemáticas), em que os discursos matemáticos possuem legitimidade? Por outro lado, ao ter como objetivo também, identificar o que suscita o surgimento das discussões matemáticas, irei analisar então, se as discussões técnicas e reflexivas e paralelas influenciam a formação das discussões matemáticas. Além da análise a respeito da transição e da inter-relação entre as discussões que compõem as práticas discursivas dos alunos no uso da Modelagem, irei analisar no contexto dessa dinâmica, as discussões matemáticas propriamente ditas. Inicialmente, analisarei epistemologicamente os termos utilizados para definir as discussões matemáticas. O quadro abaixo, mostra sucintamente as definições que foram até então, formuladas. TABELA I: PUBLICAÇÕES E DEFINIÇÕES SOBRE DISCUSSÕES MATEMÁTICAS Publicação ( Autor e ano de publicação) A dinâmica das discussões dos alunos no ambiente de Modelagem Matemática Barbosa(2006a,p.3) Teacher-StudentInteractions Barbosa(2007a,p.238) Mathematical modelling and parallel discussions (Barbosa,2007b,p.6) Definições referem-se às idéias pertencentes ao campo da matemática pura. referem-se aquelas que são sobre as idéias matemáticas referem-se aos procedimentos e conceitos puramente matemáticos;

10 Modelagem matemática, perspectivas e discussões (Santos, Barbosa,2007,p.5) referem-se estritamente aos conceitos e algoritmos matemáticos Analisar os termos, conceitos, idéias, procedimentos, algoritmos, disciplina matemática versus Matemática Pura, usados, na conceituação de discussões matemáticas são relevantes para a compreensão da natureza dessas discussões e seu papel nas atividades de Modelagem. Até o momento o papel da Matemática e a sua natureza nas atividades de Modelagem, foram pouco delineadas pela literatura corrente 7. As reflexões sobre os termos utilizados para designar o que são as discussões matemáticas geraram os seguintes questionamentos que compõem esse início de pesquisa: O que são discursos matemáticos? O que são idéias matemáticas, idéias e procedimentos matemáticos encerram o que é Matemática enquanto disciplina? A matemática enquanto disciplina possui o mesmo delineamento teórico quando me refiro a Matemática como ciência(matemática Pura)? O que deve então ser designado de discussões matemáticas? Assim, a partir dos delineamentos acima, sobre o foco da pesquisa, a sua justificativa, quais os seus objetivos e o que está substanciando teoricamente a pesquisa, descrevo a seguir, a maneira pela qual pretendo metodologicamente abordar temática. 5- A METODOLOGIA E O CONTEXTO DE PESQUISA A pesquisa que viso desenvolver, tem como objetivo central, analisar o papel das discussões matemáticas no processo de construção do modelo matemático, ou seja, na constituição das rotas de modelagem. Nesse sentido, as discussões matemáticas fazem parte das práticas discursivas dos alunos no ambiente de Modelagem e assumo práticas discursivas como uma prática social. Logo, ter como foco de pesquisa, as discussões matemáticas, embasada nesta perspectiva, enquadra a pesquisa como sendo de natureza qualitativa. Isso porque segundo Lincol e Denzin(2005), os pesquisadores qualitativos procuram respostas para uma inquietação que se refere a como as experiencias sociais são criadas e para os significados delas. 7 No Centro Virtual de Modelagem, um site de socialização e debates sobre o uso da Modelagem no contexto escolar, foi criado um fórum, no qual há algumas reflexões sobre a natureza da Matemática nas atividades de Modelagem, ver em

11 Além disso, em pesquisas qualitativas, qualquer texto, usado pelo pesquisador não é entendido como uma reprodução do mundo e sim, como uma criação deste. Isso também se coaduna com a concepção de discussão assumida no presente texto. Para analisar as discussões matemáticas produzidas pelos alunos em atividades de Modelagem, terei a observação e análise documental como instrumentos metodológicos. A observação será utilizada porque é ela um instrumento que me permitirá identificar as discussões matemáticas em tempo real de sua ocorrência, captando a sua dinamicidade. Em relação a função da observação nas pesquisas qualitativas, Mazzotti e Gewansdsznajder (1998,p.164) destacam que essa é uma das vantagens em se utilizar a observação pois permite identificar comportamentos intencionais e não-intencionais ou inconscientes [...], permite o registro do comportamento em seu contexto temporalespacial. Além disso, a observação possibilitará com que eu identifique a ocorrência das discussões matemáticas, em suas diferentes formas de manifestação, ou seja, pela escrita, pela fala, pelos gestos e etc. Essas observações serão registras em diário de campo, cujo modelo ainda irei construir. Também serão gravadas em vídeo as aulas desenvolvidas, como meio de registrar mais detalhadamente o desenvolvimento das atividades. Segundo Angrosino (2005, p. 733), as observações devem seguir as seguintes etapas, a saber: a observação descritiva, que consiste de anotações de todas os detalhes vistos naquele momento como importantes para a pesquisa; a observação focada, que diz respeito a observação apenas do material que é pertinente a pesquisa, normalmente neste instante, focaliza-se a atenção em um grupo específico de sujeitos. E por fim, a observação seletiva que analisa um aspecto específico do sujeitos analisados, como falas, textos, e etc. Outra fonte de dados que também será utilizada para a analisar as discussões matemáticas será, os documentos. Documentos são qualquer registros que são úteis como fonte de informação para uma especifica pesquisa (MAZZOTTI E GEWANSDSZNAJDER, 1998) Esse instrumento será utilizado porque assumo que discursos são todas as formas de linguagem, conseqüentemente as discussões matemáticas não representam apenas o que os alunos dizem por meio da fala, mas podem ser também, o registro escrito dos alunos em seus cadernos, no quadro magnético e etc.

12 Também comporá a análise documental, as atividades de Modelagem propostas pelo professor da turma, bem como qualquer outro registro em que perceba relevância para a compreensão da problemática. Esses dados serão coletados, tendo como sujeitos da pesquisa, os alunos participantes da disciplina Instrumentalização do Ensino da Matemática, ministrada por um professor que também participa do Grupo de pesquisa NUPEMM. A referida disciplina compõe a grande curricular do Curso de Licenciatura em Matemática da Universidade Estadual de Feira de Santana-Bahia. Essa disciplina é denominada de Modelagem na perspectiva educacional. 6- IDÉIAS CONCLUSIVAS E AÇÕES FUTURAS Este trabalho apresentou as idéias principais de uma pesquisa em nível de doutorado que está sendo desenvolvida a partir do primeiro semestre de 2008, que tem como foco de pesquisa, as discussões matemáticas produzidas pelos alunos em atividades de Modelagem. Destaquei a importância que as atividades de Modelagem possuem no contexto da Educação Matemática, em geral e enfatizamos o papel que a Matemática assume por sua vez, no desenvolvimento das atividades de Modelagem. Também descrevi as contribuições teóricas que a pesquisa sobre as discussões matemáticas poderá gerar para os estudos em Modelagem. Por fim, relatei em que contexto a coleta de dados irá ocorrer e os instrumentos metodológicos que serão futuramente utilizados para coletá-los. A presente pesquisa objetiva saber qual o papel das discussões matemáticas nas atividades de Modelagem, intuito por meio dessa pesquisa contribuir com as demais pesquisas que tem consolidado a Modelagem, como um ambiente de ensino que gera transformações importantes no processo de ensino e aprendizagem da Matemática. Nesse momento, a pesquisa encontra-se em processo de aprofundamento teórico, e umas das próximas ações a serem realizadas será a coleta de dados, em Agosto de 2008 e a estipulação de critérios e categorias para a análise dos dados coletados. 7- AGRADECIMENTOS

13 Mesmo não sendo responsáveis pela idéias aqui expostas, agradeço aos participantes do NUPEMM, Ana Virgínia de Almeida Luna, Ilaine da Silva Campos, Jaíra de Souza Gomes Bispo, Jonson Ney Dias da Silva, Jonei Cerqueira Barbosa, Marcelo Leon Caffé de Oliveira, Marluce Alves dos Santos e Taíse Sousa Santana, pelas sugestões feitas a versão preliminar deste artigo. REFERÊNCIAS AGROSINO. M. V. Recontextualizing Observation: Etnography, Pedagogy and prospects for a progressive political agenda. In:DENZIN, N.; LINCOLN, Y. (Eds.). Handbook of qualitative research. 3.ed. Thousand Oaks: Sage, 2005, p ALMEIDA, L. M. W; DIAS, M. R. Um estudo sobre a modelagem matemática como estratégia de ensino e aprendizagem. Bolema, n.22, p , ALRØ, H; SKOVSMOSE. O. Dialogo e aprendizagem em educação matemática. São Paulo: Autêntica ALVES - MAZZOTTI, A.J. O método nas Ciências Sociais. In: ALVES-MAZZOTTI, A.J.;GEWANDSZNAJDER, F. O método nas Ciências Naturais e Sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. S.P.: Pioneira, p , BARBOSA, J.C. Modelagem matemática e a perspectiva sócio-crítica. In: SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO MATEMÁTICA, 2., 2003, Santos. Anais... SãoPaulo: SBEM, CD-ROM.. A dinâmica das discussões dos alunos no ambiente de Modelagem Matemática. In: SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO MATEMÁTICA, 3., 2006a, Águas de Lindóia. Anais... Recife: SBEM, 2006a. 1 CD- ROM.

14 . Mathematical modelling in classroom: a critical and discursive perspective. Zentralblatt für Didaktik der Mathematik, Karlsruhe, v. 38, n. 3, p , 2006b.. Teacher-student interactions in mathematical modelling In: HAINES, C.; GALBRAITH, P.; BLUM, W.; KHAN, S. (Eds.). Mathematical Modelling: Education, engineering and economics. Chichester: Horwood, 2007a. p Mathematical modelling and parallel discussions. In: CONGRESS OF THE EUROPEAN SOCIETY FOR RESEARCH IN MATHEMATICS EDUCATION, 5, Larnaca. Proceedings... Larnaca: European Soceity for Research in Mathematics Education, 2007b. 1 CD- ROM.. A prática dos alunos no ambiente de Modelagem Matemática: o esboço de um framework. In: J. C. Barbosa, A. D. Caldeira, J. de L. Araújo (Org.). Modelagem Matemática na Educação Matemática Brasileira: pesquisas e práticas educacionais. Recife: SBEM, 2007c. p BARBOSA, J. C.; SANTOS, M. A. Modelagem matemática, perspectivas e discussões. In: ENCONTRO NACIONAL DE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA, 9, Belo Horizonte. Anais... Recife: Sociedade Brasileira de Educação Matemática, CDROM. BASSANEZI,R.C.Ensino-aprendizagem com Modelagem Matemática.São Paulo: Contexto,2002. BIEMBENGUT,M.S; HEIN.N. Modelagem matemática no ensino.3ªed.são Paulo:Contexto,2003. BURAK, D. Modelagem Matemática: experiências vividas. In: CONFERÊNCIA NACIONAL DE MODELAGEM MATEMÁTICA NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO

15 MATEMÁTICA, 4.,2005, Feira de Santana. Anais... Feira de Santana CD-ROM CHAVES, M. I de A. Modelando Matematicamente questões ambientais relacionadas com a água a propósito do ensino aprendizagem de funções na 1ª serie do Ensino Médio. Belém,142 f Dissertação (mestrado)universidade Federal do Pará,Belém, CHAVES, M. I. A & SANTO, A. O. E. Modelagem matemática: uma definição e várias perspectivas. Boletim de Educação Matemática.No Prelo, CUNHA. S.D; ESPIRITO SANTO.A.O. Modelagem matemática gerando um ambiente de ensino e aprendizagem para a educação de jovens e adultos.in: CONFERÊNCIA NACIONAL DE MODELAGEM MATEMÁTICA NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA, 5.,2007, Ouro Preto. Anais... Ouro Preto: CD-ROM DENZIN, N.; LINCOLN, Y. (Eds.).Handbook of qualitative research. 3.ed. Thousand Oaks: Sage, 2005,p. FERRI, R. B.Theoretical and empirical differentiations of phases in the modelling process. Zentralblatt für Didaktik der Mathematik, v. 38, n. 2, p , GALBRAITH, P.; STILLMAN, G. A framework for identifying student blockages during transitions in the Modelling process. Zentralblatt für Didaktik der Mathematik, 38,.2, , JACOBINI.O.R. A modelagem matemática como instrumento de ação política na sala de aula. Rio Claro. 225 f Tese(Doutorado em Educação Matemática). Instituto de Geociências e Ciências Exatas. Universidade Estadual Paulista, Rio Claro, JACOBINI, O.R. e WODEWOTZKI, M. L. L. Uma reflexão sobre a modelagem matemática no contexto da Educação Matemática Crítica. Boletim de Educação Matemática, n. 25, p , 2006.

16 KAISER, G.; SRIRAMAN, B. A global survey of international perspectives on modelling in mathematics education. Zentralblatt für Didaktik der Mathematik, v.38, n. 3, p , LERMAN, S. Cultural, discursive psychology: a sociocultural approach to studying the teaching and learning of mathematics. Educational Studies in Mathematics, v. 46, n.1-3, p , MACHADO JR. A. G. Modelagem no ensino e aprendizagem: Ação e Resultados. Belém.132 f Dissertação (mestrado.) Universidade Federal do Pará, Belém, MAAβ,K. Barriers and opportunities for the integration of modelling in mathematics classes: results of an empirical study. Teaching Mathematics and Its Application, v.24, n. 2-3, p , MAAβ, K. What are modelling competencies? Zentralblatt für Didaktik der mathematik, v. 38, n. 2, p , SKOVSMOSE, O. Educação Matemática Crítica: A Questão da Democracia.Campinas: Papirus, SOUZA. E.G. Um debate sobre o uso da Modelagem Matemática a partir das inferências dos alunos. In: CONFERÊNCIA NACIONAL DE MODELAGEM MATEMÁTICA NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA, 5.,2007, Ouro Preto. Anais... Ouro Preto: CD-ROM. ZBIEK, M.R; CONNER, A.M. BEYOND MOTIVATION: Exploring mathematical modeling as a context for deepening students understandings of curricular mathematics. Educational Studies in Mathematics. v. 63, p , 2006.

Uma proposta de Modelagem para os anos iniciais do ensino fundamental

Uma proposta de Modelagem para os anos iniciais do ensino fundamental Uma proposta de Modelagem para os anos iniciais do ensino fundamental Lilia Cristina dos Santos Diniz Alves 1 GD10 - Modelagem Matemática Esta pesquisa pretende compreender as interações discursivas entre

Leia mais

Modelagem na Educação Matemática

Modelagem na Educação Matemática Código Nome UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE MATEMÁTICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO DE MATEMÁTICA PLANO DE ENSINO MEM26 Créditos/horas-aula: 02/ 30 horas-aula Súmula: Em vigor

Leia mais

MODELAGEM MATEMÁTICA: A CONSTRUÇÃO DE UM CONCEITO

MODELAGEM MATEMÁTICA: A CONSTRUÇÃO DE UM CONCEITO IV Colóquio Internacional Educação e Contemporaneidade ISSN 1982-3657 1 MODELAGEM MATEMÁTICA: A CONSTRUÇÃO DE UM CONCEITO Marcelo Leon Caffé de Oliveira 1 Universidade Estadual de Feira de Santana UEFS

Leia mais

As discussões paralelas no ambiente de aprendizagem modelagem matemática 1

As discussões paralelas no ambiente de aprendizagem modelagem matemática 1 As discussões paralelas no ambiente de aprendizagem modelagem matemática 1 Jonei Cerqueira Barbosa RESUMO Neste artigo, focalizo aquelas discussões dos alunos as quais não possuem um papel claro na construção

Leia mais

MATEMÁTICA NO ENSINO MÉDIO: UMA ABORDAGEM POR MEIO DA MODELAGEM MATEMÁTICA

MATEMÁTICA NO ENSINO MÉDIO: UMA ABORDAGEM POR MEIO DA MODELAGEM MATEMÁTICA MATEMÁTICA NO ENSINO MÉDIO: UMA ABORDAGEM POR Resumo: MEIO DA MODELAGEM MATEMÁTICA Thiago Fernando Mendes Universidade Estadual do Norte do Paraná thiagomendes_96@hotmail.com Bárbara Nivalda Palharini

Leia mais

MODELAGEM ATIVIDADES DAS EXPERIÊNCIAS PROFESSORES DE MATEMÁTICA

MODELAGEM ATIVIDADES DAS EXPERIÊNCIAS PROFESSORES DE MATEMÁTICA MODELAGEM ATIVIDADES DAS EXPERIÊNCIAS PROFESSORES DE MATEMÁTICA Elizabeth Gomes Souza - Jonson Ney Dias da Silva elizabethmathematics@gmail.com - jonsonney@hotmail.com Universidade Federal do Amapá - Universidade

Leia mais

Modelagem Matemática e as Discussões Técnicas 1

Modelagem Matemática e as Discussões Técnicas 1 1 Modelagem Matemática e as Discussões Técnicas 1 Jonson Ney Dias da Silva 2 Orientador: Jonei Cerqueira Barbosa 3 Programa de Pós Graduação em Ensino, Filosofia e História das Ciências UFBA/UEFS 4 Resumo

Leia mais

A Modelagem Matemática no Ensino de Estatística pela Perspectiva da Educação Matemática Crítica

A Modelagem Matemática no Ensino de Estatística pela Perspectiva da Educação Matemática Crítica A Modelagem Matemática no Ensino de Estatística pela Perspectiva da Educação Matemática Crítica Luana Oliveira Sampaio 1 RESUMO Este projeto objetiva investigar e analisar o uso da Modelagem Matemática

Leia mais

Boletim de Educação Matemática ISSN: X Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Brasil

Boletim de Educação Matemática ISSN: X Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Brasil Boletim de Educação Matemática ISSN: 0103-636X bolema@rc.unesp.br Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Brasil da Silva Prado, Airam SANTANA, T. S. A regulação da produção discursiva entre

Leia mais

Mestranda: Karina Alessandra Pessôa da Silva 1. Orientadora: Profª. Dra. Lourdes Maria Werle de Almeida 2

Mestranda: Karina Alessandra Pessôa da Silva 1. Orientadora: Profª. Dra. Lourdes Maria Werle de Almeida 2 Os Fenômenos de Congruência e Não-Congruência em Conversões entre Registros de Representação que Emergem em Atividades de Modelagem Matemática: um estudo Mestranda: Karina Alessandra Pessôa da Silva 1

Leia mais

MULHERES, MERCADO INFORMAL E A MATEMÁTICA: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA

MULHERES, MERCADO INFORMAL E A MATEMÁTICA: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA MULHERES, MERCADO INFORMAL E A MATEMÁTICA: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA Carlos Henrique Carneiro Universidade Estadual de Feira de Santana - BA chcwillis@hotmail.com Jonson Ney Dias da Silva

Leia mais

Influências do Fenômeno de Congruência e Não-Congruência para a Compreensão dos Objetos Matemáticos em Atividades de Modelagem Matemática: um estudo

Influências do Fenômeno de Congruência e Não-Congruência para a Compreensão dos Objetos Matemáticos em Atividades de Modelagem Matemática: um estudo Influências do Fenômeno de Congruência e Não-Congruência para a Compreensão dos Objetos Matemáticos em Atividades de Modelagem Matemática: um estudo Mestranda: Claudia Carreira da Rosa 1 Orientadora: Prof.

Leia mais

A MODELAGEM MATEMÁTICA E OS PROCESSOS RECONTEXTUALIZADORES DOS PROFESSORES

A MODELAGEM MATEMÁTICA E OS PROCESSOS RECONTEXTUALIZADORES DOS PROFESSORES A MODELAGEM MATEMÁTICA E OS PROCESSOS RECONTEXTUALIZADORES DOS PROFESSORES Ana Virginia de Almeida Luna 1 Orientador: Prof. Dr. Jonei Cerqueira Barbosa 2 Programa de Pós-Graduação em Ensino, Filosofia

Leia mais

Modelagem matemática em uma perspectiva sociocrítica: sobre a produção de discussões reflexivas

Modelagem matemática em uma perspectiva sociocrítica: sobre a produção de discussões reflexivas Modelagem matemática em uma perspectiva sociocrítica: sobre a produção de discussões reflexivas Marluce Alves dos Santos * Resumo Neste artigo analiso a produção de discussões reflexivas em um ambiente

Leia mais

Universidade Estadual de Feira de Santana

Universidade Estadual de Feira de Santana Universidade Federal da Bahia Universidade Estadual de Feira de Santana PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO, FILOSOFIA E HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS AS DISCUSSÕES TÉCNICAS NUM AMBIENTE DE MODELAGEM MATEMÁTICA

Leia mais

III SEMINARIO POLÍTICAS SOCIAIS E CIDADANIA. Modelagem Matemática na sala de aula: diálogos com a Educação Matemática Crítica

III SEMINARIO POLÍTICAS SOCIAIS E CIDADANIA. Modelagem Matemática na sala de aula: diálogos com a Educação Matemática Crítica AUTOR DO TEXTO: Thaine Souza Santana III SEMINARIO POLÍTICAS SOCIAIS E CIDADANIA Modelagem Matemática na sala de aula: diálogos com a Educação Matemática Crítica RESUMO: Este artigo visa promover uma discussão

Leia mais

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE A MODELAGEM MATEMÁTICA NA FORMAÇÃO INICIAL DO PROFESSOR

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE A MODELAGEM MATEMÁTICA NA FORMAÇÃO INICIAL DO PROFESSOR ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE A MODELAGEM MATEMÁTICA NA FORMAÇÃO INICIAL DO PROFESSOR Resumo Michele Regiane Dias Veronez FAFIUV- Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras de União da Vitória. miredias@uol.com.br

Leia mais

A Modelagem Matemática como um cenário para investigação na formação crítica dos estudantes: um estudo de caso

A Modelagem Matemática como um cenário para investigação na formação crítica dos estudantes: um estudo de caso A Modelagem Matemática como um cenário para investigação na formação crítica dos estudantes: um estudo de caso André Luiz Rocha da Silva 1 GD10 Modelagem Matemática Resumo do trabalho. O presente trabalho

Leia mais

DISCUSSÃO SOBRE EXERCÍCIOS DE MATEMÁTICA FINANCEIRA EM LIVROS DIDÁTICOS E IMPLICAÇÕES PARA A SALA DE AULA

DISCUSSÃO SOBRE EXERCÍCIOS DE MATEMÁTICA FINANCEIRA EM LIVROS DIDÁTICOS E IMPLICAÇÕES PARA A SALA DE AULA Sociedade Brasileira de na Contemporaneidade: desafios e possibilidades DISCUSSÃO SOBRE EXERCÍCIOS DE MATEMÁTICA FINANCEIRA EM LIVROS DIDÁTICOS E IMPLICAÇÕES PARA A SALA DE AULA Maria Rachel Queiroz Universidade

Leia mais

CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS

CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS CURSO: MATEMÁTICA DISCIPLINA: INTRODUÇÃO À MODELAGEM MATEMÁTICA SÉRIE: 4ª CARGA HORÁRIA: 144 HORAS PROFESSOR: Gabriele Granada Veleda ANO LETIVO: 2013 EMENTA Análise de modelos

Leia mais

Plano de Ensino Docente

Plano de Ensino Docente Plano de Ensino Docente IDENTIFICAÇÃO CURSO: Licenciatura em Matemática FORMA/GRAU: ( ) integrado ( ) subsequente ( ) concomitante ( ) bacharelado (x) licenciatura ( ) tecnólogo MODALIDADE: ( x ) Presencial

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE MATEMÁTICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO DE MATEMÁTICA PLANO DE ENSINO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE MATEMÁTICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO DE MATEMÁTICA PLANO DE ENSINO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE MATEMÁTICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO DE MATEMÁTICA PLANO DE ENSINO Código MEM 202 Nome Metodologia de Pesquisa em Educação Matemática Créditos/horas-aula:

Leia mais

COORDENAÇÃO GERAL DE ENSINO. RS 377 Km 27 Passo Novo CEP Alegrete/RS Fone/FAX: (55)

COORDENAÇÃO GERAL DE ENSINO. RS 377 Km 27 Passo Novo CEP Alegrete/RS Fone/FAX: (55) Plano de Ensino Docente IDENTIFICAÇÃO CURSO: Licenciatura em Matemática FORMA/GRAU:( )integrado ( )subsequente ( ) concomitante ( ) bacharelado ( x ) licenciatura ( ) tecnólogo MODALIDADE: ( x) Presencial

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE MATEMÁTICA E ESTAT PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO DE MATEMÁTICA PLANO DE ENSINO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE MATEMÁTICA E ESTAT PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO DE MATEMÁTICA PLANO DE ENSINO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE MATEMÁTICA E ESTAT PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO DE MATEMÁTICA PLANO DE ENSINO Código Nome da disciplina Metodologia de Pesquisa em Educação

Leia mais

APLICAÇÕES DE MÉTODOS MATEMÁTICOS NA CONSTRUÇÃO DO MOLDE DA SAIA GODÊ

APLICAÇÕES DE MÉTODOS MATEMÁTICOS NA CONSTRUÇÃO DO MOLDE DA SAIA GODÊ Educação na Contemporaneidade: desafios e possibilidades APLICAÇÕES DE MÉTODOS MATEMÁTICOS NA CONSTRUÇÃO DO MOLDE DA SAIA GODÊ Aylla Gabriela Paiva de Araújo Universidade Regional do Cariri URCA aylla_gabriela@hotmail.com

Leia mais

MODELAGEM MATEMÁTICA NO ENSINO DE FUNÇÕES COM O TEMA PREÇO DE ESTACIONAMENTO NA CIDADE DE SANTA MARIA. Modelagem Matemática

MODELAGEM MATEMÁTICA NO ENSINO DE FUNÇÕES COM O TEMA PREÇO DE ESTACIONAMENTO NA CIDADE DE SANTA MARIA. Modelagem Matemática MODELAGEM MATEMÁTICA NO ENSINO DE FUNÇÕES COM O TEMA PREÇO DE ESTACIONAMENTO NA CIDADE DE SANTA MARIA Modelagem Matemática Rossato, Sabrina Londero 1 Monteiro, Francine Lanes 2 Camargo, Tatiana³ Enes,

Leia mais

Eixo temático 1: Pesquisa em Pós-Graduação em Educação e Práticas Pedagógicas.

Eixo temático 1: Pesquisa em Pós-Graduação em Educação e Práticas Pedagógicas. 1 Contribuições para o Ensino de Função: um panorama a partir de dissertações e teses sobre ensino e aprendizagem com modelagem matemática produzidas no Brasil João Pereira Viana Filho - joão-pvf@hotmail.com

Leia mais

Conferência MODELAGEM MATEMÁTICA: EXPERIÊNCIAS PARA A SALA DE AULA

Conferência MODELAGEM MATEMÁTICA: EXPERIÊNCIAS PARA A SALA DE AULA Conferência MODELAGEM MATEMÁTICA: EXPERIÊNCIAS PARA A SALA DE AULA Vanilde Bisognin 1 Eleni Bisognin 2 Nos dias atuais existe a necessidade de um ensino que permita aos alunos obterem muitas informações

Leia mais

CRÔNICAS DA GIOVANNA: BLOG COMO POSSIBILIDADE DE AMBIENTE DE APRENDIZAGEM PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA

CRÔNICAS DA GIOVANNA: BLOG COMO POSSIBILIDADE DE AMBIENTE DE APRENDIZAGEM PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA XVIIIEncontro Baiano de Educação Matemática A sala de aula de Matemática e suas vertentes UESC, Ilhéus, Bahia de 03 a 06 de julho de 2019 CRÔNICAS DA GIOVANNA: BLOG COMO POSSIBILIDADE DE AMBIENTE DE APRENDIZAGEM

Leia mais

Livro de Modelagem Matemática: chamada de propostas de artigos

Livro de Modelagem Matemática: chamada de propostas de artigos 1 Livro de Modelagem Matemática: chamada de propostas de artigos Coordenação do GT de Modelagem Matemática da SBEM: Jonei Cerqueira Barbosa (UEFS) Ademir Donizete Caldeira (UFSC) Jussara de Loiola Araújo

Leia mais

MODELAGEM MATEMÁTICA E INVESTIGAÇÕES NA SALA DE AULA

MODELAGEM MATEMÁTICA E INVESTIGAÇÕES NA SALA DE AULA MODELAGEM MATEMÁTICA E INVESTIGAÇÕES NA SALA DE AULA Leônia Gabardo Negrelli Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Câmpus Curitiba leoniagn@yahoo.com.br Violeta Maria Estephan Universidade Tecnológica

Leia mais

FENÔMENO DE CONGRUÊNCIA EM CONVERSÕES ENTRE REGISTROS: CARACTERIZAÇÃO DOS NÍVEIS DE CONGRUÊNCIA E NÃO-CONGRUÊNCIA

FENÔMENO DE CONGRUÊNCIA EM CONVERSÕES ENTRE REGISTROS: CARACTERIZAÇÃO DOS NÍVEIS DE CONGRUÊNCIA E NÃO-CONGRUÊNCIA FENÔMENO DE CONGRUÊNCIA EM CONVERSÕES ENTRE REGISTROS: CARACTERIZAÇÃO DOS NÍVEIS DE CONGRUÊNCIA E NÃO-CONGRUÊNCIA KARINA ALESSANDRA PESSÔA DA SILVA 1, RODOLFO EDUARDO VERTUAN 2, LOURDES MARIA WERLE DE

Leia mais

Emília Melo Vieira 1 Ademir Donizete Caldeira 2 APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA

Emília Melo Vieira 1 Ademir Donizete Caldeira 2 APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA Vertentes Teóricas Presentes nas Produções Científicas de Modelagem Matemática no Cenário Internacional: Análise dos Artigos Publicados nas International Conference on the Teaching of Mathematical Modelling

Leia mais

Data de início da disciplina (primeira aula): 11/03/2019. Data de término da disciplina (última aula): 08/07/2019

Data de início da disciplina (primeira aula): 11/03/2019. Data de término da disciplina (última aula): 08/07/2019 Destaques/Observações: 2019/1 Modalidade ( x ) Acadêmico ( x ) Profissional Código da disciplina MEM202 Título da disciplina METODOLOGIA DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO MATEMÁTICA Bloco ( ) Ensino de Matemática

Leia mais

A ORGANIZAÇÃO DOS DESCRITORES NA PROVINHA BRASIL

A ORGANIZAÇÃO DOS DESCRITORES NA PROVINHA BRASIL 00604 Resumo A ORGANIZAÇÃO DOS DESCRITORES NA PROVINHA BRASIL Célia Aparecida Bettiol Arliete Socorro Da Silva Neves O presente texto faz parte de um trabalho em andamento e se constitui em pesquisa documental,

Leia mais

TRATAMENTO VETORIAL DA GEOMETRIA ANALÍTICA PLANA. Elisabete Teresinha Guerato Licenciada em Matemática USP

TRATAMENTO VETORIAL DA GEOMETRIA ANALÍTICA PLANA. Elisabete Teresinha Guerato Licenciada em Matemática USP TRATAMENTO VETORIAL DA GEOMETRIA ANALÍTICA PLANA Elisabete Teresinha Guerato Licenciada em Matemática USP Luiz Gonzaga Xavier de Barros Doutor em Matemática - USP Universidade Bandeirante de São Paulo

Leia mais

O QUE DIZEM AS REVISTAS SOBRE AS TIC E O ENSINO DA MATEMÁTICA

O QUE DIZEM AS REVISTAS SOBRE AS TIC E O ENSINO DA MATEMÁTICA O QUE DIZEM AS REVISTAS SOBRE AS TIC E O ENSINO DA MATEMÁTICA Emílio Celso de Oliveira Pontifícia Universidade Católica de São Paulo emilio.celso@gmail.com Irene Coelho de Araujo Universidade Estadual

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE MATEMÁTICA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA PURA E APLICADA PLANO DE ENSINO. Pré-Requisitos.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE MATEMÁTICA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA PURA E APLICADA PLANO DE ENSINO. Pré-Requisitos. 072 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE MATEMÁTICA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA PURA E APLICADA PLANO DE ENSINO Código MAT 01072 Objetivos: Nome Créditos/horas-aula Súmula 08 / 120 Semestre

Leia mais

Plano de Ensino. Qualificação/link para o Currículo Lattes: Teoria Exercício Laboratório

Plano de Ensino. Qualificação/link para o Currículo Lattes:   Teoria Exercício Laboratório Plano de Ensino Universidade Federal do Espírito Santo Campus: Alegre Curso: Ciências Biológicas - Licenciatura Departamento Responsável: Departamento de Biologia Data de Aprovação (Art. nº 91): Docente

Leia mais

Conhecimentos específicos matemáticos de professores dos anos iniciais: discutindo os diferentes significados do sinal de igualdade

Conhecimentos específicos matemáticos de professores dos anos iniciais: discutindo os diferentes significados do sinal de igualdade Conhecimentos específicos matemáticos de professores dos anos iniciais: discutindo os diferentes significados do sinal de igualdade Alessandro Jacques Ribeiro (UFABC) alessandro.ribeiro@ufabc.edu.br Linéia

Leia mais

Modelagem Matemática: um método possível para a Educação de Jovens e Adultos

Modelagem Matemática: um método possível para a Educação de Jovens e Adultos Modelagem Matemática: um método possível para a Educação de Jovens e Adultos Jaíra de Souza Gomes Bispo 1 Orientador: Prof. Dr. Jonei Cerqueira Barbosa 2 Programa de Pós-Graduação em Ensino, Filosofia

Leia mais

A CULTURA CORPORAL DO CURRÍCULO DE FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA UFC

A CULTURA CORPORAL DO CURRÍCULO DE FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA UFC RESUMO: A CULTURA CORPORAL DO CURRÍCULO DE FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA UFC Carlos Alexandre Holanda Pereira Universidade Estadual do Ceará(UECE) Maria Socorro Lucena Lima Universidade Estadual

Leia mais

Água em Foco Introdução

Água em Foco Introdução Água em Foco Introdução O Água em Foco tem como principais objetivos: (I) a formação inicial, com os alunos do Curso de Licenciatura em Química da UFMG, e continuada de professores, para trabalhar com

Leia mais

INTRODUÇÃO. mail: 3 Acadêmico do Instituto Federal Catarinense Campus Rio do Sul. Matemática Licenciatura.

INTRODUÇÃO. mail: 3 Acadêmico do Instituto Federal Catarinense Campus Rio do Sul. Matemática Licenciatura. TENDÊNCIAS EM EDUCAÇÃO MATEMÁTICA: um estudo da utilização na elaboração dos trabalhos do ensino médio em feiras catarinenses de matemática - 2007 e 2011 Silvana Catarine Bauer 1 ; Leandro Antonio Schappo

Leia mais

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM EM ATIVIDADES DE MODELAGEM MATEMÁTICA

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM EM ATIVIDADES DE MODELAGEM MATEMÁTICA AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM EM ATIVIDADES DE MODELAGEM MATEMÁTICA Lilian Akemi Kato Universidade Estadual de Maringá lilianakemikato@gmail.com Denise Fabiana Figueiredo Universidade Estadual de Maringá denise-fab@hotmail.com

Leia mais

1.1 Os temas e as questões de pesquisa. Introdução

1.1 Os temas e as questões de pesquisa. Introdução 1 Introdução Um estudo de doutorado é, a meu ver, um caso de amor, e em minha vida sempre houve duas grandes paixões imagens e palavras. Escolhi iniciar minha tese com o poema apresentado na epígrafe porque

Leia mais

FORMAÇÃO DE PROFESSORES DOS ANOS INICIAIS: CONHECIMENTO PROFISSIONAL DOCENTE AO EXPLORAR A INTRODUÇÃO DO CONCEITO DE FRAÇÃO

FORMAÇÃO DE PROFESSORES DOS ANOS INICIAIS: CONHECIMENTO PROFISSIONAL DOCENTE AO EXPLORAR A INTRODUÇÃO DO CONCEITO DE FRAÇÃO FORMAÇÃO DE PROFESSORES DOS ANOS INICIAIS: CONHECIMENTO PROFISSIONAL DOCENTE AO EXPLORAR A INTRODUÇÃO DO CONCEITO DE FRAÇÃO Angélica da Fontoura Garcia Silva, Maria Gracilene de Carvalho Pinheiro, Tânia

Leia mais

NÚCLEO TEMÁTICO I CONCEPÇÃO E METODOLOGIA DE ESTUDOS EM EaD

NÚCLEO TEMÁTICO I CONCEPÇÃO E METODOLOGIA DE ESTUDOS EM EaD UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ-UFPR SETOR DE EDUCAÇÃO CURSO DE PEDAGOGIA MAGISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL CURSO DE PEDAGOGIA MAGISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INFANTIL E DOS ANOS

Leia mais

Eixo Temático: Eixo 01: Formação inicial de professores da educação básica. 1. Introdução

Eixo Temático: Eixo 01: Formação inicial de professores da educação básica. 1. Introdução A FORMAÇÃO DE PROFESSORES E A QUESTÃO DA APROXIMAÇÃO DA HISTÓRIA E FILOSOFIA DA CIÊNCIA NO ENSINO: O QUE APONTAM OS TRABALHOS APRESENTADOS NO SIMPÓSIO NACIONAL DE ENSINO DE FÍSICA (SNEF) ENTRE OS ANOS

Leia mais

GT 10 MODELAGEM MATEMÁTICA RELATÓRIO DAS SESSÕES DO GT10 NO IV SIPEM

GT 10 MODELAGEM MATEMÁTICA RELATÓRIO DAS SESSÕES DO GT10 NO IV SIPEM GT 10 MODELAGEM MATEMÁTICA RELATÓRIO DAS SESSÕES DO GT10 NO IV SIPEM Jonei Cerqueira Barbosa Ademir Donizeti Caldeira Jussara de Loiola Araújo Coordenadores do GT10 no triênio 2006-2009 1. Introdução As

Leia mais

FORMAÇÃO DE PROFESSORES E LETRAMENTO DIGITAL: (NOVOS) PAPEIS DE EDUCADOR, ESCOLA E CURSOS DE LICENCIATURA 1

FORMAÇÃO DE PROFESSORES E LETRAMENTO DIGITAL: (NOVOS) PAPEIS DE EDUCADOR, ESCOLA E CURSOS DE LICENCIATURA 1 FORMAÇÃO DE PROFESSORES E LETRAMENTO DIGITAL: (NOVOS) PAPEIS DE EDUCADOR, ESCOLA E CURSOS DE LICENCIATURA 1 Maria Fernanda Moraes Quevedo 2, Fabiana Diniz Kurtz 3. 1 Projeto de pesquisa realizado no curso

Leia mais

Por Tatiane Taís Pereira da Silva *

Por Tatiane Taís Pereira da Silva * ISSN 0103-636X 337 CARDOSO, V. C. A cigarra e a formiga: uma reflexão sobre educação matemática brasileira na primeira década do século XXI. 2009. 212f. Tese (Doutorado em Educação) Faculdade de Educação,

Leia mais

OBJETIVOS. PALAVRAS CHAVE: Produção científica, Sequência de ensino-aprendizagem, Pesquisa em Ensino de Ciências, Didática das Ciências.

OBJETIVOS. PALAVRAS CHAVE: Produção científica, Sequência de ensino-aprendizagem, Pesquisa em Ensino de Ciências, Didática das Ciências. IX CONGRESO INTERNACIONAL SOBRE INVESTIGACIÓN EN DIDÁCTICA DE LAS CIENCIAS Girona, 9-12 de septiembre de 2013 COMUNICACIÓN UMA ANÁLISE DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA NACIONAL EM ENSINO DAS CIÊNCIAS RELACIONADAS

Leia mais

MODELAGEM MATEMÁTICA: UMA CONCEPÇÃO BASEADA NA NOÇÃO DE AMBIENTES DE APRENDIZAGEM

MODELAGEM MATEMÁTICA: UMA CONCEPÇÃO BASEADA NA NOÇÃO DE AMBIENTES DE APRENDIZAGEM MODELAGEM MATEMÁTICA: UMA CONCEPÇÃO BASEADA NA NOÇÃO DE AMBIENTES DE APRENDIZAGEM Marcelo de Sousa Oliveira Secretaria Executiva de Educação do Pará Secretaria Municipal de Educação de Marabá - PA Universidade

Leia mais

PLANO DE ENSINO E APRENDIZAGEM

PLANO DE ENSINO E APRENDIZAGEM SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM MATEMÁTICA PARFOR PLANO DE ENSINO E APRENDIZAGEM I IDENTIFICAÇÃO: PROFESSOR (A)

Leia mais

O ENSINO DE DIDÁTICA E O PROCESSO DE CONSTITUIÇÃO PROFISSIONAL DOCENTE

O ENSINO DE DIDÁTICA E O PROCESSO DE CONSTITUIÇÃO PROFISSIONAL DOCENTE O ENSINO DE DIDÁTICA E O PROCESSO DE CONSTITUIÇÃO PROFISSIONAL DOCENTE Rosineire Silva de Almeida Cristina Lucia Lima Alves Amanda de Jesus Silva Universidade Federal do Rio de Janeiro Resumo Nosso objeto

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO METODOLÓGICA DAS DISSERTAÇÕES SOBRE EDUCAÇÃO ESPECIAL DA UFSCAR

CARACTERIZAÇÃO METODOLÓGICA DAS DISSERTAÇÕES SOBRE EDUCAÇÃO ESPECIAL DA UFSCAR 1 CARACTERIZAÇÃO METODOLÓGICA DAS DISSERTAÇÕES SOBRE EDUCAÇÃO ESPECIAL DA UFSCAR Garrutti, E. A.; Hayashi, M. C. P. I. Programa de Pós-Graduação em Educação Especial Universidade Federal de São Carlos.

Leia mais

TAREFAS EXPLORATÓRIAS NAS AULAS DE MATEMÁTICA

TAREFAS EXPLORATÓRIAS NAS AULAS DE MATEMÁTICA na Contemporaneidade: desafios e possibilidades TAREFAS EXPLORATÓRIAS NAS AULAS DE MATEMÁTICA Airam da Silva Prado Universidade Federal da Bahia airamprado@gmail.com Lilian Aragão da Silva Universidade

Leia mais

A INFLUÊNCIA DA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA NOS CURRÍCULOS PRESCRITOS E NOS CURRÍCULOS PRATICADOS: UM ESTUDO COMPARADO ENTRE BRASIL E URUGUAI.

A INFLUÊNCIA DA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA NOS CURRÍCULOS PRESCRITOS E NOS CURRÍCULOS PRATICADOS: UM ESTUDO COMPARADO ENTRE BRASIL E URUGUAI. A INFLUÊNCIA DA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA NOS CURRÍCULOS PRESCRITOS E NOS CURRÍCULOS PRATICADOS: UM ESTUDO COMPARADO ENTRE BRASIL E URUGUAI. G1 - Formação de professores Luciane S. Rosenbaum/lusrosenbaum@terra.com.br

Leia mais

Mestrado Acadêmico em Divulgação da Ciência, Tecnologia e Saúde. Ementas 2016

Mestrado Acadêmico em Divulgação da Ciência, Tecnologia e Saúde. Ementas 2016 Mestrado Acadêmico em Divulgação da Ciência, Tecnologia e Saúde Obrigatórias Ementas 2016 Disciplina: Divulgação científica: história, conceitos e modelos O objetivo da disciplina é fazer uma introdução

Leia mais

PROGRAMA DE DISCIPLINA

PROGRAMA DE DISCIPLINA PROGRAMA DE DISCIPLINA Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática Área de Concentração em Ensino e Aprendizagem da Matemática e seus Fundamentos Filosófico-Científicos Nível: Mestrado e Doutorado

Leia mais

MÓDULO 02 HISTÓRICO DAS FEIRAS DE MATEMÁTICA. Profa Fátima Peres Zago de Oliveira Projeto Feiras de Matemática - IFC.

MÓDULO 02 HISTÓRICO DAS FEIRAS DE MATEMÁTICA. Profa Fátima Peres Zago de Oliveira Projeto Feiras de Matemática - IFC. MÓDULO 02 HISTÓRICO DAS FEIRAS DE MATEMÁTICA Profa Fátima Peres Zago de Oliveira Projeto Feiras de Matemática - IFC fatima.oliveira@ifc.edu.br 1 Se acho inexequível uma mudança, devo lembrar que o sistema

Leia mais

PLANO DE APRENDIZAGEM

PLANO DE APRENDIZAGEM PLANO DE APRENDIZAGEM 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Curso: Bacharelado em Psicologia Disciplina: Psicologia Ciência e Profissão Código: Professora: Me. Franciane Fonseca Teixeira Silva E-mail: franciane.silva@fasete.edu.br

Leia mais

Cenários para Inves.gação

Cenários para Inves.gação Universidade de São Paulo EDM 427 Metodologia do Ensino de Matemá.ca I Prof a. Raquel Milani Cenários para Inves.gação Ole Skovsmose SKOVSMOSE, O. Cenários para investigação. Bolema Boletim de Educação

Leia mais

PROJETO DE PESQUISA. Título: Metodologias e modelagem no desenvolvimento do ensino de matemática

PROJETO DE PESQUISA. Título: Metodologias e modelagem no desenvolvimento do ensino de matemática PROJETO DE PESQUISA IDENTIFICAÇÃO Título: Metodologias e modelagem no desenvolvimento do ensino de matemática Linha de Pesquisa: Educação Matemática Palavra Chave (3): Metodologia de ensino; ensino de

Leia mais

PANORAMA DAS TESES E DISSERTAÇÕES BRASILEIRAS E PORTUGUESAS SOBRE EDUCAÇÃO CIÊNCIA, TECNOLOGIA E SOCIEDADE

PANORAMA DAS TESES E DISSERTAÇÕES BRASILEIRAS E PORTUGUESAS SOBRE EDUCAÇÃO CIÊNCIA, TECNOLOGIA E SOCIEDADE IX CONGRESO INTERNACIONAL SOBRE INVESTIGACIÓN EN DIDÁCTICA DE LAS CIENCIAS Girona, 9-12 de septiembre de 2013 COMUNICACIÓN PANORAMA DAS TESES E DISSERTAÇÕES BRASILEIRAS E PORTUGUESAS SOBRE EDUCAÇÃO CIÊNCIA,

Leia mais

MODELAGEM MATEMÁTICA COMO ALTERNATIVA PEDAGÓGICA NA EDUCAÇÃO BÁSICA

MODELAGEM MATEMÁTICA COMO ALTERNATIVA PEDAGÓGICA NA EDUCAÇÃO BÁSICA MODELAGEM MATEMÁTICA COMO ALTERNATIVA PEDAGÓGICA NA EDUCAÇÃO BÁSICA Michele Regiane Dias Veronez miredias@uol.com.br RESUMO A proposta neste minicurso é trabalhar e discutir algumas atividades de modelagem

Leia mais

A PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO NO COTIDIANO ESCOLAR: VISÃO DAS PROFESSORAS SOBRE A CONTRIBUIÇÃO DAS ABORDAGENS PSICOLÓGICAS PARA A PRÁTICA DOCENTE

A PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO NO COTIDIANO ESCOLAR: VISÃO DAS PROFESSORAS SOBRE A CONTRIBUIÇÃO DAS ABORDAGENS PSICOLÓGICAS PARA A PRÁTICA DOCENTE A PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO NO COTIDIANO ESCOLAR: VISÃO DAS PROFESSORAS SOBRE A CONTRIBUIÇÃO DAS ABORDAGENS PSICOLÓGICAS PARA A PRÁTICA DOCENTE Benedita de Brito Melo E-mail: benedita3@hotmail.com Maria da

Leia mais

A PESQUISA COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NO CURSO DE FISIOTERAPIA

A PESQUISA COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NO CURSO DE FISIOTERAPIA A PESQUISA COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NO CURSO DE FISIOTERAPIA LOPES, J.; ORZECHOWSKI, S.T. Resumo: Para a capacitação crítica e reflexiva, há necessidade da pesquisa como pilar na formação do fisioterapeuta.

Leia mais

RESENHA / REVIEW COMPUTADORES E LINGUAGENS NAS AULAS DE CIÊNCIAS

RESENHA / REVIEW COMPUTADORES E LINGUAGENS NAS AULAS DE CIÊNCIAS RESENHAS REVIEWS RESENHA / REVIEW COMPUTADORES E LINGUAGENS NAS AULAS DE CIÊNCIAS GIORDAN, Marcelo. Computadores e Linguagens nas aulas de Ciências: uma perspectiva sociocultural para compreender a construção

Leia mais

A PROFISSIONALIDADE DO BACHAREL DOCENTE NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

A PROFISSIONALIDADE DO BACHAREL DOCENTE NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL 1 A PROFISSIONALIDADE DO BACHAREL DOCENTE NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL Joselene Elias de Oliveira UnB Fernanda Bartoly Gonçalves de Lima IFB RESUMO Este trabalho se propõe a realizar uma revisão bibliográfica

Leia mais

O ESTUDO DE CASO COMO ESTRATÉGIA DE ENSINO SOBRE EQUILÍBRIO QUÍMICO E VALORIZAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO CRÍTICO DE ESTUDANTES DO ENSINO MÉDIO

O ESTUDO DE CASO COMO ESTRATÉGIA DE ENSINO SOBRE EQUILÍBRIO QUÍMICO E VALORIZAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO CRÍTICO DE ESTUDANTES DO ENSINO MÉDIO O ESTUDO DE CASO COMO ESTRATÉGIA DE ENSINO SOBRE EQUILÍBRIO QUÍMICO E VALORIZAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO CRÍTICO DE ESTUDANTES DO ENSINO MÉDIO Carla Roane de Souza Santana¹; Raimundo Jefter²; Albertina Marilia

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA: CONTRIBUIÇÕES PARA A PRÁTICA DO PROFESSOR DE MATEMÁTICA DA EDUCAÇÃO BÁSICA

FORMAÇÃO CONTINUADA: CONTRIBUIÇÕES PARA A PRÁTICA DO PROFESSOR DE MATEMÁTICA DA EDUCAÇÃO BÁSICA FORMAÇÃO CONTINUADA: CONTRIBUIÇÕES PARA A PRÁTICA DO PROFESSOR DE MATEMÁTICA DA EDUCAÇÃO BÁSICA Fátima Aparecida da Silva Dias, Nielce Meneguelo Lobo da Costa Universidade Anhanguera de São Paulo. (Brasil)

Leia mais

FORMAÇÃO DE PROFESSORES: Princípios que norteiam os cursos de licenciatura do IFESP vinculados ao PARFOR

FORMAÇÃO DE PROFESSORES: Princípios que norteiam os cursos de licenciatura do IFESP vinculados ao PARFOR FORMAÇÃO DE PROFESSORES: Princípios que norteiam os cursos de licenciatura do IFESP vinculados ao PARFOR José Paulino Filho 1 IFESP josepaulinofilho@hotmail.com Márcia Maria Alves de Assis 2 IFESP marciageomat@ig.com.br

Leia mais

COMO OS ALUNOS VEEM A MATEMÁTICA? Educação Matemática nos Anos Finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio (EMAIEFEM) GT 10

COMO OS ALUNOS VEEM A MATEMÁTICA? Educação Matemática nos Anos Finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio (EMAIEFEM) GT 10 COMO OS ALUNOS VEEM A MATEMÁTICA? Educação Matemática nos Anos Finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio (EMAIEFEM) GT 10 Gervazio Alves Gaia de MENDONÇA gervazioalves@gmail.com Eudes Miranda da SILVA

Leia mais

CURSO DE MESTRADO CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO PESQUISA EM EDUCAÇÃO

CURSO DE MESTRADO CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO PESQUISA EM EDUCAÇÃO CURSO DE MESTRADO CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO MESTRADO 2017 PESQUISA EM EDUCAÇÃO Profa. Me. Kátia de Aguiar Barbosa Sábado 2 de dezembro de 2017 1 OBJETIVO DA DISCIPLINA. Analisar a atualidade da pesquisa em

Leia mais

LIMITAÇÕES DA LINGUAGEM COMPUTACIONAL NO ESTUDO DE RAÍZES DE FUNÇÕES

LIMITAÇÕES DA LINGUAGEM COMPUTACIONAL NO ESTUDO DE RAÍZES DE FUNÇÕES LIMITAÇÕES DA LINGUAGEM COMPUTACIONAL NO ESTUDO DE RAÍZES DE FUNÇÕES GT 02 Educação Matemática no Ensino Médio e Ensino Superior Rodrigo Fioravanti Pereira UNIFRA prof.rodrigopereira@gmail.com Dra. Vanilde

Leia mais

FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE MATEMÁTICAS:

FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE MATEMÁTICAS: FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE MATEMÁTICAS: APRENDIZAGEM DOCENTE E CONSTITUIÇÃO PROFISSIONAL SITUADAS EM UM ESTÁGIO SUPERVISIONADO INTERDISCIPLINAR Jenny P. A. Rincón Dario Fiorentini Pesquisa en desenvolvimento

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA PORTARIAS DE 22 DE JUNHO DE

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA PORTARIAS DE 22 DE JUNHO DE MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA PORTARIAS DE 22 DE JUNHO DE 2012 O Presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio

Leia mais

MODELAGEM MATEMÁTICA E A SALA DE AULA: OPORTUNIDADES E DESAFIOS

MODELAGEM MATEMÁTICA E A SALA DE AULA: OPORTUNIDADES E DESAFIOS MODELAGEM MATEMÁTICA E A SALA DE AULA: OPORTUNIDADES E DESAFIOS Lilian Akemi Kato Universidade Estadual de Maringá lilianakato@hotmail.com Resumo Uma das causas das dificuldades enfrentadas pelos alunos

Leia mais

O ESTADO DO CONHECIMENTO DAS PESQUISAS SOBRE A AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

O ESTADO DO CONHECIMENTO DAS PESQUISAS SOBRE A AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS O ESTADO DO CONHECIMENTO DAS PESQUISAS SOBRE A AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS Mayara Carvalho Martins Universidade Federal de Ouro Preto UFOP/Grupo de Pesquisa Formação e Profissão docente-

Leia mais

AUTORES. Julia de Cassia Pereira do Nascimento, UCS, Edda Curi, UCS,

AUTORES. Julia de Cassia Pereira do Nascimento, UCS, Edda Curi, UCS, CONTRIBUIÇÕES DOS ESTÁGIOS CURRICULARES SUPERVISIONADOS PARA ENSINAR MATEMÁTICA NA FORMAÇÃO DOS PROFESSORES DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL, DISCENTES DOS CURSOS DE PEDAGOGIA AUTORES Julia de Cassia

Leia mais

Plano de Trabalho Docente Ensino Médio. Habilitação Profissional: Técnico em Informática para Internet Integrado ao Ensino Médio

Plano de Trabalho Docente Ensino Médio. Habilitação Profissional: Técnico em Informática para Internet Integrado ao Ensino Médio Plano de Trabalho Docente - 2015 Ensino Médio Código: 0262 ETEC ANHANQUERA Município: Santana de Parnaíba Área de Conhecimento: Ciências da Natureza Componente Curricular: Química Série: 1º Eixo Tecnológico:

Leia mais

PROGRAMA DE DISCIPLINA. Ementa

PROGRAMA DE DISCIPLINA. Ementa UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA INSTITUTO DE LETRAS - IL DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS E TRADUÇÃO - LET PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LINGUÍSTICA APLICADA - PPGLA FONES: (61)3107.7615 e (61) 3107.7619 Email:

Leia mais

Discutindo o trabalho docente aliado às novas tendências educacionais De 25 à 29 de Maio de 2009 Vitória da Conquista - Bahia

Discutindo o trabalho docente aliado às novas tendências educacionais De 25 à 29 de Maio de 2009 Vitória da Conquista - Bahia I SEEMAT Discutindo o trabalho docente aliado às novas tendências educacionais De 25 à 29 de Maio de 2009 Vitória da Conquista - Bahia Formação do Professor Dando um tratamento hermenêutico ao assunto:

Leia mais

Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio. Etapa II - Caderno IV. Área Linguagens

Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio. Etapa II - Caderno IV. Área Linguagens Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio Etapa II - Caderno IV Área Linguagens 1- A Área Linguagens e sua contribuição para a formação do estudante do Ensino Médio Núcleo definidor: Conhecimentos

Leia mais

ARTIGO INTERAÇÃO COM AFETO: APRENDIZAGEM EM AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM ELIANE ALMEIDA PEREIRA PORTO ALEGRE, 2009

ARTIGO INTERAÇÃO COM AFETO: APRENDIZAGEM EM AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM ELIANE ALMEIDA PEREIRA PORTO ALEGRE, 2009 ARTIGO INTERAÇÃO COM AFETO: APRENDIZAGEM EM AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM ELIANE ALMEIDA PEREIRA PORTO ALEGRE, 2009 INTRODUÇÃO Porque o interesse de abordar as ações afetivas utilizadas por formadores/tutores

Leia mais

CONSTRUINDO MAPAS CONCEITUAIS: UMA TÉCNICA PARA SISTEMATIZAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DO CONHECIMENTO

CONSTRUINDO MAPAS CONCEITUAIS: UMA TÉCNICA PARA SISTEMATIZAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DO CONHECIMENTO I Mostra de Iniciação Científica I MIC 23 e 24 de setembro de 2011 Instituto Federal Catarinense Campus Concórdia Concórdia SC INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE CAMPUS CONCÓRDIA CONSTRUINDO MAPAS CONCEITUAIS:

Leia mais

Proposta de Desenvolvimento de Modelos Computacionais e Estratégias para sua Integração em Disciplinas dos Cursos de Graduação em Física e Biologia

Proposta de Desenvolvimento de Modelos Computacionais e Estratégias para sua Integração em Disciplinas dos Cursos de Graduação em Física e Biologia Proposta de Desenvolvimento de Modelos Computacionais e Estratégias para sua Integração em Disciplinas dos Cursos de Graduação em Física e Biologia Mariana Rampinelli & Michelle Oliveira PIBIC/CNPq Laércio

Leia mais

XI ENPEC de julho de Primeira Circular

XI ENPEC de julho de Primeira Circular Apresentação XI ENPEC 03-06 de julho de 2017 20 anos de ABRAPEC: Memórias de conquistas e movimentos de resistência Primeira Circular O Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências (ENPEC) é um

Leia mais

PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR

PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR ! UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS, AMBIENTAIS E BIOLÓGICAS COORDENAÇÃO ACADÊMICA FORMULÁ RIO R0092 PROGRAMA DE COMPONENTE CURRICULAR COMPONENTE CURRICULAR CÓDIGO

Leia mais

Universidade Federal de São Paulo Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Programa de Pós-Graduação em Educação SÚMULA CURRICULAR

Universidade Federal de São Paulo Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Programa de Pós-Graduação em Educação SÚMULA CURRICULAR Profa. Dra. Magali Aparecida Silvestre SÚMULA CURRICULAR 1. Formação 2008 Doutorado Educação: Psicologia da Educação PUC/SP 1997 Mestrado Educação: Psicologia da Educação PUC/SP 1987 Graduação Pedagogia

Leia mais

PROJETOS DE MODELAGEM MATEMÁTICA E SISTEMAS LINEARES: CONTRIBUIÇÕES PARA A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA

PROJETOS DE MODELAGEM MATEMÁTICA E SISTEMAS LINEARES: CONTRIBUIÇÕES PARA A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA Capítulo 4. El pensamiento del profesor, sus prácticas y elementos para su formación profesional PROJETOS DE MODELAGEM MATEMÁTICA E SISTEMAS LINEARES: CONTRIBUIÇÕES PARA A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA

Leia mais

MODELAGEM MATEMÁTICA: UMA ALTERNATIVA PARA O ENSINO/APRENDIZAGEM

MODELAGEM MATEMÁTICA: UMA ALTERNATIVA PARA O ENSINO/APRENDIZAGEM MODELAGEM MATEMÁTICA: UMA ALTERNATIVA PARA O ENSINO/APRENDIZAGEM Walter Pereira do Nascimento Silva UPE - Universidade de Pernambuco wallpsilva@live.com Ana Isabella da Silva Barbosa UPE Universidade de

Leia mais

Palavras-chave: Formação Continuada. Múltiplas Linguagens. Ensino Fundamental I.

Palavras-chave: Formação Continuada. Múltiplas Linguagens. Ensino Fundamental I. 1 MÚLTIPLAS LINGUAGENS: UMA PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA PARA PROFESSORES DO ENSINO FUNDAMENTAL I DA REDE MUNICIPAL DE LONDRINA E REGIÃO SANTOS, A. R. B; Instituto Federal do Paraná (IFPR) GAMA, A.

Leia mais

Mestrado Profissional em Ensino de Ciências e Matemática

Mestrado Profissional em Ensino de Ciências e Matemática Mestrado Profissional em Ensino de Ciências e Matemática DISCIPLINA DE INVERNO JULHO de 2012 Disciplina: PESQUISA COM O COTIDIANO ESCOLAR: DO INVISÍVEL AO POSSÍVEL. Disciplina Optativa, 02 créditos 30

Leia mais

Investigação sobre o conhecimento e a formação de professores Síntese da discussão do grupo temático

Investigação sobre o conhecimento e a formação de professores Síntese da discussão do grupo temático Investigação sobre o conhecimento e a formação de professores Síntese da discussão do grupo temático Ana Maria Boavida Escola Superior de Educação de Setúbal Maria de Fátima Guimarães Escola Superior de

Leia mais

As tendências contemporâneas no ensino de Matemática e na pesquisa em Educação Matemática: questões para o debate i

As tendências contemporâneas no ensino de Matemática e na pesquisa em Educação Matemática: questões para o debate i As tendências contemporâneas no ensino de Matemática e na pesquisa em Educação Matemática: questões para o debate i José Dilson Beserra Cavalcanti ii INTRODUÇÃO A finalidade do presente trabalho é apresentar

Leia mais

G6 - Ensino e Aprendizagem de Matemática nos anos finais do Ensino Fundamental e na EJA

G6 - Ensino e Aprendizagem de Matemática nos anos finais do Ensino Fundamental e na EJA ANÁLISE DOS ERROS COMETIDOS PELOS ALUNOS DO 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL NAS QUESTÕES SOBRE ÁLGEBRA APRESENTADAS NOS RELATÓRIOS PEDAGÓGICOS DOS SARESP DOS ANOS DE 2008, 2009, 2010 e 2011 G6 - Ensino e

Leia mais

Plano de Trabalho Docente Ensino Médio

Plano de Trabalho Docente Ensino Médio Plano de Trabalho Docente 2013 Ensino Médio Etec PAULINO BOTELHO Código: 091 Município: SÃO CARLOS Área de conhecimento: CIENCIAS DA NATUREZA, MATEMATICA E SUAS TECNOLOGIAS Componente Curricular: BIOLOGIA

Leia mais