Professor: Marco Aurélio Ferreira de Morais Aula: Processo Administrativo Previdenciário Fase decisória e recursal

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1 Professor: Marco Aurélio Ferreira de Morais Aula: Processo Administrativo Previdenciário Fase decisória e recursal

2 JUSTIFICAÇÃO ADMINISTRATIVA

3 JA - Justificação administrativa A Justificação Administrativa - JA é o procedimento destinado a suprir a falta ou insuficiência de documento ou produzir prova de fato ou circunstância de interesse do beneficiário perante o INSS (art. 574, IN 77).

4 JA - Justificação administrativa Em regra, somente é possível realizar uma J.A. quando houver início de prova material (art. 575 da IN 77/2015). A exceção a essa regra, prevista no art. 577 da IN 77/2015, refere-se à ocorrência de caso fortuito ou força maior, como incêndio, inundação ou desmoronamento que tenha atingido a empresa na qual o segurado alegue ter trabalhado.

5 JA - Justificação administrativa Vale observar que o art. 578, III da IN 77/2015 prevê que a J.A. deverá ser processada mediante a apresentação de, pelo menos, um início de prova como marco inicial e outro como marco final, além de outro para o período intermediário, se for o caso. Não será admitida a JA quando o fato a comprovar exigir registro público de casamento, idade ou de óbito, ou de qualquer ato jurídico para o qual a lei prescreva forma especial (art. 574, 2º, IN 77/2015).

6 JA - Justificação administrativa Pedido autônomo. A JA é ato de instrução do processo de atualização de dados do CNIS ou de reconhecimento de direitos, processada mediante requerimento do interessado e sem ônus. (art. 574, 1º, IN 77/2015)

7 JA - Justificação administrativa O interessado deve juntar prova oficial de existência da empresa, no período que se pretende comprovar. Ex: certidões expedidas por Prefeitura, por Secretaria de Fazenda, por Junta Comercial, por Cartório de Registro Especial ou por Cartório de Registro Civil, nas quais constem nome, endereço e razão social do empregador e data de encerramento, de transferência ou de falência da empresa (art. 580, IN 77/2015).

8 JA - Justificação administrativa Comprovação de Relação de Dependência Econômica. Para fins de comprovação do vínculo e da dependência econômica, conforme o caso, devem ser apresentados, no mínimo, 3 (três) dos documentos elencados no art. 135 da IN Nº 77/2015. O rol é meramente exemplificativo, haja vista o teor do inc. XVI: quaisquer outros (documentos) que possam levar à convicção do fato a comprovar.

9 JA - Justificação administrativa Desse modo, quando apresentados menos de 3 (três) documentos desde que haja pelo menos um (RPS, art. 143) - relacionados no art. 135 da IN Nº 77/2015, é cabível a J.A.

10 JA - Justificação administrativa Requerimento O Requerimento da Justificação Administrativa deve ser feito pelo interessado mediante preenchimento de formulário disponível no site da Previdência ( com as seguintes informações: a) Nome e qualificação do requerente; b) Objeto ou período pretendido; c) Rol de Testemunhas.

11 JA - Justificação administrativa Número de testemunhas O interessado deverá indicar entre 3 (três) e 6 (seis) testemunhas por fato a ser comprovado. Impedimento das testemunhas São circunstâncias pessoais ou vínculos da testemunha com o justificante que tornam as declarações da testemunhas inidôneas para comprovar o fato pretendido. (artigo 586 da IN 77/2015).

12 JA - Justificação administrativa Não podem ser testemunhas: I - a parte interessada, nos termos do art. 660; II - o menor de dezesseis anos; III - quem intervém em nome de uma parte, assim como o tutor na causa do menor e o curador, na do curatelado;

13 JA - Justificação administrativa Não podem ser testemunhas: IV - o cônjuge e o companheiro, bem como o ascendente e o descendente em qualquer grau, a exemplo dos pais, avós, bisavós, filhos, netos, bisnetos; V - o irmão, tio, sobrinho, cunhado, a nora, genro ou qualquer outro colateral, até terceiro grau, por consanguinidade ou afinidade;

14 JA - Justificação administrativa Não podem ser testemunhas: VI - quem, acometido por enfermidade ou por debilidade mental à época de ocorrência dos fatos, não podia discerni-los ou, ao tempo sobre o qual deve depor, não estiver habilitado a transmitir as percepções; e VII - o cego e o surdo, quando a ciência do fato depender dos sentidos que lhes faltam.

15 JA - Justificação administrativa Demais fases da JA: Autorização; Agendamento; Processamento (oitiva); Relatório e homologação quanto à forma; Homologação quanto ao mérito.

16 JA - Justificação administrativa Homologação: Art Realizado o procedimento previsto nos arts. 589 a 591, o processo será encaminhado, preferencialmente, àquele que determinou o processamento da JA, a fim de: (...) II - emitir decisão fundamentada esclarecendo se a JA foi eficaz para comprovar os fatos alegados pelo justificante.

17 JA - Justificação administrativa Homologação: Art Não caberá recurso da decisão conclusiva do INSS que considerar eficaz ou ineficaz a JA.

18 JA - Justificação administrativa Outras situações: Art Caso a JA não seja processada por não preencher os requisitos necessários, ou por ausência de início de prova material, ou ainda, por não compreender todo o período pretendido, o segurado deverá ser cientificado, expressamente, da possibilidade de recurso, informando o prazo.

19 JA - Justificação administrativa Outras situações: Art Após a conclusão da JA, se o interessado apresentar documentos de início de prova adicionais que, confrontados com os depoimentos, possam ampliar os períodos já homologados, poderá ser efetuado termo aditivo e reconhecidos os novos períodos.

20 JA - Justificação administrativa Outras situações: Art Não caberá reinquirição de testemunhas ou novo processamento de JA para o mesmo objeto quando a anterior já tiver recebido análise de mérito.

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22 Primeira instância recursal

23 Segunda instância recursal

24 RECURSO ORDINÁRIO

25 Recurso à JRPS Art. 537 IN 77 Das decisões proferidas pelo INSS poderão os interessados, quando não conformados, interpor recurso ordinário às Juntas de Recursos do CRPS. 1º Os titulares de direitos e interesses têm legitimidade para interpor recurso administrativo. 2º Os recursos serão interpostos pelo interessado, preferencialmente, perante o órgão do INSS que proferiu a decisão sobre o seu benefício, que deverá proceder a sua regular instrução.

26 Art. 541 da IN 77. O prazo para interposição de recurso ordinário e especial, bem como para o oferecimento de contrarrazões, é de trinta dias, contados de forma contínua, excluindo-se da contagem o dia do início e incluindo-se o do vencimento.

27 Petição do recurso A petição do recurso não possui modelo padrão de uso, todavia deve conter, necessariamente: a) identificação do recorrente e seu procurador ou representante legal, caso existentes, do recorrido e do segurado instituidor, quando houver; b) endereço para correspondência; c) identificação do benefício, Certidão por Tempo de Contribuição CTC, ou protocolo; d) razões recursais; e) data e local; e f) assinatura do recorrente ou de seu procurador ou representante legal.

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29 Reconhecimento do direito na instrução do recurso O INSS pode, enquanto não tiver ocorrido a decadência, reconhecer expressamente o direito do interessado e reformar sua decisão. Quando o reconhecimento ocorrer: a) na fase de instrução do recurso à Junta de Recursos, a APS reforma a decisão e não encaminha o recurso ao órgão julgador competente;

30 b) após a chegada do recurso no CRPS, mas antes de qualquer decisão colegiada, como por exemplo em fase de diligência, o INSS deve retornar o processo ao respectivo órgão julgador, devidamente instruído com a comprovação da reforma de sua decisão e do reconhecimento do direito do interessado, para fins de extinção do processo com resolução do mérito por reconhecimento do pedido;

31 c) após o julgamento da Junta de Recurso, o INSS deve retornar o processo ao órgão julgador que proferiu a última decisão, devidamente instruído com as razões do novo entendimento, para fins de reexame da questão. Nesse caso, em respeito ao disposto no art. 305, 4º, I do RPS, o benefício não deve ser concedido antes do reexame do órgão julgador.

32 Contrarrazões do INSS O INSS deve apresentar contrarrazões no recurso do segurado, no prazo de até 30 dias, que terá início a partir da protocolização do recurso do interessado no INSS, entrega ou chegada dos documentos na APS ou da data do atendimento do segurado, quando agendado. Expirado o prazo de 30 (trinta) dias para contrarrazões do INSS, o processo será imediatamente encaminhado para julgamento pelas Juntas de Recursos, hipótese em que serão considerados como contrarrazões do INSS os motivos do indeferimento inicial.

33 DECISÃO DAS JUNTAS DE RECURSOS As decisões proferidas pelas Juntas de Recursos poderão ser de: a) conversão em diligência; b) não conhecimento; c) conhecimento e não provimento; d) conhecimento e provimento parcial; e) conhecimento e provimento; f) anulação; e g) extinção do processo com resolução do mérito por reconhecimento do pedido.

34 Conversão em diligência O órgão julgador poderá requisitar ao INSS que realize determinado procedimento, à fim de produzir elementos necessários à decisão recursal (Pesquisa externa, JA, Exigência, etc...) Será de 30 (trinta) dias, prorrogáveis por mais 30 (trinta), o prazo para que o INSS restitua o processo ao órgão julgador com a diligência integralmente cumprida.

35 Não conhecimento Ocorrem por circunstâncias que impedem os órgãos julgadores de enfrentarem o mérito do recurso, sendo elas: a) a intempestividade; b) a ilegitimidade ativa ou passiva de parte; c) a renúncia à utilização da via administrativa para discussão da pretensão, decorrente da propositura de ação judicial, conforme art. 307 do Regulamento; d) a desistência voluntária manifestada por escrito pelo interessado ou seu representante; e) qualquer outro motivo que leve à perda do objeto do recurso; e f) a preclusão processual.

36 Conhecimento e não provimento As decisões de conhecimento e não provimento são proferidas pelos órgãos julgadores do CRPS nos casos em que o colegiado analisa o mérito do recurso e mantém a decisão recorrida. Conhecimento e provimento parcial As decisões de conhecimento e provimento parcial são aquelas proferidas pelos órgãos julgadores do CRPS nos casos em que o colegiado analisa o mérito do recurso e atende em parte o pedido do recorrente

37 Conhecimento e provimento As decisões de conhecimento e provimento são aquelas proferidas pelos órgãos julgadores do CRPS nos casos em que o colegiado analisa o mérito do recurso e atende a pretensão do recorrente.

38 Anulação As decisões de anulação são aquelas proferidas pelos órgãos julgadores do CRPS nos casos em que o colegiado anula um decisório proferido anteriormente. As Câmaras de Julgamento podem decidir pela necessidade de anulação do julgamento anterior. Neste caso, devolverão os autos à unidade de origem para reexame da matéria e nova decisão sobre o mérito da causa. Poderão também, atendendo ao princípio de economia processual, pronunciar-se em caráter definitivo sobre o mérito da controvérsia no âmbito administrativo, se não houver prejuízo para a instrução da matéria ou para a defesa das partes.

39 Extinção do processo com resolução do mérito por reconhecimento do pedido As decisões de extinção do processo com resolução do mérito por reconhecimento do pedido são aquelas proferidas pelo órgão julgador quando o INSS reconhece expressamente o direito do recorrente, após a tramitação do recurso pelo CRPS, mas antes de qualquer decisão colegiada, nos termos do art. 34, II do RICPRS.

40 Matéria de alçada das juntas de recursos Matérias de alçada são aquelas julgadas em única instância pelas JR/CRPS, não comportando recurso às Caj/CRPS, sendo as seguintes: a) fundamentadas exclusivamente em matéria médica, quando os laudos ou pareceres emitidos pela Assessoria Pericial da JR e pelos Médicos Peritos do INSS apresentarem resultados convergentes; e b) proferidas sobre reajustamento de benefício em manutenção, em consonância com os índices estabelecidos em lei, exceto quando a diferença na Renda Mensal Atual decorrer de alteração da Renda Mensal Inicial.

41 RECURSO ESPECIAL

42 RECURSO DO INTERESSADO ÀS CÂMARAS DE JULGAMENTO (RECURSO ESPECIAL) Das decisões proferidas pelas Juntas de Recursos que não constituam matéria de alçada, o interessado, quando não conformado, poderá interpor recurso especial às Câmaras de Julgamento do CRPS. Prazo: 30 dias Local: A interposição do recurso às Câmaras de Julgamento dar-se-á, preferencialmente, perante a unidade do INSS que proferiu a decisão. Petição: Não há padrão específico. Análise de tempestividade: Compete somente à CAJ (Ou seja, ainda que fora do prazo, deverá o órgão que recepcionar, realizar o encaminhamento)

43 Efeito suspensivo e devolutivo do recurso às câmaras de julgamento A interposição tempestiva de recurso especial suspende os efeitos da decisão de primeira instância e devolve à instância superior o conhecimento integral da causa.

44 Recurso do INSS às câmaras de julgamento Cabe à Seção de Reconhecimento de Direitos da Gerência Executiva interpor recurso às Câmaras de Julgamento contra as decisões das Juntas de Recursos, ressalvadas as matérias de alçada das mesmas, somente quando: a) violarem disposição de lei, de decreto ou de portaria ministerial; b) divergirem de súmula ou de parecer do Advogado Geral da União, editado na forma da Lei Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993;

45 c) divergirem de pareceres da Consultoria Jurídica do MPS ou da PFE, aprovados pelo Procurador-Chefe; d) divergirem de enunciados editados pelo Conselho Pleno do CRPS; e) tiverem sido fundamentadas em laudos ou pareceres médicos divergentes emitidos pela Assessoria Técnico- Médica da JR e pelos Médicos peritos do INSS; ou f) contiverem vício insanável.

46 Tempestividade do recurso do INSS às câmaras de julgamento A tempestividade da interposição de recurso do INSS às Câmaras de Julgamento deverá ser demonstrada com a protocolização deste no sistema, observando-se o prazo decorrido desde o recebimento do processo na Seção de Reconhecimento de Direitos da Gerência Executiva.

47 Se o INSS perder o prazo para recorrer à CaJ, a decisão da JR deverá ser cumprida na íntegra e de imediato. O cumprimento da decisão não escusa o INSS da obrigatoriedade de posterior interposição de recurso especial com pedido de relevação da intempestividade, nos moldes do art.13, inciso II, do RICRPS.

48 Contrarrazões do interessado Prazo: 30 dias Local: A apresentação das contrarrazões ao recurso especial do INSS dar-se-á, preferencialmente, perante o SRD (GEX) recorrente, pessoalmente ou por via postal.

49 OUTROS RECURSOS

50 OUTROS RECURSOS O regimento interno do CRPS contempla outros procedimentos aplicáveis aos seus órgãos julgadores, tendentes a corrigir eventuais falhas processuais.

51 EMBARGOS DE DECLARAÇÃO

52 EMBARGOS DE DECLARAÇÃO Caberão Embargos de Declaração quando constatadas no acórdão das Juntas de Recursos ou das Câmaras de Julgamento as seguintes situações: a) obscuridade: falta de clareza do ato que gera dúvidas, não permitindo a compreensão do que ficou decidido; b) ambiguidade: duplo sentido, que pode ter diferentes significados;

53 c) contradição: falta de coerência da decisão, através da incompatibilidade entre a decisão e seus fundamentos; d) omissão: falta de pronunciamento sobre pontos que deveria haver manifestação do órgão julgador.

54 Prazo: Os Embargos de Declaração serão opostos pelas partes do processo, mediante petição fundamentada, dirigida ao Presidente do órgão julgador, no prazo de 30 (trinta) dias contados da ciência do acórdão. A oposição dos Embargos de Declaração interromperá o prazo para cumprimento do acórdão, sendo restituído todo o prazo de 30 (trinta) dias após a sua solução, salvo na hipótese de embargos manifestamente protelatórios, ocasião em que a decisão deve ser executada no prazo máximo de 5 (cinco) dias.

55 Nos Embargos de Declaração, via de regra, não há necessidade de se oportunizar a manifestação da parte contrária, salvo nos casos em que a pretensão do embargante, na integração do julgado, implicar na modificação da decisão final, hipótese em que, excepcionalmente, deve ser oportunizado o oferecimento de contrarrazões ao embargado.

56 ERRO MATERIAL

57 ERRO MATERIAL As inexatidões materiais constantes de decisões proferidas pelos órgãos do CRPS decorrentes de erros de grafia, numéricos, de cálculos ou, ainda, de outros equívocos semelhantes, serão saneadas pelo respectivo Presidente do órgão julgador ou pelo Presidente do CRPS, de ofício ou a requerimento das partes, podendo ser corrigidas a qualquer tempo.

58 REVISÃO DE OFÍCIO

59 REVISÃO DE OFÍCIO O regimento interno do CRPS prevê que os órgãos julgadores devem rever de ofício suas próprias decisões, enquanto não ocorrer a decadência, quando: a) violarem literal disposição de lei ou decreto; b) divergirem dos pareceres da Consultoria Jurídica do MPS, aprovados pelo Ministro de Estado da Previdência Social, bem como do Advogado-Geral da União; c) divergirem de enunciado editado pelo Conselho Pleno; e d) for constatado vício insanável.

60 Caso o interessado apresente pedido de Revisão de Ofício, o INSS se manifesta e encaminha o processo ao órgão julgador que emitiu a decisão. Não há previsão regimental de recurso contra decisão que indeferiu a provocação da revisão de ofício, não cabendo ao INSS retornar os autos do processo ao órgão julgador quando este não admitir o seu pedido. Caso se trate de pedido do interessado, o mesmo deve ser esclarecido quanto a essa impossibilidade, contudo os autos deverão ser encaminhados ao CRPS, pois admitir ou não o pedido é prerrogativa dos órgãos julgadores.

61 PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA

62 PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA (Art. 64 do RICRPS) O Pedido de Uniformização de Jurisprudência poderá ser requerido em casos concretos, pelas partes do processo, dirigido ao Presidente do respectivo órgão julgador.

63 Pressupostos para o pedido O Pedido para Uniformização de Jurisprudência pode ser apresentado nas seguintes hipóteses: a) quando houver divergência na interpretação em matéria de direito entre acórdãos de Câmaras de Julgamento do CRPS, em sede de recurso especial, ou entre estes e resoluções do Conselho Pleno; ou b) quando houver divergência na interpretação em matéria de direito entre acórdãos de Juntas de Recursos do CRPS, nas hipóteses de alçada exclusiva previstas no artigo 18 do RICRPS, ou entre estes e Resoluções do Conselho Pleno.

64 A divergência deve ser demonstrada mediante a indicação do acórdão divergente, proferido nos últimos cinco anos, por outro órgão julgador, composição de julgamento, ou, ainda, por resolução do Conselho Pleno. O pedido de uniformização poderá ser formulado pela parte uma única vez, tratando-se do mesmo caso concreto ou da mesma matéria examinada em tese, à luz do mesmo acórdão ou resolução indicados como paradigma. Prazo: 30 dias

65 Decisão do conselho O Conselho Pleno poderá pronunciar-se pelo não conhecimento do pedido de uniformização ou pelo seu conhecimento e seguintes conclusões: a) edição de Enunciado, com força normativa vinculante para os órgãos julgadores do CRPS, quando houver aprovação da maioria absoluta de seus membros; b) edição de Resolução para o caso concreto, quando houver aprovação da maioria simples de seus membros.

66 RECLAMAÇÃO AO CONSELHO PLENO

67 RECLAMAÇÃO AO CONSELHO PLENO A reclamação ao Conselho Pleno poderá ocorrer, no caso concreto e no prazo de 30 dias, por requerimento das partes do processo, dirigida ao Presidente do CRPS, somente quando os acórdãos das Juntas de Recursos do CRPS, em matéria de alçada, ou os acórdãos de Câmaras de Julgamento do CRPS, em sede de recurso especial, infringirem: a) pareceres da Consultoria Jurídica do MPS, aprovados pelo Ministro de Estado da Previdência Social, bem como do Advogado-Geral da União; b) enunciados editados pelo Conselho Pleno.

68 O Presidente do CRPS fará o juízo de admissibilidade da Reclamação ao Conselho Pleno verificando se há enquadramento em alguma das situações previstas nas letras a e b supra, podendo: a) indeferir por decisão irrecorrível; b) distribuir o processo ao Conselheiro relator da matéria no Conselho Pleno; ou c) submeter preliminarmente ao órgão julgador que prolatou o acórdão infringente, para facultar-lhe a revisão de ofício nos termos do artigo 60 do RICRPS. O resultado do julgamento da Reclamação pelo Conselho Pleno será objeto de notificação ao órgão julgador que prolatou o acórdão infringente.

69 DISPOSIÇÕES COMUNS AOS RECURSOS

70 Pedido de desistência A desistência voluntária será manifestada de maneira expressa, por petição ou termo firmado no processo. O pedido será homologado definitivamente pelo órgão julgador. Interposto o recurso, o não cumprimento pelo interessado de exigência ou providência que a ele incumbiriam e para a qual tenha sido devidamente intimado, não implica em desistência tácita ou renúncia ao direito de recorrer, devendo o processo ser julgado no estado em que se encontre, arcando o interessado com o ônus de sua inércia.

71 Ação Judicial (Art. 36º RICRPS) A propositura, pelo interessado, de ação judicial que tenha objeto idêntico ao pedido sobre o qual versa o processo administrativo importa em renúncia tácita ao direito de recorrer na esfera administrativa e desistência do recurso interposto. Considera-se idêntica a ação judicial que tiver as mesmas partes, a mesma causa de pedir e o mesmo pedido do processo administrativo.

72 Atenção Cuidado para não perder todo o trabalho desempenhado no recurso administrativo neste momento, pois a ação judicial vai provocar a renúncia tácita.

73 Óbito do segurado Ocorrendo óbito do interessado, a tramitação do recurso não será interrompida e, se a decisão lhe for favorável, os efeitos financeiros vigorarão normalmente, nos termos da decisão final. Os valores apurados serão pagos aos dependentes habilitados à pensão por morte ou, na falta deles, aos seus sucessores na forma da lei civil, independentemente de inventário ou de arrolamento, nos termos do art. 112 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991.

74 Cumprimento das decisões dos órgãos julgadores do CRPS É vedado ao INSS escusar-se de cumprir as decisões definitivas oriundas da JR ou da CaJ, reduzir ou ampliar o alcance dessas decisões ou executá-las de maneira que contrarie ou prejudique o evidente sentido nelas contidos, sob pena de responsabilização pessoal do servidor que der causa ao seu não cumprimento. Dessa forma, o INSS não pode questionar as decisões definitivas fora das hipóteses previstas no RICRPS. O prazo para o cumprimento é de 30 dias.

75 Existência de outros benefícios concedidos ao interessado Por ocasião do cumprimento de decisão de última e definitiva instância relativa a benefícios, a APS deve efetuar pesquisa nos sistemas corporativos com a finalidade de verificar a existência de benefício incompatível concedido ao interessado.

76 Havendo outro benefício: O INSS deve facultar ao interessado a opção pelo benefício mais vantajoso, apresentando a simulação do cálculo do benefício reconhecido em grau de recurso, bem como, realizar o cáculo entre os dois benefícios e demonstrar os valores a receber/a pagar; A opção será concretizada com o recebimento do primeiro pagamento, revestindo-se essa opção a partir de então, de caráter irretratável; Quando o segurado não exercer o direito de opção, após devidamente cientificado, será mantido o benefício que vem sendo pago administrativamente.

77 Reclamação Em caso de não cumprimento de decisão definitiva dos órgãos julgadores do CRPS, no prazo e condições estabelecidos no RICRPS, é facultado à parte prejudicada formular Reclamação, mediante requerimento instruído com cópia da decisão descumprida e outros elementos necessários à compreensão do processo, dirigida ao Presidente do CRPS, a ser processada pela Coordenação de Gestão Técnica. A Reclamação poderá ser protocolada junto ao INSS sendo vedado recusar o seu recebimento ou sustar-lhe o andamento.

78 SUSTENTAÇÃO ORAL PERANTE À JRPS E CAJ Art. 32º do RICRPS Quando solicitado pelas partes, o órgão julgador deverá informar o local, data e horário de julgamento, para fins de sustentação oral das razões do recurso.

79 SUSTENTAÇÃO ORAL POR VIDEOCONFERÊNCIA Art. 7º. Do Provimento CRPS Nº 220 DE 19/07/2012 A sustentação oral, requerida na forma regimental, e a participação dos interessados nas sessões de julgamento poderão ocorrer por meio de videoconferência em qualquer das Juntas de Recursos da Previdência Social, desde que comunicadas nos autos do processo ou na Secretaria da Unidade Julgadora em que se der a presença física, com antecedência mínima de 72 horas da realização da respectiva sessão.

80 Obrigado!

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