Teoria dos Jogos Material Complementar Texto Selecionado 1 A Evolução da Cooperação, de Robert Axelrod. Prof. Murillo Dias

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2 A EVOLUCÃO DA COOPERAÇÃO - ROBERT AXELROD 1 TEXTO SELECIONADO 1 A EVOLUÇÃO DA COOPERAÇÃO ROBERT AXELROD ASSUNTO: TEORIA DOS JOGOS REFERÊNCIA: AXELROD, R. A Evolução da Cooperação. Rio de Janeiro: Leopardo, 2010, pp e Como promover a Cooperação (Capítulo 7) ESTE CAPÍTULO considera a perspectiva de um reformador e questiona coomo a situação estratégica pode ser transformada para promover a cooperação entre os jogadores. O capítulo anterior abordou uma perspectiva diferente, em que o problema era como aconselhar um indivíduo que se encontrava em determinada circunstância. Quando a situação estratégica permitia interações continuadas entre os indivíduos, a maioria das recomendações apontava as razões por que um egoísta deveria cooperar, mesmo havendo um incentivo no curto prazo para não cooperar. Porém, se a interação não fosse duradoura, um egoísta desertaria, pois estaria em melhor posição para obter os benefícios no curto prazo. Por outro lado, este capítulo não considera uma determinada situação estratégica. Ao contrário, questiona como seria possível promover a cooperação por meio de mudanças na própria situação estratégica, por exemplo, aumentando a importância do futuro.

3 2 A EVOLUCÃO DA COOPERAÇÃO - ROBERT AXELROD Geralmente considera-se a coooperação como algo positivo. Essa é a abordagem natural quando considerada sob a perspectiva dos jogadores. Afinal de contas, a cooperação mútua é positiva para ambos os jogadores no Dilema do Prisioneiro, e por isso, este capítulo foi escrito do ponto de vista de como promover a cooperação. No entanto, conforme descrito anteriormente, há situações em que uma pessoa faz exatamente o oposto. Para impedir que as empresas fixem os preços, ou para evitar que possíveis inimigos coordenem suas ações, a abordagem poderia ser transformada no oposto, para não promover a cooperação. DESTAQUE O Dilema do Prisioneiro é indicado para essas situações. A história original funciona da seguinte forma: dois suspeitos de um crime são presos pela polícia e interrogados separadamente, pois a polícia não tem provas suficientes para condená-los. Um deles pode desertar, confessando, e esperar uma pena mais leve. Porém, se ambos confessarem, serão condenados. Por outro lado, se cooperarem entre si e não confessarem, serão condenados a uma pena menor. Supondo que nenhum dos jogadores tenha escrúpulos, medo ou delação, as recompensas podem constituir o Dilema do Prisioneiro (Luce e Raiffa, 1957, pp.94-95). Do ponto de vista social é inquestionável que os dois suspeitos tenham pouca probabilidade de serem pegos novamente na mesma situação, pois esse é o exato motivo pelo qual a traição é vantajosa para ambos. Enquanto a interação não for iterada (repetida), é muito difícil conseguir a cooperação. Por isso, uma maneira importante para promover a cooperação é fazer com que os mesmos indivíduos voltem a se encontrar, sejam capazes de se reconhecer, e de se lembrar qual foi o comportamento do outro até o momento. Essa interação continuada é o que torna possível a estabilidade da cooperação baseada na reciprocidade. A recomendação para promover a cooperação mútua, divide-se em três categorias: aumentar a importância do futuro em relação ao presente; alterar as recmpensas dos jogadores a partir dos quatro resultados

4 A EVOLUCÃO DA COOPERAÇÃO - ROBERT AXELROD 3 possíveis, numa jogada; e ensinar aos jogadores valores, exemplos, e práticas que irão promover a cooperação. Ensinar as pessoas a se importar umas com as outras UMA ÓTIMA MANEIRA de promover a cooperação na sociedade é ensinar as pessoas a cuidar do bem-estar das outras. Pais e professores despendem um esforço tremendo para ensinar às crianças o valor da felicidade dos outros. Em termos de teoria dos jogos, isso significa que os adultos tentam moldar os valores das crianças para que as preferências dos novos cidadãos incorporem não apenas seu próprio bem-estar individual, mas pelo menos em certa medida, o bem-estar dos outros. Sem dúvida, uma sociedade constituída por pessoas tão atenciosas terá muito mais facilidade em manter a cooperação entre seus membros, mesmo quando se encontram numa situação do Dilema do Prisioneiro. Um bom termo para denominar o fenômeno da utilidade de uma pessoa sendo positivamente influenciada pelo bem-estar de outra é altruísmo. O altruísmo é, portanto, um motivo para a ação. Deve-se reconhecer, entretanto, que certos tipos de comportamento aparentando generosidade ocorrem, na verdade, por motivos muito diferentes. Por exemplo, as doações muitas vezes são feitas devido à aprovação social obtida e não pelo desejo genuíno de auxiliar os menos afortunados. E tanto nas sociedades modernas quanto nas tradicionais, a doação é provavelmente parte de um processo de troca. O motivo pode ser mais para criar uma obrigação, que para melhorar o bem-estar do beneficiário (Blau, 1968). Do ponto de vista da genética da evolução biológica, o altruísmo pode ser mantido entre parentes. Uma mãe que arrisca a própria vida para salvar alguns de seus descendentes, pode aumentar as chances de que cópias de seus genes sobreviverão. Essa é a base da teoria do parentesco genético (...).

5 4 A EVOLUCÃO DA COOPERAÇÃO - ROBERT AXELROD O altruísmo entre as pessoas pode ser mantido por meio da socialização, no entanto, há um sério problema. Um indivíduo egoísta recebe os benefícios devido ao altruísmo de outro, e não pode pagar os cutos do bem-estar, não retribuindo a generosidade. Todos nós conhecemos pirralhos mimados, pessoas que esperam que as outras sejam atenciosas e generosas, mas que não pensam nas necessidades de ninguém, a não ser nas suas. Essas pessoas precisam ser tratadas de forma diferente daquelas mais atenciosas, para não sermos explorados por elas. Esse modo de pensar sugere que os custos do altruísmo podem ser controlados sendo altruísta com todos inicialmente, e, depois apenas com aqueles que apresentam sentimentos semelhantes. Isso faz com que, rapidamente, a pessoa retorne à reciprocidade como base da cooperação..

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