ANALISES DOS RESULTADOS DIAGNÓSTICO DE PRODUÇÃO AGUARDENTE DE CANA-DE AÇÚCAR. Dia:19/11/2015 Cidade do Mindelo Cabo verde

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1 ANALISES DOS RESULTADOS DIAGNÓSTICO DE PRODUÇÃO AGUARDENTE DE CANA-DE AÇÚCAR Dia:19/11/2015 Cidade do Mindelo Cabo verde

2 1. INTRODUÇÃO 1.1. Enquadramento Com a criação e publicação do Decreto-lei Nº 11/2015 de 12 de Fevereiro, que começou a vigorar no dia 12 de Agosto de 2015, arrancou em simultâneo a segunda fase do programa de valorização do grogue- VAGROG II. Este trabalho apresenta o resultado de diagnóstico das condições higiénico-sanitárias das unidades de Produção de Aguardente a nível nacional

3 2- METODOLOGIA

4 2. METODOLOGIA 2.1. Público-Alvo Produtores que produzem aguardente de cana-de-açúcar a nível nacional, (ilhas de Santiago, São Antão e São Nicolau) Repartição Amostral AMOSTRA Ilha Localidade Unidades Produção % Paul 25 13,6% Santo Antão Porto Novo 15 8,2% Ribeira Grande 32 17,4% Santiago Santiago Norte 61 33,2% Santiago Sul 42 22,8% São Nicolau Ribeira Brava 4 2,2% Tarrafal-SN 5 2,7% Total Cabo Verde ,0% Santiago Sul 22,8% Santiago Norte 33,2% Distribuição Amostral Ribeira Brava 2,2% Tarrafal-SN 2,7% Paul 13,6% Porto Novo 8,2% Ribeira Grande 17,4%

5 2. METODOLOGIA 2.3. Formulário de Diagnóstico Identificação e caracterização da unidade de produção; Capitulo 1: Instalações físicas e Ambientais Capitulo 2: Manipuladores de Alimentos Capitulo 3: Equipamentos e Utensílios Capitulo 4: Matéria-prima Capitulo 5: Processo de Produção Capitulo 6: Sistema de Autocontrolo

6 2. METODOLOGIA 2.4. Processamento dos dados Foi desenvolvido um sistema de digitação do dados do formulário de diagnóstico de produção de aguardente em Microsoft Office Access 2010 com auxílio de linguagem de programação VBA, com as seguintes característica: Segurança e Garantia dos Dados Trabalho de Acesso Remoto Controlo de Integridade na Digitação dos Dados Base Dados Final

7 2. METODOLOGIA 2.5. Analises dos dados foi utilizado os software: SPSS versão 20, Microsoft Excel 2013 Microsoft Access 2013 (linguagem SQL). Método de Analises Estatística Descritiva»Univariado»Bivariada Resultados»Tabelas de Frequência»Diagramas de duas ou mais Entradas»Histogramas

8 2. METODOLOGIA 2.6. Método de Classificação das Unidades de Produção Percentual Atribuído por Capitulo de acordo com o grau de Gravidade Capítulos Ponderação (%) I Instalações físicas e ambiente 25% II - Manipuladores 10% III Equipamentos e utensílios 15% IV Matéria-prima 5% V- Processo de produção 35% VI - Autocontrolo 10% Pontuação Classificação 1 Risco baixo 2 Risco médio 3 Risco elevado Pontuação Total das conformidades avaliação global das conformidades

9 2. METODOLOGIA 2.7. Classificação das Unidades de Produção Classificação qualitativa da avaliação global (AG) dos estabelecimentos de produção de aguardente da cana-deaçúcar (Lobato e Santos, 2010; Veiros et al, 2007) Avaliação Global Classificação qualitativa 90% Excelente 75% e < 90% Bom 50 % < 75 % Aceitável <50% Não aceitável

10 3- ANALISES DOS RESULTADOS

11 3.1. Caracterização Demográfica 3. ANALISES DOS RESULTADOS Pessoa que acompanhou a equipa de diagnóstico RESPONSAVEL 37,5% Utilizador 1,1% Missing 12,5% Cliente 0,5% Esposa 1,1% FUNCIONARIO 7,6% PROPRIETARIO 39,7%

12 3. ANALISES DOS RESULTADOS 3.2. Caracterização Demográfica DESCRIPTIVES Estimativa Produção em Litros de Std. Statistic aguardente anual Error Mean 6 717,2 866,1 95% Confidence Interval for Mean Lower Bound 4 998,9 Upper Bound 8 435,6 5% Trimmed 5 489,2 Mean Median 4 000,0 Variance ,2 Std. Deviation 8 704,4 Minimum 250,0 Maximum ,0 Range ,0 Interquartile 7 100,0 Range Skewness 4,4 0,2 Kurtosis 26,2 0,5 DESCRIPTIVES Número de Funcionário Statistic Std. Error Mean 4,53,409 95% Confidence Interval for Mean Lower Bound 3,72 Upper Bound 5,34 5% Trimmed 3,84 Mean Median 3,00 Variance 20,367 Std. Deviation 4,513 Minimum 1 Maximum 36 Range 35 Interquartile 1 Range Skewness 4,182,219 Kurtosis 22,478,435

13 3. ANALISES DOS RESULTADOS I - INSTALAÇÕES FÍSICAS E AMBIENTE I - INSTALAÇÕES FÍSICAS E AMBIENTE MANIPULADORES DE ALIMENTOS 18% 57% CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO 10% 39% CONTROLO DE PRAGAS 5% 95% AMBIENTE 19% 80% 0% 20% 40% 60% 80% 100% NÃO OBSERVADO NÃO APLICAVEL NÃO CONFORME CONFORME

14 3. ANALISES DOS RESULTADOS II - MANIPULADORES DE ALIMENTOS II - MANIPULADORES DE ALIMENTOS NÃO APLICAVEL 5% NÃO OBSERVADO 20% CONFORME 18% NÃO CONFORME 57%

15 3. ANALISES DOS RESULTADOS III - EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS III - EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS NÃO APLICAVEL 3% NÃO OBSERVADO 6% CONFORME 16% NÃO CONFORME 75%

16 3. ANALISES DOS RESULTADOS IV - MATERIA PRIMA IV - MATERIA PRIMA NÃO APLICAVEL 15% NÃO OBSERVADO 7% CONFORME 20% NÃO CONFORME 58%

17 3.19. V - PROCESSO DE PRODUÇÃO 3. ANALISES DOS RESULTADOS V - PROCESSO DE PRODUÇÃO EMBALAGEM, ROTULAGEM E ARMAZENAMENTO DE CANA-DE- AÇUCAR 8% 8% PRODUTO ACABADO 13% 66% ENVELECIMENTO OU MATURAÇÃO 3% 3% DESTILAÇÃO DE MOSTO DE CANA-DE- AÇÚCAR 25% 61% FERMENTAÇÃO DE MOSTO DE CANA- DE-AÇÚCAR 34% 60% DECANTAÇÃO DE MOSTO DE CANA-DE- AÇÚCAR 19% 18% FILTRAGEM DE MOSTO DE CANA-DE- AÇUCAR PRENSAGEM DE CANA-DE-AÇÚCAR 28% 34% 52% 56% 0% 20% 40% 60% 80% 100% NÃO OBSERVADO NÃO APLICAVEL NÃO CONFORME CONFORME

18 3. ANALISES DOS RESULTADOS VI - SISTEMA DE AUTOCONTROLO VI - SISTEMA DE AUTOCONTROLO NÃO OBSERVADO 0% CONFORME 0% NÃO APLICAVEL 0% NÃO CONFORME 100%

19 3. ANALISES DOS RESULTADOS Proporção média das Conformidades DESTILAÇÃO DE MOSTO DE CANA-DE-AÇÚCAR 61% LOCALIZAÇÃO 56% FERMENTAÇÃO DE MOSTO DE CANA-DE-AÇÚCAR FILTRAGEM DE MOSTO DE CANA-DE-AÇUCAR 34% 34% PRENSAGEM DE CANA-DE-AÇÚCAR 28% MATÉRIA PRIMA AMBIENTE DECANTAÇÃO DE MOSTO DE CANA-DE-AÇÚCAR MANIPULADORES DE ALIMENTOS EQUIPAMENTO, UTENCILIOS E RECEPIENTES PRODUTO ACABADO CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO EMBALAGEM, ROTULAGEM E ARMAZENAMENTO DE CONTROLO DE PRAGAS ENVELECIMENTO OU MATURAÇÃO SISTEMA DE AUTOCONTROLO 20% 19% 18% 18% 16% 13% 10% 8% 5% 3% 0% Proporção média das Conformidades 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% 60,0% 70,0%

20 3. ANALISES DOS RESULTADOS 3.20.Classificação das Unidades de Produção quanto as Condições Sanitária CLASSIFICAÇÃO FINAL DAS UNIDADES DE PRODUÇÃO ACEITÁVEL 3% Método de Lobato e Santos, 2010; Veiros et al, 2007) NÃO ACEITAVEL 97% CLASSIFICAÇÃO FINAL DAS UNIDADES DE PRODUÇÃO ILHA NÃO ACEITAVEL ACEITÁVEL BOM EXCELENTE N % N % N % N % Santiago ,7% 2 33,3% 0 0,0% 0 0,0% Santo Antão 69 38,8% 3 50,0% 0 0,0% 0 0,0% São Nicolau 8 4,5% 1 16,7% 0 0,0% 0 0,0% TOTAL ,0% 6 100,0% 0 0,0% 0 0

21 3. ANALISES DOS RESULTADOS 3.21.Classificação das Unidades de Produção quanto as Condições Sanitária CLASSES DIVERSOS ILHA Santiago Santo Antão São Nicolau N % N % N % <= 30% 96 61,9% 52 33,5% 7 4,5% 30% - 38% 3 20,0% 12 80,0% 0 0,0% 38% - 46% 1 16,7% 4 66,7% 1 16,7% 46% - 54% 1 25,0% 2 50,0% 1 25,0% 62%+ <= 30% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 30% - 38% 54% - 62% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 62%+ 2 50,0% 2 50,0% 0 0,0% 54% - 62% 38% - 46% Reclassificação dos Escore de classificação 46% - 54% Santiago Santo Antão São Nicolau

22 4- CONSIDERAÇÕES FINAIS

23 5. CONCLUSÃO Considerando o alto grau de não conformidades constatado neste trabalho concluiu-se há necessidade de investimentos avultados por parte das Unidades de Produção no sentido de adequar e atender as exigências da legislação e proteger a saúde do consumidor. Com base na legislativa, a nível nacional, apenas 6 unidades de produção é considerado como aceitável do ponto de vista da segurança sanitária dos Alimentos.

24 6. DESAFIOS DO PROJECTO 6.1. Barómetro VAGROG II É um sistema informático de processamento de indicadores periódicos (semanais, mensais, trimestrais, semestrais e anual) sobre os serviços permanente de inspecção e diagnóstico de produção de aguardente de cana-de-açúcar que permite soluções estatísticas emergentes através de automação de processos de recolha e tratamento de dados São desafios futuros para este Projecto.

25 OBRIGADO, THANK YOU,MERCI Novembro - Mindelo - São Vicente