Responsabilidade Tributária art. 128 CTN ss

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1 CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO. Aula Ministrada pelo Prof. Pedro Bonifácio AULA 20 22/05/17 RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA Responsabilidade Tributária art. 128 CTN ss Art. 130 CTN. Os créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade, o domínio útil ou a posse de bens imóveis, e bem assim os relativos a taxas pela prestação de serviços referentes a tais bens, ou a contribuições de melhoria, sub-rogam-se na pessoa dos respectivos adquirentes, salvo quando conste do título a prova de sua quitação. Responsabilidade de bens imóveis, delimitando as espécies de tributos que o adquirente responde. CASO... Luciana é proprietária de um imóvel urbano, mas em razão de uma mudança de cidade, decide vender para Francisco, e para tal formalizam um contrato de compra e venda em fevereiro de Após a realização do registro do imóvel em nome do novo proprietário, Luciana muda para uma nova cidade. Ocorre que foi surpreendida com uma citação para se manifestar em uma Execução Fiscal de dívidas de IPTU de 2013, quando era proprietária. A alegação de Francisco que havia sido citado inicialmente, foi de que todo o processo de venda somente foi concluído em 2014, e seu nome neste momento sequer constava em CDA ou dívida ativa, e que também seu bem imóvel adquirido estaria protegido por ser considerado Bem de Família. Diante dos fatos o Juízo deferiu seu pedido para que a execução fosse redirecionada a Luciana. Sendo seu escritório contratado pela Luciana para auxiliar no caso, responda: A É legítima a responsabilidade solidária da Luciana para responder pela dívida tributária?

2 B O argumento do atual proprietário com relação a impenhorabilidade do bem de família, se aplicaria ao caso em tela? C Quais argumentos poderiam ser apresentados para afastar a responsabilidade da Luciana nessa Execução Fiscal? A Não, pois, de acordo com o art. 130 CTN o adquirente é o responsável, portanto, Luciana deve ser excluída da responsabilidade. Art. 130 CTN. Os créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade, o domínio útil ou a posse de bens imóveis, e bem assim os relativos a taxas pela prestação de serviços referentes a tais bens, ou a contribuições de melhoria, sub-rogam-se na pessoa dos respectivos adquirentes, salvo quando conste do título a prova de sua quitação. B De acordo Com o art. 3º da LEI 8.009/90 é possível penhorar o bem de família, art. 3º da LEI 8.009/90. A impenhorabilidade é oponível em qualquer processo de execução civil, fiscal, previdenciária, trabalhista ou de outra natureza, salvo se movido: IV - Para cobrança de impostos, predial ou territorial, taxas e contribuições devidas em função do imóvel familiar C Ela não é mais a proprietária do imóvel, portanto, quem responde é o adquirente Francisco art. 130 CTN. IPTU. OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA PROP-TER REM. INCLUSÃO DO NOVEL PROPRIETÁRIO. SUBSTITUIÇÃO DA CDA. POSSIBILIDADE. 1. A obrigação tributária real é propter rem, por isso que o IPTU incide sobre o imóvel (art. 130 do CTN). 2. Devera, ainda que alienada a coisa litigiosa, é lícita a substituição das partes, preceito que se aplica a execução fiscal, em cujo procedimento há regra expressa de alteração da inicial, qual a de que é lícito substituir a CDA antes do advento da sentença. 4. O IPTU tem como contribuinte o novel proprietário, porquanto consubstanciouse a responsabilidade tributária por sucessão, em que a relação jurídico tributária deslocou-se do predecessor ao adquirente do bem. Por isso que impedir a substituição da CDA pode ensejar que as partes dificultem o fisco, até a notícia da alienação, quanto a exigibilidade judicial do crédito sujeito à prescrição. 7. Consequentemente, descoberto o novel proprietário, ressoa manifesta a possibilidade de que, na forma do art. 2º, da Lei 6.830/80, possa a Fazenda Pública substituir a CDA antes da sentença de mérito, impedindo que as partes, por negócio privado, infirmem as pretensões tributárias. (STJ, 1ª T., REsp /BA, Rel. Ministro Luiz Fux, Set/07). Art. 3º Lei 8.009/90 A impenhorabilidade é oponível em qualquer processo de execução civil, fiscal, previdenciária, trabalhista ou de outra natureza, salvo se movido: IV - Para cobrança de impostos, predial ou territorial, taxas e contribuições devidas em função do imóvel familiar Porém, há uma exceção no caso de idoso (Art.37 do estatuto do idoso), vejamos a jurisprudência abaixo:

3 PROCESSUAL CIVIL. EXECUÇÃO FISCAL. BEM DE FAMÍLIA. IMPENHORABILIDADE. LEI Nº 8.009/90. ESTATUTO DO IDOSO. LEI Nº /2003. EXEGESE. DIGNIDADE HUMANA DO IDOSO. 1. A impenhorabilidade do bem de família, prevista na Lei 8.009/80, visa a preservar o devedor do constrangimento do despejo que o relegue ao desabrigo. 2. Deveras, a lei deve ser aplicada tendo em vista os fins sociais a que ela se destina, por isso que é impenhorável o imóvel residencial caracterizado como bem de família, bem como os móveis que guarnecem a casa, nos termos do artigo 1º e parágrafo único da Lei nº 8.009, de 25 de março de Precedentes: AgRg no AG nº /RJ, Rel. Min. JOSÉ DELGADO, DJU de PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. EXECUÇÃO. PENHORA. BEM DE FAMÍLIA. DÍVIDAS CONDOMINIAIS. POSSIBILIDADE. MENOR ONEROSIDADE. MATÉRIA FÁTICO-PROBATÓRIA. SÚMULA 7 DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA. RECURSO NÃO PROVIDO. 1. Diante do quadro fático delineado pelas instâncias ordinárias, é inviável, na via estreita do recurso especial, discutir-se acerca da menor onerosidade da penhora para o executado, da suficiência dos bens nomeados, bem como da existência de outros bens passíveis de constrição, tendo em vista o óbice da Súmula 7/STJ. 2. O acórdão recorrido foi proferido em consonância com a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, no sentido de que "é permitida a penhora do bem de família para assegurar pagamento de dívidas oriundas de despesas condominiais do próprio bem está em sintonia com a jurisprudência deste Superior Tribunal de Justiça. Aplicação da Súmula 83 do STJ" (AgRg no Ag /DF, Quarta Turma, Rel. Min. JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, DJe de 19/4/2010) RECURSO ESPECIAL Nº GO (2017/ ) RELATORA : MINISTRA MARIA ISABEL GALLOTTI RECORRENTE : CONDOMÍNIO EDIFÍCIO IPANEMA RECORRIDO : JOANA TEREZINHA DE OLIVEIRA e RODRIGO QUEIROZ NOLETO As exceções à impenhorabilidade do bem de família, previstos no art. 3º da Lei nº 8.009/1990, devem ser interpretadas restritivamente, considerando a sistemática estabelecida pela lei, sendo certo que a ressalva da lei decorre de dívida do imóvel por contribuição de cota condominial e não contribuição de melhoria. 5. A penhorabilidade por despesas condominiais tem assento exatamente no referido dispositivo, como se colhe nos seguintes precedentes: no STF, RE /SP, Rel. Min. EROS GRAU, ; no STJ, REsp /SP, Rel. Min. ARI PARGENDLER, DJU e REsp /SP, Rel. Min. CESAR ROCHA, DJU A exegese proposta coaduna-se com a dignidade humana que tutela o idoso, nos termos do art. 37 da lei / Recurso especial a que se nega provimento.

4 CASO... Maria de Lourdes, advogada trabalhista, recentemente em razão de seu trabalho, adquiriu um bem imóvel e por saber que seria responsável pelas dívidas tributárias, requereu ao alienante uma certidão negativa para se proteger de futuros incômodos com a prefeitura. Ocorre que recentemente foi surpreendida com a cobrança de um IPTU do período anterior à data da compra, e por entender ser ilegítima se dirigiu a secretaria da fazenda municipal requerendo a correção dos dados. A servidora pública municipal que atendeu a nova proprietária argumentou que a cobrança estava correta, pois esse crédito que agora está inscrito em Dívida Ativa não havia sido apurado anteriormente, e conforme nota descrita na CND emitida a época (vide abaixo) tal certidão não contemplava ainda tais dívidas. Como consultor jurídico qual seria a recomendação a ser dirigida a Maria de Lourdes? CERTIDAO NEGATIVA DE DÉBITOS (art. 205 CTN) Ressalvado o direito de a Fazenda Pública Municipal cobrar e inscrever quaisquer dívidas de responsabilidade do sujeito passivo acima identificado que vierem a ser apuradas, é certificado que não constam pendências sobre o Bem Imóvel identificado acima, relativas a tributos administrados pela Secretaria Fazendária Municipal de São Paulo e as inscrições em Dívida Ativa do Município junto à Procuradoria Municipal. O contribuinte neste caso é a alienante e Maria de Lourdes a responsável. A nota que vem na certidão (que vierem a ser apuradas) é para o contribuinte e não para o responsável. A legislação (art. 130 CTN) será aplicada na data da transmissão do imóvel através do registro em cartório, desta forma, a CND na data que for realizado o registro deve estar dentro da validade. Art. 130, PU CTN. No caso de arrematação em hasta pública, a sub-rogação ocorre sobre o respectivo preço. Toda arrematação em leilão judicial para fazer a venda do bem, as dívidas do imóvel devem fazer parte do respectivo preço. O arrematante só responde pelas dívidas no valor arrematado, se vier dívidas tributários sobre o imóvel depois da arrematação, a responsabilidade será do antigo proprietário. Em relação ao ITBI, o edital deve vir descrito que os custos de transmissão (ITBI) o arrematante irá pagar, caso contrário, entende-se que o ITBI também estará sub-rogado no preço arrematado. IMÓVEL ADQUIRIDO EM HASTA PÚBLICA. SUB-ROGAÇÃO QUE OCORRE SOBRE O PREÇO. PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 130, DO CTN. IMPOSSIBILIDADE DE IMPUTAR-SE AO ADQUIRENTE ENCARGO OU RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA. 1. A sub-rogação do crédito tributário deve ser realizada sobre o preço pago, oportunidade em que adquirido o imóvel em hasta pública. 2. O crédito fiscal perquirido pelo fisco deve ser abatido do pagamento, quando do leilão, por isso, que, finda a arrematação, não se pode imputar ao adquirente qualquer encargo ou responsabilidade tributária. Precedentes: REsp SP. Relatora Ministra Eliana Calmon,

5 Segunda Turma, DJ de 22 de março de 2006; REsp AC, Relator Ministro HUMBERTO GOMES DE BARROS, Primeira Turma, DJ de 05 de novembro de (STJ 1ª T, REsp /SP, Rel. p/ Acórdão Ministro Luiz FUX, abr/06.) Art. 131 CTN. São pessoalmente responsáveis: I - O adquirente ou remitente, pelos tributos relativos aos bens adquiridos ou remidos. Somente para bens móveis. Este artigo não faz nenhuma observação nominal ao tipo de tributo, isto significa que cabe para todas as dívidas tributárias que recaia sobre o bem móvel. Está responsabilidade é pessoal. CASO... Pedro vendeu seu veículo automotor para Júlio, e ambos foram até o cartório para reconhecimento de firma do documento de transferência. Combinaram que caberia a Júlio a realização da transferência do documento no departamento de transito, pois Pedro iria viajar brevemente. Recentemente Pedro recebeu uma notificação do Departamento de Transito de sua região que conforme determina o Artigo 134 do CTB: No caso de transferência de propriedade, o proprietário antigo deverá encaminhar ao órgão executivo de trânsito do Estado dentro de um prazo de trinta dias, cópia autenticada do comprovante de transferência de propriedade, devidamente assinado e datado, sob pena de ter que se responsabilizar solidariamente pelas penalidades impostas e suas reincidências até a data da comunicação. Por isso, seu nome foi inscrito em Dívida Ativa a partir desta data, pois conforme consta, Júlio não adimpliu o IPVA, bem como a Taxa de Licenciamento do veículo, o que ensejaria pela ausência da comunicação a responsabilidade do Pedro. Como consultor jurídico avalie o caso em tela. A responsabilidade é pessoal do adquirente art. 131, I CTN, porém, o art. 134 do CTB diz que a responsabilidade é solidária entre o comprador e vendedor, quando o vendedor não comunicar o órgão público. Contudo, o CTB é uma norma de LO, e obrigação deve vir regulado por uma LC art. 146, III, b CF. Mas de acordo com a jurisprudência abaixo, o CTB pode trazer a definição da obrigação, mas em relação as penalidades de transito e não a tributos. De acordo com a SUM 585 STJ, não se aplica a responsabilidade solidária para o tributo do veículo (IPVA), portanto, o adquirente é o responsável pelos tributos do bem adquirido art. 131, I CTN. SUM 585 STJ. A responsabilidade solidária do ex-proprietário, prevista no art. 134 do Código de Trânsito Brasileiro CTB, não abrange o IPVA incidente sobre o veículo automotor, no que se refere ao período posterior à sua alienação. Art. 131 CTN. São pessoalmente responsáveis: I - O adquirente ou remitente, pelos tributos relativos aos bens adquiridos ou remidos. O artigo 131, I CTN, não traz a questão da arrematação em hasta pública, por isso, podemos usar a analogia (art. 108, I CTN) do art. 130 PU CTN para bens móveis.

6 Art. 108 CTN. Na ausência de disposição expressa, a autoridade competente para aplicar a legislação tributária utilizará sucessivamente, na ordem indicada: I - A analogia; II - Os princípios gerais de direito tributário; III - Os princípios gerais de direito público; IV - A equidade. IPVA. Descabe invocar o CTB para dizer da responsabilidade solidária do ex-proprietário. IPVA. ALIENAÇÃO. RESPONSABILIDADE DO ANTIGO PROPRIETÁRIO. ARTIGO 134 DO CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO. INFRAÇÕES DE TRÂNSITO. 1. O artigo 134 do CTB dispõe sobre a incumbência do alienante de comunicar a transferência de propriedade ao órgão de trânsito, no prazo de trinta dias, sob pena de responder solidariamente por eventuais infrações de trânsito. O referido dispositivo não se aplica a débitos tributários relativos ao não pagamento de IPVA, por não serem relacionados a penalidade aplicada em decorrência de infração de trânsito. (STJ 1ª T., REsp /PR, BENEDITO GONÇALVES, OUT/09). Súmula 585 STJ A responsabilidade solidária do ex-proprietário, prevista no artigo 134 do Código de Trânsito Brasileiro CTB, não abrange o IPVA incidente sobre o veículo automotor, no que se refere ao período posterior à sua alienação. EMENTA RECURSO ESPECIAL. TRIBUTÁRIO. IPVA. ARREMATAÇÃO. VEÍCULO AUTOMOTOR. SUBROGAÇÃO. PREÇO. 1. Na arrematação de bem móvel em hasta pública, os débitos de IPVA anteriores à venda sub-rogam-se no preço da hasta, quando há ruptura da relação jurídica entre o bem alienado e o antigo proprietário. Aplicação analógica do artigo 130, parágrafo único, do CTN. Precedentes. 2. Recurso especial não provido. (RECURSO ESPECIAL Nº RS (2009/ ) Art. 131 CTN. São pessoalmente responsáveis: II - O sucessor a qualquer título e o cônjuge meeiro, pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da partilha ou adjudicação, limitada esta responsabilidade ao montante do quinhão do legado ou da meação; III - o espólio, pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da abertura da sucessão. Responsável na sucessão. É uma responsabilidade que recaiam sobre o patrimônio do de cujus com o evento morte. Essa responsabilidade é transferida ao espólio (conjunto de bens deixado pelo morto) que representa qualquer responsabilidade sobre os bens. Quem responde pela gestão do espólio é o inventariante, que fica responsável pelas dívidas tributárias antes da morte como e contribuinte nos débitos dos tributos depois da morte art. 134, IV CTN e neste caso se as dívidas tributárias posteriores a morte for maior que o quinhão recebido, o inventariante irá responder com o seu patrimônio particular para quitar a dívida.

7 Havendo a partilha, devemos aplicar o inciso II do art. 131 CTN, ou seja, a responsabilidade é dos sucessores e o cônjuge meeiro. A dívida será paga até o limite ao montante do quinhão recebido, nunca podendo ser atingido o patrimônio particular dos sucessores. Por exemplo, aquisição em vida de um carro no valor de R$ com débito de IPVA de R$ ,00. O adquirente responderá pelos R$ , apenas na morte que a dívida se limita ao quinhão. SUM 113 STF o Imposto de Transmissão causa mortis é calculado sobre o valor dos bens na data da avaliação. O Crédito Tributário corresponde à: Valor do tributo + Juros de mora + Multa Tanto o inciso I como o II do artigo 131, menciona tributos devidos, o entendimento do STJ é que a multa e juros fazem parte do CT, de acordo com o art. 128 CTN. Porém o STF em 1984 entendeu que a multa não deve recair ao espólio, mas hoje, é usado o entendimento do STJ, mesmo porque o entendimento do STF é anterior a Constituição Federal de Atenção: Embargos de divergência só pode ser interposto quando a divergência é num mesmo tributal. Art. 192 CTN. Nenhuma sentença de julgamento de partilha ou adjudicação será proferida sem prova da quitação de todos os tributos relativos aos bens do espólio, ou às suas rendas. MULTA. TRIBUTO. RESPONSABILIDADE DO ESPOLIO. NA RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA DO ESPOLIO NÃO SE COMPREENDE A MULTA IMPOSTA AO "DE CUJUS". TRIBUTO NÃO SE CONFUNDE COM MULTA, VEZ QUE ESTRANHA AQUELE A NATUREZA DE SANÇÃO PRESENTE NESTA. RE SP - 11 de Maio de 1984 TRIBUTARIO.PROCESSUAL CIVIL.SUCESSÃO.MULTA. 1. Responde o espólio pelos créditos tributários, inclusive multas, até a abertura da sucessão. 2. Aplica-se a multa em razão de tributo não recolhido e regularmente inscrito na dívida ativa antes do falecimento do devedor. 3.Recurso especial provido. (Resp /RS, 2ªT., rel. Min. Castro Meira, j ).

8 CASO... Flávia proprietária de um imóvel próprio não realizou o pagamento do IPTU vencido em , e por isso, foi inscrita em Dívida Ativa. Ocorre que em , realiza a venda do imóvel para Cristina, que no registro abriu mão da apresentação da Certidão Negativa. O Fisco ao identificar que não houve pagamento, realizou uma execução Fiscal em nome de Flávia em , que nos autos da Execução se manifestou como ilegítima, por força do artigo 130 do CTN. O Procurador do município ao receber tal informação, requereu o redirecionamento ao novo proprietário, por força do artigo 203 do CTN: A omissão de quaisquer dos requisitos previstos no artigo anterior, ou o erro a eles relativo, são causas de nulidade da inscrição e do processo de cobrança dela decorrente, mas a nulidade poderá ser sanada até a decisão de primeira instância, mediante substituição da certidão nula, devolvido ao sujeito passivo, acusado ou interessado o prazo para defesa, que somente poderá versar sobre a parte modificada. Outro argumento utilizado pelo fisco, é o que determina o artigo 2º, parágrafo 8º da Lei 6.830/80:"Até a decisão de primeira instância, a Certidão de Dívida Ativa poderá ser emendada ou substituída, assegurada ao executado a devolução do prazo para embargos. O Advogado do contribuinte entende que deveria ser aplicado neste caso a Sumula 392 do STJ que veda a modificação da sujeição passiva no processo de execução. É possível aplicar a SUM 392 STJ, pois, o fisco executou a pessoa errada, portanto, de acordo com a súmula VEDA a modificação do sujeito passivo, extinguindo desta forma a execução. Devendo o fisco entrar com uma nova ação de execução. SUM 392 STJ. A fazenda Pública pode substituir a certidão de dívida ativa (CDA) até a prolação da sentença de embargos, quando se tratar de correção de erro material ou formal, vedada a modificação do sujeito passivo da execução. execução. Atenção: Sempre analisar se a sucessão ocorreu antes ou depois do pedido da Se a execução fiscal acontecer antes da sucessão, o fisco deve executar a pessoa certa, pois, não poderá pedir a mudança do sujeito passivo, aplicando a SUM 392 STJ. Se a execução fiscal acontecer depois da sucessão, a execução deve ser em nome do sucessor. PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. IPTU. CDA. SUBSTITUIÇÃO. SUB-ROGAÇÃO. 1. A substituição da Certidão de Dívida Ativa é permitida até o momento em que for proferida decisão de primeira instância, mas, tão-somente quando se tratar de erro formal ou material, e não em casos que impliquem alteração do próprio lançamento. 2. Recurso especial improvido. No caso em tela, a pretendida substituição da certidão de dívida ativa não decorreu de erro material, mas de pedido de alteração do sujeito passivo da obrigação tributária, após o exequente reconhecer a

9 ilegitimidade passiva da acionada para figurar na demanda. Ora, se o município acionou quem não devia, que ingresse com nova execução. RECURSO ESPECIAL Nº BA (2006/ ) Art. 134 CTN. Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis: P.U. O disposto neste artigo só se aplica, em matéria de penalidades, às de caráter moratório. I - os pais, pelos tributos devidos por seus filhos menores; II - os tutores e curadores, pelos tributos devidos por seus tutelados ou curatelados; III - os administradores de bens de terceiros, pelos tributos devidos por estes; IV - o inventariante, pelos tributos devidos pelo espólio. BONS ESTUDOS! Monitoria: Cristina Casares

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