CRÔNICAS ANDINAS: TESTEMUNHOS DE UM MUNDO DESCONHECIDO 1

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1 CRÔNICAS ANDINAS: TESTEMUNHOS DE UM MUNDO DESCONHECIDO 1 Resumo Denise de Fátima Martins Oliveira 2 A presente pesquisa foi realizada no Grupo de Estudos de América Indígena do curso de História do Centro Universitário Franciscano durante o primeiro semestre de 2006, com o objetivo de analisar e compreender os diferentes discursos a respeito das estruturas indígenas andinas que, em muitos momentos relatadas nas crônicas dos séculos XVI e XVII, foram adequadas as necessidades da Coroa Espanhola. O estudo das fontes escritas pelos cronistas do século XVI e XVII traz a construção de um cenário, disposto pelo relato de remanescentes do Império, com base na oralidade de diversas etnias e de uma pequena elite Inca. Com relação aos espanhóis, percebe-se que os indígenas não compartilhavam das mesmas preocupações européias. Para tanto, foram utilizadas fontes históricas escritas pelos cronistas espanhóis dos séculos XVI e XVII e obras historiográficas de pesquisadores peruanos que estudam o tema e, dessa forma, a partir da historiografia andina existente, assim se podem sustentar as análises propostas. Palavras-Chave: Cronistas. Incas. Tahuantinsuyu. Introdução A época dos grandes descobrimentos e explorações foi um episódio de ousadia e coragem, que levou muitos homens a singrarem as águas do oceano em busca do desconhecido, da riqueza e uma nova vida sendo que, dentro de uma perspectiva de sua época descobriram e registraram um novo mundo. Durante a Idade Média, a educação e a produção de livros eram submetidas aos cuidados da Igreja Católica, além das obras editadas pelos copistas dos mosteiros, começaram a surgir obras de cunho histórico, chamadas de crônicas, que narravam de acordo com a tradição da escritura histórica da antiguidade cristã, escritas apenas por um único autor. Np presente estudo, o objetivo é analisar e compreender os diferentes discursos a respeito das estruturas indígenas andinas que, em muitos momentos relatadas nas crônicas dos séculos XVI e XVII, foram adequadas às necessidades da Coroa Espanhola. O estudo das fontes escritas pelos cronistas do século XVI e XVII traz a construção de um cenário, disposto pelo relato de remanescentes do Império, com base na oralidade de diversas etnias e de uma 1 Trabalho realizado no Grupo de Estudos de América Indígena -GEAI/CNPq -UNIFRA 2 Licenciada em História pela UNIFRA

2 2 pequena elite Inca. Com relação aos espanhóis, percebe-se que os indígenas não compartilhavam das mesmas preocupações européias. Para responder aos questionamentos feitos inicialmente, fez-se uma análise e interpretação de obras históricas de cronistas do século XVI e XVII como a História de Los Incas de Pedro Sarmiento de Gamboa, Nueva Crônica y Buen Governo de Felipe Guamán Poma de Ayala, La Crônica del Peru e Señorio de los Incas de Pedro Cieza de Leon, Comentários Reales de los Incas de Garcilaso de La Vega e Suma y Narracion de los Incas de Juan de Betanzos. A pesquisa também se embasou em obras historiográficas de pesquisadores que trabalham com o mundo andino como Maria Rostworoswski de Diez Canseco, John Victor Murra e Alden Mason. As fontes virtuais de instituições científicas do Peru, também forneceram importantes estudos para contemplar as investigações propostas. Por outro lado, os sítios arqueológicos, hoje explorados, apresentam novos resultados de pesquisas, o que permite a elaboração e reconstrução de idéias sobre a história dessa civilização. Em parte, uma outra dificuldade encontrada, no estudo incaico, são as obras históricas e historiográficas que esgotaram suas edições e que se constituem importantes trabalhos que forneceriam informações e referenciais à problemática proposta. Na atualidade, a história da América Indígena busca uma identidade própria, procura dar voz aos habitantes do mundo antigo americano, tentando construir uma história sob a ótica do colonizado. 1 AS CRÔNICAS NO REGISTRO DA HISTÓRIA No século XIII, na Espanha, as crônicas passaram a significar uma obra histórica em que se narrava a biografia do monarca, retratado pelo heroísmo e virtudes, visto que se fazia uma série de fatos cronológicos de sua época. Es dicer que las crónicas llegaron a ser escritos que informan o comentan sobre sucesos pasados y su época, ordenándolos sistemática y cronológicamente (SOMEDA, 2005, p.17). Assim, pode-se dizer que as crônicas se convertem em relatos da história e que seu objetivo consiste na descrição muito breve e fragmentada da exposição histórica dentro da percepção de seu relator. No século XVI, quando se descobre e conquista o Novo Mundo, as crônicas são escritas como documentos oficiais e tradicionais com títulos de Historia Verdadeira ou História natural e geral das Índias, mantendo a forma descritiva e cronológica dos acontecimentos. As ditas escrituras, chamadas de crônicas, surgem como uma anotação sobre

3 3 o território, a natureza e a descrição de fatos que se tem que comprovar como verdadeiros que afirmam a exposição da vida social, as atitudes e costumes desses povos em seu passado, apresentando a mais pura verdade sobre os fatos. Ao redigirem seus textos, os cronistas, tinham uma estreita relação com o objeto de sua narração, pois foram testemunhos oculares da conquista e submissão das populações indígenas, além de que muitos eram contemporâneos aos acontecimentos. Os cronistas escreveram, muitas vezes, movidos por interesses pessoais ou por transmitir as noticias com objetividade à Coroa Espanhola, tendo cada informação uma imagem distinta de cada cronista pelo que presenciavam e experimentavam (SOMEDA, 2005). Desde a chegada no Novo mundo até a metade do século XVII, foram escritas inúmeras obras sobre as Índias como testemunhos verdadeiros e interessantes de um novo mundo desconhecido. Muitas dessas obras também são escritas por pessoas que nem passaram pela América, apenas ouviram e descreveram o que leram em textos publicados na Europa. Como Francisco Lopez de Gómora, que se baseou nas noticias de Hernán Cortez e documentos publicados na Europa sobre as Índias. Ou Garcilaso de La Vega, O Inca que descreve textos de Cieza de Leon e do Padre Blas Valera em seus escritos procurando estabelecer a verdadeira história sobre os Incas. Para segurar a colonização e controle das terras, na segunda metade do século XVI o Conselho Real e Supremo das Índias criou o cargo de Cronista Real, em que um funcionário real tinha o exercício de promover a administração colonial, compilando as cartas, expedientes, relatos e documentos enviados das províncias na forma de crônicas informativas sobre a colônia, durante o reinado de Felipe II (SOMEDA, 2005). Todos os documentos escritos desde o final do século XV até a metade do século XVII são chamados de crônicas e suas temáticas variam de acordo com a ênfase dada pelo cronista. Os textos tratam da navegação, geografia, natureza, da conquista, da evangelização, da cultura e do passado indígena e acontecimentos pré-hispânicos como atos e guerras. As noticias sobre os indígenas foram, muitas vezes, elaboradas de acordo com o intuito e aspiração do cronista, oferecendo ao leitor informação muitas vezes manipuladas e moldadas ao interesse de quem as encomendou. A preocupação era efetivar a dominação espanhola, abafando a capacidade cultural e adaptando o seu entendimento a história indígena. As crônicas tinham uma estreita relação com a formação do discurso colonialista europeu (SOMEDA, 2005). Para que o domínio espanhol fosse estabelecido com sucesso, esses realizaram um julgamento de valor prévio e procuraram conhecer os costumes e a língua dos povos nativos,

4 4 utilizando-se de suas narrativas para encontrar uma maneira de subjugá-los (PORTUGAL, 1999). Segundo Fialho (2005): Devemos considerar também que, para estudar a cultura de povos não letrados como os incas, dependemos da leitura de documentos produzidos por pessoas externas a cultura inca, ou seja, dos cronistas espanhóis e de dados constantes em informações oficiais do governo colonial. No uso dessas fontes, porém, não pode ser esquecido que os documentos produzidos pelos europeus tinham, em primeiro lugar, a função específica de servir à Espanha, com o intuito de provar os direitos da Coroa Espanhola pelas possessões das terras americanas. Somente depois vem a tentativa de entender os indígenas, estimulada pela percepção dos espanhóis de que a continuidade e eficácia da dominação dependia desta compreensão (p. 9). Dessa forma, desde as descrições do diário de bordo de Cristóvão Colombo até o século XVIII foram escritos uma grande quantidade de textos que passam a fornecer as mais diferentes informações sobre o Novo Mundo ou Novo Continente. Em 1532, uma pequena tropa dirigida por Francisco Pizarro chegou a Tumbez, na região Andina, quando o Tahuantinsuyu encontrava-se dividido pela disputa dos dois irmãos, Huascar e Atahualpa, a necessidade de se conhecerem as estruturas do Império dos Incas fez com que a Coroa Espanhola encomendasse relatos sobre esse povo a ser dominado. Os textos são escritos por pessoas que tinham, de alguma maneira, conhecimentos, não sendo apenas religiosos, podendo ser leigos, exploradores, conquistadores, funcionários reais, soldados que tiveram um contato direto com os indígenas e observaram por seus próprios olhos o cotidiano do Novo Mundo. 2 O ESTUDO DAS FONTES NA CONSTRUÇÃO DA HISTÓRIA INCA O estudo do passado pré-hispânico desperta uma imensa curiosidade sobre sua história, suas vivências e de como seus habitantes adquiriram conhecimentos para construir sociedades tão complexas. Parece um tanto difícil compreender que, antes da conquista espanhola, existiam na América, sociedades desenvolvidas e cidades com um planejamento semelhante ou superiores às cidades européias. A história andina busca uma nova identidade pois são [...] das histórias e relatos posteriores de testemunhas oculares que deriva basicamente nosso conhecimento sobre as civilizações andinas em 1532 (MURRA, 1998, p.63).

5 5 Os estudos sobre o mundo andino se deparam com duas formas de investigação de sua história, em uma primeira análise, procura-se entender a maneira de recordar e transmitir os sucessos de cada governante pela oralidade e, em um segundo momento, faz-se uma reflexão do critério espanhol para interpretar e registrar a informação deixada pelos relatos nativos, através das crônicas do século XVI e XVII. Várias obras surgem em meio à descrição de fatos e explicações que provem os direitos da Coroa Espanhola e seu domínio sobre as novas terras. Os relatos são escritos por viajantes, soldados, funcionários da Coroa e mestiços que, através da oralidade local das diversas regiões andinas, registram informações de um mundo diferente do seu. Dessa forma, a história incaica faz parte de uma contínua busca de informações e dados que a tornam um difícil estudo em construção. Muito pouco se sabe dos povos préincaicos e até mesmo da formação da etnia Inca. Percebe-se que la cultura en el Perú es muy antigua e tenemos un pasado lleno de vicisitudes, de imperios que se formaron, tuvieran su esplendor y luego desaparecieron para resurgir, estimulados por nuevos aportes culturales que son hoy en día fuente de estudio para los arqueólogos (ROSTWOROWSKI, 2001, p. 33). Assim, as idéias e conceitos constantes na historiografia sobre as culturas andinas têm sofrido profundas modificações, com bases em descobertas, estudos arqueológicos e antropológicos. Há poucas décadas muito pouco se sabia sobre a cultura Inca e, principalmente, sobre sua fase urbana, organização, valores e evolução. Pode-se afirmar que os estudos sobre os Incas ainda se encontram em sua fase inicial, e defronta-se com o desafio constante de destruição de sua herança cultural onde, [...] ciertos dados solo pueden alcanzarse la arqueología (MURRA, 2002, p.463). O estudo das fontes escritas pelos cronistas do século XVI e XVII traz a construção de um cenário, disposto pelo relato de remanescentes do Império, com base na oralidade de diversas etnias e de uma pequena elite Inca. Com relação aos espanhóis, percebe-se que os indígenas não compartilhavam das mesmas preocupações européias. A memória andina possuía critérios diferentes que não chegaram a ser entendido pelos conquistadores, [...] en el ámbito andino no existió un sentido histórico de los acontecimientos, tal como lo entendemos tradicionalmente. La supuesta veracidad y cronologia exacta de los sucesos no era requerida, ni considerada necesaria (ROSTWOROWSKI, 1999, p.15).

6 6 Era comum omitir intencionalmente fatos que não fossem de bom grado aos governantes que assumiam a liderança, até mesmo se apoderando dos acontecimentos e dos fatos. A transmissão oral se dava através dos amautas 3, e só os membros dos ayllus 4 e das panacas 5 guardavam ocultas essas informações e as acomodavam de acordo com o que era importante destacar ou não, sobre o período narrado. Dessa forma, tirar a memória de outro era uma estratégia de dominação e imposição que cada soberano determinava de acordo com seu interesse. Muitas informações também foram reelaboradas por cronistas que se identificavam descendentes incas, como Garcilaso de La Vega e Padre Blas Valera, tão citado em seus comentários Reales do século XVII. Assim, [...] ambos reelaboraron la tradición oral incaica para que la leyenda dinástica pareciera más larga y gloriosa. [...] (MURRA, 2002, p.54). Com isso, o Estado fez um esforço ideológico para expressar suas exigências no vocabulário e na reciprocidade andina tradicional. Sendo que seu empenho teve êxito pelo menos parcial, pois convenceram os cronistas espanhóis e alguns investigadores modernos de que o Estado Inca controlava a vida econômica e social do país com propósitos basicamente de bem-estar (MURRA, 2002). Percebe-se, nesse fator, um ponto explorado nas crônicas escritas no século XVI e XVII, nas quais em seus relatos, os cronistas se contrariam e descrevem informações confusas, pois cada localidade informava através da oralidade os fatos de acordo com a narração de seu amauta ou quipocamayo 6. A incompreensão espanhola também foi motivada por esse fator, além da falta de uma escrita, vista como necessária para o europeu. Os Incas foram considerados ágrafos, por não terem constituído nenhuma forma de escrita silábica. No entanto, pergunta-se, teriam os Incas a necessidade de um registro alfabético? Ou apenas suas narrativas através da oralidade davam conta de sua história e a manutenção dos números de seu grande Império? 3 Amauta significa: Amaota, hombre curioso, ingenioso o sabio, o astuto. Amautta, sábio, prudente, hábil. (ROSTWOROWSKI, 2001, p.289). 4 Linhagem, geração, famílias unidas por grupos de parentescos. 5 A panaca era formada por toda descendência de um governante, excluindo dela o filho que sucedia o mando. Provém de Pana ou Pani irmã, prima, filha de irmão ou irmão dos pais (ROSTWOROWSKI, 2001, p.295). 6 Funcionários do Estado que detinham o conhecimento e segredos dos quipos. Eram chamados de Quipucamayoc ou Quipucamayos e transmitiam oralmente seu conhecimento assim, [...] o quippucamayoc era o membro da comunidade que guardava a memória que o quipu representava. Quando memória e quipu se uniam através das ações do quipucamayoc se produzia o significado. O quipucamayoc recitava oralmente a informação armazenada no quipu. (AGNOLI, 2000, p.8).

7 7 Através do quipu 7 podiam ter todas essas noções de uma narrativa e da contabilidade do Império. Os vários meios de guardar a memória dos acontecimentos foram identificados na cerâmica, nos tecidos chamados tocapu 8 e nos cantos que tinham significados de narrar feitos por meio de sua literalidade. A falta de uma escrita não foi obstáculo para os Incas guardarem e recordarem seu passado (FIALHO; OLIVEIRA, 2004). Por meio desses registros da memória Inca, compreende-se que o mundo andino era original, distinto e diferente do mundo europeu do século XVI, tornando-se difícil ser compreendido pelos homens vindos do ultramar, preocupados em enriquecer. Os espanhóis tinham apenas a preocupação de conquistar novas terras, [...] y mui pocos tenián la preparación suficiente para comprender el reto que significaba el mundo andino (ROSTWOROWSKI, 1999, p.16). Formava-se um abismo entre o pensamento andino e os critérios espanhóis. Os cronistas procuraram acomodar os relatos e as informações orais extraídas de vários lugares, de acordo com seus critérios e a mentalidade de sua época, enfatizam um modelo europeu e distorciam, em muitos aspectos, a identidade andina. As culturas indígenas podem ter feito confusões sobre o seu passado, mas isso não se deu pelo desconhecimento de suas ações, [...] las respuestas deben buscarse en la interpretación de las estructuras sociopolíticas andinas por parte de los españoles del siglo XVI. Su mentalidad impedia imaginar una sociedad con esquemas de organización y registros radicalmente distintos (ROSTWOROWSKI, 1999, p.14). Muito pouco os cronistas dão a conhecer sobre a evolução urbana de Cuzco depois da reconstrução por Pachacutec 9. Os cronistas Juan de Betanzos e Pedro Sarmiento de Gamboa, que comentam vários capítulos de suas crônicas sobre os feitos de Pachacutec, quase não fazem referência às obras urbanas construídas pelo soberano. A preocupação dos cronistas era efetivar o domínio da Coroa Espanhola, preocupando-se em relatar as conquistas e triunfos militares dos governantes, não se 7 O quipu consiste basicamente numa série de cordéis em que são atados com nós. A grande variação possível em cores e posições dos cordéis, e a natureza, número e posição dos nós, permite o seu uso para registros numéricos e fins memóricos. Todos os quipus conhecidos são diferentes e variam grandemente em tamanho e complexidade; [...] A corda principal que era mantida na posição horizontal, é geralmente de tamanho maior, desde alguns centímetros a um metro de comprimento. A esta estão presos de um a mais de cem cordéis, de várias cores enrolamentos e outras modificações. Podem estar atados à corda principal em grupos, e cordéis subsidiários podem ser-lhe presos ( MASON, 1961, p. 270). 8 Ornamento com desenhos geométricos, usado para adornar as vestimentas do Inca e da nobreza, também aparece em barras de vestimentas femininas. 9 Pachacutéc ou Tito Cusi Yupanqui foi o décimo Inca, ficou conhecido como o artífice do Tahuantinsuyo desenvolvendo um Estado produtivo e expansionista. Seu nome em quéchua significa reformador do mundo ou pessoa que começa uma nova era (FREITAS. p. 8. cap. III).

8 8 dedicando aos feitos urbanos. Nas crônicas, são encontradas descrições de templos, palácios e edifícios públicos erguidos em cidades situadas nos territórios conquistados e a construção de caminhos, pontes, fortalezas, armazéns e locais para hospedar tanto o Inca como seus funcionários, entre outras, que contribuíram para as expedições bélicas dos Incas. É possível que os escritores da época fossem influenciados pelo confronto de personalidades e ações do modo de governo incaico, diante da necessidade de conquista do Vice- Rei Francisco de Toledo e seus seguidores, destacando a imposição e tirania 10 dos incas sobre outros povos. As descrições dos cronistas pré-toledanos, em especial as crônicas soldadescas como de Pedro Cieza de Leon, descrevem as paisagens e as características urbanas de Cuzco imperial com a magnífica arquitetura e a eficiência de seus serviços. Porém, as crônicas não mencionam como utilizavam as técnicas de construção, relatam muito pouco sobre a engenharia que era aplicada e qual o tipo de mão-de -obra que se fazia necessária para transporte de blocos pesando toneladas, vindos de pedreiras distantes (OLIVEIRA, 2003). Portanto, pode-se mencionar que, [...] o exame da vida quotidiana e da organização dos Estados andinos continua sendo um trabalho de fôlego, a ser empreendido seriamente quando os arqueólogos e os etnólogos aprenderem a trabalharem juntos e quando as cinco repúblicas que são herdeiras da tradição andina Bolívia, Peru, Equador, Chile e Argentina - decidirem que essa herança lhes pertence realmente (MURRA, 1998, p.65). Pode-se dizer que a cada novo estudo também se contribuí para a construção da identidade de etnias anteriores à conquista espanhola, resgatando, através do estudo das crônicas do século XVI e XVII, uma identidade para a América Latina com devidos valores a serem firmados. 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS A pesquisa do mundo andino, em nossos dias, torna-se um desafio de compreensão e estudo, principalmente pela forma de guardar a memória desenvolvida pelos Incas, a oralidade. Os registros escritos se dão a partir das crônicas no século XVI e pelas pesquisas historiográficas que buscam, na arqueologia e na documentação colonial, respostas à construção da identidade andina. Cabe ao estudo sobre os relatos e informações do Império 10 Segundo o cronista Sarmiento de Gamboa (2001. cap. IX), os Incas eram considerados tiranos por terem usurpado as terras e a cultura de várias etnias, e por sua índole de guerreiros e cruéis, praticando punições e sacrifícios contra o inimigo.

9 9 Inca definir e contribuir para esclarecimentos sobre critérios que desvendem alguns registros desse passado ainda em construção. Os Incas figuraram, por muito tempo, na historiografia como um Estado muito antigo, que sobreviveu a muitas guerras, com uma história somente sua. Ao contrário das civilizações que dominaram os Andes nos séculos anteriores, os Incas tiveram menos do que um século para deixar seu registro na história. Seu mérito maior foi assimilar o legado dos povos conquistados, aperfeiçoar seus conhecimentos milenares e aplicá-los aos interesses do Estado. As crônicas nos transportam a um cenário baseado na oralidade e nas narrativas de etnias que faziam parte do Império nos séculos XVI e XVII. Entretanto, os cronistas espanhóis não chegaram a entender a cultura incaica, transportaram as informações para sua visão ocidental de concepção de mundo, tentando transportar para os relatos informações da sociedade indígena nos moldes europeus, não correspondentes à realidade andina. Assim, as crônicas expressam sentimentos do seu autor com conceitos europeus com base nos relatos dos remanescentes do Império Inca. Seu estudo também contribui para se compreender a interpretação tendenciosa espanhola junto ao contexto real da região andina. Pode-se dizer ainda que os relatos são os registros de um encontro de culturas na historia mundial. Portanto, ao fazer-se este estudo das fontes da história incaica podemos compreender a cultura e a forma de entender o mundo na percepção do outro, seja o espanhol ou indígena. Referências Bibliográficas AGNOLI, Rocío Quispe. Escritura alfabética y literalidades ameríndias: fundamentos para uma historiografia colonial andina. Peru: Revista Andina, n. 5, BETANZOS, Juan de. Suma y Narracion de los Incas. Edição Maria del Carmen Rubio. Madrid: Edições Polifemo, CIEZA DE LEON, Pedro. Grandeza de Los Incas. México: Fondo de Cultura Economico 2000,1997. FIALHO, Bruno Passos; OLIVEIRA, Denise de F. Martins.Quipos, o segredo da linguagem Inca. In: SEPE, 8º, 2004, Santa Maria. Anais. Santa Maria: UNIFRA, 2004.

10 10. O expansionismo incaico no século XV. Trabalho Final de Graduação do Centro Universitário Franciscano de Santa Maria: RS GAMBOA, Pedro Sarmiento de. História de los Incas. Madrid : Miraguano; Polifeno, GUAMAN POMA DE AYALA, Felipe. Nueva Corónica y buen gobierno. 2004/1615. Edição fac-simile. Biblioteca Real da Dinamarca. Disponível em: < > Acesso em: 25 abr LA VEGA, Garcilazo de. Comentarios Reales. México: Porrúa, MASON, J. Alden. As Antigas Civilizações do Peru. Lisboa: Ulisséia, MURRA, John Victor. El mundo andino. Población,medio ambiente y economia. Lima: Instituto de Estudios Peruanos, As Sociedades Andinas anteriores a In: BETHELL, Leslie. História da América Latina. América Colonial. Vol.I. Tradução Maria Clara Cescato. São Paulo: EDUSPE; FUNAG, OLIVEIRA, Denise de Fátima Martins. O Mistério das Construções das Cidades Incas. Santa Maria: UNIFRA, PROBIC. PORTUGAL, Ana Raquel M. da C. M. A Inquisição espanhola e a bruxaria andina: evangelização e resistência. Paraná: Revista de História Regional. UEPG Vol 4 nº 2,Inverno ROSTWOROWSKI, Maria. História del Tahuantinsuyu. Lima: Instituto de Estudios Peruanos, Pachacutec Inca Yupanqui. Lima: Instituto de Estudios Peruanos, 2001.

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