INQUÉRITO AOS RETALHISTAS 2009

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1 JANEIRO Introdução 2 Sumário Executivo 3 Painel de Participantes 6 Rentabilidade, Vendas e Estratégia de Expansão 9 Conjuntos Comerciais e sua Evolução 11 Licenciamento Comercial 12 Conclusões Cushman & Wakefield Av. da Liberdade, 131 2º Lisboa, Portugal O reconhecimento das dificuldades é fundamental para enfrentar os desafios apresentados pelo actual enquadramento do sector de retalho e conceber as soluções adequadas. O desfasamento entre a evolução das vendas do comércio a retalho e da oferta de espaços comerciais tem criado um cenário bastante difícil para os retalhistas. Estes estão cada vez mais conscientes dos problemas relacionados com a queda no crescimento das vendas, que se reflecte em quebras nos níveis de rentabilidade, e aumenta a concorrência entre insígnias. Mas apesar do cenário difícil que o sector atravessa, a maioria das marcas não se resigna e continua a apostar numa estratégia de crescimento. Os retalhistas repensam as suas estratégias e procuram novas oportunidades, quer pela via da expansão para novos mercados, quer pela aposta na revitalização do comércio de rua que é cada vez mais encarada como a solução natural para a evolução do comércio. INTRODUÇÃO A Cushman & Wakefield realiza desde 2005 um inquérito às principais marcas nacionais e internacionais presentes no mercado de retalho português, dando a conhecer a perspectiva dos retalhistas sobre o sector. Os resultados obtidos em 2009 são apresentados neste Business Briefing, que irá caracterizar o painel de participantes, analisar a evolução recente do seu negócio, as suas perspectivas para o futuro e concluir sobre a opinião dos retalhistas quanto às tendências de evolução futura do mercado nacional. Tendo como objectivo obter resultados que caracterizem cada vez melhor o nosso mercado, nesta 4ª edição do Inquérito a Retalhistas alargámos a amostra utilizada. O inquérito teve por base uma amostra não aleatória de 400 retalhistas nacionais e internacionais e obteve uma taxa de resposta de 22%. BUSINESS BRIEFING J ANEIRO

2 UMA PUBLICAÇÃO DA CUSHMAN & WAKEFIELD SUMÁRIO EXECUTIVO A maioria dos inquiridos desenvolve a sua actividade no sector da moda e está presente em Portugal há mais de dez anos. Em 2009, o já tradicional domínio das marcas internacionais no painel de participantes não se verificou, com as marcas de origem nacional a representarem 52% dos inquiridos. Aproximadamente 40% dos inquiridos detêm uma rede de lojas nacional superior a 30 unidades, que na maioria dos casos é composta por lojas próprias. Em termos de rentabilidade, o mercado nacional continua bem posicionado com 65% dos retalhistas a colocarem Portugal entre os cinco países mais rentáveis na sua cadeia de lojas. No que se refere aos níveis de vendas estes têm registado quebras significativas desde a 1ª edição deste inquérito. Em 2005, mais de 60% dos retalhistas reportava um crescimento das vendas superior a 5%, enquanto em 2009, esta percentagem caiu para cerca de metade. O crescimento da oferta de espaços comerciais é apontado como o factor que mais afectou o sector do comércio em O endividamento das famílias, conjugado com o aumento do desemprego, são também apontados como responsáveis pelo pior desempenho que se tem registado no sector. Desde a 1ª edição deste inquérito os retalhistas têm vindo a revelar-se cada vez mais conservadores no que diz respeito aos seus planos de expansão, com uma queda para 70% na percentagem de retalhistas que pretendem aumentar a sua rede de lojas, valor bastante aquém dos 90% registados em Por outro lado, se nas duas primeiras edições nenhum retalhista apontava a estratégia de redução como opção, em 2009 cerca de 10% dos retalhistas pretendem eliminar algumas unidades da sua cadeia de lojas. Para os retalhistas que procuram expandir a sua cadeia de lojas, o formato de eleição continua a ser o dos centros comerciais, muito embora seja evidente um menor interesse neste formato, a favor do comércio de rua. No que se refere à expansão geográfica, o mercado ibérico, os países da Europa Central e o Brasil continuam a ser os mais procurados. A saturação do mercado de centros comerciais é evidente para 80% dos participantes, que afirmam não haver espaço para a abertura de novos centros comerciais. Os projectos da Sonae Sierra mantêm a liderança dos melhores conjuntos comerciais na opinião dos retalhistas, com evidente destaque para o Centro Colombo, NorteShopping e Centro Vasco da Gama, que concentram praticamente 80% dos votos. No passado mês de Abril, entrou em vigor o Decreto-Lei nº 21/2009 de 19 de Janeiro, que resultou da revisão da Lei nº 12/2004 de 30 de Março, estabelecendo o novo regime jurídico de instalação e modificação dos estabelecimentos de comércio a retalho e dos conjuntos comerciais. 2 BUSINESS BRIEFING J ANEIRO 2010

3 A esmagadora maioria dos respondentes (71%) afirma que as modificações introduzidas pelo Decreto-Lei nº 21/2009 contribuíram para uma optimização do processo de Licenciamento Comercial, destacando como principais melhorias, a menor burocracia, maior flexibilidade e a eliminação das fases de candidatura. PAINEL DE PARTICIPANTES Para garantir uma melhor interpretação dos resultados, a primeira secção deste Business Briefing começa com uma caracterização do painel de participantes. O sector dedicado ao comércio de vestuário, calçado e acessórios continua a dominar o painel de participantes, muito embora nesta 4ª edição tenha sido conseguida uma maior diversificação dos sectores de actividade representados. Face à edição anterior a representatividade do sector da moda caiu de 74% para 56%. Esta distribuição sectorial contribui para uma maior consistência com a realidade do mercado, já que os resultados obtidos não se limitam apenas à opinião de um sector mas de todos os que actuam no mercado. Destaque para o sector associado às unidades comerciais de distribuição alimentar que não marcava a sua presença neste inquérito desde a 1ª edição. Sector de Actividade Lazer 8% Restauração 8% P rodutos Alimenta res, Bebidas e Produtos de Higiéne do Lar 9% Bens P es s oais (J oalharia, Perfumaria, etc) 5% Artig os E léctricos e Equipamento Electrónico 7% Artig os p a ra o L a r, Tê xte is, Louça e Objectos de Vidro 1% Bricolage 5% Ca rpetes e Mobiliário 2% Ves tuário, Ca lça do e Acessórios 56% Em linha com o que se tem verificado nas edições anteriores, o painel de inquiridos possui uma significativa experiência no mercado português, com cerca de 70% dos respondentes a desenvolverem a sua actividade no nosso país há mais de 10 anos. BUSINESS BRIEFING JANEIRO

4 UMA PUBLICAÇÃO DA CUSHMAN & WAKEFIELD Início da Actividade 5-10 anos 19% anos 29% < 5 a n os 13% anos 13% > 20 anos 26% As insígnias de origem nacional tiveram uma maior participação em 2009, representando 52% dos inquiridos, ao contrário do que se registou em 2007 e Na ciona l 52% Marca Interna ciona l 48% A expansão geográfica dos retalhistas inquiridos vai além fronteiras, com apenas 31% das insígnias a desenvolverem a sua actividade unicamente em Portugal. Tendo em conta que 52% do painel de participantes é de origem nacional, isto significa que perto de 20% das marcas portuguesas participantes já iniciaram o seu processo de expansão internacional. A vasta experiência internacional de 35% dos inquiridos, que desenvolvem a sua actividade em mais de 10 países, confere a este documento uma perspectiva abrangente fruto da sua actuação num leque diversificado de mercados. Número de Países em que Opera 40.0% 30.0% 20.0% 10.0% 0.0% Só Portugal 2-10 países países países 100 países 4 BUSINESS BRIEFING JANEIRO 2010

5 Cadeia de lojas maioritariamente compos ta por Lojas próprias 70% A preferência pelo controlo directo da expansão das marcas continua a ser revelada nos resultados obtidos em 2009, com 70% dos Lojas franchisadas 30% Nº unidades que integram cadeia de lojas da marca em Portugal Perto de 40% dos retalhistas apresenta uma forte penetração no mercado nacional, possuindo uma rede de lojas com mais de 30 unidades. 50% 40% 30% 20% 10% 0% Até 5 6 a a a 50 Mais de 50 Área média de venda por loja 50% 40% 30% 20% 10% O domínio por parte das unidades satélite mantém-se, com mais de 50% dos participantes a reportarem áreas de venda médias inferiores a 150 m². 0% At é 50 m2 Ent re 50 e 150 m2 Ent re 150 e 300 m2 Ent re 300 e 500 m2 Ent re 500 e Mais de m2 m2 BUSINESS BRIEFING J ANEIRO

6 UMA PUBLICAÇÃO DA CUSHMAN & WAKEFIELD RENTABILIDADE, VENDAS E ESTRATÉGIA DE EXPANSÃO Em 2009, a percentagem de lojistas que considera Portugal o mercado mais rentável para operar, cresceu 10%, o que pode ser influenciado pelo facto de se verificar uma maior participação de marcas de origem nacional. A evolução registada ao nível das 23.1% 12.5% vendas é uma das variáveis chave para 35.1% a rentabilidade dos retalhistas, e uma 22.5% 19.2% das mais vulneráveis aos períodos de crise económica. Assim, os retalhistas são dos primeiros a sentir os efeitos 1º Lugar 2º Lugar Entre o 3º e o 5º Aba ixo do 5º da crise económica por via da quebra nas vendas. Os dados do INE (Instituto Nacional de Estatística) revelam que Junho de 2008 marcou o início de um forte abrandamento no que diz respeito às vendas, e em Fevereiro de 2009 o Índice Mensal do Volume de Negócios no Comércio a Retalho entrou em terreno negativo, apresentando até ao passado mês de Junho um volume de negócios inferior ao registado em 2005, ano que lhe serve de base. 42.3% 15.4% Rentabilidade Este abrandamento da actividade do comércio tem sido impulsionado pela forte quebra sentida ao nível das vendas de produtos não alimentares, que registam volumes de negócio abaixo de 2005 desde Abril de 2008 (com excepção de Agosto de 2008). Em termos comparativos a evolução do comércio a retalho de produtos alimentares, bebidas e tabaco tem sido mais positiva, já que apesar da trajectória descendente, apenas em Dezembro de 2008 foi registado um valor abaixo da base. 47.5% 17.5% 35.1% 14.0% 15.8% 120 Volume de Negócios no Comércio a Retalho Índice Mens al Jun Dez-07 Jun-08 Dez-08 Jun-09 Nov Produtos a limentares, bebida s e taba co Produtos não alimentares Índice Tota l Fonte: INE - Boletim Mensal de Estatística Base 2005 = BUSINESS BRIEFING J ANEIRO 2010

7 Na última edição do Inquérito a Retalhistas, as expectativas dos operadores para 2008 eram bastante desanimadoras, com mais de 40% a projectar um crescimento negativo das vendas. A julgar pelas respostas obtidas em 2009, apesar de difícil, o cenário em 2008 foi menos penalizador do que o previsto, com 29% dos retalhistas a reportarem evoluções negativas das vendas. Crescimento do Volume de Vendas Em termos gerais, os retalhistas reportam para 2009 uma evolução dos níveis de vendas em linha com a registada em 2008, tendo em conta as suas expectativas para A crise continuou a afectar os níveis de confiança dos retalhistas, já que 34% estimava um crescimento negativo das vendas em Estes valores são os que melhor retratam a mudança drástica do panorama do retalho nacional, já que em 2007 apenas 3% dos retalhistas indicavam um crescimento negativo. Pela primeira vez, os retalhistas reconhecem que o sector está a ser influenciado sobretudo pela saturação do mercado, fruto do forte aumento de espaços comerciais a que assistimos nos últimos anos. O endividamento das famílias é outro dos factores apontado como penalizador do desempenho do sector de comércio, ainda que com menor ênfase este ano. De forma não surpreendente o desemprego é considerado o 3º factor mais penalizador, em oposição aos anos anteriores em que praticamente não era referido. De acordo com os dados da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico), o desemprego teve no último ano um significativo crescimento, aumentando de 7,6% no final de 2008, para 10,3% em Novembro de ,58% 18,18% 37,66% 28,57% Exercício anterior 14,29% 18,18% 36,36% 33,77% Expectativas para es te exercício Inferior a 0% Entre 0% e 5% Entre 5% e 15% Superior a 15% Factores que mais afectaram o Sector do Comércio Crescimento da Oferta de E spaços Comerciais E ndividamento das Famílias Desempreg o Quebra na Confiança do Consumidor Deterioração do Comércio de Rua Inflação 0% 10% 20% 30% 40% BUSINESS BRIEFING J ANEIRO

8 UMA PUBLICAÇÃO DA CUSHMAN & WAKEFIELD Ano após ano tem-se verificado uma subida da percentagem de operadores que considera actuar num sector de actividade com um forte nível de concorrência. A queda das vendas a retalho, especialmente no segmento não alimentar, aliada a uma forte penetração do mercado, aumenta a concorrência entre as marcas, que disputam entre si um menor volume de despesa disponível por parte dos consumidores. Concorrência 6.1% 21.2% 2.3% 18.2% 2.5% 12.5% 72.7% 79.5% 85.0% Forte Média Fraca As estratégias de expansão a médio/longo prazo mantêm-se em linha com os resultados obtidos em Embora a grande maioria das marcas continue a apostar no crescimento, mais de 30% pretende manter ou mesmo reduzir a sua rede de lojas. Estratégia Médio/Longo Prazo 100% 75% 50% 25% 0% Crescimento Manutenção Redução Desde a 1ª edição deste inquérito, os retalhistas têm vindo a revelar-se cada vez mais conservadores no que diz respeito aos seus planos de expansão, com uma queda para cerca de 70% na percentagem de retalhistas que pretendem aumentar a sua rede de lojas, valor bastante aquém dos 90% registados em Por outro lado, se nas duas primeiras edições nenhum retalhista apontava a estratégia de redução como opção, este ano cerca de 10% considera reduzir algumas lojas da sua cadeia. Os centros comerciais mantêm-se como o canal preferencial para a expansão das cadeias de lojas participantes, reunindo cerca de 50% dos votos. No entanto, é importante realçar que, desde a 1ª edição deste Inquérito, este formato tem vindo a perder terreno para o comércio de rua, que reuniu em 2009 cerca de 36% das preferências. 8 BUSINESS BRIEFING J ANEIRO 2010

9 Canal Preferencial - Expansão 60.0% 40.0% 20.0% 0.0% Centros Comerciais Retail P arks Factory Outlet Centres Comércio de Rua Outro O mercado ibérico mantém-se no topo das preferências dos participantes no que se refere à expansão da sua rede de lojas, com especial destaque para Portugal que reúne 40% das intenções. Seguem-se os mercados da Europa Central e Brasil que concentram praticamente 20% dos votos. O comércio a retalho parece não fugir à regra, no que diz respeito ao crescente interesse por Angola, à semelhança do que se assiste em outros sectores de actividade. Angola foi indicada por 4% das marcas como um destino preferencial para a expansão da sua cadeia de lojas. Apesar do risco, os retalhistas são atraídos por níveis de crescimento da economia da ordem dos dois dígitos, muito acima do crescimento médio da economia portuguesa que nos últimos 5 anos não ultrapassou 1%. Mercados Preferenciais - Expansão Portugal 39% Outro 7% Espanha 26% Ang ola 4% Europa Central 10% R eino Unido 4% Brasil 9% Grécia 1% CONJUNTOS COMERCIAIS E SUA EVOLUÇÃO Os centros comerciais da Sonae Sierra continuam a liderar o ranking dos melhores conjuntos comerciais na opinião dos retalhistas. O Centro Colombo, NorteShopping e o Centro Vasco da Gama, reúnem cerca de 80% dos votos. Os restantes votos foram distribuídos pelo CascaiShopping, Oeiras Parque, Amoreiras Shopping Center, Almada Forum, AlgarveShopping, Dolce Vita Tejo, Freeport Alcochete, Forum Algarve, Forum Montijo e Mar Shopping. BUSINESS BRIEFING J ANEIRO

10 UMA PUBLICAÇÃO DA CUSHMAN & WAKEFIELD Melhores Conjuntos Comerciais em Portugal Centro Colombo NorteS hopping Centro Va s co da Gama Cas cais hopping Oeiras Parque Amoreiras Shopping Center Almada Forum AlgarveShopping Dolce Vita Tejo Freeport Alcochete Forum Algarve Forum Montijo Mar S hopping ArrábidaShopping 0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% Desde a última edição do Inquérito, a alteração mais significativa neste ranking foi protagonizada pelo Centro Vasco da Gama que regressou ao pódio, recuperando a posição que havia perdido de forma clara para o CascaiShopping em Importa também referir o crescimento no ranking do Almada Forum e o surgimento do Dolce Vita Tejo e Mar Shopping. Espaço para abertura de novos Centros Comerciais? Sim 21% Nã o 79% A saturação do segmento de centros comerciais é um facto para 79% dos inquiridos, com apenas 21% dos participantes a acreditarem na existência de espaço para o desenvolvimento de projectos adicionais. Para os que acreditam no crescimento do sector de centros comerciais, mais de 60% continua a preferir o formato tradicional, ancorado pelo hipermercado e com praça de restauração. O lazer como forma de ancoragem dos centros comerciais reúne os votos de cerca de 30% dos participantes. A revitalização do comércio de rua continua a gerar consenso entre os retalhistas, como opção natural para a evolução do sector do comércio, subindo para 60% a percentagem de retalhistas que defendem esta opção. 10 BUSINESS BRIEFING JANEIRO 2010

11 Apesar da conjuntura negativa do mercado de retalho, o comércio de rua beneficia actualmente de uma fase de forte crescimento da procura. Exemplos recentes desta procura são as aberturas da Rosa Clará na Avenida da Liberdade, da Max & Co na Rua Castilho e da Fornarina, Marc Jacobs, Sacoor Brothers e Miss Sixty no Chiado. LICENCIAMENTO COMERCIAL No passado mês de Abril, entrou em vigor o Decreto-Lei nº 21/2009 de 19 de Janeiro, que estabeleceu o novo regime jurídico de instalação e modificação dos estabelecimentos de comércio a retalho e dos conjuntos comerciais. Este Decreto-Lei resultou da revisão da Lei nº 12/2004 de 30 de Março, tendo como principal objectivo colmatar as dificuldades encontradas durante a sua aplicação. A definição deste novo regime jurídico procurou essencialmente simplificar os procedimentos e reduzir os prazos de decisão. Os critérios de decisão estabelecidos neste Decreto-Lei procuraram promover o adequado ordenamento do território, salvaguardar a protecção do ambiente, valorizar os centros urbanos existentes, qualificar o emprego e contribuir para a diversidade da oferta comercial à disposição das populações. Em 2009 cerca de 60% dos participantes indica que o seu processo de expansão não se encontra sujeito a autorização no âmbito do regime de licenciamento comercial. Destes, cerca de 17% deixou de estar abrangido pelo regime de licenciamento comercial, com a entrada em vigor do Decreto-Lei nº 21/2009, já que este aumentou o limite mínimo de área de venda sujeita a autorização. Nesta edição procurámos saber a opinião dos retalhistas sobre se as modificações introduzidas na Lei de Licenciamento Comercial. A esmagadora maioria (71%) afirma que estas contribuíram para uma optimização do processo, destacando a menor burocracia, maior flexibilidade e eliminação das fases de candidatura como as principais melhorias. Ainda assim, existem algumas vozes discordantes que continuam a classificar o processo como moroso e burocrático, afirmando existirem ainda algumas lacunas. BUSINESS BRIEFING J ANEIRO

12 UMA PUBLICAÇÃO DA CUSHMAN & WAKEFIELD CONCLUSÕES Os resultados obtidos em 2009 com o Inquérito a Retalhistas encontram-se em linha com os registados na última edição, sendo inquestionável que 2008 marcou um ponto de viragem no mercado de retalho nacional. Em 2007 o panorama para a evolução do mercado de retalho na perspectiva dos retalhistas parecia bastante positivo. A evolução da rentabilidade do negócio, bem como as estratégias de expansão previstas, pareciam suportar o crescimento futuro da oferta de conjuntos comerciais. A saturação da oferta não era ainda evidente para os retalhistas e portanto garantia o equilíbrio do mercado. A crise económica e financeira despoletada em 2007 alterou significativamente este cenário em O longo ciclo associado ao imobiliário impediu uma reacção imediata do sector de retalho às alterações da conjuntura económica fomentadas pela crise. A oferta de novos conjuntos comerciais manteve um elevado ritmo de crescimento e 2008 registou mesmo um recorde histórico no que diz respeito à entrada de nova oferta comercial. As vendas a retalho por seu lado, especialmente no segmento não alimentar, não resistiram à crise e desde Junho de 2008 iniciaram um período de forte abrandamento. Este desfasamento entre o crescimento das vendas do comércio a retalho e a evolução da oferta, conduziu a desempenhos menos satisfatórios dos conjuntos comerciais e em última instância dos retalhistas, especialmente nos projectos mais recentes e/ou localizados em zonas de forte densidade comercial. As dificuldades e desafios de um mercado maduro que a crise económica fez vir ao de cima são cada vez mais reconhecidas pela esmagadora maioria dos retalhistas, que tentam fazer face à queda das vendas e consequentemente da rentabilidade. Mas apesar da crise, os retalhistas procuram novas oportunidades, quer pela via da expansão para novos mercados, designadamente Europa Central, Brasil e Angola, quer pela aposta no comércio de rua que é cada vez mais encarado como solução para a evolução do sector de retalho nos próximos anos. 12 BUSINESS BRIEFING J ANEIRO 2010

13 SOBRE A EQUIPA DE RETALHO A equipa de retalho da Cushman & Wakefield está na vanguarda da consultoria a nível europeu, colaborando com os principais retalhistas, promotores e investidores, tendo a capacidade de identificar tendências emergentes no que respeita à definição de conjuntos comerciais, padrões de retalho, áreas de lojas, e novos retalhistas. SERVIÇOS PRESTADOS: Pesquisa e estudos de mercado Consultoria à promoção imobiliária Arrendamentos Gestão de Activos/Renovação de contratos Representação de Inquilinos Para mais informações sobre este estudo, por favor contacte: Sandra Campos MRICS Partner Directora de Retalho sandra.campos@eur.cushwake.com SOBRE A EQUIPA DE RESEARCH & CONSULTORIA A equipa de Research & Consultoria da C&W opera a nível mundial, compreendendo um total de 150 colaboradores. Presta serviços de consultoria e estudos de mercado a nível local ou internacional, tanto a promotores, retalhistas, ocupantes, investidores ou autoridades locais. O seu trabalho baseia-se na experiência dos profissionais da C&W através das várias equipas e países do grupo. Marta Leote MRICS Associate Directora de Research & Consultoria marta.leote@eur.cushwake.com SERVIÇOS PRESTADOS: Análise económica, demográfica e imobiliária Análise de mercado Consultoria à promoção imobiliária (promotores, utilizadores e comunidades locais) Consultoria na aquisição (investidores) A Cushman & Wakefield é a maior empresa privada de serviços imobiliários do mundo. Fundada em 1917, a firma tem 231 escritórios em 58 países, contando com mais de profissionais de imobiliário. A Cushman & Wakefield fornece soluções integradas aos seus clientes, ao aconselhar, implementar e gerir activamente todas as etapas do processo imobiliário, em representação de proprietários, inquilinos e investidores. Estas soluções incluem não só aconselhamento para venda, compra, financiamento, arrendamento e gestão de activos imobiliários, mas também avaliações, planeamento estratégico e research, análise de portfólios e assistência na selecção de localizações, entre muitos outros serviços. Somos reconhecidos mundialmente pela qualidade dos nossos estudos sobre os mais variados sectores de imobiliário, que pode encontrar no Knowledge Center no nosso website em Para cópias adicionais deste ou de outros relatórios, por favor contacte: Filipa Mota Carmo Marketing filipa.carmo@eur.cushwake.com Cushman & Wakefield Av. da Liberdade, 131-2º Lisboa, Portugal 2010 Cushman & Wakefield Todos os direitos reservados Este relatório contém informação publicamente disponível, e foi utilizada pela Cushman & Wakefield no pressuposto de ser correcta e verdadeira. A Cushman & Wakefield declina qualquer responsabilidade, caso se venha a verificar o contrário. Nenhuma garantia ou representação, expressa ou implícita, é feita à veracidade da informação contida neste relatório, e a mesma é disponibilizada sujeita a erros. BUSINESS BRIEFING JANEIRO

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