RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E BALANÇO FITOSSANITÁRIO ESTAÇÃO DE AVISOS DO DÃO - ANO 2014

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1 DIREÇÃO REGIONAL DE AGRICULTURA E PESCAS DO CENTRO DIREÇÃO DE SERVIÇOS DE DESENVOLVIMENTO AGROALIMENTAR, RURAL E LICENCIAMENTO DIVISÃO DE APOIO À AGRICULTURA E PESCAS RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E BALANÇO FITOSSANITÁRIO ESTAÇÃO DE AVISOS DO DÃO - ANO 2014 Macieira, Olival, Pessegueiro, Cerejeira e Batateira Autores: Vanda Batista, Manuel Salazar e Helena Pinto Viseu

2 INDICE 1. Estação de Avisos do Dão 1.1. Localização Recursos Humanos Instalações e Equipamentos Postos de observação Postos Meteorológicos Postos de Observação Fenológica e Biológica Utentes Emissão de Circulares de Aviso 2 2. Macieira 2.1. Estados fenológicos Pedrado da macieira Fogo bacteriano Bichado-da-fruta Lagartas-mineiras Cochonilha de S. José Aranhiço vermelho Piolho-verde, Piolho-cinzento e Pulgão-lanígero Mosca-da-fruta Sésia Olival 3.1. Estados fenológicos Traça-da-oliveira Mosca-da-azeitona Euzofera Traça-verde Caruncho-da-oliveira, Cochonilha-negra, Algodão-da-oliveira e Tripes Olho-de-Pavão, Tuberculose, Cercosporiose e Gafa Outras Culturas/Inimigos 4.1. Pessegueiro/Lepra e Mosca-da-fruta Cerejeira/Cancro bacteriano e Mosca-da-cereja Batateira/Traça-da-batata 43

3 1. ESTAÇÃO DE AVISOS DO DÃO 1.1 Localização A Estação de Avisos do Dão é uma das cinco estações de avisos da Divisão de Apoio à Agricultura e Pescas, da Direção de Serviços de Desenvolvimento Agroalimentar, Rural e Licenciamento da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Centro, encontrando-se localizada na Estação Agrária de Viseu. 1.2 Recursos humanos Em 2014 o grupo de trabalho, ordenado por ordem alfabética, foi o seguinte: Fernanda Jesus Lopes Rodrigues (Assistente Técnica), Jorge Manuel Esteves Carvalho Sofia (Técnico Superior), Manuel Salazar (Técnico Superior), Maria Helena Cortês Pinto Marques (Técnica Superior) e Vanda Cristina Azevedo da Costa Batista (Técnica Superior). 1.3 Instalações e equipamentos A Estação de Avisos do Dão está instalada no edifício principal da Estação Agrária de Viseu, ocupando 2 gabinetes e um laboratório. 1.4 Postos de observação Postos Meteorológicos A Estação de Avisos do Dão dispõe de postos meteorológicos automáticos que os dados horários e diários da temperatura, humidade relativa, precipitação, número de horas de folha molhada, velocidade e direção do vento, recolhidos via GSM, permitem aplicar as metodologias de previsão baseadas nesses dados meteorológicos da região. 1

4 Postos de observação fenológica e biológica As observações da fenologia das culturas da vinha, pomar e olival e o acompanhamento biológico dos seus principais inimigos, foram efectuadas pelos técnicos da Estação de Avisos do Dão nos locais onde estão instalados os Postos de Observação Biológica (POB s). Os POB s, da Estação de Avisos encontram-se localizados em Viseu, Foz de Arouce (Lousã), Canas de Santa Maria (Tondela), S. Paio (Gouveia), Arcozelo (S. Pedro do Sul), Penalva do Castelo e Nelas. No caso do POB de Penalva do Castelo é apenas para a cultura do olival. Para cada cultura são monitorizados os estados fenológicos das culturas e as ocorrências biológicas dos diferentes inimigos semanalmente. 1.5 Utentes Em 2014 registaram-se 457 inscrições de agricultores, Cooperativas Agrícolas, Associações e outros particulares. Cumulativamente há ainda 37 inscrições permanentes não pagas, para organismos do Ministério da Agricultura, proprietários onde estão instaladas as estações meteorológicas automáticas e demais colaboradores. 1.6 Emissão de Circulares de Aviso Em 2014 foram enviadas 19 Circulares com informações para as principais pragas e doenças de pomóideas, prunóideas, vinha e olival. Sendo um veículo de difusão de informação e conhecimento, estas circulares contemplaram também referências a alguns inimigos de quarentena tais como: escaravelho da palmeira, flavescência dourada e seu vector, vespa das galhas do castanheiro e a bactéria Xylella fastidiosa. Face à obrigatoriedade da aplicação normas da Proteção Integrada por todos os utilizadores profissionais a partir de 1 de Janeiro, foi enviada informação sobre os princípios gerais e uma folha visando registo das aplicações. A 21 de Novembro foi introduzida, pela primeira vez, informação sobre a Drosophila suzukii. Foram também difundidas outras informações no sentido de informar e de interesse para os utentes directos e indirectos do serviço. 2

5 Além das atividades inerentes à dinâmica da Estação de Avisos do Dão os técnicos também desempenharam as seguintes atividades: Acompanhamento de ensaios: Método da confusão sexual no controlo do bichado-dafruta na Estação Agrária de Viseu, projeto o Operation Pollinator; Elaboração do número de horas de frio; Orientação de estágios; Redação e publicação de artigos técnicos; Elaboração de folhetos técnicos; Elaboração de listas de produtos homologados/finalidades; Emissão de pareceres relativos a fitossanidade; Assistência técnica aos agricultores no domínio da Sanidade Vegetal em gabinete e no campo; Prospeção de organismos de quarentena na área de influência da Estação de Avisos do Dão e colheita de amostras no âmbito da prospecção fitossanitária; Contributo para a elaboração dos diversos Planos de Ação Nacional coordenados pela DGAV; Validação das ferramentas de decisão do modelo Maryblyt e desenvolvimento de um modelo interno; Apoio à exploração da Estação Agrária de Viseu; Receção e acompanhamento de grupos de alunos de cursos de escolas e politécnicos; Elaboração de poster sobre a implementação do projecto Operation Pollinator na EAV para apresentação no Simpósio de Fruticultura. Auxilio na manutenção de Estações Meteorológicas Automáticas; Elaboração de relatórios semanais, intercalares e final de atividades; Exercem várias funções como inspetores fitossanitários Desempenho de outras atividades da Divisão de Apoio à Agricultura e Pescas. Também realizaram e participaram em várias ações de divulgação que tiveram como públicoalvo agricultores, associações, técnicos, entre outros. 3

6 2. MACIEIRA 2.1. Estados fenológicos Estados Fenológicos Lobão da Beira S. Pedro do Sul S. Paio Viseu Foz de Arouce Gold. Stark. Gold. Stark. Gold. Stark. Gold. Stark. Gold. Stark. 4/3 4/3 4/3 4/3 4/3 4/3 10/3 8/3 20/3 13/3 10/3 8/3 19/3 19/3 10/3 27/3 20/3 19/3 10/3 19/3 19/3 3/4 19/3 3/4 27/3 3/4 19/3 19/3 10/4 3/4 7/4 3/4 10/4 3/4 13/4 10/4 10/4 7/4 17/4 10/4 17/4 13/4 22/4 10/4 22/4 17/4 23/4 17/4 29/4 22/4 28/4 22/4 22/4 29/4 23/4 7/5 29/4 29/4 28/4 22/4 7/5 28/4 9/5 9/5 9/5 29/4 22/4 22/4 25/8 25/8 25/8 25/8 25/8 25/8 4

7 2.2. Pedrado da macieira Para determinar a projeção de ascósporos foram colhidas folhas com pseudotecas de pedrado. A partir de Março procedeu-se à colocação de 2 lâminas vaselinadas sobre uma rede sobreposta às folhas. Sempre que ocorrem precipitações as lâminas são retiradas e observadas ao microscópio para contagem dos ascósporos. Na lâmina faz-se a observação total do bordo da lâmina e três observações verticais no seu interior. A partir desta contagem dos ascósporos obtém-se a curva de projeção. Para determinar o estado de maturação das pseudotecas recolheram-se, a partir de finais de Fevereiro início de Março, nos diferentes postos de observação, folhas com pedrado. À lupa binocular retiraram-se 10 pseudotecas e observaram-se ao microscópio, determinando-se assim o seu estado de maturação. Em 2014 verificou-se uma evolução normal das pseudotecas. No início de Março já era visível a presença de ascos com ascósporos diferenciados no seu interior. No final do mês já eram visíveis ascos vazios com ascósporos soltos na preparação, atingindo-se assim a plena maturação. Conciliando o desenvolvimento fenológico de algumas variedades (vermelhas, Fuji, Reineta e Granny Smith em C3-D) e o risco de precipitação, foram colocadas a 21 de Março as primeiras lâminas. Registou-se um valor acumulado de 0,7 l e uma projeção total de 5 ascósporos. A partir de 28 de Março registou-se novo período de precipitação e a 31 de Março a projeção de 46 ascósporos e, no dia seguinte, 12. A partir de 5 de Abril assinalou-se um aumento dos valores médios de temperatura (Tmédia 17ºC) que associado à humidade existente no solo favoreceu a maturação das pseudotecas ainda existentes nas folhas. No dia 14 de Abril ocorreram aguaceiros e trovoadas, provocaram uma precipitação de 1,5 l e uma projeção de 111 ascósporos foi. Novos períodos de infeção foram registados a 18 e 19 de Abril e de 23 a 26 de Abril. As contaminações primárias são provocadas pelos ascósporos projectados, podendo ocorrer a partir do estado fenológico C, quando temos parte verde. Os órgãos verdes têm de permanecer molhados um determinado período de tempo (humectação) e, em função das temperaturas, o risco de contaminações é nulo, ligeiro, médio ou grave, conforme a tabela de Mills e Laplace (Figura 1). 5

8 Figura 1 Tabela de Mills e Laplace A conjugação da determinação da maturação das pseudotecas, contagem dos ascósporos e a previsão das contaminações foi determinante para a emissão das circulares de aviso no decurso da campanha. A meados de Março as cultivares Gala, Fuji, Reineta e Granny Smith já se encontravam no estado fenológico C3-D e a previsão de chuva a partir de 21 de Março foi basilar para a emissão da Circular nº 03/14 a 18 de Março. Foi recomendada a aplicação de um produto com ação preventiva uma vez que este tratamento seria fundamental para evitar a instalação da doença. O período de 21 a 25 totalizou 12,6 l/m 2 de chuva não ocorrendo lavagem do produto aplicado. A 26 de Março foi emitida nova circular uma vez que estava prevista a ocorrência de precipitação a partir do dia 28. Este período previa ser de alguma intensidade e na circular seguiu o alerta sobre a possibilidade de lavagem de produto e a necessidade de renovação, caso tal se verificasse. Tal como previsto ocorreu lavagem de produto a 30 de Março ficando o pomar desprotegido. Após esta data e até 6 de Abril a intensidade de chuva condicionou a renovação de tratamento. Este período foi considerado de elevado risco uma vez que se totalizou 127 l/m 2 de precipitação o provocou a constante humectação da folha. 6

9 Considerando esta situação foi feita a previsão do aparecimento das manchas em função da temperatura média diária. O aparecimento das primeiras manchas estava previsto para dia 17 de Abril. Atendendo à previsão de novo período de instabilidade meteorológica a partir de 14 de Abril foi emitida nova Circular a 10 de Abril, visando a precipitação prevista e o aparecimento de manchas. O risco de novas contaminações era elevado uma vez que se assistiu a um amadurecimento das peritecas. Nalguns locais da região ocorreram aguaceiros e trovoadas a 14 e 15 de Abril. Esta situação despoletou um elevado número de projeções, exemplo de Viseu que no dia 14, resultado de um total de precipitação de 1,5 l/m 2, foram projectados 111 ascósporos. Estes valores refletem a severidade das contaminações. Em Lobão da Beira (Tondela) e Várzea (S. Pedro do Sul) ocorreu 2 l/m 2 e 1,2 l/m 2 de precipitação, respectivamente. No dia seguinte ocorreu chuva intensa na região de Viseu (24,4 l/m 2 ). Em Lobão da Beira (Tondela) e Várzea (S. Pedro do Sul) não se registou a ocorrência de precipitação. Nos dias 18 e 19 ocorreu 2,8 l/m 2 de precipitação, em Viseu e Tondela, que originou infeções médias devido ao número de horas de folha molhada e temperatura. A 21 de Abril foi emitido nova circular de avisos uma vez que estávamos na presença de nova ameaça de precipitação no decurso da semana. Este período de precipitação decorreu entre os dias 23 a 26 totalizando 29,2 l/m 2 de precipitação em Viseu e Tondela e 30,6 l/m 2 em S. Pedro do Sul. A lavagem do produto aplicado ocorreu a 26 de Abril. Atendendo ao risco associado foi emitida nova circular a 5 de Maio a alertar para o aparecimento de manchas e para a necessidade de proteger o pomar antes do dia 8 de Maio. Nesta data começaram a surgir as primeiras manchas de pedrado nos postos de observação biológicos. A 13 de Maio foi emitida a circular nº 08/14 considerando as indicações do IPMA que previa a ocorrência de precipitação a partir de 20. Nesta altura existia um elevado número de peritecas maduras e o período avizinhava-se ser de elevado risco. A chuva antecipou um dia e nos dias 20 e 21 de Maio, dependendo dos locais, ocorreu lavagem de produto. 7

10 A 22 de Maio a Estação de Aviso do Dão difundiu um SMS junto dos seus utentes. Esta indicação foi reforçada com a circular nº 09/14, enviada a 26 de Maio, considerando o facto de alguns pomares da região já apresentarem manchas de pedrado e por estar prevista a ocorrência de aguaceiros. Face à previsão de precipitação para dia 6 difundiu-se a 3 de Junho a Circular nº 10/14 recomendando o posicionamento de tratamento antes desta data. A quantidade de precipitação não foi suficiente para provocar a lavagem do produto aplicado. De 21 a 24 de Junho ocorreu novo período de precipitação salvaguardado pela emissão de aviso a 17 de Junho. A previsão de continuação de tempo instável associado às neblinas matinais conduziu à emissão do aviso nº 12/14 datado de 30 de Junho. A 17 de Julho e 4 de Agosto e devido à ocorrência de precipitação foram emitidos avisos dirigidos aos pomares com manchas. A 22 de Outubro foi contemplada a informação sobre aplicação de ureia pois esta acelera a decomposição das folhas e, consequentemente, evita a formação das estruturas hibernantes do fungo. Na presente campanha os fruticultores depararam-se com diversas dificuldades no controlo da doença devido à constante lavagem dos produtos de contacto e a dificuldade de posicionar, atempadamente, a renovação dos mesmos. As baixas temperaturas (inferiores a 12ºC) também poderão ter contribuído para a falta de eficácia dos produtos com ação sistémica (IBE s) Fogo bacteriano Com base no modelo de previsão Maryblyt, desenvolvido por Steiner em 1990, a Estação de Avisos do Dão acompanhou o desenvolvimento do Fogo bacteriano (Erwinia amylovora), tendo a preocupação de contribuir para a sua validação face às condições meteorológicas locais. Este modelo baseia-se no somatório de temperaturas desde o abrolhamento da cultura para prever eventuais sintomas. 8

11 À semelhança de anos anteriores o risco da doença foi acompanhado através do modelo de previsão Maryblyt e observações de campo. Considerando o período de floração, temperatura, humectação e eventos traumáticos foi assinalado o principal período de infeção de 12 a 18 de Abril, em Viseu, S. Pedro do Sul e Tondela (Figura 2, 3 e 4). Nesta data encontravam-se em início de floração apenas as variedades mais precoces. Após esta data o risco foi médio e baixo, havendo uma nova infeção a 2 de Maio (Viseu) e de 30 de Abril a 4 de Maio, em Tondela e S. Pedro do Sul. O facto dos períodos de infeção se concentrarem no início e final da floração determinou a reduzida incidência da doença uma vez que, nestas alturas, o número de flores abertas seria menor estando cingidas às variedades mais precoces e mais tardias. A 16 de Abril a Maioria dos pomares já se encontrava em vingamento o que significa que a 2 de Maio o número de flores abertas já era muito reduzido. São de assinalar dois períodos de eventos traumáticos, 14 a 15 de Abril e 27 a 28 de Abril. O primeiro é referente a aguaceiros fortes e trovoadas que ocorreram apenas em alguns locais da região e o segundo vento forte que se fez sentir por toda a região. Figura 2 Outup do Maryblyt referente ao período de floração - Viseu 9

12 Figura 3 Outup do Maryblyt referente ao período de floração S. Pedro do Sul Figura 4 Outup do Maryblyt referente ao período de floração Tondela 10

13 Face às ocorrências foi emitida a Circular de Aviso nº 06/14 a 21 de Abril a recomendar vigilância dos pomares. Esta mensagem foi reforçada na Circular de Aviso nº 10/14 emitida a 3 de Junho uma vez que já tinham sido reunidas as condições para a doença se manifestar na sua plenitude. Das observações de campo realizadas não foram detetados sintomas suspeitos nos rebentos e corimbos sendo apenas de assinalar o aparecimento de ramos com sintomas suspeitos a 20 de Maio, na variedade Gala, dos pomares da Estação Agrária de Viseu (Figura 5). Nesta data foi preconizada a retirada de 2ªs florações e de ramos com sintomas, seguindo todas as recomendações culturais. Este material foi posteriormente sujeito a controlo laboratorial dando negativa a presença da bactéria. Nos restantes pomares prospetados não se registaram evidências da doença. Figura 5 Sintomas de Fogo Bacteriano, na variedade Gala, da Estação Agrária de Viseu (20/05/14) 2.4. Bichado-da-fruta Em Novembro de 2013 retiraram-se as cintas dos troncos e, após contagem das lagartas hibernantes, foram colocadas 500 em rolos de papel. Posteriormente estes foram colocados no insectário onde permaneceram todo o Inverno. A partir de 15 de Abril foram realizadas observações diárias de forma a registar o número de fêmeas e machos emergidos. Os machos e fêmeas foram diferenciados pela parte terminal do abdómen. 11

14 3-Abr 10-Abr 17-Abr 24-Abr 1-Mai 8-Mai 15-Mai 22-Mai 29-Mai 5-Jun 12-Jun 19-Jun 26-Jun 3-Jul 10-Jul 17-Jul Nº de emergências No dia 24 de Abril ocorreram as primeiras eclosões no insectário mas só a 2 de Maio eclodiu a primeira fêmea. Este fenómeno designa-se por protandria. O primeiro casal foi transferido, nessa data, para uma manga de postura, colocada num ramo, com folhas e frutos, de uma árvore não tratada. A 3 de Junho registou-se o pico de emergências de machos no insectário (36 machos). O pico de emergências de fêmeas verificou-se no dia 9 de Maio (29 fêmeas). A emergência de adultos durou aproximadamente dois meses e meio, uma vez que iniciou no dia 24 de Abril e terminou no dia 17 de Julho. Através da análise da Figura 6, pode ainda confirmar-se que a emergência de machos, em geral, foi superior à emergência de fêmeas Machos Fêmeas Figura 6 Emergências de machos e fêmeas no insectário Verifica-se que ao longo dos meses existiram três picos consideráveis de emergências de adultos (machos e fêmeas) que diferem dos restantes (Figura 7). O maior pico teve lugar a 9 de Maio, onde emergiram, no total, 56 adultos. Os dois restantes picos tiveram lugar nos dias 19 de Maio e 3 de Junho onde se registaram, respectivamente, 37 e 41 emergências. 12

15 Nº de emergências Abr 13-Abr 23-Abr 3-Mai 13-Mai 23-Mai 2-Jun 12-Jun 22-Jun 2-Jul 12-Jul Emergencia total de adultos Figura 7 Emergência total do insectário Ao longo de dois meses e meio emergiram 368 adultos na totalidade. Atendendo que foram inicialmente colocadas 500 pupas, é de assinalar a falta de 132 adultos. Esta diferença entre as emergências de adultos totais e as pupas colocadas no insectário pode dever-se à morte de larvas e pupas devido ao inverno chuvoso, manipulação das larvas e também à fuga de adultos do insectário. Conforme referido anteriormente a colocação do primeiro casal na manga de postura teve lugar no dia 2 de Maio. No dia 5 de Maio ocorreu a morte do casal, tendo-se procedido à sua substituição. A 7 de Maio observaram-se as primeiras posturas e a 8 de Maio contabilizaram-se 26 ovos nos frutos e folhas (Figura 8). A 12 de Maio registaram-se 57 ovos aumentando para 70 no dia seguinte. A partir deste dia não existiram mais posturas. Estes dados sustentaram a informação veiculada na Circular nº 07/14 onde se recomendou a realização de tratamento para quem optasse pela estratégia ovicida-larvicida. A 16 de Maio os ovos já estavam no estado de cabeça negra, tendo ocorrido as primeiras perfurações nos frutos a 19 de Maio. No total foram registadas 16 perfurações. O somatório decorrido desde a postura (8 de Maio) até às perfurações (19 de Maio) foi de 96,85ºC. 13

16 A aplicação do somatório de temperaturas permitiu antecipar este cenário e emitir a 13 de Maio a informação para posicionar produtos com ação ovicida-larvicida e larvicida. Quadro 1 Histórico das ocorrências na manga de postura Manga Postura Data Colocação Ovos Perfurações Morte do macho Morte da fêmea Estado cabeça negra Colocação Nova colocação Figura 8 Posturas nas folhas e frutos perfurados da manga de postura (19/05/14) O início de voo da 1ª geração começou em dias diferentes para cada localidade. Em Viseu, conforme referido anteriormente, ocorreu a 15 de Abril, em Tondela (1 adulto) e Foz de Arouce (1 adulto) a 22 de Abril e em S. Pedro do Sul (2 adultos) a 2 de Abril. Face aos resultados obtidos foi recomendado a 21 de Abril, na Circular de Avisos nº 06/14, a instalação dos difusores da confusão sexual. 14

17 Poucos dias antes de ter ocorrido o pico de voo da 1ª geração em Viseu (20 de Maio), este ocorria em Tondela e Foz de Arouce, a 15 de Maio, com a captura de 13 e 4 adultos, respetivamente. Em S. Pedro do Sul manifestou-se mais cedo, a 13 de Maio, com a captura de 6 adultos. O fim da 1ª geração, início da 2ª também foi díspar entre as localidades. A leitura dos dados é dificultada pela constância dos valores registados. As condições meteorológicas sentidas comprometeram o desenvolvimento da praga e isso é visível no gráfico seguinte. O posicionamento de produtos com ação ovicida-larvicida foi recomendado a 10 de Julho na Circular nº 13/14. Na segunda semana de Julho foram observados frutos bichados sendo necessário proceder à renovação de tratamento. Esta informação constou na de 10 de Julho. A 4 de Agosto recomendou-se a realização da estimativa do risco (observação de 1000 frutos) e a renovação de tratamento caso fossem contabilizados 5 a 10 frutos bichados S. Paio Tondela Foz de Arouce S. Pedro do Sul Viseu Figura 9 Curva de voo dos POB s de S. Paio, Tondela, Foz de Arouce e S. Pedro do Sul Os dados de Viseu são a seguir apresentados uma vez que nas parcelas da Estação Agrária de Viseu foram implantadas duas estratégias de controlo da praga: luta química e método da confusão sexual. 15

18 Este trabalho foi acompanhado, no âmbito de um estágio curricular, pela aluna Diana Marques da Escola Superior Agrária de Viseu. A seguir são apresentados alguns resultados mas remete-se para a leitura integral do relatório. À semelhança de anos anteriores as parcelas F2, F8 e F9 foram sujeitas ao método da confusão sexual e as restantes, F3, F4 e F12/15, sujeitas à aplicação de produtos fitofarmacêuticos (Figura 10). Figura 10 Localização das parcelas (adaptado Marques, 2014) Os difusores da confusão sexual foram instalados a 16 de Abril. Esta colocação foi determinada pela captura, a 15 de Abril, de 5 adultos na armadilha sexual instalada na parcela F4. Foram utilizados difusores ISOMATE C Plus (difusores de vapor - VP) da empresa Biosani. Relativamente às características, este tipo de difusores são compostos por E, E-8, 10- Dodecadien-1-ol 49,9% (116,9 mg por difusor) peso por peso (p/p). Cada embalagem contém 400 difusores e é garantida a libertação de feromona durante, pelo menos, 150 dias. No total das parcelas (F2, F8 e F9) foram aplicados 2419 difusores, sendo que 654 foram utilizados na parcela F2, 668 na parcela F8 e 1097 na parcela F9. Foi assegurado o reforço nas bordaduras, conforme recomendação do fabricante. Nas parcelas (F3, F4 e F12/15) não foram instalados difusores tendo sido sujeitas à aplicação de insecticidas. 16

19 Relativamente ao modo de aplicação foram seguidas as indicações da empresa: colocação dos difusores em forma de laço, na parte superior da árvore, evitando a exposição directa ao sol, e não excessivamente dobrados para não os danificar. Todos os aplicadores utilizaram luvas para evitar transferência de odores (Figura 11). Figura 11 Difusores e sua colocação (Diana Marques, 16/04/2014) Foram instaladas duas armadilhas, a primeira no dia 19 de Março, na parcela F4, com uma feromona de 2 mg de concentração. A segunda foi colocada no dia 2 de Maio, na parcela F9, recorrendo a uma feromona com concentração de 10 mg uma vez que a parcela em questão está sujeita ao método da confusão sexual. A colocação desta feromona tem como principal objectivo verificar se a feromona emitida pelos difusores de confusão sexual é suficiente. Se for suficiente, não existe nenhuma captura nesta armadilha. Em ambas as situações as feromonas são substituídas a cada 6 semanas. Em seguida, seguem os resultados obtidos pela observação semanal de 1000 frutos. Esta observação, realizada em cada uma das parcelas, teve início no dia 20 de Maio e terminou a 1 de Outubro. Para uma melhor organização encontram-se separados os dados das parcelas sujeitas ao método da confusão sexual e os dados das parcelas sujeitas à luta química ou modo convencional. 17

20 Parcelas sujeitas ao método da confusão sexual Na bordadura da parcela F2 só foram registados 3 frutos perfurados. O primeiro a 11 de Junho com larva viva, o segundo a 25 de Junho com larva morta e o terceiro a 9 de Agosto com galeria sem larva. No interior foram totalizados 8 frutos perfurados. O primeiro foi encontrado a 18 de Junho e continha uma larva viva. Para além deste, foi encontrado mais um fruto com larva viva, no dia 21 de Julho. Nos dias 9 de Julho, 17 de Julho e 13 de Agosto foram encontrados respectivamente 1, 2 e 1 frutos, todos eles com as galerias sem larva. Por fim, nos dias 25 de Junho (1 fruto) e 21 de Julho (1 fruto), ambos os frutos encontrados continham no seu interior uma larva morta. Na bordadura da parcela F8 apenas foram registados, a 25 de Junho, três frutos perfurados. Um dos frutos continha uma larva viva e os restantes 2, uma larva morta. No interior foi encontrado apena um fruto perfurado com a galeria sem larva, no dia 21 de Julho. Na parcela F9 observaram-se, na bordadura, a presença de 4 frutos bichados: dois no dia 18 de Junho e outro a 20 de Agosto. Ambas as situações com larva viva no seu interior. O último fruto, observado no dia 16 de Setembro, apresentava galeria sem larva no seu interior. No interior, registaram-se um total de 11 frutos perfurados, tendo sido a parcela com mais incidências. Foram observados 7 frutos perfurados com a galeria sem larva no dia 25 de Junho, 17 e 21 de Julho, 5 e 26 de Agosto e 3 e 9 de Setembro. No dia 18 de Junho registou-se a presença de um fruto perfurado com uma larva viva. No dia 9 de Julho registaram-se 2 frutos perfurados, um com larva morta e o segundo com larva viva. Por fim, no dia 3 de Setembro registou-se um fruto perfurado com a larva morta. Nas parcelas mantidas em confusão sexual apenas foi necessária a realização de uma intervenção química. Esta aplicação ocorreu a 26 de Junho quando se registou a presença de frutos com larva viva. Para esta decisão foram tidos em conta os resultados das observações realizadas a 25 de Junho, anteriormente apontadas. É de assinalar que o número de frutos atacados/parcela não atingiu o nível económico de ataque (0,5-1% de frutos atacados) mas, face à experiência adquirida ao longo dos anos, optou-se pela realização de tratamento em todas as parcelas sujeitas ao método da confusão sexual. 18

21 Parcelas sujeitas à luta química Na parcela F3, ao logo de todas as observações, foi encontrado apenas um fruto perfurado, na bordadura, com larva morta, no dia 27 de Maio. Também no interior foi registada apenas a presença de um fruto perfurado sem a presença da larva. Na bordadura da parcela F4 foi encontrado somente um fruto perfurado no dia 21 de Julho de No seu interior encontrava-se uma galeria sem larva. No interior, o número de frutos perfurados encontrados foi superior aos encontrados na bordadura. Ao todo foram assinalados 4 frutos, dois com a larva viva no seu interior no dia 9 de Julho, um com a larva morta (31 de Julho) e outro sem larva (13 de Agosto). Na bordadura da parcela F12/15 foram registados apenas dois frutos perfurados. As galerias presentes no interior dos frutos não continham larvas. O primeiro fruto foi assinalado no dia 17 de Julho e o segundo a 3 de Setembro. No interior registaram-se 4 perfurações no total das observações realizadas. Todas elas no seu interior tinham a galeria sem larva. A primeira observação foi registada no dia 25 de Junho, a segunda ocorreu no dia 5 de Agosto, a terceira no dia 26 de Agosto e por fim o último fruto perfurado foi encontrado no dia 16 de Setembro. O posicionamento de produtos fitofarmacêuticos foi efectuado com base no resultado das observações. Atendendo ao modo de acção dos produtos fitofarmacêuticos utilizados, ovicida-larvicida, os mesmos teriam de ser posicionados aquando da eclosão das larvas. À semelhança de anos anteriores, também foi considerada a estratégia anti resistência preconizada pelo IRAC (Insecticide Resistance Action Colittee) que, no caso do bichado-dafruta, recomenda a utilização de uma única substância activa na mesma geração da praga. O primeiro tratamento, direcionado para as parcelas F3, F4 e F12/15, foi realizado a 15 de Maio. Nesta altura alguns ovos presentes na manga de postura já indiciavam o estado cabeça negra. O controlo da 1ª geração ainda contemplou uma segunda aplicação realizada a 2 de Junho. A primeira aplicação na 2ª geração foi realizada a 7 de Julho e repetida a 30 do mesmo mês. 19

22 Somatório de temperaturas Actualmente encontram-se validados para a região da Beira Interior valores de somatório de temperaturas para as várias fases de desenvolvimento. Por forma a conseguir estabelecer uma relação desses valores com a realidade da região Dão-Lafões, foram analisados os dados meteorológicos em função das fases de desenvolvimento da praga, desde o ano de 2003, para os postos de Viseu, Tondela e S. Pedro do Sul. Verificou-se que existem algumas diferenças em relação às temperaturas já validadas para a região da Beira Interior e os dados obtidos. O início de voo apresenta o valor aproximado de 115ºC, diferindo 25ºC dos valores validados, relativamente ao início das penetrações é apresentado o valor de 268ºC aproximadamente, diferindo assim em 68 graus dos valores referenciados. O pico de voo da primeira geração toma o valor de 328ºC, um valor que está abaixo do já referenciado em cerca de 12ºC, o final da primeira geração, início da segunda difere em cerca de 30ºC. É apresentado um novo dado para o pico de voo da 2ª geração que toma o valor de 982ºC aproximadamente. Face à informação analisada é possível apresentar como proposta o seguinte somatório de temperaturas, que carece de validação, para a região Dão- Lafões. Quadro 2. Proposta de somatório de temperaturas para a região Dão-Lafões Fases de desenvolvimento da praga Valor (ºC) Início voo 115 Início de penetrações 268 Pico de voo da 1ª Geração 328 Fim da 1ª Geração, início da 2ª Geração 670 Pico de voo da 2ª Geração

23 19-Mar 26-Mar 02-Abr 09-Abr 16-Abr 23-Abr 30-Abr 07-Mai 14-Mai 21-Mai 28-Mai 04-Jun 11-Jun 18-Jun 25-Jun 02-Jul 09-Jul 16-Jul 23-Jul 30-Jul 06-Ago 13-Ago 20-Ago 27-Ago 03-Set 10-Set 17-Set 24-Set 01-Out 08-Out 15-Out 22-Out 29-Out 05-Nov 12-Nov 2.5. Lagartas-mineiras A Estação de Avisos do Dão acompanha duas espécies de lagartas mineiras, a mineirapontuada (Phyllonorycter blancardella) e a mineira-circular (Leucoptera malifoliella). Estas não são consideradas praga-chave visto os estragos que causam serem muito reduzidos. A estação de avisos até à data não tem recomendado qualquer tratamento contra estas pragas nas suas circulares. À semelhança do ano anterior apenas foram monitorizadas estas pragas no POB de S. Pedro do Sul. O voo da lagarta mineira-pontuada teve início mais cedo e foi mais intenso ao longo da campanha sendo notória a ocorrência de 3 gerações. O pico da 1ª geração registouse a 10 de Abril com a intercepção de 183 adultos, a 2ª geração registou o seu pico a 25 de Junho e a 3ª geração a 13 de Agosto (Figura 12). Relativamente à lagarta mineira-circular, os primeiros adultos surgiram a 15 de Abril. O número de capturas foi menor e tendo-se registado 3 picos a 7 de Maio (29 adultos), 15 de Julho (92 adultos) e 20 de Agosto (49 adultos) (Figura 12) Lagarta mineira-pontuada Lagarta mineira-circular Figura 12 Curva de voo da lagarta mineira-pontuada e lagarta mineira-circular 21

24 2.6. Cochonilha de S. José Em meados de Março foram instaladas as armadilhas cromotrópicas brancas com feromona sexual nos postos de Viseu, Tondela, Lousã e S. Pedro do Sul. Os primeiros adultos da geração hibernante (Figura 13) de cochonilha de S. José (Quadraspidiotus perniciosus) foram intercetados no dia 28 de Abril (444,6 C) no POB da Várzea. O voo dos adultos da geração hibernante não foi significativo, tendo-se verificado valores nulos nos restantes postos até Julho. No dia 1 de Julho foram interceptados 3 adultos no posto de Foz de Arouce e foi notada a presença da praga ao longo do mês nos restantes postos, com excepção de Tondela. Os primeiros adultos da 1ª geração foram observados em S. Pedro do Sul (1252,96 C) e Viseu (1153,56 C) a 15 de Julho. O pico de capturas registou-se a 24 de Julho no posto de Foz de Arouce, a 22 de Julho em S. Pedro do Sul e 25 de Julho em Viseu. O voo dos adultos prolongou-se mais um mês tendo sido interceptados os últimos exemplares a 7 de Agosto em Foz de Arouce (17 adultos), 11 de Agosto em Viseu (10 adultos) e 13 de Agosto em S. Pedro do Sul (1 adulto). A última geração atingiu Maior expressividade no posto de Foz de Arouce com a intercepção de 103 adultos, a 10 de Setembro, e 49 e 58 nas semanas seguintes. No posto de Tondela foram interceptados 4 adultos a 10 de Setembro e nos restantes postos as capturas foram nulas. Figura 13 Adultos de Cochonilha de S. José (2010) 22

25 A fim de acompanhar a eclosão das ninfas, foram colocadas cintas adesivas bi-facetadas em ramos com a presença da praga. Os postos de S. Pedro do Sul e Tondela foram pautados pela ausência de ninfas, sendo apenas possível proceder a análise dos dados de Viseu e Foz de Arouce. As primeiras ninfas foram interceptadas no posto de Viseu a 20 de Maio (580,57 C) e Foz de Arouce a 4 de Junho. Considera-se oportuna a emissão da Circular de Avisos nº 08/14 uma vez que previa a realização simultânea do tratamento para esta finalidade e para o bichado-dafruta. A 10 de Julho (1073,61 C), após se ter atingido o somatório de temperaturas e o início da eclosão das ninfas da 2ª geração, foi difundida a Circular nº 13/14, alertando para a necessidade de proceder a tratamento Aranhiço vermelho Para determinar o início das primeiras eclosões dos ovos de Inverno de aranhiço vermelho (Panonychus ulmi) colocaram-se, nos diferentes postos biológicos, duas tábuas de eclosão com dois fragmentos de ramo de macieira. Cada fragmento continha ovos de Inverno de aranhiço vermelho e, para impedir a fuga das larvas, foi colocada vaselina no perímetro da tábua. A 26 de Fevereiro foi emitida a Circular nº 02/14 com a recomendação da aplicação de óleo de Verão a 4%, em alto volume e alta pressão de forma a molhar bem as árvores, o mais próximo possível da rebentação. O início da eclosão verificou-se a 4 de Março no posto de S. Pedro do Sul (Várzea). O gráfico seguinte ilustra a evolução da eclosão das larvas (Figura 14). O pico da eclosão foi registado a 10 de Abril em todos os postos com excepção de S. Paio. Desta forma o número máximo de eclosões foi de 340 em Viseu, 564 em S. Pedro do Sul, 98 em Tondela e 79 em Foz de Arouce. Em S. Paio o pico de eclosões foi registado a 16 de Abril com 169 larvas. Face às observações foi recomendando tratamento ovicida, principalmente nos pomares onde se verificou a existência da praga na campanha anterior, na Circular de Aviso nº 05/14 datada de 10 de Abril. 23

26 Foram emitidos mais dois avisos para o controlo da praga (13 de Maio e 17 de Junho) a preconizar a realização de estimativa de risco (contagem de 100 folhas do terço médio), salvaguardando que o tratamento apenas deveria ser executado se fossem observadas 45 a 50% de folhas com formas móveis. A 4 de Agosto foi reforçada a indicação para manter vigilância como consequência dos fortes ataques observados em alguns pomares da região. A estimativa de risco teria de incidir em 100 folhas do terço superior do ramo e realizar tratamento apenas se observassem 45 a 50% de folhas com formas móveis Tondela Foz de Arouce Viseu Várzea S. Paio Figura 14 Curva de eclosão de aranhiço vermelho 2.8. Piolho verde, Piolho cinzento e Pulgão-lanígero A primeira indicação para tratamento das formas hibernantes de Piolho verde (Aphis pomi), Piolho cinzento (Dysaphis plantaginea) e Pulgão-lanígero (Eriosoma lanigerum) (Figura 15) foi emitida a 26 de Fevereiro. A recomendação focava a aplicação óleo de Verão a 4%, em alto volume e alta pressão, de o mais próximo possível da rebentação (Inchamento do gomo). É de salientar que o ano 2014 foi marcado por uma forte incidência destes inimigos devido à falta de eficácia dos óleos e também devido às condições metrológicas sentidas ao longo da campanha que favoreceram o sucessivo crescimento vegetativo. 24

27 Figura 15 Macieira atacada por pulgão-lanígero (variedade Fuji) (20/05/14) A 10 de Abril foi recomendado na Circular de Aviso nº 05/14 a vigilância de piolho-cinzento no pomar fazendo uma contagem de 100 rebento. A agressividade deste inimigo é bastante evidente e o NEA é 2 a 5% de rebentos infestados. Foram referidas as medidas culturais a privilegiar e caso se justificasse o tratamento, optar por produtos menos tóxicos para a fauna auxiliar. No 13 de Maio a Circular de Aviso nº 08/14 visou os piolhos, cinzento e verde, aconselhando a observação de 100 rebentos e a realização de tratamento caso fossem observados 2 a 5% de rebentos infestados ou 10 a 15% de rebentos infestados, respetivamente. Esta informação foi reforçada na Circular de Aviso nº 09/14, emitida a 26 de Maio, uma vez que estas pragas evidenciaram-se de forma intensa neste período de tempo Mosca-da-fruta Para monitorizar o voo da mosca-da-fruta (Ceratitis capitata) foi utilizada a garrafa mosqueira com trimedlure e fosfato di-amónio a 5%. Estas garrafas foram colocadas nos POB s na segunda semana de Julho. A presente campanha foi caracterizada por um reduzido número de capturas da praga. Os primeiros adultos foram interceptados a 12 de Agosto no posto de observação de S. Paio. Este posto manifestou um Maior número de capturas tendo atingido o seu pico a 21 de Outubro com 49 adultos. A parcela monitorizada encontra-se próxima de pessegueiros o que poderá ter contribuído para uma maior incidência da praga. 25

28 À semelhança do ano anterior a população da praga foi baixa tendo-se manifestado um maior número de capturas a partir de meados de Outubro. Nesta altura já eram visíveis frutos picados nas variedades mais tardias. A 10 de Outubro, na parcela F4 da Estação Agrária de Viseu, foram contabilizados 150 frutos e observadas picadas com ovos em 2 frutos. A 27 de Agosto foi emitida a Circular de Aviso nº 16/14 a recomendar a realização de estimativa de risco (5 frutos em 30 árvores) uma vez que já tinham disso interceptados adultos nas armadilhas de monitorização. Foi recomendada vigilância de pomares realçando os factores de nocividade como o histórico da parcela, a susceptilidade das cultivares e parcelas próximas a outros hospedeiros susceptiveis. O tratamento deveria ser efectuado apenas se fossem registados 1 a 3 frutos picados. Face aumento de capturas e considerando que a adopção de medidas culturais são fundamentais para controlar este inimigo, foi preconizado na Circular de Aviso nº 18/14 (22 de Outubro) a retirada ou enterramento de toda a fruta que permaneceu no pomar após a colheita. Esta recomendação foi extremamente oportuna uma vez que a 30 de Outubro foram observadas picadas em fruta caída no solo (Figura 16). Figura 16 Frutos caídos com picadas de mosca da fruta (30/10/14) 26

29 2.10. Sésia Esta praga é considerada praga secundária e foi apenas monitorizada na parcela F9 da Estação Agrária de Viseu. Em Março foi colocada uma armadilha para monitorizar o voo dos adultos de sésia (Synanthedon myopaeformis). Foram registados dois picos de voo a 18 de Junho (27 adultos) e 29 de Julho (21 adultos) (Figura 17) Sésia Figura 17 Curva de voo da sésia 27

30 Quadro 3 Referências*/inimigo da macieira emitidas nas Circulares de Aviso, no ano de 2014 Circulares emitidas Pedrado Fogo bacteriano Cancro Bichado Cochonilha de São José Piolhos Aranhiço vermelho Mosca-dafruta Nº 1-31 Janeiro Nº 2 26 Fevereiro Nº 3 18 Março Nº4-26 Março Nº5-10 Abril Nº 6 21 Abril Nº 7 5 Maio Nº 8 13 Maio Nº 9-26 Maio Nº 10-3 Junho Nº Junho Nº Junho Nº Julho Nº Julho Nº 15 4 Agosto Nº Agosto Nº Setembro Nº Outubro Nº Novembro Total de Recomendações/Inimigo * Esta informação não dispensa a consulta das circulares uma vez que estas referências incluem tratamentos, práticas culturais, métodos alternativos, entre outras. 28

31 3.OLIVAL 3.1. Estados fenológicos Estados Fenológicos Lobão da Beira S. Paio Viseu S. Pedro do Sul Foz de Arouce Penalva A 13/2 13/2 13/2 13/2 A/B 13/3 13/3 13/3 13/3 B 27/3 27/3 27/3 27/3 C 4/4 3/4 2/4 2/4 4/4 3/4 D 22/4 24/4 23/4 23/4 22/4 24/4 D/E E 15/5 29/4 28/4 28/4 8/5 29/4 9/5 7/5 7/5 9/5 F 14/5 13/5 13/5 14/5 F1 22/5 21/5 21/5 22/5 G 29/5 27/5 27/5 29/5 H 12/8 13/8 13/8 12/8 I 1/10 29/9 29/9 1/10 J 20/11 20/11 20/11 20/11 29

32 15-Mar 30-Mar 14-Abr 29-Abr 14-Mai 29-Mai 13-Jun 28-Jun 13-Jul 28-Jul 12-Ago 27-Ago 11-Set 26-Set 11-Out 26-Out 10-Nov 3.2. Traça-da-oliveira A traça-da-oliveira (Prays oleae) teve três gerações anuais distintas conforme evidência a figura seguinte. À semelhança do ano anterior o posto de observação de Penalva do Castelo foi o mais representativo. Comparando com o ano anterior a 1ª geração ocorreu mais cedo e a 3ª geração mais tarde. O pico da 1ª geração ocorreu a 10 de Abril no posto de S. Pedro do Sul e a 16 de Abril no posto de Penalva do Castelo. A 2ª geração foi a mais representativa tendo sido registado um máximo de 242 capturas, a 25 de Junho, no posto de Penalva do Castelo. Nos restantes postos o número de capturas foi inferior, S. Pedro do Sul 49 adultos e S. Paio 30 adultos, registado na mesma data. As capturas no posto de Viseu foram muito reduzidas, verificando-se um máximo de 2 adultos a 9 de Julho. O pico da 3ª geração registou-se a 15 de Outubro com a captura de 19 adultos em Viseu, 21 em S. Paio, 22 em S. Pedro do Sul e 35 em Penalva do Castelo (Figura 18) Viseu S. Paio S. Pedro do Sul Penalva do Castelo Figura 18 Curva de voo dos adultos de traça-da-oliveira Para a 1ª geração, ou geração filófaga, observaram-se 100 rebentos, 2 por árvore, em 50 árvores. Foi registado o nº de galerias, rebentos roídos e larvas vivas. Na Estação Agrária de Viseu foram feitas observações visuais nos dois olivais, nas nove variedades (Galega, Cobrançosa, Arbequina, Picoal, Verdeal, Azeiteira, Maçanilha e Redondil) na parcela F17S (olival varietal) e na Galega da parcela F15N, a seguir designada por Galega Biológica. 30

33 Da observação das diferentes gerações de traça-da-oliveira só se obtiveram registos para todas as variedades na geração carpófaga, já que na geração filófaga e antófaga só se observou a presença de traça-da-oliveira na variedade Galega de ambas as parcelas. Foram observados os primeiros sintomas da praga no dia 13 de Março, no posto de S. Paio e Penalva do Castelo, e em Viseu no dia 18 de Março, apenas na Galega Biológica. Em Penalva do Castelo foram contabilizados 32 rebentos com estragos, correspondendo a 89 galerias, 20 larvas vivas e 10 rebentos roídos (Figura 19). Em S. Paio este valor foi mais diminuto totalizando 15 rebentos com estragos, 10 galerias, 9 larvas vivas e 8 rebentos roídos. Em Viseu o ataque de traça de oliveira foi Maior na Galega Biológica. A 18 de Março não foi registada a presença da praga no Galega Varietal mas na Galega Biológica foram contabilizados 39 galerias, 11 larvas vivas e 11 rebentos roídos. Na semana seguinte, a 25 de Março, o número de galerias aumentou para 93, larvas vivas para 15 e rebentos roídos para 24. A 8 de Abril manteve-se a ausência da praga na Galega Varietal e verificou-se uma redução no número de galerias (53) e rebentos roídos (9). Não foram observadas larvas vivas. Figura 19 Ataque da geração filófaga da traça-da-oliveira em Penalva do Castelo (13/03/2014) 31

34 Relativamente à geração antófaga observaram-se os primeiros ninhos, a 29 de Maio, em Penalva do Castelo. Foram a contabilizados 3 ninhos, 2 com larva viva (Figura 20). A 5 de Junho foram detetados o mesmo número de ninhos, 2 com larva viva e 1 com pupa. Em Viseu foi registado um Maior número de ninhos na variedade Galega Biológica. A 3 de Junho registaram-se 45 ninhos (5 larvas vivas e 7 pupas), em contraste com os 7 observados (3 larvas vivas) na Galega Varietal. A 11 de Junho registaram-se 30 ninhos (6 pupas) na Galega Biológica e 12 ninhos (6 pupas). Na semana seguinte 39 ninhos (2 larvas vivas e 4 pupas) na Galega Biológica e 29 ninhos (3 pupas) na Galega Varietal. Figura 20 Ninho com lagarta viva (29/05/2014) O início da geração carpófaga foi assinalado 26 de Junho com a observação de 15 ovos em 100 frutos, em Penalva do Castelo e 11 ovos, na variedade Galega Biológica, em Viseu. A 30 de Junho foi emitida a Circular de Aviso nº 12/14 a recomendar a realização de tratamento uma vez que se previa a intensificação de posturas. Em Viseu a 1 de Julho registaram-se 30 ovos na variedade Galega Biológica e 8 ovos na Galega Varietal. Na parcela Galega Biológica foram observados orifícios de entrada, num total de 9. No olival varietal não foram observados orifícios de entrada. Na observação seguinte, realizada a 8 de Julho, foram registados 43 ovos e 24 orifícios de entrada na Galega Biológica e 12 ovos e 7 orifícios de entrada na Galega Varietal. É de salientar que ambas as parcelas foram alvo da realização de tratamento fitossanitário com lambda-cialotrina a 4 de Julho. Este tratamento revelou ser eficaz uma vez que nas observações subsequentes, datadas de 22 e 29 de Julho, verificou-se uma redução das posturas e a presença de larvas mortas. 32

35 Modelo linear (Tbase = 10,85ºC) No presente ano foi realizado, no âmbito do estágio curricular da aluna Ana Rodrigues da Escola Superior Agrária de Viseu, a análise dos registos de capturas de anos anteriores (desde 2003) a fim de serem relacionados com os valores de temperatura. Remete-se para a leitura integral do relatório final. Foram analisados os registos de capturas, desde 2003, o que permitiu conhecer o início e pico de voo da traça-da-oliveira, em cada uma das três gerações. Com base na análise do erro absoluto médio do modelo, verifica-se que os modelos melhor ajustados aos dados observados (dados de capturas de armadilhas e dados de temperatura máxima e mínima diária entre 2003 e 2014), são os que utilizam como temperatura de base 10,85ºC. Entre o modelo linear e o modelo linear modificado, com temperatura de base 10,85ºC, é o modelo linear que estima com maior precisão o desenvolvimento traça-da-oliveira (EAM=134,4), que é também o modelo que apresenta menor desvio padrão. Assim, obteve-se o seguinte modelo de soma de temperaturas para a traça-da-oliveira (início de voo da 1ª geração: 169 a 257 ºD, pico de voo da 1ªgeração: 250 a 389 ºD; início de voo da 2ª geração: 436 a 597 ºD, pico de voo da 2ª geração: ºD; início de voo da 3ª geração: 1334 a 1657 ºD, pico de voo 3ª geração: 1589 a 2128 ºD). Pode-se propor que, para a região de Viseu o modelo de somatório de temperaturas para a traça-da-oliveira é o seguinte: Quadro 4 Modelo de somatório de temperaturas proposto para a região de Viseu (Rodrigues, 2014) 1ªgeração 2ªgeração 3ªgeração Início de voo ,03 Pico de voo 995, ,54 Início de voo 2243, ,51 Pico de voo 4438, ,07 Início de voo 11292, ,18 Pico de voo 21137, ,84 33

36 16-Jul 23-Jul 30-Jul 06-Ago 13-Ago 20-Ago 27-Ago 03-Set 10-Set 17-Set 24-Set 01-Out 08-Out 15-Out 22-Out 29-Out 05-Nov 12-Nov Em suma e com base nas capturas de adultos, através de armadilhas sexuais, foi possível conhecer os inícios e picos de voo para as três gerações da praga (antófaga, carpófaga, filófaga). A partir destes dados testaram-se dois modelos de somas de temperatura (modelo linear e modelo linear modificado), a partir de duas temperaturas de base referidas na bibliografia para a traça-da-oliveira. A utilização deste modelo deverá ser sempre acompanhada por observações visuais e pela utilização de armadilhas sexuais para captura de machos, de forma a, em cada ano, averiguar da existência de populações da praga que possam vir a causar prejuízos na cultura Mosca-da-azeitona Foi realizada, em todos os postos biológicos, a contagem semanal do número de adultos de mosca-da-azeitona (Dacus oleae) capturados na placa cromotrópica amarela com feromona, colocadas a 15 de Julho. Os primeiros adultos (5) foram intercetados a 24 de Julho no posto de Penalva do Castelo. Durante o mês de Agosto a praga foi mais notada no posto de Foz de Arouce. A partir de finais de Setembro verificou-se um Maior número de adultos nos postos de Penalva do Castelo e S. Paio (Figura 21) Viseu S. Paio Tondela Foz de Arouce S. Pedro do Sul Penalva do Castelo Figura 21 Curva de voo dos adultos de mosca-da-azeitona 34

37 A nível de estragos no fruto foram observadas as primeiras picadas em Agosto. No dia 6, em Penalva do Castelo, foram observadas 11 azeitonas picadas (2 ovos, 3 larvas vivas e 6 sem nada). No posto de Foz de Arouce foram observadas, a 7 de Agosto, 2 frutos picados sem formas vivas. A 12 de Agosto o número de azeitonas picadas em Penalva do Castelo manteve-se, com 1 ovo e 3 larvas vivas. Na mesma data em S. Paio verificou-se a presença de 5 ovos na variedade Gordal, 8 azeitonas com larva viva na variedade Arbequina e 2 na variedade Galega. A 13 de Agosto foram observadas, no posto de S. Pedro do Sul, 5 azeitonas picadas sem formas vivas. Na semana seguinte, 18 de Agosto, verificou-se um aumento da intensidade da praga na variedade Galega, nos postos de Penalva do Castelo e S. Paio. Em Penalva do Castelo registaram-se 6 ovos e 16 larvas vivas e em S. Paio, 9 ovos e 3 larvas vivas. A 22 de Agosto os valores mantiveram-se muito próximos sendo registado um total de 3 ovos e 9 larvas vivas em Penalva do Castelo e 5 larvas vivas em S. Paio. A 25 de Agosto observou-se, no olival tradicional de Viseu, 8 larvas vivas e 3 ovos. A 27 de Agosto o número de ovos e larvas vivas aumentou no posto de Penalva do Castelo (12 larvas vivas e 4 ovos). Nesta data foi emitida a Circular de Aviso nº 16/14 preconizando a realização de estimativa de risco e a realização de tratamento face ao nível económico de ataque (8 a 12% formas vivas). A emissão desta circular revelou ser oportuna uma vez que a 2 de Setembro foram observadas 17 larvas vivas e 5 ovos em Penalva do Castelo. No final de Setembro o número de capturas aumentou e os estragos na cultura também. Essa situação tornou-se evidente em Penalva do Castelo onde a 24 de Setembro se observaram 32 ovos e 4 larvas vivas. Antevendo esta realidade foi emitida a 22 de Setembro a Circular de Aviso nº 17/14 uma vez que já tinha terminado a persistência do produto aplicado anteriormente e a pressão da praga era enorme. A 7 de Outubro foi feita nova avaliação onde foi possível comparar a incidência da praga em olival tratado e não tratado. Em Penalva do Castelo (tratado) foram registadas 45 azeitonas picadas mas apenas 10 apresentavam larvas vivas. Em S. Paio (não tratado) foram observadas picadas em 50 azeitonas e 38 apresentavam larvas vivas e 4 continham ovos. 35

38 08-Jan 23-Jan 07-Fev 22-Fev 09-Mar 24-Mar 08-Abr 23-Abr 08-Mai 23-Mai 07-Jun 22-Jun 07-Jul 22-Jul 06-Ago 21-Ago 05-Set 20-Set As condições meteorológicas ocorridas durante o mês de Outubro, o número de azeitonas picadas, o aumento significativo de capturas de adultos conduziram à emissão da Circular de Aviso nº 18/14, emitida a 22 de Outubro, visando essencialmente os olivais não tratados Euzofera A Euzofera (Euzophera pinguis) não tem grande expressão na região, sendo acompanhada somente no olival varietal da Estação Agrária de Viseu. A armadilha de monitorização foi colocada a 18 de Março e na semana seguinte (25 Março) já eram visíveis 4 adultos. Esta data marcou o primeiro pico seguido de outro, mais proeminente, a 10 de Junho com 17 adultos. A partir desta data houve um decréscimo no número de capturas, registando-se um novo pico a 26 de Agosto com 3 adultos (Figura 22). Não foram aconselhados tratamentos fitossanitários para esta praga através das circulares de avisos uma vez que não se observaram estragos na cultura, uma vez que se tem mantido em equilíbrio da região Nº de capturas Figura 22 Curva de voo da Euzofera 36

39 08-Jan 23-Jan 07-Fev 22-Fev 09-Mar 24-Mar 08-Abr 23-Abr 08-Mai 23-Mai 07-Jun 22-Jun 07-Jul 22-Jul 06-Ago 21-Ago 05-Set 20-Set 3.5. Traça-verde À semelhança do ano anterior, a Traça-verde (Margaronia unionalis) não teve grande expressão na região. Na armadilha instalada no POB de Viseu, foram atingidos dois picos, a 3 de Junho e 8 de Julho, com a intercepção de 2 adultos. A 26 de Agosto foi registado um Maior número de capturas (10 adultos) (Figura 23). Os estragos foram visíveis em Viseu, no olival varietal e biológico, de 11 de Março a 2 de Maio, mas os estragos causados não provocaram prejuízos para a cultura, por isso não se recomendam qualquer tipo de intervenções a nível das circulares de avisos Nº de capturas Figura 23 Curva de voo da Traça-verde 3.6. Caruncho-da-oliveira, Cochonilha-negra, Algodão-da-oliveira e Tripes A presença de Caruncho-da-oliveira (Phloeotribus scarabaeoides), Cochonilha-negra (Saissetia oleae) e Algodão-da-oliveira (Euphyllura olivina) foi notada em alguns olivais da região mas a sua intensidade de ataque não conduziu a prejuízos na cultura. Para estas pragas é fundamental privilegiar a adoção de práticas culturais (poda, sistemas de condução, etc.) que contribuam para manutenção do estado sanitário das plantas, através da eliminação de fontes 37

40 de inóculo. As intervenções fitossanitárias só se justificam de forma localizada e apenas em alguns olivais. É de salientar a presença de Tripes (Liothrips oleae), comparativamente a anos anteriores. Esta praga provoca a deformação e distorção de folhas e a saliva tóxica injectada ao sugar a seiva provoca o aparecimento de entre-nós muito curtos (Figura 24). Figura 24 Deformações causadas por Tripes (10/01/14) 3.7. Olho-de-Pavão, Tuberculose, Cercosporiose e Gafa O Olho-de-Pavão (Spilocea oleagina) é uma doença que causa graves desfoliações na oliveira e por essa razão foi alvo de referência nos avisos emitidos, a 31 de Janeiro, 26 de Fevereiro e 26 de Março. A recomendação baseou-se na proteção do olival com produtos à base de cobre, desde o início vegetativo até ao aparecimento de botões florais. Foram observadas manchas da doença a 11 de Março nos olivais da Estação Agrária de Viseu mantidos sob observação. Na figura seguinte é possível observar a evolução da doença, no período de 11 de Março a 29 de Abril, em função do número de folhas ocupadas. Destacam-se como mais sensíveis à doença as variedades Maçanilha e Azeiteira, seguidas da Picual e Redondil. A incidência da doença na variedade Galega manteve-se a níveis baixos (Figura 25). 38

41 Verdeal Picual Cobrançosa Maçanilha Arbequina Redondil Azeiteira Galega Galega Olival varietal Olival "biológico" 11-Mar 18-Mar 25-Mar 08-Abr 15-Abr 22-Abr 29-Abr Figura 25 Evolução da presença de Olho-de-Pavão nos olivais/variedades da EAV (nº de folhas ocupadas/100 folhas) Figura 26 Sintomas de Olho-de-Pavão em Penalva do Castelo (29/05/14) 39

42 Neste postos a Cercosporiose (Cercospora cladosporioides) manifestou-se de forma muito ligeira, sendo o máximo da sua presença registada a 9 de Abril na variedade Arbequina com 3 folhas ocupadas. À semelhança de anos anteriores o posto de Penalva do Castelo apresentou uma elevada incidência da doença sendo visível a sua presença na totalidade dos ramos observados. A figura seguinte demonstra a sua presença na parte inferior das folhas (Figura 27). Figura 27 Sintomas de Cercosporiose em Penalva do Castelo (29/05/14) Relativamente à Gafa (Colletotrichum spp.) os seus ataques foram muito severos em toda a região. A 22 de Setembro foi emitido o primeiro aviso devido às chuvas ocorridas até esta data. Esta indicação foi renovada a 22 de Outubro. A gravidade dos ataques é evidente na Figura 28 que regista a perda total da produção, a 28 de Outubro em S. Pedro do Sul. A título comparativo Na Figura 29 é visível o bom estado sanitário das azeitonas. Estas fotografias foram tiradas a 26 de Novembro no olival da Estação Agrária de Viseu. Estas parcelas foram sujeitas a dois tratamentos com Cuprocol, datados de 26 de Setembro e 24 de Outubro, sendo evidente o sucesso da estratégia adoptada. 40

43 Figura 28 Azeitonas gafadas na totalidade (28/10/14) Figura 29 Azeitonas isentas da doença na EAV (26/11/14) 41

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