DIRECÇÃO REGIONAL DE AGRICULTURA E PESCAS DO CENTRO Estação de Avisos do Dão RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E BALANÇO FITOSSANITÁRIO 2008.

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1 DIRECÇÃO REGIONAL DE AGRICULTURA E PESCAS DO CENTRO Estação de Avisos do Dão RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E BALANÇO FITOSSANITÁRIO 28 Viseu

2 ÍNDICE 1 ESTAÇÃO DE AVISOS DO DÃO Localização Recursos humanos Instalações e equipamento Postos de observação 4 Postos meteorológicos 4 Postos de observação fenológica e biológica (POB s) Utentes 6 2 ACTIVIDADES DA ESTAÇÃO DE AVISOS DO DÃO Emissão de boletins fitossanitários Ensaios realizados e divulgação Outras actividades 8 3 RESULTADOS OBTIDOS EM Vinha 9 Estados fenológicos 9 Míldio (Plasmopara viticola Berl & de Toni) 9 Escoriose (Phomopsis viticola Sacc.) 12 Oídio (Uncinula necator (Schw.) Burr.) 12 Podridão Cinzenta (Botrytis cinerea Pers.) 13 Traças da uva 13 Cigarrinha Verde (Empoasca vitis Gothe) Macieira 17 Estados fenológicos 17 Pedrado (Venturia ineaqualis Cke.) 18 Bichado (Cydia pomonella L.) 2 Lagartas mineiras (Phyllonorycter blancardella F. e Leucoptera malifoliella Costa) 21 Cochonilha de São José (Quadraspidiotus perniciosus Comstock) 22 Aranhiço vermelho (Panonychus ulmi Koch) 24 Piolhos Verde (Aphis pomi Pass.) e Cinzento (Dysaphis plantaginea Fonsc.) 25 Mosca da fruta (Ceratitis capitata Wied.) 26 Sésia Olival 29 Estados fenológicos 29 Traça da Oliveira (Prays olea Bernard) 3 Mosca da azeitona (Dacus olea Gmelin) 34 Traça verde (Margaronia unionalis Hubn.) e Euzophera pinguins Haw. 37 Olho de Pavão (Spilocea oleagina Cast.) e Gafa (Colletotrichum spp.) 38 1

3 3.4 Outras culturaspessegueiro 4 2

4 1 ESTAÇÃO DE AVISOS DO DÃO 1.1 Localização A Estação de Avisos do Dão é uma estrutura pertencente à Divisão de Protecção e Qualidade da Produção da Direcção de Serviços de Agricultura e Pescas da Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Centro, encontrandose sedeada na Estação Agrária de Viseu. 1.2 Recursos humanos Em 28, o grupo de trabalho foi o seguinte: Maria Helena Cortês Pinto Marques Eng.ª Agrícola Vanda Cristina Azevedo da Costa Batista Eng.ª Agrícola (consultora externa) Jorge Manuel Esteves Carvalho Sofia Engº Agrícola Manuel Salazar Engº Tecº Agrº Fernanda Jesus Lopes Rodrigues Assistente Administrativo 1.3 Instalações e equipamento A Estação de Avisos do Dão está instalada no edifício principal da Estação Agrária de Viseu, ocupando 2 gabinetes e um pequeno laboratório. O equipamento que dispõe é o seguinte: 1 microscópio Leitz Sm -Lux ; 1 Lupa Binocular Wild M5 ; 1 Lupa Binocular Olympus SZ6 ; 1 Lupa Binocular Nikon ; 1 máquina de dobragem de circulares; 1 estufa Memmert ; 1 frigorífico Miele ; 1 computador Compaq - Pentium 4; 1 computador Vectra VL Hewlett Packard ; 1 computador Zenith ; 1 impressora - hp psc 75; 3

5 1 impressora - hp deskjet 84; 1 máquina fotográfica digital Olympus C55 zoom 1 duplicador Risograph TR estações meteorológicas automáticas (4 estações Vórtice, 2 estações Pulsonic e 1 estação Campbell); 5 abrigos meteorológicos principais modelo Stevenson; 1 abrigos meteorológicos secundários; 1 insectário; 9 termohigrógrafos Richard ; 1 termopluviohumectografo Bazier ; 16 pluviómetros tipo Babinet ; Opel Corsa (22-CI-4) 1.4 Postos de observação Postos meteorológicos De forma a aplicar as metodologias de previsão baseadas nos dados meteorológicos da região, a Estação de Avisos do Dão dispõe de 15 postos meteorológicos tradicionais (5 principais e 1 secundários) e 7 postos meteorológicos automáticos. Os postos principais são constituídos por um pluviómetro e um abrigo do tipo Stevenson equipado com um termómetro de máxima, um termómetro de mínima, um psicrómetro e um termohigrógrafo Richard de rotação semanal. Os postos secundários estão equipados com um pluviómetro e um abrigo do tipo Stevenson equipado com um termómetro de máxima e de mínima. As estações meteorológicas automáticas registam os dados horários e diários da temperatura, humidade relativa, precipitação, nº de horas de folha molhada, velocidade e direcção do vento. Nos postos meteorológicos tradicionais as leituras são feitas diariamente, pelos leitores responsáveis. As leituras são enviadas diariamente à estação de Avisos, via postal de Março a Setembro. O resto do ano, semanalmente os postos principais, e mensalmente os postos secundários. Os dados dos postos automáticos são recolhidos via GSM. 4

6 Fig. 1 - Localização das estações meteorológicas automáticas e tradicionais Postos de observação fenológica e biológica (PPOB) As observações da fenologia das culturas da vinha, pomar e olival e da biologia dos seus principais inimigos, foram feitas pelos técnicos da Estação de Avisos do Dão nos locais onde estão instalados os postos meteorológicos principais ou na área da sua influência. No caso da oliveira foram instalados mais dois postos nas zonas mais representativas da cultura. Os PPOB, localizados em Viseu, Foz de Arouce (Lousã), Canas de Santa Maria (Tondela), S. Paio (Gouveia), Várzea (S. Pedro do Sul), Penalva do Castelo e Nelas, são acompanhados semanalmente e para cada cultura são monitorizados os estados fenológicos das culturas e as pragas e doenças referenciadas no quadro 1. 5

7 Quadro 1 Pragas e doenças acompanhados nos POB s Pragas Doenças Vinha Pomar Olival Bichado da fruta Aranhiço vermelho Piolhos verde e Traça da uva Traça da oliveira cinzento Cigarrinha verde Mosca da Lagartas mineiras Cochonilhas azeitona Cochonilha de S. José Mosca da fruta Escoriose Míldio Gafa Pedrado Oídio Olho de Pavão Cancro Podridão Cercosporiose cinzenta 1.5 Utentes Em 28 registaram-se 787 inscrições, de agricultores, Cooperativas Agrícolas, Associações, Serviços Oficiais e outros particulares. Cumulativamente há ainda 76 inscrições permanentes não pagas, para organismos do Ministério da Agricultura, leitores dos postos meteorológicos tradicionais e colaboradores. 6

8 2 ACTIVIDADES DA ESTAÇÃO DE AVISOS DO DÃO 2.1 Emissão de boletins fitossanitários Em 28 foram enviadas 21 circulares com avisos e informações para tratamento das principais pragas e doenças do pomar, vinha e oliveira. Foram ainda emitidas informações para tratamento do pessegueiro. As circulares foram difundidas via correio, Internet, serviço telefónico de atendimento automático e através de mensagem via telemóvel (SMS), esta última modalidade foi utilizada apenas quando houve necessidade de realização imediata de tratamento. 2.2 Ensaios realizados e divulgação A Estação de Avisos do Dão realizou os seguintes ensaios: o Aplicação do método captura em massa no controlo da mosca da azeitona o Validação e simplificação das metodologias de previsão, relativamente ao Olho Pavão o Validação da metodologia utilizada no acompanhamento da traça da oliveira e tentativa de determinar um modelo de somatório de temperaturas o Melhoria do controlo do cancro das pomóideas, comparando diferentes estratégias o Aplicação do método da Confusão Sexual o Validação da metodologia de previsão do bichado da fruta, pela determinação do somatório de temperaturas o Validação da metodologia de previsão da cochonilha de S. José, pela determinação do somatório de temperaturas existentes para Portugal e sua adaptação à região o Estudo de: Adress no combate da mosca da fruta o Ensaio comparativo de 5 fitofármacos para controlo de Doenças do Lenho da Videira. 7

9 o Ensaio de captura e morte de Sésia. Durante o ano de 28 os técnicos participaram e realizaram várias acções de divulgação que tiveram como publico alvo agricultores, associações, técnicos, entre outros. 2.3 Outras actividades Além das acções atrás referidas, os técnicos dos Serviços de Avisos desempenharam outras actividades nomeadamente: Assistência técnica aos agricultores no domínio da Sanidade Vegetal em gabinete e no campo; Apoio em projectos da DRAPC no que se refere à protecção fitossanitária das culturas; Recepção e acompanhamento de grupos de formandos de cursos de formação, escolas e politécnicos (visita à exploração e estação meteorológica); Colaboração e execução do projecto Agro 8.2 Redução do Risco e dos impactes ambientais na aplicação de produtos fitofarmacêuticos Modernização e reforço da capacidade do Serviço Nacional de Avisos Agrícolas; Colaboração e execução do projecto Agro 8.2 AGRO DED 688- Demonstração e promoção de práticas agrícolas que assegurem a qualidade e segurança alimentar e que minimizem o impacto ambiental da cultura da actinídea; Apoio na realização dos tratamentos fitossanitários efectuados durante 28 à exploração da Estação Agrária de Viseu; Elaboração de listas de produtos homologados para posterior distribuição pelos utentes do serviço; Elaboração de relatórios intercalares e do relatório final de actividades. 8

10 3 RESULTADOS OBTIDOS EM Vinha Estados fenológicos Quadro 2 Evolução fenológica da cultura da vinha Estados fenológicos Canas de Sta Maria Foz de Arouce Viseu Várzea S. Paio A-Gomo de Inverno B-Ponta de Algodão 3/3 11/3 4/3 5/3 B/C 19/3 19/3 17/3 3/4 C-Ponta Verde 3/3 27/3 24/3 C/D 27/3 11/4 D-Saída das folhas 2/4 12/3 2/4 21/4 D/E 19/3 7/4 E-Folhas livres 11/4 E/F 27/3 21/4 1/4 F-Cachos visíveis 29/4 F/G 21/4 G-Cachos separados 29/4 7/4 7/5 2/5 G/H 7/5 H-Botões florais separados 2/5 12/5 16/5 2/5 7/5 H/I-Iníco da floração 12/6 21/5 29/5 29/5 13/6 I-Floração 6/6 12/6 12/6 J-Alimpa 12/6 19/6 J/K-Bago chumbo 18/6 18/6 25/6 18/6 2/7 K-Bago de Ervilha 3/7 25/6 2/7 25/6 11/7 L-Fecho do cacho 8/7 2/7 16/7 8/7 24/7 Cacho fechado 22/7 23/7 M-Pintor 3/7 28/7 3/7 3/7 13/8 N-Maturação Cacho maduro Míldio (Plasmopara viticola Berl & de Toni) Os fragmentos, colocados nas condições de campo no fim de Outono de 27, começaram a ser recolhidos semanalmente a partir de Março de 28 e colocados em estufa a uma temperatura de 22ºC. Esta metodologia tem como objectivo avaliar a maturação dos oósporos de míldio e quando germinam em menos de 24 horas, temos a indicação que estes se encontram maduros e em condições de promover infecções. Esta situação apenas se verificou nos Postos de Observação Biológica de Viseu e Foz de Arouce nos dias 11 de Abril e 24 de Abril, respectivamente. 9

11 Quadro 3 - Evolução da germinação dos oósporos Data Nº de dias de permanência dos fragmentos em estufa Colocação em Postos M T M T M T M T M T M T M T M T M T M T estufa 3-Mar C 7 4 S S D D 4 12-Mar C S S D D 1 2 T 17-Mar C T F F S S D D 25-Mar C S S D D 1-Abr C S S D D 1-Abr C 1 S S D D S S 17-Abr C S S D D F F S S 21-Abr C F F S S D D 29-Abr C F F S S D D 5-Mai C S S D D 13-Mai C S S D D F F 26-Mai C S S D D 4-Jun C S S D D F F 13-Jun C D D S S D D 2-Jun C D D S S D D 23-Jun C S S D D Viseu 4-Mar C S S D D Mar C 1 S S D D T 19-Mar C T F F S S D D 1 27-Mar C S S D D S S 2-Abr C S S D D S S 7-Abr C S S D D 17-Abr C S S D D F F S S 23-Abr C F F S S D D F F 29-Abr C F F S S D D 7-Mai C S S D D 12-Mai C S S D D 21-Mai C F F S S D D 3-Mai C S S D D S S D D 6-Jun C S S D D F F S S D D 12-Jun C S S D D S S 19-Jun C S S D D S S 25-Jun C S S D D S S Foz de Arouce 4-Mar C S S D D 1 12-Mar C S S D D T 19-Mar C T F F S S D D 27-Mar C S S D D S S 2-Abr C S S D D S S 7-Abr C S S D D 14-Abr C S S D D 21-Abr C F F S S D D 29-Abr C F F S S D D 6-Mai C S S D D 14-Mai C S S D D F F 2-Mai C F F S S D D 29-Mai C S S D D S S 3-Jun C S S D D F F 12-Jun C S S D D S S 18-Jun C S S D D 25-Jun C S S D D Lobão da Beira 5-Mar C S S D D Mar C S S D D T 17-Mar C T F F S S D D 24-Mar C 2-Abr C S S D D 1-Abr C S S D D S S 14-Abr C 21-Abr C F F S S D D 3-Abr C F F S S D D 6-Mai C S S D D 14-Mai C S S D D F F 2-Mai C F F S S D D 29-Mai C S S D D S S 3-Jun C S S D D F F 12-Jun C S S D D S S 18-Jun C S S D D 25-Jun C S S D D Várzea 6-Mar C S S D D S S 13-Mar C S S D D T F F S S 19-Mar C T F F S S D D 27-Mar C S S D D S S 3-Abr C S S D D S S 11-Abr C S S D D S S D D 16-Abr C 8 S S D D 2 O 1 F F 22-Abr C F F S S D D F F 2-Mai C S S D D S S D D 8-Mai C S S D D 2 S S 16-Mai C S S D D F F S S D D 2-Mai C F F S S D D 3-Mai C S S D D S S D D 6-Jun C S S D D F F S S D D 13-Jun C S S D D S S D D S. Paio 19-Jun C S S D D S S Tendo sido detectados oósporos maduros, estando a vinha na maior parte dos PPOB entre os estados fenológicos F e G com crescimentos superiores a 1cm, havendo temperaturas mínimas em torno de 1ºC e tendo em atenção a precipitação acumulada desde o dia 8 de Abril previu-se o aparecimento de infecções primárias entre 23 e 25 de Abril. Atendendo à previsão de instabilidade meteorológica em torno dessa data, emitiu-se o aviso nº8/8 para o míldio, recomendando a aplicação de um produto sistémico antes da data prevista para o aparecimento de manchas. Anexa a esta circular foi remetida uma lista de produtos homologados para o míldio da videira classificados de 1

12 acordo com o seu modo de acção e foi enviado um SMS. Com a continuação de precipitação, esta recomendação foi renovada pelo aviso nº9/8 de 24 de Abril, desta feita fazendo referência ao aparecimento de manchas por volta do dia 1 de Maio. Este aviso foi reforçado pelo envio de um SMS a 29 de Abril aconselhando a aplicação de um produto com acção curativa, este SMS foi justificado pela sucessão de feriados e fim-de-semana que atrasaria a entrega do correio. As primeiras manchas de míldio foram detectadas no posto de Foz de Arouce apenas após o dia 1 de Maio. Tendo em consideração a fase de forte susceptibilidade da videira, a previsão de precipitação e a existência de manchas foi enviada a circular nº11/8 de 12 de Maio aconselhando a manter a vinha protegida. A circular nº12/8 de 2 de Maio surge em função da precipitação sentida, sendo o tratamento posicionado em função da previsão de aparecimento de novas manchas a partir do dia 28 de Maio. Considerando a presença da doença na natureza, assim como a fase fenológica (início de floração) foi recomendado um produto de carácter sistémico e com acção curativa. A circular seguinte nº13/8 de 29 de Maio, tendo em conta o prolongada duração da precipitação e a possibilidade da sua continuação, voltava a abordar o míldio recomendando o tratamento a quem não tivesse seguido a circular anterior e aconselhando a manter a vinha protegida assim que terminasse a persistência do último tratamento. A circular nº14/8 de 11 de Junho foi emitida tendo em conta as previsões meteorológicas de precipitação e a presença de inoculo na natureza. A circular nº16/8 (14 de Julho) volta a aconselhar o tratamento para míldio (recomendação de produtos contendo cobre) tendo em conta a previsão de aparecimento de manchas para o dia 17 em função de chuva ocorrida no dia 11 de Julho. Esta circular foi precedida de um SMS enviado no dia 11 de Julho por causa da precipitação que se fez sentir ao fim da tarde e da possibilidade da sua continuação pela noite dentro. A 25 de Julho oorreu alguma precipitação que se prolongou pelo dia 26 levando ao envio de umsms recomendando tratamento com produto à base de cobre em vinhas qe apresentassem manchas. Este SMS foi secundado pela circular nº17/8 de 28 de Julho recomendando o tratamento imediato com produto cúprico. 11

13 Escoriose (Phomopsis viticola Sacc.) Em 28 foram emitidos dois Avisos para a escoriose. No dia 24 de Janeiro foram emitidas recomendações a fim de evitar a progressão da doença. À semelhança dos anos anteriores foi emitido um segundo aviso, dia 5 de Março, onde foram descritas duas estratégicas que os viticultores poderiam adoptar para controlar a doença: 1ª. Efectuar duas aplicações: 1ª Aplicação com 3-4 % dos gomos no estado fenológico D (saída das folhas) 2ª Aplicação com 4% dos gomos no estado fenológico E (folhas livres) Recomendava-se a utilização com uma das seguintes substâncias activas: azoxistrobina, azoxistrobina+folpete, enxofre, folpete, mancozebe, metirame, propinebe, fosetil de alumínio + mancozebe e fosetil de alumínio + folpete. 2ª. Efectuar uma aplicação: Efectuar uma única aplicação no estado fenológico D (saída das folhas), utilizando a mistura do fungicida sistémico fosetil de alumínio com folpete. Oídio (Uncinula necator (Schw.) Burr.) O primeiro aviso para o oídio foi emitido com a circular nº7/8 do dia 8 de Abril quando a maioria das vinhas se encontravam no estado fenológico E - Folhas livres e F Cachos visíveis. Foi recomendada a utilização de enxofre em pó, embora tenha sido enviada juntamente com a circular a listagem de substâncias activas homologadas para aquela doença e para aquela cultura. A 12 de Maio, como as vinhas se encontravam próximo da floração foi recomendado novo tratamento na Circular nº 11/8 emitida a 21 de Maio, apelando de novo ao uso de enxofre em pó. Esta recomendação foi renovada na floração alimpa pela circular14/8 de 11 de Junho. 12

14 Com a humidade matinal típica de Julho na região e a existência de alguns focos de oídio foi enviada nova recomendação para esta doença através da circular nº15/8, emitida a 7 de Julho No estado fenológico fecho do cacho/pintor foi emitida uma nova recomendação (Circular nº 17 de 28 de Julho), dada a existência de condições favoráveis e de se manterem alguns focos da doença. Podridão Cinzenta (Botrytis cinerea Pers.) No dia 11 de Junho foi emitida no aviso 14/8 a recomendação de tratamento à floração/alimpa, pois já eram visíveis sintomas da doença em algumas vinhas da região e as condições meteorológicas encontravam-se propicias ao seu desenvolvimento. A renovação do tratamento foi indicada ao fecho do cacho/pintor pelo aviso nº 17 emitido no dia 28 de Julho pela sensibilidade da fase, pela presença de doença e por o tempo se encontrar chuvoso. No dia 23 de Agosto foi emitida nova recomendação pois estava prevista a ocorrência de tempo instável. Traças da uva Eudemis (Lobesia botrana Den & Schiff) Cochilis (Eupoecilia ambiguella Hb.) No início do mês de Março, foram colocadas armadilhas sexuais para as traças da uva (Eudémis e Cochilis), nos postos biológicos. As armadilhas sexuais para a Cochilis foram colocadas nos PPOB de S. Paio e de Viseu. Como se pode observar no gráfico seguinte a Eudémis teve três gerações bem definidas. À semelhança dos anos anteriores foi no posto de Lobão da Beira que se verificou o maior número de capturas. 13

15 Curva de vôo de Eudemis Nº de exemplares capturados Datas das observações Viseu S. Paio Lobão Foz Arouce Várzea Fig. 2 - Curva de voo da Eudemis Os adultos de Cochilis interceptados foram em menor quantidade quando em comparação com as capturas de Eudemis. Curva de vôo de Cochilis Nº de exemplares capturados Datas das observações Viseu S.Paio Fig. 3 - Curva de voo da Cochilis 14

16 No dia 17 de Março, em função das primeiras capturas de traça foi dada a indicação para a colocação dos difusores da confusão sexual, divulgada pelo aviso 4/8. Cigarrinha Verde (Empoasca vitis Gothe) O voo da cigarrinha verde foi acompanhado com o auxílio de placas cromotrópicas amarelas instaladas em todos os postos. Registou-se um aumento de capturas durante os meses de Junho e Julho. 45 Nº de exemplares capturados Mar 27-Mar 1-Abr 23-Abr 7-Mai 21-Mai 3-Jun 18-Jun 2-Jul 16-Jul 31-Jul 13-Ago 27-Ago 11-Set 24-Set 7-Out Datas das observações Viseu S. Paio Lobão Foz Arouce Várzea Fig. 4 - Curva de voo da cigarrinha verde Foram realizadas observações semanais em 1 folhas de videira da casta Tinta Roriz nos vários PPOB. No dia 17 de Julho foram contabilizadas 56 ninfas em 1 folhas no POB de S. Paio e no dia 21 de Julho 167 ninfas em 1 folhas no POB de Lobão. Tendo em conta esta situação e o facto de as condições se encontrarem favoráveis ao desenvolvimento da praga, foi recomendado, pelo aviso nº 17/8 emitido no dia 28 de Julho de 28, a vigilância das vinhas e tratamento caso fossem observadas mais de 5 ninfas em 1 folhas. 15

17 Quadro 4 - Circulares de Aviso emitidas em 28 para a cultura da vinha Circulares emitidas Míldio Oídio Podridão Cinzenta Escoriose Traça da Uva Cigarrinha verde Nº 1 24 de Janeiro Nº 2 28 de Fevereiro Nº 3 5 de Março Nº 4 17 de Março Nº5 26 de Março Nº 6 3 de Abril Nº 7 8 de Abril Nº 8 15 de Abril Nº 9 28 de Abril Nº 1 5 de Maio Nº de Maio Nº 12 2 de Maio Nº de Maio Nº de Junho Nº 15 7 de Julho Nº de Julho Nº de Julho Nº18 11 de Agosto Nº de Agosto Nº 2 8 de Setembro Nº 21 7 de Outubro 16

18 3.2 Macieira Estados fenológicos Quadro 5 Evolução fenológica da cultura da macieira Estados Fenológico Lobão da Beira Várzea S. Paio Viseu Foz de Arouce s Gold. Stark. Gold. Stark. Gold. Stark. Gold. Stark. Gold. Stark. A 25/2 25/2 25/2 25/2 25/2 25/2 B 25/2 25/2 3/3 3/3 28/2 25/2 25/2 C 19/3 13/3 13/3 13/3 13/3 13/3 6/3 3/3 13/3 13/3 D 27/3 19/3 17/3 17/3 27/3 27/3 19/3 6/3 19/3 19/3 E 19/3 24/3 24/3 24/3 24/3 E2 2/4 2/4 2/4 2/4 2/4 F1 27/3 3/4 3/4 27/3 27/3 F2 G 21/4 1/4 1/4 1/4 1/4 7/4 7/4 H 21/4 21/4 17/4 17/4 I 29/4 21/4 21/4 5/5 5/5 21/4 23/4 23/4 J 2/5 2/5 2/5 2/5 2/5 2/5 2/5 2/5 21/5 21/5 17

19 Pedrado (Venturia ineaqualis Cke.) Foram colhidas, a partir de 14 de Fevereiro, folhas de macieira dos vários PPOB e em laboratório retiradas as pseudotecas para posterior observação na lupa binocular. A aplicação desta metodologia tem como principal objectivo acompanhar a evolução da maturação das pseudotecas e a consequente viabilidade de infecção. Semanalmente, a partir do dia 14 de Fevereiro iniciou-se a observação de pseudotecas oriundas de todos os PPOB verificando-se que se encontravam atrasadas (pequenas, sem ascos formados, de difícil remoção). Esta situação manteve-se até 29 de Fevereiro em que nos PPOB de Foz de Arouce e Tondela já eram visíveis ascos e ascósporos bem definidos e alguns já se encontravam maduros. Houve uma regressão nesta situação só voltando a ser encontradas pseudotecas maduras a partir do dia 14 de Março, em praticamente todos os PPOB. No posto de Viseu, foram monitorizadas as projecções dos ascósporos através da colocação de duas lâminas com vaselina sob uma rede com folhas de macieira do ano transacto colocadas no solo. As lâminas foram observadas ao microscópio sempre que ocorreu precipitação permitindo determinar a quantidade de ascósporos projectados e a viabilidade de infecções por ascósporos. Este acompanhamento permitiu-nos concluir que se verificou um maior número de projecções de meados a final de Abril, conforme se depreende da análise da Fig

20 7 6 Precipitação Nº de ascósporos 21- Fev 28- Fev 1- Mar 14- Mar 2- Mar 24- Mar 1- Abr 18- Abr 2- Abr 14- Mai 15- Mai 28- Mai 3- Jun 16- Jun Precipitação Projectados Fig. 5 Precipitação acumulada e projecções registadas Sendo o pedrado a doença mais problemática para os pomares da região e devido à complexidade no seu controlo, foi necessário emitir 15 Circulares de Aviso e 6 SMS durante a presente campanha. A primeira circular foi emitida no dia 5 de Março, pois segundo as observações fenológicas, a maioria dos pomares da região já se encontravam próximo do estado sensível C3-D e a previsão era de tempo instável. Juntamente com a Circular foi enviada uma lista com os produtos homologados para o pedrado das pomóideas. Este aviso (3/8) foi reforçado por um SMS enviado a9 de Março. No dia 17 de Março foi emitido um SMS e enviada nova circular (4/8)a aconselhar a realização de um tratamento recomendando o uso de um preventivo para os pomares desprotegidos há 24 horas ou de um curativo para os pomares desprotegidos há mais tempo. Devido à previsão de instabilidade do tempo, enviou-se novo SMS a 26 de Março, acompanhado da circular nº 5/8 e renovou-se a indicação com a circular n.º 6/8 emitidas nos dias 26 de Março e 3 de Abril, respectivamente. No dia 8 de Abril foi veiculada nova informação (circular 7/8), tendo o SMS sido enviado no dia seguinte pois a precipitação ocorrida provocou a lavagem de produto. Com a continuação de tempo instável foi emitido novo aviso (circular 8/8) a 15 de Abril, renovado a pela circular 9/8 de 28 de Abril. A circular 1/8 de 5 de Maio, prevendo instabilidade e forte humidade 19

21 aconselhou renovação do tratamento, tendo reforçado, pelas mesmas razões o aconselhamento com a s circulares 11/8, 12/8 e 13/8 de 12, 2 e 29 de Maio. A 11 de Junho perante a previsão de instabilidade meteorológica foi emitida a circular nº 14/8. No dia 11 de Julho, perante a ocorrência de alguma precipitação foi enviado um SMS, reforçado pelo envio da circular 16/8 a 14 de Julho. Devido à precipitação sentida até 25 de Julho foi necessário emitir um SMS nesta data a que se seguiu a recomendação da circular nº 17/8 de 28 de Julho pois as chuvas provocaram novas infecções e o aparecimento de manchas. Devido à previsão de instabilidade meteorológica em meados de Agosto foi enviada a circular 18/8 de 11 de Agosto. Esta foi a última circular a contemplar tratamentos para pedrado no decurso de 28. Bichado (Cydia pomonella L.) As armadilhas sexuais para o bichado foram colocadas nos PPOB na primeira semana de Março, mas o voo só teve início no dia 17 de Março no posto de Várzea. No posto de Tondela o vôo teve início a 7 de Abril, em Foz de Arouce a 17 de Abril e em S. Paio no dia 2 de Maio. O posto de Viseu não registou nenhuma captura pelo facto de se tratar de um pomar que se encontra sujeito ao método da confusão sexual. Como pode ser observado na figura seguinte é difícil diferenciar as gerações de bichado, pois as capturas foram contínuas ao longo do ano Viseu S. Paio Lobão Foz Arouce Várzea Fig. 6 Curva de voo do bichado da fruta 2

22 No dia 17 de Março a Estação de Avisos do Dão alertou para a necessidade de instalação dos difusores para o método da confusão sexual, visto terem sido interceptados os primeiros adultos nos PPOB localizados a sul de Viseu. No dia 5 de Maio foi emitido um aviso a recomendar um produto de acção ovicida-larvicida, visto terem sido detectadas as primeiras posturas no posto de Foz de Arouce. Este aviso foi acompanhado pela emissão de um SMS. A 12 de Maio em função de já ter sido atingido o somatório de temperaturas e de se prever o aparecimento de perfurações nos dias subsequentes foi emitido um novo aviso a recomendar a aplicação de produtos de acção larvicida. No dia 7 de Julho, ao ter início a segunda geração foi dada nova indicação renovada no aviso de 28 do mesmo mês, uma vez que se continuavam a observar perfurações. A circular nº18/8 de 11 de Agosto aconselhava a continuar a manter o pomar protegido. Lagartas mineiras (Phyllonorycter blancardella F. e Leucoptera malifoliella Costa) A Estação de Avisos do Dão acompanha as duas espécies de lagartas mineiras mais importantes para a região, a mineira pontuada (Phyllonorycter blancardella F.) e circular (Leucoptera malifoliella Costa). À semelhança de anos anteriores a lagarta mineira pontuada inicia sempre o voo mais cedo. Este teve início no final do mês de Fevereiro em todos os postos. Conforme se pode observar na figura seguinte o voo da lagarta mineira pontuada é intenso com capturas semanais muito elevadas. No posto da Várzea as capturas foram superiores aos restantes postos. Apesar da população de adultos ser muito elevada os estragos provocados por esta espécie não são representativos, na cultura em causa. 21

23 Viseu S. Paio Lobão Foz Arouce Várzea Fig. 7 - Curva de voo da lagarta mineira pontuada As primeiras capturas de adultos de lagarta mineira circular só foram registadas no dia 1 de Abril no posto de Viseu Viseu S. Paio Lobão Foz Arouce Várzea Fig. 8 - Curva de voo da lagarta mineira circular Cochonilha de São José (Quadraspidiotus perniciosus Comstock) O primeiro tratamento, para formas hibernantes desta praga, foi recomendado na circular emitida a 28 de Fevereiro. O produto aconselhado foi o óleo de Verão a 4%, a alto volume e pressão, de forma a molhar bem as árvores. De 22

24 forma a aumentar a sua eficácia foi recomendado o seu posicionamento mais próximo possível da rebentação (inchamento do gomo) e com tempo seco. De forma a monitorizar o voo dos machos foram colocadas em Março as armadilhas cromotrópicas brancas com feromona. Como é possível observar na figura seguinte o voo da 3ª geração foi mais representativo do que o voo da geração hibernante e dos machos da 1ª geração S. Paio Lobão Foz Arouce Várzea Fig. 9 Curva de voo dos machos da cochonilha de S. José Emergência das ninfas móveis De modo a determinar o início da eclosão das primeiras larvas móveis foram colocadas 8 cintas adesivas bifacetadas em cada posto. A observação das cintas foi realizada semanalmente desde meados de Abril até Outubro. No ano de 28, em consequência dos resultados obtidos em 27 não se colheram dados neste POB. Deste modo apenas serão referidos os dados obtidos nos postos de Foz de Arouce, S. Paio, Tondela e Várzea. 23

25 S. Paio Lobão Foz Arouce Várzea Fig. 1 Ninfas interceptadas nos diferentes POB s Tendo em conta os resultados apresentados a Estação de Aviso do Dão emitiu um aviso no dia 12 de Maio pois já tinha sido detectada e eclosão de ninfas no POB de Foz de Arouce. No dia 28 de Julho foi emitido um novo aviso pois assistimos a um aumento do número de ninfas interceptadas e o somatório estipulado para o início 2ª geração já tinha sido atingido. Aranhiço vermelho (Panonychus ulmi Koch) Para determinar o início das primeiras eclosões dos de Inverno colocaram-se, nos diferentes postos biológicos, duas tabuinhas de eclosão, com dois fragmentos cada, ocupados com de Inverno de aranhiço vermelho com vaselina em toda a volta para impedir a fuga das larvas acabadas de eclodir. O início da eclosão verificou-se por volta do dia 19 de Fevereiro nos PPOBB de Viseu e S. Paio. No aviso nº 2/8 de 28 de Fevereiro faz-se referência a este início de eclosão, aconselhando-se a utilização de óleo de Verão a 4% a alto volume e alta pressão de forma a molhar bem as árvores, o mais próximo possível da rebentação (Inchamento do gomo). No dia 15 de Abril foi emitido um Aviso a aconselhar o agricultor a fazer uma observação no seu pomar pois já se tínha verificado a máxima eclosão do aranhiço vermelho em todos os postos. 24

26 A 7 de Julho, foi detectada a presença de aranhiço vermelho em alguns pomares e aconselhou-se nova observação em 1 folhas e caso se verificasse a existência de 5-75% de folhas ocupadas deveria ser realizado um tratamento Viseu S. Paio Tondela Foz Arouce Várzea Fig Curvas de eclosão de ácaros nos postos biológicos Piolhos Verde (Aphis pomi Pass.) e Cinzento (Dysaphis plantaginea Fonsc.) O primeiro tratamento para formas hibernantes desta praga foi emitido a 28 de Fevereiro. O tratamento deveria ser posicionado, o mais próximo possível da rebentação (Inchamento do gomo), com óleo de Verão a 4%, a alto volume e alta pressão, de forma a molhar bem as árvores. Visto ter sido observado em alguns pomares a presença de piolho verde e cinzento foi aconselhado, no aviso emitido no dia 15 de Abril, a observação de 1 rebentos. Deveria ser realizado um tratamento caso se obtivesse a seguinte percentagem de ocupação: Piolho verde 15% de rebentos infestados Piolho cinzento 2 a 5% de rebentos infestados A 28 de Abril aconselhou-se a renovação do tratamento para esta praga No mês de Julho verificou-se um aumento do ataque de piolho verde e cinzento nos PPOB e deste modo foi emitida nova informação no dia 7 desse mês. 25

27 Mosca da fruta (Ceratitis capitata Wied.) Para monitorizar o voo da mosca da fruta foi utilizada a garrafa mosqueira com trimedlure e fosfato de amónio a 5% Viseu S. Paio Lobão Foz Arouce Várzea Fig. 12 Capturas de adultos de mosca da fruta na garrafa mosqueira Foi emitido um aviso para esta praga no dia 11 de Agosto, em função de terem sido observados frutos picados. A 19 de Agosto foi emitido um novo aviso para este inimigo, por se estarem a detectar bastantes frutos atacados à colheita. Renovou-se o aconselhamento através do aviso nº 2/8 de 8 de Setembro, devido à pressão da praga. Como se pode verificar nos gráficos anteriores registou-se apenas a presença de um elevado número de adultos a partir de Outubro até finais de Novembro. Os ataques severos da praga verificaram-se na fruta caída nos pomares ou nas variedades regionais mais tardias. 26

28 Sésia No pomar da Estação Agrária de Viseu foi colocada uma armadilha para monitorizar o voo dos adultos de sésia. O pico do voo registou-se no dia 4 de Julho com 31 capturas. 27

29 Quadro 6 - Circulares de Aviso emitidas em 27 para a cultura da macieira Circulares emitidas Pedrado Cancro Bichado Cochonilh a de S. José Afídeos Aranhiço Mosca da Fruta Nº 1 24 de Janeiro Nº 2 28 de Fevereiro Nº 3 5 de Março Nº 4 17 de Março Nº5 26 de Março Nº 6 3 de Abril Nº 7 8 de Abril Nº 8 15 de Abril Nº 9 28 de Abril Nº 1 5 de Maio Nº de Maio Nº 12 2 de Maio Nº de Maio Nº de Junho Nº 15 7 de Julho Nº de Julho Nº de Julho Nº18 11 de Agosto Nº de Agosto Nº 2 8 de Setembro Nº 21 7 de Outubro 28

30 3.3 Olival Estados fenológicos Quadro 7 Evolução fenológica da cultura do olival Estados Fenológicos Tondela S. Paio Viseu Várzea Foz de Arouce Penalva Nelas A A/B B C D D/E E F F1 G H I J 3/3 5/3 5/3 3/3 3/3 3/3 5/3 2/4 3/4 11/4 1/4 2/4 2/4 11/4 29/4 7/5 2/5 29/4 21/4 29/4 29/4 2/5 2/5 21/5 2/5 3/5 2/6 12/5 21/5 21/5 29/5 6/6 9/6 3/6 29/5 29/5 29/5 18/6 19/6 23/6 12/6 6/6 18/6 12/6 6/8 13/8 11/8 6/8 2/7 6/8 31/7 2/8 21/8 2/8 2/8 5/8 2/8 2/8 27/1 17/1 17/1 2/1 15/1 27/1 17/1 29

31 Traça da Oliveira (Prays olea Bernard) Esta praga teve três gerações anuais distintas. A 2ª e a 3ª geração foram muito intensas como se pode observar no gráfico seguinte Viseu S. Paio Lobão Foz Arouce Várzea Penalva Nelas Fig. 13 Curva de voo dos machos da traça da oliveira No posto de observação biológica de Viseu foram realizadas observações semanais nas diferentes variedades para as diferentes gerações da traça da oliveira. Para a 1ª geração, ou geração filófaga, observaram-se 1 rebentos, 2 por árvore em 5 árvores. Foi registado o nº de galerias, rebentos roídos, larvas vivas e mortas e. Para a 2ª geração, denominada por geração antófaga, observaram-se 1 inflorescências, 2 inflorescências por árvore em 1 árvores. Foram contabilizados o número de ninhos, e número de larvas vivas. O número de ninhos observados foi aumentando e atingiu o máximo no dia 23 de Junho. O nível económico de ataque é 5-11% de inflorescências atacadas com formas vivas. Embora se tivesse atingido o NEA não foi enviado nenhum aviso pois os olivais encontravam-se em plena floração e esta era abundante. O ataque de traça funciona como monda de flores, não se reflectindo na produção final, como se veio a verificar. As primeiras posturas de traça foram no dia 7 de Julho e deste modo foi emitido um aviso no próprio dia. Nas Fig. 14 e Fig. 15 é evidenciada a evolução das 1ª e 2ª gerações de traça nos PPOB de Penalva do Castelo e S. Paio. 3

32 galerias Larvas vivas galerias Larvas vivas galerias Larvas vivas galerias Larvas vivas galerias Larvas vivas galerias Larvas vivas galerias Larvas vivas galerias Larvas vivas 3-Mar 13-Mar 3-Abr 14-Abr 22-Abr 2-Mai 6-Mai S.Paio Penalva Fig. 14 Evolução da 1ª geração de traça nos olivais dos PPOB de Penalva do Castelo e S. Paio ninhos larvas vivas ninhos larvas vivas ninhos larvas vivas ninhos larvas vivas ninhos larvas vivas ninhos larvas vivas ninhos larvas vivas ninhos larvas vivas 9-Mai 15-Mai 21-Mai 2-Jun 9-Jun 23-Jun 3-Jun 2-Jul S.Paio Penalva Fig. 15 Evolução da 2ª geração de traça nos olivais dos PPOB de Penalva do Castelo e S. Paio. 31

33 Evolução do ataque de traça da oliveira no olival varietal e biológico da Estação Agrária de Viseu Nos gráficos seguintes estão representados os dados das observações efectuadas no olival varietal da Estação Agrária de Viseu. Na 1ª geração foi contabilizado o número de galerias, de larvas vivas e de rebentos roídos. As variedades Galega e Picual foram aquelas que apresentaram um ataque mais elevada, seguindo-se a Cobrançosa e a Picual galerias Larvas vivas Rebentos roídos galerias Larvas vivas Rebentos roídos galerias Larvas vivas Rebentos roídos galerias Larvas vivas Rebentos roídos galerias Larvas vivas Rebentos roídos galerias Larvas vivas Rebentos roídos 3-Mar 13-Mar 14-Abr 22-Abr 2-Mai 6-Mai Arbequina Azeiteira Cobrançosa Cornzuelo Galega Maçanilha Picoal Redondil Verdeal Fig Evolução da 1ª geração da traça da oliveira no olival varietal Os ataques da 2ª geração foram mais evidentes nas variedades Arbequina e Azeiteira, onde o nº de ninhos chegou a atingir os 42 e 45 respectivamente ninhos larvas vivas ninhos larvas vivas ninhos larvas vivas ninhos larvas vivas ninhos larvas vivas ninhos larvas vivas 15-Mai 21-Mai 2-Jun 9-Jun 23-Jun 3-Jun Arbequina Azeiteira Cobrançosa Cornzuelo Galega Maçanilha Picoal Redondil Verdeal Fig Evolução da 2ª geração da traça da oliveira no olival varietal 32

34 À semelhança do olival varietal, também foi no olival biológico onde se verificou o ataque mais significativo na variedade Galega e Picual galerias Larvas vivas galerias Larvas vivas galerias Larvas vivas galerias Larvas vivas galerias Larvas vivas galerias Larvas vivas 3-Mar 13-Mar 14-Abr 22-Abr 2-Mai 6-Mai Galega Picoal Fig Evolução da 1ª geração da traça da oliveira no olival biológico As variedades que apresentaram um maior número de ninhos foram as variedades Galega e Picual. Neste olival começaram a ser visualizados botões florais perfurados no dia 1 de Junho e pupas no dia 13 de Junho. 33

35 ninhos larvas vivas ninhos larvas vivas ninhos larvas vivas ninhos larvas vivas ninhos larvas vivas ninhos larvas vivas 15-Mai 21-Mai 2-Jun 9-Jun 23-Jun 3-Jun Galega Picoal Fig Evolução da 2ª geração da traça da oliveira no olival biológica No dia 23 de Junho foram observadas as primeiras posturas da traça oliveira em ambos os olivais. As primeiras perfurações (orifícios de entrada) apenas foram observadas 1 mês depois, no dia 23 Julho. Os orifícios de saída foram observados no dia 5 de Setembro. Mosca da azeitona (Dacus olea Gmelin) Foi realizada, em todos os postos biológicos, a contagem da totalidade de moscas capturadas na placa cromotrópica amarela com feromona. As capturas da mosca da azeitona iniciaram-se na segunda semana de Julho em todos os PPOB, com excepção do de Nelas que só veio a obter capturas na primeira semana de Agosto. 34

36 Viseu S. Paio Lobão Foz Arouce Várzea Penalva Nelas Fig. 2 Curva de voo da mosca da azeitona Em meados do mês de Agosto foi atingido o nível económico de ataque, 8 a 12% de frutos com formas vivas, nos postos de Penalva do Castelo e S. Paio, com 17% e 1% de frutos com formas vivas, respectivamente. No dia 23 de Agosto foi emitido um aviso a recomendar tratamento. Como as condições meteorológicas decorriam favoráveis ao desenvolvimento da para foi emitido um novo aviso no dia 17 de Setembro. No dia 9 de Outubro atingimos novamente o NEA (Penalva do Castelo e S. Paio com 18% de frutos com formas vivas). Como a situação se manteve foi emitido um novo aviso no dia 17 de Outubro. De seguida estão representados os dados obtidos nos postos de S. Paio e Penalva do Castelo Os dados do olival varietal de Viseu encontram-se discriminados na Fig

37 Ago 8-Ago 15-Ago 22-Ago 29-Ago 5-Set 12-Set 19-Set 26-Set 3-Out 1-Out 17-Out 24-Out 31-Out S. Paio Penalva Nelas 7-Nov 14-Nov 21-Nov 28-Nov Fig Nº de galerias com lagarta viva S. Paio Penalva Nelas Fig Nº 36

38 Lagartas vivas Lagartas vivas Lagartas vivas Lagartas vivas Lagartas vivas Lagartas vivas Lagartas vivas Lagartas vivas Lagartas vivas Lagartas vivas 8-Ago 18-Ago 28-Ago 2-Set 1-Set 19-Set 24-Set 2-Out 7-Out 3-Out Arbequina Azeiteira Cobrançosa Cornzuelo Galega Maçanilha Picoal Redondil Verdeal Fig. 23- Evolução do ataque de mosca no olival multivarietal da EAV Traça verde (Margaronia unionalis Hubn.) e Euzophera pinguins Haw. O ataque da 1ª geração de Traça verde foi detectado nas variedadesarbequina, Picoal e Redondila no dia 3 de Março, com 2,6 e 3 rebentos com folhas roídas respectivamente. Omáximo de rebentos roídos foi detectado na variedade azeiteira no dia 22 de Abril, sendo o nº de 22 rebentos com folhas roídas. No olival sujeito ao Modo de Produção Biológica, registou-se a presença de 1 rebento com folhas roídas na variedade Galega, logo a 3 de Março, tendo o valor máximo de rebentos sido de 11 na variedade Picoal a 13 de Março e a 2 de Maio. A armadilha para captura de E. pinguins foi colocada apenas no olival multivarietal da Estação Agrária de Viseu Ana 1ª semana de Março, tendo as primeiras capturas ocorrido a 7 de Abril. Pela observação da curva de voo da Euzophera pinguins é possível verificar a existência de dois picos de capturas, no dia 19 de Junho e 5 de Setembro. 37

39 Fig. 24 Curva de voo da Euzophera sp. Olho de Pavão (Spilocea oleagina Cast.) e Gafa (Colletotrichum spp.) No dia 28 de Fevereiro, foi emitido um aviso a aconselhar um tratamento para o Olho Pavão, com um produto à base de cobre, pois os olivais encontravam-se no estado fenológico B início vegetativo. Este tratamento teria de ser renovado sempre que ocorressem chuvas até ao aparecimento dos botões florais. No mês de Junho foi emitido um aviso para a doença, devido ao facto de haver inoculo resultante de infecções anteriores e porque as condições se encontrarem favoráveis ao seu desenvolvimento. Em 28 foram emitidos três avisos para a gafa nas seguintes datas: 11 de Agosto, 8 de Setembro e 7 de Outubro. O quadro seguinte resume os avisos emitidos no ano de 27 para as pragas e doenças do olival. Quadro 8 - Circulares de Aviso emitidas em 27 para a cultura do olival 38

40 C i r c u l a r e s e m i t i d a s O l h o d e P a v ã o G a fa T r a ç a d a O l i v e i r a M o s c a d a A z e i t o n a N º d e J a n e i r o N º d e F e v e r e i r o N º 3 5 d e M a r ç o N º d e M a r ç o N º d e M a r ç o N º 6 3 d e A b r i l N º 7 8 d e A b r i l N º d e A b r i l N º d e A b r i l N º 1 5 d e M a i o N º d e M a i o N º d e M a i o N º d e M a i o N º d e J u n h o N º d e J u l h o N º d e J u l h o N º d e J u l h o N º d e A g o s t o N º d e A g o s t o N º 2 8 d e S e t e m b r o N º d e O u t u b r o 39

41 3.4 Outras culturaspessegueiro Lepra (Taphrina deformans) A informação para a realização de tratamentos contra a lepra do pessegueiro foi enviada no dia 24 de Janeiro aconselhando-se um tratamento, após a poda e próximo do abrolhamento, com um produto à base de cobre. Este aviso continha ainda um esquema do estado fenológico. No aviso nº 2/8 de 28 de Fevereiro, voltou a ser recomendado um tratamento contra esta doença, havendo indicação para a utilização das substâncias activas: dodina, enxofre, metirame, tirame e zirame. Estes tratamentos deviam ser repetidos sempre que ocorressem condições climáticas favoráveis à doença, pelo menos até ao vingamento do fruto. Peo aviso nº 4/8 de 17 de Março foi feita nova recomendação, uma vez que as condições de pluviosidade continuavam a favorecer a ocorrência desta doença. O aviso 5/8 de 26 de Março, tendo em conta a precipitação e tempo frio verificados voltou a aconselhar o tratamento para esta doença, tendo sido renovado pelo aviso nº 6/8 de 3 de Abril. Mosca da fruta (Ceratitis capitata) Através do aviso nº 17/8 foi feita uma recomendação para tratamento contra esta praga nas variedades tardias. Houve renovação desta recomendação, para variedades tardias, através da circular nº 19/8 que generalizava um tratamento para esta praga em todas as fruteiras, abrangendo naturalmente as variedades mais tardias de pessegueiro. 4

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