DIRECÇÃO REGIO AL DE AGRICULTURA E PESCAS DO CE TRO Estação de Avisos do Dão RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E BALA ÇO FITOSSA ITÁRIO 2009.

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1 DIRECÇÃO REGIO AL DE AGRICULTURA E PESCAS DO CE TRO Estação de Avisos do Dão RELATÓRIO DE ACTIVIDADES E BALA ÇO FITOSSA ITÁRIO 2009 Viseu

2 ÍNDICE 1 ESTAÇÃO DE AVISOS DO DÃO Localização Recursos humanos Instalações e equipamento Postos de observação 3 Postos meteorológicos 3 Postos de observação fenológica e biológica (PPOB) Utentes 6 2 ACTIVIDADES DA ESTAÇÃO DE AVISOS DO DÃO Emissão de boletins fitossanitários Ensaios realizados e divulgação Outras actividades 7 3 RESULTADOS OBTIDOS EM Vinha 9 Estados fenológicos 9 Míldio (Plasmopara viticola Berl & de Toni) 9 Escoriose (Phomopsis viticola Sacc.) 11 Oídio (Erysiphe necator Schwein) 12 Podridão Cinzenta (Botrytis cinerea Pers.) 12 Podridão negra/black Rot (Guignardia bidwellii (Ellis) Viala & Ravaz) 13 Doenças do lenho - Esca da Videira (Phaeomoniella spp., Phaeoacremonium spp. e Fomitiporia mediterranea) 13 Traças da uva 13 Cigarrinha Verde (Empoasca vitis Gothe) Macieira 17 Estados fenológicos 17 Pedrado (Venturia ineaqualis Cke.) 18 Bichado (Cydia pomonella L.) 21 Lagartas mineiras (Phyllonorycter blancardella F. e Leucoptera malifoliella Costa) 22 Cochonilha de São José (Quadraspidiotus perniciosus Comstock) 24 Aranhiço vermelho (Panonychus ulmi Koch) 25 Piolhos Verde (Aphis pomi Pass.) e Cinzento (Dysaphis plantaginea Fonsc.) 26 Mosca da fruta (Ceratitis capitata Wied.) 27 Xyleborus spp Olival 30 Estados fenológicos 30 Traça da Oliveira (Prays olea Bernard) 30 1

3 Mosca da azeitona (Dacus olea Gmelin) 32 Euzophera pinguins Haw. 33 Olho de Pavão (Spilocea oleagina Cast.), Cercosporiose (Cercospora cladosporioides Sacc.) e Gafa (Colletotrichum spp.) Outras culturas Pessegueiro, Damasqueiros, Ameixeiras e Cerejeiras 36 Lepra (Taphrina deformans (Berk.) Tul.,) 36 Mosca-da-cereja (Rhagoletis cerasi Loew) Outras culturas Batateira 37 2

4 1 ESTAÇÃO DE AVISOS DO DÃO 1.1 Localização A Estação de Avisos do Dão é uma estrutura pertencente à Divisão de Protecção e Qualidade da Produção da Direcção de Serviços de Agricultura e Pescas da Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Centro, encontrandose sedeada na Estação Agrária de Viseu. 1.2 Recursos humanos Em 2009, o grupo de trabalho foi o seguinte: Maria Helena Cortês Pinto Marques Eng.ª Agrícola Jorge Manuel Esteves Carvalho Sofia Engº Agrícola Manuel Salazar Engº Tecº Agrº Fernanda Jesus Lopes Rodrigues Assistente Administrativo 1.3 Instalações e equipamento A Estação de Avisos do Dão está instalada no edifício principal da Estação Agrária de Viseu, ocupando 2 gabinetes e um pequeno laboratório. 1.4 Postos de observação Postos meteorológicos De forma a aplicar as metodologias de previsão baseadas nos dados meteorológicos da região, a Estação de Avisos do Dão dispõe de 10 postos meteorológicos tradicionais (3 principais e 7 secundários) e 8 postos meteorológicos automáticos. Os postos principais são constituídos por um pluviómetro e um abrigo do tipo Stevenson equipado com um termómetro de máxima, um termómetro de mínima, um psicrómetro e um termohigrógrafo Richard de rotação semanal. Os postos secundários estão equipados com um pluviómetro e um abrigo do tipo Stevenson equipado com um termómetro de máxima e de mínima. 3

5 As estações meteorológicas automáticas registam os dados horários e diários da temperatura, humidade relativa, precipitação, nº de horas de folha molhada, velocidade e direcção do vento. Nos postos meteorológicos tradicionais as leituras são feitas diariamente, pelos leitores responsáveis. As leituras são enviadas diariamente à estação de Avisos, via postal de Março a Setembro. O resto do ano, semanalmente os postos principais, e mensalmente os postos secundários. Os dados dos postos automáticos são recolhidos via GSM. Fig. 1 - Localização das estações meteorológicas automáticas e tradicionais Postos de observação fenológica e biológica (PPOB) As observações da fenologia das culturas da vinha, pomar e olival e da biologia dos seus principais inimigos, foram feitas pelos técnicos da Estação de Avisos do Dão nos locais onde estão instalados os postos meteorológicos principais ou na área da sua influência. No caso da oliveira foram instalados mais dois postos nas zonas mais representativas da cultura. Os PPOB, localizados em Viseu, Foz de Arouce (Lousã), Canas de Santa Maria (Tondela), S. Paio (Gouveia), Várzea (S. Pedro do Sul), Penalva do Castelo e Nelas, são acompanhados semanalmente e para cada cultura são 4

6 monitorizados os estados fenológicos das culturas e as pragas e doenças referenciadas no quadro 1. 5

7 Quadro 1 Principais pragas e doenças acompanhados nos PPOB Pragas Doenças Vinha Pomar Olival Bichado da fruta Aranhiço vermelho Traça da oliveira Piolhos verde e Traça da uva Mosca da cinzento Cigarrinha verde azeitona Lagartas mineiras Euzophera Cochonilha de S. pingüis José Mosca da fruta Escoriose Míldio Gafa Pedrado Oídio Olho de Pavão Cancro Podridão Cercosporiose cinzenta 1.5 Utentes Em 2009 registaram-se 647 inscrições, de agricultores, Cooperativas Agrícolas, Associações e outros particulares. Cumulativamente há ainda 41 inscrições permanentes não pagas, para organismos do Ministério da Agricultura, leitores dos postos meteorológicos tradicionais e demais colaboradores. No último ano foi feito um esforço de diminuição do nº de circulares enviadas por correio normal, tendo o grosso dos utentes gratuitos passado a receber a informação por correio electrónico. 6

8 2 ACTIVIDADES DA ESTAÇÃO DE AVISOS DO DÃO 2.1 Emissão de boletins fitossanitários Em 2008 foram enviadas 16 circulares com avisos e informações para tratamento das principais pragas e doenças de pomóideas, prunóideas, vinha e olival. As circulares foram difundidas via correio, e através de mensagem via telemóvel (SMS), esta última modalidade foi utilizada apenas quando houve necessidade de realização imediata de tratamento. 2.2 Ensaios realizados e divulgação A Estação de Avisos do Dão realizou os seguintes ensaios: Ensaio comparativo de 5 fitofármacos para controlo de Doenças do Lenho da Videira. Durante o ano de 2009 os técnicos realizaram e participaram em várias acções de divulgação que tiveram como publico alvo agricultores, associações, técnicos, entre outros: 2.3 Outras actividades Além das acções atrás referidas, os técnicos dos Serviços de Avisos desempenharam outras actividades nomeadamente: Controlo de tratamentos térmicos de madeira em diversas serrações de madeira da região; Emissão de pareceres relativos a fitossanidade Emissão de pareceres para isenção de análise de pesticidas em águas destinadas a consumo humano. 7

9 Assistência técnica aos agricultores no domínio da Sanidade Vegetal em gabinete e no campo; Apoio em projectos da DRAPC no que se refere à protecção fitossanitária das culturas; Recepção e acompanhamento de grupos de formandos de cursos de formação, escolas e politécnicos (visita à exploração e estação meteorológica); Apoio na realização dos tratamentos fitossanitários efectuados durante 2008 à exploração da Estação Agrária de Viseu; Elaboração de listas de produtos homologados para posterior distribuição pelos utentes do serviço; Elaboração de relatórios intercalares e do relatório final de actividades. 8

10 3 RESULTADOS OBTIDOS EM Vinha Estados fenológicos Quadro 2 Evolução fenológica da cultura da vinha no ano de 2009 Estados fenológicos Canas de Sta Maria Foz de Arouce Viseu Várzea S. Paio A-Gomo de Inverno B-Ponta de Algodão B/C C-Ponta Verde C/D 18/3 18/3 D-Saída das folhas 25/3 D/E 25/3 25/3 E-Folhas livres E/F /4 25/3 F-Cachos visíveis 1/4 7/4 F/G 1/4 8/4 14/4 G-Cachos separados 16/4 30/4 8/5 G/H 24/4 23/4 12/5 H-Botões florais separados 22/4 8/5 30/4 21/5 H/I-Iníco da floração 21/5 12/5 21/5 21/5 3/6 I-Floração 3/6 26/5 3/6 J-Alimpa 9/6 3/6 9/6 9/6 J/K-Bago chumbo 19/6 19/6 19/6 K-Bago de Ervilha 18/6 24/6 19/6 24/6 L-Fecho do cacho 14/7 30/6 30/6 14/7 8/7 Cacho fechado 21/7 8/7 21/7 21/7 21/7 M-Pintor 28/7 28/7 28/7 28/7 28/7 N-Maturação 18/8 17/8 17/8 18/8 20/8 Vindima 30/9 30/9 9/10 9/10 Míldio (Plasmopara viticola Berl & de Toni) Os fragmentos, colocados nas condições de campo no fim de Outono de 2007, começaram a ser recolhidos semanalmente a partir de Março de 2008 e colocados em estufa a uma temperatura de 22ºC. Esta metodologia tem como objectivo avaliar a maturação dos oósporos de míldio e quando germinam em menos de 24 horas, temos a indicação que estes se encontram maduros e em condições de promover infecções. Esta situação apenas se verificou no Posto de Observação Biológica de Viseu a 22 de de Abril (Quadro 3). 9

11 Quadro 3 - Evolução da germinação dos oósporos (A laranja, germinação em menos de 24 horas; a amarelo, germinações em períodos de incubação maiores) Data º de dias de permanência dos fragmentos em estufa Postos M T M T M T M T M T M T M T M T M T M T Colocação em estufa 06-Mar _ C S S D D S S D D 19-Mar _ C 0 0 S S D D S S 26-Mar _ C 0 0 S S D D S S 01-Abr _ C S S D D TP F F 14-Abr _ C S S D D Abr _ C S S D D F F 29-Abr _ C 0 0 F F S S D D Mai _ C 0 0 S S D D S S 11-Mai _ C S S D D Mai _ C S S D D Mai _ C S S D D Viseu 01-Jun _ C S S D D Mar _ C S S D D S S D D 25-Mar _ C S S D D Abr _ C S S D D TP F F 08-Abr _ C 0 TP F F S S D D Abr _ C 0 0 S S D D S S 20-Abr _ C S S D D Mai _ C S S D D S S D D Foz de Arouce 14-Mai _ C 0 0 S S D D S S 22-Mai _ C S S D D S S D D 27-Mai _ C S S D D Jun C S S D D S S 12-Mar _ C 0 0 S S D D S S 19-Mar _ C 0 0 S S D D S S 25-Mar _ C S S D D Abr _ C S S D D TP F F 08-Abr _ C 0 TP F F S S D D Abr _ C 0 0 S S D D S S 22-Abr _ C S S D D F F 04-Mai _ C S S D D Lobão da Beira 18-Mai C _ S S D D Mai _ C S S D D S S D D 27-Mai _ C S S D D Jun _ C S S D D Mar _ C 0 0 S S D D S S 19-Mar _ C 0 0 S S D D S S 25-Mar _ C S S D D Abr _ C S S D D TP F F 08-Abr _ C 0 TP F F S S D D Abr _ C S S D D Abr _ C 0 0 S S D D F F S S 04-Mai C S S D D Mai C S S D D Mai _ C 0 0 S S D D S S Várzea 26-Mai _ C S S D D Jun _ C S S D D Mar _ C S S D D S S D D 09-Mar _ C S S D D Mar _ C S S D D S S D D 25-Mar _ C S S D D Abr _ C TP F F S S D D Abr _ C S S D D Abr _ C S S D D F F S S D D 08-Mai _ C S S D D S S D D 13-Mai C S S D D Mai _ C 0 0 S S D D S S S. Paio 26-Mai _ C S S D D Jun _ C S S D D S S D D Embora as condições meteorológicas fossem desfavoráveis à ocorrência de míldio (baixas temperaturas), havia na região forte pressão para que se iniciassem os tratamentos, pelo que se decidiu incluir uma referência a míldio na circular nº 5 (13 de Abril) procurando evitar a realização de tratamentos. Esta recomendação foi renovada pelas circulares nº 6 (21 de Abril) e 7 (29 de Abril), tendo em conta que, apesar da elevada e contínua precipitação sentida desde o dia 10 de Abril, as temperaturas verificadas (até dia 29) não favoreciam o aparecimento da doença. Havendo oósporos maduros, estando a vinha, na maior parte dos PPOB, entre os estados fenológicos F e G com crescimentos superiores a 10cm, havendo temperaturas mínimas em torno de 10ºC e tendo em atenção a precipitação 10

12 ocorrida nos dias 28 e 30 de Abril nos postos de Oliveira de Frades e Nelas previu-se o aparecimento de infecções primárias para dia 10 de Maio. Atendendo à previsão de instabilidade meteorológica em torno dessa data,a 6 de Maio emitiu-se o aviso nº8/09 para o míldio, recomendando a aplicação de um produto sistémico o mais próximo possível da data prevista para o aparecimento de manchas. Anexa a esta circular foi remetida uma lista de produtos homologados para o míldio da videira classificados de acordo com o seu modo de acção. A 19 de Maio foi emitida a circular nº9 aconselhando a renovação do tratamento antes da ocorrência da chuva prevista para o fim-desemana de 23 e 24 de Maio uma vez que se previa o aparecimento de manchas para a semana seguinte. A 2 de Junho a circular nº 10, tendo em conta a precipitação e temperaturas previstas recomendava a renovação do tratamento com um fungicida sistémico ou penetrante tendo em conta o estado de desenvolvimento da cultura. Face à precipitação ocorrida a 16 de Junho, previu-se o aparecimento de manchas para 22/23 de Junho, pelo que se aconselhou, pela circular nº 11 de 17 de Junho a realização de um tratamento com um fungicida contendo cobre. Com a ocorrência de precipitação a 28 e 29 de Junho e revendo-se o aparecimento de manchas para 4/5 de Julho foi envia da a recomendação de renovar o tratamento com um fungicida contendo cobre través da circular nº 12 de 29 de Junho Havendo previsão de chuva a partir de 22 de Julho, a circular nº13 de 20 de Julho recomendava a continuação da protecção da videira para esta doença recorrendo a produtos com cobre. Escoriose (Phomopsis viticola Sacc.) Em 2009 foram emitidos dois Avisos para a escoriose. No dia 29 de Janeiro (circular nº 1/09) foram emitidas recomendações profiláticas de modo a evitar a progressão da doença. À semelhança dos anos anteriores foi emitido um segundo aviso (circular nº 3/09) a 16 de Março, onde foram descritas duas estratégicas que os viticultores poderiam adoptar para tentar controlar a doença: Se a vinha se encontrasse pouco afectada: 11

13 Efectuar uma única aplicação entre os estados fenológicos C/D recorrendo a um produto contendo azoxistrobina, azoxistrobina + folpete ou fosetil de alumínio + folpete. Ou efectuar uma única aplicação entre os estados C a E recorrendo a um produto contendo metirame + piraclostrobina. Se a vinha se encontrasse fortemente afectada: Efectuar 2 aplicações recorrendo às substâncias activas: enxofre, azoxistrobina, azoxistrobina + folpete, folpete, mancozebe, metirame, metirame + piraclostrobina, propinebe ou fosetil de alumínio + mancozebe. A 1ª aplicação com 30 40% dos gomos no estado fenológico D. A 2ª aplicação com 40% dos gomos no estado fenológico E.. Oídio (Erysiphe necator Schwein) O primeiro aviso para o oídio foi emitido com a circular nº4/09 do dia 2 de Abril quando a maioria das vinhas se encontravam no estado fenológico E - Folhas livres e F Cachos visíveis. Foi recomendada a utilização de enxofre em pó, tendo sido enviada, juntamente com a circular, a listagem de substâncias activas homologadas para aquela doença e para aquela cultura. A 19 de Maio, como as vinhas se encontravam próximo da floração foi recomendado novo tratamento na Circular nº 09/09, com recurso a enxofre em pó. Esta recomendação foi renovada na floração/alimpa pela circular11/09 de 17 de Junho. Com a precipitação e humidade verificadas no final de Junho na região e a existência de alguns focos de oídio foi enviada nova recomendação para esta doença através da circular nº12/09, emitida a 29 de Junho. A última circular respeitante a oídio foi a 13/09 emitida a 20 de Julho para protecão do estado fenológico fecho do cacho/pintor, dada a existência de condições favoráveis e de se manterem alguns focos da doença. Podridão Cinzenta (Botrytis cinerea Pers.) A única indicação para tratamento desta doença foi ao fecho do cacho/pintor pela circular de aviso nº 13 emitido no dia 20 de Julho pela sensibilidade da fase, pela presença de doença e por o tempo se encontrar chuvoso. 12

14 No dia 14 de Agosto foi emitida nova recomendação via SMS, em virtude de uma inesperada queda de granizo no dia 13 de Agosto. Podridão negra/black Rot (Guignardia bidwellii (Ellis) Viala & Ravaz) Face a um intenso ataque desta doença que se fez sentir na região em meados de Julho, com alguma incidência no cacho, tornou-se necessário alertar os viticultores para a doença, sua sintomatologia, epidemiologia, consequeências e formas de a controlar. Com a circular nº13/09 foi emitida uma breve nota explicativa sobre a doença, que foi posteriormente completada com uma acção de divulgação em campo realizada no dia 29 de Julho. Doenças do lenho - Esca da Videira (Phaeomoniella spp., Phaeoacremonium spp. e Fomitiporia mediterranea) Como esta doença tem vindo a intensificar-se na região do Dão foi feita uma referência à mesma pela Circular nº 16/09 de 29 de Outubro, alertando para a sintomatologia, sua importância e medidas profiláticas para melhorar as condições sanitárias da vinha. Traças da uva Eudemis (Lobesia botrana Den & Schiff) Cochilis (Eupoecilia ambiguella Hb.) No início do mês de Março, foram colocadas armadilhas sexuais para as traças da uva (Eudémis e Cochilis), nos vários postos biológicos. Como se pode observar no gráfico seguinte Lobesia botrana teve três gerações bem definidas. À semelhança dos anos anteriores foi no posto de Tondela que se verificou o maior número de capturas. 13

15 Fig. 2 - Curva de voo de Lobesia botrana No presente ano, face ao insignificante número de capturas verificado no POB de Viseu, optou-se por manter apenas o POB de S. Paio para esta praga. Os adultos de Eupoecilia interceptados foram em menor quantidade quando em comparação com as capturas de Lobesia botrana. Fig. 3 - Curva de voo de Eupoecilia ambiguella No dia 2 de Abril, em função das primeiras capturas de traça foi dada a indicação para a colocação dos difusores da confusão sexual, divulgada pelo aviso 04/09. 14

16 Cigarrinha Verde (Empoasca vitis Gothe) O voo da cigarrinha verde foi acompanhado com o auxílio de placas cromotrópicas amarelas instaladas em todos os postos. Registou-se um aumento de capturas durante os meses de Junho e Julho. Fig. 4 - Curva de voo da cigarrinha verde Foram realizadas observações semanais em 100 folhas de videira da casta Tinta Roriz nos vários PPOB. Embora ainda não tivesse sido atingido o nível económico de ataque nos nossos POBB, verificava-se um valor próximo do NEA, com tendência a aumentar, pelo que tendo em conta esta situação e o facto de as condições se encontrarem favoráveis ao desenvolvimento da praga, foi recomendado, pelo aviso nº 13/08 emitido no dia 20 de Julho de 2008, a vigilância das vinhas e tratamento caso fossem observadas mais de 50 ninfas em 100 folhas. 15

17 Quadro 4 - Circulares de Aviso emitidas em 2008 para a cultura da vinha Circulares emitidas Míldio Oídio Podridão Cinzenta Escoriose Traça da Uva Cigarrinha verde Doenças do lenhoesca Nº 1 29 de Janeiro Nº 2 27 de Fevereiro Nº 3 16 de Março Nº 4 2 de Abril Nº5 13 de Abril Nº 6 21 de Abril Nº 7 29 de Abril Nº 8 6 de Maio Nº 9 19 de Maio Nº 10 2 de Junho Nº de Junho Nº de Junho Nº de Julho Nº de Setembro Nº de Outubro Nº de Outubro 16

18 3.2 Macieira Estados fenológicos Quadro 5 Evolução fenológica da cultura da macieira Estados Fenológico s Tondela Várzea S. Paio Viseu Foz de Arouce Gold. Stark. Gold. Stark. Gold. Stark. Gold. Stark. Gold. Stark. A B C D E 10/3 10/3 E2 18/3 18/3 18/3 18/3 18/3 18/3 18/3 18/3 18/3 F1 25/3 19/3 24/3 24/3 24/3 24/3 24/3 24/3 24/3 F2 1/4 25/3 7/4 7/4 24/3 24/3 G 1/4 1/4 1/4 14/4 14/4 14/4 14/4 1/4 1/4 H 8/4 8/4 14/4 14/4 20/4 20/4 20/4 14/4 14/4 14/4 I 30/4 30/4 30/4 30/4 30/4 30/4 24/4 20/4 30/4 30/4 J 14/5 14/5 8/5 8/5 8/5 8/5 8/5 8/5 8/5 8/5 17

19 Pedrado (Venturia ineaqualis Cke.) Semanalmente, a partir do dia 14 de Fevereiro iniciou-se a observação de pseudotecas oriundas de todos os PPOB verificando-se que se encontravam atrasadas (pequenas, sem ascos formados, de difícil remoção). Esta situação manteve-se até 16 de Março em que nos PPOB de Foz de Arouce e Tondela já eram visíveis ascos e ascósporos bem definidos e alguns já se encontravam maduros. No posto de Viseu, foram monitorizadas as projecções de ascósporos através da colocação de duas lâminas revestidas de vaselina sobre folhas de macieira do ano transacto colocadas no solo. As lâminas foram observadas ao microscópio sempre que ocorreu precipitação permitindo determinar a quantidade de ascósporos projectados e a viabilidade de infecções por ascósporos. Conforme se depreende da análise da Fig. 5, este acompanhamento permitiunos concluir que apesar da fraca precipitação, a projecção de ascósporos teve início após 10 de Abril, tendo-se verificado o pico de projecções de meados a final de Abril,.. Verificou-se novo pico, embora de menor intensidade em Maio, acompanhando o aumento da intensidade de precipitação. 18

20 Fig. 5 Precipitação acumulada e projecções registadas Sendo o pedrado a doença mais problemática para os pomares da região e devido à complexidade no seu controlo, foi necessário emitir 15 Circulares de Aviso e 6 SMS durante a presente campanha. A primeira circular foi emitida no dia 16 de Março, pois segundo as observações fenológicas, a maioria dos pomares da região já se encontravam próximo do estado sensível C3-D e a previsão era de tempo instável. Juntamente com a Circular foi enviada uma lista com os produtos homologados para o pedrado das pomóideas. No dia 2 de Abril foi enviada nova circular (04/09) a aconselhar a realização de um tratamento recomendando o uso de um produto de acção preventiva tendo em consideração que se previa a ocorrência de precipitação apenas após a recepção do aviso. Devido à previsão de instabilidade do tempo, enviou-se o primeiro SMS a 13 de Abril, aconselhando a aplicação de um produto de acção curativa de modo a evitar a provável lavagem do produto. A circular nº 5/09 foi remetida na mesma data frisando a necessidade de aplicar um curativo A circular n.º 6/09 foi emitida no dia 21 de Abril recomendando a aplicação de um preventivo tendo em conta a possibilidade de precipitação para 25 e 26 de Abril. No dia 29 de Abril foi veiculada nova informação (circular 07/09), destinada a parar as manchas resultantes da forte precipitação de 14 a 19 de Abril com aparecimento previsto ara 4 de Maio. Estas manchas resultaram de 19

21 infecções que seriam cobertas pela recomendação da circular 5/09, no entanto considerou-se que a intensidade da chuva e a sua duração poderiam ter impossibilitado o tratamento e nos casos em que o mesmo tivesse sido realizado a sua eficácia seria posta em causa, quer pela lavagem, quer pelo nº de infecções sucessivas que foram ocorrendo nesse período, dadas as características da referida precipitação (descontinuidade). Com a previsão de tempo instável foi emitido novo aviso (circular 08/09) a 06 de Maio, renovado, dada previsão de chuva, a pela circular 09/09 de 19 de Maio. Esta circular preconizava a aplicação de um preventivo antes da chuva, mas ressalvava que se a aplicação se fizesse após a mesma se deveria recorrer a um produto de acção curativa. Apenas a 2 de Junho foi emitida nova circular (10/09) contemplando esta doença recomendando a aplicação de um produto de acção preventiva face à provável ocorrência de precipitação a partir de 6 do mesmo mês. Efectivamente houve ocorrência de forte precipitação com início no dia 5 de Junho, o que levou ao envio de um SMS a 8 de Junho recomendando: Para quem aplicou preventivo a chuva ocorrida foi suficiente para lavar o produto. Renove de imediato com produto curativo A circular nº 11/09, de 17 de Junho, alertava para a necessidade, em pomares com manchas de pedrado, de realização de um tratamento prevenindo o aparecimento de manchas a 21/22 de Junho, resultantes da precipitação ocorrida a 16 do mesmo mês. Era recomendada a aplicação de um produto com acção preventiva. Nos dias 28 e 29 de Junho choveu, prevendo-se, em pomares com manchas de pedrado, o aparecimento de novas manchas para 6/7 de Julho, pelo que a circular 12/09 de 29 de Junho recomendava a renovação de tratamento, recorrendo a um preventivo, nesses pomares. Prevendo instabilidade e forte humidade aconselhou renovação do tratamento, em pomares com incidência de pedrado, através da circular 13/09 de, 20 de Julho. A última circular a contemplar tratamentos para pedrado no decurso de 2009 foi a circular nº 15/09 de 19 de Outubro recomendando a aplicação de ureia a 56% ao início da queda da folha. 20

22 Bichado (Cydia pomonella L.) As armadilhas sexuais para o bichado foram colocadas nos PPOB na primeira semana de Março, mas o voo só teve início no dia 15 de Abril no posto de São Paio. Nos postos de Tondela e Várzea o voo teve início a 22 de Abril, em Foz de Arouce apenas a 14 de Maio e em Viseu não houve capturas no decurso da campanha, possivelmente por se tratar de um pomar sujeito ao método da confusão sexual. Como pode ser observado na figura seguinte é difícil diferenciar as gerações de bichado, pois as capturas, embora baixas, foram contínuas ao longo do ano. Fig. 6 Curva de voo do bichado da fruta No dia 2 de Abril a Estação de Avisos do Dão, através da circular 04/09 alertou para a necessidade de instalação dos difusores para o método da confusão sexual. embora não houvesse captura de adultos na natureza, no insectário já tinham eclodido os primeiros adultos. No dia 29 de Abril foi emitido o aviso 07/09 a recomendar um produto de acção ovicida, face à saída de adultos, machos e fêmeas, em insectário e a reduzidas capturas nos diversos postos, o que somado às condições meteorológicas previstas e registadas fazia prever a ocorrência das primeiras posturas no início de Maio. Este aviso foi acompanhado pela lista de substâncias activas homologadas para combate ao bichado no ano de A 19 de Maio, em função de já ter sido atingido o somatório de temperaturas, de haver ovos 21

23 (manga de postura) no estado de cabeça negra e de se prever o aparecimento de perfurações nos dias subsequentes foi emitido o aviso 09/09 a recomendar a aplicação de produtos de acção ovicida-larvicida ou larvicida, salientando a oportunidade do tratamento ser efectuado apenas após a ocorrência da precipitação prevista para esse período. A precipitação sentida de 5 a 10 de Junho resultou na lavagem do tratamento anteriormente recomendado pelo que no dia 17 de Junho foi dada nova indicação para aplicação de um larvicida tendo em conta que o somatório de temperaturas, após a chuva, fazia prever a eclosão das novas posturas para o fim-de-semana de 20 e 21 de Junho Tendo ocorrido risco de lavagem do produto recomendado na anterior circular, foi feita nova recomendação através da circular 12/09 de 29 do mesmo mês, aconselhando um produto de acção ovicida-larvicida. A circular nº 13/09 de 20 de Julho aconselhava a continuar a manter o pomar protegido, uma vez que as capturas nos diversos postos se encontravam elevadas. A 14 de Agosto foi enviado o SMS com o seguinte conteúdo: EADÃO Bichado Nos pomares com variedades tardias deve fazer um tratamento contra o bichado da fruta. Tenha em atenção o intervalo de segurança. Lagartas mineiras (Phyllonorycter blancardella F. e Leucoptera malifoliella Costa) A Estação de Avisos do Dão acompanha as duas espécies de lagartas mineiras mais importantes para a região, a mineira pontuada (Phyllonorycter blancardella F.) e circular (Leucoptera malifoliella Costa). À semelhança de anos anteriores a lagarta mineira pontuada inicia sempre o voo mais cedo. Este teve início no final do mês de Março/início de Abril em todos os postos. Conforme se pode observar na figura seguinte o voo da lagarta mineira pontuada é intenso com capturas semanais bastante elevadas. No posto da Várzea as capturas foram superiores aos restantes postos. Apesar da população de adultos ser muito elevada os estragos provocados por esta espécie não são representativos, na cultura em causa. 22

24 Fig. 7 - Curva de voo da lagarta mineira pontuada As primeiras capturas de adultos de lagarta mineira circular só foram registadas no início de Abril nos vários postos de observação biológicos, sendo o nº de capturas relativamente semelhante nos diversos PPOB. Fig. 8 - Curva de voo da lagarta mineira circular 23

25 Cochonilha de São José (Quadraspidiotus perniciosus Comstock) O primeiro tratamento, para formas hibernantes desta praga, foi recomendado na circular emitida a 27 de Fevereiro. O produto aconselhado foi o óleo de Verão a 4%, a alto volume e pressão, de forma a molhar bem as árvores. De forma a aumentar a sua eficácia foi recomendado o seu posicionamento mais próximo possível da rebentação (inchamento do gomo) e com tempo seco. De forma a monitorizar o voo dos machos foram colocadas em Março as armadilhas cromotrópicas brancas com feromona. Como é possível observar na figura seguinte o voo da 3ª geração foi mais representativo do que o voo da geração hibernante e dos machos da 1ª geração. Fig. 9 Curva de voo dos machos da cochonilha de S. José Emergência das ninfas móveis De modo a determinar o início da eclosão das primeiras larvas móveis foram colocadas 8 cintas adesivas bifacetadas em cada posto. A observação das cintas foi realizada semanalmente desde meados de Abril até Outubro. 24

26 Fig. 10 Ninfas interceptadas nos diferentes POB s Tendo em conta os resultados apresentados a Estação de Avisos do Dão emitiu um aviso (09/09) no dia 19 de Maio pois já tinha sido atingido o somatório de temperaturas e detectada a eclosão de ninfas no POB de Foz de Arouce. Neste aviso recomendou-se a aplicação de um produto que combatesse simultaneamente bichado e cochonilha de São José No dia 20 de Julho foi emitido um novo aviso pois assistimos a um aumento do número de ninfas interceptadas e o somatório estipulado para o início 2ª geração já tinha sido atingido. Aranhiço vermelho (Panonychus ulmi Koch) Para determinar o início das primeiras eclosões dos ovos de Inverno colocaram-se, nos diferentes postos biológicos, duas tabuinhas de eclosão, com dois fragmentos cada, ocupados com ovos de Inverno de aranhiço vermelho com vaselina em toda a volta para impedir a fuga das larvas acabadas de eclodir. O início da eclosão verificou-se por volta do dia 27 de Fevereiro em todos od PPOB. No aviso nº 2/08 de 27 de Fevereiro faz-se referência a este início de eclosão, aconselhando-se a utilização de óleo de Verão a 4% a alto volume e alta pressão de forma a molhar bem as árvores, o mais próximo possível da rebentação (Inchamento do gomo). 25

27 No dia 2 de Junho foi emitido o Aviso nº 10/09 a aconselhar o agricultor a fazer uma observação no seu pomar pois já se tinha atingido o pico de eclosão do aranhiço vermelho em todos os postos. A 20 de Julho, foi detectada a presença de aranhiço vermelho em alguns pomares e, através da circular nº 13/09, aconselhou-se nova observação em 100 folhas e caso se verificasse a existência de 50-75% de folhas ocupadas deveria ser realizado um tratamento. Fig Curvas de eclosão de ácaros nos postos biológicos Piolhos Verde (Aphis pomi Pass.) e Cinzento (Dysaphis plantaginea Fonsc.) O primeiro tratamento para formas hibernantes desta praga foi emitido a 27 de Fevereiro. O tratamento deveria ser posicionado, o mais próximo possível da rebentação (Inchamento do gomo), com óleo de Verão a 4%, a alto volume e alta pressão, de forma a molhar bem as árvores. Visto ter sido observado em alguns pomares a presença de piolho verde e cinzento foi aconselhado, no aviso emitido no dia 21 de Abril, a observação de 100 rebentos. Deveria ser realizado um tratamento caso se obtivesse a seguinte percentagem de ocupação: Piolho verde 15% de rebentos infestados Piolho cinzento 2 a 5% de rebentos infestados 26

28 Mosca da fruta (Ceratitis capitata Wied.) Para monitorizar o voo da mosca da fruta foi utilizada a garrafa mosqueira com trimedlure e fosfato de amónio a 5%. Fig. 12 Capturas de adultos de mosca da fruta na garrafa mosqueira Não foi emitido qualquer aviso para esta praga no decurso do presente ano, uma vez que as capturas se mostraram extremamente baixas no decurso da campanha, e nas observações de campo não foram detectados frutos picados em nº considerado relevante. Como se pode verificar nos gráficos anteriores registou-se apenas a presença de um elevado número de adultos a partir de Outubro até finais de Novembro. Xyleborus spp. Nos últimos anos tem-se verificado, na região do Dão, um aumento de jovens plantações de macieira afectadas por insectos deste género. Em muitos dos casos resultaram graves prejuízos, quer pela perda de árvores, quer pelo atraso na entrada em produção. Para melhor conhecer o comportamento deste insecto decidiu-se acompanhar, na medida do possível, o seu ciclo através da colocação de 2 armadilhas cromotrópicas vermelhas com atractivo à base de álcool etílico na Estação 27

29 Agrária de Viseu, não tendo havido quaisquer capturas no decurso desta campanha de

30 Quadro 6 - Circulares de Aviso emitidas em 2007 para a cultura da macieira Circulares emitidas Pedrado Cancro Bichado Cochonilha de S. José Afídeos Aranhiço Mosca da Fruta Nº 1 29 de Janeiro Nº 2 27 de Fevereiro Nº 3 16 de Março Nº 4 2 de Abril Nº5 13 de Abril Nº 6 21 de Abril Nº 7 29 de Abril Nº 8 6 de Maio Nº 9 19 de Maio Nº 10 2 de Junho Nº de Junho Nº de Junho Nº de Julho Nº de Setembro Nº de Outubro Nº de Outubro 29

31 3.3 Olival Estados fenológicos Quadro 7 Evolução fenológica da cultura do olival Estados Fenológicos Tondela S. Paio Viseu Várzea Foz de Arouce Penalva Nelas B C D I D II E F I FII G H I 18/3 18/3 18/3 25/3 18/3 25/3 18/3 25/3 25/3 25/3 25/3 1/4 24/3 1/4 7/4 1/4 1/4 1/4 14/4 14/4 22/4 14/4 14/4 23/4 14/4 24/4 24/4 08/05 21/5 21/5 21/5 21/5 21/5 21/5 27/5 26/5 26/5 1/6 26/5 5/6 5/6 3/6 3/6 9/6 3/6 12/6 3/6 19/6 26/6 19/6 19/6 24/6 18/6 21/7 21/7 28/7 28/7 28/7 12/8 28/7 17/10 22/10 17/10 22/10 17/10 26/10 26/10 Traça da Oliveira (Prays olea Bernard) Esta praga teve três gerações anuais distintas. A 2ª e a 3ª geração foram muito intensas como se pode observar no gráfico seguinte. 30

32 Fig. 13 Curva de voo dos machos da traça da oliveira Nos vários postos de observação biológica foram realizadas observações semanais nas diferentes variedades para as diferentes gerações da traça da oliveira. Para a 1ª geração, ou geração filófaga, observaram-se 100 rebentos, 2 por árvore em 50 árvores. Foi registado o nº de galerias, rebentos roídos, larvas vivas e mortas e ovos. Para a 2ª geração, denominada por geração antófaga, observaram-se 100 inflorescências, 2 inflorescências por árvore em 100 árvores. Foram contabilizados o número de ninhos, ovos e número de larvas vivas. O número de ninhos observados foi aumentando e atingiu o máximo no dia 23 de Junho. O nível económico de ataque é 5-11% de inflorescências atacadas com formas vivas. Embora se tivesse atingido o NEA não foi enviado nenhum aviso pois os olivais encontravam-se em plena floração e esta era abundante. O ataque de traça funciona como monda de flores, não se reflectindo na produção final, como se veio a verificar. Tendo em consideração as elevadas capturas verificadas e o facto de as primeiras posturas de traça terem sido detectadas a 24de Junho no posto de Penalva, na circular nº 12/09 de 29 de Junho, foi recomendando um tratamento para esta praga da oliveira. Na circular foram também indicadas as substâncias activas homologadas. 31

33 Mosca da azeitona (Dacus olea Gmelin) Foi realizada, em todos os postos biológicos, a contagem da totalidade de moscas capturadas na placa cromotrópica amarela com feromona. As capturas da mosca da azeitona iniciaram-se na segunda quinzena de Julho nos PPOB de Foz de Arouce, Várzea, Nelas e S. Paio. Fig. 14 Curva de voo da mosca da azeitona Em meados de Setembro foi atingido o nível económico de ataque, 8 a 12% de frutos com formas vivas, apenas no posto de Viseu, com 10% de frutos com formas vivas, embora nos restantes postos biológicos se notasse um aumento nos frutos picados. No dia 28 de Setembro foi emitido um aviso (circular nº 14/09) a recomendar observação do olival e tratamento, caso fossem encontradas 8 a 12 formas vivas em 100 azeitonas picadas. Desta circular constava a lista de produtos, à data, homologados para combate a esta praga, havendo também a recomendação de apenas tratar após a chuva prevista. Como as condições meteorológicas decorriam favoráveis ao desenvolvimento da praga, foi emitido um novo aviso (circular nº 15/09) no dia 19 de Outubro, pois tinha sido atingido novamente o NEA (S. Paio com 13% de frutos com formas vivas). De seguida estão representados os dados obtidos nos postos de S. Paio, Penalva do Castelo, Viseu e Nelas. 32

34 16 14 Nº de larvas vivas S. Paio Viseu Penalva Nelas Jul 6-Ago 13-Ago 20-Ago 27-Ago 3-Set 10-Set 17-Set 24-Set 1-Out 8-Out 15-Out Datas das observações Fig Nº de galerias com larva viva em frutos picados 12 Nº de ovos observados S. Paio Viseu Penalva Nelas 0 30-Jul 6-Ago 13-Ago 20-Ago 27-Ago 3-Set 10-Set 17-Set Datas das observações 24-Set 1-Out 8-Out 15-Out Fig Nº ovos observados em frutos picados Euzophera pinguins Haw. A armadilha para captura de E. pinguins foi colocada apenas no olival multivarietal da Estação Agrária de Viseu na 1ª semana de Março, tendo as primeiras capturas ocorrido a 15 de Abril. Pela observação da curva de voo de Euzophera pinguins é possível verificar a existência de dois picos de capturas, 33

35 no dia 24 de Julho e 28 de Agosto mantendo-se as capturas em valores igualmente elevados até 23 de Setembro. Os baixos níveis de capturas de adultos e a baixa incidência de estragos nas árvores durante o presente ano, à semelhança do ano transacto, permitiram dispensar qualquer consideração de intervenção fitossanitária Mar 8-Abr 22-Abr 6-Mai 20-Mai 3-Jun 17-Jun 1-Jul 15-Jul 29-Jul 12-Ago 26-Ago 9-Set 23-Set 7-Out 21-Out Nº de exemplares capturados Datas das observações Fig. 17 Curva de voo da Euzophera sp. Olho de Pavão (Spilocea oleagina Cast.), Cercosporiose (Cercospora cladosporioides Sacc.) e Gafa (Colletotrichum spp.) No dia 27 de Fevereiro, foi emitido um aviso a aconselhar um tratamento para o Olho Pavão, com um produto à base de cobre, pois os olivais encontravam-se no estado fenológico B início vegetativo. Este tratamento teria de ser renovado sempre que ocorressem chuvas até ao aparecimento dos botões florais. A acompanhar esta recomendação seguiu no verso da circular a listagem de substâncias activas homologadas para esta doença nesta cultura. No mês de Setembro foi emitido novo aviso para as três doenças, porque as condições se encontrarem favoráveis ao seu desenvolvimento. Este aviso foi renovado pela circular nº 15/09 de 19 de Outubro, tendo em conta as condições meteorológicas favoráveis e o facto de a azeitona se encontrar na fase de mudança de cor. Com a continuação de instabilidade meteorológica decidiu-se emitir nova recomendação para estas doenças com a circular nº 16/09 de 29 de Outubro. 34

36 O quadro seguinte resume os avisos emitidos no ano de 2009 para as pragas e doenças do olival. Quadro 8 - Circulares de Aviso emitidas em 2007 para a cultura do olival Circulares emitidas Olho de Pavão Gafa Cercosporiose Traça da Oliveira Mosca da Azeitona Nº 1 29 de Janeiro Nº 2 27 de Fevereiro Nº 3 16 de Março Nº 4 2 de Abril Nº5 13 de Abril Nº 6 21 de Abril Nº 7 29 de Abril Nº 8 6 de Maio Nº 9 19 de Maio Nº 10 2 de Junho Nº de Junho Nº de Junho Nº de Julho Nº de Setembro Nº de Outubro Nº de Outubro 35

37 3.4 Outras culturas Pessegueiro, Damasqueiros, Ameixeiras e Cerejeiras Lepra (Taphrina deformans (Berk.) Tul.,) A informação para a realização de tratamentos contra a lepra do pessegueiro foi enviada pela circular nº1/09 de 29 de Janeiro aconselhando-se um tratamento, após a poda e próximo do abrolhamento, com um produto à base de cobre. Este aviso continha ainda um esquema do estado fenológico. No aviso nº 02/09 de 27 de Fevereiro, voltou a ser recomendado um tratamento contra esta doença, havendo indicação para a utilização das substâncias activas: dodina, enxofre, metirame, tirame ou zirame. Recomendando que estes tratamentos fossem posicionados antes das chuvas e que deveriam ser repetidos sempre que ocorressem condições climáticas favoráveis à doença.. Pelo aviso nº 03/09 de 16 de Março foi feita nova recomendação, uma vez que se previam condições meteorológicas favoráveis à ocorrência da doença. O aviso 04/09 de 2 de Abril, tendo em conta a precipitação e tempo frio verificados voltou a aconselhar o tratamento para esta doença, recomendação renovada nas circulares nº 05/09 e 06/09, de 13 e 21 de Abril, respectivamente. A circular nº 16/09 de 29 de Outubro voltou a fazer referência às prunóideas, em geral, para recomendar tratamentos à base de cobre no período de Inverno. Mosca-da-cereja (Rhagoletis cerasi Loew) Atendendo à importância tradicional da cerejeira para a região do Dão e aos estragos nela provocados por esta praga, a 10 de Maio foram colocadas 3 armadilhas cromotrópicas em cerejeiras de diferentes variedades situadas na Estação Agrária de Viseu, não tendo, no decurso da campanha, sido capturados quaisquer exemplares de mosca-da-cereja. 36

38 3.5 Outras culturas Batateira Embora não sendo uma cultura com cobertura pela Estação de Avisos do Dão, na circular nº 14/09 de 28 de Setembro, foi efectuada uma chamada de atenção para esta cultura face ao interesse para os utentes da Autorização extraordinária para utilização do produto comercial NOVEN P para controlo da traça da batateira em armazém. 37

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