RELATÓRIO DE ACTIVIDADES ESTAÇÃO DE AVISOS DA BAIRRADA

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1 DIRECÇÃO REGIONAL DE AGRICULTURA E PESCAS DO CENTRO DIRECÇÃO DE SERVIÇOS DE AGRICULTURA E PESCAS DIVISÃO DE PROTECÇÃO E QUALIDADE DA PRODUÇÃO RELATÓRIO DE ACTIVIDADES ESTAÇÃO DE AVISOS DA BAIRRADA Isabel Magalhães Martins Dolores Ribeiro Dias Anabela Andrade 2009

2 ÍNDICE NOTA INTRODUTÓRIA RESUMO DAS CIRCULARES E SMS EMITIDOS EM BATATEIRA Míldio... POMÓIDEAS... Pedrado... Aranhiço vermelho... Bichado... Blancardella e Scitella... Mosca do Mediterrâneo... Afídeos e Cocnonilha de S. José... OLIVEIRA... Mosca da azeitona.... Olho de Pavão... Euzofera... Traça da Oliveira... VINHA... Míldio... Oídio... Podridão cinzenta... Escoriose e Doenças do lenho... Cochonilhas... Traça da uva... Cigarrinha verde... Black rot... TRABALHOS DE EXPERIMENTAÇÃO E DEMONSTRAÇÃO E DIVULGAÇÃO DESENVOLVIDOS.. COMBATE À PODRIDÃO CINZENTA (BOTRYTIS CINEREA PERS.), COMPARANDO DIFERENTES ESTRATÉGIAS... ESTUDO DE UM MEIO LUTA BIOTÉCNICA CONFUSÃO SEXUAL NO CONTROLO DA TRAÇA DA UVA... DIVULGAÇÃO E PROSPECÇÃO DA NOVA PRAGA Scaphoideus titanus E DA DOENÇA FLAVESCÊNCIA DOURADA... INSCRIÇÃO DOS UTENTES E ACTUALIZAÇÃO DA BASE DE DADOS DE UTENTES INSCRITOS EXPEDIÇÃO DE CIRCULARES DE AVISOS... ARTIGOS TÉCNICOS E DIVULGAÇÃO PARTICIPAÇÃO EM ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO. FREQUÊNCIA DE ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO.. FREQUÊNCIA DE ACÇÕES DE FORMAÇÃO. APOIO TÉCNICO A AGRICULTORES.. ANEXO I FICHAS DE ACOMPANHAMENTO DE POSTOS DE OBSERVAÇÃO BIOLÓGICA.. ANEXO II ARTIGOS TÉCNICOS E DIVULGAÇÃO.. ANEXO II RELATÓRIO DAS ACTIVIDADES DE DIVULGAÇÃO E PROSPECÇÃO DO SCAPHOIDEUS TITANUS BALL./ FLAVESCÊNCIA DOURADA, NA REGIÃO DEMARCADA DA BAIRRADA.. Pág

3 NOTA INTRODUTÓRIA O presente relatório de actividades pretende traduzir, de forma sucinta, as actividades desenvolvidas pela equipa técnica da Estação de Avisos da Bairrada, durante o ano de 2009, e que, essencialmente, deram origem à emissão de 14 Circulares e de cinco SMS. Tais circulares e sms assentaram em avaliações de estimativa de risco, quer qualitativas quer quantitativas, em cada uma das culturas alvo. A emissão de circulares implicou, ainda, um conjunto de tarefas de foro administrativo como a preparação dos envelopes para expedição postal, a duplicação e envelopagem, a actualização da base de dados de utentes, o envio da circular via correio electrónico para os utentes inscritos nesta opção e entidades oficiais, a sua introdução na página do SNAA, e a preparação da mensagem escrita em caso de alerta por SMS a par com o seu envio aos Serviços de Informática da DRAPCentro, os quais procederam de imediato ao seu envio para os utentes beneficiários desta modalidade. Também o acompanhamento fenológico das culturas, a biomonitorização de inimigos e estimativa de risco quantitativa nos Postos de Observação Biológica foram efectuados, sempre que possível, semanalmente. Ainda, a estimativa de risco qualitativa por ponderação dos factores de sensibilidade (como, desenvolvimento fenológico da cultura, condições climáticas, fase de desenvolvimento do inimigo, etc) e a implementação de metodologias de previsão, com a consequente organização e tratamento de dados meteorológicos, teve lugar. De referir, que a Equipa Técnica da Estação de Avisos da Bairrada desenvolveu, em 2009, trabalhos de experimentação e prospecção na cultura da vinha, relativamente aos seguintes inimigos: traça da uva/confusão sexual, podridão cinzenta e Scaphoideus Titanus (ST).Desenvolveu ainda colaborações com entidades públicas e privadas através de acções de divulgação, avaliações fitossanitárias, apoio e colaboração técnica na identificação, estratégia de luta e no controlo/combate de inimigos. No corrente ano, pela primeira vez, elaborou-se e divulgou-se um Glossário de termos técnicos relacionados com a protecção fitossanitária das culturas. Acompanhando as circulares divulgou-se informação técnica diversa, como sejam: um folheto sobre a Flavescência Dourada e o Scaphoideus titanus, informação técnica sobre o Epitrix da batateira, as campanhas de recolha de embalagens de produtos fitossanitários, o aviso do benefício fiscal ao gasóleo colorido para a campanha de O conteúdo das circulares dos avisos agrícolas e SMS, referentes a 2009, apresenta-se de seguida. 3

4 RESUMO DAS CIRCULARES E SMS EMITIDOS EM 2009: Circular nº/ Anexo (s) Cultura Inimigos Informação adicional Nº 1 de 19de Fevereiro Vinha Cochonilhas. Menção de substâncias activas homologadas no tratamento de Inverno. Anexo (s): Folheto de divulgação de infestantes na vinha. Olival Caruncho Mosca da azeitona. Alusão a medidas culturais. Pomóideas Formas hibernantes de insectos e ácaros. Indicação de substâncias activas a usar. (Pessegueiro) (Lepra) ( Referência de substâncias activas a utilizar.) Nº 2 de 16 de Março Anexo (s): Estados fenológicos da vinha; Lista de substâncias activas homologadas para o pedrado das pomóideas; Frases de risco. Vinha Olival Pomóideas Escoriose Traça da oliveira Olho de pavão Pedrado. Alusão à utilização das substâncias activas azoxistrobina e azoxistrobina + folpete nas estratégias de luta contra a escoriose.. Menção de substâncias activas homologadas para a traça da oliveira e o olho de pavão. Nº 3 de 2 de Abril Vinha Oídio. Alusão ao enxofre em pó. Anexo: Lista de substâncias activas homologadas para o míldio, oídio e podridão cinzenta da vinha; Glossário de termos usados em protecção fitossanitária. Batateira Pomóideas Míldio da batateira Pedrado Piolhos (cinzento e verde). Importância das medidas culturais..menção de substâncias activas a usar. Nº 4 de 21 de Abril Anexo: Lista de substâncias activas homologadas para o míldio da batateira e Vinha Míldio Oídio Podridão cinzenta. Importância de medidas culturais. 4

5 informações referentes ao Epitrix da batateira; Correcções à lista dos fungicidas homologados para o míldio da vinha; Glossário de termos usados em protecção fitossanitária. Batateira Pomóideas Míldio da batateira Pedrado Piolhos (cinzento e verde) Nº 5 de 7 de Maio Anexo: Lista de substâncias activas homologadas para o bichado, aranhiço vermelho, cochonilha de S. José, afídeos e lagarta mineira das pomóideas; Glossário de termos usados em protecção fitossanitária. Vinha Batateira Pomóideas Míldio Oídio Podridão cinzenta Traça da uva Míldio da batateira Pedrado Bichado Cochonilha de S. José. Importância de medidas culturais.. Indicação da metodologia da Estimativa de Risco.. Indicação do 1º período de 2009 para recolha das embalagens vazias de produtos fitofarmacêuticos. Nº 6 de 15 de Maio Anexo: Lista de insecticidas homologados para a vinha: traça, cigarrinha verde, outros cicadelídeos, cochonilhas e cochonilha algodão. Vinha Batateira Pomóideas Míldio Oídio Míldio da batateira Pedrado Piolhos (cinzento e verde). Indicação da metodologia da Estimativa de Risco. Aranhiço vermelho. Indicação da metodologia da Estimativa de Risco. Referência a consulta de lista anexa à circular nº 5. Algodão. Indicação das substâncias activas homologadas dimetoato e lambda-cialotrina. 5

6 Olival Traça da oliveira. Indicação da metodologia da Estimativa de Risco.. Referência das substâncias activas bacillus thuringiensis, carbaril, dimetoato ou lambda-cialotrina. Nº 7 de 4 de Junho Anexo: Informação sobre análise foliar da videira. Vinha Míldio Oídio Traça. Indicada a consulta da circular nº 3.. Indicação da não necessidade de tratamento.. Alusão a intervenções em verde e análise foliar. Batateira Míldio da batateira Pomóideas Nº 8 de 17 de Junho Vinha Pedrado Bichado Piolhos (cinzento e verde) Aranhiço vermelho Míldio Oídio Traça da uva Cochonilhas. Referência à metodologia da Estimativa de Risco.. Referência à metodologia da Estimativa de Risco.. Referência a consulta de lista anexa à circular nº 5.. Referência a consulta de lista anexa à circular nº 3.. Referência a consulta de lista anexa à circular nº 6.. Breve nota cultural para a vinha.. Referência a consulta de lista anexa à circular nº 6. Batateira Míldio da batateira Pomóideas Pedrado Olival Traça da oliveira Cochonilha H. Referência das substâncias activas bacillus thuringiensis, carbaril, dimetoato ou lambda-cialotrina 6

7 Nº 9 de 2 de Julho Vinha Batateira Míldio Oídio Traça da uva Míldio da batateira. Referência à metodologia da Estimativa de Risco. Referência a consulta de lista anexa à circular nº 6.. Breve nota cultural para a vinha. Pomóideas Pedrado Bichado, aranhiço e afídeos. Referência à metodologia da Estimativa de Risco. Nº 10 de 16 de Julho Vinha Míldio Oídio Nº 11 de 28 de Julho Vinha Traça da uva Podridão cinzenta Black rot Míldio Traça da uva Black rot. Referência a consulta de lista anexa à circular nº 6.. Indicação de sintomas da doença.. Breve nota cultural para a vinha.. Referência à não necessidade de intervir contra a traça da uva.. Alusão à importância de intervenções em verde no combate ao Black rot Pomóideas Olival Pedrado Bichado Pulgão lanígero Mosca da fruta Mosca da azeitona Nº 12 de 13 de Agosto Vinha Traça da uva Podridão cinzenta. Indicação da metodologia da Estimativa de Risco.. Indicação da metodologia da Estimativa de Risco e à substância activa pirimicarbe.. Referência das substâncias activas homologadas: fosmete, lambda-cialotrina, lufenurão e triclorfão.. Indicação da metodologia da Estimativa de Risco. Referência das substâncias activas homologadas: deltametrina, dimetoato, lambda-cialotrina, spinosade, fosmete, triclorfão.. Indicação da metodologia da Estimativa de Risco. 7

8 Anexo: Aviso informativo sobre scaphoideus titanus ball, cigarrinha da flavescência dourada e apenas enviado aos utentes das freguesias de Aguim, Antes, Mealhada e Ventosa do Bairro. Batatateira Pomóideas Cigarrinha verde Traça em batata armazenada Bichado Aranhiço Vermelho e afídeos (piolho verde). Indicação da metodologia da Estimativa de Risco. Referência a consulta da lista anexa à circular nº 6.. Alusão à autorização extraordinária concedida pela DGADR para comercialização e utilização do produto NOVEN P, em formulação em pó.. Indicação da metodologia da Estimativa de Risco; Mosca da fruta. Referência à circular nº 11; Alusão aos meios de lutas cultural e biotécnica. Olival Traça verde. Indicação da metodologia da Estimativa de Risco; Referência das substâncias activas aconselhadas em Protecção Integrada: lambda-cialotrina e fosmete. Nº 13 de 25 de Setembro Olival Mosca da azeitona. Alerta para níveis económicos de ataque. Alusão a substâncias activas homologadas para a mosca da azeitona. Anexo: Aviso de inscrição ao benefício fiscal ao gasóleo destinado ao sector agrícola e florestal. Gafa, olho de pavão e cercosporiose. Alusão a substâncias activas homologadas. Nº 14 de 19 de Novembro Vinha Doenças do lenho Cochonilhas. Alusão a medidas culturais preventivas.. Referência a medidas culturais preventivas. Anexo: Referência à importância da análise de solo; Divulgação de acções a decorrer em Pomóideas Pedrado Cancro. Alusão ao DL. 194 de 27 de Setembro de 2006 (qualidade dos materiais de propagação).. Alusão à aplicação de ureia 5 %.. Referência a medidas culturais preventivas e à aplicação de produto à base de cobre. 8

9 SMS emitidos em 2009 SMS Nº DATA RECOMENDAÇÃO 1 16 de Abril EABAIRRADA - POMÓIDEAS-Pedrado:trate de imediato. BATATA-Míldio:Trate antes de 18 de Abril com fungicida de accao curativa 2 7 de Maio EABAIRRADA - Previsão de chuva nos próximos dias- VINHA-Míldio e Oidio, POMÓIDEAS-Pedrado e Bichado e BATATA-Míldio: Trate de preferência antes das chuvas. 3 4 de Junho EABAIRRADA - Previsão de chuva nos próximos dias- VINHA-Míldio e Oidio, POMÓIDEAS-Pedrado, Aranhiço e Bichado e BATATA-Míldio: Trate de imediato de Julho EABAIRRADA - VINHA OÍDIO:Trate de imediato. Não utilize enxofre; MÍLDIO: Trate as vinhas desprotegidas com manchas; TRAÇA:Trate, caso ainda não o tenha feito. 5 6 de Agosto EABAIRRADA - BATATA ARMAZENADA TRAÇA: Foi autorizado o produto NOVEN P, contra a traça em batata armazenada. Não utilize outros produtos, muito tóxicos. 9

10 BATATEIRA MÍLDIO Para o míldio da batateira foi seguida, em três postos meteorológicos convencionais - Bencanta, Oliveirinha e Tamengos -, a metodologia de previsão de míldio de Guntz-Divoux. Os avisos visaram, fundamentalmente, as plantações de época normal, isto é, as de emergência ocorrida a partir de meados de Abril, não obstante tenham sido igualmente contempladas as plantações precoces. Os primeiros focos da doença foram detectados no final da primeira quinzena do mês de Abril. Aliás, este foi o mês que evidenciou condições mais propícias à ocorrência de infecções deste inimigo, apresentando-se, neste contexto, o climatograma dos postos onde se implementou a metodologia de previsão para o míldio da batateira. Climatograma 2009 Precipitação (mm) Jan Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Temperatura média (ºC) Mês Precipitação Bencanta Precipitação Oliveirinha temperatura média Tamengos Precipitação Tamengos temperatura média Bencanta temperatura média Oliveirinha Seguidamente, apresentam-se sob a forma de tabela, as recomendações presentes nos boletins emitidos para a cultura, delas sobressaindo, pelo próprio conteúdo, não ter sido um ano de grande incidência de míldio da batateira (Phytophtora infestans), na Região, contrariamente ao ocorrido em Sobressaem, ainda, as circulares de 21 de Abril e de 13 de Agosto pela referência, respectivamente, ao Epitrix da batateira e à traça em batata armazenada. Em 2009, iniciou-se a monitorização da traça da batateira, tendo-se instalado, um POB no lugar da Camarneira, concelho de Cantanhede. Este trabalho tem como finalidade vir a emitir, no futuro, recomendações para tratamentos contra a traça da batateira, quando houver produtos fitofarmacêuticos homologados. 10

11 TABELA DAS RECOMENDAÇÕES/AVISOS EMITIDOS PARA A BATATEIRA (2009) Nº da Data da circular circular Recomendação Nº 3 2 de Abril As plantações realizadas em meados de Março estão a emergir, não apresentando, ainda,receptividade à doença. Em relação às plantações realizadas mais cedo e que neste momento já atingiram 15 a 20 cm, em particular, nas parcelas onde ficaram restos da cultura do ano anterior, com inóculo de míldio, e que já estão a ser regadas, aconselha-se a realização de um tratamento com produto de contacto ou superfície. Nota: Na próxima circular será enviada a lista dos produtos homologados para o míldio da batateira. sms nº 1 16 de Abril BATATA-Míldio:Trate antes de 18 de Abril com fungicida de accao curativa Nº 4 21 de Abril Em 16 de Abril foi enviado um SMS a todos os utentes que facultaram o seu número de telemóvel, para que fosse realizado um tratamento. Assim, se o tratamento foi efectuado, a cultura está protegida. Quem não o realizou deve proceder de imediato a um tratamento com produto de acção preventiva e curativa. Anexo: Informações referentes a uma nova praga da cultura, o Epitrix da batateira. sms nº 2 7 de Maio BATATA-Míldio: Trate de preferência antes das chuvas. Nº 5 7 de Maio As plantações já se encontram desprotegidas pelo que deve renovar a sua protecção. Nº 6 15 de Maio Na data prevista à ocorrência de precipitação (21 de Maio), as plantações já se encontram desprotegidas, pelo que aconselhamos a realizar um novo tratamento. sms nº 3 4 de Junho BATATA-Míldio: Trate de imediato. Nº 7 4 de Junho Nº 8 17 de Junho Nº 9 2 de Julho sms nº 5 Nº 12 6 de Agosto 13 de Agosto As plantações já se encontram desprotegidas, pelo que aconselhamos a realização imediata de um novo tratamento. Aconselha-se a realização de um tratamento preventivo. Nos batatais ainda em desenvolvimento, recomenda-se a realização de um tratamento preventivo utilizando preferencialmente produtos de contacto ou de superfície. BATATA ARMAZENADA - TRAÇA: Foi autorizado o produto NOVEN P, contra a traça em batata armazenada. Não utilize outros produtos, muito toxicos. BATATA ARMAZENADA - TRAÇA: Para o controlo da traça da batateira em batata armazenada foi concedida, pela DGADR, uma autorização extraordinária, pelo período de 120 dias, para a comercialização e utilização do produto NOVEN P, em formulação de pó polvilhável, nas seguintes condições: concentração de aplicação 1 kg de produto comercial por tonelada de batata; intervalo de segurança não aplicável. 11

12 POMÓIDEAS A biomonitorização de pragas e doenças, e a evolução do estado fenológico das pomóideas incidiram sobre dois Postos de Observação Biológica: a) uma parcela localizada em Ventosa do Bairro, concelho da Mealhada e b) um pomar sito na Quinta da Capa Rota, freguesia de Casas Velhas, no concelho de Soure. De referir que a parcela em Ventosa do Bairro é multivarietal, e com plantas de idade avançada. O pomar da Quinta da Capa Rota, instalado com cariz experimental, é também multivarietal e de idade avançada. A eclosão dos ovos de Inverno, do aranhiço vermelho foi seguida no POB de Ventosa do Bairro e em placas colocadas em Anadia, na Estação Vitivinícola da Bairrada. Dadas as características climáticas do ano, foram os meses de Maio e Julho aqueles em que se concentrou um maior número de inimigos visados nas recomendações, sendo o pedrado o inimigo para o qual foi emitido um maior número de recomendações (10). Distribuição mensal das recomendações/avisos Pomóideas 2009 Recomendações (nº) Fevereiro Abril Maio Junho Julho Agosto Mês Setembro Outubro Novembro Dezembro Afídeos Aranhiço vermelho Bichado Cancro Cochonilha de S. José Mosca do mediterrâneo Pedrado Pulgão lanígero Total Na tabela que seguidamente se apresenta estão patentes as recomendações emitidas para a cultura das pomóideas, em

13 Nº da circular/data TABELA DAS RECOMENDAÇÕES CONSTANTES DOS AVISOS EMITIDOS PARA A CULTURA DAS POMÓIDEAS (2009) Recomendação Nº 1 /19 Fevereiro FORMAS HIBERNANTES DE INSECTOS E ÁCAROS Nos pomares onde se tenham observado ataques de aranhiço vermelho, cochonilha de S. José e/ou afídeos (piolhos) deve realizar um tratamento a alto volume e alta pressão com um produto à base de Óleo de Verão (Citrole; Tolfin; Garbol; Oleofix; Verol; Fitanol; Soleol e Pomorol), o mais próximo da rebentação, com tempo seco e molhando bem as árvores. Nº 2 /16Março PEDRADO As variedades mais precoces já se encontram em rebentação. Uma vez que o Instituto de Meteorologia prevê alguma instabilidade no final da semana, aconselha-se a realização de um tratamento preventivo nas variedades que se encontrem próximo do estado fenológico C3-D (escarchamento do gomo-botão verde). Nota: Seguem, em anexo, os estados fenológicos da vinha (no verso) e a lista de substâncias activas homologadas para o pedrado das pomóideas. Nº 3 / 2 de Abril PEDRADO A maioria das variedades de macieira e de pereira estão em estados fenológicos de grande sensibilidade aos ataques da doença, em especial, as flores e frutos em formação. Apesar de não se terem verificado condições favoráveis à ocorrência de infecções, recomendase manter o pomar protegido, face a previsões de alguma precipitação no início da próxima semana. PIOLHOS (CINZENTO E VERDE) A presença destas pragas já foi detectada nos nossos postos de observação biológica, pelo que aconselhamos a vigilância do pomar. Após a floração ter terminado, e não antes do seu fim, se, em 100 rebentos, detectar 2 a 5% atacados com piolho cinzento ou 15% com piolho verde, deve efectuar um tratamento com um insecticida que contenha uma das seguintes substâncias activas homologadas: acetamiprida, alfa-cipermetrina, azaridactina *, deltametrina, imidaclopride, lambda-cialotrina, metomil, oxidemetão-metilo, pirimicarbe, taufluvalinato, tiaclopride e tiametoxame. * - Para utilização exclusiva em agricultura biológica. NOTAS: No verso desta circular iniciamos o envio de glossário de termos usados em protecção fitossanitária. Seguem, em anexo, as listas de fungicidas homologados para o míldio, oídio e podridão cinzenta da vinha. sms 1/16 Abril EABAIRRADA-POMÓIDEAS-Pedrado:trate de imediato. Nº 4/21 de Abril PEDRADO Aconselha-se a protecção da cultura, antes do dia 27 de Abril, nas situações em que o tratamento recomendado via SMS não tenha sido efectuado. 13

14 PIOLHOS (CINZENTO E VERDE) A presença desta praga tem aumentado significativamente nos nossos Postos de Observação (POBs). Deverá ter em atenção a recomendação presente na circular anterior. sms 2/7 de Maio EABAIRRADA- Previsão de chuva nos próximos dias.pomóideas-pedrado e Bichado: Trate de preferência antes das chuvas. Nº 5/7 de Maio PEDRADO O tratamento aconselhado na última circular já terminou a sua persistência. Face às condições climáticas previstas, deve proceder à protecção da cultura, preferencialmente, antes das chuvas. BICHADO O voo da primeira geração já teve inicio há alguns dias, e o número de adultos capturados tem sido elevado. Aconselhamos, assim, a realização de um tratamento com produto de acção ovicida/larvicida. COCHONILHA DE S. JOSÉ Estão reunidas as condições de temperatura que permitem o aparecimento das larvas móveis da primeira geração. Nos pomares, onde a praga esteja presente, aconselhamos a realização de um tratamento. Nº 6/15 de Maio PEDRADO Face às condições climáticas previstas, deve renovar a protecção do pomar antes da ocorrência de precipitação, prevista para 21 de Maio. PIOLHOS (CINZENTO E VERDE) Esta praga voltou a estar presente nos nossos Postos de Observação (POBs). Aconselhamos a manter a vigilância do pomar. Observe 100 rebentos e, se detectar 2 a 5% atacados com piolho cinzento ou 15% com piolho verde, efectue um tratamento. Consulte a lista dos insecticidas, enviada com a Circular nº 5 ARANHIÇO VERMELHO Ainda não detectámos a presença desta praga. Vigie o seu pomar e observe 100 folhas no terço inferior dos ramos. Se contabilizar 50 a 65 % de folhas ocupadas em macieira ou 40% em pereira, trate um produto homologado para o aranhiço vermelho. Consulte a lista dos insecticidas, enviada com a Circular nº 5. sms 3/4 de Junho EABAIRRADA- Previsão de chuva nos próximos dias-, POMÓIDEAS-Pedrado, Aranhiço e Bichado: Trate de imediato. Nº 7/4 de Junho PEDRADO Face às condições climáticas previstas, deve renovar a protecção do pomar. BICHADO Verificou-se um aumento do número de capturas desta praga nas nossas armadilhas sexuais, embora não se tenham detectado frutos atacados nos nossos Postos de Observação Biológica. 14

15 Mantenha a vigilância do seu pomar, observe 20 frutos em 50 árvores e, se contabilizar 0,5 a 1% de frutos atacados, proceda à aplicação de um insecticida homologado de acção larvicida. PIOLHOS (CINZENTO E VERDE) Mantenha a vigilância do pomar, seguindo as recomendações enviadas na circular anterior ARANHIÇO VERMELHO Já detectámos a presença deste inimigo no POB mais a sul do distrito de Coimbra (Soure). Dado que as condições climáticas e fenológicas são favoráveis ao seu desenvolvimento, proceda à observação de 100 folhas do terço médio do ramo e, caso contabilize, 50 a 75% de folhas ocupadas com formas móveis em macieiras ou 50% em pereiras, proceda a um tratamento com um acarícida o mais breve possível, dada a rapidez que este inimigo tem em se multiplicar e causar estragos quando as condições lhe são propícias. Nº 8/17 junho PEDRADO Deve renovar de imediato a protecção da cultura, e se houver focos de pedrado no seu pomar dê preferência a produtos com acção preventiva. Nº 9/2 de Julho PEDRADO Deve proceder a um novo tratamento optando por produtos de contacto ou superfície sempre que verifique a presença de manchas no pomar. BICHADO, ARANHIÇO E AFÍDEOS Estas pragas continuam a estar presentes com maior ou menor intensidade. Deve por isso, manter a vigilância do seu pomar. Relembram-se os Níveis Económicos de Ataque (níveis acima dos quais deve ser feito um tratamento): Bichado - 0,5 a 1% de frutos atacados (5 a 10 frutos em 1000 observados). Aranhiço Vermelho - 50 a 75% de folhas ocupadas em macieiras ou 50% em pereiras, em 100 folhas observadas do terço médio do ramo. Afídeos - 2 a 5% com piolho cinzento ou 15% com piolho verde em 100 rebentos observados (2 por árvore). Nº 11/28 de julho PEDRADO Nas parcelas onde se verifiquem sintomas deve efectuar um tratamento, dando preferência à utilização de produtos de contacto / superfície. BICHADO A pressão desta praga mantém-se intensa. Observe o seu pomar e, se detectar 0,5 a 1% de frutos atacados (5 a 10 frutos em 1000 observados), deve realizar um tratamento. PULGÃO LANÍGERO Em alguns dos nossos POB s temos observado a presença desta praga. Observe o seu pomar e se contabilizar 10% de ramos atacados com ninfas e adultos deve proceder a um tratamento com um produto à base de pirimicarbe (PIRIMOR G). MOSCA DA FRUTA Já foram capturados os primeiros adultos nos nossos postos de observação biológica (POB). Tendo em conta as variedades mais precoces e a possibilidade de presença deste inimigo em outras fruteiras, deve iniciar a luta contra esta praga. 15

16 Nº 12/13 de Agosto A luta deve ser efectuada de forma escalonada à medida que as variedades presentes no pomar se vão aproximando da maturação, renovando a protecção quando terminada a persistência do último tratamento. As substâncias activas homologadas, todas aconselhadas em Produção Integrada, são: fosmete*, lambda-cialotrina**, lufenurão, e triclorfão**. * Não efectuar mais de uma aplicação. ** Máximo de duas aplicações. BICHADO O nº de capturas, nas armadilhas, mantém-se elevado. Observe o seu pomar e, se detectar 0,5 a 1% de frutos atacados (5 a 10 frutos em 1000 observados), deve renovar o tratamento. ARANHIÇO E AFÍDEOS (PIOLHO VERDE) Continuamos a observar a presença destas pragas nos nossos POBs, sendo as condições climáticas favoráveis ao seu desenvolvimento. Deve manter a vigilância do pomar e realizar os respectivos tratamentos, se atingir os Níveis Económicos de Ataque referidos na circular nº 9/09, de 2 de Julho. MOSCA DA FRUTA As capturas de adultos, nos nossos POBs, continuam a aumentar, pelo que deve ter em atenção o referido na circular anterior (nº 11/09). No combate a esta praga, os meios de luta cultural e biotécnica assumem uma importância fundamental para reduzir os níveis populacionais. Na luta cultural destacam-se as seguintes medidas essenciais para o seu controlo: - colher a fruta à medida que vai amadurecendo; remover do pomar toda a fruta não comercializável; não deixar no pomar qualquer fruta atacada; enterrar a fruta a 50 a 60 cm de profundidade ou destruí-la (esmagamento); eliminar os hospedeiros alternativos espalhados nas parcelas (árvores e arbustos abandonados). Nos meios de luta biotécnica destacam-se a captura em massa generalizada, utilizando diferentes dispositivos com iscos atractivos (garrafas, armadilhas, etc) e a esterilização de machos e fêmeas (quimioesterilização, etc.), o que impede a sua reprodução. A utilização correcta dos meios de luta cultural e biotécnica, complementados com a luta química, é essencial para reduzir a intensidade da praga. Nº 14 /19 de Novembro PEDRADO Nos pomares onde tenham ocorrido ataques de pedrado, aconselhamos fazer uma aplicação de ureia a 5% molhando bem as folhas que ainda estejam na árvore, bem como as caídas no chão, de forma a favorecer a sua decomposição. CANCRO A chuva e vento contribuem para a disseminação deste fungo que se instala nas feridas existentes, e concretamente nas da poda. Para evitar contaminações, deve realizar esta operação com o tempo seco. Nas árvores onde esta doença está instalada, aconselha-se a remoção e queima dos ramos com cancro, seguida da desinfecção de todas as feridas, incluindo as da poda, com um produto à base de cobre que contenha aderente (consulte o rótulo do produto). 16

17 PEDRADO Para o pedrado foi seguida a metodologia clássica de previsão apoiada no ábaco de Mills-Laplace, com gravidade do ataque em função do número de horas de folha molhada e a temperatura média do período de humectação. As primeiras manchas foram detectadas na Região, em 28 de Abril, no pomar de Soure, na variedade Royal Gala e em 5 de Maio, no pomar da Ventosa. O pedrado foi o inimigo para o qual foram emitidas mais recomendações, para o que muito contribuíram as precipitações que se fizeram sentir nos meses de Abril e Junho. As particularidades climáticas sentidas conduziram a recomendações de carácter essencialmente preventivo. A título de exemplo, apresenta-se o gráfico termopluviométrico dos referidos meses, das Estações Meteorológicas Convencionais de Bencanta e Vilarinho do Bairro. Apresenta-se, também, um gráfico elucidativo da intensidade de ataque registada para o pedrado, no qual é evidente a maior intensidade de ataque no POB de Soure. Climatograma Precipitação (mm) Temperatura (ºC) 0 0 Jan Fevereiro Março Abril Precipitação Bencanta Maio Junho Julho Agosto Setembro Precipitação Vilarinho do Bairro Outubro temperatura média Bencanta temperatura média Vilarinho do Bairro Intensidade de ataque 3 2,5 2 1,5 1 0,5 0 folhas Pedrado 2009 frutos 8-Abr 18-Abr 28-Abr 8-Mai 18-Mai 28-Mai 7-Jun 17-Jun 27-Jun 7-Jul 17-Jul 27-Jul 6-Ago 16-Ago 26-Ago 5-Set 15-Set Data Ventosa do Bairro Soure 17

18 PRAGAS ARANHIÇO VERMELHO A biomonitorização deste inimigo teve início antes do abrolhamento através da colocação, em placas com vaselina, de fracções de ramos com aglomerados de posturas e decorreu, semanalmente, sob a forma de contagem do número de larvas eclodidas. A eclosão ocorreu em finais de Fevereiro, tal como está patente no gráfico que se apresenta de seguida e respeitante aos postos de Anadia e de Ventosa do Bairro. O baixo número de eclosões verificado no ano em apreço, na provável sequência da elevada precipitação ocorrida em Fevereiro (ver climatograma Pedrado), conduziu a que o primeiro tratamento tivesse sido aconselhado em 15 de Maio, sem qualquer pico de eclosões registado até então. O mesmo foi, todavia, recomendado com base na vigilância do pomar e no nível económico de ataque. Eclosão do aranhiço vermelho (2009) Anadia Eclosões (nº) Ventosa do Bairro Fev 05- Mar 11- Mar 19- Mar 25- Mar 25- Fev 05- Mar 11- Mar 19- Mar 25- Mar Datas de observação Placa 1 Placa 2 Placa 3 Placa 4 Ao longo do ciclo vegetativo da cultura foi avaliada a intensidade de ataque deste inimigo nos posto de observação biológica da Ventosa do Bairro e da Quinta da Capa Rota, não se tendo observado ataques intensos em nenhuma das parcelas ou árvores isoladas, com excepção de algumas árvores de variedades vermelhas (Royal Gala, Starking...), principalmente no POB de Soure (Capa Rota). 18

19 BICHADO No bichado (Cydia pomonella l.), os estragos observados foram diminutos e sem significado. No POB de Soure registaram-se capturas significativas, que justificaram as recomendações emitidas, pois excederam o Nível Económico de Ataque preconizado, das capturas semanais. Nos dois POBs não se verificaram, praticamente, quaisquer estragos provocados por esta praga. Bichado 2009 Adultos capturados (nº) Mar 20-Abr 10-Mai 30-Mai 19-Jun 9-Jul 29-Jul 18-Ago 7-Set 27-Set Datas de observação Soure Ventosa do Bairro BLANCARDELLA E SCITELLA Nos postos de observação biológica não foram detectados sintomas nem estragos de Blancardella (mineira marmoreada) e Scitella (mineira circular), pragas que, apesar das capturas que se apresentam nos gráficos seguintes, geralmente não provocam quaisquer estragos na região. Blancardella Capturas (nº) Out 7-Out 23-Set 9-Set 26-Ago 12-Ago 29-Jul 15-Jul 1-Jul 17-Jun 3-Jun 20-Mai 6-Mai 22-Abr 8-Abr 25-Mar 11-Mar soure Data ventosa 19

20 Scitella 2009 Data soure ventosa 21-Out 7-Out 23-Set 9-Set 26-Ago 12-Ago 29-Jul 15-Jul 1-Jul 17-Jun 3-Jun 20-Mai 6-Mai 22-Abr 8-Abr 25-Mar 11-Mar Capturas (nº) MOSCA DO MEDITERRÂNEO No que respeita à mosca do Mediterrâneo, e contrariamente ao registado na campanha de 2008, na presente campanha os ataques de mosca apresentaram uma baixa intensidade, durante a fase produtiva até à época de colheita. Nos Postos de Observação Biológica, as primeiras capturas de adultos iniciaram-se, tal como em 2008, em finais do mês de Julho. No POB da Ventosa do Bairro não se verificaram quaisquer ataques significativos de mosca do Mediterrâneo, assim como as capturas foram nulas, até à colheita. Na Quinta da Capa Rota, as capturas foram mais elevadas, mas o número de frutos picados observados não ultrapassaram o Nível Económico de Ataque. Verificou-se um colheita escalonada da fruta e, apesar desta se ter prolongado até fins de Novembro, não se observaram ataques significativos provocados pela praga. Mosca do mediterrâneo (2009) Nº Capturas - 1 garrafa mosqueira ventosa soure 12-Nov 5-Nov 29-Out 22-Out 15-Out 8-Out 1-Out 24-Set 17-Set 10-Set 3-Set 27-Ago 20-Ago 13-Ago 6-Ago 30-Jul 23-Jul Data No POB de Soure (Capa Rota) acompanhou-se o voo e respectivas capturas até meados de Novembro, pois a fruta foi sendo colhida à medida que ia sendo comercializada. 20

21 AFÍDEOS E COCHONILHA DE S. JOSÉ No que respeita a afídeos, predominou a presença de afídeo verde. No POB de Soure foi o único afídeo que apareceu, tendo-se observado a sua presença desde muito cedo, finais de Março. No POB de Ventosa do Bairro, foi também observado afídeo cinzento, desde o seu aparecimento em 1 de Abril até meados de Maio, embora sem grande significado e facilmente controlado. A partir de final de Maio dominou o afídeo verde, que em final de Agosto /início de Setembro aumentou de intensidade. Em ambos os POB s apareceu algum pulgão lanígero. No que respeita à cochonilha de S. José, no POB da Ventosa do Bairro praticamente não se verificou a sua presença. No POB de Soure, durante a primeira geração da cochonilha, as capturas foram relativamente baixas e não se observaram sintomas de qualquer ataque. Pelo contrário, a segunda geração teve grande significado, tendo as capturas aumentado exponencialmente a partir de final de Agosto, assim como os sintomas nos frutos manifestaram uma média intensidade de ataque. Cochonilha S. José Cochonilha S. José Nº de capturas Soure Ventosa do Bairro Nº de capturas Soure Ventosa do Bairro Mar 8-Abr 22-Abr 6-Mai 20-Mai 3-Jun 17-Jun 1-Jul 15-Jul Datas / Março - Agosto 29-Jul 12-Ago 26-Ago Set 9-Set 16-Set 23-Set 30-Set 7-Out 14-Out 21-Out 28-Out Datas / Setembro - Novembro 4-Nov 11-Nov Os registos efectuados nos Postos de Observação Biológica podem ser consultados no Anexo I. 21

22 OLIVEIRA Durante o ano de 2009 a biomonitorização de pragas e doenças do olival bem como a evolução do estado fenológico ocorreu em Cerdeiras / Miranda do Corvo, Rabaçal / Penela e Quinta de Famalicão / Soure. As recomendações efectuadas para as doenças tiveram em consideração as fases de sensibilidade da cultura e as condições climáticas. Para as pragas foi feita a biomonitorização com recurso a armadilhas sexuais e cromotrópicas, e a estimativa de risco, avaliando-se a intensidade de ataque. Foi ainda monitorizado o lepidóptero Euzophera pingüis, com recurso a armadilha sexual. Em Fevereiro foi recomendada a adopção de medidas culturais limitativas da instalação e do desenvolvimento de alguns inimigos tais como: o caruncho e a mosca da azeitona. O maior número de recomendações incidiu sobre a mosca da azeitona (3), a traça (3) e o olho de pavão (2). DISTRIBUIÇÃO MENSAL DAS RECOMENDAÇÕES/AVISOS EMITIDOS PARA O OLIVAL, Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total Mosca da azeitona Caruncho Traça da oliveira Olho de pavão Algodão Cochonilha H Gafa Cercosporiose 0 Na tabela que se apresenta, de imediato, estão patentes as recomendações emitidas para a cultura do olival, em

23 QUADRO DE RECOMENDAÇÕES PARA A CULTURA DA OLIVEIRA NO ANO DE 2009: Nº da Data da Recomendação circular circular Nº 1 19 de Fevereiro Nº 2 16 de Março CARUNCHO Nos últimos anos temos observado ataques, principalmente em olivais jovens.nos olivais onde esta praga esteja presente, a lenha de poda deve ser destruída antes do fim do Inverno, sendo frequente, em olivais muito atacados, deixar alguma na parcela que irá servir de isco para as posturas, mas tendo sempre em atenção que a mesma deve ser retirada e/ou destruída antes do mês de Maio. MOSCA DA AZEITONA As pupas desta praga passam normalmente o Inverno enterradas no solo, tendo as mobilizações do terreno um papel importante na sua destruição, contribuindo assim para a redução da população hibernante. Esta destruição poderá ter efeitos na diminuição da intensidade de ataque da praga durante a campanha. Nos olivais onde habitualmente se verificam prejuízos causados pela mosca afigura-se de toda a conveniência a realização desta prática cultural, que deve ser efectuada o mais cedo possível. TRAÇA DA OLIVEIRA Em alguns dos nossos POB s, já observámos rebentos roídos e com larvas vivas de traça. Assim, e em especial nos olivais jovens, deve observar 100 gomos terminais (5 gomos por árvore em 20 árvores) e, caso encontre 10% de gomos atacados com larvas vivas, deve realizar um tratamento contra esta praga, pois foi atingido o Nível Económico de Ataque (NEA). Aconselha-se a utilização de uma das seguintes substâncias activas homologadas: Bacillus thuringiensis, carbaril, dimetoato e lambda-cialotrina. Nº 6 15 de Maio OLHO DE PAVÃO O início da Primavera, pelas condições climáticas e estado fenológico da cultura, é propício ao desenvolvimento desta doença, tendose já detectado a presença de manchas em alguns olivais. Tratando-se de um inimigo que pode originar desfoliações graves (sobretudo em cultivares como Cobrançosa e Picual), aconselha-se a realização de um tratamento, a repetir se necessário, à base das seguintes substâncias activas homologadas: hidróxido de cobre, óxido cuproso, oxicloreto de cobre, zirame e difenoconazol. Nota: O nível económico de ataque a partir do qual se considera economicamente viável tratar é de 5 a 10% de folhas com manchas visíveis para as variedades mais sensíveis. ALGODÃO Verificámos ataques desta praga nos nossos Postos de Observação Biológica. Observe o seu olival e se verificar ataques de algodão deve realizar um tratamento com um produto à base de uma das seguintes substâncias activas homologadas: dimetoato ou lambda-cialotrina. TRAÇA DA OLIVEIRA Está a decorrer a geração antófaga, que se alimenta dos botões florais. Embora não tendo atingido o Nível Económico de Ataque nos nossos POB s, aconselha-se, em particular nos olivais jovens ou naqueles onde a floração é reduzida, a observação de 10 cachos 23

24 florais x 20 árvores e, se detectar, 5 a 11% das inflorescências com formas vivas, efectue um tratamento com um insecticida contendo uma das seguintes substâncias activas: Bacillus thuringiensis, carbaril, dimetoato ou lambda-cialotrina. Nº de Julho ANEXO : Segue a lista dos insecticidas homologados para a vinha: traça, cigarrinha verde, outros cicadelídeos, cochonilhas e cochonilha algodão. MOSCA DA AZEITONA Já se atingiu o Nível Económico de Ataque nos nossos POB S. Mantenha a vigilância do seu olival e se encontrar 8 a 12 % das azeitonas com formas vivas, deve proceder à realização de um tratamento com uma das seguintes substâncias activas: deltametrina, dimetoato* (PI), lambda-cialotrina, spinosade (PI), fosmete** (PI); triclorfão*** (PI) Nº de Setembro * Máximo de uma aplicação, em Produção Integrada. ** Autorizado apenas para aplicação em produção de azeitona de mesa, com um máximo de 2 aplicações. Não pode ser aplicado em azeitonas para produção de azeite. *** Máximo de duas aplicações. PI Produtos aconselhados em Produção Integrada MOSCA DA AZEITONA Esta semana verificou-se um aumento significativo do número de capturas, nos nossos Postos de Observação Biológica, tendo-se atingido o Nível Económico de Ataque em alguns deles. Mantenha a vigilância do seu olival e se encontrar 8 a 12 % das azeitonas com formas vivas, deve proceder à realização imediata de um tratamento com uma das seguintes substâncias activas: deltametrina*(pi), dimetoato*(pi), lambda-cialotrina, spinosade (PI), fosmete** (PI). * Máximo de uma aplicação, em Produção Integrada. ** Autorizado apenas para aplicação em produção de azeitona de mesa, com um máximo de 2 aplicações. Não pode ser aplicado em azeitonas para produção de azeite. PI Produtos aconselhados em Produção Integrada. GAFA, OLHO DE PAVÃO E CERCOSPORIOSE Estas doenças são responsáveis por desfoliações por vezes intensas, redução do vigor das árvores, perdas de produção e redução da qualidade do azeite. Uma vez que o Instituto de Meteorologia prevê possibilidade de alguma instabilidade para próxima semana, recomendamos a realização de um tratamento fitossanitário à base de uma das seguintes substâncias activas: hidróxido de cobre, oxicloreto de cobre*, sulfato de cobre ou mistura bordalesa. * Substância activa homologada para as três doenças. 24

25 MOSCA DA AZEITONA O Nível Económico de Ataque foi ultrapassado em dois POBs em 29 de Julho, no Rabaçal na variedade Redondil e na Quinta de Famalicão (Soure) na variedade Cobrançosa. No POB de Cerdeiras, a intensidade de ataque, durante todo o ciclo vegetativo da cultura, foi inferior aos dois POBs referidos, sendo também inferiores as capturas registadas, como se pode observar pelo gráfico. Tanto no Rabaçal como na Quinta de Famalicão a elevada intensidade de ataque, nos frutos, observada durante a 2ª quinzena de Setembro, que ultrapassou largamente o NEA, é uma consequência do elevado número de capturas registado em 30 de Setembro / 1 de Outubro. Nestes POBs, dado que a intensidade de ataque e as capturas de mosca continuaram elevadas (principalmente em Quinta de Famalicão e Rabaçal) e a maturação da azeitona estava atrasada, em final de Outubro, considerou-se conveniente aconselhar estes agricultores a realizarem um novo tratamento contra esta praga. Mosca da azeitona Nº capturas Da t a s Cerdeiras Rabaçal Qta Famalicao OLHO DE PAVÃO Em 2009, dadas as condições climáticas, esta doença não apresentou uma intensidade de ataque elevada. Em Cerdeiras e, principalmente, no Rabaçal, na Primavera verificou-se algum ataque nas folhas do ano anterior (velhas), resultado das infecções ocorridas no Outono. O olival do Rabaçal está implantado numa zona baixa, num solo pesado e muito húmido, factores que, por si só, favorecem o desenvolvimento desta doença. EUZOPHERA Em 2009, esta praga teve um comportamento semelhante a Destaca-se o início do voo, em todos os POBs, na 2ª quinzena de Abril. O primeiro pico de voo apresentou-se irregular, tendo ocorrido durante os meses de Maio e Junho, o 2º pico foi bem definido, em finais de Agosto, e o terceiro pico, também bem definido, ocorreu em fins de Setembro Continua-se a verificar, tal como em anos anteriores, que o olival do Rabaçal, de maior idade, foi o que deteve um ataque significativo de Euzophera com reflexos negativos, a médio prazo, na longevidade das plantas. 25

26 16-Set 2-Set 19-Ago 5-Ago 22-Jul 8-Jul 24-Jun 10-Jun 27-Mai 13-Mai 29-Abr 15-Abr 1-Abr 18-Mar 4-Mar 14-Out 30-Set Euzophera Nº de Capturas Datas Cerdeiras Rabaçal Qt. Famalicão TRAÇA DA OLIVEIRA Como se pode observar no gráfico, a traça da oliveira manifestou as três gerações bem evidenciadas pelos picos apresentados. Nos olivais de Cerdeiras e Rabaçal não se verificou uma intensidade de ataque expressiva, desta praga. No olival de Quinta de Famalicão não foi realizado o tratamento à geração carpófaga, pelo que se verificou um ataque significativo, ao ponto de se observar uma grande queda de frutos atacados. Traça da oliveira Nº de capturas Data Cerdeiras Rabaçal Qta Famalicao Os registos efectuados nos postos de observação biológica podem ser consultados no Anexo I. 26

27 VINHA Durante o ano de 2009, a cultura da vinha foi considerada em 13 dos 14 avisos, e em 3 dos 6 SMS, emitidos pela Estação de Avisos da Bairrada. A biomonitorização de pragas e doenças e a evolução do estado fenológico foram efectuadas em 6 postos, designadamente: Aguieira - Águeda, Amoreira da Gândara - Anadia, Estação Vitivinícola - Anadia, Cerdeiras - Miranda do Corvo, Cordinhã - Cantanhede, e Pedralvites - Anadia. Os inimigos sobre os quais incidiram o maior número de avisos ou recomendações foram o oídio e o míldio, em igualdade do número de avisos emitidos. Pela primeira vez, o cicadelídeo Scaphoideus titanus, vector da Flavescência Dourada foi alvo de aviso por parte da EAB, constando em relatório anexo todo o trabalho desenvolvido para este inimigo. DISTRIBUIÇÃO MENSAL DAS RECOMENDAÇÕES/AVISOS EMITIDOS PARA A CULTURA DA VINHA, Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total Míldio Oídio Traça Podridao Black rot Scaphoideus Titanus Cochonilhas Cigarrinha verde Doenças do lenho As recomendações preconizadas para a vinha foram as seguintes: 27

28 QUADRO RESUMO DAS RECOMENDAÇÕES/AVISOS EMITIDOS PARA A CULTURA VINHA Nº da circular Data da circular Recomendação Nº 1 19 de Fevereiro Nº 2 20 de Março COCHONILHAS TRATAMENTO DE INVERNO Dando continuidade ao que foi referido no boletim nº 18 de 2008, deve agora realizar o tratamento de Inverno nas vinhas onde os ataques de cochonilhas tenham sido observados e nas videiras, preferencialmente descascadas. As substâncias activas homologadas são: Óleo de Verão e clorpirifos*. *- Em tratamento de Inverno deve adicionar 1,5 litros/100 litros de um produto contendo 80% de Óleo de Verão. ESCORIOSE A escoriose ganha cada vez maior expressão na Região. Os seus sintomas são particularmente visíveis nos primeiros três a seis entrenós basais dos jovens ramos, sob a forma de pontuações necróticas com o centro negro. À medida que tais pontuações aumentam, os tecidos atacados evidenciam estrias ou manchas que fendilham, podendo conduzir ao não abrolhamento dos gomos basais dos pâmpanos e à desnoca. Assim, e nas vinhas onde tais sintomas tenham sido observados no ano anterior, ou mesmo durante a poda, recomenda-se a adopção de uma das seguintes estratégias de luta: ESTRATÉGIA 1: Realização de um único tratamento, quando 30 a 40% dos gomos estiverem no estado fenológico D (saída das folhas), com fungicida contendo fosetil de alumínio + folpete. ESTRATÉGIA 2: Realização de dois tratamentos: o primeiro ao estado fenológico D (saída das folhas), e o segundo quando 30 a 40% dos gomos estiverem no estado fenológico E (folhas livres), utilizando uma das seguintes substâncias activas: azoxistrobina (a), azoxistrobina (a) + folpete (a), enxofre, folpete, mancozebe, metirame, metirame+piraclostrobina (b), propinebe ou fosetil de alumínio + mancozebe. (a) Substâncias activas como azoxistrobina e azoxistrobina+folpete podem ser usadas em ambas as estratégias. Contudo, tal como outro fungicida deste grupo químico (QOI), só podem ser usadas no máximo de 3 tratamentos, por ano e no total das doenças. (b) Efectuar um tratamento entre o gomo de algodão e as 3 folhas livres. Em vinhas fortemente atacadas efectuar 2 tratamentos: o primeiro entre o gomo de algodão e a ponta verde e o segundo entre a saída das folhas e as 3 folhas livres. Nº 3 2 de Abril OÍDIO Apesar da heterogeneidade que verificamos na rebentação, conforme a casta e o local, as vinhas, na generalidade, encontram-se no estado fenológico cachos visíveis-f/cachos separados-g. O oídio é provocado por um fungo que se desenvolve à superfície dos orgãos verdes (folhas, pâmpanos e cachos). A sua protecção fitossanitária deve ser preventiva nas três fases de desenvolvimento, de maior susceptibilidade: cachos visíveis; floração-alimpa; bago de ervilha. Assim, recomenda-se a realização de um tratamento anti-oídio, preferencialmente à base de enxofre em pó. Trata-se de um produto que, além da protecção contra o oídio, protege contra outras doenças e previne o aparecimento de algumas pragas. NOTA CULTURAL: A prática de intervir sobre a vegetação ao longo do ciclo anual, ganha cada vez mais importância pelas características favoráveis que imprime ao coberto vegetal. Assim, tendo em vista a criação de boas condições microclimáticas, não deve ser descurada a supressão dos ramos ladrões, bem como dos pâmpanos estéreis ou inúteis para a poda do ano seguinte, e dos férteis que, pela sua localização, possam prejudicar o equilíbrio da parte aérea. 28

29 Nº 4 21 de Abril MÍLDIO A partir de 10 de Abril, a precipitação ocorrida aliada ao aumento das temperaturas mínimas proporcionaram condições para a ocorrência de infecções primárias, cujas manchas poderão aparecer a partir do dia 28 de Abril e dias seguintes. Face à probabilidade de ocorrência de precipitação no fim-de-semana, recomenda-se a realização de um tratamento com fungicida de acção preventiva e curativa, de forma a que a vinha esteja protegida no período compreendido entre 28 de Abril e 5 de Maio, inclusive. OÍDIO Aconselha-se a adição de um fungicida anti-oídio, à calda anti-míldio. PODRIDÃO CINZENTA As condições climáticas ocorridas levaram ao aparecimento de manchas de podridão, sobretudo nas folhas, mas também em algumas inflorescências, sintomas que alguns viticultores julgam tratar-se de míldio. Em algumas vinhas com maior expressão de sintomas, a realização de um tratamento poderá ser vantajosa, em particular, nas variedades mais sensíveis ao fungo Botrytis Cinerea Pears e caso as condições climáticas se mantenham instáveis. As operações em verde, já referidas na circular anterior e a não descurar, poderão ser particularmente benéficas no estado sanitário das vinhas. Nº 5 7 de Maio MÍLDIO As previsões meteorológicas apontam para a ocorrência de precipitação no início da próxima semana. As vinhas estarão, na sua maioria, desprotegidas, pelo que se aconselha a realização de um tratamento preventivo, antes das chuvas, com produto de acção sistémica. OÍDIO Mantenha a cultura protegida. Uma vez que a cultura se encontra na proximidade da floração, dê preferência à utilização de enxofre, se possível, na formulação de pó polvilhável. PODRIDÃO CINZENTA Em vinhas habitualmente vulneráveis poderá ser benéfico efectuar um tratamento anti-botrytis próximo do estado floração/alimpa (I/J). TRAÇA DA UVA Já observámos, nos nossos Postos de Observação Biológica (POB s), lagartas da primeira geração. Apesar de, habitualmente, tais lagartas não provocarem estragos que justifiquem a realização de um tratamento, sugere-se uma intervenção com insecticida homologado se em 100 inflorescências observadas contabilizar 100 a 200 ninhos (Nível Económico de Ataque). Nota: Na próxima circular será enviada a lista de produtos homologados para a traça da uva. BREVE NOTA CULTURAL: As operações de supressão de lançamentos ou pâmpanos, seguidas de uma correcta orientação da vegetação, são fundamentais à criação de um óptimo microclima, não devendo ser descuradas. Sms Nº 2 7 de Maio EABAIRRADA- Previsão de chuva nos próximos dias- VINHA-Míldio e Oidio, POMÓIDEAS-Pedrado e Bichado e BATATA- 29

30 Míldio: Trate de preferência antes das chuvas. Nº 6 15 de Maio MÍLDIO Há previsão da ocorrência de precipitação para os dias 21 de Maio e seguintes. Nesta altura, e face à nossa última recomendação, já o produto aplicado estará a terminar a persistência. Sabemos também que alguns viticultores não conseguiram realizar o tratamento recomendado na última circular. A chuva ocorrida nos dias 10 e seguintes provocou infecções cujas manchas irão aparecer a partir do dia 22 de Maio. Assim sendo, quer os viticultores que não trataram, quer aqueles que realizaram o tratamento e cuja persistência estará a terminar, devem ter a vinha protegida antes das chuvas e o mais próximo possível do dia previsto para o aparecimento das manchas. OÍDIO Mantêm-se as recomendações referidas na circular anterior. Nº 7 4 de Junho MÍLDIO As previsões meteorológicas apontam para a ocorrência de precipitação para os próximos dias. Neste sentido, e uma vez que a cultura da vinha já se encontra desprotegida, aconselha-se a renovação do tratamento, antes da chuva. Caso não lhe seja possível tratar antes, faça-o imediatamente a seguir, com um produto de acção curativa. Consulte a lista enviada com a circular nº 3. OÍDIO A protecção da vinha contra esta doença deve ser feita de forma preventiva até ao fecho do cacho, podendo, no entanto, em situações especiais, tais como castas sensíveis ou zonas favoráveis à doença, prolongar-se a protecção até ao pintor. Assim sendo, recomenda-se a renovação do tratamento usando um produto de acção sistémica. A partir da fase bago de chumbo / bago de ervilha, relembramos os Srs. Viticultores, que o enxofre molhável não é suficientemente eficaz. TRAÇA Ainda não é necessário tratar. Aguarde pela próxima circular. NOTA CULTURAL Após a plena floração, e com o objectivo de melhorar a insolação e arejamento no interior do coberto vegetal, recomenda-se a realização da desponta (supressão da extremidade dos pâmpanos em crescimento). Recomenda-se, também, a análise foliar após a plena floração (ver informação no verso da circular). Sms Nº 3 4 de Junho EABAIRRADA- Previsão de chuva nos próximos dias- VINHA-Míldio e Oidio, POMÓIDEAS-Pedrado, Aranhiço e Bichado e BATATA-Míldio: Trate de imediato. Nº 8 17 de Junho OÍDIO Foram detectados focos de oídio em algumas vinhas da Região. As condições climáticas e o estado de desenvolvimento da cultura são favoráveis à evolução da doença, pelo que se aconselha a realização de um tratamento anti-oídio. Para o efeito, consulte a lista enviada com a circular nº 3. 30

31 TRAÇA Teve início o voo da 2ª geração. Caso opte por uma estratégia ovicida deve efectuar um tratamento o mais breve possível. Em caso de opção por uma estratégia larvicida, deve aguardar pela próxima circular (Consulte a lista enviada com a circular nº 6). NOTA CULTURAL Intervenções em verde que conduzam ao arejamento da sebe não devem ser esquecidas. Nº 9 2 de Julho MÍLDIO Observaram-se recentemente manchas de míldio. As chuvas ocorridas no dia 28 e seguintes provocaram infecções cujas manchas irão aparecer a partir do dia 7 de Julho. Recomenda-se a realização de um tratamento antes desta data. OÍDIO As condições continuam favoráveis ao desenvolvimento desta doença, e o estado fenológico ainda é sensível. Deve continuar a manter a vinha protegida, até ao pintor. TRAÇA DA UVA Se em 100 cachos observados contabilizar 1 a 10 cachos com perfurações, e se optou por uma estratégia larvicida deve efectuar um tratamento com um insecticida que possua este modo de acção (Consulte a lista enviada com a circular nº 6). NOTA CULTURAL Intervenções em verde que conduzam ao arejamento da sebe não devem ser esquecidas. As mesmas podem ser particularmente úteis em vinhas mais vulneráveis ao desenvolvimento de doenças, como a podridão cinzenta. Sms Nº 4 16 Julho EABAIRRADA-VINHA OÍDIO:Trate de imediato. Não utilize enxofre; MÍLDIO: Trate as vinhas desprotegidas com manchas; TRAÇA:Trate, caso ainda não o tenha feito Nº Julho MÍLDIO Em algumas vinhas estão a surgir focos de míldio, visíveis nas folhas jovens. Tendo em vista evitar o desenvolvimento da doença, em especial nas vinhas desprotegidas com manchas e em início de pintor, deve ser efectuado um tratamento contra este inimigo. OÍDIO Têm sido observados sintomas, mais ou menos intensos, em inúmeras vinhas da região. As condições climáticas e fenológicas continuam favoráveis ao desenvolvimento desta doença, pelo que se recomenda a realização de um tratamento. Não utilize fungicidas à base de enxofre e mantenha a vinha protegida até ao pintor. TRAÇA DA UVA Se não efectuou o tratamento recomendado na circular anterior, realize-o de imediato, com um insecticida de acção larvicida. (Consulte a lista enviada com a circular nº 6). PODRIDÃO CINZENTA Nas vinhas onde habitualmente este inimigo causa estragos e/ou prejuízos, e onde a adopção exclusiva de medidas 31

32 Nº de Julho Nº 12 Anexo enviado aos utentes das 13 de Agosto culturais limitativas do desenvolvimento desta doença se revela insuficiente, recomenda-se um tratamento anti-botrytis à medida que as vinhas forem atingindo a fase de início do pintor e após a realização das intervenções em verde recomendadas. BLACK-ROT Esta doença, relativamente recente nas vinhas da região, tem vindo a aumentar, observando-se, este ano, significativos prejuízos nos cachos. Os sintomas manifestam-se em todos os órgãos verdes da planta: nas folhas, pequenas manchas vagamente circulares ou poligonais, acastanhadas, com um rebordo escuro e repletas de pontos negros minúsculos no seu interior (picnídeos), são muito características e inconfundíveis; nos bagos, o primeiro sintoma é uma pequena mancha circular, descorada, com poucos milímetros de diâmetro. Ao fim de um a dois dias, todo o bago fica alterado, parecendo que foi escaldado. De seguida, começa a enrugar-se lentamente, secando completamente e tomando uma cor negra carregada com reflexos azulados. A película dos bagos secos cobre-se de pequenas pústulas negras, tomando um aspecto característico de encortiçado. Não existindo fungicidas homologados para esta doença, as intervenções em verde são fundamentais na limitação do Blackrot. Estudos recentes indicam que alguns fungicidas anti-oídio podem contribuir para o seu controlo. NOTA CULTURAL Intervenções em verde que conduzam ao arejamento da sebe e exposição dos cachos não devem ser esquecidas. A desponta, ao suprimir extremidades de lançamentos, pode ser particularmente benéfica em vinhas cujas folhas jovens exibem sintomas de míldio. A desfolha (eliminação das folhas da base que ao pintor estarão pouco activas), ao permitir uma melhor luminosidade e uma melhor ventilação dos cachos, pode ser particularmente útil nas vinhas mais vulneráveis ao desenvolvimento de doenças, como a podridão cinzenta e o Black-rot. MÍLDIO Na sequência das chuvas ocorridas a 22 de Julho prevê-se o aparecimento de novas manchas a partir do dia 2 de Agosto. Assim, aconselha-se a realização de um tratamento nas vinhas ou parcelas que à data da ocorrência da precipitação se encontravam desprotegidas. TRAÇA DA UVA Ainda não teve início o 3º voo deste insecto, pelo que NÃO deve efectuar qualquer intervenção. BLACK-ROT De momento não existem fitofármacos homologados para o combate a esta doença, constituindo a monda de cachos afectados/contaminados, seguida do seu enterramento, a forma mais eficaz de luta. TRAÇA DA UVA Já teve início o voo da 3ª geração deste insecto, estando a aumentar o nº de capturas, nos nossos Postos de Observação Biológica (POBs). Como as duas gerações anteriores não foram de grande intensidade de ataque, o tratamento a realizar deverá incidir principalmente nas parcelas de colheita mais tardia e que, habitualmente, apresentam ataques intensos, perto da colheita. 32

33 freguesias de Aguim, Antes, Mealhada e Ventosa do Bairro (Scaphoideus titanus ball) Nº 14 Anexo: Referência a análise de solo. 19 de Novembro Deve observar 100 cachos e se contabilizar 1 a 10% com posturas ou perfurações recentes, realize um tratamento com um produto de acção ovicida/larvicida ou larvicida. PODRIDÃO CINZENTA Nas parcelas onde este inimigo causa habitualmente prejuízos, deve proceder à realização de um tratamento 3 a 4 semanas antes da data prevista para a colheita, sem descurar a realização das medidas culturais, conducentes ao arejamento dos cachos. CIGARRINHA VERDE (OU CICADELA) Esta praga tem vindo a expandir-se na região. Manifesta-se pela alteração da cor da página superior das folhas, ficando estas amareladas nas castas brancas e avermelhadas nas castas tintas. Na presença destes sintomas observe a página inferior de 100 folhas (2 folhas por cepa, em 50 cepas) e, se encontrar mais de 50 ninfas, efectue um tratamento (consulte a lista de produtos homologados enviada com a circular nº 6/09). DOENÇAS DO LENHO A presença de doenças do lenho, como escoriose, esca e eutipiose, ganha cada vez maior expressão na Região. E porque, no seu controlo, é fundamental a adopção de medidas preventivas, recomenda-se: Realizar a poda o mais tardiamente possível, e em condições de tempo seco, e sem vento;podar, em último lugar, as plantas afectadas;evitar grandes feridas de poda, que são verdadeiros focos de infecção;fazer os cortes lisos, e em bísel, para evitar a acumulação de humidade no seu interior;proteger as feridas com pincelagem duma pasta fungicida, dum unguento de enxertia ou betume industrial; Desinfectar as tesouras de poda com hipoclorito de sódio a 5% (lixívia) ou outro desinfectante adequado, entre a poda de plantas;remover e destruir as varas com sintomas de doenças, de forma a eliminar fontes de inóculo e, assim, diminuir a contaminação das plantas sãs. NOTA: Nas plantações novas é fundamental a utilização de materiais de propagação vegetativa de videira (estacas ou varas, portaenxertos e plantas já enxertadas) certificado. Material não certificado é, aliás, proibido por lei (Decreto-Lei n.º 194/2006, de 27 de Setembro, que regula a produção, controlo, certificação e comercialização de materiais de propagação vegetativa de videira). Garante-se a isenção de fungos responsáveis pela presença de outras doenças do lenho, como a doença de Petri (declínio das vinhas jovens). COCHONILHAS: O aumento do número de vinhas atacadas com cochonilhas impõe a tomada de medidas culturais, designadamente: Descascar o tronco das videiras atacadas, de modo a que as cochonilhas fiquem mais expostas ao Inverno e aos tratamentos a realizar no início da rebentação; Retirar e queimar esse material, assim como a lenha de poda das vinhas onde exista esta praga. 33

34 MÍLDIO DA VIDEIRA Para o míldio da videira, foi avaliada a maturação de oósporos e implementada a metodologia clássica de previsão, nos postos de Anadia/Tamengos, Aguieira, Bencanta, Cerdeiras e Pedralvites, entre finais de Fevereiro a finais de Junho de Ainda, foram avaliadas as condições climáticas e a intensidade de ataque nos postos de observação biológica e na Região. O estudo de maturação de oósporos teve início no Outono de 2008 através da recolha de folhas com míldio mosaico, a partir de vinhas onde se tinham observado ataques tardios de míldio. Com recurso a lupa binocular prepararam-se fragmentos de folhas, de aproximadamente 1 cm 2, contendo oósporos, os quais foram depois colocados nas condições de campo nos diferentes postos de observação biológica. Em finais de Fevereiro de 2009 foi iniciada a recolha e observação dos fragmentos para avaliar o estado de maturação dos oósporos. Deste trabalho, constatou-se que a germinação dos primeiros macroconídios teve lugar em 27 de Fevereiro, 24 horas após colocação em estufa, a uma temperatura de 22ºC, no posto de Anadia. No quadro seguinte apresenta-se o estudo da germinação dos oósporos. ESTUDO DA MATURAÇÃO DOS OÓSPOROS 2009 Data de colocação em estufa Posto biológico Nº de dias de permanência em estufa Fev Anadia 1 S D S D 28 5 Gatanha 0 S D S D Mar Pedralvites S D S D Ourentâ S D S D Cordinhã S D S D Amoreira S D S D Aguieira S D S D 10-Mar Pedralvites S D S D Ourentâ S D S D Cordinhã S D S D Amoreira S D S D Aguieira S D S D Anadia S D S D Gatanha S D S D 19-Mar Pedralvites 0 S D S D Ourentâ 0 S D S D Cordinhã 0 S D S D Amoreira 0 S D S D Aguieira 14 S D S D Anadia 0 S D S D Gatanha 0 S D S D 26-Mar Pedralvites 6 S D S D Ourentâ 0 S D S D Cordinhã 0 S D S D 34

35 29-Abr 27-Abr 25-Abr 23-Abr 21-Abr 19-Abr 17-Abr 15-Abr 13-Abr 11-Abr 9-Abr 7-Abr 5-Abr 3-Abr 1-Abr Amoreira 0 S D S D Aguieira 2 S D S D Anadia 0 S D S D Gatanha S D S D 22-Abr Pedralvites 0 6 S D F S D 3 Cordinhã 0 0 S D F S D 0 Amoreira 0 1 S D F S D 0 23-Abr Aguieira 0 S D F S D 0 Anadia 2 S D F S D 0 Gatanha 0 S D F S D 2 A implementação da metodologia de previsão, permitiu referenciar o dia 10 de Abril, data de ocorrência da infecção primária da doença, uma vez já se encontrarem reunidas todas as condições necessárias à ocorrência da mesma. As vinhas apresentavam pâmpanos demasiado desenvolvidos em alguns locais, razão porque se enviou em 21 de Abril a primeira recomendação aconselhando a realizar o primeiro tratamento por forma a terem as vinhas protegidas antes do dia 28 e seguintes, data prevista para o aparecimento das manchas primárias. Contudo, as primeiras manchas já esporoladas foram observadas no dia 12 de Maio na Freguesia de S. Lourenço e 21 do mesmo mês na Quinta da Póvoa. No gráfico seguinte apresentam-se as condições climáticas, temperatura (T) e precipitação (R), que originaram a primeira recomendação de tratamento. Abril (2009) T (ºC)/ R (mm) Período de incubação: 18 dias 5 0 Dia T Min. T Méd. R Série4 35

36 6-Mai 22-Abr 15-Abr 8-Abr 1-Abr 26-Ago 19-Ago 12-Ago 5-Ago 29-Jul 22-Jul 15-Jul 8-Jul 1-Jul 24-Jun 17-Jun 10-Jun 3-Jun 27-Mai 20-Mai 13-Mai 29-Abr OÍDIO Durante o ano de 2009 foram emitidas oito circulares para o oídio (Uncinula necator Burr), sete notas culturais que recomendaram medidas preventivas e emitidos 3 SMS. As recomendações foram baseadas nas épocas de maior sensibilidade da videira em função do seu desenvolvimento fenológico saída das folhas, floração-alimpa e bago de ervilha-cacho fechado e das condições climáticas previstas e/ou ocorridas na Região. No gráfico seguinte apresenta-se a intensidade de ataque registada para o oídio, dele sobressaindo os meses de Junho e de Julho como os de maior pressão da doença. No POB da Cordinhã verificouse uma incidência em Agosto, consequência da não realização dum tratamento preconizado. Constatou-se que esta foi a doença de maior expressão para a cultura da vinha, no ciclo vegetativo de 2009, verificando-se que a sua intensidade de ataque aumentou, relativamente ao ano anterior, o que tem vindo a acontecer sucessivamente nestes últimos anos. Oídio Intensidade de ataque 3 2,5 2 1,5 1 0,5 0 Datas cordinha pedralvites cerdeiras aguieira PODRIDÃO CINZENTA Para esta doença foram recomendados tratamentos nos períodos floração-alimpa, fecho dos cachos, início do pintor e 3 a 4 semanas antes da vindima, bem como recomendadas várias medidas culturais no sentido de contrariar a proliferação da doença. A podridão cinzenta teve pouca expressão económica em 2009, para o que terão contribuído as características climáticas do ano. Os primeiros focos da doença, no cacho, foram detectados em finais de Junho, especialmente em vinhas mal arejadas. Refira-se, também, que os valores mais elevados de intensidade de ataque, foram registados ao pintor no posto de Amoreira, e na proximidade da maturação no POB de Cerdeiras, tal como está patente no gráfico que se segue. 36

37 Podridão cinzenta Intensidade de ataque 2 1,5 1 0, Abr 29-Abr 13-Mai 27-Mai 09-Jun 01-Jul 15-Jul 30-Jul 11-Ag 27-Ago 08-Set 23-Set Datas amoreira pedralvites cordinha cerdeiras ESCORIOSE E DOENÇAS DO LENHO Este grupo de doenças, conforme referido em relatórios anteriores, tem vindo a aumentar na Região (caso da doença de Petri ou declínio das vinhas jovens) pelo que o apelo à adopção de medidas limitativas do seu desenvolvimento (lutas cultural, química e até legislativa) foi contemplado em dois boletins. COCHONILHAS A incidência desta praga, designadamente a cochonilha algodão (espécie Pseudococcídae), tem vindo a aumentar na Região. Em 2009, a praga - cujas primeiras larvas foram observadas nos primeiros dias de Junho - foi referida em três circulares: dois tratamentos e uma recomendação cultural. TRAÇA DA UVA As recomendações de tratamento para a traça da uva tiveram por base as observações fenológicas e biológicas efectuadas nos POB s. Foram recomendados: à 1ª geração, um tratamento condicionado ao NEA: duas recomendações à 2º geração, para estratégias ovicida (ao início do vôo), e larvicida, assim como mais uma recomendação condicionada à não realização do tratamento preconizado no boletim anterior. Foi, ainda, feita uma recomendação à 3ª geração, condicionada ao NEA e a parcelas de colheita tardia. A biomonitorização da Eudémis foi efectuada através de armadilhas sexuais e da observação visual de cachos. À semelhança de outros anos, a Eudémis teve 3 gerações completas e particularmente bem definidas nos POB s de Amoreira e de Pedralvites (gráfico que se segue). 37

38 13-Ago 6-Ago 30-Jul 23-Jul 16-Jul 9-Jul 2-Jul 25-Jun 18-Jun 11-Jun 4-Jun 28-Mai 21-Mai 14-Mai 7-Mai 30-Abr 23-Abr 16-Abr 9-Abr 2-Abr 3-Set 27-Ago 20-Ago 26-Mar 19-Mar Traça da uva Nº de capturas Datas cordinha pedralvites cerdeiras aguieira O voo da primeira geração teve início em 19 de Março, tendo o respectivo pico sido atingido em 26 de Março, na Cordinhã e Pedralvites e observados os primeiros ninhos em 5 de Maio. A intensidade de ataque desta geração foi, pois, muito reduzida, não se tendo atingido o NEA, em nenhum dos postos de observação biológica. Os segundo e terceiro voos tiveram lugar respectivamente em inícios de Junho e de Agosto. A intensidade de ataque destas gerações foi reduzida, apesar de ter sido atingido o NEA, no POB da Cordinhã, resultante da não realização do tratamento recomendado. CIGARRINHA VERDE A cigarrinha verde ganha cada vez maior expressão na Região. Em 2009, foi monitorizada em todos os POB s com recursos a armadilhas cromotrópicas, e alvo de uma recomendação por parte da EAB. O tratamento, generalizado a todas as parcelas, assentou no NEA. A sua intensidade de ataque pode ser observada no gráfico seguinte, cabendo salientar que, uma vez mais, a presença do inimigo se generalizou a toda a região vitícola, independentemente da casta. Cigarrinha verde Nº de capturas Set 2-Set 19-Ago 5-Ago 22-Jul 8-Jul 24-Jun 10-Jun 27-Mai 13-Mai 29-Abr 15-Abr 1-Abr Datas Cordinha Pedralvites Cerdeiras Aguieira 38

39 BLACK ROT Relativamente recente na Região, esta doença (Guignardia bidwellii ( black rot, podridão negra )), contemplada em duas circulares da EAB, mostrou uma forte presença desde inícios de Maio. Os sintomas manifestaram-se em grande número de parcelas e atingiram vários órgãos da planta: folhas (limbos e pecíolos), pâmpanos e cachos (ráquis e película do bago). Dado que ainda não existem produtos homologados sentiram-se algumas dificuldades no seu controlo e a estratégia recomendada baseou-se fundamentalmente em medidas culturais, no sentido dum bom arejamento da videira. Consideramos importante que no próximo ano já hajam produtos homologados dado que esta doença tem vindo progressivamente, todos os anos, a adquirir maior importância. Black rot ,5 Intensidade de ataque 2 1,5 1 0, Set 27-Ago 18-Ag 11-Ag 05-Ag 30-Jul 23-Jul 15-Jul 09-Jul 01-Jul 25-Jun 09-Jun 04-Jun 27-Mai 20-Mai 13-Mai 05-Mai Datas amoreira pedralvites cordinha cerdeiras 39

40 TRABALHOS DE EXPERIMENTAÇÃO, DEMONSTRAÇÃO E DIVULGAÇÃO DESENVOLVIDOS No ano de 2009 foram desenvolvidos os seguintes trabalhos de experimentação, demonstração e divulgação: Em vinha: Combate à Podridão Cinzenta (Botrytis cinerea Pers.), comparando diferentes estratégias. Confusão sexual da traça da uva. Divulgação e Prospecção da nova praga Scaphoideus titanus e da doença Flavescência Dourada Os trabalhos experimentais, foram realizados em vinhas da Estação Vitivinícola da Bairrada: a) Ensaio de combate à Podridão Cinzenta (Botrytis cinerea Pers.), comparando diferentes estratégias, na Quinta do Paço, numa parcela da 3ª fase de selecção clonal da casta Baga; b) Estudo de confusão sexual de traça da uva em todas as castas das vinhas da Estação Vitivinícola (Quinta do Paço), em Anadia; Os trabalhos de divulgação e prospecção, apresentados no Anexo III, incidiram sobre toda a região da Bairrada. COMBATE À PODRIDÃO CINZENTA (BOTRYTIS CINEREA PERS.), COMPARANDO DIFERENTES ESTRATÉGIAS A Estação de Avisos da Bairrada vem desenvolvendo estudos no sentido de aumentar a eficácia do controlo da podridão cinzenta (Botritys cinérea) na vinha, na casta BAGA, da maior importância para a região da Bairrada e que é a mais afectada por esta doença. Neste sentido, para o ano de 2009, foi realizado um ensaio, com a aplicação de produtos estimuladores das defesas naturais (SND), comparando-os com os esquemas de tratamentos standard preconizados para o controlo da podridão cinzenta. OBJECTIVO Este estudo tem como objectivo melhorar o combate à podridão cinzenta da uva, comparando diferentes produtos alternativos aos fungicidas clássicos, no sentido de encontrar possíveis soluções inovadoras no âmbito dos Estimuladores das Defesas Naturais (SND) e que vão ao encontro da redução da utilização de pesticidas. Para atingir este objectivo instalou-se um ensaio, em que se aplicaram dois produtos de origem natural: i) a Quitosana obtida do esqueleto de crustáceos, que é utilizada no controlo da escoriose e outras pragas e doenças; ii) a Trichoderma atroviride (TIFI), um fungo do solo, micoparasita, conhecido pela sua capacidade de biocontrole contra uma gama de fungos patogénicos, incluindo a Botrytis cinérea. Paralelamente, na sequência dos ensaios anteriores, e para comparar com as épocas de aplicação seleccionadas para estes dois produtos, fizeram-se duas modalidades testemunhas com aplicação de fungicidas: ABCD e AC. MODALIDADES ENSAIADAS 6 Modalidade 1 Test 0 Ausência de tratamentos anti-podridão; Modalidade 2 Quitos Aplicação de Quitosana, na dose de 1 litro/ha, em cada aplicação, em duas aplicações: ao fecho dos cachos e cerca de 3-4 semanas antes da vindima, alternando com dois tratamentos químicos com fungicidas, à floração e ao pintor; Modalidade 3 Tricoder 3 Aplicação de Trichoderma atroviride, de acordo com os estudos em curso, em Espanha: 1ª aplicação com um fungicida anti-podridão à floração (tratamento A), 2ª aplicação com Trichoderma atroviride ao fecho dos cachos (tratamento B) na dose de 3 kg/ha, 3ª aplicação com Trichoderma atroviride ao pintor (tratamento C) na dose de 2 kg/ha e 4ª aplicação com Trichoderma atroviride cerca de 3-4 semanas antes da vindima (tratamento D) na dose de 2 kg/ha. Modalidade 4 Fung 2 - Aplicação de fungicidas ant-podridão, em dois estádios recomendados pelo SNAA (A floração-alimpa e C pintor) 40

41 Modalidade 5 Fung 4 Aplicação de fungicidas ant-podridão nos estádios recomendados pelo SNAA (tratamentos Standard), em quatro aplicações: (A floração-alimpa, B bago de ervilha - fecho do cacho, C pintor e D 3 a 4 semanas antes da colheita) Modalidade 6 Tricoder 2 Aplicação de Trichoderma atroviride, de modo idêntico à Quitosana e como tem sido predominantemente aplicado, ou seja alternando os tratamentos biológicos com tratamentos químicos: 1ª aplicação com um fungicida anti-podridão à floração (tratamento A), 2ª aplicação com Trichoderma atroviride ao fecho dos cachos (tratamento B) na dose de 3 kg/ha, 3ª aplicação com Trichoderma atroviride ao pintor (tratamento C) na dose de 2 kg/ha e 4ª aplicação com Trichoderma atroviride cerca de 3-4 semanas antes da vindima (tratamento D) na dose de 2 kg/ha. DISPOSITIVO EXPERIMENTAL E PRODUTOS UTILIZADOS Local: Estação Vitivinícola da Bairrada, Anadia Dispositivo experimental: Blocos casualizados com 4 repetições. Casta: Baga Produtos utilizados: Modalidade 2 Quitosana (Quitos) é um produto natural obtido do esqueleto dos crustáceos com a seguinte composição química: matéria orgânica > 50 g/l, potássio solúvel em água>20 g/l, quitosana oligossacarido>20 g/l, ph 4-5. Tendo em conta os resultados obtidos em 2008, optou-se por alternar as aplicações de Quitosana, com tratamentos químicos. Modalidades 3 e 6 Trichoderma atroviride (Tricoder 3 e Tricoder 2) é um fungo ascomiceta, filamentoso, comummente encontrado no solo e isolado, em climas tropicais e temperados e que consegue parasitar uma grande variedade de fungos patogénicos, incluindo a Botrytis cinérea. Entra rapidamente em crescimento e produz esporos profusamente. O uso de Trichoderma para o controlo da Botrytis na vinha, tem sido feito de várias maneiras, predominando aquela em que se intercalam os tratamentos biológicos com os tratamentos químicos. Contudo, considera-se que este tipo de aplicação não permite optimizar o potencial antagónico deste fungo benéfico, pois alguns dos tratamentos químicos intercalados, para além de tentarem eliminar os fungos patogénicos, diminuem consideravelmente as populações de Trichoderma no sistema. Por este motivo ensaiaram-se as duas modalidades, só com Trichoderma e alternando com fungicidas. Modalidades 4 e 5 Fung 2 e Fung 4 tratamentos fungicidas:tratamento A e Tratamento B TELDOR 1,5 kg/ha; Tratamento C SCALA 2,5 l/ha; Tratamento D SWITCH 62.5 WG 0,8 a 1,0 kg/ha ESQUEMA DE CAMPO ª Rep 1X 1X ª Rep 1 1X 3X ª Rep 1X ª Rep 2X 3X 4BX 3X B 3± X 3X B 5 3B 5 3B B B B B 5 4B F F 4B 4B 6 5 3* B 4B 5B B 2F B B 6 5B F B F B F 6 4B F F 5B F F F 4 6 3B 3B F B F F EMA F 5B F Área de cada talão = (5 espaços x 6 x 1,20 m) x (3 x 2,40 m) = 259,2 m2 Área de cada tratamento = 4 x 259,2 m2 =1.036,8 m2 41

42 REGISTOS E OBSERVAÇÕES EFECTUADAS Em cada talhão foram observados 100 cachos A observação inicia-se na 3ª videira do 1º espaço. A partir daí observam-se 6 cachos em cada videira, até perfazer 100 cachos observados. Foi avaliada a Intensidade de Ataque através da Severidade: cálculo da percentagem de colheita destruída em 100 cachos usando a escala de avaliação de severidade (quartos destruídos):0; 0.25/4; 0.5/4; 1/4; 1.5/4; 2/4; 2.5/4; 3/4; 3.5/4; 4/4. Foi ainda avaliada a presença ou ausência de traça da uva e sua relação com o foco de podridão cinzenta. Foi registada a Severidade de podridão por cacho, presença de traça da uva e sua relação com o foco de podridão. Escala de Avaliação de Severidade (quartos destruídos) 42

43 RESULTADOS EM 2010 Podridão Traça da Traça & Podridão cinzenta uva Podridão ácida (% de ) (% de C.A) (% de C.A) (% de ) Testemunha T 0 0,64 7,75 0,75 0,91 Quitosana Quitos 0,30 6,0 2,5 0,89 Trichoderma Tricoder 3 0,07 6,0 0,25 0,30 Fungicida ABCD Fung 2 0,14 4,5 0,25 1,50 Fungicida AC Fung 4 0,14 4,0 0,0 0,78 Trichoderma Tricoder 2 0,55 15,0 3,5 0,96 - colheita destruída pela podridão cinzenta ou ácida; C.A.. Cachos Atacados; Traça & Podridão - % de cachos atacados por podridão cinzenta, provocada pela traça; influência da traça na podridão cinzenta) Ensaio de podridão na vinha % da colheita destruída pela P. cinzenta e P. ácida Testemunha Quitosana Tricoder3 Fungicida-2 aplicações Fungicida-4 aplicações Tricoder2 Tratamentos - Produtos aplicados P. cinzenta P. ácida ANÁLISE DOS RESULTADOS Em 2009, a intensidade de ataque da podridão, avaliada pela % de colheita destruída, foi muito reduzida, não chegando a atingir, na maioria dos talhões, valores superiores a 1%. Nos talhões em que a intensidade de ataque da podridão ultrapassou 1% verificou-se igualmente alguns dos maiores ataques de traça: Testemunha/2ª Rep., Quitosana/1ª Rep. e Tricoder2/2ª Rep. Dadas as condições climáticas ocorridas em 2009 que foram óptimas, antes e durante o período da vindima, e perante os resultados obtidos, não se pode tirar qualquer conclusão relativamente à eficácia dos produtos ensaiados. Pretende-se dar continuidade a este ensaio para melhor avaliação dos produtos aplicados. ESTUDO DE UM MEIO LUTA BIOTÉCNICA - CONFUSÃO SEXUAL NO CONTROLO DA TRAÇA DA UVA Este estudo foi implementado em todas as castas presentes na Quinta da Estação Vitivinícola da Bairrada em Anadia. O talhão da Mina (vinhas por trás do Hotel do Cabecinho) foi a Parcela Testemunha, em que foi monitorizado o voo de traça da uva e avaliada a evolução da praga, ao longo de todo o ciclo vegetativo da videira por observação visual. 43

44 Nos talhões da Avenida, do Poço, do Colégio, da Cooperativa e da Adega, contíguos aos edifícios da Estação Vitivinícola, foram distribuídos os difusores tipo spaguetti (13 e 14 de Abril): 500 difusores por ha com reforço das bordaduras, colocada uma armadilha sexual com 2 difusores de feromona e avaliada a evolução da praga ao longo de todo o ciclo vegetativo. Capturas de Traça da Uva - Vinhas com Confusão Sexual e Testemunha Nº de insectos capturados Mar 30-Mar 30-Abr 13-Mai 25-Mai 08-Jun 22-Jun 10-Jul Datas Jul 12-Ag 27-Ago 09-Set C.S.Anadia Test-T. Mina À colheita foi avaliada a intensidade de ataque da traça, quantificada a intensidade de colheita destruída pela podridão cinzenta (incidência de podridão cinzenta) e a influência da traça da uva nessa mesma podridão, nas duas castas mais representativas da Região presentes nos Talhões com Confusão Sexual: FERNÃO PIRES e BAGA, sendo a casta ARINTO a escolhida na Parcela Testemunha (no talhão da Mina). Na avaliação da intensidade de traça foram contabilizados ovos, perfurações e lagartas presentes nas castas FERNÃO PIRES e ARINTO por observação visual de 100 cachos.na casta BAGA, a mais representativa da Região da Bairrada, a avaliação fez-se através do ensaio de controlo da podridão cinzenta, tendo sido seleccionadas as observações efectuadas em dois talhões testemunha, com dois tratamentos fungicidas à floração e ao pintor (FUNG2-1ª e 2ª Repetição). A intensidade de ataque da traça e a incidência de podridão cinzenta resultaram da observação de visual de 200 cachos. Casta Arinto (Testemunha) Fernão Pires (C.S) Baga (C.S.) AVALIAÇÃO À COLHEITA DA INTENSIDADE DE ATAQUE DE TRAÇA NA UVA ENSAIO DA CONFUSÃO SEXUAL Data de observação e Ovos (% de c.a.) 4,0 1,0 Cachos atacados Perfurações (% de c.a.) Nº de perfur. 34,0 42,0 37,0 % de cachos atacados (% de c.a.) Nº de perfur. 3,0 5,0 4,0 % de cachos atacados Lagartas (% de c.a.) 7,0 1,0 % de colheita destruída pela podridão cinzenta T&P (% c.a.) 2,94 21,0 2,56 3,0 4,5 % de cachos atacados 0,22 0,5 C.S. Confusão Sexual; c.a. cachos atacados; T&P - % de cachos atacados por podridão cinzenta, provocada pela traça; influência da traça na podridão cinzenta) 44

45 Considerações gerais Da análise do quadro anterior podemos concluir que a técnica de confusão sexual se apresenta como um meio de luta interessante e com inúmeras vantagens, em especial de ordem ecotoxicológica. São notórias as diferenças entre as parcelas em confusão sexual e a parcela testemunha que foi sujeita a tratamento com insecticidas específicos para esta praga, relativamente à percentagem de cachos atacados. Neste ano de 2009, em que a incidência da podridão cinzenta foi baixa, devido à ocorrência de condições climáticas favoráveis, constata-se que a confusão sexual foi particularmente benéfica na casta BAGA, que, normalmente, apresenta maior sensibilidade à podridão cinzenta. Pelo contrário, a casta ARINTO, que pelas suas características normalmente é menos sensível à podridão cinzenta, no corrente ano foi a mais afectada por esta doença, devido à influência da traça, pois cerca de 21% da podridão cinzenta observada foi provocada pela traça. DIVULGAÇÃO E PROSPECÇÃO DA NOVA PRAGA Scaphoideus titanus E DA DOENÇA FLAVESCÊNCIA DOURADA O fitoplasma causal da Flavescência Dourada (Grapevine flavescence dorée MLO.), responsável por esta grave doença da vinha, é transmitido de forma endémica na vinha, através do cicadelídeo Scaphoideus titanus Ball.(ST), durante o processo de alimentação do próprio insecto. A detecção da presença, no norte de Portugal, do cicadelídeo vector (1999), e a do fitoplasma (2007) em videiras originárias da região do Entre Douro e Minho instigou a DRAP Centro, em 2008, a prospecção do insecto vector na Região Demarcada da Bairrada, cuja presença viria a ser confirmada na freguesia da Mealhada em Agosto de 2008 e tornada pública em 12 de Maio de 2009, sob o Despacho nº 11473/2009 emanado pela Direcção Geral da Agricultura e Desenvolvimento Rural (Diário da República, nº 91, 2ª série). Ao abrigo do nº 13 da Portaria 976/2008 de 1 de Setembro, a presença do insecto foi dada a conhecer através de Edital emitido pela DRAP Centro em 26 de Maio de 2009, afixado nas suas instalações, na Câmara Municipal da Mealhada e suas Juntas de Freguesia. Ainda, a presença do insecto vector Scaphoideus titanus Ball., conduziu, em 2009, a DRAP Centro, a uma prospecção mais ampla, cujas principais actividades são reveladas no presente relatório e com maior pormenorização no Relatório das Actividades de Divulgação e Prospecção do Scaphoideus titanus Ball./ Flavescência Dourada, na Região Demarcada da Bairrada, que se encontra no Anexo III. REUNIÕES TÉCNICAS No âmbito dos trabalhos de prospecção foi realizada uma reunião em Lisboa (17/06/09) entre técnicos das DRAP s, DGADR e INRB. O objectivo desta reunião foi dar conhecer pormenores da FD e do insecto vector, bem como da legislação fitossanitária em vigor. Nesta reunião foram disponibilizados, pelo INRB, os documentos Prospecção de adultos do cicadelídeo Scaphoideus titanus em vinhas Plano de amostragem (anexo IV) e Protocolo de colheita de amostras FD (anexo V). Internamente, ao nível da DRAP Centro DPQP, tiveram lugar reuniões de trabalho (2) para definição de estratégias de prospecção e de distribuição de tarefas. DIVULGAÇÃO E SENSIBILIZAÇÃO REGIONAL Tendo em vista a sensibilização do sector vitivinícola regional, foram levadas a cabo, em 2009, as acções: - Divulgação sobre Scaphoideus titanus e Flavescência dourada, sob forma de acção para técnicos, em 3 Abril 2009, no Auditório da Estação Vitivinícola da Bairrada; - Publicação, em Suplemento Vitivinicola Regional, de artigo sob o título Protecção fitossanitária/ A doença da flavescência Dourada ; - Realização de duas acções de divulgação, uma no concelho da Mealhada e outra no concelho de Anadia (neste, por proximidade à freguesia da Mealhada, local, onde, em 2008, na sequência da prospecção fitossanitária levada a cabo pela DRAP Centro foi confirmada a presença do insecto), ambas com igual e seguinte conteúdo-programa: 45

46 - Sessão de abertura; - Ponto da situação na DRAP Centro, Regulamentação Fitossanitária e Medidas de Emergência; - Aspectos relevantes sobre a bioecologia e morfologia do insecto Scaphoideus titanus; - Aspectos relevantes sobre a bioecologia do vírus da Flavescência dourada; - Estratégia de protecção e controlo da praga; - Debate e encerramento. Na Tabela 1 apresentam-se detalhes das acções ocorridas. É de sublinhar que da realização das mesmas, resultaram colaborações na prospecção do insecto vector, fundamentalmente traduzidas na autorização de colocação, na vinha, de placas cromotrópicas de captura de insectos vectores. Ainda, estas acções foram noticiadas na Newsletter nº 8/Julho de 2009 da DRAP Centro, pg 3. Tabela 1 - Sinopse das acções A doença da Flavescência Dourada e o seu vector: Scaphoideus titanus Ball. Data/Local de realização Entidades envolvidas Participantes (nº) Participantes aderentes à prospecção (nº) 3 de Julho/ Biblioteca da C. M. Mealhada 6 de Julho/ Museu Vinho da Bairrada DRAP Centro / C.M. Mealhada DRAP Centro/ C.M. Anadia PROSPECÇÃO A prospecção, incidindo sobre 32 pontos, teve início a 1 de Julho e o seu términus a 14 de Outubro de Dos 32 pontos alvo, 7 respeitaram aos POB s da Estação de Avisos da Bairrada, distribuídos pelos concelhos de Águeda (1), Anadia (4 ), Cantanhede (1) e Miranda do Corvo (1). Os restantes 25 pontos de prospecção distribuíram-se pelos concelhos de Mealhada (17 pontos) e Anadia (8 pontos). Metodologia Na prospecção foram usadas armadilhas cromotrópicas, isto é, armadilhas adesivas amarelas que ao capturarem adultos e ninfas facultam informação qualitativa sobre a presença de adultos. Tais armadilhas, à razão de duas por vinha, foram colocadas preferencialmente nos locais mais frescos da parcela e na zona mais densa da folhagem. Foram substituídas, sempre que possível, num espaço de 10 a 15 dias. Após a recolha, a observação à lupa binocular e o assinalar de S. titanus Ball. e/ou sósias, as placas, devidamente identificadas e acompanhadas de ficha própria ( Ficha de prospecção do Scaphoideus titanus (anexo IX)) foram encaminhadas ao Laboratório de Sanidade Vegetal da DRAP Centro (Loreto), para validação das suspeitas macroscópicas. Resultados Todas as capturas de S. titanus Ball. foram obtidas no concelho da Mealhada, pelo que os resultados que se apresentam respeitam a este concelho. As primeiras capturas foram registadas na última semana de Julho, nas freguesias da Mealhada, Antes e Ventosa do Bairro, e as últimas, em meados de Setembro, na freguesia da Vacariça, tal como pode ser observado nos Gráfico 1 e 2. Ainda, da apreciação gráfica, constata-se que o maior número de insectos capturados teve lugar na última semana de Agosto, nas freguesias da Mealhada e Antes. Lamentavelmente, o facto de não terem sido efectuadas observações durante cerca de 4 semanas (de 29 de Julho a 25 de Agosto) não permite inferir, com exactidão, o pico de voo do insecto: De qualquer modo, ressalta que o adulto deverá continuar a ser alvo de prospecção entre os meses de Julho e de Setembro. 46

47 Gráfico 1. Captura de S T Ball, no concelho da Mealhada, Nº de capturas Scaphoideus titanus Ball Jul 13-Jul 29-Jul 25-Ago 15-Set 01-Out 14-Out Datas de prospecção Mealhada e Antes Ventosa Bairro Vacariça Gráfico 2. Captura de S T Ball, no concelho da Mealhada, Capturas totais/freguesia/data. Scaphoideus titanus Ball (2009) (nº capturas totais/freguesia/data) Vacariça Ventosa Bairro Mealhada e Antes Jul 25-Ago 15-Set Medidas decorrentes dos resultados de prospecção: - Emissão de aviso agrícola A captura de adultos em 29 de Julho, nas freguesias de Mealhada, Antes e Ventosa do Bairro, conduziu a Estação de Avisos da Bairrada, sob a forma de anexo à sua circular nº12 de 13 de Agosto de 2009 (anexo X), à recomendação de um tratamento contra o S T Ball. naquelas freguesias do concelho da Mealhada, com indicação das substâncias activas homologadas e produtos comerciais. O mesmo aviso foi, ainda, remetido à freguesia de Aguim, do concelho de Anadia, pela proximidade às freguesias onde foram detectadas presenças do insecto vector de FD. - Informação directa/ notificações À medida que foram laboratorialmente validadas as suspeitas de insectos S T Ball., todos os proprietários envolvidos foram pessoalmente informados do facto, e da necessidade de efectuar um tratamento.porém, as datas de validação de captura, aliadas às épocas de colheita das uvas, determinaram que nem todos os viticultores tenham realizado os tratamentos sugeridos. Assim, dos cinco viticultores positivos e notificados, apenas dois um produtor de uva para vinho e outro de materiais de propagação vegetativa realizaram a luta contra o ST Ball. (Tabela seguinte). 47

48 Viticultor/ Parcela/freguesia Tabela 2. Notificações de captura de Scaphoideus t. Ball. Substância activa/ Nome comercial Notificação de presença de Scaphoideus t. Ball Tratamentos Dose Data de aplicação Observações 1 /Prazo e R Velho (uva para vinho) / Mealhada e Antes imidaclopride/confidor 1.5 l/ha 11/09/09 2 /Sede de viveirista J. M. ( Plantas vaso) / Mealhada flufenoxurão/cascade 100g/l 09/10/09 3 /T Nova (uva de mesa) / Mealhada 4 /Q.Bago (uva para vinho e de mesa) / Vacariça 5 /Q. Carvalhinho uva para vinho) / Ventosa do Bairro Sede de viveirista Costa (plantas vaso) / Mealhada Não foi efectuado tratamento. Não foi efectuado tratamento. Não foi efectuado tratamento. Destruição de plantas, por opção própria. Paralelamente, foram notificados os viveiristas (4) sediados nas freguesias de captura de Scaphoideus t. Ball, tendo o único detentor de plantas vitícolas (plantas em vaso) optado pela destruição das plantas, em alternativa ao tratamento das mesmas. Colheita de material vegetal para pesquisa do fitoplasma FD A presença de adultos do cicadelídeo Scaphoideus titanus Ball, conduziu à colheita de amostras vegetais, em 4 vinhas, para pesquisa do fitoplasma da Flavescência dourada (FD).Na colheita, foram respeitados os procedimentos constantes do Protocolo de colheita de amostras FD (anexo V). Os resultados das análise laboratoriais, à data de elaboração deste documento, são desconhecidos. CONSIDERAÇÕES FINAIS O alargamento da prospecção a maior número de pontos e maior amplitude geográfica foi relevante para um melhor conhecimento do comportamento do insecto vector na Região Demarcada da Bairrada e aperfeiçoamento do trabalho de prospecção a levar a cabo em Ainda, a colheita de material vegetal para pesquisa laboratorial de FD será determinante no conhecimento da doença causada pelo ST Ball. AGRADECIMENTOS A DRAPC agradece a todos os que colaboraram com a DPQP, com destaque para os viticultores que facultaram as suas vinhas enquanto pontos de prospecção, bem como às Câmaras Municipais da Mealhada e Anadia que prontamente disponibilizaram meios de divulgação de acções sobre o ST Ball. Agradece-se, ainda, à Cooperativa Agrícola da Mealhada todo o apoio prestado. ANEXOS: (a consultar no Anexo III - Relatório das Actividades de Divulgação e Prospecção do ST./ FD) Anexo I: Portaria 976/2008 de 1 de Setembro Anexo II: Despacho nº 11473/2009 Anexo III: Edital DRAP Centro de 26 de Maio de 2009 Anexo IIIa: Acção Divulgação técnica Anexo IV: Prospecção de adultos do cicadelídeo Scaphoideus titanus em vinhas Plano de amostragem Anexo V: Protocolo de colheita de amostras FD Anexo VI: Protecção fitossanitária/ A doença da flavescência Dourada Anexo VII: Acções de divulgação- programa Anexo VIII: Newsletter nº 8/Julho de 2009 da DRAP Centro Anexo IX: Ficha de prospecção do Scaphoideus titanus Anexo X: Anexo à circular nº12 de 13 de Agosto de 2009 Anexo XI: Documento tipo de Notificação aos viticultores Anexo XII: Notificações aos viticultores 48

49 INSCRIÇÃO DOS UTENTES E ACTUALIZAÇÃO DA BASE DE DADOS DE UTENTES INSCRITOS Em 2009, a ficha de inscrição foi acompanhada duma carta-circular onde se realçava o interesse e a relevância dos Avisos Agrícolas e se incentivava os utentes a aderirem à recepção da circular do Aviso Agrícola exclusivamente por correio electrónico. Com o objectivo de contrariar a esperada redução do número de utentes (devido à implementação do Programa de Abandono da Viticultura) foram tomadas as seguintes iniciativas: - Enviou-se a ficha de inscrição a todos os utentes que estiveram inscritos na Estação de Avisos da Bairrada desde 2005, pois foi a partir deste ano que se informatizou o ficheiro de utentes em ORACLE. Tivemos o apoio do Sector de Informática de Coimbra (Engº Agostinho) que criou um ficheiro com todos os utentes desde essa data, evitando as repetições de nomes, em cada ano, até Com esta medida foi possível voltar a contactar utentes, que por variadas razões não se inscreveram num determinado ano e, por esse motivo, nos anos seguintes deixavam de receber a ficha de inscrição; - Fez-se uma ampla campanha de divulgação dos Avisos Agrícolas através do órgãos de comunicação regionais, nomeadamente enviando-lhes, via , um artigo sobre o interesse e a relevância dos Avisos Agrícolas e incentivando os possíveis interessados à sua adesão. Este artigo foi publicado em vários jornais regionais da área de influência da Estação de Avisos da Bairrada (Anexo III). Estas iniciativas tiveram como consequência o facto do número de utentes, em 2009, não ter diminuído mas, pelo contrário, ter aumentado em 10% em relação a Após o envio da ficha de inscrição para o ano de 2009, teve início a actualização da base de utentes pagantes inscritos neste serviço. A actualização da base de dados consistiu na introdução de novos utentes nome, morada, telefone, telemóvel, NIF, nº de cliente, ano de inscrição, envio SMS, data e nº da Venda a dinheiro, culturas e data de introdução e na actualização dos dados existentes e introdução de novos dados para os utentes já constantes no ficheiro. Ao todo, a Estação de Avisos da Bairrada teve um total de 1051 utentes inscritos no ano de 2009, sendo o número de utentes pagantes de 975. Em 2009, receberam as circulares de Avisos Agrícola, por correio electrónico, 203 utentes pagantes e, entre estes, 55 utentes dispensaram recebê-las por correio, via CTT, o que significou uma redução de cerca de 5% nos custos de envio das circulares, via CTT. Por outro lado, a quase totalidade dos utentes fixos (76 utentes não pagantes ), que correspondem aos colaboradores da Estação de Avisos da Bairrada (leitores dos Postos Meteorológicos Tradicionais) e serviços oficiais (departamentos da DRAPC e do MADRP), deixaram de receber a circular por correio, via CTT e passaram a recebê-la exclusivamente por correio electrónico. Na totalidade, cerca de 120 utentes (11%) deixaram de receber as circulares via CTT e passaram a recebe-las, exclusivamente por correio electrónico (via ). EXPEDIÇÃO DE CIRCULARES DE AVISOS A expedição de uma Circular de Avisos compreende tarefas que vão desde a preparação dos envelopes para envio por via postal, a elaboração, duplicação, dobragem e envelopagem manual da Circular, a sua colocação na Estação de Correios local, o seu envio via correio electrónico para os utentes com endereço electrónico e serviços oficiais e colocação no website do SNAA. Em situações pontuais quando é necessário um alerta urgente é emitido um SMS, que após elaborado é enviado para o Sector de Informática, em Coimbra, desta DRAP que procede ao seu envio aos utentes que usufruem deste serviço. No presente ano foram emitidas 14 Circulares de Aviso e 5 SMS, num total de, aproximadamente, circulares enviadas por correio postal (via CTT) e 2500 por correio electrónico (via ). 49

50 ARTIGOS TÉCNICOS E DIVULGAÇÃO A consultar no Anexo II: - GLOSSÁRIO Em várias circulares foi publicado um glossário de termos técnicos relativos à protecção fitossanitária das culturas; - AVISOS AGRÍCOLAS A INFORMAÇÃO CERTA, NA HORA CERTA - Artigo publicado em vários jornais regionais da Bairrada; - DOSSIER SOBRE MODO DE PRODUÇÃO INTEGRADA (PRODI) - Revisão e actualização em Abril de 2009, do dossier sobre a Protecção Integrada, elaborado para o PROJOVEM; - FERTILIZAÇÃO E GESTÃO DO SOLO Artigo publicado na Revista ENOVITIS, 4ª edição de 2009, - PRODUÇÃO INTEGRADA DA VINHA Artigo publicado em A REGIÃO BAIRRADINA - ENRELVAMENTO DA VINHA Artigo publicado em A REGIÃO BAIRRADINA PARTICIPAÇÃO EM ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO A equipa técnica da Estação de Avisos da Bairrada promoveu ou colaborou na organização das seguintes acções de divulgação: Data Designação da Acção Local 3 de Julho Luta contra a doença Flavescência dourada e seu vector Scaphoideus titanus Mealhada Biblioteca Municipal 6 de Julho Luta contra a doença Flavescência dourada e seu vector Scaphoideus titanus Anadia Museu do Vinho 27 de Julho Pragas, doenças e carências da Vinha Nelas CEV Dão 10 Setembro Agrometeorologia divulgação da aplicação da DRAPC Viseu Estação Agrária FREQUÊNCIA DE ACÇÕES DE DIVULGAÇÃO Os técnicos da Estação de Avisos da Bairrada estiveram presentes nas seguintes acções de divulgação: Data Designação da Acção de Divulgação Promotor / Local 18 de Fevereiro A Reforma da Administração Pública I.N.A / Coimbra 12 de Março 5º Encontro Fitossanitário da Estação de Avisos de Leiria DRAPC E.A Leiria / Batalha 17 de Março COLLIS - Um novo fungicida para o oídio da vinha BASF / Viseu 3 de Abril Sobre Scaphoideus titanus e Flavescência dourada DRAPC DPQP / E.V. para técnicos da DRAPC, das associações e empresas Bairrada - Anadia 16 de Abril Enxertia da oliveira DRAPC Est. Agrária de Viseu / Viseu 6 de Maio Dec-Lei 173/2005 Aplicação de produtos fitofarmacêuticos DRAPC - DPQP / Viseu 2 de Junho Novo regime de vínculos, carreiras e remunerações e de DRAPC - DPQP / contrato individual de trabalho na Administração Pública Viseu 3 a 6 de Junho 1ª Congresso Internacional dos Vinhos do Dão Vários / Viseu 30 de Junho A Reforma da Administração Pública I.N.A / Aveiro 23 de Julho Debate sobre problemas fitossanitários da vinha na região SYNGENTA / Museu da Bairrada e divulgação de soluções técnicas do Vinho - Anadia 1 de Setembro Dia Aberto do Campo Experimental do Bico da Barca, DRAPC DPAP / sobre novas tecnologias na cultura do arroz Montemor-o-Velho 10 Setembro Agrometeorologia divulgação da aplicação da DRAPC DRAPC - DPQP / Viseu 18 de Setembro Cultivar a Segurança ANIPLA / Viseu 17 de Dezembro Tuta absoluta e CTV DRAPC DPQP / E.V. Bairrada - Anadia 50

51 FREQUÊNCIA DE ACÇÕES DE FORMAÇÃO Os técnicos da Estação de Avisos da Bairrada frequentaram as seguintes acções: Data Designação da Acção Promotor - Local 18 e 19 de Maio Metodologias de previsão de doenças da vinha (míldio e DGADR - Oeiras oídio) e doenças e pragas do pomar (pedrado e bichado) 20 de Maio Gestão de conteúdos do site do SNAA DGADR - Oeiras APOIO TÉCNICO A AGRICULTORES Durante o ano de 2009, e à semelhança de anos anteriores, a Estação de Avisos da Bairrada recebe um elevado número de solicitações de apoio técnico nas mais variadas culturas, embora seja na vinha, no olival, nas macieiras e na batata que recai o maior número. A resposta é dada em gabinete e/ou na parcela do agricultor, quando necessário. Sempre que persista dúvida quanto à causa que deu origem à solicitação do agricultor é contactado e/ou procede-se ao encaminhamento do agricultor para o serviço da DRAPC ou outro mais conveniente (DGADR, por ex.) O maior número de solicitações vem por telefone o que dificulta a sua contabilização, agravada por surgirem durante a fase de desenvolvimento activo das culturas, época de pico de actividade deste Serviço, pelo que qualquer número será uma mera aproximação do valor real. ANEXO I FICHAS DE ACOMPANHAMENTO DE POSTOS DE OBSERVAÇÃO BIOLÓGICA ANEXO II ARTIGOS TÉCNICOS E DIVULGAÇÃO - GLOSSÁRIO Em várias circulares foi publicado um glossário de termos técnicos relativos à protecção fitossanitária das culturas; - AVISOS AGRÍCOLAS A INFORMAÇÃO CERTA, NA HORA CERTA - Artigo publicado em vários jornais regionais da Bairrada; - DOSSIER SOBRE MODO DE PRODUÇÃO INTEGRADA (PRODI) - Revisão e actualização em 2009, do dossier sobre a Protecção Integrada, elaborado para o PROJOVEM; - FERTILIZAÇÃO E GESTÃO DO SOLO Artigo publicado na Revista ENOVITIS, 4ª edição de 2009, - PRODUÇÃO INTEGRADA DA VINHA Artigo publicado em A REGIÃO BAIRRADINA - ENRELVAMENTO DA VINHA Artigo publicado em A REGIÃO BAIRRADINA - ALTERNATIVAS DE CONDUÇÃO NA CASTA BAGA Comunicação apresentada no 1º Congresso Internacional dos Vinhos do Dão ANEXO III RELATÓRIO DAS ACTIVIDADES DE DIVULGAÇÃO E PROSPECÇÃO DO SCAPHOIDEUS TITANUS BALL./ FLAVESCÊNCIA DOURADA, NA REGIÃO DEMARCADA DA BAIRRADA 51

52 ANEXO I FICHAS DE ACOMPANHAMENTO DE POSTOS DE OBSERVAÇÃO BIOLÓGICA EVOLUÇÃO DE DOENÇAS E PRAGAS NA VINHA LOCAL: Anadia Data estado fenológico intensidade de ataque traça da uva cigarrinha verde intensidade de ataque castas brancas castas tintas míldio oídio podridão escoriose capturas intensidad e de ataque Obs. capturas intensidad e de ataque Obs. cochonilh a algodão cochonilh a preta Observaç ões 25-Fev A\ 05-Mar C B- 09-Mar D C- ; C+ C 1) 10 de Março: coloca 19-Mar D; E; F Mar G E; F; G- 0 1* C 2) * na armadilha da lo 30-Mar G E+; F; G Abr G F+,G 0 4 M 16-Abr G G Abr G+ G syrah 0 M 22 3) Mudança de ferom 30-Abr H H syrah e f pires Mai I- H M 13-Mai I- I Black rot na shyrah 18-Mai I I folha 0 5 Black rot no shyrah Mai J J folha 0 9 M Black rot no shyrah Jun J+ J folha 0 M 12 Black rot no shyrah Jun K K folha 0 17 Black rot no shyrah Jun L K folha 0 0 ovos 54 B rot Jun L L folha 0 0 ovos 536 M B rot Jun L L folha 0 0 ovos 94 B rot Jul L L M* 4) * colocaçao na syrah 10-Jul M- L c sauv 1-- folha 0 0 ovos; 0 pm 6 Mudança de feromon 23-Jul M M<40% ) B rot chardonnay e F 30-Jul M M cacho 0 14 M b rot cacho 1-05-Ag M M ovos Ag N- N ovos 22 M 18-Ag N- e N N cacho 0 0ovos/0 pem Ago vindima FP ovos/0 perf M 03-Set * 6) *presença de cocho 09-Set N N ) 10 de Março: colocação de armadilha lobesia botrana 2) * na armadilha da lobesia; Colocaçao cromotrópica 3) Mudança de feromona; Recolha de fragmento; Levantamento do saco redondo 4) * colocaçao na syrah e no chardonnay 5) B rot chardonnay e F pires cachos 6) *presença de cochonilha num bago; baga com maturaçao irregular; plantas com pouca folhagem e cachos imaturos (-K?) 52

53 ANEXO I FICHAS DE ACOMPANHAMENTO DE POSTOS DE OBSERVAÇÃO BIOLÓGICA EVOLUÇÃO DE DOENÇAS E PRAGAS NA VINHA LOCAL: Gatanha estado fenológico intensidade de ataque traça da uva cigarrinha verde intensidade de ataque Data castas brancas castas tintas míldio oídio podridão escoriose capturas intensidad e de ataque Obs. capturas intensidad e de ataque Obs. cochonilh a algodão cochonilh a preta Observaç ões 09-Mar C-; C+ C a) 10 de Março: coloca 19-Mar D; E; F Mar F; G* 1 C b) Colocaçao cromotró 01-Abr G Abr G M 1 c) Mudança de ferom 29-Abr H Mai I M 13-Mai I Black rot no Pinot 20-Mai I Mai I M Black rot 1-02-Jun J n tinha placa Black rot 1-09-Jun L M Black rot 1 18-Jun L ovos Black rot 1 26-Jun L ovos Jul L o ninfas M* d) colocadas na Baga e 10-Jul M inicio * no cach perf M 16 0 ninfas * P noir mto adiantado e) mudança de ferom 20-Jul M<50% bag perf baga 6 B rot bago baga 30-Jul M M B rot bago baga 1-05-Ag M ovos Ag N ovos 6 M 18-Ag N cacho 15 0ovos/0perM Ago N ovos/0perf 03-Set cacho 4 2 perf 13 Pinot algo desidratado 09-Set N cacho 0 1 perf 4 a) 10 de Março: colocação de armadilha lobesia botrana b) Colocaçao cromotrópica;* pinot e barroca, já com 10 cm c) Mudança de feromona e recolha de fragmento d) colocadas na Baga e na T.Barroca (10 linhas depois da Baga) e) mudança de feromona 53

54 ANEXO I FICHAS DE ACOMPANHAMENTO DE POSTOS DE OBSERVAÇÃO BIOLÓGICA LOCAL: Aguieira EVOLUÇÃO DE DOENÇAS E PRAGAS NA VINHA 2009 Data estado fenológico intensidade de ataque traça da uva cigarrinha verde intensidade de ataque castas brancas castas tintas míldio oídio podridão escoriose capturas intensidad e de ataque Obs. capturas intensidad e de ataque Obs. cochonilh a algodão cochonilh a preta Observaç ões 03-Mar B- B- 10-Mar C B C a) 0 de Março: colocação de a 19-Mar D- D 9 1* b) * na armadilha da lobesia 26-Mar F F- 2 C c) Chardonnay com fenologia 01-Abr F F e D/E tga/1 cha 6 0 d) Queima provocada p/ gead 09-Abr F+/G F tga/1-char 3 0 M 15-Abr G-/G G tga/1-char Abr G G tga/1-char 4 M 0 M 29-Abr H Char H+ TN tn 3 0 ninhos 0 05-Mai I- chard H+ TN ninhos 3 M 13-Mai I- chard I ninhos 0 0 ninfas 20-Mai I I ninfas 0 black rot 28-Mai J J ninho s/lag 12 0 ninfas M 0 black rot 03-Jun J J ninfas 09-Jun J+ J ovos M 73 0 ninfas e) Muito desavinho ; poucos c 01-Jul L L ovos ninfas M 10-Jul L L 1-- folha f 1 2 ovos? M 63 0 ninfas reforço** ** (3º linha frente à piscina) 20-Jul M- L 1+ f.novas 0 1+chardonnay; 1--tour 3 3 perf 5 0 ninfas 30-Jul M M- 1+chardonn 0 2 curada, 1- recente no 0 0 perf % ninfas touriga; o% chardonnay 0 black rot 06-Ag N- M 2 folha 0 1+chardonnay 0 0 ovos Ag N- M 1+ folha 0 1+chardonnay 1 0 ovos 15 0 M 19-Ag N- N- 1+ folha chardonnay 3 0ovos/0per M Ago N N- 1-- folhas jo ovos/0perf 28 0 a) 0 de Março: colocação de armadilha lobesia botrana b) * na armadilha da lobesia c) Chardonnay com fenologia heterogenea d) Queima provocada p/ geada Chardonnay e) Muito desavinho ; poucos cachos na Touriga 54

55 ANEXO I FICHAS DE ACOMPANHAMENTO DE POSTOS DE OBSERVAÇÃO BIOLÓGICA LOCAL: Amoreira da Gândara EVOLUÇÃO DE DOENÇAS E PRAGAS NA VINHA 2009 Data estado fenológico intensidade de ataque traça da uva cigarrinha verde intensidade de ataque castas brancas castas tintas míldio oídio podridão escoriose capturas intensidad e de ataque Obs. capturas intensidad e de ataque Obs. cochonilh a algodão cochonilh a preta Observações 03-Mar B 10-Mar B+ C a) 10 de Março 19-Mar E 12 b) 1 folha com 26-Mar F 18 C c) sint. ataque 31-Mar F+ 4 3 d) erinose folha 08-Abr F folha M e) erinose folha 15-Abr G folha f) erinose folha 22-Abr G folha 1+touriga 3 M 6 M 29-Abr H folha ninhos 0 05-Mai H ninhos 1 13-Mai H folha 2 0 ninhos 0 Ninfas 1- Black rot Mai H folha 0 0 ninhos 0 1 ninfa M Black rot Mai I ninhos / 2L3/L4 2 2 ninfas Black rot Jun J ninfas Black rot Jun J ovos M Sem placa 4 ninfas M Black rot Jun K ovos/perf 12 1 ninfa Black rot Jul L ovos/perf 4 Black rot 1-cac 09-Jul L perf M 66 0 ninfas reforço** g) B rot folha e 15-Jul L perf 43 0 ninfas Blackrot 1-23-Jul L; M<10% folha; 1 cacho 0 5 bagos perf 23 0 ninfas M baga h) Recolha de p 30-Jul M perf s/ lag 45 2 ninfas Black rot Ag M cacho ninfas Black rot 1-11-Ag M ovos 46 3 ninfas 18-Ag M ovos/perf M 68 1 ninfas M 27-Ago N- 1--** o ovos 45 0 ninfas i) ** folhas jove 09-Set N 1--folha ovos/operf 1 2ninfas 17-Set N 1--folha ninfas 22-Set Vindima 1--folha ninfas a) 10 de Março: colocação de armadilha lobesia botrana b) 1 folha com sint. ataque de áltica c) sint. ataque altica 1 d) erinose folhas basais 1+ e) erinose folhas basais 1+ f) erinose folhas basais 1+ g) B rot folha e cacho:1+; ** colocaçao de mais 1 placa: zona de T nacional, frente a poste h) Recolha de pl St da linha de baga i) ** folhas jovens; B Rot: bagos endurecidos 55

56 ANEXO I FICHAS DE ACOMPANHAMENTO DE POSTOS DE OBSERVAÇÃO BIOLÓGICA LOCAL: Pedralvites 2009 Data estado fenológico intensidade de ataque traça da uva cigarrinha verde intensidade de ataque castas brancas castas tintas míldio oídio podridão escoriose capturas intensidad e de ataque Obs. capturas intensidad e de ataque Obs. cochonilh a algodão cochonilh a preta Observações 03-Mar B choro 10-Mar B+; C- B+ C a) 10 de Março: colocação de 19-Mar E E 14 Baga polic por podar 26-Mar G- B; F- 58 C b) Colocaçao cromotrópica; E 01-Abr G F Bical Abr G F Bical/Ba 16 5 M 15-Abr G F folha 1+pamp/ba Abr H- G fpires 1+Bical/Ba 5 M 12 M 29-Abr H H B e Fp**5 o ninhos 0 M (partida) c) sogrape: 2+ folha e 1- inflo 05-Mai H H B e Fp**1 1 c/lagarta L Mai I- H folha 0 6 e 3 lagartas L2 1 1 ninfa 20-Mai I H folha 0 2ninhos -1L2/L3 0 0 M Black rot Mai J I ninhos-5L2/L4 1 1 ninfa Black rot Jun J+ J ninhos: 0 lagartas 4 0 ninfas Black rot 0 09-Jun J+ J folha camarate 0 M 0 0 ninfas 1- camarate B rot1- folha camarate 16-Jun K K no cacho1-- folha b rot 1-24-Jun L L bago 69 0 perf 6 0 ninfas 01-Jul L L 0 1- cacho 1-- cacho ninfas M Black rot Jul L L f; 1-- cacho 1 1perf M 59 0 ninfas reforço ** d)**camarate e 4ª fila bical; b 15-Jul L L Camarate; 1- Cerce0 7 Blackrot 1+ Camarate 23-Jul M M<10% 0f; cacho?? bag perfur 5 0 ninfas Brot f 1--; B rot cacho1-30-jul N- M ca/13perf s/l 14 0 ninfas Black rot 0 05-Ag N- M ca/17perf s/l 16 0 ninfas 12-Ag N- M ca/9perf s/l 6 2 ninfas M 18-Ag N- M ovos viav M 12 0 ninfas 27-Ago vindima F pires ninfas Retirados 09-Set vindima Castelão ninfas 22-Set a) 10 de Março: colocação de armadilha lobesia botrana b) Colocaçao cromotrópica; Erinose em folha c) sogrape: 2+ folha e 1- inflorescencias d)**camarate e 4ª fila bical; b rot folha; 1--; cacho baga 1 56

57 ANEXO I FICHAS DE ACOMPANHAMENTO DE POSTOS DE OBSERVAÇÃO BIOLÓGICA LOCAL: Cordinhã EVOLUÇÃO DE DOENÇAS E PRAGAS NA VINHA 2009 Data estado fenológico intensidade de ataque traça da uva cigarrinha verde intensidade de ataque castas brancas castas tintas míldio oídio podridão escoriose capturas intensidad e de ataque Obs. capturas intensidad e de ataque Obs. cochonilh a algodão cochonilh a preta Observaçõe s 03-Mar C B 10-Mar D+ B+ C a) 10 de Março: colocaçã 19-Mar F+ D Mar G F+ 1- folha 102 C b) Colocaçao cromotrópi 01-Abr G F folha 1- folha Abr G F folha 1- folha 16 3 M 0 15-Abr H- G folha 1-folha Abr H- G M 15 M 0 29-Abr H folha 1-- folha 10 0 ninhos Mai I- I ninhos Mai I- I folha;1-inflo 4 0 ninhos 0 ninfas na folha 0 Black rot Mai I I ninhos-2L4 2 2 ninfas 0 Black rot 1 29-Mai J+ J ninhos-2L2/L3 2 0 M 0 c )Black rot 1(folha) e1--( 03-Jun J+ J ninho: 0 lagartas Black rot 1-09-Jun K- J+ 0 0*** ovos M 31 o ninfas 1- d) *** oidio em bagos de 16-Jun K K 0 2 (cacho e folh ovos B rot Jun L L 0 2+cac e f ovos ninfas M 1- Brot 1f; 1+ cacho 01-Jul L L 0 2+cacho ovos/perf sem placa 4-ninfas M 1- Brot 1+f; 2 cacho 09-Jul M inicio (ba1--f jovens 1+ cacho e0 1 0 ovos/perf M ninfas reforço** e) ** a 100 passos da del 15-Jul L M- 2 f.jovens bagos perfurados 53 0 ninfas Brot 1--f; 1 cacho 24-Jul M M- 0; manchas bagosperf 1 na placa 0 ninfas Brot 1+/2 cachos 29-Jul M M- 0 tratado 0 tratado 1-- cacho brancas 0 0? E na pla0 ninfas de 1só pla muita formiga Brot 1-- cacho brancas 05-Ago N- M ninfas 1+ Black rot 1-12-Ago N- M cachos atacados (a) (a) caída; Black rot 1-19-Ago N- M M 2 0 ninfas M Ago N N cachos atacados 5 0 ninfas??cachos a secarem 2 a) 10 de Março: colocação de armadilha lobesia botrana b) Colocaçao cromotrópica; escoriose 2, em folha c )Black rot 1(folha) e1--(cacho) d) *** oidio em bagos de FP contigua a POB; B rot1- e) ** a 100 passos da delta;b rot folha1-57

58 ANEXO I FICHAS DE ACOMPANHAMENTO DE POSTOS DE OBSERVAÇÃO BIOLÓGICA LOCAL: Cerdeiras EVOLUÇÃO DE DOENÇAS E PRAGAS NA VINHA 2009 Data estado fenológico intensidade de ataque traça da uva cigarrinha verde intensidade de ataque castas brancas castas tintas míldio oídio podridão escoriose capturas intensidad e de ataque Obs. capturas intensidad e de ataque Obs. cochonilh a algodão cochonilh a preta 04-Mar C- B 11-Mar C/D B+ C 17-Mar F- E 2 C 25-Mar F E Mar F+ F- 7 0 M 07-Abr G G Abr G+ G folha 1--sar/folha Abr H- G M 28-Abr H- G folha ninhos M 2 12-Mai I- H folha 13 0 ninhos desapareceu M Black rot 0 19-Mai I- H folha 2 0 ninhos 1 Black rot Mai I/J H+/I folha 5 0 ninhos 1 Black rot Jun J+ J folha 0 0 ninhos 64 2 ninfas M Black rot Jun K K folha 35 1 ovo viavel ninfas 26-Jun L L ninfas M Observações 08-Jul L L cacho ovos/1perf? reforço** a) **(zona baixa,em fren 14-Jul L; M <1% L; M <1% no cacho 1 4 bag perf; M 70 2 ninfas Black rot 0 21-Jul M- 0 0; só bordadura olival 5 1 bag perf.;bordadura 24 70% f ocupadas Black rot Jul M M ca/2perf s/lag 73 80% f ocupadas sint. esca 1-;Black rot 0 04-Ago N- M ca/1perf s/lag 84 60% f ocupadas sint. esca 1/black rot 0 11-Ago N- M ovos/0perf % f ocupadas(2) Black rot 0 18-Ago N M+ 1-- (1 folha perf(velh M 63 1 ninfa Black rot 0 25-Ago N N brancas ovos; 3 ninhos 1 ninfa M 02-Set N N (2vinha no alto) 32 IA=2 c/10 lagartas L % f ocupadas b) bagos rachados??5 re 08-Set N N ninhos s/lagartas Set N N ninhos/1lagart L Set N N Set N N Out Vindima a) **(zona baixa,em frente ao poste, 2ª fila, baga) b) bagos rachados??5 regas=2 regas/semana 58

59 ANEXO I FICHAS DE ACOMPANHAMENTO DE POSTOS DE OBSERVAÇÃO BIOLÓGICA EVOLUÇÃO DE DOENÇAS E PRAGAS NO POMAR LOCAL: Soure intensidade de ataque blancardella scitella cochonilha de S. José bichado mosca do mediterrâneo Data est. fen. pedrad o AV afídeos capt int. de ataque Obs. capt int. de ataque Obs. capt int. de ataque Obs. capt int. de ataque Obs. capt int. de ataque Obs. 04-Mar B/C- 11-Mar B/C3D C C ataque de cancro 17-Mar D/F C C 25-Mar F/F o eclosões nas cintas adesivas 31-Mar F2/G verde 4 0 0* 0 * n conseguimos ver nada 07-Abr G/H verde o eclosões nas cintas adesivas 14-Abr H/I verde Abr J pomar parecia ter sido tratado 28-Abr J M 0 M 0 M 6 M 1-cancro 12-Mai J 2+folha 0 1-verde ovose/ou perf. pedrado1-fruto (na folha apresenta-se quase curado) 19-Mai J 2+folha 0 1+verde ovose/ou perf. pedrado1-fruto(na folha apresenta-se quase curado) 26-Mai J 1+folha 0 1+verde66 0?? 0 0 ovose/ou perf. pedrado1fruto(na folha não há pedrado novo); cancro 1-03-Jun J 1+folha 1-1+verde130 M 0 M 12 M 7 0 ovose/ou perf. pedrado1 26-Jun J fruto perf Jul J 0f/antig ?? 1-3 1? 14-Jul J mov0 22 M 6 M?? 1-0 M C 2 garraf ** 1 com agua, outra com fosfato diamónio 23-Jul J 1/antigo c/ 5 euz ovose9+1arm3 2+1fosfato Presença de pulgao lanigero=1-29-jul J 1/antigo1-1-verde ovose/ou perf5 5+0 pulgão lanígero1-04-ago J ovose/ou perf3 3+0 pulgão lanígero1-11-ago J ovose/ou perf fosfato *** para a mosca, colocação armadilha Delta ( ) 20-Ago J M 0 M M 16 0 ovose M colocação 6 copos Tephri;pulgão lanígero Ago J ovose/ou perf C.Thephry= =15 02-Set J 1 fruto ovose/ou perf C.Thephry= =11 08-Set 1 (fruto) C.Thephry= =25 16-Set 1 (fruto) C.Thephry= =35 23-Set 1 (fruto) C.Thephry= = Out 1 (fruto) C.Thephry= = Out 1 (fruto) C.Thephry= = Out 1 (fruto) C.Thephry= = Out C.Thephry= = Out C.Thephry= = Nov C.Thephry= Nov C.Thephry= =101 59

60 ANEXO I FICHAS DE ACOMPANHAMENTO DE POSTOS DE OBSERVAÇÃO BIOLÓGICA EVOLUÇÃO DE DOENÇAS E PRAG AS NO POM AR LOCAL: Ventosa do Bairro Data est. fen. intensidade de ataque blancardella scitella cochonilha de S. José bichado mosca do m editerrâneo pedrad o AV afídeos capt int. de ataque Obs. capt int. de ataque Obs. capt int. de ataque Obs. capt int. de ataque Obs. capt 25-Fev A+/B 05-Mar B/C 11-Mar C3/D C C 19-Mar C3/D C C 26-Mar E/F eclosões nas cintas adesivas 01-Abr F2/G eclosões nas cintas adesivas 08-Abr H-/J cinz cecidomia 1 (pereiras) e sint. de estenfiliose 15-Abr I/J cinz Abr J cinz 4 M 0 M 0 M 1 M piolho tratado 29-Abr J Mai J 1--folha Mai J 1-folha 0 1-cinz ovose/ou perf. 20-Mai J 1-folha ovose/ou perf. 27-Mai J 1-folha 0 1-verde ovose/ou perf. piolho tratado 04-Jun J 1-folha/fruto 0 26 M 1 M 1 M 0 " M 09-Jun J 1- folha estenfiliose? 1 16-Jun J n foi visto frutos 24-Jun J 1+ folha0 1-- verd frutos 01-Jul J 1-folha o ovos/perf 09-Jul J 1--f/1- f M 2 M 1 M 0 operf M ** C ** colocaçao de 3 armadilhas 15-Jul J ?? 0 operf 0 0;0;0 frutos podres c/monilia 27-Jul J verde95 1?? * 0 0 0;0;0 *Formiga nos ramos e folhas 05-Ago J verde fruto/iperf 0 0;0;0 12-Ago J verde61 5?? fruto/iperf 0 0;0;0 18-Ago J verde 38 M 4 M M 1 M 0 0;0;0 28-Ago J 1-- fruto2 * 2* verde ;0;0 *IA =2, mas só numa arvore; 0 em todos as armadilhas 03-Set J 1-- fruto2 * 2** verd ;0;0 *IA =2, mas só numa arvore;**ia =2,em 2 arvores; 22-Set perf. 1 colheita int. de ataque Obs. 0 em todos as arm adilhas( copos e delta) 60

61 ANEXO I FICHAS DE ACOMPANHAMENTO DE POSTOS DE OBSERVAÇÃO BIOLÓGICA EV O L U Ç ÃO D E D O E N Ç AS E PR AG AS N O O LIVAL 2009 LO C AL C erd eiras estado fenológico intensidade de ataque traça da oliveira m osca da azeitona Euzophera intensidade de ataque D ata var. precoces olho de pavão cercosporio se gafa traça intensidade de ataque O bs. m osca da azeitona intensidade de ataque O bs. euzophera intensidade de ataque O bs. cochonilha algodão cochonilha negra C aruncho 04-M ar B C 11-Mar C - 1+ velho 0 0 C 17-Mar C 1+ velho lenha de poda 25-Mar C 1+ velho lenha de poda e 2 fum agina 31-Mar C 2+ velho Abr C+ 1+ velho lenha de poda e 2 fum agina 14-Abr D 1+ velho lenha de poda e 2 fum agina 21-Abr 1+ velho Abr E 1+ velho 14 0 M 0 M e 2 fum agina Mai F- 2 velho e 2+ fum agina 19-Mai F- 0 folhas novas fum agina 26-Mai F1 2+ velho c/ ovos 03-Jun H 0 folhas novas 8 M 16 M 1-1+ fum agina Jun I ovos de traça 0 2 a eclodir 26-Jun I com ovos Jul ovos 11 0 frutos picados Jul I M 5 0 frutos picados 0 M 3 c/ ovos e larvas nas folhas 21-Jul I1 0 novo;2 velho frutos picados Jul I frutos picados c/ form a fum agina; nos ram inhos c/ frutos secos 04-Ago I frutos picados fum agina;sintom atologia nos ram inhos c/ frutos secos 11-A go I c/ 0 lagart 5 0 frutos c/pic C Espia fum agina 18-Ago I2 0 novo;1- velho 0 M 1 0 frutos c/picadas recente23 M m argarónia 25-Ago I frutos c/picadas recente fum agina 02-Set I frutos c/pic fum agina 08-Set ninhos s la7 0 frutos c/pic6+1 ;trata/ r Set frutos c/pic7+5(delta) fum agina 23-Set M 13 0 frutos c/pic10+9(delta) 11 M fum agina 30-Set (delta) fumagina 08-Out (delta) fumagina 14-O ut (delta) tuberculose 21-Out 1- novo frutos c/p 13+21(delta) fum agina 27-Out frutos pica 89C +2 delta Azeitona a ganhar óleo e a m udar de cor 04-N ov 50% m adura fum agina 11-N ov fum agina 18-N ov fum agina 07-D ez

62 ANEXO I FICHAS DE ACOMPANHAMENTO DE POSTOS DE OBSERVAÇÃO BIOLÓGICA L O C A L R a b a ç a l E V O L U Ç Ã O D E D O E N Ç A S E P R A G A S N O O L IV A L e s ta d o fe n o ló g ic o in te n s id a d e d e a ta q u e tra ç a d a o live ira m o s c a d a a z e ito n a E u z o p h e ra in te n s id a d e d e a ta q u e D a ta va r. p re c o c e s o lh o d e p a vã o c e rc o s p o rio s e g a fa tra ç a in te n s id a d e d e a ta q u e O b s. m o s c a d a a z e ito n a in te n s id a d e d e a ta q u e O b s. e u z o p h e ra in te n s id a d e d e a ta q u e O b s. c o c h o n ilh a a lg o d ã o c o c h o n ilh a n e g ra C a ru n c h o 04 -M ar B A + C A taque de traça nas folhas velhas 11 -M ar C - B C 1 -- A taque de traça (a eclodir) nos rebento 17 -M ar C - B na lenha de poda 25 -M ar C C na lenha de poda 31 -M ar C C arvore atacada V erticilium em alguim as arvores??? 07 -A br C + C na lenha de poda V erticilium em algu 14 -A br C + C A br C + C V erticilium em alguim as arvores??? 28 -A br E D M 16 M fum agina M a i F F - 0 fo lh a s n o va fu m a g in a 1 9 -M a i F F - 0 fo lh a s n o va s fu m a g in a 2 6 -M a i F 2 ve lh o 7 0 n in h o s /1-1 fu m a g in a 0 3 -J u n H H 0 fo lh a s n o va s o vo s M 1 8 M fu m a g in a J u n I1 I o vo a e c lo d ir 2 6 -J u n I1 + I o vo s n o fru to J u l o vo s re b e n to s ro id5 0 fru to s p ic a d o s J u l I1 + I1 fru to s e m 1-4 M 4 0 fru to s p ic a d o s 6 M J u l I1 + I1 + 0 n o vo ;2 ve lh o fru to s p ic a d o s J u l I tra ç a ve rd fru to s p ic a d o s fu m a g in a 04 -A go I traça verd 18 0 frutos c /picadas recente fum agina 11 -A go I velho traça verd 5 0 frutos c /pic C E spia fum agina 18 -A go I2 0 novo ;1+ velho 0 M ; 0 traça ve 2 1 M A go I novo : 1 * velho ( ) S et I2 0 novo : 1 * velho 1?? frutos picados 44?? 2 frutos c / ( ) redondil;1 -cobrançosa 08-S et ( ) S et picadas rece ( ) fum agina 23-S et M 48 picadas rece ( ) 11 M fum agina 01 -O ut (redondil) ( ) fum agina 08 -O ut (redondil) ( ) fum agina 14 -O ut inic m at.+ precoces ( ) fum agina 21 -O ut 1 - novo presença de ( ) fum agina 27 -O ut presença de 65C +26 delta fum agina 0 4 -N o v 3 5 % m a d u ra C d e lta fu m a g in a 1 1 -N o v C + 5 d e lta fu m a g in a 1 8 -N o v C + 7 d e lta fu m a g in a 02 -D ez C + 2 delta fum agina 62

63 ANEXO I FICHAS DE ACOMPANHAMENTO DE POSTOS DE OBSERVAÇÃO BIOLÓGICA L O C A L Q u in ta d e F a m a lc ã o E V O L U Ç Ã O D E D O E N Ç A S E P R A G A S N O O L IV A L e s ta d o fe no lóg ico in ten s id a de de a ta q ue tra ç a da o liveira m os c a d a a ze iton a E u zo ph e ra in te n s id a de d e a ta qu e D a ta var. p rec o c e s o lh o d e p avão c e rc o sp o rio s e g a fa tra ç a inten s ida d e de ataque O b s. m o s c a d a aze ito na in te ns ida d e de ataque O bs. e u zo ph e ra in te ns id ad e de ataque O bs. c oc h o nilha a lg o dã o co c h on ilh a ne g ra C arun c h o 04 -Mar B C Presença de olho de pavao de outono, antigo, nas folhas 11 -Mar C folhas velhas 0 1+ C M a r C 1 -- " M a r D 2 -- " n a le n h a de p o 2 + fum a g in a 31 -M a r D 1 -- " tapete no chao A b r E " fum a g in a 14 -A b r E " Abr E 1 -- " Verticilium em alguim as arvores??? 28 -A b r E " 1 4 M 10 M fum a g in a M ai F 1 0 fo lha s n o va s % 4 la g fum a g in a 1 9 -M ai P o r m o tivo d e ob ra s na e s tra d a nã o foi p o ss íve l en trar no o liva Mai G /H ninhos e larvas c / ovos alaranjados 0 3 -J un I o vo M 14 M fum a gin a Jun a eclodir 2 6 -J un I o vo s? C J ul I1 c aro ç o fo rm a do, m as 0 5 c erca de 5 o vo s 12 4 c e rc a de 3 0 frutos pic a do 10 3 c o m larva s m oveis 14-Jul I2 frutos em crescim ent 0 novo ; 1+ velho 1 M 31 perf. cicatrizadas 7 M 1-3 fum agina 23-Jul I2 frutos em crescim ent 1 -- novo ; 2+ velho frutos picados c /ovos pasitados; 2 fum agina 28-Jul I ± 2 % azeitonas pequenas/m irradas;2+ fum agina; nos ram inho 0 4-A go I tra ç a ve rd fu m ag ina 1 1-A go I2 1 - n ovo 0 0 tra ç a ve rd e frutos c/pic C Espia fu m ag ina 2 0-A go I n o vo ; 1+ velh o 0 M ; 0 traç a ve M fu m ag ina 2 6-A go I2 0 n ovo ; 1+ ve lho fu m ag ina 0 2 -S e t I2 1 n ovo ; 1+ ve lho ?? fru to s c /p fu m ag ina 0 8 -S e t ( );1 - F fu m ag ina 1 6 -S e t p ic a d as rec e ( ) 14 tratou fu m ag ina 2 3 -S e t M 13 8 p ic a d as rec e ( ) 19 M fu m ag ina ;1 + m arg a ro nia 0 1-O u t ( ) fu m ag ina 0 8-O u t ( ) fu m ag ina 1 4-O u t ( ) fum a g in a 2 3-O u t lag a rta s ( ) fum a g in a 28-Out ( ) tratam ento recente à m osca 05 -N o v larva s m orta 24 1 c + 39 d el fu m ag ina 12 -N o v c + 2 1d e lta fu m ag ina 18 -N o v c + 33 d el fu m ag ina 0 2-D e z c + 1 6d e lta fu m ag ina 63

64 ANEXO II ARTIGOS TÉCNICOS E DIVULGAÇÃO - GLOSSÁRIO Em várias circulares foi publicado um glossário de termos técnicos relativos à protecção fitossanitária das culturas; GLOSSÁRIO DE TERMOS EM USO NA PROTECÇÃO FITOSSANITÁRIA mobilidade posterior após a penetração). A Agente patogénico: Organismo com capacidade para provocar doença. D Doença: Perturbação fisiológica que ocasiona efeito desfavorável na actividade da planta. E Estimativa do risco: Avaliação quantitativa de inimigos das culturas (intensidade de ataque) e análise da influência de certos factores nos prejuízos que possam causar (factores de nocividade). Estrago: Efeito inconveniente sem importância económica provocado, directa ou indirectamente, pelo inimigo da cultura, no desenvolvimento da cultura ou seus produtos. F Factor de nocividade: Factor de natureza abiótica, biótica, cultural ou económica, que pode influenciar, favorável ou negativamente, o desenvolvimento, multiplicação e acção prejudicial do inimigo da cultura ou a acção benéfica dos auxiliares. Fauna Auxiliar (auxiliar): Organismos vivos, como a joaninha, que auxiliam o agricultor no controlo de pragas e doenças, como alternativa ao uso de produtos fitofarmacêuticos. Fungicida: Produto fitofarmacêutico (pesticida) destinado a combater fungos. Fungicida penetrante: Aplicado na superfície das plantas, atravessa a epiderme mas não é transportado no sistema vascular. Tem acção Fungicida de superfície (de contacto): Aplicado na superfície das plantas, tem acção preventiva, impede a germinação dos esporos ou evita a contaminação, das plantas, pelo fungo. Fungicida sistémico: Aplicado na superfície das plantas, penetra na planta e é translocado no sistema vascular. Distribui-se nos tecidos, onde permanece durante períodos variáveis. Fungicida mesostémico: Actua na superfície das plantas, sendo absorvido pela camada cerosa, a que se segue um movimento de redeposição por fase de vapor. Penetra nos tecidos e possui acção translaminar. Fungicida preventivo (protector, profilático): Impede a germinação dos esporos e evita a contaminação da planta pelo fungo. Fungicida curativo: Actua após se ter dado a contaminação, pelo fungo. Fungicida erradicante (anti-esporulante): Destrói os esporos já formados, e impede a formação de novos esporos. I Inibidor da síntese da quitina: Substância que interfere no processo da formação da nova cutícula durante o desenvolvimento do insecto. Insecticida: Os insecticidas podem ser compostos inorgânicos ou orgânicos, de origem mineral, vegetal ou de síntese. Os insecticidas podem actuar por interferência com o sistema nervoso, a nível da cutícula (ruptura), obstrução no sistema respiratório ou como mimético hormonal (juvenóide ou mimético da ecdisona). translaminar e alguma difusão lateral (tem 64

65 Inimigos das culturas: Organismos prejudiciais para as culturas. São ervas infestantes, pragas e doenças que influenciam negativamente as colheitas, quer directamente em termos de quantidade e de qualidade, quer indirectamente tornando mais difíceis e onerosas diversas operações culturais. L Luta biológica: Acção de organismos vivos ou de produtos derivados da sua actividade, para reduzir as populações dos inimigos das culturas e, consequentemente, os estragos sobre as culturas ou produtos agrícolas. Luta biotécnica: Todos os meios normalmente presentes no organismo ou habitat da praga, passíveis de certa manipulação, que permitem alterar negativamente certas funções vitais que deles dependem, de forma mais ou menos profunda, verificando-se em geral a morte dos indivíduos afectados. Luta cultural: Práticas culturais que intervêm no desenvolvimento dos inimigos das culturas, como meio directo de luta ou medidas indirectas de luta. Luta legislativa: Adopção de medidas legislativas e regulamentares para minimizar o transporte e dispersão dos inimigos das culturas. Luta química: Utilização de substâncias químicas naturais ou de síntese, designadas pesticidas, para reduzir as populações dos inimigos das culturas a níveis economicamente toleráveis. M Medida de protecção: Métodos de combate contra os inimigos das culturas, envolvendo medidas indirectas de luta ou meios directos de luta. Medidas indirectas de luta: Medida de carácter preventivo para fomentar condições desfavoráveis, a prazo, ao desenvolvimento dos inimigos da cultura. Meio de luta: Meio genético, cultural, físico, biológico, biotécnico ou químico, usado no combate dos inimigos das culturas. Método de estimativa do risco directo: Baseia-se na observação de certo número de unidades amostrais, definido como a amostra mínima, de que é exemplo a observação visual. Método de estimativa do risco indirecto: Baseia-se na utilização de dispositivos de captura para posterior quantificação, como é o caso de diferentes tipos de armadilhas. Modo de acção: Modo de interferência do pesticida com os mecanismos vitais dos organismos. Monitorização: Conjunto de acções destinado a quantificar a evolução das populações de inimigos das culturas N Nível económico de ataque (NEA): Densidade populacional do inimigo da cultura, a que devem ser tomadas medidas de combate, para impedir que o aumento da população atinja a mais baixa densidade populacional que cause prejuízos. O Observação visual : Técnica de amostragem em que se procede à determinação periódica do ataque dos inimigos da cultura, bem como dos auxiliares activos, através da observação 65

66 de certo número de órgãos representativos das plantas e parcela consideradas P Parasita: Organismo que vive à custa do hospedeiro podendo causar a sua morte. Período de risco: Período de tempo de maior probabilidade de ocorrência de níveis populacionais acima dos níveis económicos de ataque, durante o ciclo cultural e para cada inimigo da cultura. Perigo: Características de toxicidade intrínsecas das substâncias activas. Persistência: Característica de um produto manter a sua toxidade durante certo período de tempo, após aplicação. Pesticida: O mesmo que produto fitofarmacêutico (PF). Praga: Organismo animal nocivo para as culturas. Praga-chave: Praga com carácter permanente cuja densidade da população ultrapassa, normalmente, o nível económico de ataque. Prejuízo: Redução de produção com importância económica em quantidade e/ou qualidade, causada por inimigos da cultura. Produto fitofarmacêutico (pesticida): Substância, ou mistura de substâncias, destinada a prevenir ou combater os inimigos da cultura e dos produtos agrícolas. De acordo com os inimigos que tem por fim combater, designa-se rodenticida, nematodicida, moluscicida, algicida acaricida, bactericida, herbicida, fungicida ou insecticida. intervenção, através da estimativa do risco, do recurso a níveis económicos de ataque ou a modelos de desenvolvimento dos inimigos das culturas e à ponderação dos factores de nocividade, para a tomada de decisão relativa ao uso dos meios de luta. R Resistência: Efeito atenuado ou decrescente de um pesticida nos organismos de uma população de inimigos da cultura, em resultado da sua aplicação repetida Rótulo: É o «cartão de identidade» do Produto fitofarmacêutico. Sintetiza e reflecte a generalidade dos estudos feitos nas áreas da Biologia, Físico-Química, Toxicologia e Metabolismo, Comportamento no Ambiente, Ecotoxicologia e Risco para o Consumidor S Substâncias activas: As substâncias ou microorganismos que exercem uma acção geral, ou específica, sobre os organismos prejudiciais aos vegetais, partes ou produtos vegetais. São, na sua maioria, produtos químicos de síntese. T Tomada de decisão: Baseia-se na utilização das melhores tecnologias disponíveis, tais como métodos de diagnóstico, estimativa do risco e modelos de previsão. ESTAÇÃO DE AVISOS DA BAIRRADA Protecção integrada: Modalidade de protecção das plantas em que se procede à avaliação da indispensabilidade de 66

67 ANEXO II ARTIGOS TÉCNICOS E DIVULGAÇÃO - AVISOS AGRÍCOLAS A INFORMAÇÃO CERTA, NA HORA CERTA - Artigo publicado em vários jornais regionais da Bairrada 67

68 DOSSIER Modo de Produção Integrado (PRODI) - Protecção e Produção Integrada das Culturas Autoria: Isabel Magalhães - Eng.ª Agrónoma - DRAPC - Direcção de Serviços de Agricultura e Pescas MODO DE PRODUÇÃO INTEGRADO (PRODI) Os princípios da Produção Integrada visam a obtenção de bens agrícolas reconhecidos pela sua qualidade: sãos, de boas características visuais, de sabor e de conservação, de modo a respeitarem as exigências das normas nacionais e internacionais relativas à qualidade dos produtos, segurança alimentar e rastreabilidade, com valorização pelo mercado, assegurando, simultaneamente, uma melhor protecção dos recursos naturais e a preservação do ambiente. O Modo de Produção Integrado contempla as Normas de Produção Integrada, nas componentes vegetal e animal. O Que São a Protecção Integrada e a Produção Integrada das Culturas (Componente Vegetal) A Protecção Integrada é um modo de protecção das plantas contra os organismos nocivos (pragas, doenças e infestantes) que utiliza um conjunto de métodos que têm como objectivo satisfazer exigências económicas, ecológicas e toxicológicas, dando prioridade à utilização de mecanismos naturais de limitação e a outros meios de luta apropriados. Tem como finalidade contribuir para o equilíbrio dos ecossistemas agrários e impedir que os inimigos das culturas ultrapassem intensidades de ataque que acarretem significativos prejuízos económicos. A Protecção Integrada tem como grande objectivo limitar a aplicação de produtos fitofarmacêuticos e privilegiar os meios de luta biológica, biotécnica, física, genética e cultural. Em Protecção Integrada, o uso de produtos fitofarmacêuticos como meio de luta só pode ter lugar quando o ataque da praga ou da doença tenha atingido um nível que provoque significativos prejuízos económicos (nível económico de ataque), ou quando haja razões tecnicamente válidas, devidamente justificadas, pela importância e extensão do inimigo a combater. Nestes casos, só podem utilizar-se os produtos indicados nas Listas de produtos fitofarmacêuticos aconselhados em protecção integrada das culturas, publicadas para cada cultura abrangida. Na Produção Integrada, os agricultores obrigam-se a articular a protecção integrada, com a aplicação correcta de outras técnicas culturais, em especial, com a fertilização, instalação e condução das culturas, regas, podas, mondas dos frutos e conservação das colheitas. As normas da Produção Integrada incluem, para além das regras a cumprir em Protecção Integrada, os planos de fertilização por parcela e por cultura, baseados nas análises de terras e de plantas, as metodologias de colheita de amostras para análise e determinações laboratoriais, os tipos, as quantidades, as épocas e as técnicas de aplicação dos fertilizantes, os procedimentos a observar na instalação e condução das culturas (compassos de plantação, densidades de sementeira, variedades e porta-enxertos aconselhados, podas, monda de frutos, maneio da água, condução da rega, conservação dos frutos, etc.). Esta normas incluem procedimentos obrigatórios e facultativos ou de orientação e permitem a sua actualização ou adaptação periódicas. Principais Objectivos da Protecção e Produção Integradas Proteger a saúde do agricultor; Preservar o ambiente, nomeadamente a biodiversidade, o solo e a água; Melhorar a qualidade dos produtos agrícolas, assegurando produções de alta qualidade; Contribuir para a melhoria dos rendimentos dos agricultores. 68

69 Regras a Cumprir em Protecção Integrada Antes de qualquer intervenção com produtos fitofarmacêuticos é obrigatório fazer as seguintes avaliações: Estimativa do risco tem como objectivo avaliar o perigo real ou potencial dos inimigos (pragas, doenças e infestantes) para as culturas. Para cada inimigo são definidas as épocas de observação, os métodos de amostragem e os órgãos das plantas a observar. Nível económico de ataque é a intensidade do ataque do inimigo da cultura, a que se devem aplicar medidas limitativas ou de combate, para impedir que a cultura corra o risco de prejuízos superiores ao custo das medidas de luta a adoptar, mais o dos efeitos indesejáveis que estas últimas possam provocar. Selecção dos meios de luta deve-se privilegiar a utilização de meios de luta culturais, biológicos, biotécnicos e, por último e com restrições, os meios de luta química. Princípios Fundamentais da Protecção Integrada 1 As intervenções químicas, como meio de luta, só podem ter lugar quando tenha sido atingido o Nível Económico de Ataque (N.E.A.); 2 Devem ser privilegiados os métodos de luta biológica, biotécnica, física, genética e cultural; 3 Só podem ser utilizados os produtos fitofarmacêuticos homologados para cada cultura, que constem das Listas de produtos fitofarmacêuticos aconselhados em protecção integrada das culturas ; 4 Em cada cultura devem ser mantidas pequenas superfícies não tratadas, excepto no caso de pragas e doenças consideradas altamente perigosas ou, em alternativa, devem ser utilizados métodos de aplicação não generalizada a toda a área da cultura; 5 Em cada cultura, devem ser seleccionados ou introduzidos, pelo menos, dois auxiliares e ser feito o acompanhamento da sua evolução com vista à sua protecção e aumento da população; 6 Em cada cultura, deve ser feito o acompanhamento do ciclo biológico dos seus principais inimigos, fazendo-se semanalmente uma avaliação do risco; 7 Em cada cultura, deve ser feita a avaliação e o registo do nível populacional das pragas e dos seus estragos, lançado em fichas próprias que irão integrar o Caderno de Campo. Armadilhas para Captura de Insectos e Avaliação da Estimativa de Risco 69

70 Proteger os Organismos Auxiliares Na natureza existem organismos benéficos que são particularmente eficazes a limitar as populações de insectos e ácaros que se alimentam das culturas (fitófagos). Deste modo, as estratégias de luta contra as pragas, são elaboradas após o reconhecimento e avaliação das populações de insectos e ácaros prejudiciais às culturas e da actividade dos organismos auxiliares naturalmente existentes ou introduzidos nas culturas. Em Protecção Integrada, não se podem utilizar insecticidas e acaricidas de largo espectro de acção, que irão eliminar estes organismos auxiliares. 70

71 Vantagens da Protecção e Produção Integradas Proteger a saúde do agricultor, com a manipulação de produtos menos tóxicos Dar prioridade aos mecanismos naturais de regulação das pragas, doenças e infestantes Minimizar a poluição da água, do solo e da atmosfera, racionalizando a utilização dos agro-químicos (adubos e produtos fitofarmacêuticos) Manter ou aumentar a diversidade biológica nos ecossistemas agrários Melhorar o rendimento dos agricultores através da obtenção de produtos de melhor qualidade, recorrendo aos apoios financeiros de medidas agro-ambientais, contempladas no PRODER Programa de Desenvolvimento Rural do Continente Símbolos da Protecção e da Produção Integrada Os produtos que ostentem estes símbolos e a marca da certificação (emitida por um organismo privado de controlo) garantem ao consumidor que foram produzidos por estes processos amigos da saúde do consumidor e da natureza. A Protecção e Produção Integradas visam a obtenção de produtos de qualidade, objecto de controlo e certificação, o que permite a sua diferenciação no mercado, com a inerente valorização comercial. Como Aderir ao Modo de Produção Integrado (PRODI) A alteração de práticas agrícolas convencionais para o Modo de Produção Integrado permite uma melhor protecção dos recursos naturais e a produção de bens de qualidade diferenciada, com valorização de mercado. O PRODER incentiva os agricultores à prática deste Modo de Produção, através da Medida nº 2.2 Valorização de modos de Produção, Acção nº Alteração de modos de produção agrícola, integrada no subprograma nº 2. Os agricultores que pretenderem produzir segundo o Modo de Produção Integrado (PRODI), estão obrigados a cumprir as normas definidas pela legislação, em vigor, do Ministério da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas, comprometendo-se, de forma voluntária e durante um período de cinco anos, a praticar o Modo de Produção Integrado (PRODI) na sua unidade de produção, existindo apoios à conversão e manutenção deste modo de produção. 71

72 Para tal, têm de reunir os critérios de elegibilidade e assumir um conjunto de compromissos de natureza agroambiental que deverão manter durante a vigência do contrato. Critérios de Elegibilidade Ter submetido toda a superfície agrícola ou agro-florestal da unidade de produção e os respectivos animais ao Modo de Produção Integrado, segundo as respectivas Normas de Produção Integrada. Ter submetido ao mesmo modo de produção: Toda a superfície cultivada com plantas da mesma espécie; Toda a superfície de uma parcela agrícola ou agro-florestal ocupada por pastagem permanente, inclusive em sob-coberto de povoamento florestal arborizado ou em espaço agro-florestal não arborizado com aproveitamento forrageiro, que seja utilizada exclusivamente por animais criados nesse modo de produção; Todos os animais da mesma espécie e com o mesmo tipo de produção, presentes na mesma unidade de produção. Ter celebrado contrato, antes do início do compromisso, com Organismo de Controlo (OC) reconhecido, através do qual garantam o controlo da sua unidade de produção. No caso de unidades de produção com animais, ter encabeçamento (para cálculo do encabeçamento deverão ser considerados factores de conversão a consultar na legislação referida) de animais em pastoreio inferior ou igual a: 3 CN/ha de superfície agrícola e agro-florestal, no caso de unidades de produção em que mais de 50% desta superfície se localize em zonas de montanha (Portaria n.º 377/88) ou de unidades de produção até 2 ha de superfície agrícola e agro-florestal, incluindo áreas de baldio; 2 CN/ha de superfície forrageira nos restantes casos. Produzir com destino directo ou indirecto ao consumo humano. Respeitar, no caso de culturas permanentes, as seguintes densidades mínimas: Pomóideas, citrinos e pronóideas (excepto cerejeira) 200 árvores/ha; Pequenos frutos (excepto sabugueiro) plantas/ha; Actinídeas 400 plantas/ha; Outros frutos frescos e sabugueiro 80 árvores/ha; Frutos secos e olival 60 árvores/ha; Vinha cepas/ha, excepto nos casos de áreas ocupadas com vinha conduzida em pérgula ou de áreas situadas na Região Demarcada dos Vinhos Verdes, em que a densidade mínima é de cepas/ha. Candidatar toda a área da mesma espécie, no caso de culturas temporárias. Manter actualizado o caderno de campo, utilizando o modelo divulgado pela autoridade de gestão do PRODER, ou modelo próprio que respeite a informação constante de orientação técnica específica. No caso de candidaturas de unidades de produção que integrem área de baldio, apresentar declaração do órgão de administração do baldio em como: Essa área se encontra submetida a esse modo de produção (PRODI) cumprindo o respectivo normativo; Se compromete a cumprir a condicionalidade, os requisitos mínimos, as práticas culturais e de gestão identificadas no Anexo da legislação referida; Não permite o acesso a essa área de animais que não sejam criados nesse mesmo modo de produção. Excepções Ficam excepcionadas da obrigatoriedade de aplicação do PRODI: As áreas cultivadas para autoconsumo desde que: Não ultrapassem 10% da área da unidade de produção até ao máximo de 1,00 ha; Sejam ocupadas com culturas diferentes das realizadas nas restantes áreas da unidade de produção. As áreas que o Organismo de Controlo considere como tecnicamente não aptas à prática deste modo de produção. Os animais, até 2,00 CN, não destinados a venda. Compromissos dos beneficiários Os beneficiários são obrigados, durante todo o período do compromisso (duração de 5 anos), a cumprir as regras da condicionalidade e os outros requisitos mínimos, relativamente a toda a área da exploração agrícola, assim como os restantes critérios de elegibilidade relativamente à totalidade da unidade de produção e às áreas candidatas. Apoios Financeiros ao Modo de Produção Integrado, no âmbito do subprograma nº2 do PRODER Através do subprograma nº 2 do PRODER, foi criado um regime de apoios financeiros, com o objectivo de promover a adopção de formas de exploração das terras agrícolas com benefícios ambientais ao nível da água, do solo e do ar e a utilização sustentada dos recursos genéticos autóctones. 72

73 Os apoios são concedidos aos agricultores que pratiquem na sua unidade de produção o Modo de Produção Integrado (PRODI), havendo também, no âmbito desta medida do PRODER, apoios ao Modo de Produção Biológico, aos Criadores de Raças Autóctones Ameaçadas de Extinção e à Conservação do Solo. Os pagamentos agro-ambientais visam compensar os gastos adicionais resultantes dos novos patamares de exigência destes modos de produção. Os montantes dos apoios ao Modo de Produção Integrado (PRODI) e a sua modulação pelos escalões de área, constam do Quadro seguinte: Culturas Permanentes (1) Tipo de Cultura Frutos frescos Olival e frutos secos Arroz Vinha Regadio Sequeiro Regadio Sequeiro Montante dos Apoios (euros//hectare/ano) 584,00 467,20 292,00 116,80 419,00 335,20 209,50 83,80 260,00 208,00 130,00 52,00 164,00 131,20 82,00 32,80 250,00 200,00 125,00 50,00 418,00 334,00 209,00 84,00 194,00 Culturas temporárias de regadio (2) 155,20 97,00 38,80 40,00 Culturas temporárias de sequeiro e culturas forrageiras (3) 32,00 20,00 8,00 79,00 63,00 Culturas temporárias de Outono-Inverno regadas 39,00 16,00 567,00 Culturas hortícolas de ar livre (4) 453,60 283,50 113,40 Escalões de Área Até 5 ha Superior a 5 até 10 ha Superior a 10 até 25 ha Superior a 25 ha Até 5 ha Superior a 5 até 10 ha Superior a 10 até 25 ha Superior a 25 ha Até 10 ha Superior a 10 até 20 ha Superior a 20 até 50 ha Superior a 50 ha Até 20 ha Superior a 20 até 40 ha Superior a 40 até 100 ha Superior a 100 ha Até 5 ha Superior a 5 até 10 ha Superior a 10 até 25 ha Superior a 25 ha Até 20 ha Superior a 20 até 40 ha Superior a 40 até 100 ha Superior a 100 ha Até 20 ha Superior a 20 até 40 ha Superior a 40 até 100 ha Superior a 100 ha Até 30 ha Superior a 30 até 60 ha Superior a 60 até 150 ha Superior a 150 ha Até 30 ha Superior a 30 até 60 ha Superior a 60 até 150 ha Superior a 150 ha Até 5 ha Superior a 5 até 10 ha Superior a 10 até 25 ha Superior a 25 ha Culturas hortícolas em estufa 600,00 Sem modulação 106,00 Pastagem permanente (5) 84,80 53,00 21,20 130,00 104,00 Pastagem permanente biodiversa 65,00 26,00 Até 30 ha Superior a 30 até 60 ha Superior a 60 até 150 ha Superior a 150 ha Até 30 ha Superior a 30 até 60 ha Superior a 60 até 150 ha Superior a 150 ha 73

74 (1) No âmbito do cumprimento dos compromissos referidos no anexo II, a opção de remover o coberto vegetal através de técnicas de mobilização mínima na totalidade das entrelinhas, no período entre 1 de Março e 1 de Agosto, implica uma redução de 15% do nível de apoio; (2) Culturas de Primavera-Verão feitas em regadio, incluindo as culturas forrageiras para produção de silagem, com excepção do arroz e das culturas que se inserem na classificação Horticultura ao ar livre ; (3) Inclui as culturas de Outono-Inverno não regadas; as culturas de Primavera-Verão efectuadas em sequeiro; todas as culturas forrageiras com excepção das que se destinam a produção de silagem feitas em regadio na Primavera-Verão; as culturas aromáticas, condimentares e medicinais feitas em regime não intensivo; (4) Para além das culturas hortícolas e horto-industriais realizadas ao ar livre, inclui ainda a beterraba sacarina e as culturas aromáticas, condimentares e medicinais feitas em regime intensivo da posição NC , nomeadamente salsa, cerefólio, estragão, segurelha e manjerona; (5) Inclui pastagens permanentes em terra limpa e em sob-coberto e espaço agro-florestal não arborizado com aproveitamento forrageiro Legislação Aplicável ao Modo de Produção Integrado Diplomas DL n.º 180/95, 1.ª SERIE A, Nº 171, de , Pág DL n.º 110/96, 1.ª SERIE A, Nº 178, de , Pág Sumário Regula os métodos de protecção das culturas, em especial a protecção e produção integradas Altera os métodos de protecção das culturas denominados protecção e produção integradas altera dispos. do DL 180/95 Portaria 65/97, 1.ª SERIE Aprova o regulamento dos métodos de B, Nº 23, de , Pág. protecção das culturas 479 DL n.º 240/99, 1.ª SERIE A, Nº 146, de , Pág Regula os métodos de protecção das culturas, em especial a protecção e produção integradas altera dispos. do DL 180/95 Aprova o Regulamento de Aplicação da Medida n.º 2.2, «Valorização de Modos de Produção», do Subprograma n.º 2 do Portaria 229-B/2008, Programa de Desenvolvimento Rural do 1.ª SERIE, Nº 47-2º Supl, de Continente (PRODER), que Integra a Acção , Pág (8) n.º 2.2.1, Designada «Alteração de Modos de Produção Agrícola», e a Acção n.º 2.2.2, Designada «Protecção da Biodiversidade Doméstica Declaração de Rectificação nº 24-B/2008, Rectifica a Portaria n.º 229-B/2008 de 6 de 1.ª SERIE, Supl, Nº 86, de Março , Pág (2) Alterações e/ou Rectificações aos Diplomas DL 110/96 DL 240/99 DL 240/99 DL 180/95 Declar. de Rectific. 24-B/2008 Portaria 1348/2008 Portaria 427/2009 Diplomas alterados DL 180/95 (c/ redacção DL 110/96) Portaria 229-B/2008 Portaria nº 1348/2008, 1.ª Altera a Portaria n.º 229-B/2008 de 6 de SERIE, Nº 230, de Março , Pág Portaria 229-B/2008 Candidaturas de Pedidos de ajuda e Despacho Normativo nº pedidos de apoio dos regimes financiados, 4/2009, 2.ª SERIE, Nº 19, de cuja gestão deve ser processada pelo , Pág Sistema Integrado de Gestão e Controlo (SIGC) Portaria nº 427/2009, 1.ª SERIE, Nº 79, Supl, de , Pág. 2422(2) Segunda alteração à Portaria n.º 229-B/ 2008, de 6 de Março Portaria 229-B/

75 ANEXO II ARTIGOS TÉCNICOS E DIVULGAÇÃO Artigo publicado na Revista ENOVITIS, 4ª edição de 2009, Fertilização e gestão do solo Anabela Andrade A composição da uva é o resultado de uma complexa interacção entre o potencial genético da variedade e as condições ambientais clima e solo nas quais a vinha se desenvolve. Solo, nutrição e fertilização É a partir do solo, inquestionável recurso da Agricultura, enquanto suporte físico, meio de desenvolvimento das raízes e verdadeira reserva nutritiva das plantas, que a videira efectua, de forma natural e muito discreta, a sua alimentação; Anualmente, ciclo após ciclo, é ao solo que a videira, através do seu sistema radicular, vai buscar, os vários alimentos ou nutrientes de que necessita para o seu crescimento e desenvolvimento. Logicamente, ano após ano, o solo vitícola sofre aquilo que poderá ser designado de perda de reservas nutritivas. Não obstante haja algumas restituições naturais graças, em particular, às folhas que naturalmente caem ao solo no Outono e aí permanecem mais tarde sob a forma de minerais resultantes da libertação do húmus, a verdade é que tais ofertas poderão não ser suficientes, por forma a garantir uma satisfatória potencialidade nutritiva. Regra geral não o são. Impõe-se então uma compensação de nutrientes, a qual poderá ser feita através de técnicas de manutenção do estado de fertilidade do solo, como a fertilização. No quadro das necessidades nutritivas da vinha, refira-se que apesar de alguns dos elementos indispensáveis como o azoto, fósforo, potássio, magnésio e cálcio serem requeridos em maiores quantidades, tal não significa que os outros sejam negligenciáveis. De forma alguma! Na realidade, cada nutriente exerce uma função específica no seio da planta e apesar de exigidos em teores diferentes, todos os nutrientes que à luz do conhecimento actual se sabe serem indispensáveis à videira, são fundamentais ao êxito da cultura. Desequilíbrios nutricionais, carências ou toxicidades, passíveis de ocorrer, são de evitar. Mais, estão disponíveis ferramentas que permitem assegurar, com eficácia agronómica e com salvaguarda ambiental, as necessidades anuais da cultura da videira. A propósito de preservação ambiental, saliente-se que as actuais directrizes que procuram reduzir as agressões ambientais através da racionalização de técnicas de gestão do solo tornam-se extensivas à produção agrícola, a que a cultura da vinha não é alheia. A nível do solo, passam pela prática de fertilizações racionais e de técnicas de manutenção da superfície do solo, como o enrelvamento. O enrelvamento O revestimento da superfície do solo, ou enrelvamento, afigura-se como um sistema de gestão do solo recomendado em viticultura sustentável, estando contemplado nas Medidas Agro-Ambientais (IDRHa, 2004). Tem como principais objectivos a melhoria da estrutura do solo e da capacidade de retenção de água, a diminuição da erosão e o controlo do vigor da vinha, além de limitar a utilização de herbicidas e de melhorar a transitabilidade das máquinas. O enrelvamento, consiste em instalar, ou deixar desenvolver temporária ou permanentemente, na totalidade ou em parte da superfície da vinha (todas as entrelinhas ou 75

76 uma entrelinha em cada duas), uma cobertura vegetal. Pode ser permanente ou temporário, realizado com uma única ou várias espécies vegetais, semeadas ou não (flora natural). Exige, quando realizado com espécies semeadas uma escolha rigorosa das melhores espécies a utilizar de modo a minimizar os efeitos negativos do revestimento, devendo as espécies semeadas ser suficientemente concorrentes com a flora adventícia, mas, obviamente, o menos possível com a vinha, quer a nível hídrico, quer mineral: plantas fixadoras de azoto, que tenham afinidade com auxiliares, que sejam resistentes ao calcamento e de ciclo vegetativo adequado, devem ser preferencialmente usadas. Enrelvamento e alimentação hídrica No enrelvamento permanente, a superfície do solo vitícola permanece coberta durante todo o ano. No enrelvamento temporário, a cobertura vegetal é destruída, mecânica ou quimicamente. Espontâneo ou semeado, utiliza-se nos casos onde são de esperar situações de stress hídrico na sequência da competição pela água: A destruição precoce do relvado permite manter algumas vantagens do enrelvamento sem os riscos de competição hídrica da flora dos relvados desde que se intervenha a partir do início do ciclo vegetativo da videira. Em situação alguma, saliente-se, pode ser descurado o facto do enrelvamento conduzir a um maior consumo da água do solo, o que, nalguns casos, pode provocar um stress hídrico indesejável para o bom funcionamento da videira e não permissível da obtenção de uma produção que se pretende de qualidade. Pode-se dizer que em situações ecológicas de déficits hídricos estivais, onde não há possibilidade de rega, a prática do enrelvamento permanente deve ser ponderada, e o enrelvamento temporário, espontâneo ou semeado, com destruição precoce da flora afim de evitar a concorrência hídrica, pode ter lugar. Enrelvamento e alimentação mineral Resultados publicados em literatura da especialidade ao atribuirem especial interesse dos relvados na redução do vigor, dos ataques de podridão cinzenta (Botrytis cinerea Pers), da acidez total dos mostos e aumento, por vezes substancial, da apreciação dos vinhos à prova organoléptica, não deixam de associar o revestimento da superfície do solo a estados nutricionais da vinha. De facto, os relvados, na sua competição nutritiva para com a cultura da videira, são passíveis de conduzir a uma diminuição dos teores de azoto (N), precisamente um dos constituintes mais importantes da célula vegetal que, presente nas proteínas, ácidos nucleicos, auxinas, citocininas e clorofila, é vulgarmente referido como o elemento responsável pelo vigor. A propósito do azoto, saliente-se que as relativamente moderadas necessidades da vinha em azoto, aliadas ao gosto dos viticultores pelas incorporações azotadas conducentes ao aumento da produção, tornam a carência neste elemento um fenómeno de excepcional ocorrência na vinha. Na generalidade, são, pois, mais frequentes situações de excesso de azoto com inerentes reflexos negativos dos pontos de vista quantitativo e qualitativo excesso de vigor com atraso da paragem de crescimento, da maturação, da desfoliação e do abrolhamento seguinte, aumento da susceptibilidade ao míldio e à podridão cinzenta, redução de antocianas e do teor de açúcares totais. Ao reduzir o crescimento vegetativo e o vigor da vinha, o enrelvamento induz reflexos favoráveis no microclima do coberto vegetal, nomeadamente no microclima luminoso na zona dos cachos, e assim na composição do bago (aumento da cor e da concentração de antocianas nas castas tintas), e também na sanidade dos cachos (menores focos de Botrytis cinerea Pers). Neste contexto, refira-se que o revestimento da superfície do solo se tem mostrado uma medida cultural interessante nas vinhas com castas muito vigorosas. 76

77 Situação mais frequente nos primeiros anos de enrelvamento, a diminuição de azoto, saliente-se, pode ser mais acentuada nos casos em que o solo é pobre em matéria orgânica e muito permeável. A longo prazo, e na ausência de equilibrada adubação azotada, o enrelvamento pode induzir uma redução do azoto total do mosto e, consequentemente, perturbar a actividade das leveduras durante a fermentação alcoólica. Adições azotadas, aos mostos, podem ser necessárias. Do ponto de vista nutricional, é de acrescentar que as vinhas em solos relvados são passíveis de mostrar um incremento dos teores de fósforo (P), elemento que considerado a base do metabolismo energético é indispensável à formação das células e, assim, ao crescimento das plantas. Apesar de as reduzidas necessidades da vinha em fósforo, aliadas à riqueza natural dos solos neste elemento, fazerem da carência em fósforo uma das mais raramente observadas na vinha, a verdade é que ocorrem cada vez mais, entre nós, situações de vinhas com baixos teores foliares em fósforo. Nestas situações, o enrelvamento, enquanto regulador de nutrientes, pode ser interessante. Ainda do ponto de vista nutricional, convém sublinhar que não raras vezes as vinhas enrelvadas evidenciam uma redução dos teores de magnésio (Mg). Trata-se de um elemento constituinte da molécula da clorofila, desempenhando um papel importante na fotossíntese, dele dependendo a síntese dos açúcares, das proteínas e das vitaminas, merecendo, pois, a nutrição magnesiana especial atenção em vinhas sob revestimento da superfície do solo. Suplementos magnesianos podem ser necessários. Igualmente, digno de registo, é o facto de as vinhas submetidas a revestimento da superfície do solo mostrarem um aumento dos teores de potássio (K), nutriente frequentemente associado à qualidade das uvas, ao participar no metabolismo dos ácidos orgânicos e dos glúcidos, facilitando a sua migração. Em suma, e não obstante alguns riscos associados, a utilização dos relvados na vinha mostra-se como uma técnica cultural capaz de manipular o vigor da videira e de permitir uma melhoria sanitária das uvas, entre outros efeitos benéficos. O seu uso deve, todavia, ser judicioso, pois que cada unidade vitícola é um caso particular. Bibliografia: A. Andrade, Carências e toxicidades da vinha. MADRP; D.R.A.B.L. A. Andrade; A Aires; J. Coutinho, Ensaio preliminar de revestimento permanente do solo no comportamento da casta Chardonnay na Região da Bairrada. Vila Real. IDRHa Medidas Agro - ambientais. Instituto de Desenvolvimento Rural e Hidráulica. Lisboa. 1.ª Edição. Lopes, C. Monteiro, A Enrelvamento da vinha. Revista da APH. 82:(4-8). 77

78 ANEXO II ARTIGOS TÉCNICOS E DIVULGAÇÃO ARTIGO PUBLICADO NO SEMANÁRIO REGIÃO BAIRRADINA, EM 2009 PRODUÇÃO INTEGRADA DA VINHA Anabela Andrade A produção integrada é um sistema agrícola de produção de alimentos de alta qualidade e outros produtos utilizando os recursos naturais e os mecanismos de regulação natural, em substituição de factores prejudiciais ao ambiente e de modo a assegurar, a longo prazo, uma agricultura viável (OILB/SROP (1993)). De acordo com o manual de 2005 editado pelo Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas (ao abrigo dos n os 3,4, 5 e 6 do Art.º 6º da Portaria 65/97 de 28 de Janeiro), a prática da produção integrada da cultura da vinha visa a produção de uvas sãs, de boas características enológicas e organolépticas com respeito pelas exigências normativas nacionais e internacionais intrínsecas à qualidade do produto, segurança alimentar e rastreabilidade, assegurando simultaneamente, o desenvolvimento fisiológico equilibrado das plantas e a preservação do ambiente. Trata-se de uma produção ecológica ao respeitar a protecção integrada e ao recorrer a técnicas culturais vitícolas integradas, desde a instalação à manutenção da cultura. A componente protecção encontra-se definida no manual Protecção Integrada da Vinha - Lista dos produtos fitofarmacêuticos; Níveis económicos de ataque, emanado pelo Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas (ao abrigo dos n os 3 e 4 do Art.º 6º da Portaria 65/97 de 28 de Janeiro). Dele constam não somente os critérios para a escolha de substâncias activas aconselhadas em protecção integrada, as substâncias activas homologadas em protecção integrada, as listas de produtos - substâncias activas e respectivos produtos comerciais aconselhados, mas ainda um Guia de Protecção Integrada da Cultura da Vinha relativo a pragas e doenças. A descoberta dos produtos fitofarmacêuticos orgânicos de síntese marca uma nova etapa nos métodos de protecção das plantas: de uma luta particularmente cultural, passa-se a uma luta química cega, nos anos Segue-se depois a luta química aconselhada caracterizada pelo facto de a utilização de fitofármacos de largo espectro ser condicionada pelo Serviço Nacional de Avisos Agrícolas (SNAA), pela realização de tratamentos em períodos de risco e também pela tomada de decisão do agricultor ser influenciada por técnicos do Serviço de Avisos. Posteriormente, e no âmbito das Medidas Agro- Ambientais (Reg. CEE 2078/92) surge a protecção integrada, um processo de luta contra os organismos nocivos com recurso a métodos que satisfaçam as exigências económicas, ecológicas e ecotoxicológicas e valorizando a limitação natural dos inimigos naturais, bem como níveis económicos de ataque (NEA). Entre as substâncias activas, ao momento não aconselhadas em protecção integrada, destacam-se algumas como cipermetrina, 78

79 PRODUÇÃO INTEGRADA DA VINHA carbaril, deltametrina (classe insecticidas e acaricidas), carbendazime e tiofanato-metilo (classe fungicidas). A vertente técnicas culturais vitícolas integradas, contempla procedimentos vários a ter em consideração antes da instalação da vinha, à plantação e após a entrada em produção. Decisões inerentes à escolha do local, preparação do terreno e selecção de cultivares são dotadas de alguma flexibilidade; Já no tocante à fertilização de fundo os procedimentos impregnam de regras definidas, algumas de carácter obrigatório, como seja a avaliação do estado de fertilidade do solo e o conhecimento das suas características físicas e químicas através da análise de terra, por forma a empreender-se uma fertilização racional, a qual até pode passar pela não aplicação de quaisquer substâncias fertilizantes; A análise ditará o que fazer. A plantação em produção integrada obriga à utilização de material vegetal com passaporte fitossanitário e proveniente de obtentores /viveiristas oficialmente autorizados. Os portaenxertos devem ser sempre de categoria igual ou superior a material certificado (etiqueta azul ou branca); Os garfos a utilizar na enxertia ou no fabrico de enxertos prontos, devem ser preferencialmente oriundos de selecção genética e sanitária, devido às garantias e ganhos quantitativos e qualitativos que tais materiais proporcionam. Após a entrada em plena produção, os normativos voltam a ser algo exigentes no domínio da fertilização, sendo obrigatórias as análise de terra de quatro em quatro anos e a análise foliar anual. Os fertilizantes, salvo situações de excepção, devem ser obrigatoriamente aplicados ao solo. Técnicas culturais como a manutenção do solo são algo flexíveis, pese embora o uso de alfaias como a fresa deva ser evitado, o coberto vegetal (temporário ou permanente) deva ser incrementado e o uso de herbicidas deva ser confinado à linha. A poda e a forma de condução devem facultar uma sebe com adequada superfície foliar exposta, por forma a aumentar a produtividade fotossintética e, consequentemente, uma maior acumulação de açúcares no bago. Intervenções em verde como a desponta e a desfolha são recomendadas. Hoje, as orientações que procuram reduzir as agressões ambientais, através da racionalização de fitofármacos e fertilizantes, tornam-se extensivas à produção agrícola com recurso à prática da produção integrada, a que a cultura da vinha não é, pois, alheia. Bibliografia: MADRP, Produção Integrada da Cultura da vinha. Anabela Andrade 79

80 ANEXO II ARTIGOS TÉCNICOS E DIVULGAÇÃO ARTIGO PUBLICADO NO SEMANÁRIO REGIÃO BAIRRADINA, EM 2009 ENRELVAMENTO DA VINHA Anabela Andrade Neste contexto, o enrelvamento afigura-se como um sistem a de gestão do solo recomendado em viticultura sustentável, estando contemplado nas Medidas Agro-Ambientais (IDRHa, 2004). O enrelvamento consiste em instalar ou deixar desenvolver temporária ou perm anentemente, na totalidade ou em parte da superfície da vinha (todas as entrelinhas ou uma entrelinha em cada duas) um a cobertura vegetal. Pode ser permanente ou temporário, realizado com um a única ou várias espécies vegetais, semeadas ou não (flora residente ou natural). A usar judiciosamente, pois que cada Unidade Terroir Vitícola é um caso particular, o enrelvamento (revestimento) tem associados não apenas potenciais efeitos benéficos mas também inconvenientes. Entre as vantagens mais comuns do revestimento da vinha salientam-se: a redução da erosão do solo e do escorrimento superficial da água devido aos seus efeitos mais ou Nas últimas décadas, as mobilizações enquanto menos directos na intercepção das gotas da chuva, principal técnica de gestão do solo da vinha, foram protegendo desse modo os agregados, no aumento complem entadas e/ou substituídas pela aplicação da infiltração devido à macro e microporosidade de herbicidas, em particular na linha. resultante das raízes das espécies da flora e no aumento da resistência ao escorrimento; As agressões am bientais decorrentes do uso mais ou menos generalizado de herbicidas como contaminação de aquíferos, o aparecimento de infestantes resistentes aos herbicidas e a selecção a melhoria da transitabilidade das máquinas agrícolas em qualquer altura do ano e subsequente facilidade da mecanização das diversas operações culturais, sobretudo a pré-poda mecânica, os tratamentos fitossanitários do tipo de flora, têm aconselhado a utilização de sistemas alternativos de gestão do solo vitícola capazes de minimizarem tais efeitos. 80

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