A TRAÇA DA UVA NA REGIÃO DEMARCADA DA BAIRRADA - CONTRIBUTO PARA UMA ESTRATÉGIA DE LUTA

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1 A TRAÇA DA UVA NA REGIÃO DEMARCADA DA BAIRRADA - CONTRIBUTO PARA UMA ESTRATÉGIA DE LUTA NEVES, Madalena; LEITE, Sónia; ALVES, Susana RESUMO A traça da uva é uma praga-chave na Região Demarcada da Bairrada, sendo responsável pela aplicação de um número elevado de insecticidas e por elevados estragos e prejuízos, com implicações a nível do ecossistema agrário, do ambiente e da qualidade dos vinhos da Região. Avaliou-se a importância da realização da estimativa do risco e do posicionamento dos tratamentos, em função das características dos insecticidas, como pontos indispensáveis numa estratégia de luta bem sucedida. PALAVRAS CHAVE: traça da uva; Estimativa do risco; posicionamento dos tratamentos. ABSTRACT Grape vine moth is a Key-pest in Bairrada s Region, its responsable for a great number of insecticid treatments and a large amount of production losts, with great environmental damages. The importance of a correct evaluation of the pest and its means of control, seems like relevant points for an sucessfull control. KEYWORDS: Grape vine moth; pest evaluation; insecticide treatments position. INTRODUÇÃO: A traça da uva é uma praga-chave na Região Demarcada da Bairrada, sendo responsável pela aplicação de um número elevado de insecticidas e por elevados estragos e prejuízos, com implicações a nível do ecossistema agrário, do ambiente e da qualidade dos vinhos da Região. Assim, afigura-se importante conhecer e identificar as principais limitações no combate a este inimigo tais como: realização da estimativa do risco, a aferição do Nível Económico de Ataque, as características dos pesticidas homologados e o seu posicionamento numa estratégia de luta, que se pretende seja económica e ecologicamente sustentável. OBJECTIVO: O presente trabalho pretende ser um modesto contributo para o combate / controlo de traça da uva na Região Demarcada da Bairrada, analisando a diferença entre duas estratégias de luta contra este inimigo. Uma com recurso a insecticidas do grupo dos aceleradores de muda e a outra a larvicidas. Nesta última pretendeu-se também contribuir para a aferição do Nível Económico de Ataque da traça

2 da uva à 1ª geração, embora por motivos inerentes ao comportamento do inimigo no corrente ano, se tivesse transferido para a 2ª geração e sua relação com podridão cinzenta. 1 1 APIBAIRRADA Associação de Protecção e Produção Integrada da Bairrada Rua do Cabecinho Anadia apibairrada@hotmail.com

3 MATERIAL: Localização da parcela: Mealhada Área: 1.5 ha Casta: Bical Compasso: 2.6 x 1.1 m DELINEAMENTO EXPERIMENTAL: 5 modalidades: Modalidade 1 Insecticida do grupo MAC -1 grupo químico: Diacilhidrazina Modalidade 2 Insecticida do grupo MAC - 2 Bayer Modalidade 3 1 % de cachos atacados larvicida - Organofosforado Modalidade 4 2% de cachos atacados - larvicida - Organofosforado Modalidade 5 Testemunha 3 Repetições por modalidade: 5 grupos de 5 videiras por repetição; 2 inimigos traça da uva e podridão cinzenta 2 observações por inimigo e por videira. METODOLOGIA Foram delimitadas 5 zonas na parcela, correspondendo às 5 modalidades em estudo. Em cada modalidade foram marcados 15 grupos de 5 videiras distribuídos aleatoriamente pela área da modalidade, 5 grupos por repetição, num total de 75 grupos. A evolução da intensidade de ataque da traça da uva e podridão cinzenta foi efectuada com periodicidade semanal. Foi instalada uma armadilha sexual para monitorização dos adultos e em cada videira foram observados 2 cachos, dos mais desenvolvidos e do interior do coberto, e anotado o número de cachos com presença de traça da uva (ovos, lagartas e perfurações) e a percentagem de cacho atacado com podridão cinzenta. O tratamento com os insecticidas do grupo dos MAC teve lugar a 9 de Junho, ao início das eclosões da 2ª geração. Enquanto que o tratamento com o larvicida teve lugar quando o resultado da estimativa de risco foi de 1 % de cachos atacados - 17 de Junho - e de 2 % cachos atacados - 24 de Junho, sendo utilizadas as doses recomendadas pelo fabricante. À colheita foi avaliada a produção por videira e a percentagem de podridão existente.

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO: A figura que se segue mostra a curva de voo da traça da uva na parcela no período em que decorreu o presente estudo. CURVA DE VÔO DE TRAÇA DA UVA Abr 21-Abr 28-Abr 5-Mai 12-Mai 19-Mai 26-Mai 2-Jun 9-Jun 16-Jun 23-Jun 3-Jun 7-Jul 14-Jul 21-Jul 28-Jul 4-Ago 11-Ago nº de adultos capturados 18-Ago 25-Ago Figura 1 Curva de vôo da traça da uva na parcela. O 1º vôo foi muito irregular, dependendo em grande parte das condições climatéricas que se fizeram sentir. Por outro lado, verificou-se um desfasamento com o desenvolvimento vegetativo da cultura, o final do vôo foi coincidente com a proximidade dos estados fenológicos H-I (botões florais separadosfloração). Durante a 2ª e 3ª gerações a evolução da intensidade de ataque da traça da uva foi a seguinte. ESTIMATIVA DO RISCO - TRAÇA DA UVA % de cachos atacados AM1 AM2 1% 2% Test. 2/6-6/6 9/6-13/6 16/6-2/6 23/6-27/6 3/6-4/7 7/7-11/7 14/7-18/7 21/7-25/7 28/7-1/8 Data Figura 2 Estimativa do risco traça da uva 23

5 Duas semanas após o início do voo foram detectados os primeiros cachos atacados. Tendo-se observado um maior número de cachos atacados nas duas semanas após o pico de vôo. Como se pode verificar na figura anterior a diferença entre os insecticidas MAC (aplicação assinalada pela seta verde) apenas se verifica na 2ª e 3 ª semanas após a aplicação, com uma intensidade de ataque inferior na parcela sujeita à aplicação do MAC 2. Já para as aplicações a 1 e 2% dos cachos atacados (setas a rosa) verifica-se uma diminuição progressiva da intensidade de ataque apenas na aplicação a 1% de cachos atacados. A podridão cinzenta, durante o período a que respeita este ensaio, não teve qualquer importância, mantendo-se sempre com valores muito baixos, próximos de zero, razão pela qual apenas se abordará à colheita. Da avaliação à colheita obtiveram-se as seguintes produções por videira PRODUÇÃO MÉDIA POR VIDEIRA produção (g) AM1 AM2 1% 2% TEST. Modalidades R1 R2 R3 média Figura 3 Produção média por videira. Se analisarmos conjuntamente com a figura referente ao número médio de cachos por videira, que se segue:

6 NÚMERO MÉDIO DE CACHOS POR VIDEIRA Nº de cachos AM1 AM2 1% 2% TEST. Modalidades R1 R2 R3 média Figura 4 Número médio de cachos por videira. Verifica-se que a curva resultante da união da média das repetições tem uma mesma tendência, excepto para as modalidades 2 % e test. Foram também analisados outros dois parâmetros, o peso médio dos cachos e a intensidade de podridão à colheita. PESO MÉDIO DO CACHO peso (g) AM1 AM2 1% 2% TEST. Modalidades R1 R2 R3 média Figura 5 Peso médio do cacho. À excepção da parcela testemunha não se observam diferenças significativas entre as restantes modalidades.

7 INTENSIDADE DE PODRIDÃO CINZENTA 5 % de podridão cinzenta AM1 AM2 1% 2% TEST. Modalidades R1 R2 R3 média Figura 6 Intensidade de podridão cinzenta. Não se observaram diferenças para a intensidade de ataque de podridão cinzenta à colheita para as diferentes modalidades.

8 CONSIDERAÇÕES Do presente estudo podemos dizer: A traça da uva na Bairrada efectua 3 vôos. A aplicação de insecticidas do grupo MAC apresenta-se como uma alternativa no controlo à traça da uva na Região, sendo, no entanto, muito importante o posicionamento do tratamento. Para tal é indispensável a biomonitorização do voo da traça da uva e a realização da estimativa do risco, por observação visual de cachos. Quanto à aferição do NEA da traça da uva à 2ª geração apenas nos parece correcto afirmar que é necessário continuar esta linha de trabalho para as diferentes Regiões. No entanto, pudemos verificar que quanto mais precoce foi a nossa intervenção menor foi a incidência de traça, o que reforça a importância dos produtos de acção ovicida/larvicida numa estratégia de luta contra este inimigo.

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