DRAPALG Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Algarve

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1 DRAPALG Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Algarve PROJECTO INTERREG III A ANDALGHORT Produção integrada e protecção fitossanitária em culturas hortícolas na Andaluzia e Algarve Componente uva de mesa Relatório técnico do ensaio avaliação do comportamento de várias variedades em abrigo/ar livre, utilizando diferentes coberturas para induzir antecipação/retardamento da época de colheita em 2007 Relatório elaborado por: Catarina Pica Eugénia Neto José Fernando Prazeres Maria da Fé Candeias Patacão, Janeiro de 2008

2 Índice 1. INTRODUÇÃO E OBJECTIVOS MATERIAL E MÉTODOS LOCALIZAÇÃO DO ENSAIO MATERIAL VEGETAL OPERAÇÕES CULTURAIS Poda e condução das plantas Rega e fertilização Gestão do coberto vegetal FENOLOGIA DADOS METEOROLÓGICOS INIMIGOS DA CULTURA Estimativa do risco Meios de luta PRODUÇÃO RESULTADOS E DISCUSSÃO OPERAÇÕES CULTURAIS Poda e condução das plantas Rega e fertilização Gestão do coberto vegetal FENOLOGIA DADOS METEOROLÓGICOS INIMIGOS DA CULTURA Ácaros Afídeos Áltica Cochonilha-algodão Cicadelídeos Lepidópteros Pássaros Mosca-do-Mediterrâneo Tisanópteros Escoriose Míldio Oídio Outras ocorrências i

3 Intervenções fitossanitárias PRODUÇÃO CONSIDERAÇÕES FINAIS AGRADECIMENTOS ANEXOS ii

4 1. INTRODUÇÃO E OBJECTIVOS A Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Algarve (DRAPALG), no âmbito do Projecto INTERREG III A ANDALGHORT - Produção integrada e protecção fitossanitária em culturas hortofrutícolas na Andaluzia e Algarve - componente uva de mesa, instalou no Centro de Experimentação Agrária de Tavira (CEAT) o ensaio Avaliação do comportamento de várias variedades em abrigo/ar livre, utilizando diferentes coberturas para induzir antecipação/retardamento da época de colheita, o qual tem vindo a ser acompanhado de modo a atingir os objectivos estabelecidos, nomeadamente: 1. Comparar o comportamento de várias variedades instaladas no interior de abrigos metálicos, cobertos com rede de monofilamento, e em ar livre. Deste modo, pretende-se testar se a cobertura com rede possibilita ligeira antecipação da colheita. 2. Avaliar o período em que é possível retardar a colheita de uva com qualidade, através da colocação de plástico no interior de abrigo coberto com rede, antes da chegada da época das chuvas. Desta forma protegem-se as plantas e a sua produção, permitindo o retardamento da colheita mas mantendo a qualidade dos cachos. 3. Comprovar outras vantagens atribuídas às redes, como sejam, o impedimento dos ataques de pássaros, a redução dos prejuízos devidos à mosca-do-mediterrâneo e também a outros insectos. Este ensaio está a ser desenvolvido em colaboração estreita com a Equipa Técnica Andaluza (CIFA de la Merced Gerez de la Frontera), sendo a Equipa Técnica da DRAPALG responsável pelo seu acompanhamento. No presente relatório apresentam-se as actividades desenvolvidas e os resultados obtidos em

5 2. MATERIAL E MÉTODOS 2.1. Localização do ensaio O ensaio localiza-se no CEAT, em 3 abrigos metálicos tipo túnel e numa parcela de ar livre. Estas parcelas têm as seguintes características: Abrigo 1, com a área de 252,86 m 2 (30,65 m x 8,25 m), foi coberto (1) em 27/02/2007 com rede, visando uma ligeira antecipação na data de colheita, para além de outros benefícios que lhe são atribuídos, nomeadamente, a melhoria do produto final. Abrigo 2, com a área de 252,86 m 2 (30,65 m x 8,25 m), foi coberto (1) em 27/02/2007 com rede, para que as variedades que se encontram no seu interior ficassem igualmente abrangidas pelos benefícios atribuídos à cobertura de rede. Neste abrigo, onde se pretende retardar a colheita e comparar a época de produção com as mesmas variedades que se encontram ao ar livre, deixou-se a colocação do plástico no seu interior para Setembro, antes da chegada das primeiras chuvas Outonais. Abrigo 3, com a área de 328,35 m 2 (39,80 m x 8,25 m), foi coberto (1) em 27/02/2007 com rede e será apenas estudada a variedade Cardinal clone 80, visando a antecipação da colheita e a melhoria da qualidade da produção. Ar livre, parcela contígua ao abrigo 3, sendo constituída por 5 linhas de plantas, ocupando uma área de 537,3 m 2. (1) A cobertura dos abrigos com rede não foi realizada nos seus topos, devido a dificuldades de vária ordem da parte do CEAT Material vegetal Iniciou-se a instalação das plantas em 2005, mas foi em 2007 que se conseguiu preencher a grande maioria das parcelas, de acordo com o esquema apresentado na Fig. 1. As variedades em ensaio, de acordo com a época de maturação dos cachos, podem ser classificadas em mais precoces, intermédias ou mais tardias (Tabela 1). A utilização de rede nas variedades precoces visa uma ligeira antecipação da colheita. Mesmo que a data da colheita se verifique 2 ou 3 dias antes do ar livre, a chegada mais cedo da uva aos mercados pode traduzir-se numa significativa valorização em termos económicos. Nas variedades tardias, a utilização da rede visa a melhoria da qualidade, através da redução de estragos relacionados com a acção de alguns inimigos da cultura (aves, mosca-do-mediterrâneo, etc.). O retardamento da colheita consegue-se com a aplicação de plástico antes da chegada das primeiras chuvas. 2

6 5 N Ar livre Abrigo Abrigo 2 Abrigo Victoria Flame Seedless Matilde Michele Palieri Dona Maria Napoleon Cardinal 80 Crimson Seedless Italia Fig. 1 Esquema das parcelas, com a localização das variedades em ensaio. Tabela 1 Classificação das variedades ensaiadas, de acordo com a sua época de maturação dos cachos. Mais precoces Intermédias Mais tardias Flame Seedless Italia Michele Palieri Cardinal clone 80 Dona Maria Crimson Matilde Victoria Napoleon O historial de cada parcela de ensaio, com a apresentação das principais operações que foram desenvolvidas no âmbito da instalação das plantas, está apresentado na Tabela 2. 3

7 Tabela 2 Caracterização do material vegetal presente em cada parcela de ensaio. Parcela Abrigo 1 Abrigo 2 Linha Porta enxerto Variedade Designação de plantação Designação de enxertia P Março de 2005 Victoria P Março de 2005 Flame Seedless Outubro de 2005 Março/Abril de 2006 (1) P Março de 2005 Matilde Outubro de P Março de 2005 Michele Palieri Março/Abril de 2006 (1) Março de 2006 Dona Maria 21/02/2007 Outubro de P Março de 2005 Napoleon Março/Abril de 2006 (1) Abrigo Março de 2005 Fevereiro/Março de Cardinal 80 - (enxertos prontos) Cardinal 80 Fevereiro de Março de 2006 Cardinal 80 Fevereiro de 2007 Ar livre P Março/Abril de Victoria, Flame 2005 Seedless e Matilde P Março/Abril de Napoleon e Crimson Outubro de Seedless Março/Abril de 2006 (1) P Março/Abril de Michele Palieri e 2005 Italia Março de 2006 Dona Maria Fevereiro de 2007 (1) Em Março/Abril de 2006, procedeu-se à reenxertia das plantas, devido à elevada taxa de insucesso da enxertia de Outubro de

8 2.3. Operações culturais Poda e condução das plantas As plantas das variedades mais precoces foram formadas a 0,70 m do solo e irão ser conduzidas em cordão unilateral deixando 4 talões. As restantes variedades foram formadas a 0,80 m do solo e irão ser conduzidas em vara e talão Rega e fertilização O sistema de rega instalado na parcela é gota-a-gota, com gotejadores autocompensantes de 2,3 L/hora, incorporados a 0,75 metros. As dotações e oportunidade de rega foram calculadas com base na evaporação registada numa tina Classe A (estação meteorológica automática de Tavira), aplicando o coeficiente cultural (Kc) respectivo. A oportunidade de rega teve ainda em consideração o respectivo estado fenológico e o conhecimento pessoal dos técnicos deste projecto. Realizaram-se colheitas de amostras de terra para análise, de modo a avaliar o nível de fertilidade do solo. A fertilização foi calculada em função dos resultados analíticos, procurando manter o solo com teores médios a altos de nutrientes. A aplicação de nutrientes foi realizada através de fertirrigação e aplicação foliar de micronutrientes Gestão do coberto vegetal A gestão do coberto vegetal na entrelinha foi realizada através da preservação da flora espontânea, recorrendo a corta-mato para condicionar o seu desenvolvimento. O controlo das infestantes na linha foi realizado através de sacha, roçadora manual e aplicação de herbicida de contacto Fenologia O desenvolvimento vegetativo foi registado segundo os estados fenológicos de Baggiolini (1952) (Anexo 1). Para tal, foram previamente marcadas cepas em cada parcela, para observação semanal. Nos abrigos 1, 2 e ar livre observaram-se 4 cepas por variedade, registando-se o desenvolvimento dos gomos presentes nas varas (que foram conduzidas ao longo do arame no ano passado). No abrigo 3 observaram-se 12 cepas (4 por linha), registando-se o desenvolvimento fenológico dos 2 gomos deixados nos talões presentes no braço horizontal da cepa. 5

9 2.5. Dados meteorológicos Os dados meteorológicos diários que serão apresentados neste trabalho foram obtidos na Estação Meteorológica Automática de Tavira da DRAPALG, a qual está instalada no CEAT Inimigos da cultura Estimativa do risco Foi realizada a monitorização das pragas e doenças, em todas as parcelas de ensaio, através da observação semanal de folhas e cachos em cepas ao acaso. O número de cepas onde incidiram estas observações foi de 10 nos abrigos 1, 2 e ar livre e de 20 no abrigo 3 (Tabela 3). Tabela 3 Observações realizadas na monitorização das pragas e doenças em cada variedade e parcela. Inimigo Técnica de observação Objectivo Pragas Ácaros 1 folha/cepa % de folhas ocupadas Áltica 1 folha/cepa % de folhas ocupadas Afídeos Cochonilha-algodão 1 folha/cepa 1 cacho/cepa 1 folha/cepa 1 cacho/cepa cepas ao acaso (observação da parte lenhosa) % de folhas ocupadas % de cachos ocupados % de folhas ocupadas % de cachos ocupados % de cepas ocupadas Cicadelídeos 1 folha/cepa N.º de ninfas em 100 folhas Lepidópteros 1 cacho/cepa % de cachos ocupados Mosca-do-Mediterrâneo 1 cacho/cepa % de cachos ocupados ou com sintomas Tisanópteros Doenças Míldio, Oídio e Podridão-cinzenta Escoriose 1 folha/cepa 1 cacho/cepa % de folhas ocupadas % de cachos ocupados ou com sintomas 1 folha/cepa e 1 cacho/cepa % de folhas infectadas % de cachos infectados cepas ao acaso (observação da parte basal dos sarmentos) % de cepas com sintomas 6

10 Meios de luta A tomada de decisão, sobre as medidas de luta a tomar contra os inimigos da vinha, baseou-se no resultado das observações realizadas na parcela e nas informações veiculadas através das Circulares de Avisos Agrícolas, elaborados pela Estação de Avisos Agrícolas do Algarve, tendo em atenção os níveis económicos de ataque estabelecidos e as condições meteorológicas registadas. Para além da luta química, através da utilização das substâncias activas autorizadas na protecção integrada da vinha, recorreu-se à luta cultural, através de operações em verde. As pulverizações realizadas antes de Abril foram efectuadas com pulverizador de dorso. A partir de Abril passou-se a utilizar um pulverizador de jacto projectado munido de mangueira e pistola com bico cónico. As polvilhações foram realizadas com polvilhador eléctrico de dorso. A aplicação de herbicidas foi realizada com pulverizador de dorso ou de jacto projectado, suspenso nos três pontos do tractor, munido de mangueira e lança com bico de fenda e campânula Produção A avaliação da produção, em cada variedade e parcela, foi realizada em seis cepas marcadas ao acaso, mas que se encontravam em idênticas condições (estado de desenvolvimento, idade e formação), à excepção da Victoria (abrigo 1 e ar livre) e da Napoleon (ar livre), nas quais se marcaram apenas 5 cepas. A evolução da maturação dos cachos foi acompanhada através da medição do teor de sólidos solúveis (ºBrix) em amostras de bagos colhidos em cachos ao acaso, em cepas que não se encontravam marcadas para a avaliação da produção. Estes bagos (15 a 20) foram espremidos e o seu sumo foi sujeito a 3 medições de ºBrix. Optou-se, como regra, realizar a colheita quando o ºBrix da amostra atingisse os 15 %. A produção foi avaliada em termos quantitativos (peso e número de cachos) e qualitativos (comercializável e não comercializável). No momento da colheita enviaram-se três amostras de frutos, em cada variedade, para o Sector de Físico-Química Alimentar do Laboratório da DRAPALG, para análise física, físico-química e prova organoléptica. Os parâmetros analisados foram os seguintes: - Análise física - Peso e Volume de 25 bagos. - Análise físico-química - ph, ºBrix, Acidez Titulável, Índice de Maturação, Humidade, Matéria Seca e Cinzas. Prova organoléptica Características Exteriores (aspecto, tamanho do bago e consistência do bago), Características Interiores (quantidade de grainhas e espessura da película) e Sabor (ácido, doce e adstringente). 7

11 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO 3.1. Operações culturais Poda e condução das plantas A poda e a condução das plantas realizaram-se em Janeiro de 2007, atendendo a que algumas variedades se destinam a produção precoce e outras a produção mais tardia. Produção precoce: As variedades Victoria, Flame Seedless e Matilde, existentes em abrigo e ar livre, foram conduzidas em cordão Royat (unilateral). Em 2007 já produziram na vara que constituirá o seu braço, contudo, só em 2008 serão deixados no braço os 4 talões definitivos. A variedade Cardinal 80 não se encontra em igualdade de circunstâncias em abrigo e em ar livre, uma vez que os enxertos prontos plantados em 2005, tiveram evolução muito diferente nestas duas parcelas. Em ar livre optou-se pelo arranque destas plantas, substituindo-as por porta-enxertos em Março de 2006, os quais foram enxertados de garfo em Fevereiro de Em abrigo, os enxertos prontos evoluíram favoravelmente e deram origem a plantas que foram conduzidas em cordão unilateral deixando-se, na poda realizada em Janeiro de 2007, na generalidade, 4 talões em cada braço, que originaram a produção colhida em A variedade Cardinal 80 ao ar livre, como atrás se referiu, foi enxertada em Fevereiro de 2007 e as suas plantas conduzidas no decorrer do ano (visando o cordão unilateral com talões) sem obtenção de produção. Produção mais tardia: As plantas das variedades Michele Palieri, Dona Maria e Napoleon, tanto em abrigo como em ar livre, foram conduzidas em vara (poda longa). Apenas para observação do seu comportamento em ar livre, em bardo e conduzidas em vara, foram também introduzidas as variedades Italia e Crimson Seedless. Em 2008, estas variedades serão conduzidas em vara e talão. A variedade Dona Maria, tanto em abrigo como no ar livre, foi enxertada em Fevereiro de Portanto, esta variedade, só entrará em produção em Tendo em vista tornar as parcelas homogéneas, com o menor número possível de falhas, em Fevereiro de 2007 procedeu-se, tanto nos abrigos como no ar livre, à enxertia de várias plantas e, em Março de 2007, à plantação de alguns porta-enxertos. 8

12 Rega e fertilização A rega iniciou-se a 13 de Março e terminou a 30 de Setembro, de acordo com a distribuição mensal apresentada na Tabela 4. Tabela 4 - Distribuição da rega ao longo do ano. Meses Água aplicada (m 3 ) Março e Abril 63,0 Maio 50,4 Junho 66,3 Julho 79,1 Agosto 61,5 Setembro 32,0 Total 352,3 Para avaliação do estado de fertilidade do solo foram colhidas, em 15 Dezembro de 2006, amostras de terra, na linha e a 50 cm de profundidade, em cada uma das parcelas (ver Anexo 2). A fertilização foi efectuada através da água de rega, tendo-se aplicado no total as seguintes unidades fertilizantes (UF): 13,51 UF de azoto (N); 7,91 UF de fósforo (P 2 O 5 ); 27,20 UF de potássio (K 2 O); 1,80 UF de magnésio (MgO) Gestão do coberto vegetal As várias operações realizadas para o controlo do coberto vegetal encontram-se descritas na Tabela 5. As aplicações de herbicidas estão caracterizadas na Tabela 7 do ponto 3.4. Tabela 5 Caracterização das actividades realizadas no âmbito da gestão do coberto vegetal. Actividade 17 de Janeiro Passagem corta-mato na entrelinha 18 de Janeiro Sacha manual na linha 5 de Março Passagem corta-mato na entrelinha 7 de Março Corte de infestantes na linha com roçadora 10 a 12 de Abril Sacha manual na linha 28 de Junho Sacha manual na linha 20 de Julho Sacha manual na linha 4 e 18 de Setembro Passagem corta-mato na entrelinha 15 de Outubro Passagem corta-mato na entrelinha; corte de infestantes na linha com roçadora 28 de Novembro Passagem corta-mato na entrelinha 9

13 3.2. Fenologia As cepas que foram submetidas ao acompanhamento fenológico, apresentavam um número de gomos e espessura do braço muito heterogéneo (Tabela 6). Por outro lado, estas plantas, à excepção da variedade Cardinal 80, ainda se encontravam em formação, pelo que os elementos apurados neste ano poderão não corresponder ao normal desenvolvimento vegetativo destas variedades. A influência da cobertura dos abrigos no desenvolvimento vegetativo das plantas poderá estar condicionada ao facto desta operação ter ocorrido em 17 de Fevereiro deste ano e de forma incompleta. Tabela 6 Caracterização das cepas presentes em cada parcela e variedade. O número de gomos apresentado diz respeito às plantas com braço formado. Parcela/Variedade Nº de cepas Nº de gomos Total Com braço formado Média Desvio-padrão Victoria ,3 1,9 Abrigo 1 Flame ,0 2,1 Matilde ,3 3,6 Abrigo 2 Michele Palieri ,8 3,7 Napoleon ,6 4,8 Abrigo 3 Cardinal Victoria 8 5 8,8 2,0 Flame ,8 3,6 Matilde ,8 2,2 Ar livre Napoleon ,3 2,3 Crimson ,4 2,0 Michele Palieri ,5 2,2 Italia ,4 1,9 A evolução do desenvolvimento fenológico das várias variedades está ilustrada nas Fig. 2 a 5, tendo-se procurado agrupar as várias variedades de acordo com a situação de abrigo ou ar livre (ver também Anexo 3). Embora não se verifique diferenças acentuadas no desenvolvimento fenológico da mesma variedade nas situações de abrigo e ar livre, a análise dos dados obtidos permitem constatar o seguinte: Victoria ligeira antecipação do abrolhamento e floração, em abrigo; Matilde ligeira antecipação do abrolhamento, floração e pintor, em ar livre; Flame Seedless ligeira antecipação do abrolhamento e floração em abrigo; Michele Palieri antecipação do abrolhamento e floração em abrigo; Napoleon antecipação do abrolhamento, floração e pintor no ar livre. 10

14 A B C D E F G H I J K L M 100% Victoria - abrigo 100% Matilde - abrigo 80% 80% Frequência 60% 40% 20% 0% 2 Mar 9 Mar 14 Mar 22 Mar 30 Mar 11 Abr 26 Abr 11 Mai 60% 40% 20% 0% 2 Mar 9 Mar 14 Mar 22 Mar 30 Mar 11 Abr 26 Abr 11 Mai 100% Victoria - ar livre 100% Matilde - ar livre 80% 80% Frequência 60% 40% 20% 0% 2 Mar 9 Mar 14 Mar 22 Mar 30 Mar 11 Abr 26 Abr 11 Mai 60% 40% 20% 0% 2 Mar 9 Mar 14 Mar 22 Mar 30 Mar 11 Abr 26 Abr 11 Mai Fig. 2 - Evolução dos estados fenológicos (A a M), registada nas variedades Victoria (abrigo 1 e ar livre) e Matilde (abrigo 1 e ar livre), em A B C D E F G H I J K L M 100% Flame - abrigo 100% M. Palieri - abrigo 80% 80% Frequência 60% 40% 20% 0% 2 Mar 9 Mar 14 Mar 22 Mar 30 Mar 11 Abr 26 Abr 11 Mai 60% 40% 20% 0% 2 Mar 9 Mar 14 Mar 22 Mar 30 Mar 11 Abr 26 Abr 11 Mai 100% Flame - ar livre 100% M. Palieri - ar livre 80% 80% 60% 40% 20% 0% 2 Mar 9 Mar 14 Mar 22 Mar 30 Mar 11 Abr 26 Abr 11 Mai Frequência 60% 40% 20% 0% 2 Mar 9 Mar 14 Mar 22 Mar 30 Mar 11 Abr 26 Abr 11 Mai Fig. 3 - Evolução dos estados fenológicos (A a M), registada nas variedades Flame Seedless (abrigo 1 e ar livre) e Michele Palieri (abrigo 2 e ar livre), em

15 A B C D E F G H I J K L M 100% Napoleon - abrigo 100% Crimson - ar livre 80% 80% Frequência 60% 40% 20% 0% 60% 40% 20% 0% 2 Mar 9 Mar 14 Mar 22 Mar 30 Mar 11 Abr 26 Abr 11 Mai 1 4 Set 12 Set 17 Set 100% Napoleon - ar livre 80% Frequência 60% 40% 20% 0% 2 Mar 9 Mar 14 Mar 22 Mar 30 Mar 11 Abr 26 Abr 11 Mai 1 4 Set 12 Set 17 Set 2 Mar 9 Mar 14 Mar 22 Mar 30 Mar 11 Abr 26 Abr 11 Mai 1 4 Set 12 Set 17 Set Fig. 4 - Evolução dos estados fenológicos (A a M), registada nas variedades Napoleon (abrigo 1 e ar livre) e Crimson (ar livre), em A B C D E F G H I J K L M 100% Cardinal 80 - abrigo 100% Italia - ar livre 80% 80% 60% 40% 20% 0% 2 Mar 9 Mar 14 Mar 22 Mar 30 Mar 11 Abr 26 Abr 11 Mai Frequência 60% 40% 20% 0% 2 Mar 9 Mar 14 Mar 22 Mar 30 Mar 11 Abr 26 Abr 11 Mai Fig. 5 - Evolução dos estados fenológicos (A a M), registada nas variedades Cardinal 80 (abrigo 3) e Italia (ar livre), em Dados meteorológicos Durante o período de desenvolvimento da cultura, a temperatura média do ar subiu gradualmente, até finais de Julho. O valor máximo registado foi de 31 ºC e ocorreu em 28 de Julho. A precipitação ocorreu com alguma regularidade entre 1 e 23 de Fevereiro, tendo sido registada, posteriormente, de forma esporádica (Fig. 6). Registou-se uma tendência para a 12

16 descida da humidade relativa média, com a aproximação da época de Verão, embora se tenha verificado uma subida mais acentuada sempre que ocorreu precipitação (Fig. 7). Precipitação Temperatura média Temperatura (ºC) Precipitação (mm) Jan 15 Jan 29 Jan 12 Fev 26 Fev 12 Mar 26 Mar 9 Abr 23 Abr 7 Mai 21 Mai 18 Jun 2 Jul 16 Jul 30 Jul 1 27 Ago 10 Set 24 Set 8 Out 22 Out 5 Nov 19 Nov Fig. 6 Temperatura média diária do ar e precipitação diária, registadas na Estação Meteorológica Automática de Tavira da DRAPALG, de Janeiro a Novembro de Jan 15 Jan 29 Jan 12 Fev 26 Fev 12 Mar 26 Mar 9 Abr 23 Abr 7 Mai 21 Mai 18 Jun 2 Jul 16 Jul 30 Jul 1 27 Ago 10 Set 24 Set 8 Out 22 Out 5 Nov 19 Nov Humidade relativa (%) Fig. 7 Humidade relativa média diária do ar, registada na Estação Meteorológica Automática de Tavira da DRAPALG, de Janeiro a Novembro de Inimigos da cultura Os inimigos-chave da vinha que assumiram maior importância foram, dentro das pragas, os afídeos, os cicadelídeos e a cochonilha-algodão (sobretudo na Cardinal 80) e, no caso das doenças, o oídio. Os pássaros também assumiram um papel muito importante como inimigos desta cultura. 13

17 Os elementos recolhidos ao longo do acompanhamento fitossanitário do ensaio estão apresentados no Anexo 4. Ácaros A presença do ácaro tetraniquídeo aranhiço-amarelo (Tetranychus urticae Koch) (Fig. 8), ocorreu de forma pontual, em algumas variedades. Foi assinalado em 3 de Maio na Italia (ar livre), em 28 de Maio na Matilde (ar livre) e em 5 de Junho na Cardinal 80 (abrigo), tendo sido observado apenas numa folha. Fig. 8 Forma móvel e ovos de aranhiço-amarelo, observado em 3 de Maio na variedade Italia. Afídeos Na primeira observação, realizada em 3 de Maio, registaram-se os primeiros afídeos nas folhas (variedades Victoria e Crimson em ar livre). Posteriormente, as populações deste insecto aumentaram, tendo sido na variedade Matilde que se registou maior nível de infestação dos cachos (Fig. 9 e 10). Em 17 de Maio (botões florais separados - alimpa) realizou-se uma colheita de órgãos infestados por este insecto, em várias variedades, tendo sido identificado como pertencente ao complexo Aphis gossypii (Anexo 5). 14

18 a b Fig. 9 Afídeos em folha (a) e cacho (b). Victoria Flame Matilde M. Palieri Napoleon Cardinal 80 Crimson Italia 50 Abrigo 100 % de folhas ocupadas % de cachos ocupados Mai 11 Mai Ar livre % de folhas ocupadas % de cachos ocupados Mai 11 Mai Fig Evolução da percentagem de folhas e cachos ocupados por afídeos, nas variedades cultivadas em abrigo e ar livre, em

19 Áltica A áltica (Haltica ampelophaga Guérin & Méneville) foi observada em algumas variedades, de forma ocasional e com níveis de infestação muito reduzidos. Esta praga foi assinalada pela primeira vez numa folha da variedade Napoleon em abrigo, a 28 de Maio. Posteriormente, no ar livre, assinalou-se a presença de ovos em 17 de Julho na Victoria e larvas em 31 de Julho na Matilde. Cochonilha-algodão Este insecto foi assinalado em abrigo, na Cardinal 80, e no ar livre, na Napoleon e Italia (Fig. 11). Em 3 de Maio, assinalou-se a presença de 3 ninfas deste insecto numa folha da variedade Napoleon. Em 17 e 28 de Maio, registou-se a presença de cachos ocupados na Cardinal 80. Foi nesta variedade que se observaram colónias desta praga na base dos pâmpanos, na maioria das cepas, a partir de meados de Junho. Foi identificada a espécie Planococcus ficus (Signoret) (J. C. Franco, com. pes. 2007) a partir de amostra colhida em 19 de Junho na Cardinal 80. a b Fig. 11 Cochonilha-algodão. Ninfas em folha (a) e colónia na base do pâmpano (b). Cicadelídeos A primeira ninfa foi assinalada em 11 de Maio, na variedade Cardinal 80, mas foi a partir do início de Julho que as populações deste insecto se elevaram, atingindo o nível económico de ataque (50 ninfas em 100 folhas) nas seguintes variedades: Flame em abrigo, Flame em ar livre, Matilde em ar livre, Crimson em ar livre e Italia (Fig. 12 e 13). 16

20 100 Victoria Flame Matilde M. Palieri Napoleon Cardinal 80 Nº ninfas/100 folhas Mai 1 4 Set 12 Set Fig Evolução do número de ninfas de cicadelídeos observado em 100 folhas, nas variedades cultivadas em abrigo, em Victoria Flame Matilde M. Palieri Napoleon Crimson Italia Nº ninfas/100 folhas Mai 1 4 Set 12 Set Fig Evolução do número de ninfas de cicadelídeos observado em 100 folhas, nas variedades cultivadas em ar livre, em Lepidópteros A presença de lagartas ou estragos, atribuíveis a este grupo de insectos, foi assinalada nos cachos de forma ocasional, nas seguintes variedades: Victoria em abrigo (17 de Julho e 8 de Agosto), Flame em abrigo (17 de Julho), Matilde em abrigo e ar livre (17 e 34 de Julho), Michele Palieri em abrigo (4 de Junho e 17 de Julho) e em ar livre (17 de Maio), Italia (17 e 24 de Julho). Realizou-se a recolha das lagartas encontradas no campo mas não foi possível identificar quais as espécies em causa (Fig 14). 17

21 a b Fig. 14 Lagarta (a) e borboleta (b) encontradas em cachos. Pássaros Estes animais assumiram-se como um importante inimigo da vinha, causando estragos nos bagos durante a fase de maturação dos cachos (Fig. 15). Os primeiros cachos atacados foram assinalados em 21 de Junho, nas variedades Cardinal 80 e Flame em ar livre. A percentagem de cachos com estragos, observada antes da colheita, está apresentada na Fig. 16. A variedade Flame foi a mais afectada, tendo-se verificado a destruição de toda a produção no ar livre, no início de Julho. A utilização de equipamento específico para afugentar estes inimigos não teve o efeito esperado. a b Fig. 15 Estragos devidos a ataque de pássaros. Bago destruído em Victoria (a) e cacho fortemente afectado em Flame Seedless (b). 18

22 Victoria Flame Matilde M. Palieri Napoleon Cardinal 80 Victoria Flame Matilde % de cachos atacados M. Palieri Napoleon Crimson Italia Abrigo Ar livre Fig Percentagem de cachos com estragos devidos a pássaros, nas variedades em ensaio, em Mosca-do-Mediterrâneo A presença de bagos com picadas de mosca-do-mediterrâneo (Ceratitis capitata Wied.) foi assinalada no ar livre, nas variedades Victoria (1 cacho infestado em 8 de Agosto) e Italia (1 cacho infestado em 3 de Agosto, elevando-se para 2 em 8 e 13 deste mês). Tisanópteros Foi assinalada a presença destes insectos nas folhas, embora de forma esporádica, na maioria das variedades, tanto em abrigo como em ar livre. Dada a reduzida dimensão destes insectos, a sua presença nos cachos foi muito difícil de detectar, tendo-se assinalado a presença de sintomas suspeitos da sua acção à superfície dos bagos pontuações escuras, circundadas por um halo clorótico. Estes sintomas foram observados em 4 de Junho, nas variedades Matilde em abrigo e Italia. Escoriose Nos finais de Março foram assinalados, no ar livre, alguns sintomas suspeitos de estarem relacionados com esta doença, designadamente, a presença de pontuações nas folhas da base na Flame e lesões na base dos pâmpanos na Crimson. Estes sintomas deixaram de ser visíveis em observações posteriores, pelo que não foi confirmada a presença desta doença. 19

23 Míldio O primeiro foco desta doença [Plasmopara viticola (Berk. et Curt.) Berl. et de Toni] foi assinalado numa folha da Victoria em abrigo, a 21 de Junho. No dia 3 de Julho, este inimigo foi observado em abrigo, nas variedades Victoria e Napoleon (1 folha infectada em 10 observadas) e Michele Palieri (3 folhas infectadas em 10 observadas). Também em 3 de Julho se observaram folhas com sintomas desta doença no ar livre (1 folha infectada em 10 observadas) nas seguintes variedades: Victoria, Flame, M. Palieri, Napoleon, Crimson e Italia. Em 17 de Julho, apenas se assinalou a presença desta doença em folhas de M. Palieri no ar livre. Oídio Os sintomas de oídio [Uncinula necator (Schw.) Burr.] foram assinalados pela primeira vez em 28 de Maio, nas folhas da variedade Michele Palieri em abrigo. No dia 4 de Junho detectaram-se os primeiros focos em folhas das variedades Flame e Cardinal 80, ambas na situação de sob abrigo (Fig. 17). A 13 de Junho, observaram-se focos em folhas na Victoria de abrigo e registaram-se os primeiros cachos com sintomas desta doença nas variedades Matilde, M. Palieri e Cardinal 80, sob abrigo, e na M. Palieri em ar livre (Fig. 18, 19 e 20). Posteriormente, esta doença foi surgindo nas restantes variedades, nos cachos e, sobretudo, nas folhas, onde os níveis de infecção foram muito elevados (Fig. 21). Quando se iniciaram as colheitas foi necessário interromper os tratamentos, pelo que o nível de infecção das folhas elevou-se até atingir a totalidade das folhas sujeitas a observação. As variedades que apresentaram maior percentagem de cachos infectados foram a Victoria e a M. Palieri, sob abrigo. 20

24 100 Victoria Flame Matilde M. Palieri Napoleon Cardinal % de folhas infectadas Mai 1 4 Set 12 Set Fig. 17 Evolução da percentagem de folhas com sintomas de oídio, observado nas variedades sob abrigo, em Victoria Flame Matilde M. Palieri Napoleon Cardinal % de cachos infectados Mai 1 4 Set 12 Set Fig. 18 Evolução da percentagem de cachos com sintomas de oídio, observado nas variedades sob abrigo, em

25 100 Victoria Flame Matilde M. Palieri Napoleon Crimson Italia 80 % de folhas infectadas Mai 1 4 Set 12 Set Fig. 19 Evolução da percentagem de folhas com sintomas de oídio, observado nas variedades em ar livre, em Victoria Flame Matilde M. Palieri Napoleon Crimson Italia 40 % de cachos infectados Mai 1 4 Set 12 Set Fig. 20 Evolução da percentagem de cachos com sintomas de oídio, observado nas variedades em ar livre, em

26 a b Fig. 21 Oídio na página inferior da folha. Vários focos de oídio em desenvolvimento (a) e pequena mancha em nervura, vista à lupa (b). Outras ocorrências Na variedade Michele Palieri, a partir de meados de Junho, registou-se a presença de manchas nos bagos (Fig. 22), cuja causa não foi possível identificar e que deixaram de ser tão evidentes a partir do pintor. Observou-se também a ocorrência de desavinho, especialmente nos cachos mais infestados por afídeos, na variedade Matilde. a b Fig. 22 Manchas observadas nos cachos da variedade Michele Palieri. Aspecto do cacho (a) e pormenor de bago afectado (b). 23

27 Intervenções fitossanitárias As intervenções fitossanitárias realizadas estão apresentadas na Tabela 7. Foi também aplicado sulfato de ferro granulado, junto ao pé das plantas, em 19 de Janeiro, com o objectivo de combater moluscos, evitando que se deslocassem para as cepas. 24

28 Tabela 7 Intervenções fitossanitárias realizadas nos abrigos e ar livre, em Produto Substância activa Modo de aplicação Objectivo/Inimigo Parcelas/variedades visadas Ar livre Abrigo 1 Abrigo 2 Abrigo Rhodax folpete + fosetil-alumínio Pulverização Escoriose Flame Flame Rhodax folpete + fosetil-alumínio Pulverização Escoriose Matilde, Crimson e Italia - - Cardinal Thiovit Jet enxofre Pulverização Oídio Flame Flame Rhodax folpete + fosetil-alumínio Pulverização Escoriose - Matilde Thiovit Jet enxofre Pulverização Oídio Flame, Matilde, Crimson e Italia Flame - Cardinal Quadris azoxistrobina Pulverização Quadris azoxistrobina Pulverização Míldio e Oídio Míldio e Oídio Todas Todas Todas Cardinal 80 Todas Todas Todas Cardinal Ridomil Gold MZ Topaze mancozebe + metalaxil-m penconazol Pulverização Míldio e Oídio Todas Todas Todas Cardinal Thiovit Jet enxofre Pulverização Oídio Todas Todas Todas Cardinal Basta S glufosinato-amónio Pulverização Infestantes Todas Todas M. Palieri Napoleon Cardinal Bago de Ouro enxofre Polvilhação Oídio Todas Todas Todas Cardinal Quadris Confidor azoxistrobina imidaclopride Pulverização Míldio e Oídio Afídeos Todas Todas Todas Cardinal Bago de Ouro enxofre Polvilhação Oídio Todas Todas Todas Cardinal Karathane LC dinocape Pulverização Oídio Todas Todas Todas Cardinal Malathane malatião Pulverização Cochonilha-algodão Cardinal Prosper espiroxamina Pulverização Oídio Todas Todas Todas Cardinal Topaze penconazol Pulverização Oídio Todas Todas Todas Cardinal Basta S glufosinato-amónio Pulverização Infestantes Todas Todas Todas Cardinal Basta S glufosinato-amónio Pulverização Infestantes Todas Todas Todas Cardinal Basta S glufosinato-amónio Pulverização Infestantes Todas Todas Todas Cardinal Permanganato de potássio Pulverização Oídio Todas Todas Todas Cardinal Steward Thiovit Jet indoxacarbe enxofre Pulverização Cicadelídeos e oídio Todas Todas Todas Cardinal Basta S glufosinato-amónio Pulverização Infestantes Todas Todas Todas Cardinal 80 Nota: As aplicações de herbicida foram localizadas e não de forma generalizada. 25

29 3.5. Produção A data de colheita de cada variedade e parcela foi determinada em função do estado de maturação das uvas dado pelas medições do ºBrix (Anexo 6). Os resultados da avaliação quantitativa e qualitativa da produção estão apresentados na Fig. 23 e Anexo 7. Os Resultados das análises físicas, físico-químicas e prova organoléptica realizadas aos cachos estão incluídos no Anexo 8. Comercializável Não comercializável Comercializável (%) ,2 89,5 88,1 93,8 89, , Produção (kg/ha) ,0 59,7 68, % Matilde Victoria Cardinal 80 M. Palieri Matilde Victoria Italia M. Palieri Crimson Abrigo Ar livre Fig. 23 Produção (comercializável e não comercializável) e percentagem de produção comercializável, obtida nas variedades em ensaio, em A produção comercializável (que na Figura 23 se apresenta extrapolada ao hectare) alcançada neste primeiro ano, já foi interessante em algumas variedades. A fracção não comercializável deveu-se, sobretudo, ao ataque de pássaros, problema que no caso dos abrigos poderá ser bastante atenuado no futuro, quando estes estiverem completamente cobertos com rede. Nas variedades mais precoces, Victoria e Matilde, tanto em abrigo como em ar livre, apesar da sua formação ainda não ser definitiva, já foi obtida uma produção significativa. A 26

30 Matilde apresentou bagos de tamanho muito irregular, com boa coloração e ligeiro sabor a moscatel. A variedade Flame Seedless, tanto em abrigo como em ar livre, embora apresentando uma boa formação de cachos, toda a sua produção ficou não comercializável devido ao forte ataque de pássaros, apresentando também muita falta de cor nos bagos. A variedade Cardinal 80 em abrigo, já produziu de acordo com a sua formação definitiva. Os ataques dos pássaros constituíram o principal problema e originaram uma perda de 40 % da produção. A produção comercializável apresentou excelente qualidade. Na variedade Michele Palieri, a colheita sem retardamento, realizou-se no mesmo dia quer em abrigo quer ao ar livre. A colheita realizada tendo em vista o retardamento foi toda não comercializável, dado a ocorrência de precipitação e o facto de não ter sido possível a colocação antecipada do plástico. A variedade Napoleon apresentou baixa produção em número e tamanho dos cachos. A data de colheita foi muito tardia, uma vez que a evolução do ºBrix foi muito lenta e os bagos não apresentavam cor. A produção foi não comercializável, devido ao aspecto dos cachos e à ocorrência de precipitação. A variedade Crimson Seedless foi pouco produtiva, também apresentando problemas de cor. Registaram-se alguns prejuízos devido aos pássaros. 27

31 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS Tratando-se do segundo ano de ensaio, a maioria das plantas foram formadas no decorrer deste ano, pelo que os resultados encontrados ainda não reflectem as variáveis que estão em estudo. Serão assim necessários mais anos de observações para poderem ser tiradas conclusões. No entanto, o acompanhamento do ensaio que foi realizado permite tecer as seguintes considerações: As dificuldades encontradas ao nível da implantação da variedade Cardinal 80 no ar livre, provocou um desfasamento ao nível do seu desenvolvimento relativamente ao abrigo. Este facto dificulta a avaliação do efeito da cobertura com rede nesta variedade, que constituía um dos objectivos deste ensaio. A variedade Dona Maria, tanto no abrigo como no ar livre, entrará em produção apenas em Em 2008, haverá a possibilidade de avaliar os benefícios associados à utilização da rede, assim como, provocar o retardamento da colheita nas variedades mais tardias, através do uso de plástico no interior dos abrigos. Face à infestação dos cachos por afídeos que surgiu em meados de Maio, foi necessário a aplicação de insecticida na fase de botões florais separados/floração. A variedade Matilde foi a mais afectada, tendo-se registado posteriormente a ocorrência de desavinho. Os ataques observados nos cachos devido a lepidópteros, apesar de não terem tido grande expressão, devem ser seguidos com mais cuidado no próximo ano, de modo a possibilitar a identificação da(s) espécie(s) presente(s). Os cicadelídeos tiveram maior incidência no ar livre, tendo-se atingido o NEA nas variedades Flame Seedless (início de Agosto), Matilde (meados de Julho), Crimson Seedless (início de Julho a início de Setembro) e Italia (meados de Julho, início de Agosto e início de Setembro). Em abrigo, apenas se atingiu o NEA na Flame Seedless (início de Agosto e início de Setembro). Os pássaros constituíram praga na fase de maturação dos cachos, provocando a destruição dos bagos. Os maiores prejuízos aconteceram na Flame Seedless, conduzindo à perda total de produção nesta variedade. Como não tinha sido colocada rede nos topos dos abrigos, o acesso destes animais à cultura não sofreu limitações. Por outro lado, o aparelho para afugentar pássaros não apresentou eficácia, face às condições do ensaio. A principal doença que ocorreu na cultura foi o oídio, já que todas as variedades apresentaram grande sensibilidade aos ataques desta doença nas folhas. Relativamente aos 28

32 cachos, Victoria e Michele Palieri foram as que apresentaram maior nível de cachos infectados (50% em 17 de Julho). Foram realizadas, 14 aplicações de fungicidas anti-oídio. A luta contra as infestantes na linha apresentou algumas dificuldades, face às limitações da luta química em plantações jovens, às espécies presentes e à escassez de meios humanos do CEAT. Foi assim necessário recorrer a mão-de-obra externa para realização de sacha durante o mês de Junho. 29

33 5. AGRADECIMENTOS Os autores deste trabalho agradecem a todos os que participaram nas actividades levadas a cabo no âmbito deste Projecto, designadamente: Aos colaboradores do Centro de Experimentação Agrária de Tavira, pela cooperação e empenho demonstrado. Ao Engº Téc. Agrário Victor Viegas, pela colaboração prestada na área dos equipamentos de protecção individual e de aplicação de produtos fitofarmacêuticos. À Estagiária Elisa Correia, aluna da Universidade do Algarve, que desenvolveu o seu trabalho de fim de curso no Parral, pela colaboração prestada nas observações realizadas em Aos colaboradores do Laboratório da DRAPALG, pela sua colaboração nas análises realizadas e em especial ao Sr. Carlos Mártires, pela sua pronta colaboração nas colheitas de amostras de solo. 30

34 ANEXOS 31

35 Anexo 1 Estados fenológicos da vinha adoptado pela Estação de Avisos Agrícolas do Algarve. 32

36 Anexo 2 Resultados das análises de terra, realizadas em 2005 e Parcela N (%) P 2 O 5 K 2 O M.O. ph Ω Calcário (%) Bases de troca (meq/100 g) Micronutrientes (ppm) C/N CTC (ppm) (ppm) (%) (H 2 O) (mmho/cm) Total Activo Ca Mg K Na H Fe Mn Zn Cu Abrigo 1 Abrigo 2 Abrigo 3 Ar livre ,15 0,11 0,12 0, ,0 1,9 2,7 1,7 7,73 10,02 13,05 8,96 8,3 8,2 8,1 8,2 0,2 0,2 0,3 0,3 25,6 24,5 21,0 21,9 9,9 9,4 8,4 7,6 8,50 8,46 9,05 7,71 2,35 2,36 2,60 1,92 0,61 0,48 1,04 0,56 0,40 0,35 0,48 0,33 0,00 0,00 0,20 0,00 11,86 11,65 13,37 10, ,0 49,0 54,0 54,0 7,1 6,9 6,7 5, ,11 0,09 0,11 0, ,7 1,5 1,2 1,7 8,96 9,67 6,33 14,09 8,4 8,4 8,4 8,3 0,3 0,2 0,2 0,3 27,4 33,5 33,3 24,3 10,4 13,0 13,0 9,4 8,03 7,25 6,46 7,34 2,98 2,76 2,86 2,55 0,33 0,25 0,25 0,46 0,65 0,48 0,48 0,48 0,00 0,00 0,00 0,00 11,99 10,74 10,05 10, ,0 22,0 22,0 37,0 6,0 5,4 5,0 5,9 33

37 Anexo 3 Desenvolvimento fenológico das variedades cultivadas em abrigo e em ar livre, em Victoria Frequência (%) de cada estado fenológico Abrigo 1 A B C D E F G H I J K L M 2 Mar 100,0 9 Mar 100,0 14 Mar 97,4 2,6 22 Mar 75,0 11,1 11,1 2,8 30 Mar 29,7 40,5 13,5 5,4 10,8 11 Abr 10,5 5,3 18,4 21,1 15,8 21,1 7,9 26 Abr 2,9 5,7 5,7 8,6 51,4 25,7 3,3 96,7 11 Mai 93,1 6,9 57,1 42,9 3,4 93,1 3,4 62,1 37,9 100,0 100,0 85,2 14,8 3,7 96,3 100,0 Victoria Frequência (%) de cada estado fenológico Ar livre A B C D E F G H I J K L M 2 Mar 100,0 9 Mar 100,0 14 Mar 100,0 22 Mar 62,5 31,3 6,3 30 Mar 50,0 15,6 21,9 6,3 6,3 11 Abr 27,3 9,1 15,2 9,1 18,2 21,2 26 Abr 22,6 3,2 12,9 38,7 22,6 40,9 59,1 11 Mai 100,0 54,5 45,5 4,5 95,5 42,9 57,1 100,0 26,1 73,9 4,2 83,3 12,5 100,0 34

38 Flame Seedless Abrigo 1 Frequência (%) de cada estado fenológico A B C D E F G H I J K L M 2 Mar 45,7 28,6 17,1 8,6 9 Mar 16,7 16,7 13,9 27,8 25,0 14 Mar 17,1 2,9 11,4 31,4 37,1 22 Mar 11,8 2,9 5,9 11,8 29,4 38,2 30 Mar 14,3 5,7 2,9 8,6 68,6 11 Abr 11,8 2,9 8,8 5,9 70,6 26 Abr 17,6 82,4 100,0 11 Mai 100,0 100,0 7,1 92,9 100,0 92,9 7,1 78,6 21,4 100,0 Flame Seedless Ar livre Frequência (%) de cada estado fenológico A B C D E F G H I J K L M 2 Mar 68,6 17,6 5,9 5,9 2,0 9 Mar 44,0 14,0 10,0 20,0 10,0 2,0 14 Mar 37,5 8,3 2,1 14,6 22,9 14,6 22 Mar 28,3 8,7 4,3 4,3 8,7 32,6 13,0 30 Mar 29,5 6,8 2,3 4,5 22,7 34,1 11 Abr 32,6 4,3 6,5 2,2 8,7 45,7 26 Abr 35,3 11,8 5,9 5,9 41,2 100,0 11 Mai 28,6 71,4 50,0 50,0 35,7 64,3 100,0 100,0 64,3 35,7 100,0 35

39 Matilde Frequência (%) de cada estado fenológico Abrigo 1 A B C D E F G H I J K L M 2 Mar 100,0 9 Mar 88,6 11,4 14 Mar 48,6 40,0 5,7 5,7 22 Mar 20,0 22,9 14,3 34,3 8,6 30 Mar 11,1 2,8 13,9 13,9 25,0 33,3 11 Abr 5,7 2,9 2,9 14,3 31,4 42,9 26 Abr 36,4 63,6 9,1 90,9 11 Mai 81,0 19,0 29,2 70,8 4,5 90,9 4,5 4,0 32,0 64,0 100,0 100,0 3,7 96,3 16,7 83,3 11,1 88,9 Matilde Frequência (%) de cada estado fenológico Ar livre A B C D E F G H I J K L M 2 Mar 100,0 9 Mar 82,1 12,8 5,1 14 Mar 47,4 23,7 10,5 10,5 5,3 2,6 22 Mar 13,2 21,1 18,4 23,7 13,2 10,5 30 Mar 21,1 5,3 7,9 13,2 15,8 34,2 2,6 11 Abr 8,8 2,9 2,9 8,8 35,3 41,2 26 Abr 15,0 5,0 10,0 70,0 100,0 11 Mai 56,3 43,8 6,3 62,5 31,3 87,5 12,5 12,5 87,5 100,0 100,0 100,0 100,0 36

40 Michele Palieri Abrigo 2 Frequência (%) de cada estado fenológico A B C D E F G H I J K L M 2 Mar 100,0 9 Mar 100,0 14 Mar 97,6 2,4 22 Mar 71,8 25,6 2,6 30 Mar 52,6 15,8 10,5 18,4 2,6 11 Abr 5,6 2,8 30,6 27,8 30,6 2,8 26 Abr 3,4 55,2 41,4 8,3 91,7 11 Mai 95,5 4,5 37,5 41,7 20,8 95,7 4,3 32,0 68,0 100,0 4,3 95,7 100,0 45,5 54,5 13,0 87,0 100,0 Michele Palieri Ar livre Frequência (%) de cada estado fenológico A B C D E F G H I J K L M 2 Mar 100,0 9 Mar 100,0 14 Mar 98,2 1,8 22 Mar 92,9 7,1 30 Mar 80,4 14,3 1,8 3,6 11 Abr 43,1 11,8 13,7 23,5 2,0 5,9 26 Abr 18,9 1,9 1,9 3,8 20,8 18,9 32,1 1,9 19,1 2,1 4,3 12,8 6,4 31,9 23,4 11 Mai 26,5 8,8 5,9 58,8 10,5 68,4 15,8 5,3 100,0 62,5 37,5 100,0 100,0 100,0 62,5 37,5 7,1 92,9 100,0 37

41 Napoleon Frequência (%) de cada estado fenológico Abrigo 2 A B C D E F G H I J K L M 14 Mar 100,0 22 Mar 94,1 5,9 30 Mar 92,6 7,4 11 Abr 92,5 3,8 1,9 1,9 26 Abr 20,0 9,1 9,1 23,6 38,2 5,0 7,5 62,5 25,0 11 Mai 13,0 13,0 34,8 4,3 13,0 21,7 100,0 75,0 25,0 100,0 66,7 33,3 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100, ,0 4 Set 37,5 62,5 12 Set 12,5 87,5 17 Set 100,0 Napoleon Frequência (%) de cada estado fenológico Ar livre A B C D E F G H I J K L M 14 Mar 100,0 22 Mar 97,1 2,9 30 Mar 94,3 2,9 2,9 11 Abr 54,3 11,4 11,4 20,0 2,9 26 Abr 11,8 2,9 14,7 26,5 20,6 20,6 2,9 7,4 33,3 14,8 25,9 18,5 11 Mai 7,7 92,3 83,3 16,7 8,3 25,0 66,7 7,1 78,6 14,3 7,1 92,9 42,9 57,1 100,0 100,0 100,0 100,0 100, ,0 4 Set 100,0 38

42 Cardinal 80 Abrigo 3 Frequência (%) de cada estado fenológico A B C D E F G H I J K L M 2 Mar 96,7 3,3 9 Mar 82,6 8,7 5,4 3,3 14 Mar 65,2 9,8 7,6 13,0 4,3 22 Mar 27,2 20,7 20,7 14,1 6,5 10,9 30 Mar 14,8 5,7 15,9 26,1 8,0 22,7 6,8 11 Abr 3,3 5,6 12,2 14,4 31,1 33,3 26 Abr 2,2 2,2 8,7 21,7 65,2 3,6 2,4 4,8 9,5 79,8 11 Mai 1,3 3,8 51,3 43,6 1,4 15,1 24,7 58,9 1,4 66,2 32,4 8,6 91,4 97,1 2,9 15,5 66,2 18,3 32,9 67,1 1,4 98,6 Crimson Seedless Ar livre Frequência (%) de cada estado fenológico A B C D E F G H I J K L M 2 Mar 95,1 2,4 2,4 9 Mar 68,3 17,1 9,8 2,4 2,4 14 Mar 53,7 7,3 7,3 22,0 7,3 2,4 22 Mar 34,1 9,8 9,8 14,6 14,6 17,1 30 Mar 16,2 8,1 8,1 13,5 10,8 27,0 16,2 11 Abr 15,0 5,0 10,0 2,5 22,5 45,0 26 Abr 50,0 50,0 100,0 11 Mai 66,7 33,3 63,6 9,1 27,3 10,0 90,0 7,7 61,5 30,8 50,0 50,0 60,0 40,0 8,3 91,7 100,0 100,0 100,0 76,9 23,1 1 58,3 41,7 4 Set 100,0 39

43 Italia Ar livre Frequência (%) de cada estado fenológico A B C D E F G H I J K L M 2 Mar 100,0 9 Mar 90,9 6,8 2,3 14 Mar 68,2 18,2 2,3 9,1 2,3 22 Mar 25,6 25,6 25,6 9,3 7,0 7,0 30 Mar 9,8 7,3 14,6 17,1 19,5 29,3 2,4 11 Abr 11,8 5,9 5,9 2,9 32,4 41,2 26 Abr 6,5 3,2 29,0 61,3 3,7 96,3 11 Mai 57,1 42,9 24,0 40,0 36,0 70,4 29,6 7,7 92,3 3,7 74,1 22,2 6,9 93,1 100,0 64,3 35,7 46,4 53,6 6,7 93,3 100,0 40

44 Anexo 4 Resultados do acompanhamento fitossanitário, nas variedades cultivadas em abrigo e ar livre, em Número e percentagem de órgãos ocupados por pragas ou infectados por doenças. No caso dos cicadelídeos (1), apresenta-se o número de insectos nas folhas observadas e extrapolado para 100 folhas. 41

45 Victoria 1 4 Set 12 Set Victoria 1 4 Set 12 Set Folha Pragas Doenças Pragas Doenças Cicadelídeos (1) Coch. Coch. Míldio Ninfas Adultos Ovos Lagartas algodão Afídeos Lepidópteros Tripes Mosca Oídio Míldio algodão Afídeos Tripes Ácaros Lepidópteros Oídio Med Ovos Lagartas Total % Total % Total % Total % Total % Total % Total % Total % Total % Total % Total % Total % Total % Folha Cacho Abrigo 1 Pragas Doenças Pragas Doenças Cicadelídeos (1) Coch. Coch. Mosca Lepidópteros Oídio Míldio Afídeos Tripes Oídio Míldio Ninfas Adultos algodão Afídeos Tripes Ácaros Lepidópteros Ovos Lagartas algodão Med Ovos Lagartas Total % Total % Total % Total % Total % Total % Total % Total % Total % Total % Total % Total % Cacho Ar livre 42

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