Relatório técnico do ensaio da cultura de meloeiro na campanha Inverno/Primavera de 2005

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1 PROJECTO INTERREG III A - ANDALGHORT - Componente Horticultura "Produção integrada e protecção fitossanitária em culturas hortofrutícolas na Andaluzia e Algarve" Relatório técnico do ensaio da cultura de meloeiro na campanha Inverno/Primavera de 005 Utilização de técnicas física e físico-químicas de luta contra patogénios do solo em culturas hortícolas intensivas (solarização e biofumigação)" e Micro-organismos e moléculas de origem biológica como alternativas viáveis ao uso de pesticidas Documento elaborado por : Nídia Ramos Equipa Técnica: Nídia Ramos Celestino Soares Eugénia Neto J. Entrudo Fernandes António Marreiros Paulo Oliveira Patacão, Dezembro de 005

2 Índice. INTRODUÇÃO..... OBJECTIVOS.... MATERIAL E MÉTODOS..... CARACTERIZAÇÃO DO ENSAIO EXPERIMENTAL..... PLANTAÇÃO E DELINEAMENTO EXPERIMENTAL..... REGISTOS E OBSERVAÇÕES EXPERIMENTAIS Ensaios Fenologia Acompanhamento fitossanitário Meios de luta Colheita RESULTADOS FENOLOGIA ACOMPANHAMENTO FITOSSANITÁRIO Intensidade de infestação de pragas no ensaio de biofumigação+solarização e solarização Doenças MEIOS DE LUTA COLHEITA Análise quantitativa Análise qualitativa Prova organoléptica Caracterização dos frutos Dados meteorológicos Ensaio de Biofumigação+solarização e solarização Ensaio de Biofumigação+solarização e solarização e moléculas de origem biológica CONCLUSÃO AGRADECIMENTOS ANEXOS...

3 . Introdução No âmbito do Projecto INTERREG III A - ANDALGHORT - "Produção integrada e protecção fitossanitária em culturas horto-frutícolas na Andaluzia e Algarve", procurase investigar a utilização de técnicas sustentáveis para com o meio ambiente, na luta contra os patogénios do solo, em horticultura intensiva. No sentido de dar cumprimento a estes objectivos, foram instalados dois ensaios, na cultura do meloeiro, na campanha Primavera de 005, em estufa. O primeiro ensaio visou testar o efeito de técnicas física (solarização) e físico-químicas (solarização+biofumigação) de luta - contra os patogénios do solo, e o segundo, a possibilidade de utilização de micro - organismos e moléculas de origem biológica, como alternativas viáveis ao uso de pesticidas. Ambos os ensaios foram desenvolvidos em colaboração com a Equipa Técnica Andaluza (CIFA Las Torres), responsável pela concretização dos objectivos específicos dos mesmos. A Equipa Técnica da DRAALG (Direcção Regional de Agricultura do Algarve) ficou como responsável pelos objectivos gerais dos ensaios, os quais são traduzidos, em termos de resultados, neste Relatório... Objectivos As acções experimentais desenvolvidas no âmbito do Projecto INTERREG III A, visaram atingirem os seguintes objectivos: Gerais: - implantar a cultura de meloeiro, na campanha Primavera de 005, em estufa, segundo técnicas culturais próprias da região; - acompanhar os estados fenológicos da cultura; - acompanhar a evolução das populações de inimigos-chave da cultura e determinar a sua intensidade de ataque; - implementar estratégias de luta adequadas aos inimigos-chave da cultura, de acordo com os Princípios da Protecção Integrada. Específicos: - estudar a influência das técnicas de solarização e biofumigação na população de patogénios do solo; - estudar a influência de moléculas de origem biológica na: - produção e resposta de resistência a patogénios; - população de patogénios no solo Fusarium spp., Verticillium dahliae e Rhizoctonia spp.; - actividade microbiana do solo.. Material e Métodos.. Caracterização do ensaio experimental O ensaio experimental foi instalado na DRAALG, no Centro de Experimentação Hortofrutícola do Patacão (CEHFP), na estufa 4, com a área de 69,5 m (7 m x 8,5 m) (Fig. ).

4 Fig. Ensaio experimental da cultura do meloeiro na estufa 4, do CEHFP. Neste ensaio, foi utilizada a cultivar - Jalisco (Hazera), por ser das cultivares mais utilizadas na região Algarve. As plantas instaladas no campo experimental, foram provenientes da Empresa Vidaverde (Fig. ), na qual foi realizada a sementeira em placas de esferovite, com turfa, a 8 de Dezembro de 004. Fig. - Plantas de meloeiro na Empresa Vidaverde

5 Estes ensaios experimentais tiveram início a 0 de Junho de 004, com a preparação do terreno e terminaram a 0 de Junho de Plantação e delineamento experimental - Ensaio de biofumigação+solarização e solarização Com vista à preparação do solo para plantação das plantas de meloeiro, foram efectuadas algumas gradagens no sentido de eliminar as infestantes. A 0 de Junho de 004 e de acordo com os resultados da análise de solo, realizada em de Janeiro de 004, efectuou-se a adubação de fundo, com a aplicação dos fertilizantes/quantidades seguintes: Superfosfato de cálcio 8%... 8 kg Sulfato de potássio... 0 kg Sulfato de amónio... 9 kg A de Julho de 004 procedeu-se à incorporação de Brassica carinata, à razão de,4 kg/m, em metade da estufa (biofumigação+solarização), tendo sido efectuada com duas passagens da grade de discos. Após a incorporação de B. carinata, instalou-se o sistema de rega gota-a-gota tipo T- tape, uma sonda de humidade e quatro sondas de temperatura. Foram ainda colocados plásticos, na área do ensaio, de forma a efectuar a solarização (Fig. ). As regas foram realizadas de acordo com as leituras da sonda de humidade, a 0 cm de profundidade, quando o coeficiente alcançava os 0,-0, (0 a 0 % de capacidade de campo). A técnica de biofumigação + solarização e solarização, terminou a 8 de Setembro de 004, com a remoção dos plásticos, do sistema de rega gota-a-gota T-tape. - Ensaio das moléculas de origem biológica De forma a não modificar a acção das técnicas de solarização e biofumigação, não foram realizadas quaisquer tipos de mobilizações no solo, da estufa, até à data de plantação. A 7 de Janeiro de 005, instalou-se o sistema de rega gota-a-gota T-tape e a paillage. Plantação e manutenção da cultura A plantação realizou-se em 4 de Fevereiro de 005, em linhas simples, com um compasso de, m x 0,5 m, o que correspondeu a densidade de plantação de,65 plantas/m (Fig. 4). Após a plantação as plantas foram cobertas com manta térmica Fig. Aspecto da biofumigação + solarização e solarização na estufa Fig. 4 Aspecto de plantas de meloeiro antes da plantação

6 (Agryl P 7) (Fig. 5), e as bordas presas com terra de modo a permitir o crescimento normal das plantas. Fig. 5 Aspecto da estufa 4 após a plantação. Cultura protegida com manta térmica (Agryl P 7). As dotações de rega foram determinadas com base na evaporação da água de uma tina Classe A, colocada ao ar livre, "corrigida" pelos seguintes coeficientes culturais (kc) específicos para a cultura do meloeiro, em estufa: - 0,5 - da plantação ao início da floração hermafrodita; - 0,55 - do início da floração hermafrodita, até ao vingamento dos primeiros frutos; - 0,70 - do vingamento dos primeiros frutos, até ao início das colheitas; - 0,55 - do início das colheitas, até ao final da cultura. A rega foi efectuada três vezes por semana (segunda, quarta e sexta), desde 4 de Fevereiro a 7 de Junho de 005, com a dotação de 8,8 m. A fertilização de cobertura foi efectuada através da água de rega (fertirrega), desde de Março a 0 de Maio de 006, com: superfosfato de cálcio - 4,5 kg; fosfato monoamónio 5,5 kg; nitrato de potássio,6 kg; nitrato de cálcio kg e sulfato de magnésio 4,4 kg As plantas foram conduzidas através do lançamento principal, tendo sido efectuada, sempre que necessário, a poda de alguns lançamentos laterais, de modo a abrir caminho entre as modalidades (poda de manutenção). Delineamento experimental - Ensaio das moléculas de origem biológica Foram estudadas 4 sub-modalidades referentes a três formulados com moléculas de origem biológica e a testemunha (AEN, BROTOMAX, PUXA e TESTEMUNHA), implantadas com 4 repetições cada, segundo um esquema de blocos casualizados. Cada 4

7 bloco tinha 7 plantas, e era composto por linhas de 9 plantas (Anexo - AII), quantificando-se a produção na linha central do bloco. Nas sub-modalidades PUXA e BROTOMAX, foi instalado equipamento de rega autónomo, de forma a garantir que as aplicações via rega só se realizassem na submodalidade... Registos e Observações experimentais.. Ensaios Ensaio de biofumigação+solarização A monitorização dos parâmetros ambientais, temperatura e humidade do solo foi obtida através de cinco sondas de temperatura, colocadas, três na parcela biofumigada+solarizada e duas na parcela solarizada e uma sonda de humidade, sensivelmente a meio do mesmo. Após a recolha dos dados, procedeu-se ao seu tratamento, de acordo com a técnica de luta em estudo (solarização ou biofumigação+solarização). Os valores de humidade foram organizados de acordo com as diferentes leituras efectuadas, pela sonda de humidade, a distintas profundidades. Ensaio de moléculas de origem biológica Após a plantação, a 4 de Fevereiro, foram mantidas as sondas de temperatura e humidade e colocada uma sonda de temperatura e humidade relativa do ar, na zona central da estufa. Após a recolha dos dados, que terminou a de Junho procedeu-se ao seu tratamento, de acordo com modalidade em estudo (solarização ou biofumigação+solarização).... Fenologia O acompanhamento fenológico da cultura do meloeiro, foi efectuado entre de Fevereiro a de Março com os objectivos de registar a data de ocorrência dos diferentes estados fenológicos da cultura, permitir a realização de tratamentos fitossanitários, de acordo com o estipulado no protocolo (Anexo ).... Acompanhamento fitossanitário Durante o período de 4 de Fevereiro a de Junho de 005, com periodicidade semanal, foi efectuada a monitorização dos principais inimigos da cultura. Esta monitorização teve em vista determinar a percentagem de plantas infestadas/infectadas e implementar métodos de luta contra os diferentes inimigos da cultura, de acordo com as especificações técnicas do ensaio e sempre que foi possível, com os princípios da protecção integrada. Para o efeito foram realizadas observações visuais em cinco plantas ao acaso, de cada modalidade e repetição. Em cada planta observavam-se três folhas, nos terços inferior, médio e superior, registando-se em folha de campo apropriada a presença ou ausência de inimigos da cultura - amostragem binomial. 5

8 Semanalmente, substituíam-se as armadilhas cromotrópicas instaladas na estufa, procedia-se à sua observação e contabilizava-se o número de indivíduos capturados por armadilha...4. Meios de luta De acordo com as especificações técnicas do ensaio, utilizaram-se os meios de luta que melhor se enquadraram na situação fitossanitária encontrada...5. Colheita As colheitas foram realizadas entre 0 de Maio a 7 de Junho, de acordo com as normas de comercialização, por modalidade, sub-modalidade e repetição. Com os valores das pesagens e da contagem de frutos após as colheitas, foi possível calcular a produção média total por m, tal como a produção incomercializável ou comercializável, e dentro da produção comercializável. Procedeu-se igualmente à qualificação dos frutos em termos de parâmetros físicos (o peso por fruto (g), o diâmetro longitudinal e equatorial (mm) e a espessura da casca (mm); os químicos foram a humidade, o grau Brix, as cinzas e a matéria seca, em percentagem, a acidez total, em gramas de ácido cítrico por quilograma, o ph e o Índice de Maturação), no laboratório da DRAALG. Efectuou-se ainda a caracterização dos frutos por modalidade, onde se registaram os seguintes aspectos: a forma, o diâmetro equatorial e longitudinal do fruto (mm), a cor, a espessura da casca e da polpa (mm), e o aspecto da casca. Esta caracterização foi efectuada em frutos de cada modalidade estudada, relativos à colheita de 7 de Março de 005, pela equipa técnica do projecto.. Resultados.. Fenologia O acompanhamento fenológico (Fig. 6), da cultura do meloeiro foi realizado no período de de Fevereiro a 0 de Maio de a 4 folhas verdadeiras - Pré-floração 5 - Vingamento do fruto - Floração masculina 6 - Aparecimento do reticulado 4 - Floração hermafrodita 7 - ª Colheita Fig. 6 - Estados fenológicos da cultura do meloeiro. 6

9 Na sub-modalidade AEN, a 8 de Março, em biofumigação+solarização de 50 % das plantas encontravam-se em pré-floração, enquanto que em solarização só se encontravam 0 %. A floração masculina teve início em 4 de Março, com 0 % de plantas na modalidade biofumigação+solarização e em solarização com 40 %. A floração hermafrodita iniciou-se na semana seguinte com 90% em biofumigação+solarização e 40 % em solarização. Os primeiros frutos vingados (90 % e 00% respectivamente) observaram-se a 5 de Abril, nas modalidades biofumigação+solarização e solarização. O aparecimento de reticulado nos frutos foi visível a partir de 9 de Abril (40 % em biofumigação+solarização e 0% em solarização), mas só a 6 de Abril é que foi atingido o valor máximo (00%). AEN em biofumigação+solarização foi o primeiro com frutos para colheita, em 0 de Maio (Fig. 7 e 8). AEN BROTOMAX ocorrência 00% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 0% 0% 0% 0% -Fev 08-Mar -Mar 05-Abr 9-Abr 0-Mai -Mai 0-Mai 00% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 0% 0% 0% 0% -Fev 08-Mar -Mar 05-Abr 9-Abr 0-Mai -Mai 0-Mai PUXA TESTEMUNHA ocorrência 00% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 0% 0% 0% 0% -Fev 08-Mar -Mar 05-Abr 9-Abr 0-Mai -Mai 0-Mai 00% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 0% 0% 0% 0% -Fev 08-Mar -Mar 05-Abr 9-Abr 0-Mai -Mai 0-Mai Fig. 7 - Evolução dos estados fenológicos, observados na cultura do meloeiro, na modalidade biofumigação+solarização, com diferentes moléculas de origem biológica. Legenda: - a 4 folhas verdadeiras; - Pré-floração; - Floração masculina; 4 - Floração hermafrodita; 5 - Vingamento do fruto; 6 - Aparecimento de reticulado; 7 - ª Colheita (Anexo ). No ensaio de biofumigação+solarização e solarização, onde se aplicou BROTOMAX, observou-se que a de Abril, 00 % das plantas apresentavam a 4 folhas verdadeiras. Em Março, algumas plantas eram visíveis, em pré-floração (0 % em biofumigação+solarização e 0% em solarização). A floração masculina iniciou-se em 4 de Março com 0% em biofumigação+solarização 0 % em solarização. A floração hermafrodita teve início a de Março, mas só uma semana depois (8 de Março) é que a maioria das plantas (00 % em biofumigação+solarização e 70 % em solarização) se 7

10 apresentava neste estado fenológico. Em 5 de Abril as plantas em biofumigação+solarização e solarização respectivamente, apresentavam, 70% e 00% de vingamento de frutos. O aparecimento de frutos com reticulado iniciou-se 9 de Abril, com 0 e 0 % respectivamente, para biofumigação+solarização e solarização. A colheita iniciou entre a 0 de Maio (Fig. 7 e 8). AEN BROTOMAX ocorrência 00% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 0% 0% 0% 0% -Fev 08-Mar -Mar 05-Abr 9-Abr 0-Mai -Mai 0-Mai 00% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 0% 0% 0% 0% -Fev 08-Mar -Mar 05-Abr 9-Abr 0-Mai -Mai 0-Mai PUXA TESTEMUNHA ocorrência 00% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 0% 0% 0% 0% Fev 08-Mar -Mar 05-Abr 9-Abr 0-Mai -Mai 0-Mai % 90% 80% 70% 60% 50% 40% 0% 0% 0% 0% -Fev 08-Mar -Mar 05-Abr 9-Abr 0-Mai -Mai 0-Mai Fig. 8 - Evolução dos estados fenológicos, observados na cultura do meloeiro, na modalidade solarização, com diferentes moléculas de origem biológica. Legenda: - a 4 folhas verdadeiras; - Pré-floração; - Floração masculina; 4 - Floração hermafrodita; 5 - Vingamento do fruto; 6 - Aparecimento de reticulado; 7 - ª Colheita (Anexo ). Em Puxa, a 8 de Março, na modalidade biofumigação+solarização 40 % das plantas encontravam-se em pré-floração, enquanto que em Solarização só estavam 0 %. A floração masculina teve início em 4 de Março, com 50 % de plantas em solarização e em de Março para a modalidade biofumigação+solarização. A floração hermafrodita iniciou-se na semana seguinte com 80% em biofumigação+solarização e em solarização em de Março com 0 %. Os primeiros frutos vingados (00%) observaram-se a 5 de Abril, nas modalidades biofumigação+solarização e solarização. O aparecimento de reticulado nos frutos foi visível após 9 de Abril (0 % em biofumigação+solarização e solarização), mas só a 6 de Abril é que foi atingido o valor máximo (00%). Puxa iniciou a colheita em biofumigação+solarização e solarização entre a 0 de Maio (Fig. 7 e 8). Na testemunha, a 8 de Março, em biofumigação+solarização 0 % das plantas encontravam-se em pré-floração, enquanto que em Solarização estavam 70 %. A floração masculina teve início em 4 de Março, com 0 % de plantas em 8

11 biofumigação+solarização e 40 % em solarização, em 4 de Março. A floração hermafrodita iniciou-se 8 de Março, com 90% em biofumigação+solarização e em solarização em de Março com 0 %. Os primeiros frutos vingados (90% e 00%) observaram-se a 5 de Abril, nas modalidades biofumigação+solarização e solarização. O aparecimento de reticulado nos frutos foi visível após 9 de Abril (0 % em biofumigação+solarização e 0% em solarização), mas só a 6 de Abril é que foi atingido o valor máximo (00%). A colheita iniciou-se em biofumigação+solarização entre 0 a de Maio e solarização entre a 0 de Maio (Fig. 7 e 8)... Acompanhamento fitossanitário Durante o período de de Fevereiro a 8 de Junho de 005, foram efectuados 6 observações fitossanitárias, visando desta forma a monitorização das populações de inimigos chave da cultura. Foram, ainda, realizadas outras observações no decorrer do ensaio (Fig. 9), visando a sua manutenção. Fig. 9 Aspecto geral do ensaio da cultura do meloeiro, a 5 de Abril de

12 ... Intensidade de infestação de pragas no ensaio de biofumigação+solarização e solarização Durante o período de monitorização foram identificadas várias pragas, destacando-se os afídeos, ácaros, tripes e aleurodídeos. Afídeos O início de infestação ocorreu na modalidade solarização em Testemunha a de Março (%), verificando-se em 8 de Março nova infestação em AEN e Testemunha (7%), ainda com a manta térmica sobre a cultura. Em biofumigação+solarização, a primeira infestação ocorreu em 5 de Abril, em Testemunha (%), seguindo-se em 6 de Abril em Brotomax, Puxa e Testemunha (%). Estas infestações foram de índice 0 (um espécimen por folha) e deveram-se à manipulação da manta térmica, para as observações fitossanitárias. Após a remoção da manta térmica (8 de Abril), a infestação generalizou-se por toda a parcela, não existindo diferenças entre as flutuações das populações de afídeos entre Fig. 0 Rebento infestado com Aphis gossypii biofumigação+solarização e solarização. Assim atingiu-se elevadas intensidades de infestação, valor máximo, cerca de 90%, ocorrido a 4 de Maio, em todas as modalidades. Não obstante, os tratamentos fitossanitários efectuados com sabão de potássio, efectuados com o propósito de produzir alguma mortalidade nos afídeos e lavagem nas meladas por estes produzidas, a população entrou condições favoráveis para o seu desenvolvimento, tal como o verificado no ano anterior. O tratamento efectuado com imidaclopride levou ao decréscimo das populações, não sendo depois, necessário intervir com pesticidas, direccionados na luta contra esta praga (Fig. 0). A espécie predominante foi o afídeo-do-meloeiro - Aphis gossypii, estando presente também o afídeo-do-pessegueiro Myzus persicae. Biofumigação + Solarização Solarização % de plantas infestadas AEN BROTOMAX PUXA TESTEMUNHA AEN BROTOMAX PUXA TESTEMUNHA 0 0 -Fev 0-Mar 08-Mar 5-Mar -Mar 0-Mar 05-Abr -Abr 9-Abr 6-Abr 0-Mai 0-Mai 7-Mai 4-Mai -Mai 07-Jun -Fev 0-Mar 08-Mar 5-Mar -Mar 0-Mar 05-Abr -Abr 9-Abr 6-Abr 0-Mai 0-Mai 7-Mai 4-Mai -Mai 07-Jun Fig. - Flutuação da população de afídeos, na cultura do meloeiro, por modalidade na estufa 4, em 005 (Anexo ). - remoção da manta térmica, imidaclopride, sabão de potássio. 0

13 Ácaros Ambas as modalidades biofumigação+solarização e solarização desde o início da cultura, registaram infestações de ácaros e atendendo à pequena massa foliar da cultura decidiu-se pela realização de um tratamento com fosalona em 0 de Março. Após este tratamento e com a remoção da manta térmica a infestação de ácaros estendeu-se a toda a estufa, sendo predominante nas folhas mais velhas, com a presença no entanto, de poucos especímenes por folha e com taxa de infestação de cerca de 50% na primeira quinzena de Maio. No sentido de limitar esta situação foi efectuada uma largada de Phytoseiulus persimilis em 5 de Abril, que diminui sensivelmente a população na semana seguinte, sem contudo se conseguir estabelecer com eficácia para diminuir a população para níveis mais aceitáveis.. As lavagens com sabão de potássio dirigidas aos afídeos provocaram decréscimo acentuado na população de ácaros, passando de cerca 50% para 7%, em algumas submodalidades (Puxa, Brotomax, Testemunha). A intensidade de infestação aumentou, após estas intervenções, mas atendendo a que a cultura se aproximava do seu término, sem a presença de novos frutos vingados, não foi realizado mais nenhuma intervenção Fig. Phytoseiulus persimilis largado na cultura do meloeiro, em /04/005. Aspecto do ácaro em pormenor e após a largada ( ácaro e vermiculite). química (Fig. ). As espécies presentes foram: Tetranychus cinnabarinus e Panonychus ulmi, sendo esta espécie predominante. Biofumigação + Solarização Solarização 90 AEN PUXA BROTOMAX TESTEMUNHA AEN PUXA BROTOMAX TESTEMUNHA 80 % de plantas infestadas Fev 0-Mar 08-Mar 5-Mar -Mar 0-Mar 05-Abr -Abr 9-Abr 6-Abr 0-Mai 0-Mai 7-Mai 4-Mai -Mai 07-Jun Fig. - Flutuação da população de ácaros na cultura do meloeiro, por modalidade na estufa 4, em 005 (Anexo ). - remoção da manta térmica, fosalona, sabão de potássio, largada de Phytoseiulus persimilis. -Fev 0-Mar 08-Mar 5-Mar -Mar 0-Mar 05-Abr -Abr 9-Abr 6-Abr 0-Mai 0-Mai 7-Mai 4-Mai -Mai 07-Jun

14 Tisanópteros Os tisanópteros (Fig. 4), iniciaram a infestação na cultura após a retirada da manta térmica, atingindo um pico populacional em 0 de Maio, independente de ser em biofumigação+solarização ou solarização, no entanto, a infestação em Brotomax e Testemunha foi mais elevada atingindo, respectivamente, cerca de 70% e 90%. A largada efectuada em 7 de Abril com, Orius laevigatus, ocasionou diminuição na densidade populacional, sem contudo o auxiliar se conseguir estabelecer (em parte devido inexistência de redes de exclusão nas janelas laterais e à presença de infestantes em floração no exterior da estufa nas parcelas em pousio) (Fig. 5). Biofumigação + Solarização Fig. 4 Adulto de Frankliniella occidentalis Solarização % de plantas infestadas AEN BROTOMAX PUXA TESTEMUNHA AEN BROTOMAX PUXA TESTEMUNHA 0 0 -Fev 0-Mar 08-Mar 5-Mar -Mar 0-Mar 05-Abr -Abr 9-Abr 6-Abr 0-Mai 0-Mai 7-Mai 4-Mai -Mai 07-Jun -Fev 0-Mar 08-Mar 5-Mar -Mar 0-Mar 05-Abr -Abr 9-Abr 6-Abr 0-Mai 0-Mai 7-Mai 4-Mai -Mai 07-Jun Fig. 5 - Flutuação da população de tripes, observada na cultura do meloeiro, durante o período de monitorização, por modalidade (Anexo ). - remoção da manta térmica; largada de Orius laevigatus; sabão de potássio; imidaclopride. As lavagens com sabão de potássio e a aplicação foliar de imidaclopride, dirigida aos afídeos, ocasionaram um decréscimo acentuado nas populações de tripes, que acabou por aumentar no final da cultura. As espécies presentes foram Frankliniella occidentalis e Thrips tabacci. Aleurodídeos Identificaram-se as espécies Bemisia tabaci (mosca-branca-do-feijoeiro) e Trialeurodes vaporariorum (mosca-branca-das-estufas) (Fig. 6). Na Fig. 7 apresenta-se a intensidade de infestação de larvas e adultos de B. tabaci. De modo geral a intensidade de infestação foi abaixo de 0 % durante o período de desenvolvimento vegetativo da cultura, observando-se as primeiras larvas em Solarização na submodalidade Testemunha. Foi observada maior intensidade de infestação de larvas em Fig. 6 Adultos de Trialeurodes vaporariorum

15 biofumigação+solarização e solarização, após de Março, não ultrapassando porém 0 % de intensidade de infestação. Tal como já observado, a lavagem com sabão de potássio e a intervenção fitossanitária imidaclopride, dirigida aos afídeos diminuiu, também, a intensidade de infestação de adultos desta praga. Dado os níveis baixos de intensidade de infestação desta praga, não foram realizadas intervenções fitossanitárias dirigidas a ela. Biofumigação + Solarização Solarização AEN-larva PUXA-larva AEN-adulto PUXA-adulto BROTOMAX-larva TESTEMUNHA-larva TESTEMUNHA-adulto BROTOMAX-adulto AEN-larva PUXA-larva AEN-adulto PUXA-adulto BROTOMAX-larva TESTEMUNHA-larva BROTOMAX-adulto TESTEMUNHA-adulto % de plantas infestadas Fev 0-Mar 08-Mar 5-Mar -Mar 0-Mar 05-Abr -Abr 9-Abr 6-Abr 0-Mai 0-Mai 7-Mai 4-Mai -Mai 07-Jun -Fev 0-Mar 08-Mar 5-Mar -Mar 0-Mar 05-Abr -Abr 9-Abr 6-Abr 0-Mai 0-Mai 7-Mai 4-Mai -Mai 07-Jun Fig. 7 - Flutuação das populações de larvas e adultos de Bemisia tabaci, observadas na cultura do meloeiro, durante o período de monitorização, por modalidade (Anexo ). - remoção da manta térmica, imidaclopride, sabão de potássio. A primeira ocorrência de larvas de T. vaporariorum registou-se a 6 de Abril, em solarização na sub-modalidade Testemunha. Em de Maio, em biofumigação+solarização e solarização e em todas as sub-modalidades, estavam infestados com larvas, apresentando o valor máximo a 0 de Maio, de 70%, na submodalidade Puxa em biofumigação+solarização. As flutuações populacionais de adultos de T. vaporariorum foram coincidentes com o período de infestação de larvas. Após este pico populacional deixaram de se observar larvas e diminui muito a intensidade de infestação de adultos, em parte devido à lavagem e à intervenção fitossanitária com imidaclopride dirigida aos afídeos e aos sintomas de decrepitude da cultura (ausência de jovens lançamentos e folhas maduras bastante atacadas por oídio (Fig. 8). % de plantas infestadas Fev 0-Mar AEN-larva PUXA-larva AEN-adulto PUXA-adulto 08-Mar 5-Mar Biofumigação + Solarização -Mar 0-Mar 05-Abr -Abr 9-Abr BROTOMAX-larva TESTEMUNHA-larva BROTOMAX-adulto TESTEMUNHA-adulto 6-Abr 0-Mai 0-Mai 7-Mai 4-Mai -Mai 07-Jun Fev 0-Mar AEN-larva PUXA-larva AEN-adulto PUXA-adulto 08-Mar 5-Mar -Mar 0-Mar Solarização 05-Abr -Abr 9-Abr 6-Abr BROTOMAX-larva TESTEMUNHA-larva BROTOMAX-adulto TESTEMUNHA-adulto Fig. 8 - Flutuação das populações de larvas e adultos de Trialeurodes vaporariorum, observadas na cultura do meloeiro, durante o período de monitorização, por modalidade (Anexo ). - remoção da manta térmica, imidaclopride, sabão de potássio. 0-Mai 0-Mai 7-Mai 4-Mai -Mai 07-Jun

16 Outras pragas Observou-se infestação de larvas mineiras - Liriomyza spp., em solarização, atingindo um pico de cerca 40% em Testemunha em 0 de Maio. Também, este insecto se mostrou sensível à lavagem efectuada com sabão de potássio e à intervenção fitossanitária com imidaclopride, diminuindo a sua população após estas aplicações (Fig. 9). Em biofumigação+solarização, não se registou a presença de larvas mineiras, mas foi observado infestação com adultos em de Maio com % de intensidade de infestação. Solarização % de plantas infestadas Fev 0- Mar 08- Mar AEN BROTOMAX PUXA TESTEMUNHA 5- Mar - Mar 0- Mar 05- Abr - Abr 9- Abr Fig. 9 - Flutuação das populações de larvas mineiras - Liriomyza spp., observadas na cultura do meloeiro, durante o período de monitorização, por modalidade (Anexo ). - remoção da manta térmica, imidaclopride, sabão de potássio. 6- Abr 0- Mai Registou-se a infestação de % intensidade, de lagartas de lepidópteros em solarização, em 5 de Abril e 7 Junho. Ocorreram infestações com formigas, no entanto alimentando-se do néctar de flores de meloeiro. A Fig. representa a importância relativa de cada tipo de praga na percentagem total de plantas infestadas de acordo com biofumigação+solarização e solarização, em AEN, Brotomax, Puxa e Testemunha. De modo de geral, pode-se referir que a intensidade infestação foi muito similar entre biofumigação+solarização e solarização e entre as diferentes moléculas de origem biológica. 0- Mai 7- Mai 4- Mai - Mai 07- Jun Fig. 0 Formigas em flor de meloeiro Assim, a infestação de ácaros situou-se entre os 6% a %; afídeos entre 8% e %; tripes entre 4% e 8%; B. tabaci adultos entre 8 % e %; B. tabaci larvas entre % e %; T. vaporariorum entre 5% e 9% e T. vaporariorum larvas entre 4% e 7 %. Assim, pode-se concluir de entre as pragas, os acáros foram o principal inimigo da cultura em termos de abundância, sendo os aleurodídeos, o inimigo com menor abundância na cultura. De realçar, o valor intermédio de abundância dos afídeos, mas que a sua capacidade de transmitir importantes viroses como o vírus-do-mosaico-amarelo-dascucurbitáceas (CMV) e o vírus-do-frisado-amarelo-da-aboborinha (ZYMV), os coloca como inimigo-chave da cultura. 4

17 Lepidópterolagarta 0,% Tripe 6% Biofumigação + Solarização Ácaro % B.tabaci -larva % Afídeo 0% AEN B.tabaci -adulto 9% T. vaporariorum - larva 4% T. vaporariorumadulto 6% Mineiragaleria % Tripe 4% Mineirapicada 0,% Ácaro 9% Solarização B.tabaci- larva % Afídeo % B.tabaciadulto % T. vaporariorum - larva 4% T. vaporariorum - adulto 5% Brotomax Mineira-adulto 0,% Tripe 7% B.tabaci -larva Mineira-picadas 0,% % B.tabaci -adulto 9% T. vaporariorum - larva 4% T. vaporariorum - adulto 8% Mineiragaleria 4% Tripe 6% B.tabaci -larva % B.tabaciadulto 8% T. vaporariorum - larva 5% T. vaporariorum - adulto % Ácaro 0% Afídeo 0% Ácaro % Afídeo % Mineira-adulto 0,% Tripe 7% Lepidópteroovo 0,% Ácaro 0% B.tabaci -larva % Afídeo 8% Puxa B.tabaci- adulto 9% T. vaporariorum - larva 7% T. vaporariorumadulto 8% Mineiragaleria 5% Tripe 6% Lepidópterolagarta % Ácaro 7% B.tabaciadulto B.tabaci- larva % % Afídeo 0% T. vaporariorum - larva 5% T. vaporariorum - adulto % Tripe 5% B.tabaci -larva % Testemunha B.tabaci -adulto 0% T. vaporariorumlarva 4% T. vaporariorumadulto 9% Tripe 8% Mineiragaleria 4% B.tabaci- larva % B.tabaci - adulto T. 8% vaporariorum - larva 4% T. vaporariorum - adulto 6% Ácaro % Afídeo 8% Ácaro 6% Afídeo % Fig. - Percentagem de plantas infestadas pelas várias pragas monitorizadas, de acordo com as diferentes modalidades (Anexo ). 5

18 ... Doenças As doenças presentes no ensaio foram o oídio (Sphaerotheca fuliginea) e sintomas atribuíveis ao CMV. Oídio Na Fig., pode observar-se que os primeiros sintomas de oídio - Sphaerotheca fuliginea (Fig. ) se verificaram a 6 de Abril, em biofumigação+solarização em AEN e em solarização na Testemunha. Após esta data, observou-se um aumento exponencial do número de plantas infectadas, tendo estes valores atingido os 00%, a partir de 7 de Maio, e mantendo-se sempre com elevada infecciosidade. % de plantas infectadas Fev 0-Mar 08-Mar 5-Mar Biofumigação + Solarização AEN BROTOMAX PUXA TESTEMUNHA -Mar 0-Mar 05-Abr -Abr 9-Abr 6-Abr 0-Mai 0-Mai 7-Mai 4-Mai -Mai 07-Jun Fev 0-Mar AEN BROTOMAX PUXA TESTEMUNHA 08-Mar 5-Mar -Mar 0-Mar Solarização Fig. - Evolução da percentagem de plantas infectadas por oídio, ao longo do período de monitorização, por modalidade (Anexo ). 05-Abr -Abr 9-Abr 6-Abr 0-Mai 0-Mai 7-Mai 4-Mai -Mai 07-Jun A infecciosidade da doença foi semelhante entre biofumigação+solarização e solarização e entre as moléculas de origem biológica. As aplicações à base de extracto de canela, não originaram regressão da doença. Fig. Sintomas atribuíveis a Sphaerotheca fuliginea Oídio (CEHFP, a 7-Jun-005). Viroses Na modalidade solarização foram observados sintomas atribuíveis ao vírus-domosaico-das-cucurbitáceas, na submodalidade AEN e Puxa em 7 de Junho, numa planta. 6

19 .. Meios de luta A utilização dos diferentes meios de luta, foi realizada através com a ponderação dos dados obtidos pela intensidade de infestação/infecção das pragas e doenças (Anexo ), de acordo com os princípios da protecção integrada e com o protocolo do ensaio. Assim, foram realizadas intervenções fitossanitárias com AEN, 4 com BROTOMAX e com PUXA (Quadro ). Procedeu-se ainda à utilização de produtos de origem biológica: e sais de ácidos gordos-oleato de potássio para lavagem da melada dos afídeos e extracto de canela como preventivo/curativo de oídio. Esta última molécula não deu os resultados esperados pelo que se realizou tratamento com enxofre molhável contra esta doença (Quadro ). Através da análise do quadro, verificou-se também a necessidade da utilização de produtos de síntese para os ácaros (fosalona), afídeos (imidaclopride) e lesmas e caracóis (metiocarbe, em bordadura da cultura). Foram realizados dois tratamentos biológicos com auxiliares Phytoseiulus persimilis e Orius laevigatus, respectivamente dirigidos a ácaros e tripes (Quadro ). Quadro - Produtos fitossanitários aplicados durante o ensaio. Produto utilizado Produtos propostos no ensaio AEN BROTOMAX PUXA Substância activa extracto de Ascophyllum nodosum e compostos organo-minerais (N, P, K) e micronutrientes Elicitor 7+ N, Zn, Cu, Mn, Fe, Zn, Mn, Quitosano (quitosano + poli-dglucosamina) e substâncias específicas antifungicas nº de tratamento efectuado Objectivo/Inimigo Promotor do crescimento radicular 4 Indução de defesas Doenças Produtos de síntese Mesurol anti-lesmas metiocarbe Lesmas e caracóis Zolone fosalona Ácaros Confidor imidaclopride Afídeos Produtos de origem biológica Tratamento biológico com auxiliares Sekanela extracto de canela 5 Oídio Biosoap sais de ácidos gordos-oleato de potássio Lavagem de melada de afídeos Phytokop Phytoseiulus persimilis Ácaros Orikop Orius laevigatus Tripes O total de meios de luta utilizados no ensaio, entre 4 de Fevereiro e 9 de Junho, foi 4 intervenções fitossanitárias. 7

20 A luta cultural, recorreu-se à utilização da manta térmica - Agryl P7, para protecção das plantas jovens de meloeiro, das infestações de pragas chave ácaros, afídeos/infecções de vírus e mosca mineira. A manta térmica foi removida a 8 de Março, em plena floração hermafrodita..4. Colheita Foram realizadas 4 colheitas entre de Maio e 7 de Junho de 005, onde se procedeu a uma análise qualitativa laboratorial e 4 análises quantitativas com calibração do melão por modalidade e sub-modalidade. (Fig. 4). (Anexo 4). Fig. 4 Frutos colhidos por modalidade CEHFP Análise quantitativa A Fig. 5, representa a produção média total (kg/m ), de todas as colheitas efectuadas, nas diferentes modalidades. A modalidade com maior produção média comercializável foi a Brotomax em biofumigação+solarização (8,4 kg/m ), enquanto que a Testemunha em biofumigação+solarização foi a menos produtiva (6,05 kg/m ). Em biofumigação+solarização, seguiu-se Brotomax, PUXA e AEN com 7,9 kg/m e 6,05 kg/m, respectivamente (Fig. 5). Na modalidade solarização, AEN foi mais produtivo com 7, kg/m, seguindose Puxa, Brotomax e Testemunha com 7,9 kg/m, 6,58 Kg/m e 6,7 kg/m, respectivamente. As produções em biofumigação+solarização foram superiores em 8

21 todas as sub-modalidades excepto em Testemunha, não obstante ultrapassou o valor médio estimado de produção em condições similares (Fig. 5). Produção incomercializável Produção comercializável 7,00 6,00 Produtividade (Kg/m) 5,00 4,00,00,00,00 0,00 AEN -B+S BROTOMAX-B+S PUXA-B+S TESTEMUNHA- B+S AEN-S BROTOMAX-S PUXA-S TESTEMUNHA-S Fig. 5 - Produtividade média total (kg/m ), por modalidade (Anexo 5). B+S Biofumigação + solarização e S Solarização. Em termos de produção incomercializável em biofumigação+solarização foi superior em Brotomax, seguindo-se AEN, Testemunha e Puxa, variando os valores entre 0,78 e 0,49 kg/m. Ou seja, Brotomax obteve maior produção comercializável e incomercializável, enquanto Puxa obteve menor produção (Fig. 5). Em solarização a produção incomercializável foi superior em Brotomax, seguindo-se Puxa, Testemunha e AEN, variando os valores entre 0,66 e 0,4 kg/m. AEN teve maior produção comercializável e menor de incomercializável (Fig. 5). A evolução da produção incomercializável ao longo do período de colheita mostrou que as datas de 4, 7 e 0 de Maio e 7 de Junho, apresentaram maiores valores de produção comercializável. Não houve produção incomercializável nas duas primeiras colheitas em biofumigação+solarização e na primeira de solarização, em 7 de Junho, solarização apresentou maiores valores de produção incomercializável (Fig. 6). 9

22 AEN -B+S BROTOMAX-B+S PUXA-B+S TESTEMUNHA-B+S AEN-S BROTOMAX-S PUXA-S TESTEMUNHA-S Prod. incomercializável (Kg/m) 0,0 0,5 0,0 0,5 0,0 0,05 0,00 0-Mai 06-Mai 09-Mai -Mai 6-Mai 0-Mai Fig. 6 Evolução da produção incomercializável, ao longo do período de colheita, por modalidade (Anexo 5). B+S Biofumigação + solarização e S Solarização. A classificação de produção incomercializável teve haver com frutos com sintomas de podridão, rachamento de frutos e frutos não enquadráveis nos critérios de normalização (Fig. 7). De acordo com a análise efectuada aos frutos de cada modalidade com sintomas de podridão os agentes causais foram: AEN - Fusarium sp. e Trichotecium roseum (Lk.) Fr., Brotomax - Fusarium sp. e Trichotecium roseum (Lk.) Fr., Puxa - Trichotecium roseum (Lk.) Fr. e Geotrichum candidum Link, Testemunha - Fusarium sp. e Trichotecium roseum (Lk.) Fr. (Anexo 5). 4-Mai 7-Mai 0-Mai 0-Jun 07-Jun 09-Jun 4-Jun 7-Jun Fig. 7 - Melões com podridão. 0

23 Em relação à produção comercializável da classe II, que biofumigação+solarização foi menos produtiva que solarização. Os frutos desta classe começaram-se a calibrar na colheita de 6 de Maio até de Junho em solarização e em biofumigação+solarização até 4 de Junho (Fig. 8). Em biofumigação+solarização as modalidades AEN e Testemunha, apresentaram um pico de produtividade a 6 de Maio com 0,07 kg/m e 0 de Maio com 0,08 kg/m, respectivamente. Em solarização, em 0 Maio AEN, Testemunha e Brotomax registaram maior produção de frutos da classe II, com, sequencialmente, 0, kg/m, 0,06 kg/m e 0,0 kg/m e Puxa registou em 4 de Maio com 0,05 kg/m (Fig. 8). AEN -B+S BROTOMAX-B+S PUXA-B+S TESTEMUNHA-B+S AEN-S BROTOMAX-S PUXA-S TESTEMUNHA-S 0, Produtividade (Kg/m) 0,0 0,08 0,06 0,04 0,0 0,00 0-Mai 06-Mai 09-Mai -Mai 6-Mai 0-Mai 4-Mai Fig. 8 - Evolução da produção comercializável, da classe II ao longo do período de colheita, por modalidade (Anexo 4). Legenda: B+S Biofumigação + solarização e S Solarização A produção de frutos de calibráveis na classe I, ocorreu na terceira colheita, em biofumigação+solarização e solarização. De maneira geral, as colheitas mais produtivas para todas as modalidades foi de 4 a 0 de Maio. Também os valores de produção da classe I em biofumigação+solarização foram superiores a solarização, excepto a testemunha de biofumigação+solarização (Fig. 9). AEN -B+S BROTOMAX-B+S PUXA-B+S TESTEMUNHA-B+S AEN-S BROTOMAX-S PUXA-S TESTEMUNHA-S 7-Mai 0-Mai 0-Jun 07-Jun 09-Jun 4-Jun 7-Jun Produtividade (Kg/m),60,40,0,00 0,80 0,60 0,40 0,0 0,00 0-Mai 06-Mai 09-Mai -Mai 6-Mai 0-Mai 4-Mai 7-Mai Fig. 9 - Evolução da produção comercializável, da classe I ao longo do período de colheita, por modalidade (Anexo 4). Legenda: B+S Biofumigação + solarização e S Solarização 0-Mai 0-Jun 07-Jun 09-Jun 4-Jun 7-Jun

24 De acordo com o Quadro verifica-se que a produção incomercializável foi 0 % da produção total. Da produção total metade são frutos de peso entre g e um terço frutos de peso entre 00 e 000 g. Nestes calibres não há diferenças entre biofumigação+solarização e solarização. biofumigação+solarização teve maior produção com frutos de peso entre 00 e 000 g, em especial AEN e Brotomax. solarização teve maior produção de frutos da classe II, sendo AEN, Puxa e Testemunha as submodalidades que mais contribuíram para este valor. Entre as submodalidades, de modo geral os valores foram semelhantes, assim: biofumigação+solarização AEN,5%, Brotomax,4 %, Puxa,6 % e Testemunha 9,6 % solarização AEN,6%, Brotomax 0,5 %, Puxa,6 % e Testemunha 0, %. Ou seja a produção de Puxa foi igual nas submodalidades, AEN, sensivelmente igual, Brotomax, superior em biofumigação+solarização e Testemunha superior em solarização. Quadro Produção total de acordo com as diferentes classes de calibre. Modalidades Incomercializáveis Classe II Produtividade (kg/m ) Comercializáveis Classe I >00 B+S S B+S S B+S S B+S S B+S S B+S S B+S S AEN 0,74 0,44 0,09 0,0 0,55 0,070,564,99,4,06 0,057 0,000 0,000 0,000 BROTOMAX 0,784 0,665 0,064 0,0 0,06 0,58,5,76,844,88 0,097 0,000 0,000 0,000 PUXA 0,487 0,57 0,06 0,075 0,0 0,085,46,67,06,5 0,000 0,000 0,000 0,000 TESTEMUNHA 0,707 0,44 0,070 0, 0,4 0,087,69,68,558,040 0,000 0,054 0,000 0,000 Total kg/m,70,879 0,89 0,5 0,449 0,400,58,7 8,84 7,499 0,54 0,054 0,000 0,000 Total % 5,9 4, 0,6,,0 0,9 5,0 5,5 9, 6, 0, 0, 0,0 0,0 B+S biofumigação+solarização; S - solarização.4. - Análise qualitativa Na colheita de 6 de Maio, foi realizado a análise dos parâmetros físicos e químicos dos frutos (Anexo 6), das diferentes sub-modalidades (Quadros e 4). Quadro - Parâmetros físicos analisados nos frutos. AEN Brotomax Puxa Testemunha Média Des. Padrão Variância Máximo Mínimo Peso por fruto (g) 740, Diâmetro (mm) longitudinal 7, 8, 69,9 4,5 08,05 Peso total (g) transversal 99,78,9,68 0,7 98,6 9,00 Peso por fruto (g) 89, Diâmetro (mm) longitudinal 9, 5,86 5,59 47,4 9,7 transversal 05,08 4,0 6,4 08,7 00,77 Peso total (g) 67,00 Peso por fruto (g) 87,00 56, Diâmetro (mm) longitudinal 5,86 6,6 0,46 0,96 8,7 transversal 06,46 4,58,0,64 0,9 Peso total (g) 45,00 Peso por fruto (g) 8, Diâmetro (mm) longitudinal,60 5, 7,09 6, 6,0 Peso total (g) Parâm etros físicos transversal 07,04 5,46 9,76,9 0,5 470,00

25 Os resultados da análise química, evidenciaram valores diferentes no ensaio com moléculas biológicas, em termos de humidade obteve-se para AEN, Brotomax, PUXA e testemunha os valores: 9,%, 90,%, 9,7% e 89,%; para ph 6,5,6,6, 6,0 e 6,45; para ºBrix 8,, 9,, 6,6 e 0,; para acidez total 0,98,,5, 0,89 e 0,78; para cinzas 0,55, 0,59, 0,54, e 0,66; matéria seca 8,74, 9,88, 7,6 e 0,66; e índice de maturação 8,, 7,, 7,4 e,0. Os parâmetros físicos de qualidade analisados, peso por fruto (g), diâmetro longitudinal e equatorial (mm) mostraram que os frutos com maior peso médio foi Brotomax, e que este valor teve haver com a amostragem, pois a variância foi também maior. De modo geral pode-se afirmar que os parâmetros físicos analisados foram consequência da amostragem e não das diferentes modalidades, como já verificado no ensaio do ano anterior em meloeiro de ar livre. Os parâmetros químicos analisados, evidenciam diferenças de valor entre as submodalidades, evidenciando a Testemunha valores maiores em todos os parâmetros excepto a Acidez total e a de Humidade cujo valor foi o menor verificado, o que está de acordo o maior valor de matéria seca encontrado. Puxa teve o maior valor em humidade, logo o menor em termos de matéria seca, o segundo em ph, embora não diferindo muito das diferentes modalidades. Brotomax apresentou os segundos maiores valores de ºBrix, Cinzas e Matéria Seca, e o maior valor em Acidez total. AEN, observou-se o segundo maior valor em termos de índice de maturação (Quadro 4) Quadro 4 - Parâmetros químicos analisados nos frutos. Parâmetros químicos AEN BROTOMAX PUXA Testemunha Humidade (%) 9,0 90,0 9,7 89, ph 6,5 6,6 6, 6,45 ºBrix (%) 8,0 9,0 6,6 0, Acidez total (g ác. cítrico/kg) 0,98,5 0,89 0,78 Cinzas (%) 0,55 0,59 0,54 0,66 Matéria Seca (%) 8,74 9,88 7,6 0,66 Índice de Maturação 8,0 7,0 7, Prova organoléptica A A prova organoléptica (Anexo 6) foi realizada com 4 provadores em 7/05/005. Estes, analisaram os seguintes parâmetros: Aspecto, Consistência e Sabor dos frutos, por modalidade (Quadro 5). Quadro 5 - Resultado da análise organoléptica. Modalidade Modalidade Modalidade Modalidade Parâmetros AEN Brotomax Puxa Testemunha Aspecto Consistência 4 4 Sabor 5 -Mau; -Mediocre; -Satisfatório; 4-Bom; 5-Muito Bom As classificações atribuídas variaram entre Satisfatório e Muito Bom. Em termos de aspecto a classificação foi uniforme: Bom para todas as submodalidades. A avaliação de consistência foi Satisfatória para AEN e Puxa e Bom para Brotomax e Testemunha. O

26 sabor foi Muito Bom para Puxa e Satisfatório para as outras submodalidades, o que não está de acordo com os parâmetros físico-químicos Caracterização dos frutos As características dos frutos de meloeiro (Fig. 0): diâmetro equatorial e longitudinal (mm), a forma do fruto, a cor da casca e da polpa, aspecto da casca, e a espessura da casca (mm) e da polpa (polpa/sementes), encontram-se analisados no Quadro 6. Estas características referem-se a um total de frutos analisados, em cada frutos por modalidade, da colheita efectuada a 7 de Maio de 005 (Quadro 6 e Anexo 7). Quadro 6 - Resultados da análise das características dos frutos de meloeiro. Características dos frutos do meloeiro forma do fruto cor da casca aspecto da casca cor da polpa AEN BROTOMAX PUXA TESTEMUNHA redondo redondo oval oval verde-claro verde-claro verde-claro verde-claro reticulada reticulada reticulada reticulada Modalidades brancoesverdeado brancoesverdeado brancoesverdeado brancoesverdeado Espessura da polpa (relação polpa/sementes) 0,75 0,99 0,80 0,89 longitudinal (mm) 9,86 47,0 9,59 9,88 Diâmetro equatorial (mm),06,64 6, 4,4 Espessura da casca (mm) 0,49,00,08,08 A cor da casca e da polpa, o aspecto da casca são iguais em todas as modalidades. A forma do fruto foi redondo em AEN e Brotomax e oval em Puxa e Testemunha. O diâmetro médio longitudinal do fruto foi maior em Brotomax, sendo os valores do das restantes submodalidade muito semelhante. O diâmetro médio equatorial foi semelhante em AEN e Brotomax e em Puxa e Testemunha. A espessura da casca foi semelhante em BROTOMAX, PUXA e Testemunha e menor na modalidade AEN. 4

27 Fig. 0 Aspecto de frutos das diferentes submodalidades (AEN, Brotomax, Puxa e Testemunha)..4.. Dados meteorológicos.4.. Ensaio de Biofumigação+solarização e solarização Durante o período que decorreu a biofumigação + solarização e solarização ( de Julho a 4 de Setembro de 004) foi possível obter os dados de temperatura do solo (Anexo 8). Em biofumigação+solarização a temperatura máxima registada foi de 48, ºC e a mínima de,4ºc, com o valor médio de 6,0 ºC, oscilando os valores de temperatura durante este período, no intervalo indicado. De salientar a quebra nos valores de temperatura quando se procedeu á rega (Fig. ). 5

28 Máxima Mínima Média Jul 0 Jul 7 Jul 4 Jul Jul 7 Ago 4 Ago Temperatura do solo (ºC) Ago 8 Ago 4 Set Fig. - Temperatura máxima, mínima e média do solo, na parcela de biofumigação+solarização, obtida por sondas colocadas a 0 cm, na estufa 4 do CEHFP em 005. Na solarização a temperatura máxima registada foi 47,5ºC e a mínima de,58ºc, sendo a média de 7,4 ºC. Os valores de temperatura durante este período oscilaram no intervalo indicado, aumentando até finais de Julho e depois diminuído ligeiramente em meados Agosto e Setembro (Fig. ). Os valores de temperatura foram superiores aos registados na parcela de biofumigação+solarização. 60 Máxima Mínim a Média Temperatura do solo (ºC) Jul 0 Jul 7 Jul 4 Jul Jul 7 Ago 4 Ago Ago 8 Ago 4 Set Fig. - Temperatura máxima, mínima e média do solo, na parcela de solarização, obtida por sondas colocadas a 0 cm, na estufa 4 do CEHFP em 005. Os dados de humidade do solo entre 0-0 cm, oscilaram entre 0,49 e 0,, entre 0-40 cm entre 0,55 e 0,9 e entre de 0,8 e 0,44. Os perfis mais superficiais traduziu foram as variações na humidade quando da realização das regas. Note-se no entanto que no perfil entre 60 a 00 cm, constância no valor de humidade de cerca de 0,8 (Fig.). 6

29 0-0 cm 0-40 cm cm,0 Humidade do solo (m /m ) 0,8 0,6 0,4 0, 0,0 Jul 0 Jul 7 Jul 4 Jul Jul 7 Ago 4 Ago Ago 8 Ago 4 Set Fig. - Humidade do solo obtida por sonda de perfil de humidade a m, na estufa 4 do CEHFP em Ensaio de Biofumigação+solarização e solarização e moléculas de origem biológica Durante o decurso do ensaio, entre 8 de Fevereiro e 9 de Junho de 005, registaram-se os valores de temperatura máxima, mínima e média do solo, do ar e humidade relativa na parcela biofumigação+solarização e solarização. Embora as curvas de oscilação de temperatura tenham o mesmo traçado, nas duas parcelas, houve menor variação entre a temperatura máxima e mínima em biofumigação+solarização do que em solarização. Na parcela de solarização a temperatura máxima (0,8 ºC) e mínima (,ºC), foram maiores do que em biofumigação+solarização (7,57ºC e,9ºc, respectivamente). (Fig. 4 e 5). 40 Máxima Mínima Média Temperatura do solo (ºC) Fev 4 Mar 8 Mar Abr 5 Abr 9 Abr Mai 7 Mai 0 Jun Fig. 4 - Temperatura máxima, mínima e média do solo, na parcela de biofumigação+solarização, obtida por sondas colocadas a 0 cm, na estufa 4 do CEHFP em

30 Máxima Mínima Média Fev 4 Mar 8 Mar Abr 5 Abr 9 Abr Temperatura do solo (ºC) Mai 7 Mai 0 Jun Fig. 5 - Temperatura máxima, mínima e média do solo, na parcela de solarização, obtida por sondas colocadas a 0 cm, na estufa 4 do CEHFP em 005. A humidade solo, foi constante com valores, no período entre Fevereiro e Abril, de 0,7 entre 0-0 cm; 0, entre 0-40 cm e 0, 54 entre de entre,5 e,, após este período os valores decresceram, respectivamente para 0,, 0,5 e 0,58 (Fig.6),0 0-0 cm 0-40 cm cm Humidade do solo (m /m ) 0,8 0,6 0,4 0, 0,0 8 Fev 4 Mar 8 Mar Abr 5 Abr 9 Abr Mai 7 Mai 0 Jun Fig. 6 - Humidade do solo obtida por sonda de perfil de humidade a m, na estufa 4 do CEHFP em 005. Os dados de temperatura do ar, evidenciaram o aumento progressivo da temperatura no período considerado, registando-se a máxima de 9,8ºC, a mínima de 0, ºC, e a média de 9,47ºC (Fig. 7). 8

31 Máxima Mínima Média Fev 4 Mar 8 Mar Abr 5 Abr 9 Abr Mai Temperatura do ar (ºC) 7 Mai 0 Jun Fig. 7 - Temperatura máxima, mínima e média do ar, obtida por sonda suspensa a,8 m do solo, na estufa 4 do CEHFP em 005. A humidade relativa do ar máxima registada foi de 97,9 % e a mínima de 6, 5%. No período, em que o ensaio decorreu verificou-se grande oscilação dos valores de humidade relativa (Fig. 8). 00 Máxima Mínima Média Humidade relativa (%) Fev 4 Mar 8 Mar Abr 5 Abr 9 Abr Mai 7 Mai 0 Jun Fig. 8 Humidade relativa obtida por sonda suspensa a,8 m do solo, na estufa 4 do CEHFP em Conclusão O ensaio deu cumprimento ao previsto no protocolo técnico, permitindo a obtenção de dados susceptíveis de análise e conclusões. O ensaio de biofumigação+solarização e solarização decorreu entre de Julho e 4 de Setembro de 004, e o ensaio de moléculas biológicas e biofumigação+solarização e solarização relativo à preparação do terreno para a plantação até ao acompanhamento da cultura do meloeiro, iniciou-se a 4 de Fevereiro e terminou a 0 de Junho de

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