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1 PROJECTO INTERREG III A - ANDALGHORT - Componente Horticultura "Produção integrada e protecção fitossanitária em culturas hortofrutícolas na Andaluzia e Algarve" Relatório Técnico do Ensaio Microorganismos e moléculas de origem biológica como alternativas viáveis ao uso de pesticidas - Cultura do meloeiro na Campanha Primavera/Verão de 2004 Documento elaborado por: Nídia Ramos Dalila Caixeirinho (*) Equipa Técnica: Nídia Ramos Dalila Caixeirinho (*) Eugénia Neto António Marreiros Armindo Rosa José Entrudo Fernandes Celestino Soares (*) - Em regime de contratação, ao abrigo deste Projecto Patacão, Novembro de 2004

2 Índice 1. INTRODUÇÃO OBJECTIVOS MATERIAL E MÉTODOS CARACTERIZAÇÃO DO EAIO EXPERIMENTAL PLANTAÇÃO E DELINEAMENTO EXPERIMENTAL OBSERVAÇÕES EXPERIMENTAIS Fenologia Acompanhamento fitossanitário Meios de luta Colheita RESULTADOS FENOLOGIA ACOMPANHAMENTO FITOSSANITÁRIO Pragas Flutuações das populações Intensidade de infestação Doenças MEIOS DE LUTA COLHEITA Análise quantitativa Análise qualitativa Prova organoléptica Caracterização dos frutos Conservação CONCLUSÃO AGRADECIMENTOS ANEXOS...39

3 1. Introdução No âmbito do Projecto INTERREG III A - ANDALGHORT - "Produção integrada e protecção fitossanitária em culturas hortofrutícolas na Andaluzia e Algarve", estão previstas linhas de investigação, que visam a utilização de técnicas sustentáveis para com o meio ambiente, na luta contra os patogénios do solo, em horticultura intensiva. Assim, ensaiou-se a utilização de moléculas de origem biológica na luta contra os patogénios do solo, na cultura do meloeiro, na campanha de Primavera/Verão de 2004, em ar livre. Este ensaio desenvolveu-se em colaboração com os parceiros de Andaluzia (CIFA Las Torres), através da realização de observações/amostragens periódicas. A Equipa de Andaluzia deu cumprimento aos objectivos específicos do ensaio. A Equipa técnica da DRAALG deu cumprimentos aos objectivos gerais e ao estudo da influência de moléculas de origem biológica na conservação em pós-colheita de frutos em armazém e em câmara frigorífica. Neste relatório técnico analisam-se, apenas, os resultados obtidos pela Equipa Técnica da DRAALG Objectivos As acções experimentais desenvolvidas no âmbito deste ensaio, visaram atingir os seguintes objectivos: Objectivos gerais: - implantar a cultura do meloeiro de Primavera/Verão de 2004 em ar livre, segundo técnicas culturais próprias da região; - acompanhar a evolução fenológica da cultura; - acompanhar a evolução das populações de inimigos chave da cultura e determinar a sua intensidade de ataque; - implementar estratégias de luta adequadas aos inimigos chave da cultura, de acordo com os princípios da Protecção Integrada. Objectivos específicos: - estudar a influência de moléculas de origem biológica: - na produção e resposta de resistência a patogénios; - na população de patogénios no solo Fusarium spp., Verticillium dahliae, Rhizoctonia spp.; - na actividade microbiana do solo. 1

4 2. Material e Métodos 2.1. Caracterização do ensaio experimental O ensaio experimental foi instalado na Direcção Regional de Agricultura do Algarve (DRAALG), no Centro de Experimentação Hortofrutícola do Patacão (CEHFP). Este ensaio foi implantado numa parcela de ar livre (folha II), que ocupa a área de 851 m 2 (21 m x 40,5 m), ladeada a Norte pelo pomar de abacateiros e a Este pelo pomar de anoneiras (Fig. 1). Fig. 1 Ensaio experimental da cultura do meloeiro em ar livre (CEHFP, a 02-Jul-2004). Neste ensaio, que incidiu sobre a cultura de meloeiro de Primavera/Verão, foi utilizada a cultivar - Jalisco (Hazera), por ser uma das cultivares que mais se utiliza na região algarvia. As plantas instaladas no campo experimental, foram provenientes da empresa fornecedora de jovens plantulas Vidaverde (Fig. 2), na qual foi realizada a sementeira em placas de esferovite, com turfa, a 6 de Março de

5 Fig. 2- Aspecto das plantas de meloeiro provenientes de viveiro (CEHFP, a 14-Abr-2004). O ensaio experimental teve início a 5 de Fevereiro de 2004, com a marcação do terreno e terminou a 14 de Julho de 2004, com a realização da última colheita Plantação e delineamento experimental Preparação do terreno para a plantação, plantação e manutenção da cultura Com vista à preparação do solo para plantação de meloeiro, foram realizadas algumas gradagens no sentido de eliminar as infestantes. Em função da análise de solo (Anexo IA), realizou-se a adubação de fundo, onde foram aplicados os seguintes fertilizantes na parcela do ensaio: Superfosfato 18% kg Sulfato de potássio kg Sulfato de amónio kg A plantação teve lugar no dia 14 de Abril de 2004, em linhas simples, com "paillage" preta de 60 µ (Fig. 3), num compasso de 1,5 m x 0,5 m (densidade de plantação de 1,33 plantas/m 2 ). 3

6 Fig. 3 Aspecto da 'Paillage' preta de 60µ de espessura, instalada no campo e planta de meloeiro antes da sua plantação (CEHFP, a 14-Abr-2004).. Após a plantação, todas as plantas foram cobertas com manta térmica (Agryl P 17) (Fig. 4), os bordos da manta térmica foram enterrados o suficiente, de modo a permitir o crescimento normal das plantas. Fig. 4 Aspecto da manta térmica (Agryl P 17) colocada após a plantação (CEHFP, a 14-Abr-2004). As dotações de rega foram determinadas com base na evaporação da água de uma tina Classe A, colocada ao ar livre, "corrigida" pelos seguintes coeficientes culturais (kc) específicos para a cultura do meloeiro, em ar livre: 4

7 - 0,35 - da plantação ao início da floração hermafrodita; - 0,55 - do início da floração hermafrodita, até ao vingamento dos primeiros frutos; - 0,70 - do vingamento dos primeiros frutos, até ao início das colheitas; - 0,55 - do início das colheitas, até ao final da cultura. A rega foi efectuada 2 vezes por semana (segunda e quinta-feira), durante o período de 26 de Abril a 22 de Julho, onde foi utilizada uma dotação de 0,17 m 3 /m 2. A fertilização de cobertura foi efectuada através da água de rega (fertirrega) conforme o indicado no Anexo IB, com as quantidades totais de: Fosfato monoamónio... 2,2 kg Nitrato de potássio... 28,6 kg Nitrato de cálcio... 39,6 kg Sulfato de magnésio kg As plantas foram conduzidas através da sua haste principal, tendo sido efectuada, sempre que necessário, a poda de alguns lançamentos laterais, de modo a abrir caminho entre as modalidades (poda de manutenção). Delineamento experimental Foram estudadas 4 modalidades (AEN, BROTOMAX, PUXA e TESTEMUNHA), implantadas com 4 repetições cada, segundo o esquema de blocos casualizados que se encontra anexo ao protocolo (Anexo IC). Fig. 5 Aspecto do equipamento de rega específico (CEHFP, a 14-Abr-2004). 5

8 Para a instalação das modalidades PUXA e BROTOMAX, cada parcela teve tubagens de rega específicas (Fig. 5), uma vez que a aplicação destes produtos foi efectuada via rega, apenas nas repetições das respectivas modalidades Observações experimentais Fenologia O acompanhamento fenológico da cultura do meloeiro, foi realizado no período de 21 de Abril a 23 de Junho de 2004, de acordo com os estados fenológicos considerados mais importantes para a cultura. De modo a verificar eventuais diferenças fenológicas entre modalidades, utilizou-se o programa estatístico SPSS v Para além do objectivo acima referido, este acompanhamento foi também realizado, de forma a permitir a realização de tratamentos fitossanitários de acordo com o estipulado no protocolo (Anexo I) Acompanhamento fitossanitário Durante o período de 14 de Maio a 7 de Julho de 2004 e, semanalmente, foi efectuada a monitorização dos principais inimigos da cultura calculando-se a percentagem de plantas infestadas/infectadas. Para o efeito foram realizadas observações visuais em 4 plantas ao acaso, de três folhas (terço inferior, médio e superior) de cada modalidade e repetição, tendo-se registado a amostragem binomial (ausência/presença) de inimigos da cultura, em folha de campo apropriada (Anexo ID - 1). Foram realizados testes de análise de variância aos dados apurados, de forma a verificar a existência ou não de diferenças significativas entre modalidades, este procedimento foi realizado com o recurso ao programa estatístico SPSS v Meios de luta Foram utilizados meios de luta (físicos e químicos) contra os diferentes inimigos da cultura, de modo a viabilizar a cultura em causa, e de acordo com as especificações técnicas do ensaio (Anexo I). Com base nos tratamentos fitossanitários efectuados elaborou-se, posteriormente, o quadro final onde foram quantificados todas as aplicações efectuadas. 6

9 Colheita De acordo com as normas de comercialização, as colheitas realizadas entre os dias 21 de Junho e 13 de Julho, foram controladas para que os frutos colhidos fossem separados por modalidade e repetição (Anexo IF), visando a sua análise posterior, com o programa estatístico já referido. Com os valores das pesagens e da contagem de frutos após as colheitas, foi possível calcular a produção média total por m 2, tal como a produção de frutos incomercializáveis ou comercializáveis, e dentro da produção comercializável, foi também possível contabilizá-la consoante diferentes classes. Qualidade dos frutos No laboratório da DRAALG foram analisados vários parâmetros de qualidade do fruto, nas 4 modalidades em experimentação, na colheita de 28 de Junho de 2004, de forma a verificar se existia algum tipo de significância entre elas, a qual foi efectuada com o programa SPSS v Os parâmetros físicos analisados foram o peso por fruto (g), o diâmetro longitudinal e equatorial (mm) e a espessura da casca (mm); os químicos foram a humidade, o grau Brix, as cinzas e a matéria seca, em percentagem, a acidez total, em gramas de ácido cítrico por quilograma, o ph e o Índice de Maturação. Outra análise efectuada, pela equipa técnica do projecto, foi a caracterização dos frutos por modalidade (Anexo IE), onde se registaram os seguintes aspectos: a forma, o diâmetro equatorial e longitudinal do fruto (mm), a cor, a espessura da casca e da polpa (mm), e o aspecto da casca. Esta caracterização foi efectuada em 3 frutos de cada modalidade estudada, relativos à colheita de 24 de Junho de Ensaio de conservação Para o efeito, utilizaram-se 4 frutos de cada modalidade, sem aparentes sinais atribuíveis a agentes patogénios, que foram colocados em conservação, com duas repetições, em armazém e em câmara frigorífica. Durante o intervalo temporal em que decorreram estes ensaios registaram-se os valores de temperatura e humidade, num termohigrógrafo e efectuaram-se várias observações, de forma a registar a data de aparecimento dos primeiros sintomas atribuíveis a agentes patogénicos. Foram também efectuadas várias pesagens, de forma a obter a curva de evolução de peso dos frutos. 7

10 Posteriormente, estes frutos foram levados para o laboratório da DRAALG, com o objectivo de identificar eventuais agentes causais. 3. Resultados 3.1. Fenologia O acompanhamento fenológico da cultura do meloeiro foi realizado no período de 21 de Abril a 23 de Junho de a 4 folhas verdadeiras 2 - Pré-floração 5 - Vingamento do fruto 3 - Floração masculina 6 - Aparecimento do reticulado 4 - Floração hermafrodita 7-1ª Colheita Fig. 6 - Estados fenológicos da cultura do meloeiro (CEHFP, em diferentes datas). Os estados fenológicos (Fig. 6) ao longo deste mesmo período e para cada uma das modalidades, encontram-se representados na Fig. 7. Na modalidade AEN, a 21 de Abril, cerca de 25 % das plantas já se encontravam em pré-floração. A floração masculina teve início na mesma data, com cerca de 6 % de plantas neste estado fenológico, tendo sido atingido o seu máximo a 28 de Abril. O aparecimento da primeira floração hermafrodita, registou-se a 5 de Maio (50 %). Os primeiros frutos vingados (25 %) tiveram lugar a 12 de Maio, mas, só cerca de uma semana depois (18 de Maio) é que foi registada a máxima percentagem de vingamento dos frutos (100 %). O aparecimento de reticulado nos frutos foi visível a partir de 3 de Junho (6 %), mas só a 16 de Junho é que foi atingido o valor máximo (88%), simultaneamente 13 % das plantas já se encontravam em condições de primeira colheita. 8

11 AEN BROTOMAX ocorrência 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 20% 10% 10% 0% 0% 21-Abr 28-Abr 5-Mai 12-Mai 18-Mai 25-Mai 3-Jun 9-Jun 16-Jun 23-Jun 21-Abr 28-Abr 5-Mai 12-Mai 18-Mai 25-Mai 3-Jun 9-Jun 16-Jun 23-Jun ocorrência PUXA TESTEMUNHA % 90% 80% 100% 90% 80% ocorrência 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 21-Abr 28-Abr 5-Mai 12-Mai 18-Mai 25-Mai 3-Jun 9-Jun 16-Jun 23-Jun ocorrência 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 21-Abr 28-Abr 5-Mai 12-Mai 18-Mai 25-Mai 3-Jun 9-Jun 16-Jun 23-Jun Fig. 7 - Evolução dos estados fenológicos, observados na cultura do meloeiro, nas diferentes modalidades. Legenda: 1-3 a 4 folhas verdadeiras; 2 - Pré-floração; 3 - Floração masculina; 4 - Floração hermafrodita; 5 - Vingamento do fruto; 6 - Aparecimento de reticulado; 7-1ª Colheita (Anexo II). Na modalidade BROTOMAX, observou-se que a 21 de Abril, 63 % das plantas apresentavam 3 a 4 folhas verdadeiras. Na mesma data eram também visíveis algumas plantas em pré-floração (13 %) e outras apresentavam floração masculina (19 %). A partir de 28 de Abril, a maioria das plantas (94 %) já se encontrava com floração masculina. A floração hermafrodita teve início a 5 de Maio, mas só uma semana depois (12 de Maio) é que a maioria das plantas (88 %) se apresentava neste estado fenológico. A partir de 18 de Maio, e durante duas semanas seguidas, as plantas registaram valores de 100 % de vingamento de frutos. A 3 de Junho, apareciam os primeiros frutos com reticulado (31 %). Na última semana de acompanhamento da evolução dos 9

12 estados fenológicos da cultura do meloeiro, verificou-se que já era possível realizar a primeira colheita. Na modalidade PUXA, foi possível verificar que, as plantas se apresentaram em pré-floração a 5 de Maio. No entanto, nesta data, cerca de 69 % das plantas já apresentavam floração masculina e cerca de 25 % floração hermafrodita. A 12 de Maio, foram registadas as primeiras plantas com frutos vingados (6 %) e a 18 e 25 de Maio já atingiam os 100 %. No dia 23 de Junho, 100 % das plantas, encontravam-se no último estado fenológico. Na modalidade TESTEMUNHA, a 21 de Abril, apenas 6 % das plantas encontravam-se em pré-floração. A floração masculina teve início a 28 de Abril, com cerca de 75 % de plantas neste estado fenológico, momento também em que foi alcançado o seu valor máximo. A 5 de Maio ocorreu a floração hermafrodita com cerca de 56 %, tendo-se registado a 12 de Maio, o valor máximo de 88 %. As primeiras plantas com frutos vingados (13 %) registaram-se a 12 de Maio, de qualquer forma, só cerca de uma semana depois (18 de Maio) é que se observou a máxima percentagem de vingamento dos frutos (100 %). O aparecimento de reticulado nos frutos foi visível a partir de 25 de Maio (6 %). A 23 de Junho, todas as plantas (100 %) encontravam-se no último estado fenológico. A comparação dos dados foi efectuada através da análise de variância onde se constatou que, durante o período de acompanhamento fenológico da cultura do meloeiro, só se registaram diferenças significativas entre modalidades no dia 12 de Maio. Uma vez que, no estado fenológico de floração hermafrodita, foi registado um nível de significância elevado (P 0,05) entre modalidades (Anexo III). A modalidade AEN (a), apresentava-se como sendo completamente diferente das outras 3 modalidades: BROTOMAX (b), PUXA (b) e TESTEMUNHA (b), que eram idênticas entre si. Nesta data, também o estado fenológico - vingamento do fruto, onde, apesar de não terem sido encontradas diferenças significativas, apresentava diferenças entre modalidades. Assim, verificou-se que as modalidades BROTOMAX (a) e PUXA (a) eram diferentes da modalidade AEN (b), mas a modalidade TESTEMUNHA (ab) era idêntica às 3 modalidades atrás referidas. 10

13 3.2. Acompanhamento fitossanitário Durante o período de 21 de Abril a 7 de Julho de 2004, foram efectuados onze acompanhamentos fitossanitários, visando desta forma a monitorização das populações de inimigos chave da cultura. Porém, foram realizadas várias observações no decorrer do ensaio (Fig. 8), visando a sua boa manutenção. Fig. 8 Aspecto geral do ensaio da cultura do meloeiro, a 24 de Maio de Pragas Durante o período de monitorização foram identificadas várias pragas, de entre as quais se destacam os afídeos, ácaros, tripes e aleurodídeos Flutuações das populações Afídeos O início de infestação registou-se a 14 de Maio, após a remoção da manta térmica (12 de Maio), tendo o valor máximo ocorrido a 25 de Maio, em todas as modalidades (Fig. 9). Após a data atrás referida, registaram-se algumas infestações esporádicas a 9, 16 e 30 de Junho. A 23 de Junho não se registaram plantas infestadas com afídeos. Há ainda a referir que a espécie predominante foi o afídeo do meloeiro - Aphis gossypii. 11

14 nº de plantas infestadas AEN BROTOMAX PUXA TESTEMUNHA 0 21-Abr 28-Abr 05-Mai 14-Mai 25-Mai 03-Jun 09-Jun 16-Jun 23-Jun 30-Jun 07-Jul Fig. 9 - Flutuação da população de afídeos, observada na cultura do meloeiro, durante o período de monitorização, por modalidade (Anexo IV). - remoção da manta térmica. Ácaros Através da Fig 10, é possível verificar que a primeira ocorrência de infestação de ácaros, com predominância da espécie Panonychus ulmi (Fig. 11) foi registada a 14 de Maio, também após a remoção da manta térmica, no entanto os valores máximos registaram-se a 25 de Maio, em todas as modalidades. 16 nº de plantas infestadas AEN BROTOMAX PUXA TESTEMUNHA 0 21-Abr 28-Abr 05-Mai 14-Mai 25-Mai 03-Jun 09-Jun 16-Jun 23-Jun 30-Jun 07-Jul Fig Flutuação da população de ácaros, observada na cultura do meloeiro, durante o período de monitorização, por modalidade (Anexo IV). - remoção da manta térmica. 12

15 Ainda que seja possível observar, ao longo do período de monitorização uma certa diminuição do número de plantas infestadas com ácaros, é também perceptível a existência de dois picos de infestação (25 de Maio e 9 de Junho). Fig. 11 Ácaro - Panonychus ulmi (CEHFP, a 18-Mai-2004). Tripes Através da análise da Fig. 12, é possível verificar que o número de plantas infestadas por tripes foi muito variável ao longo do período de monitorização. nº de plantas infestadas AEN BROTOMAX PUXA TESTEMUNHA 0 21-Abr 28-Abr 05-Mai 14-Mai 25-Mai 03-Jun 09-Jun 16-Jun 23-Jun 30-Jun 07-Jul Fig Flutuação da população de tripes, observada na cultura do meloeiro, durante o período de monitorização, por modalidade (Anexo IV). - remoção da manta térmica. 13

16 A primeira ocorrência de infestação registou-se a 14 de Maio, nas modalidades AEN, BROTOMAX e PUXA e a 25 de Maio, na modalidade TESTEMUNHA. Os valores máximos de infestação verificaram-se a 3 de Junho na modalidade BROTOMAX, entre os dias 3 e 16 de Junho na modalidade TESTEMUNHA, a 9 de Julho na modalidade PUXA e a 7 de Julho na modalidade AEN. No dia 23 de Junho, nas modalidades TESTEMUNHA e PUXA, não foram registadas plantas infestadas com tripes. O mesmo ocorreu entre os dias 9 e 23 de Junho na modalidade BROTOMAX e entre os dias 16 e 30 de Junho, na modalidade AEN. Aleurodídeos As espécies predominantes foram a mosca branca do feijoeiro - Bemisia tabaci e a mosca branca das estufas - Trialeurodes vaporariorum. No entanto, os dados aqui apresentados, no sentido de interpretar as flutuações populacionais, referem-se apenas à primeira espécie (Fig. 13) devido à reduzida incidência da T. vaporariorum, que apenas foi registada entre os dias 9 e 23 de Junho, sendo o valor máximo a 16 de Junho (3 plantas infestadas), na modalidade PUXA. nº de plantas infestadas B. tabaci larvas - AEN B. tabaci larvas - BROTOMAX B. tabaci larvas - PUXA B. tabaci larvas - TESTEMUNHA B. tabaci adultos - AEN B. tabaci adultos - BROTOMAX B. tabaci adultos - PUXA B. tabaci adultos - TESTEMUNHA 0 21-Abr 28-Abr 05-Mai 14-Mai 25-Mai 3-Jun 9-Jun 16-Jun 23-Jun 30-Jun 7-Jul Fig Flutuação das populações de larvas e adultos de B. tabaci, observadas na cultura do meloeiro, durante o período de monitorização, por modalidade (Anexo IV). - remoção da manta térmica. A primeira ocorrência de adultos de B. tabaci registou-se a 14 de Maio, apresentando o valor máximo a 16 de Junho, em todas as modalidades. Nesta data, registou-se o aparecimento de larvas de B. tabaci, nas modalidades 14

17 PUXA, BROTOMAX e TESTEMUNHA. Na modalidade AEN, a primeira ocorrência foi registada a 9 de Junho. Os máximos valores de infestação registaram-se a 7 de Julho em todas as modalidades. A partir de 16 de Junho, verificou-se uma diminuição do número de plantas infestadas pela população adulta da mesma espécie, devido aos primeiros sintomas de decrepitude da cultura (ausência de jovens lançamentos e folhas maduras bastante atacadas por oídio) Intensidade de infestação Afídeos A percentagem de plantas infestadas por afídeos, ao longo do período de monitorização e os resultados da análise de variância realizada ao longo do respectivo período, podem ser observadas na Fig. 14. % de plantas infestadas AEN BROTOMAX PUXA TESTEMUNHA 21-Abr 28-Abr 05-Mai 14-Mai 25-Mai 03-Jun 09-Jun 16-Jun 23-Jun 30-Jun 07-Jul Fig Evolução da percentagem de plantas infestadas por afídeos, ao longo do período de monitorização, por modalidade (Anexo IVA). Legenda: - diferença não significativa; * - nível de significância elevado; ** - nível de significância muito elevado. Os valores com médias idênticas apresentam letras iguais. Durante o período de monitorização, não se verificaram quaisquer diferenças significativas entre as modalidades em causa. Pôde apenas constatar-se que a percentagem de plantas infestadas variou entre valores nulos e valores na ordem dos 88%, nas modalidades AEN e TESTEMUNHA e 75%, nas modalidades BROTOMAX e PUXA. Em qualquer uma das modalidades é possível verificar que a maior percentagem de infestação foi observada a 25 de Maio. Assim, a 28 de Maio 15

18 procedeu-se a uma intervenção fitossanitária com fosalona, tendo-se verificado em observações seguintes, uma diminuição da percentagem de plantas infestadas. Ácaros Com base na Fig. 15 as maiores intensidades de infestação ocorreram a 25 de Maio e 9 de Junho, com valores de infestação que atingiram os 88 % e os 75 %, respectivamente, nas modalidades TESTEMUNHA e AEN. Com base nestas intensidades de infestação realizaram-se duas intervenções fitossanitárias, uma a 28 de Maio, com fosalona e a outra a 9 de Junho, com dicofol. Após a segunda intervenção fitossanitária, verificou-se o decréscimo da intensidade de infestação em todas as modalidades, com excepção da modalidade AEN, que entre 23 e 30 de Junho apresentou valores constantes de 25 % de infestação. No entanto, estes não foram suficientes para justificar intervenções fitossanitárias contra esta praga. % de plantas infestadas AEN BROTOMAX PUXA TESTEMUNHA 0 21-Abr 28-Abr 05-Mai 14-Mai 25-Mai 03-Jun 09-Jun 16-Jun 23-Jun 30-Jun 07-Jul Fig Evolução da percentagem de plantas infestadas por ácaros, ao longo do período de monitorização, por modalidade (Anexo IVA). Legenda: - diferença não significativa; * - nível de significância elevado; ** - nível de significância muito elevado. Os valores com médias idênticas apresentam letras iguais. A partir de 30 de Junho e até ao final do período de monitorização a percentagem de plantas infestadas decresceu, atingindo valores praticamente nulos, no final da cultura. Durante o mesmo período não foram encontradas diferenças significativas entre as modalidades em estudo. 16

19 Tripes Apesar das oscilações existentes entre as modalidades, ao longo do período de monitorização, não foram encontradas diferenças significativas. Os picos de infestação não foram coincidentes entre as diferentes modalidades, tendo-se verificado que a maior percentagem de plantas infestadas por tripes ocorreu a 3 de Junho (31 %), na modalidade BROTOMAX, a 9 de Junho (19 %), na modalidade PUXA e a 7 de Julho (19 %), na modalidade AEN. A modalidade TESTEMUNHA constituiu a excepção, com a intensidade de infestação (13%) constante entre os dias 3 e 16 de Junho (Fig 16). % de plantas infestadas 35 AEN BROTOMAX 30 PUXA TESTEMUNHA Abr 28-Abr 05-Mai 14-Mai 25-Mai 03-Jun 09-Jun 16-Jun 23-Jun 30-Jun 07-Jul Fig Evolução da percentagem de plantas infestadas por tripes, ao longo do período de monitorização, por modalidade (Anexo IVA). Legenda: - diferença não significativa; * - nível de significância elevado; ** - nível de significância muito elevado. Os valores com médias idênticas apresentam letras iguais. Aleurodídeos A intensidade de infestação refere-se apenas à espécie B. tabaci, devido à fraca infestação com T. vaporariorum, que atingiu o máximo de 19 % a 16 de Junho, na modalidade PUXA. Assim, a percentagem de plantas infestadas com larvas e adultos deste aleurodídeo, ao longo do período de monitorização, e para cada uma das modalidades, estão representadas nas Fig. 17 e

20 % de plantas infestadas AEN BROTOMAX PUXA TESTEMUNHA 21-Abr 28-Abr 05-Mai 14-Mai 25-Mai 03-Jun 09-Jun 16-Jun 23-Jun 30-Jun 07-Jul Fig Evolução da percentagem de plantas infestadas por larvas de B. tabaci ao longo do período de monitorização, por modalidade (Anexo IVA). Legenda: - diferença não significativa; * - nível de significância elevado; ** - nível de significância muito elevado. Os valores com médias idênticas apresentam letras iguais. % de plantas infestadas AEN BROTOMAX PUXA TESTEMUNHA 21-Abr 28-Abr 05-Mai 14-Mai 25-Mai 03-Jun 09-Jun 16-Jun 23-Jun 30-Jun 07-Jul Fig Evolução da percentagem de plantas infestadas por adultos de B. tabaci, ao longo do período de monitorização, por modalidade (Anexo IVA). Legenda: - diferença não significativa; * - nível de significância elevado; ** - nível de significância muito elevado. Os valores com médias idênticas apresentam letras iguais. Pela análise da Fig. 17, foi possível verificar que a percentagem de plantas infestadas com larvas de B. tabaci, apenas começou a ser evidente a partir de 9 de Junho. Posteriormente, a 30 de Junho, observou-se uma ligeira diminuição que terminou poucos dias depois, a 7 de Julho, altura em que foram registados os maiores picos de infestação, com valores muito próximos entre as modalidades: 75 % (TESTEMUNHA), 81 % (PUXA) e 88 % (AEN e BROTOMAX). 18

21 Após a análise de variância, constatou-se que não existiam quaisquer diferenças entre as modalidades, não só no que diz respeito à percentagem de plantas infestadas pelas larvas de B. tabaci, mas também em relação aos adultos da mesma espécie (Fig. 18). No dia 16 de Junho verificou-se que a percentagem de plantas infestadas pelos adultos chegou atingir 100%, nas modalidades AEN e BROTOMAX, as modalidades TESTEMUNHA e PUXA apresentaram valores ligeiramente menores (94 % e 81 %, respectivamente), no entanto, sem diferenças significativas entre modalidades. Outras pragas Para além das pragas atrás referidas, foram ainda registadas na forma adulta e larvar as larvas mineiras - Liriomyza sp., ralos - Gryllotalpa gryllotalpa, lepidópteros e fanerópteras - Phaneroptera nana nana. Também se registou a presença de moluscos - caracóis e lesmas (Fig. 19), que causaram alguns estragos nas folhas e frutos do meloeiro (Fig. 20). Fig. 19 Presença de caracóis e lesmas (CEHFP, a 18-Mai-2004 e 28-Abr-2004, respectivamente). 19

22 Fig. 20 Ataque de caracóis nos frutos do meloeiro (CEHFP, a 09-Jun-2004). Efeito das modalidades em estudo sobre a proporção de plantas infestadas A Fig. 21 representa a importância relativa de cada tipo de praga na percentagem total de plantas infestadas. AEN BROTOMAX Afídeos 17% Mineira (adulto) 3% B. tabaci (larva) 17% Tripes 5% Afídeos 16% Mineira (adulto) 4% B. tabaci (larva) 18% Tripes 4% Ácaros 24% Mineira (galerias) 1% B. tabaci (adulto) 33% Ácaros 21% Mineira (galerias) 3% B. tabaci (adulto) 32% PUXA TESTEMUNHA Afídeos 15% Mineira (adulto) 4% T. vaporariorum (larva) 2% B. tabaci (larva) 18% Tripes 6% Afídeos 17% Mineira (adulto) 3% B. tabaci (larva) 18% Tripes 4% Ácaros 18% Mineira (galerias) 1% B. tabaci (adulto) 32% Ácaros 23% Mineira (galerias) 3% B. tabaci (adulto) 32% Fig Percentagem de plantas infestadas pelas várias pragas monitorizadas, de acordo com as diferentes modalidades (Anexo IVA). 20

23 Nas plantas tratadas com AEN, a menor percentagem de plantas infestadas foi com larvas mineira - galerias (1 % do total de plantas infestadas pelas várias pragas monitorizadas). A B. tabaci na forma adulta foi a praga que infestou maior percentagem de plantas (33 %). Nas plantas da modalidade BROTOMAX, a menor percentagem de infestação (3 %) correspondeu à presença de larvas mineira (galerias). A maior percentagem de plantas infestadas (32 %) foi relativa á praga B. tabaci sob a forma adulta. Na modalidade PUXA, a menor intensidade deveu-se ao ataque de larvas mineira (galerias) com 1 % de plantas infestadas. Com maior percentagem de ataque (32 %) registou-se a infestação por adultos de B. tabaci. As larvas de T. vaporariorum foram responsáveis por 2 % de plantas infestadas, nesta modalidade. A modalidade TESTEMUNHA apresentou o seu mínimo de infestação (3 %) com galerias provocadas pelas larvas mineira e o seu máximo de infestação com adultos de B. tabaci (32 %). Assim, constata-se que os adultos de B. tabaci ocuparam a maior percentagem de infestação, enquanto que as larvas mineira (galerias) foram responsáveis pela menor percentagem de plantas infestadas, em todas as modalidades Doenças Míldio Fig. 22 Míldio (CEHFP, a 24/Maio/2004). 21

24 Nas três primeiras observações não se registou a presença de míldio - Pseudoperonospora cubensis (Fig. 22). A 12 de Maio de 2004 verificou-se 70 % de infecção e a partir desta data a percentagem de plantas infectadas com míldio representou 100% em todas as modalidades. Oídio Na Fig. 23 foi possível observar que os primeiros sintomas de oídio - Leveillula taurica (Fig. 24) se verificaram a 3 e 9 de Junho. Após estas datas, observou-se um aumento do número de plantas infectadas, tendo estes valores atingido os 100%, a partir de 16 de Junho e mantendo-se com estes valores, na modalidade tratada com BROTOMAX. % de plantas infectadas AEN BROTOMAX PUXA TESTEMUNHA b b 21-Abr 28-Abr 05-Mai 14-Mai 25-Mai 03-Jun 09-Jun 16-Jun 23-Jun 30-Jun 07-Jul a Fig Evolução da percentagem de plantas infectadas por oídio, ao longo do período de monitorização, por modalidade (Anexo IVA). Legenda: - diferença não significativa; * - nível de significância elevado; ** - nível de significância muito elevado. Os valores com médias idênticas apresentam letras iguais. Nas modalidades PUXA e AEN, verificou-se 100 % de infestação até ao dia 30 de Junho, registando-se depois uma diminuição da infecção. Na modalidade TESTEMUNHA e para a mesma data, a percentagem de plantas infectadas com oídio, diminuiu para os 69 %, tendo-se verificado assim, diferença embora não significativa, entre modalidades. Também não foram registadas quaisquer diferenças significativas entre as modalidades ao longo de todo o período de monitorização. 22

25 Fig. 24 Aspecto de sintomas de Oídio (CEHFP, a 16-Jun-2004). Com base nas percentagens de infestação registadas, efectuaram-se três intervenções fitossanitárias com extracto de canela, a 4 % (Sekanela), a 17 Junho e nos dias 1 e 5 de Julho. Após a primeira intervenção fitossanitária, apenas se verificou uma diminuição da percentagem de infestação na modalidade TESTEMUNHA. Nas modalidades AEN e PUXA, a mesma percentagem, só diminuiu a partir da terceira intervenção. A modalidade BROTOMAX, não sofreu qualquer tipo de alteração, após as intervenções realizadas. Viroses Fig. 25 Aspecto de sintomas de vírus - CMV (CEHFP, a 18-Mai-2004). 23

26 No que diz respeito às viroses (Fig. 25), foram detectados sintomas do vírus do mosaico das cucurbitáceas - Cucumber Mosaic Vírus (CMV) e do vírus do mosaico amarelo da aboborinha - Zucchini Yellow Mosaic Vírus (ZYMV). Durante o período de monitorização, efectuaram-se quatro observações visuais na totalidade das plantas existentes por modalidade (Fig. 26). O aparecimento das primeiras plantas com sintomas de vírus verificou-se a 25 de Maio, tendo-se registado um aumento acentuado do número de plantas infectadas, nas observações seguintes. A percentagem máxima final de infecção foi obtida 13 de Julho. % de plantas infectadas AEN BROTOMAX PUXA TESTEMUNHA 0 18-Mai 25-Mai 03-Jun 13-Jul Fig Evolução da percentagem de plantas infectadas por vírus, por modalidade. Apesar da percentagem de plantas infestadas ter diminuído aparentemente, na modalidade TESTEMUNHA, tal facto poderá ter-se devido à impossibilidade de observação de algumas plantas, visto já se encontrarem com sintomas de decrepitude Meios de luta Durante a realização do ensaio, foi necessário proceder à aplicação de produtos fitossanitários. Estes tratamentos foram realizados de acordo com a ponderação dos dados obtidos pela intensidade de infestação/infecção das pragas e doenças (Anexo V). 24

27 No Quadro 1, pode observar-se, que foram aplicados produtos fitossanitários que constituíam objecto de estudo, de acordo com o protocolo em causa: AEN, BROTOMAX e PUXA. Assim, foram realizadas 7 intervenções fitossanitárias com AEN, 3 com BROTOMAX e 9 com PUXA. A utilização de extracto de canela como preventivo/curativo de oídio prendeu-se com a necessidade de não utilizar moléculas de síntese na luta contra as doenças. No mesmo quadro, verifica-se também a necessidade da utilização de produtos de síntese para os ácaros (fosalona e dicofol), afídeos (fosalona) e lesmas e caracóis, em que se aplicou isco com metiocarbe, em bordadura da cultura. Quadro 1 - Produtos fitossanitários aplicados durante o ensaio. Produtos utilizados substância activa nº de tratamentos efectuados Objectivo/Inimigos Produtos propostos no ensaio AEN _ 7 Promotor do crescimento radicular BROTOMAX _ 3 Indução de defesas PUXA _ 9 Doenças Outros produtos aplicados Mesurol anti-lesmas metiocarbe 1 Lesmas e caracóis Zolone fosalona 1 Ácaros/Afídeos Kelthane dicofol 1 Ácaros Sekanela extracto de canela 3 Oídio As intervenções fitossanitárias foram realizadas entre 15 de Abril e 6 de Julho, num total de 24 aplicações. Em termos de luta cultural, recorreu-se à utilização da manta térmica - Agryl P17, para protecção das plantas jovens de meloeiro, das infestações de pragas chave ácaros, afídeos, mosca mineira e infecções de vírus. A manta térmica deveria ter sido removida aquando do início da floração feminina (5 de Maio de 2004), no entanto, devido a condições climatéricas desfavoráveis que condicionaram o desenvolvimento das plantas, a sua remoção só foi concretizada a 12 de Maio

28 3.4. Colheita Após terem sido efectuadas 7 colheitas, procedeu-se à análise quantitativa e qualitativa dos frutos, por modalidades (Fig. 27). Fig. 27 Frutos colhidos por modalidades (CEHFP, a 6-Jul-2004) Análise quantitativa Na Fig. 28, é possível observar a produção média total (kg/m2), ao longo das colheitas efectuadas, nas diferentes modalidades. produção incomercializável produção comercializável Produtividade (kg/m2 ) 1,40 1,20 1,00 0,80 0,60 0,40 0,20 0,00 AEN BROTOMAX PUXA TESTEMUNHA Fig Produtividade média total (kg/m2), obtida durante o período da colheita, por modalidade (Anexo VI). 26

29 Verifica-se desta forma, que a modalidade que atingiu a maior produção média comercializável foi a TESTEMUNHA (1,33 kg/m 2 ), enquanto que a modalidade PUXA foi a menos produtiva (0,98 kg/m 2 ). A modalidade PUXA apresentou valores de frutos comercializáveis e incomercializáveis próximos, 0,64 kg/m 2 e 0,98 kg/m 2, respectivamente. Através da Fig. 29, foi possível, em relação aos frutos incomercializáveis verificar que nas modalidade AEN e BROTOMAX e até ao dia 6 de Julho, a quantidade de frutos incomercializáveis por m 2 aumentou, atingindo valores próximos dos 0,16 kg/m 2, com excepção do dia 24 de Junho, onde apresentou o valor mais baixo (0,028 kg/m 2 e 0,012 kg/m 2, respectivamente). Nas modalidades PUXA e TESTEMUNHA, também se observou a evolução do número de frutos incomercializáveis, onde se atingiram valores máximos de 0,18 kg/m 2 e 0,13 kg/m 2, respectivamente. Os valores mais baixos foram registados a 9 de Julho, na modalidade PUXA, com 0,012 kg/m 2 e a 13 de Julho, na modalidade TESTEMUNHA, com 0,038 kg/m 2. AEN BROTOMAX PUXA TESTEMUNHA Produtividade (Kg/m 2 ) 0,20 0,15 0,10 0,05 b ab a a 0,00 21-Jun 24-Jun 28-Jun 2-Jul 6-Jul 9-Jul 13-Jul Fig. 29 Evolução da produção de frutos incomercializáveis, ao longo do período de colheita, por modalidade (Anexo VI). Legenda: - diferença não significativa; * - nível de significância elevado; ** - nível de significância muito elevado. Os valores com médias idênticas apresentam letras iguais. Durante o período de colheita, não se registaram diferenças significativas entre modalidades. No entanto, no dia 24 de Junho, e apesar de não existir significância, podem observar-se algumas diferenças entre as modalidades 27

30 BROTOMAX e TESTEMUNHA, em relação à modalidade PUXA, enquanto que a modalidade AEN não apresentou diferenças entre estas. De entre os factores que contribuíram para a classificação de frutos como incomercializáveis salientaram-se as podridões (Fig. 30), a ausência de reticulado em menos de 50 % na epiderme do fruto (Fig. 31) e o elevado nível de infestação de infestantes (Cyperus sp.) na parcela que levou, em alguns casos, à penetração do ápice vegetativo das mesmas nos frutos (Fig. 32). Fig Pormenor de frutos de meloeiro com podridões. Fig. 31 Frutos de meloeiro com menos de 50 % de reticulado (CEHFP, a 6-Jul-2004). 28

31 Fig Ápice vegetativo da junça a trespassar o melão (CEHFP, a 2-Jul-2004). Em relação à produção comercializável (Fig. 33) pode-se constatar que as modalidades AEN e BROTOMAX, apresentaram um pico de produtividade a 28 de Junho, com valores de 0,33 kg/m 2 e 0,34 kg/m 2, respectivamente. A modalidade PUXA apresenta o máximo de produtividade (0,24 kg/m 2 ) a 24 de Junho e a modalidade TESTEMUNHA a 2 de Julho (0,37 kg/m 2 ). Foi ainda possível verificar a 9 de Julho, os valores mais baixos de produtividade na modalidade AEN (0,049 kg/m 2 ), BROTOMAX e TESTEMUNHA (0,035 kg/m 2 ). A modalidade PUXA teve o mínimo, a 6 de Julho, onde apresentou o valor de 0,065 kg/m 2. AEN BROTOMAX PUXA TESTEMUNHA * b Produtividade (Kg/m 2 ) 0,4 0,3 0,2 0,1 0 ab a a 21-Jun 24-Jun 28-Jun 2-Jul 6-Jul 9-Jul 13-Jul Fig Evolução da produtividade de frutos comercializáveis, ao longo do período de colheita, por modalidade (Anexo VI). Legenda: - diferença não significativa; * - nível de significância elevado; ** - nível de significância muito elevado. Os valores com médias idênticas apresentam letras iguais. 29

32 Durante o período de colheitas não se observaram diferenças significativas entre modalidades. A excepção foi registada a 2 de Julho, em que as modalidades apresentavam um nível de significância elevado entre elas. Quadro 2 - Efeito das diferentes modalidades sobre a produtividade. Modalidades >3001 AEN 0,527 0,268 0,051 0,949 0, BROTOMAX 0,475 0,280 0,116 0,729 0, PUXA 0,643 0,168 0,051 0, TESTEMUNHA 0,342 0,350 0,052 0, Nível de significância Incomercializáveis classe II Produtividade (kg/m 2 ) Comercializáveis classe I - diferença não significativa; P nível de significância elevado; P 0,01 - nível de significância muito elevado. No Quadro 2, pode observar-se que a produtividade (kg/m 2 ) não foi significativamente afectada pelas diferentes modalidades. A modalidade TESTEMUNHA registou o valor mínimo (0,342 kg/m 2 ) de frutos incomercializáveis, enquanto que a modalidade PUXA apresentou o valor máximo (0,643 kg/m 2 ). Nos frutos comercializáveis, classe II, verificou-se a situação contrária, em relação aos frutos incomercializáveis. As maiores produtividades registadas na classe I, referem-se à gama dos g e g, na modalidade BROTOMAX, com valores de 0,116 kg/m 2 e 0,104 kg/m 2, respectivamente. Na classe g, a menor produtividade é registada na modalidade PUXA, enquanto que na classe g, não houve produção nas modalidades PUXA e TESTEMUNHA. Na classe g, as maiores produtividades registaram-se na modalidade TESTEMUNHA com 0,962 kg/m 2, logo seguida da modalidade AEN, com 0,949 kg/m 2. Em último lugar ficou a modalidade BROTOMAX com 0,729 kg/m Análise qualitativa Nos Quadros 3 e 4, podem ser observados os parâmetros físicos e químicos analisados (Anexo VII), respectivamente, respeitantes à colheita de 28 de 30

33 Junho e referentes a 19 frutos representativos das diferentes modalidades de tratamento. Quadro 3 - Parâmetros físicos analisados nos frutos. Parâmetros físicos Peso por fruto (g) Modalidades AEN BROTOMAX PUXA TESTEMUNHA Nível de significância 1171,0 1315,0 1166,0 1280,0 Diâmetro (mm) longitudinal 125,9 128,5 124,0 131,1 equatorial 119,4 124,3 121,3 119,0 Espessura da casca (mm) 1,0 1,0 0,9 1,1 - diferença não significativa; P nível de significância elevado; P 0,01 - nível de significância muito elevado. Como se pode verificar, os parâmetros físicos de qualidade analisados, peso por fruto (g), diâmetro longitudinal e equatorial (mm), e a espessura da casca, não foram afectados significativamente pelas diferentes modalidades estudadas. No Quadro 4, é possível verificar que existem diferenças muito significativas na maioria dos parâmetros químicos analisados, de acordo com as modalidades estudadas. Quadro 4 - Parâmetros químicos analisados nos frutos. Humidade (%) Parâmetros químicos Modalidades AEN BROTOMAX PUXA TESTEMUNHA Nível de significância 93,40 92,30 88,70 88,60 P 0,01 ph ºBrix (%) Acidez total (g ác. cítrico/kg) Cinzas (%) Matéria Seca (%) 6,16 6,21 6,12 6,14 P 0,01 10,00 9,70 9,50 8,60 P 0,01 0,80 0,62 0,72 0,72 P 0,01 0,61 0,56 0,58 0,54 P 0,01 6,60 7,71 11,28 11,35 P 0,01 Índice de Maturação 13,00 16,00 13,00 12,00 - diferença não significativa; P nível de significância elevado; P 0,01 - nível de significância muito elevado. No caso do Índice de Maturação não foi possível realizar qualquer tipo de análise estatística, uma vez que estes índices não foram determinados nas diferentes repetições de cada modalidade, mas sim por conjunto de modalidade, desta forma, o programa estatístico utilizado, SPSS v.12.0, não permite a realização da análise de variância, visto não existirem graus de liberdade suficientes para a efectivação da mesma. 31

34 As modalidades AEN e BROTOMAX apresentam os maiores conteúdos em humidade (93,40 % e 92,30 %, respectivamente) e, consequentemente, os menores em matéria seca (6,60 % e 7,71 %, respectivamente). Os menores conteúdos de humidade encontraram-se nos frutos das modalidades PUXA e TESTEMUNHA (88,70 % e 88,60 %, respectivamente), que por sua vez evidenciavam os maiores de matéria seca (11,28 % e 11,35 %, respectivamente). O valor de ph foi 6,21, na modalidade BROTOMAX e 6,12, na modalidade PUXA. O ºBrix mais elevado registou-se nos frutos da modalidade AEN (10 %), logo seguida da modalidade BROTOMAX (9,70 %), cujo valor é muito próximo da modalidade PUXA (9,50 %). A modalidade TESTEMUNHA aparece em último lugar, com 8,60 %. Os frutos da modalidade AEN, registaram o maior valor de acidez total (0,80 g ác. cítrico/kg) e a modalidade BROTOMAX, o menor valor (0,62 g ác. cítrico/kg). As modalidades PUXA e TESTEMUNHA apresentaram valores iguais (0,72 g ác. cítrico/kg). A percentagem de cinzas variou entre os 0,61 %, nos frutos da modalidade AEN e os 0,54 %, na modalidade TESTEMUNHA. O maior índice de maturação foi registado nos frutos da modalidade BROTOMAX (16,0), seguida das modalidades AEN e PUXA (13,0) e da modalidade TESTEMUNHA (12,0) Prova organoléptica Para além da análise dos parâmetros físicos e químicos foi também realizada uma prova organoléptica (Anexo VII), com 7 provadores. Estes, analisaram os seguintes parâmetros: Aspecto, Consistência e Sabor dos frutos, por modalidade (Quadro 5). 32

35 Quadro 5 - Resultado da análise organoléptica. Modalidades Parâmetros Aspecto Consistência Sabor AEN Mto Bom Boa Satisfatório BROTOMAX Mto Bom Boa Bom PUXA Bom Boa Satisfatório TESTEMUNHA Bom Boa Satisfatório Mto Muito Bom Com base no Quadro 5, os provadores atribuíram a melhor qualificação aos frutos da modalidade BROTOMAX, tal facto, dever-se-á ao índice de maturação de 16,0 registado nos frutos desta modalidade. A modalidade AEN ficou em 2º lugar, divergindo apenas da anterior devido ao seu sabor, que em termos de índice de maturação foi menor (13,0). Os frutos considerados menos apetecíveis, por este painel de provadores, foram os pertencentes às modalidades PUXA e TESTEMUNHA, que ficaram classificados em último lugar, simultaneamente Caracterização dos frutos No Quadro 6 podem observar-se as seguintes características dos frutos de meloeiro (Fig. 34): diâmetro equatorial e longitudinal (mm), a forma do fruto, a cor da casca e da polpa, aspecto da casca, e a espessura da casca (mm) e da polpa (polpa/sementes). Estas características referem-se a um total de 12 frutos analisados, em cada 3 frutos por modalidade, da colheita efectuada a 24 de Junho de 2004 (Anexo VIII). Quadro 6 - Resultados da análise das características dos frutos de meloeiro. Características dos frutos do meloeiro forma do fruto cor da casca aspecto da casca Modalidades AEN BROTOMAX PUXA TESTEMUNHA redonda redonda redonda redonda amarela amarela amarela amarela reticulada reticulada reticulada reticulada cor da polpa branca/ esverdeada branca/ esverdeada branca/ esverdeada branca/ esverdeada Espessura da polpa (relação polpa/sementes) 3,23 3,10 2,93 3,17 Diâmetro longitudinal (mm) 139,67 138,67 123,33 125,00 equatorial (mm) 128,00 139,70 120,30 118,70 Espessura da casca (mm) 1,07 1,44 1,41 1,17 33

36 Desta forma, é possível constatar que a forma do fruto, a cor da casca e da polpa, o aspecto da casca e a espessura da polpa são iguais em todas as modalidades. O diâmetro longitudinal do fruto foi maior na modalidade AEN, logo seguido da modalidade BROTOMAX, a que correspondeu o maior diâmetro equatorial do fruto. A espessura da casca foi maior na modalidade BROTOMAX e menor na modalidade AEN. Fig. 34 Frutos preparados para a identificação das características de frutos de meloeiro, por modalidades (CEHFP, a 24-Jun-2004). 34

37 Conservação O ensaio de conservação em armazém teve início a 2 de Julho e terminou a 23 do mesmo mês. Os frutos foram conservados a temperaturas médias de 29 ºC (máxima) e 23 ºC (mínima). No que diz respeito, à humidade relativa, foram registados valores médios máximos de 49 % e mínimos de 35 %. Durante este período foram realizadas algumas pesagens, de forma a registar o peso médio inicial e final do fruto, representativo de cada uma das modalidades (Anexo IX), e análises laboratoriais, realizadas no laboratório da DRAALG, para possível identificação de agentes patogénios (Anexo X, XA e XB). Quadro 7 Resultados do ensaio de conservação em armazém. 6-Jul Jul-04 modalidades peso médio inicial (g) peso médio final (g) perda de peso (g) nº frutos incom. * fungos identificados nº frutos incom. * fungos identificados AEN 1217,5 1030,0 187,5 2 Fusarium spp. Colletotrichum sp. 2 Fusarium spp. Cladosporium spp. Alternaria spp. BROTOMAX 1235,0 1070,0 165,0 1 s/lesão 3 Fusarium spp. Stemphyllium botryosum PUXA 1155,0 1083,3 71,7 1 s/ lesão 3 Rhizoctonia solani Fusarium spp. TESTEMUNHA 910,0 813,3 96,7 1 Fusarium spp. 3 Fusarium spp. * - onde está nº de frutos incom., ler nº de frutos incomercializáveis. Assim, através do Quadro 7 é possível observar que o peso inicial dos frutos variou entre os g (modalidade BROTOMAX) e os 910 g (modalidade TESTEMUNHA). Os frutos que apresentaram uma maior perda de peso, durante o período de conservação, foram os pertencentes à modalidade AEN, logo seguidos da modalidade BROTOMAX. Através do mesmo quadro, é também possível verificar que os frutos das modalidades BROTOMAX e PUXA, considerados incomercializáveis a 6 de Julho, não apresentavam qualquer tipo de lesão ou alteração. Os frutos considerados incomercializáveis a 23 de Julho, apresentavam Fusarium spp., independentemente das modalidades de tratamento. Para além deste agente patogénico, foram também identificados Cladosporium spp. e Alternaria spp. (modalidade AEN), Stemphyllium botryosum (modalidade BROTOMAX) e Rhizoctonia solani (modalidade PUXA). De realçar que os fungos Fusarium spp. 35

38 e R. solani são fungos do solo e penetram no fruto através de pequenas lesões, na zona de contacto com o solo. Quadro 8 Resultados do ensaio de conservação em câmara frigorífica. 2-Jul Ago-04 modalidades peso médio inicial (g) peso médio final (g) perda de peso (g) AEN 1057,5 768,8 288,8 Brotomax 1055,0 787,5 267,5 Puxa 1200,0 813,8 386,3 Testemunha 910,0 636,3 273,8 No Quadro 8, é possível observar o peso médio inicial e final dos frutos, e a perda de peso dos mesmos, durante o período de conservação, em câmara frigorífica (Anexo XI). Os frutos foram mantidos à temperatura constante de 5 ºC e humidade relativa de cerca de 60 %. Este ensaio terminou um mês após o ensaio de conservação em armazém, a 23 de Agosto de 2004, altura em que todos os frutos já se encontravam incomercializáveis, devido à presença de fungos. Porém, não foi possível a sua identificação devido ao elevado estado de deterioração que estes apresentavam. Com base no referido quadro, é possível constatar que os pesos iniciais variaram entre os g (modalidade PUXA) e os 910 g (modalidade TESTEMUNHA). A perda de peso destes frutos foi maior do que a registada nos frutos conservados em armazém, observando-se valores de perda de peso que atingiram os 386,3 g, na modalidade PUXA. 4. Conclusão O ensaio deu cumprimento ao previsto no protocolo técnico, permitindo a obtenção de dados susceptíveis de análise e conclusões. O ensaio, relativo à preparação do terreno para a plantação até ao acompanhamento da cultura do meloeiro, iniciou-se a 5 de Fevereiro e terminou a 14 de Julho de O acompanhamento dos estados fenológicos do meloeiro decorreu entre 21 de Abril e 23 de Junho de A modalidade AEN foi a que apresentou maior precocidade nos estados fenológicos de pré-floração, floração, vingamento do 36

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