Relatório técnico do ensaio de meloeiro em ar livre na época de Primavera/Verão de 2006

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1 PROJECTO INTERREG III A ANDALGHORT Produção Integrada e protecção fitossanitária em culturas hortícolas na Andaluzia e Algarve Componente Horticultura Relatório técnico do ensaio de meloeiro em ar livre na época de Primavera/Verão de 2006 Documento elaborado por: Eugénia Neto Equipa Técnica: Eugénia Neto António Marreiros Celestino Soares J. Entrudo Fernandes Maria Mendes Fernandes Nídia Ramos Paulo Oliveira Patacão, Dezembro de 2006

2 Índice 1. INTRODUÇÃO E OBJECTIVOS MATERIAL E MÉTODOS LOCALIZAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO ENSAIO PREPARAÇÃO DO SOLO E FERTILIZAÇÃO DE FUNDO PLANTAÇÃO E DELINEAMENTO EXPERIMENTAL REGA UTILIZAÇÃO DE MANTA TÉRMICA PODA DE FORMAÇÃO E DE MANUTENÇÃO FERTILIZAÇÃO DE COBERTURA FENOLOGIA ACOMPANHAMENTO FITOSSANITÁRIO DOS INIMIGOS DA CULTURA E MEIOS DE LUTA UTILIZADOS PRODUÇÃO RESULTADOS FENOLOGIA PRAGAS Ácaros Afídeos Mosca branca Tripes DOENÇAS INTERVENÇÕES FITOSSANITÁRIAS COLHEITA CONCLUSÃO AGRADECIMENTOS...35 ANEXOS

3 1. INTRODUÇÃO E OBJECTIVOS A Direcção Regional de Agricultura do Algarve (DRAALG) tem levado a cabo um conjunto de ensaios em horticultura intensiva, visando a utilização de técnicas sustentáveis do ponto de vista ambiental, na luta contra os patogénios do solo. Estes ensaios decorreram no âmbito do Projecto INTERREG III A - ANDALGHORT - Produção integrada e protecção fitossanitária em culturas hortofrutícolas na Andaluzia e Algarve e compreendem a aplicação de técnicas físicas e físico-químicas - solarização e biofumigação - na luta contra os patogénios do solo e a utilização de micro-organismos e moléculas de origem biológica, como alternativa viável ao uso de pesticidas. O delineamento e condução destes ensaios foram realizados de modo a cumprir os seguintes objectivos: Objectivos gerais - implantar a cultura do meloeiro de Primavera/Verão em ar livre, segundo as técnicas culturais próprias da região; - acompanhar e evolução fenológica da cultura; - acompanhar a evolução das populações de inimigos da cultura e determinar a sua intensidade de ataque; - implementar estratégias de luta contra os inimigos da cultura de acordo com os princípios da Protecção Integrada; - quantificar e qualificar a produção. Objectivos específicos - avaliar o efeito das técnicas de solarização e biofumigação nas populações de patogénios do solo em meloeiro; - estudar a influência de moléculas de origem biológica: - na produção e resposta de resistência a patogénios; - na população de patogénios do solo Fusarium spp., Verticillium dahliae, Rhizoctonia spp; - na actividade microbiana do solo. Estes ensaios são desenvolvidos em colaboração com a Equipa Técnica Andaluza (CIFA Las Torres Sevilha), sendo da sua responsabilidade as observações necessárias ao cumprimento dos objectivos específicos acima referidos. A Equipa Técnica da DRAALG é responsável pelo cumprimento dos objectivos gerais, sendo objecto do presente relatório os resultados obtidos na cultura de meloeiro em ar livre realizada na época de Primavera/Verão de

4 2. MATERIAL E MÉTODOS 2.1. Localização e caracterização do ensaio Este ensaio decorreu no Centro de Experimentação Hortofrutícola do Patacão (CEHFP) da DRAALG, numa parcela de ar livre com a área de 668,3 m 2 (40,5 m 16,5 m). A parcela foi dividida em quatro partes iguais, destinadas à implementação das duas técnicas de tratamento do solo: e +Biofumigação. Dando continuidade às opções tomadas nos ensaios anteriormente realizados no âmbito deste projecto, a cultivar de meloeiro utilizada foi a Jalisco (Hazera). A sementeira realizou-se em 31 de Março, em placas de esferovite com turfa, num viveiro da região Preparação do solo e fertilização de fundo A preparação do solo iniciou-se em 22 de Setembro de 2005 com a realização de três passagens de escarificador. Em 27 de Setembro de 2005, nas subparcelas destinadas a +Biofumigação, efectuou-se o espalhamento de cerca de 10 kg/m 2 de Brassica carinata, sua incorporação através de fresa, colocação de sistema de rega e cobertura do solo com plástico transparente. Nesta data colocou-se também sistema de rega e plástico transparente nas subparcelas destinadas a (Fig. 1). a b b a Fig. 1 - Parcela de ensaio preparada para (a) e +Biofumigação (b). 3

5 Após a cobertura do solo com plástico efectuou-se a rega da parcela, a qual foi repetida em 19 e 26 de Outubro e em 2, 9 e 16 de Novembro. Durante o período de solarização e solarização+biofumigação da parcela, a temperatura média do ar teve a seguinte evolução: no início foi superior a 20 ºC na maior parte dos dias; entre 12 de Outubro e 3 de Novembro esteve compreendida entre 15 e 20 ºC; posteriormente, e até final de 2005, estes valores foram maioritariamente inferiores a 15 ºC. Relativamente à precipitação, registaram-se quatro períodos de maior ocorrência, como se pode verificar na Fig Precipitação Temperatura média /09/05 22/09/05 29/09/05 6/10/05 13/10/05 20/10/05 27/10/05 3/11/05 10/11/05 17/11/05 24/11/05 1/12/05 8/12/05 15/12/05 22/12/05 Temperatura (ºC) 29/12/ Precipitação (mm) 10 0 Data Fig. 2 Temperatura média e precipitação registadas na Estação Meteorológica Automática de Patacão (DRAALG), durante o período de e +Biofumigação da parcela de ensaio. Em Fevereiro de 2006 removeu-se o plástico e as infestantes que se tinham desenvolvido na parcela. Esta operação de remoção de infestantes foi repetida em 29 de Março e 28 de Abril. A adubação de fundo foi determinada em função das análises de terra realizadas para a instalação dos ensaios realizados em 2005, uma vez que as amostras colhidas em 2 de Março de 2006 foram analisadas pelo método para culturas ao ar livre, para o qual não existe método de cálculo de fertilização. Esta adubação foi realizada em 3 de Maio, tendo-se aplicado os seguintes fertilizantes: Subparcelas com solarização - 0,1 kg/m 2 de Superfosfato 18 %, 0,05 kg/m 2 de Sulfato de Potássio 50 % e 0,05 kg/m 2 de Sulfato de Magnésio 16 %. Subparcelas com solarização+biofumigação - 0,08 kg/m 2 de Superfosfato 18 %, 0,04 kg/m 2 de Sulfato de Potássio 50 % e 0,04 kg/m 2 de Sulfato de Magnésio 16%. 4

6 Seguiu-se a instalação do sistema de rega e plástico negro na linha (Fig. 3). Fig. 3 - Aspecto geral da parcela de ensaio após a instalação do sistema de rega e do plástico negro Plantação e delineamento experimental A plantação ocorreu em 9 de Maio, em linhas simples, com o compasso de 1,5 m x 0,5 m (densidade de plantação de 1,33 plantas/m 2 ). Implantaram-se 4 modalidades com 4 repetições, segundo o esquema de blocos casualizados (Fig. 4). As modalidades ensaiadas relativamente ao estudo Micro-organismos e moléculas de origem biológica como alternativas viáveis ao uso de pesticidas foram as seguintes: 1) Tratamento com (extracto de algas + elicitor 7 - adubo líquido, promotor do crescimento do sistema radicular), por via foliar (0,3 ml/m 2 ), de acordo com seguinte calendário de aplicações: - 20 dias após a plantação (plantas com 15 a 20 cm) - 40 dias após a plantação (plantas em pré-floração) - início do vingamento dos frutos - 48 horas após cada colheita 2) Brotomax Tratamento com Brotomax (azoto, zinco, cobre e magnésio): m 2 - em viveiro, via foliar, 5 ml/m 2 - após a plantação (plantas com 3 folhas verdadeiras), via rega, 0,5 ml/ m 2 - ao início da floração, via foliar, 0,3 ml/m 2 - após a primeira colheita, via foliar, 0,3 ml/m 2 3) Puxa Tratamento com Puxa (Bioprotector para prevenção de ataques de fungos do solo, bioestimulante de processos metabólicos, quitosano): - em viveiro, via rega, 0,4 ml/m 2 - depois da plantação, via rega, 0,4 ml/m 2 - alternando posteriormente, de 10 em 10 dias, com tratamentos foliares (0,3 ml/m 2 ) e rega (0,4 ml/ m 2 ). 4) Testemunha 5

7 A modalidade Puxa dispôs de sistema de rega individualizado em cada bloco, de modo a permitir as aplicações na água de rega. Fig. 4 - Esquema da parcela com a localização das diferentes modalidades instaladas Rega A dotação de rega foi calculada com base na evaporação da água de uma tina Classe A, colocada ao ar livre, "corrigida" pelos seguintes coeficientes culturais (kc) específicos para a cultura do meloeiro, em ar livre: 6

8 0,35 - da plantação ao início da floração hermafrodita; 0,55 - do início da floração hermafrodita, até ao vingamento dos primeiros frutos; 0,70 - do vingamento dos primeiros frutos até ao início da colheita; 0,55 do início da colheita até final da cultura. Durante a fase inicial da cultura a rega foi realizada de forma frequente, com objectivo de provocar uma diminuição da temperatura do solo. A partir de 22 de Maio, a rega passou a ser efectuada 3 vezes por semana (segundas, quartas e sextas), iniciando-se a utilização do kc 0, Utilização de manta térmica Após a plantação, todas as plantas foram cobertas com manta térmica (Agryl P 17), que foi fixada através do enterramento das extremidades e deixando folga para permitir o crescimento das plantas (Fig. 5). Dadas as dificuldades surgidas no início do ensaio, relacionadas com as elevadas temperaturas registadas, foi necessário elevar a manta térmica com a ajuda de placas de sinalização, de forma a aumentar o arejamento (Fig. 6). A manta térmica foi retirada a 7 de Junho, ao início da floração hermafrodita. Fig. 5 Colocação da manta térmica sobre as plantas após a plantação. 7

9 Fig. 6 Aspecto da manta térmica após a sua elevação Poda de formação e de manutenção A poda realizada consistiu na supressão dos lançamentos laterais que atingiam os caminhos ou que apresentavam excesso de vigor Fertilização de cobertura A fertilização de cobertura foi calculada com base no aspecto das plantas e dos resultados das análises de terra realizadas segundo o método para culturas em estufa (Anexo I). Foi efectuada através da água de rega, entre 21 de Junho e 25 de Julho, tendo-se aplicado 60 kg (89,8 g/m 2 ) de nitrato de cálcio (26,5 % de CaO e 15,5 % de N), 50 kg (74,8 g/m 2 ) de nitrato de potássio (46 % de K e 13,5 % de N), 6,7 kg (10,0 g/m 2 ) de ácido fosfórico 75 % e 17 kg (25,4 g/m 2 ) de sulfato de magnésio 16 % Fenologia O desenvolvimento fenológico da cultura foi registado através de observação semanal de cinco plantas por repetição, segundo os estados apresentados na Fig. 7. Os dados obtidos permitiram a determinação da oportunidade de realização das aplicações dos produtos em estudo. 8

10 Estado fenológico Caracterização 1 3 a 4 folhas verdadeiras 2 Pré-floração 3 Floração masculina 4 Floração hermafrodita 5 Vingamento do fruto 6 Aparecimento do reticulado 7 Início da colheita Fig. 7 - Estados fenológicos da cultura do meloeiro Acompanhamento fitossanitário dos inimigos da cultura e meios de luta utilizados A monitorização dos principais inimigos da cultura realizou-se semanalmente, entre 22 de Maio e 25 de Julho, através da observação visual de três folhas por planta, em cinco plantas ao acaso por bloco. Estas observações serviram de base para a tomada de decisão sobre a implementação de métodos de luta contra os inimigos da cultura, de acordo com os princípios da protecção integrada mas atendendo às especificações técnicas destes ensaios. 9

11 Com base nos registos obtidos, determinou-se a percentagem de folhas infestadas por pragas ou infectadas por doenças. No final do ensaio realizou-se a caracterização das plantas sobre as quais incidia a avaliação da produção, tendo-se classificando o seu estado vegetativo em: 1 maioria das folhas em bom estado; 2 maioria das folhas danificadas ou mortas; 3 totalidade das folhas mortas ou danificadas. Em 4 de Agosto foi realizada a colheita de raízes em oito plantas por bloco, nas duas filas centrais de cada bloco, tendo sido efectuado o registo das seguintes ocorrências: lesões no caule e raiz e galhas provocadas por Meloidogyne spp.. Este material foi analisado pela Equipa Técnica de Andaluzia Produção A colheita de frutos decorreu entre 12 e 31 de Julho e foi realizada duas vezes por semana. Em cada colheita registou-se a produção obtida nas 10 plantas situadas em cada uma das filas centrais de cada bloco (ver Fig. 4). Os frutos foram classificados de acordo com as normas de comercialização, em comercializáveis nas Categorias I e II e não comercializáveis; os frutos da Categoria I foram ainda classificados nas seguintes classes de calibre: g, g, g e g. Na segunda colheita realizou-se a observação de algumas características dos frutos por modalidade e ensaio (forma, cor e qualidade da casca, cor da polpa, relação polpa/sementes e capacidade de armazenamento) e enviaram-se amostras para o Laboratório da DRAALG para análises físicas (peso, diâmetro e espessura da casca), físico-químicas (ph, º Brix, acidez total, humidade, matéria seca e cinzas) e prova organoléptica. Também foram colhidas amostras de frutos não comercializáveis que apresentavam podridões, para identificação do agente causal no Laboratório da DRAALG. 10

12 3. RESULTADOS 3.1. Fenologia À data de plantação, que ocorreu em 9 de Maio, as plantas encontravam-se nos estados fenológicos de pré-floração/floração masculina (Fig. 8). Este desadequado desenvolvimento das plantas deveu-se ao facto de ter sido necessário atrasar a plantação de modo a deixar transcorrer 15 dias entre as aplicações de Brotomax e Puxa no viveiro e esta operação. Fig. 8 - Aspecto das plantas na altura da plantação. Dois dias após a plantação verificou-se que grande parte das plantas sofreram queimaduras nas folhas e caules e decidiu-se realizar a sua substituição. Tal facto deveu-se às altas temperaturas que, sobretudo pela sua acção no aquecimento do plástico negro que cobria a linha, provocaram queimaduras nos vários órgãos das plantas (Fig. 9 e 10). 11

13 Fig. 9 Plantas apresentando queimaduras nas folhas e caules. Fig Aspecto das plantas após replantação, em 11 de Maio. Esta situação provocou um atraso e alguma heterogeneidade no desenvolvimento fenológico das plantas nas subparcelas mais afectadas, nas primeiras semanas de observação (Fig. 11 e 12 e Anexo II). 12

14 Frequência (%) Mai 30 Mai 5 Jun 12 Jun 19 Jun Data 26 Jun 3 Jul 10 Jul 17 Jul Frequência (%) Mai 30 Mai 5 Jun Brotomax 12 Jun 19 Jun Data 26 Jun 3 Jul 10 Jul 17 Jul 100 Puxa 100 Testemunha Frequência (%) Frequência (%) Mai 30 Mai 5 Jun 12 Jun 19 Jun 26 Jun 3 Jul 10 Jul 17 Jul 0 22 Mai 30 Mai 5 Jun 12 Jun 19 Jun 26 Jun 3 Jul 10 Jul 17 Jul Data Data Fig Evolução dos estados fenológicos, registada nas modalidades, Brotomax, Puxa e Testemunha, na subparcela em

15 Brotomax Frequência (%) Mai 30 Mai 5 Jun 12 Jun 19 Jun 26 Jun 3 Jul 10 Jul 17 Jul 22 Mai 30 Mai 5 Jun 12 Jun 19 Jun 26 Jun 3 Jul 10 Jul 17 Jul Frequência (%) Data Data 100 Puxa 100 Testemunha Frequência (%) Frequência (%) Mai 30 Mai 5 Jun 12 Jun 19 Jun 26 Jun 3 Jul 10 Jul 17 Jul 0 22 Mai 30 Mai 5 Jun 12 Jun 19 Jun 26 Jun 3 Jul 10 Jul 17 Jul Data Data Fig Evolução dos estados fenológicos, registada nas modalidades, Brotomax, Puxa e Testemunha, na subparcela +Biofumigação em O aparecimento das primeiras flores hermafroditas (estado fenológico 4) ocorreu em 30 de Maio, na maior parte das modalidades. A 5 de Junho todas as modalidades apresentavam flores hermafroditas, com excepção de Puxa em, tendo-se retirado a manta térmica dia 7 deste mês. Na segunda semana de Junho começou a evidenciar-se uma diferença em termos vegetativos entre as plantas das subparcelas e +Biofumigação (Fig. 13), tendo sido necessário compensar as diferenças de fertilidade destas duas situações através da adubação de cobertura. Uma vez que o sistema de rega não estava individualizado para cada uma das subparcelas atrás referidas, não foi possível diferenciar a adubação de cobertura nelas praticada. 14

16 a b b a Fig. 13 Aspecto geral da parcela em 12 de Junho, evidenciando diferenças no desenvolvimento vefetativo das plantas entre as situações de (a) e +Biofumigação (b). Em 10 de Julho foram observados frutos maduros na maior parte das modalidades, tendo-se iniciado a colheita no dia Pragas As principais pragas assinaladas na cultura foram as seguintes: ácaros tetraniquídeos, afídeos, mosca branca (Bemisia tabaci) e tripes (Anexos III) Ácaros Esta praga foi detectada na fase inicial de desenvolvimento das plantas, nas modalidades Brotomax e Testemunha. Posteriormente, foi assinalada em todas as modalidades, atingindo o máximo de folhas ocupadas em 19 de Junho. Este nível máximo de ocupação de folhas foi mais elevado (igual ou superior a 50 %) nas modalidades situadas nas sub-parcelas +Biofumigação (Fig. 14 e 15). Em 22 de Junho realizou-se uma intervenção fitossanitária contra esta praga (Quadro 1), tendo-se registado posteriormente uma redução do seu nível populacional. No final do ensaio o nível de ocupação das folhas era nulo. 15

17 % 40 Testemunha 20 0 Puxa Brotomax 22 Mai 29 Mai 5 Jun 12 Jun 19 Jun 26 Jun 3 Jul 10 Jul 17 Jul 24 Jul Data Fig Evolução da percentagem de folhas ocupadas por ácaros, nas modalidades, Brotomax, Puxa e Testemunha, na subparcela em % Testemunha Puxa Brotomax 22 Mai 29 Mai 5 Jun 12 Jun 19 Jun 26 Jun 3 Jul 10 Jul 17 Jul 24 Jul Data Fig Evolução da percentagem de folhas ocupadas por ácaros, nas modalidades, Brotomax, Puxa e Testemunha, na subparcela +Biofumigação em Afídeos O início da infestação foi detectado na primeira observação, na modalidade Brotomax/ (22 de Maio). Uma semana depois registou-se a presença desta praga nas modalidades e Brotomax na subparcela +Biofumigação, pelo que se realizou uma intervenção fitossanitária com o insecticida tiametoxame, nos focos de infestação, em 1 de 16

18 Junho (Quadro 1). Posteriormente esta praga foi assinalada em todas as modalidades tendo-se atingido, na maioria delas, o nível máximo de ocupação de folhas de 20 % (Fig. 16 e 17). Este aumento na percentagem de folhas ocupadas foi também acompanhado pela ocorrência de auxiliares, nomeadamente crisopídeos, sirfídeos e cecidomídeos, que posteriormente conduziram a uma redução da praga e seu consequente desaparecimento na cultura % Testemunha Puxa Brotomax 22 Mai 29 Mai 5 Jun 12 Jun 19 Jun 26 Jun 3 Jul 10 Jul 17 Jul 24 Jul Data Fig Evolução da percentagem de folhas ocupadas por afídeos, nas modalidades, Brotomax, Puxa e Testemunha, na subparcela em % Testemunha Puxa Brotomax 22 Mai 29 Mai 5 Jun 12 Jun 19 Jun 26 Jun 3 Jul 10 Jul 17 Jul 24 Jul Data Fig Evolução da percentagem de folhas ocupadas por afídeos, nas modalidades, Brotomax, Puxa e Testemunha, na subparcela +Biofumigação em

19 3.2.3 Mosca branca Os primeiros adultos de aleirodídeos foram assinalados na modalidade / em 30 de Maio, tendo sido registada a presença de larvas quatro semanas após esta data; a espécie encontrada nesta cultura foi Bemisia tabaci. Nas restantes modalidades, os adultos desta espécie foram assinalados sobretudo a partir de 12 de Junho, tendo as larvas surgido no início de Julho e atingindo um nível de folhas ocupadas muito elevado (40 a 67 % de folhas ocupadas) (Fig. 18 a 21) % Testemunha Puxa Brotomax 22 Mai 29 Mai 5 Jun 12 Jun 19 Jun 26 Jun 3 Jul 10 Jul 17 Jul 24 Jul Data Fig Evolução da percentagem de folhas ocupadas por adultos de B. tabaci nas modalidades, Brotomax, Puxa e Testemunha, na subparcela em % Testemunha Puxa Brotomax 22 Mai 29 Mai 5 Jun 12 Jun 19 Jun 26 Jun 3 Jul 10 Jul 17 Jul 24 Jul Data Fig Evolução da percentagem de folhas ocupadas por adultos de B. tabaci nas modalidades, Brotomax, Puxa e Testemunha, na subparcela +Biofumigação em

20 % Testemunha Puxa Brotomax 22 Mai 29 Mai 5 Jun 12 Jun 19 Jun 26 Jun 3 Jul 10 Jul 17 Jul 24 Jul Data Fig Evolução da percentagem de folhas ocupadas por larvas de B. tabaci nas modalidades, Brotomax, Puxa e Testemunha, na subparcela em % Testemunha Puxa Brotomax 22 Mai 29 Mai 5 Jun 12 Jun 19 Jun 26 Jun 3 Jul 10 Jul 17 Jul 24 Jul Data Fig Evolução da percentagem de folhas ocupadas por larvas de B. tabaci nas modalidades, Brotomax, Puxa e Testemunha, na subparcela +Biofumigação em Tripes Estes insectos foram assinalados em 30 de Maio, nas modalidades Puxa e Testemunha da subparcela +Biofumigação. Posteriormente foram registados em todas as modalidades, tendo o nível máximo de ocupação de folhas ocorrido em 26 de Junho (27 % a 50 %). Durante o mês de Julho registou-se um decréscimo da população desta praga (Fig. 22 e 23). 19

21 50 40 % Testemunha Puxa Brotomax 22 Mai 29 Mai 5 Jun 12 Jun 19 Jun 26 Jun 3 Jul 10 Jul 17 Jul 24 Jul Data Fig Evolução da percentagem de folhas ocupadas por tripes, nas modalidades, Brotomax, Puxa e Testemunha, na subparcela em % Testemunha Puxa Brotomax 22 Mai 29 Mai 5 Jun 12 Jun 19 Jun 26 Jun 3 Jul 10 Jul 17 Jul 24 Jul Data Fig Evolução da percentagem de folhas ocupadas por tripes, nas modalidades, Brotomax, Puxa e Testemunha, na subparcela +Biofumigação em Doenças As doenças da parte aérea que foram identificadas ao longo do ensaio foram o oídio e o míldio (Anexo III). Dado que esta cultura é muito sensível ao oídio (Fig. 24), as intervenções fitossanitárias iniciaram-se em 19 de Maio, antes do aparecimento dos primeiros focos, com periodicidade semanal. Nesta primeira fase alternou-se as aplicações de enxofre e de extracto de canela (produto aplicado ao final do dia, na concentração de 200 ml/hl) (Quadro 1). 20

22 a b Fig. 24 Folha (a) e pedúnculo de fruto (b) de meloeiro infectados por oídio. Em 19 de Junho foram detectados focos de oídio em todas as modalidades ensaiadas, numa percentagem de folhas infectadas que oscilou entre 10 % (/) e 53 % (Brotomax/+Biofumigação) (Fig. 25 e 26). A partir desta data foi abandonada a utilização de Sekanela e as aplicações de enxofre passaram a ser realizadas duas vezes por semana (Quadro 1). Apesar da intensificação das medidas de luta contra o oídio, o nível de folhas infectadas por esta doença aumentou em todas as modalidades. As plantas da subparcela +Biofumigação foram as mais afectadas, registando-se nível de infecção entre 77 % e 87 % (Fig. 25 e 26) % Testemunha Puxa Brotomax 22 Mai 29 Mai 5 Jun 12 Jun 19 Jun 26 Jun 3 Jul 10 Jul 17 Jul 24 Jul Data Fig Evolução da percentagem de folhas infectadas com oídio, nas modalidades, Brotomax, Puxa e Testemunha, na sub-parcela em

23 % Testemunha Puxa Brotomax 22 Mai 29 Mai 5 Jun 12 Jun 19 Jun 26 Jun 3 Jul 10 Jul 17 Jul 24 Jul Data Fig Evolução da percentagem de folhas infectadas com oídio, nas modalidades, Brotomax, Puxa e Testemunha, na sub-parcela +Biofumigação em Relativamente ao míldio, os primeiros focos desta doença registaram-se em 26 de Junho em todas as modalidades, com excepção da modalidade Puxa/ em que esta ocorrência só se registou duas semanas mais tarde (Fig. 27 a). Como as condições meteorológicas que se verificavam não eram propícias ao desenvolvimento desta doença, não se realizaram intervenções fitossanitárias (Fig. 28). A partir do início de Julho, algumas plantas apresentavam folhas com zonas necróticas, o que pode estar relacionado com o efeito fitotóxico do enxofre devido às temperaturas elevadas que se registaram nesta fase da cultura (Fig. 27 b e Fig. 28). a b Fig. 27 Folhas de meloeiro com lesões devido ao míldio (a) e a possível fitotoxicidade do enxofre (b). 22

24 35 Precipitação Temperatura média /05/06 8/05/06 15/05/06 22/05/06 29/05/06 5/06/06 12/06/06 19/06/06 26/06/06 3/07/06 10/07/06 17/07/06 24/07/06 Temperatura (ºC) 31/07/ Precipitação (mm) 0 Data Fig. 28 Temperatura média e precipitação registadas na Estação Meteorológica Automática de Patacão (DRAALG), durante o período de desenvolvimento do meloeiro, em Em 11 de Julho detectou-se a murchidão de algumas plantas na modalidade Puxa/+Biofumigação (ver Fig. 4, P2, fila J) e que apresentavam lesões no caule (Fig. 29 e 30), tendo-se realizado uma colheita de material vegetal para análise no Laboratório da DRAALG). Foi identificado o fungo Didymella bryoniae (Auersw.) Rehm. (Anexo IV). Em 13 de Julho, colheram-se três plantas da modalidade Brotomax/+Biofumigação (ver Fig. 4, B1, fila J) que apresentavam murchidão generalizada mas sem lesões aparentes no caule e raízes. Estas plantas também foram analisadas no mesmo laboratório, tendo sido identificado o fungo Phomopsis sclerotioides Van Kesteren (Anexo V). Fig. 29 Sintomas de Didymella bryoniae nos caules de meloeiro. 23

25 a b Fig. 30 Aspecto geral do ensaio em 11 de Julho (a) e em 31 de Julho (b). No final do ensaio realizou-se a apreciação do estado vegetativo das plantas onde tinha ocorrido a avaliação da produção (classificadas em 1 maioria das folhas em bom estado, 2 maioria das folhas danificadas ou mortas e 3 totalidade das folhas mortas ou danificadas). Verificou-se que o estado vegetativo das plantas era ligeiramente melhor nas subparcelas em todas as modalidades, à excepção da modalidade Testemunha (Fig. 31). Na observação dos caules e raízes realizada no final do ensaio, verificou-se a ocorrência de galhas de nemátodes (Meloidogyne spp.) em todas as modalidades mas apenas nas subparcelas de. Relativamente à presença de raízes com podridão, verificou-se maior percentagem de plantas afectadas na situação de solarização+biofumigação para todas as modalidades. Quanto à presença de lesões no caule, a modalidade mais afectada foi Brotomax em +Biofumigação (Fig. 32). 24

26 100% % 60% 40% 20% 0% + Biofumigação + Biofumigação + Biofumigação Percentagem de plantas + Biofumigação Brotomax Puxa Testemunha Modalidade Fig. 31 Avaliação do estado vegetativo das plantas nas modalidades, Brotomax, Puxa e Testemunha, nas situações de solo submetido a e +Biofumigação, realizada em 31 de Julho. 100 Lesão caule Lesão raiz Galhas Biofumigação + Biofumigação + Biofumigação + Biofumigação Percentagem de plantas Brotomax Puxa Testemunha Modalidade Fig. 32 Avaliação do estado fitossanitário dos caules/raízes das plantas nas modalidades, Brotomax, Puxa e Testemunha, nas situações de solo submetido a e +Biofumigação, realizada em 4 de Agosto. 25

27 3.4. Intervenções fitossanitárias As aplicações dos produtos utilizados no estudo de Micro-organismos e moléculas de origem biológica como alternativas viáveis ao uso de pesticidas, foram realizadas conforme o previsto, tendose iniciado o tratamento das plantas destinadas às modalidades Brotomax e Puxa no viveiro. Como meio de luta contra pragas e doenças aplicaram-se, de forma generalizada, várias substâncias activas autorizadas em protecção integrada (Quadro 1). As aplicações no viveiro foram realizadas na fase fenológica de 2 folhas verdadeiras (Fig. 33), tendo sido necessário deixar decorrer 15 dias entre estas aplicações e a plantação, o que condicionou a qualidade das plantas utilizadas, como foi já referido no ponto 3.1. Fig Aspecto das plantas na altura da aplicação de Puxa e Brotomax realizada em viveiro. 26

28 Quadro 1 Caracterização das intervenções fitossanitárias realizadas durante o ensaio. Modo de Substância Produto Data aplicação Objectivo/Inimigo Observações activa (1) Brotomax Puxa 23 Mai 31 Mai 12 Jun 14 Jul 18 Jul 21 Jul 24 Jul 26 Jul 24 Abr P 11 Mai R 23 Mai P 20 Abr R 11 Mai R 23 Mai P 2 Jun R 12 Jun P 23 Jun R 3 Jul P 12 Jul R 24 Jul P Actara tiametoxame 1 Jun P Afídeos Kelthane MF dicofol 22 Jun P Ácaros Mesurol anti-lesma Sekanela Stulln Extracto de Ascophyllum modosum, enriquecido com Elicitor 7 N, Zn, Cu e Mg Fe, Zn, Mn, Quitosano, Elicitor metiocarbe 9 Mai I Moluscos extracto de canela enxofre 8 Jun 14 Jun 19 Mai 26 Mai 2 Jun 21 Jun 23 Jun 30 Jun 7 Jul Thiovit Jet enxofre 27 Jun 4 Jul 12 Jul 18 Jul 25 Jul P P P Promotor do crescimento e do sistema radicular Incremento do sistema natural de defesa da planta Bioprotector para prevenção de ataques de fungos do solo, bioestimulante de processos metabólicos, estimulador do sistema imunulógico da planta Oídio Oídio Oídio (1) R - aplicação na água de rega; P pulverização; I distribuição de grânulos. P Aplicação em viveiro e apenas nas plantas destinadas à modalidade Brotomax Aplicação em viveiro e apenas nas plantas destinadas à modalidade Puxa Aplicação localizada nos focos de infestação Aplicação junto ao pé das plantas e nas margens do ensaio Aplicação realizada ao fim do dia 27

29 3.5. Colheita Realizaram-se sete colheitas de frutos, entre 12 e 31 de Julho (Anexos VIII e IX). A distribuição da produção obtida nas quatro modalidades e nas situações de solo solarizado ou solarizado+biofumigado é apresentada nas Fig. 34, 35 e 36. Em termos absolutos, a modalidade onde se obteve maior produção total e comercializável foi a Testemunha em +Biofumigação (6,98 e 5,43 kg/m 2, respectivamente), enquanto que a menos produtiva nestes dois parâmetros foi a Puxa em (4,15 e 3,14 kg/m 2, respectivamente). 7 6 Brotomax Puxa Testemunha 5 Produção (kg/m 2 ) TOTAL Categoria I Categoria II Total comerc. Não comerc. Fig. 34 Produção Total, comercializável por categoria (1 300 a 500 g; a 1000 g, a 2000 g; a 3000 g) e não comercializável obtida nas modalidades, Brotomax, Puxa e Testemunha, nas situações de solo submetido a, em

30 7 6 Brotomax Puxa Testemunha 5 Produção (kg/m 2 ) TOTAL Categoria I Categoria II Total comerc. Não comerc. Fig. 35 Produção Total, comercializável por categoria (1 300 a 500 g; a 1000 g, a 2000 g; a 3000 g) e não comercializável obtida nas modalidades, Brotomax, Puxa e Testemunha, nas situações de solo submetido a + Biofumigação, em Biofumigação + Biofumigação + Biofumigação + Biofumigação Produção total (kg/m 2 ) Brotomax Puxa Testemunha Fig Distribuição da produção total obtida ao longo das sete colheitas, nas modalidades, Brotomax, Puxa e Testemunha, nas situações de solo submetido a e a +Biofumigação, em

31 A avaliação dos frutos, realizada na terceira colheita, permitiu caracterizá-los maioritariamente do seguinte modo: redondos; com casca verde-claro ou amarela, reticulada; e polpa branco-esverdeada (Anexo X). O resumo dos resultados das análises física, físico-química e prova organoléptica estão apresentados, respectivamente, nos Quadros 2, 3 e 4, estando todos os resultados destas análises apresentados no Anexo XI e Fig. 37 e

32 Quadro 2 - Resultados da análise física realizada aos frutos de meloeiro colhidos em 17 de Julho. Modalidade Média Diâmetro Peso Espessura da casca Longitudinal Transversal Desvio-padrão Média Desvio-padrão Média Desvio-padrão Média Desvio-padrão 1270,00 205,22 127,49 5,40 120,80 5,16 1,17 0,31 +Biofumifação 1388,75 91,87 140,21 4,24 121,25 2,64 0,96 0,28 Brotomax 1194,50 92,37 122,96 2,31 122,33 4,80 1,46 0,42 +Biofumifação 1384,25 289,78 132,86 9,99 125,36 13,35 1,35 0,25 Puxa 1309,00 212,52 127,25 3,73 121,18 5,32 0,80 0,11 +Biofumifação 1409,75 195,72 133,48 7,22 121,95 5,74 0,81 0,10 Testemunha 1230,25 161,14 129,34 6,04 118,57 4,38 0,67 0,16 +Biofumifação 1393,25 196,96 133,46 1,65 123,12 4,48 0,86 0,10 Quadro 3 - Resultados da análise físico-química realizada aos frutos de meloeiro colhidos em 17 de Julho. Brotomax Puxa Testemunha Modalidade ph ºBrix (%) Acidez total (g ác. cítrico anídro/kg) Índice de maturação Humidade (%) Matéria seca (%) 6,24 7,13 0,58 12,33 92,50 7,50 0,55 +Biofumifação 6,13 7,28 0,69 10,58 92,60 7,40 0,69 6,17 7,90 0,56 14,10 92,00 8,00 0,57 +Biofumifação 6,08 7,40 0,87 8,50 92,50 7,50 0,67 6,33 7,70 0,65 11,90 92,10 7,90 0,79 +Biofumifação 6,27 7,70 0,96 8,10 92,10 7,90 0,57 6,34 7,83 0,94 8,33 91,80 8,20 0,74 +Biofumifação 6,26 8,20 0,67 12,30 91,45 8,58 0,59 Cinzas (%) 31

33 10 ºBrix Acidez total 3 º Brix (%) (g ácido cítrico anídro/kg) Acidez total 0 0 +Biofumifação +Biofumifação +Biofumifação +Biofumifação Brotomax Puxa Testemunha Modalidade Fig Grau Brix e acidez total da amostra de frutos colhida em 17 de Julho, nas modalidades, Brotomax, Puxa e Testemunha, nas situações de solo sobmetido a e +Biofumigação, em ,5 7,4 8,0 7,5 7,9 7,9 8,2 8, Biofumifação +Biofumifação +Biofumifação +Biofumifação Matéria seca (%) Brotomax Puxa Testemunha Modalidade Fig Percentagem de matéria seca da amostra de frutos colhida em 17 de Julho, nas modalidades, Brotomax, Puxa e Testemunha, nas situações de solo sobmetido a e +Biofumigação, em

34 Os resultados da prova organoléptica, expressos na moda dos valores atribuídos, permitiram classificar os frutos do seguinte modo: - Aspecto - Bom para todas as modalidades de ensaio. - Consistência - Boa para as modalidades /, /+Biofumigaçãodo, Brotomax/ e Testemunha/; Satisfatória para as restantes modalidades. - Sabor - Satisfatório para as modalidades /+Biofumigação, e Brotomax/; Mau na modalidade Testemunha/ Solarizxação+Biofumigação; Medíocre nas restantes modalidades. Quadro 5 - Resultados da prova organoléptica realizada aos frutos de meloeiro colhidos em 17 de Julho. Modalidade Aspecto Consistência Sabor Brotomax Puxa Testemunha Biofumifação Biofumifação Biofumifação Biofumifação Mau; 2 Medíocre; 3 Satisfatório; 4 Bom; 5 Muito Bom Relativamente aos frutos não comercializáveis, constatou-se que a grande maioria deles tinha bom desenvolvimento mas apresentavam podridões. Alguns destes frutos foram entregues no Laboratório da DRAALG para identificação dos agentes responsáveis por estas podridões (Anexo XII). Os fungos que foram identificados com maior frequência foram Fusarium spp. e Rhizoctonia solani. 33

35 4. CONCLUSÃO A elevada temperatura do ar registada durante a primeira fase da instalação da cultura do meloeiro, aliada à utilização de plantas muito desenvolvidas, favoreceram o aparecimento de queimaduras graves nas plantas. As subparcelas solarização e solarização+biofumigação apresentaram diferenças acentuadas ao nível da fertilidade do solo e que se reflectiram no desenvolvimento vegetativo das plantas na fase fenológica de floração hermafrodita/ vingamento do fruto. Os ácaros tetraniquídeos constituíram a primeira praga a surgir na cultura com níveis de infestação próximos de 50 % de folhas ocupadas. Todavia, vários factores contribuíram para atenuar a sua importância na cultura, designadamente, bom desenvolvimento vegetativo das plantas, uma aplicação de acaricida e utilização sistemática de enxofre na luta contra o oídio. A aplicação de insecticida nos focos de infestação e o aparecimento de auxiliares, permitiram que os afídeos não assumissem importância na cultura. A população do aleirodídeo Bemisia tabaci exibiu um crescimento gradual ao longo do ensaio, sendo os seus estragos difíceis de avaliar. A principal doença que se desenvolveu em todas as modalidade foi o oídio. As intervenções fitossanitárias à base de enxofre foram iniciadas antes do aparecimento dos primeiros sintomas e foram intensificadas após o seu aparecimento. No entanto registou-se o aumento do nível de folhas infectadas, sobretudo no início do mês de Julho. Registou-se também a presença de plantas com murchidão, tendo sido identificado o fungo Didymella bryoniae nos caules e Phomopsis sclerotioides nas raízes. A modalidade que apresentou maior produção total e comercializável foi a Testemunha em +Biofumigação, enquanto que a menos produtiva foi a Puxa em. Todas as modalidades registaram maior produção na situação de solarização+biofumigação. Relativamente às características organolépticas dos frutos, o seu aspecto foi considerado bom em todas as modalidades mas o sabor teve uma apreciação negativa para todas as modalidades, à excepção de /+Biofumigação, e Brotomax/ que foi considerado satisfatório. 34

36 5. AGRADECIMENTOS A Equipa Técnica deste projecto agradece aos colaboradores do Centro de Experimentação Hortofrutícola do Patacão e do Laboratório da DRAALG, a cooperação e empenho demonstrado no desenvolvimento das actividades relacionadas com estes ensaios. 35

37 ANEXOS 36

38 Anexo I Resultados da análise de solo. 37

39 38

40 39

41 Anexo II Evolução da frequência relativa (%) dos estados fenológicos registados em meloeiro, nas várias modalidades e nas situações de e de +Biofumigação, em Modalidade Data Brotomax Puxa Testemunha Biofumigação Modalidade Data Brotomax Puxa Testemunha

42 Anexo III Evolução da percentagem de folhas ocupadas pelos principais inimigos do meloeiro, em Biofumigação Modalidade Brotomax Puxa Testemunha Brotomax Puxa Testemunha Aleirodídeos Data Bemisia tabaci Trialeurodes Mineiras Lepidópteros vaporariorum Afídeos Ácaros Tripes Oídio Míldio larva adulto larva adulto galeria picada ovo lagarta ,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0, ,00 3,33 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0, ,00 3,33 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0, ,00 30,00 0,00 0,00 3,33 0,00 6,67 0,00 10,00 23,33 0,00 0,00 0, ,00 13,33 0,00 0,00 0,00 0,00 3,33 0,00 10,00 46,67 13,33 10,00 0, ,33 30,00 0,00 0,00 3,33 0,00 0,00 0,00 16,67 20,00 30,00 43,33 3, ,33 30,00 0,00 0,00 3,33 0,00 0,00 0,00 20,00 3,33 10,00 53,33 3, ,00 46,67 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 13,33 3,33 0,00 36,67 0, ,67 60,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 16,67 3,33 6,67 40,00 3, ,67 60,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 10,00 0, ,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3,33 0,00 0,00 0,00 0, ,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 6,67 0,00 0,00 0, ,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0, ,00 30,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3,33 0,00 0,00 36,67 0,00 0,00 0, ,00 20,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 50,00 3,33 16,67 0, ,00 16,67 0,00 0,00 6,67 0,00 0,00 0,00 6,67 26,67 30,00 53,33 3, ,00 16,67 0,00 0,00 10,00 0,00 0,00 0,00 13,33 3,33 13,33 50,00 3, ,00 56,67 0,00 0,00 3,33 0,00 0,00 0,00 26,67 3,33 3,33 50,00 0, ,00 76,67 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3,33 36,67 0, ,67 60,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3,33 0, ,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0, ,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0, ,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0, ,00 33,33 0,00 0,00 0,00 0,00 3,33 0,00 10,00 13,33 3,33 0,00 0, ,00 13,33 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 6,67 36,67 6,67 20,00 0, ,00 23,33 0,00 0,00 16,67 0,00 0,00 0,00 6,67 26,67 26,67 26,67 0, ,00 20,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3,33 3,33 0,00 63,33 0, ,33 63,33 0,00 0,00 3,33 0,00 0,00 0,00 10,00 0,00 3,33 33,33 3, ,00 86,67 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 36,67 0, ,67 56,67 0,00 0,00 3,33 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 20,00 0, ,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 10,00 0,00 0,00 0, ,00 0,00 0,00 0,00 3,33 0,00 0,00 0,00 0,00 3,33 0,00 0,00 0, ,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 13,33 0,00 0,00 0, ,00 26,67 0,00 0,00 0,00 0,00 3,33 0,00 6,67 23,33 3,33 0,00 0, ,00 6,67 0,00 0,00 0,00 3,33 0,00 0,00 0,00 40,00 3,33 13,33 0, ,00 6,67 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 26,67 30,00 53,33 10, ,00 10,00 0,00 0,00 3,33 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3,33 60,00 3, ,33 46,67 0,00 0,00 3,33 0,00 0,00 0,00 6,67 0,00 3,33 43,33 0, ,00 80,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 43,33 0, ,67 36,67 0,00 0,00 3,33 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 10,00 0, ,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0, ,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 20,00 0,00 0,00 0,00 0, ,00 3,33 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0, ,00 23,33 0,00 0,00 0,00 0,00 6,67 3,33 20,00 20,00 10,00 0,00 0, ,00 13,33 0,00 0,00 0,00 0,00 3,33 3,33 3,33 53,33 46,67 43,33 0, ,00 26,67 0,00 0,00 0,00 0,00 6,67 3,33 20,00 33,33 50,00 66,67 40, ,33 13,33 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 6,67 3,33 13,33 86,67 50, ,33 50,00 0,00 0,00 3,33 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 6,67 70,00 6, ,00 60,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 6,67 63,33 0, ,00 53,33 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 30,00 0, ,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3,33 0,00 0,00 0, ,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3,33 0,00 0,00 0,00 0, ,00 6,67 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0, ,00 50,00 0,00 0,00 0,00 0,00 10,00 0,00 20,00 16,67 6,67 0,00 0, ,00 23,33 0,00 0,00 6,67 0,00 0,00 0,00 6,67 56,67 26,67 53,33 0, ,00 26,67 0,00 0,00 3,33 0,00 0,00 0,00 3,33 26,67 33,33 56,67 6, ,00 20,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 10,00 86,67 10, ,00 56,67 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3,33 63,33 6, ,00 20,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 10,00 86,67 10, ,00 53,33 0,00 0,00 3,33 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 26,67 0, ,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0, ,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3,33 0,00 0, ,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0, ,00 36,67 0,00 0,00 0,00 0,00 6,67 0,00 20,00 40,00 6,67 0,00 0, ,00 23,33 0,00 0,00 0,00 0,00 6,67 0,00 16,67 66,67 50,00 46,67 0, ,00 23,33 0,00 0,00 3,33 0,00 0,00 3,33 6,67 40,00 33,33 70,00 33, ,00 40,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3,33 0,00 3,33 76,67 13, ,00 36,67 0,00 0,00 0,00 0,00 3,33 0,00 0,00 0,00 0,00 43,33 0, ,33 30,00 0,00 0,00 3,33 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 23,33 0, ,67 43,33 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 10,00 0, ,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3,33 0,00 0,00 0, ,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3,33 0,00 0, ,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0, ,00 46,67 0,00 0,00 3,33 0,00 13,33 6,67 13,33 26,67 13,33 0,00 0, ,00 16,67 0,00 0,00 3,33 0,00 3,33 3,33 10,00 76,67 23,33 50,00 0, ,00 10,00 0,00 0,00 13,33 0,00 0,00 3,33 20,00 36,67 43,33 70,00 20, ,33 20,00 0,00 0,00 6,67 0,00 0,00 0,00 0,00 6,67 6,67 83,33 16, ,67 33,33 0,00 0,00 3,33 0,00 0,00 0,00 6,67 0,00 10,00 76,67 6, ,00 66,67 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3,33 50,00 0, ,33 36,67 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 20,00 0,00 41

43 Anexo IV Resultado da análise laboratorial realizada às lesões do caule das plantas. 42

44 Anexo V Resultado da análise laboratorial realizada às raízes das plantas. 43

45 44

46 Anexo VI Resultado da avaliação do estado vegetativo das plantas de meloeiro, realizada em 31 de Julho de Modalidade/repetição Total Brotomax Total Puxa Total Testemunha Total Total Brotomax Total + Biofumigação Puxa Total Testemunha Total Nº de plantas % de plantas ,5 32,5 35, ,5 22,5 50, ,0 30,0 40, ,0 20,0 60, ,5 27,5 40, ,5 40,0 47, ,0 27,5 37, ,5 27,5 25,0 1 maioria das folhas em bom estado, 2 maioria das folhas danificadas ou mortas e 3 totalidade das folhas mortas ou danificadas. 45

47 Anexo VII Resultado da observação do caule e raiz das plantas de meloeiro, realizada em 4 de Agosto de Modalidade/repetição Total Brotomax Total Puxa Total Testemunha Total Total Brotomax Total + Biofumigação Puxa Total Testemunha Total Nº de plantas % de plantas Lesões Lesões Galhas Caule Raiz Caule Raiz Galhas ,5 6,3 43, ,8 6,3 18, ,5 0,0 43, ,3 12,5 12, ,8 31,3 0, ,5 12,5 0, ,8 12,5 0, ,0 31,3 0,0 46

48 Anexo VIII Dados recolhidos nas colheitas realizadas no ensaio de meloeiro em Jul 1ª colheta Mod. Rep. Não comercializáveis Categoria II Categoria I >3001 nº peso (g) nº peso (g) nº peso (g) nº peso (g) nº peso (g) nº peso (g) nº peso (g) TESTEMUNHA PUXA BROTOMAX

49 14-Jul 2ª colheta Mod. Rep. Não comercializáveis Categoria II Categoria I >3001 nº peso (g) nº peso (g) nº peso (g) nº peso (g) nº peso (g) nº peso (g) nº peso (g) TESTEMUNHA PUXA BROTOMAX TESTEMUNHA PUXA BROTOMAX Jul 3ª colheta Mod. Rep. Não comercializáveis Categoria II Categoria I >3001 nº peso (g) nº peso (g) nº peso (g) nº peso (g) nº peso (g) nº peso (g) nº peso (g)

50 20-Jul 4ª colheta Mod. Rep. Não comercializáveis Categoria II Categoria I >3001 nº peso (g) nº peso (g) nº peso (g) nº peso (g) nº peso (g) nº peso (g) nº peso (g) TESTEMUNHA PUXA BROTOMAX TESTEMUNHA PUXA BROTOMAX Jul 5ª colheta Mod. Rep. Não comercializáveis Categoria II Categoria I >3001 nº peso (g) nº peso (g) nº peso (g) nº peso (g) nº peso (g) nº peso (g) nº peso (g)

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