1- ESTACÃO DE AVISOS DE LEIRIA Historial Recursos humanos e técnicos

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1 Índice 1- ESTACÃO DE AVISOS DE LEIRIA Historial Recursos humanos e técnicos Rede biológica/fenológica e meteorológica 3 2- ACTIVIDADES REALIZADAS PELA ESTAÇÃO DE AVISOS 5 DE LEIRIA 2.1- Boletins emitidos Resumo do Ano Agrícola de Ciclo vegetativo das culturas Evolução dos inimigos das culturas Vinha Pragas Doenças Pomóideas Pragas Doenças Olival Pragas Doenças Balanço fitossanitário OUTRAS ACTIVIDADES Condicionamento da vinha Controlo da condicionalidade Concurso A melhor vinha Acções de sensibilização/divulgação de metodologias dos avisos Ensaios inseridos na candidatura da ex-drabl ao Programa Agro 37 Pág. 1

2 1- ESTACÃO DE AVISOS DE LEIRIA 1.1- Historial A Estação de Avisos de Leiria é um serviço da responsabilidade do Ministério da Agricultura, está afecta à Direcção Regional de Agricultura da Beira Litoral (DRABL) Divisão de Protecção das Culturas e é supervisionado pelo Serviço Nacional de Avisos Agrícolas (SNAA). Territorialmente inclui a área dos concelhos de Leiria, Ansião, Pombal, Marinha Grande, Batalha e Porto de Mós e Alvaiázere, dispondo de uma rede meteorológica e biológica/fenológica. As principais culturas abrangidas, desde o início, são as pomóideas, a vinha e o olival. O papel dos Avisos consiste na emissão de uma circular de aviso com indicação para a realização dos tratamentos nas alturas mais oportunas bem como listas para os produtos fitofarmacêuticos homologados, dentro de uma boa prática agrícola foi o ano de inauguração desta Estação de Avisos. Instalaram-se 7 Estações Meteorológicas Automáticas (EMAs), foi adquirido material informático (computador e impressora) e material de laboratório de apoio: frigorífico, estufa, microscópio, lupa biocular, pinças, bistoris etc Em 1996 e 1997 decorreram as fases experimentais desta Estação através da testagem do software das EMAS. Em 1998 esta Estação de Avisos entrou oficialmente em funcionamento, formada por dois técnicos, tendo contado nas campanhas de 1998 e 1999 com a colaboração de uma técnica profissional. Em 2001 e 2002 esta Estação teve a colaboração de uma estagiária mas desde então restringe-se aos dois técnicos Recursos humanos e técnicos Desde 1995, fazem parte desta Estação de Avisos 2 elementos: Marta Maria Filipe de Oliveira Caetano (Eng.ª Agrária) e José Manuel Heleno Batalha (Engº Técº Agrário). 2

3 A Estação de Avisos ocupa dois gabinetes do Edifício da DRABL em Leiria, sendo um dos quais um pequeno laboratório onde se encontra o material técnico usado na execução dos trabalhos: - 1 microscópio Olympus Ch-2, lâminas e lamelas - 1 lupa binocular Olympus SZ60-1 máquina dobradoura de papel - 1 Estufa Heraeus - 1 Frigorífico Edesa - 1 computador Azus Version New PCB R2.0-1 impressora/ scanner/ copiadora hp750-8 Estações Meteorológicas Automáticas (EMAs): 6 da marca Campbell e 2 da Vórtice - 1 insectário - 1 termopluviohumectógrafo - Material de laboratório (pinças, agulhas, placas de petri, lâminas, lamelas ) avariou. Existe ainda uma viatura que teve afecta a este serviço até Agosto, altura em que 1.3- Rede meteorológica e biológica/fenológica Para a elaboração dos boletins fitossanitários, a Estação de Avisos de Leiria, a mais recente estação pública, está equipada com 8 EMAs (não possuindo nenhuma estação meteorológica clássica de apoio) e vários postos de observação biológicos para as culturas que supervisiona (Fig. 1). Em 2007, a transmissão de dados das Estações Automáticas passaram a ser feitos por via GSM tendo sido substituído o modem e requalificadas todas as Estações, tendo algumas delas sido deslocalizadas. Na requalificação, os sensores de humidade e temperatura e folha molhada foram calibrados assim como os hudómetros. Para além desta tarefa, a empresa Quantific ficou também responsável pela manutenção de todo o equipamento. Toda esta remodelação ficou abrangida pelo projecto AGRO 8.2 no que diz respeito à modernização do Serviço Nacional dos avisos Agrícolas e só ficou 3

4 concluída em finais de 2007, pelo que até meados deste ano apenas era possível aceder aos dados de 4 EMAs tal como em As estações emitem dados diários e horários de temperatura (máxima, mínima e média), humidade e precipitação que chegam ao computador central da Estação de Avisos via modem. Os sensores de folha molhada permitem determinar o número de horas que a folha permaneceu molhada no dia. Este valor deverá ser comparado com o obtido no termopluviohumectógrafo para averiguar a sua fiabilidade. A Estação de Avisos recorre ainda a uma rede de postos de observação biológicos (POB), onde são colocadas armadilhas para acompanhamento do voo das pragas e onde se observam semanalmente os vários órgãos da planta de acordo com o estado de desenvolvimento da planta e o dos seus inimigos. Esta informação é depois cruzada com os dados climáticos extraídos das EMAS e com os conhecimentos sobre bioecologia dos inimigos para os quais emitimos avisos, permitindo, depois, determinar as alturas mais oportunas para a realização dos tratamentos. Figura 1 Rede meteorológica e biológica/fenológica da Estação de Avisos de Leiria em

5 2- ACTIVIDADES REALIZADAS PELA ESTAÇÃO DE AVISOS DE LEIRIA 2.1- Utentes inscritos e boletins emitidos Em 2007 registaram-se 194 inscrições que se traduziu num acréscimo em 10% na adesão comparativamente a 2006, que tinha sofrido um decréscimo de 15%, fruto de alguma sensibilização dos técnicos, no entanto, com a ajuda ao arranque da vinha a iniciar este ano, prevê-se que o número de utentes possa reduzir nos próximos anos, a juntar ao desânimo sentido por parte dos agricultores devido à falta de rendimento desta actividade para além de muito dura e exigente em termos humanos. Se antes sentiam esse trabalho monetariamente compensado, e eram muitos os que viviam exclusivamente dela, actualmente não conseguem competir com a elevada concorrência do mercado externo e os preços dos produtos não pagam, na maior parte das vezes, os encargos subjacentes. Verifica-se um abandono progressivo da agricultura, principalmente no sector da vinha e esta situação, obviamente se traduz num decréscimo de inscrições. Num inquérito efectuado em 2005, por esta Estação de Avisos aos seus utentes, era-lhe reconhecido valor na sua actividade. Em 2006 voltamos a questionar se estavam satisfeitos com o serviço e quais as sugestões que propunham para melhorá-lo e sentimos que este serviço era muito importante para todos, no entanto, dada a conjuntura desfavorável que este sector atravessa, teme-se uma quebra sentida na adesão a este serviço. Os utentes incluem: agricultores, cooperativas e adegas, serviços oficiais e particulares, que por sua vez fazem chegar os avisos a outros agricultores não inscritos pelo que o número de agricultores a beneficiar deste serviço é muito superior ao número de utentes inscritos. O valor da assinatura anual foi de 12,66. Foram emitidas 19 circulares contendo avisos para o tratamento das principais pragas e doenças das pomóideas, vinha e olival, bem como a indicação dos produtos homologados para o seu combate e informações para alguns inimigos do pessegueiro e citrinos. 5

6 2.2- Resumo do Ano Agrícola 2007 As condições atmosféricas são determinantes não só no desenvolvimento dos inimigos das culturas como das próprias culturas existindo fases particularmente sensíveis, nomeadamente altura do vingamento e crescimento dos frutos, quer na fase inicial, para impedir que eles se deformem, quer na final para se atingirem bons calibres e índices de maturação. As condições atmosféricas ocorridas em 2007 estão resumidas nas figuras 1 e 2 que revelam a temperatura e precipitação ocorridas em duas EMAs situadas respectivamente em Porto de Mós. O tempo durante a campanha revelou-se chuvoso e propício ao desenvolvimento de doenças, tal como em 2006, principalmente nos meses de Março, Abril e Maio e decorreu seco no final da campanha. Relativamente à temperatura pode-se dizer que foi um ano mais ameno do que O Inverno não foi tão frio e no Verão não se fizeram sentir os repetidos picos de calor atingidos nos anos anteriores. Assinala-se um pico de calor, atingido em finais de Julho / início de Agosto, que provocou algum escaldão na fruta, mas sem consequências económicas. No final da campanha, principalmente a partir de Agosto, o tempo decorreu seco beneficiando com isso a qualidade dos frutos, uma vez que as doenças que ocorrem nesta fase, junto á maturação, em vinha e olival, salvo algumas excepções, não se expandiram muito. Prec T Min mm T Máx 35 T Med 30 ºC Fig 2- Média da temperatura máxima, mínima e média e precipitação total registados no posto meteorológico Ribeira de Cima, Porto Mós, em

7 mm Prec T Min T Máx 35 T Med 30 ºC Fig 3- Média da temperatura máxima, mínima e média e precipitação total registados no posto meteorológico Ribeira de Cima, Porto Mós, em Nas pomóideas a produção revelou-se dentro do que era esperado apesar de ter havido alguns problemas na altura do vingamento devido às oscilações de temperatura que se fizeram sentir e que provocou o abortamento de alguns frutinhos nas variedades mais precoces. No fim da campanha apesar do tempo seco atingiramse bons calibres devido ás reservas de água no solo, à rega e à monda de frutos que os agricultores já se habituaram a realizar e a aceitar como prática necessária para se atingir uma boa qualidade de fruta. Em termos sanitários o pedrado voltou novamente em força mas apesar dos vários períodos de infecção registados quem tratou logo de início esta doença de forma oportuna e com os produtos adequados não teve grandes problemas. Para além do pedrado, o cancro teve boas condições para se dispersar principalmente nas variedades vermelhas. A incidência de bitter-pit no período pós colheita foi também referida pelos técnicos das cooperativas fruteiras, devendo-se não só á falta de aplicações em cálcio, mas também ás condições atmosféricas sentidas nomeadamente as oscilações de temperaturas. Na vinha, e no que respeita á produção, o ano revelou-se ligeiramente abaixo do que normal com os agricultores a queixarem-se da falta de chuva, problemas em 7

8 controlar o míldio e de algum escaldão. Este último muitas vezes devido a uma desparra e desfolha mais violenta. Os cachos no final apresentavam-se mais engelhados nas vinhas não regadas. Algumas castas, como é o caso da touriga nacional acusaram algum desavinho e bagoinha devido às oscilações de temperatura verificadas na floração/alimpa. Segundo informação colhida nas adegas esta referida baixa de produção teve consequências na qualidade do vinho tinto, que parece ter melhorado, não se revelando tanto nos brancos. Em termos gerais a qualidade foi superior à colheita de Quanto aos inimigos das culturas o míldio voltou a atacar este ano nas folhas e cachos de uma forma repentina em toda a região, mantendo-se até tarde nas folhas. As perdas causadas por esta doença rondam os 20%. O bago negro black rot continua a aparecer embora este ano com menor expressão e por essa razão não se tenha feito referência a ele nas nossas circulares. O oídio é considerado nesta região o principal inimigo da vinha, no entanto este ano não se manifestou de forma tão gravosa como nos anos anteriores. No olival, o rendimento e principalmente a qualidade do azeite foram bons, apesar da azeitona se apresentar muito engelhada no final da campanha devido à desidratação, no entanto, no lagar apresentou bom rendimento. Com o tempo seco a azeitona apresentou-se sem sintomas de gafa gerando azeites com um índice de acidez rondando os 0,5%. Em 2006 esta doença foi responsável em certos casos por perdas quase totais de produção e por azeites de má qualidade. A mosca apesar de ter iniciado o seu voo mais cedo não causou problemas para quem fez os tratamentos nas alturas oportunas. A produção não foi uniforme contribuindo, tal como já vem sendo referido a instabilidade do tempo na altura da floração e também as variedades, sendo que a galega atingiu níveis de produção e rendimento superiores à cobrançosa. Na zona de Pombal a produção foi menor do que em Porto de Mós. 8

9 2.3- Ciclo vegetativo das culturas Vinha- As datas representam uma média na região uma vez que ela é distinta, constituída por vários microclimas, e para além disso as castas encontram-se misturadas. Na figura 4 estão definidas as datas dos estados fenológicos da vinha em geral. O abrolhamento foi tardio tal como se observou nos dois últimos anos e irregular, com diferenças em toda a região. Iniciou-se o pintor na última semana de Julho. Novamente este ano, existe uma coincidência quase total nas datas dos diferentes estados fenológicos entre 2005, 2006 e E. F. A C E F H I J K L M Data Fev 28-Mar 9-Abr 16-Abr 7-Maio 21-Mai 4- Jun 12- Jun 18-Jun 9 Jul 23-Jul 17 - Set Vindima Fig 4- Datas dos estados fenológicos (E. F.) dominantes nas vinhas da região de Leiria em Macieira Não se registaram diferenças significativas relativamente ao ano anterior. A floração foi um pouco mais tardia, mas no final da campanha essa diferença ficou-se por uma semana. Na figura 5 estão referenciadas as datas dos estados fenológicos da macieira. Os calibres foram razoáveis devido à monda que já está praticamente instituída entre os agricultores. A maturação depende das variedades, mas nas dominantes nesta região, esta fase decorre entre fins de Julho e meados de Outubro. E. F. A C D E E2 F G I J Data Fev 26 Mar 3 Abr 9 Abr 16-Abr 23 Abr 30 Abr 7 Mai 21-Mai Fig 5 Datas dos estados fenológicos dominantes da macieira na região de Leiria em

10 Oliveira O abrolhamento foi igualmente tardio, como em 2006, o vingamento foi mais precoce mas no final da campanha as azeitonas começaram a pintar ao mesmo tempo que no ano anterior. Na figura 6 pode observar-se os estados fenológicos da oliveira e respectivas datas dominantes na região. Em meados de Novembro os olivais da região de Leiria e Porto Mós estavam com a azeitona colhida, enquanto em Alvaiázere e Castanheira de Pêra a colheita só aconteceu início de Dezembro, por serem zonas mais tardias. E. F. A B C E F I J Data Mar 19 Mar 26 Mar 7 Mai 14 Mai 28 Mai 18 Jun Fig 6 Datas dos estados fenológicos da oliveira dominantes na região de Leiria em Evolução dos inimigos das culturas Vinha Pragas Traça da uva (Lobesia botrana) A praga teve uma primeira geração ainda menos elevada do que em 2006 e sensivelmente na mesma altura, com o pico a ser atingido em meados de Abril (fig. 7). Esta geração ataca as inflorescencias e o seu ataque tem o efeito de monda natural impedindo que os futuros cachos não fiquem demasiado compactos pelo que normalmente não se aconselha tratar. Só na primeira semana de Maio é que foram observados ninhos de traça, primeiro no posto das Alcanadas (Batalha), mas não se atingiu o NEA em qualquer dos postos. Tem-se observado um decréscimo gradual da 10

11 incidência desta primeira geração, no entanto constata-se não existir uma correlação visível na incidência das outras gerações. Os POB das Alcanadas e Porto Mós foram onde o voo se verificou mais elevado. N.º de capturas Mourã P. Mós Alcanadas Pombal Mar 03- Abr 17- Abr 02- Mai 15- Mai 29- Mai 12- Jun 26- Jun 10- Jul 24- Jul 07- Ago 21- Ago 04- Set 18- Set 02- Out Figura 7 - Curva de voo da traça da uva em postos biológicos na região de Leiria em A segunda geração também decorreu fraca com o pico a ser alcançado na terceira semana de Junho e o posto de Pombal a registar maior número de capturas. Aconselhamos um tratamento a 18 de Junho, um pouco antes do pico do voo, com um ovicida ou uma semana depois com um produto larvicida. A incidência de ovos, agora nos cachos, foi muito fraca. Em 2006 a terceira geração foi fraca, comparativamente às anteriores, mas este ano esta situação inverteu-se, o que reforça mais a ideia da não existência de uma ligação directa nas capturas entre gerações. Esta última geração foi mais intensa que as anteriores, com o posto das Alcanadas e Mourã a registarem o maior índice de capturas. Em 30 de Julho observou-se elevado número de larvas no estado L4 e L5 na generalidade dos postos, pronuncio de que esta geração estava próxima de se iniciar. O voo ficou bem definido entre meados de Agosto e meados e Setembro, contrariamente ao do ano anterior que foi bastante longo. É necessário ter cautela nos tratamentos, nesta fase, uma vez que estamos já perto da colheita a temos que atender aos Intervalos de Segurança (I.S.) dos produtos. O tratamento aqui, mais do que evitar perdas de produção, vai prevenir a instalação da podridão que aproveita as 11

12 feridas provocadas pelas lagartas nos bagos para se desenvolver. Aconselhou-se uma intervenção a 14 de Agosto com ovicida, logo no início do voo que nos pareceu muito oportuno, uma vez que foi só na semana seguinte (20 de Agosto) que se começaram a observar os ovos desta geração nas Alcanadas (Batalha) e em Porto de Mós, atingindose o NEA que nesta fase é muito curto: 1 a 10% de bagos atacados. A 10 de Setembro devido ao elevado número de posturas nos cachos, observados a 7 de Setembro, recomendou-se novo tratamento embora no final não se tenha observado grandes estragos visíveis. Cochonilha algodão (Planococcus ficus) O panorama desta praga continua a ser o mesmo de anos anteriores. É uma praga que se apresenta muito localizada nas vinhas da região mas que se não for tratada pode dar cabo da produção. O tratamento de Inverno passa pela descamação da casca, uma vez que as cochonilhas se instalam debaixo do ritidoma, seguida de uma pulverização molhando bem o tronco com Malatião + Óleo Mineral ou Óleo de Verão. Na altura das vindimas devem-se marcar as árvores que apresentem sintomas de ferrujão presença de fumagina. Deu-se indicação a 6 de Março para combater as formas hibernantes. A 13 de Junho observaram-se a saídas das larvas nos nossos postos de observação justificando a emissão de um aviso a aconselhar a tratar com um produto à base de malatião, metidatião, clorpirifos, azinfos-metilo dirigido ao tronco e ramos do interior da videira Doenças Míldio (Plasmopora viticola) 2007 foi um ano em que esta doença voltou a atacar fortemente os vinhedos da região. Embora o míldio se tenha manifestado mais tarde do que no ano passado, 12

13 os ataques causaram maiores estragos este ano cifrando-se numa média de 20% de perdas de produção na região (Fig. 8). Os oósporos começaram a ser colocados na estufa em meados de Fevereiro demorando mais de 4 dias a germinarem a uma temperatura de 22ºC. A 5 de Março o tempo de germinação diminuiu para 3 dias, tendo-se observado zoósporos no dia 8. A germinação em menos de 24 horas só aconteceu no final do mês de Março, primeiro em Leiria, depois na região de Porto Mós. Em Pombal houve dificuldade em definir este momento, uma vez que as folhas se encontravam muito degradadas devido aos insectos do solo. Foram nove os períodos de infecção desta doença observados ao longo do ano e que estão distribuídos na escala temporal definida na figura 8. O início de cada período está assinalado com um círculo oval, que corresponde ao dia em que ocorreu infecção, e termina com a data prevista para o aparecimento das manchas. Estão circulares de avisos com referência a esta doença. SMS 20ABR 28ABR 27MAI 4 JUN SMS SMS SMS SMS SMS 9ABR 20ABR 1MAI 10MAI 20MAI 29MAI 14JUN 22JUN 2JUL 8JUL 16JUL 22JUL 1 ABR 15 ABR 1 MAI 15 MAI 1 JUN 15 JUN 1 JUL 15 JUL 1 AGO AVISO 11 ABRIL AVISO 26 ABRIL AVISO 4 MAIO AVISO 21 MAIO AVISO 5 JUNHO AVISO 18 JUNHO AVISO 3 JULHO AVISO 17 JULHO AVISO 31 JULHO Figura 8- Períodos de infecção de míldio registados ao longo do ano de Com as chuvas caídas no início de Abril muitas das vinhas já apresentavam pampanos com mais de 10cm de comprimento, encontrando-se em condições de serem atacadas por este fungo, que nesta altura já se apresentava maduro por toda a região. Foi enviado um sms a 9 de Abril para tratarem com um produto de acção curativa, e foi emitida uma circular a 11 aconselhando a tratarem o mais próximo possível do dia 20, data provável do aparecimento das manchas e que coincidiu com o início de novo período de infecção (20 a 28 de Abril) onde foi também enviado novo sms para tratarem caso não o tivessem feito até ao dia

14 As chuvas de 30 de Abril, 1 e 2 de Maio, provocaram novas infecções. Foi emitido novo sms para tratarem curativamente, e, no dia 4 de Maio o aviso referia que as vinhas estavam muito vigorosas e muitas se encontravam desprotegidas, aconselhando a tratar até ao dia 10, caso o não tivessem feito a quando do envio da mensagem de telemóvel. Ainda não se tinham detectado manchas. A 21 de Maio a indicação do aviso aconselhava a um tratamento geral devido ao tempo instável que se fazia sentir. Esse tratamento cobriu o período de infecção de 27 de Maio a 4 de Junho. No dia 5 de Junho a circular de aviso fazia referência à possível pioria de tempo nesse fim-de-semana pelo que se aconselhava a tratarem preventivamente nas vinhas só com manchas visíveis. O período de infecção de 14 a 22 de Junho justificou a emissão de novo sms para tratarem com produto de acção curativa e o aviso de 18 de Junho aconselhava a tratarem de imediato antes da saída das manchas, caso o não tivessem feito. Referiase que já se podia utilizar o cobre. Este período de infecção despoletou ataques particularmente intensos na folhagem nova e atingiu de uma forma generalizada todos os postos de observação. No dia 2 de Julho foi emitido um sms para tratarem a infecção que se estava a iniciar, e no dia 3 o aviso alertava para os ataques intensos que se estavam a observar na região aconselhando a tratar aplicando um fungicida misto com acção antiesporulante. Novas chuvas em 15 e 16 de Julho causaram novas infecções. Foi emitido um sms para tratarem com um produto de acção curativa. O aviso de 17 de Julho referia que quem não tivesse efectuado este tratamento para proteger a vinha até 21 de Julho, altura em que se previa o aparecimento das manchas, com um produto antiesporulante com cobre. A 31 de Julho dado o elevado número de focos com fungo esporulado que se observava, quer em cachos quer em folhas, apresentando-se aqui sob a forma de míldio mosaico, aconselhava-se a tratar nessas vinhas com um produto de contacto à base de cobre favorecendo assim também o atempamento das varas. O míldio acabou por ser controlado ao nível dos cachos melhor do que se fazia supor, embora nas folhas se tenha mantido incontrolável até ao fim da campanha. 14

15 OÍDIO (Uncinula necator) Este fungo tem sido, em anos anteriores, uma doença chave da cultura da vinha. Em 2007 isso não se verificou, tendo sido o míldio a ocupar o seu lugar, no entanto, foram efectuadas várias referências a esta doença ao longo da campanha. Foram observados ataques de oídio em meados de Junho e em inícios de Julho todos os postos manifestavam esta doença, que apesar das condições favoráveis existentes nestes dois meses para o seu desenvolvimento, manteve-se em níveis perfeitamente controláveis. Aconselhou-se um tratamento a 3 de Abril à medida que as vinhas fossem atingindo o estado fenológico F cachos visíveis, utilizando de preferência o enxofre em pó. Este tratamento foi reforçado a 26 de Abril, aproveitando o do míldio. Aconselhou-se o enxofre em pó na floração/alimpa a 21 de Maio visto ser benéfico no vingamento dos bagos devido ao aumento de temperatura que provoca junto às sementes. A fase de maior susceptibilidade a esta doença vai desde a floração/alimpa até ao pintor, sendo o mês de Junho aquele onde as condições atmosféricas, manhãs orvalhadas seguidas de tempo quente, são mais favoráveis ao desenvolvimento desta doença. Neste mês foram emitidas três circulares de aviso com referência a esta doença: a 5 de Junho aconselhando a tratar com produtos à base de enxofre ou dinocape e a aplicar sistémicos em zonas onde a pressão da doença seja normalmente elevada, mas desde que esta doença não se encontrasse instalada devido aos fenónemos de resistência que isso pode causar; a 18 fazia-se referência ao sms enviado a 14 de Junho para o tratamento do míldio onde se aconselhava a tratar também para o oídio, referindo nesse aviso para tratarem nesta altura se o não tivessem feito ainda; finalmente o aviso de 26 aconselhava a manterem a vinha protegida com tratamentos preventivos. As referência feitas a esta doença em Julho eram de manterem a vigilância e a tratarem apenas as vinhas com problemas graves de oídio, evitando as horas de maior calor. 15

16 PODRIDÃO CINZENTA (Botrytis cinérea) O ano decorreu bem em relação ao ataque deste fungo, embora tenham ocorrido casos pontuais de ataques graves antes da colheita devido ao descuido em relação aos tratamentos e ao facto de manterem a vinha muito fechada impedindo o arejamento. A pouca chuva caída no final do ciclo vegetativo aliada à baixa incidência de traça e ao oídio que não se manifestou de forma tão intensa como é habitual, contribuíram para que esta doença se mantivesse em níveis controláveis. A 21 de Maio as vinhas encontravam-se no estado fenológico floração/alimpa, fase muito sensível devido ao risco do fungo poder ser arrastado para as sementes. A 26 de Junho e nas castas mais sensíveis aconselhou-se outro tratamento antes do fecho do cacho. Com a entrada do pintor a sensibilidade a esta doença aumenta. A 31 de Julho, a instabilidade do tempo na altura e os ataques de oídio justificaram a emissão de um aviso. Uma última recomendação foi aconselhada a 14 de Agosto apenas nas vinhas onde se verificassem ataques de traça mais intensos e se o tempo decorresse chuvoso. Nos nossos postos de observação foram detectados ataques de botrytis em folhas em meados de Abril nas castas Aragonês, Fernão Pires e Touriga Nacional em Leiria. Entre Maio e Julho foram detectados outros focos de infecção nos restantes postos de observação mas sem gravidade. ESCORIOSE (Phomopsis vitícola) É uma doença em progressão na região que deixou de ser exclusiva de vinhas velhas. A proliferação de viveiristas que vivem à margem da lei e que não cumprem os requisitos necessários na produção de garfos sanitariamente isentos de doenças, tem favorecido a disseminação desta doença. Vinhas com dois e três anos apresentam já sintomas de escoriose comprometendo logo de início o vigor da videira, a sua formação e o rendimento. A poda curta, a talão, a mais generalizada na região e a que apresenta menos custos por não necessitar de empa, pode ser muito prejudicial para o 16

17 rendimento da vinha uma vez que em árvores com escoriose, os gomos da base podem não abrolhar e, a acontecer em talões, a produção fica logo comprometida. A Primavera chuvosa que se fez sentir esta ano criou condições favoráveis ao desenvolvimento desta doença, no entanto, não se considera que esta doença tenha progredido muito devido à sensibilidade cada vez maior dos agricultores relativamente a ela. Insistiu-se novamente nas medidas profilácticas na altura da poda de forma a evitar a sua propagação e, tratamentos químicos preventivos no estado D E Saída das folhas folhas livres. Informaram-se os agricultores das medidas profilácticas a implementar contra esta doença em 24 de Janeiro onde se chamava a atenção para: a) podar as videiras mais infectadas no fim, deixando nestas mais dois gomos para o caso dos da base não rebentarem, b) queimar a lenha da poda, c) não enxertar com garfos infectados, d) desinfectar com lixívia o material de poda depois de podar videiras infectadas para videiras sãs. Na luta química preventiva, aconselhou-se tratar a 22 de Março dando à escolha duas estratégias: a) duas intervenções com produtos não sistémicos (enxofre, folpete, mancozebe, metirame, propinebe), sendo uma no estado D (saída das folhas) e outra no estado E (folhas livres), ou b) uma só intervenção com um produto sistémico (azoxistrobina, famoxadona + fosetil de alumínio, folpete + fosetil de alumínio, mancozebe + fosetil de alumínio) no estado E (folhas livres). 17

18 POMÓIDEAS PRAGAS BICHADO (Laysperesia pomonella) Esta praga continua a ser muito importante, mas desde que tratada na altura oportuna não causa grandes prejuízos. Nos últimos anos o bichado tem mantido voos ininterruptos durante toda a campanha e este ano não foi excepção (Fig. 9). O voo iniciou-se a 16 de Abril em todos os postos biológicos e a 24 de Abril foram detectados os primeiros adultos no insectário, no entanto, a baixa quantidade de lagartas que foi possível reunir podem justificar este atraso. Esta situação tem-se verificado nos últimos dois anos. Os casais que se colocaram em mangas de postura na semana de 26 a 31 de Abril morreram possivelmente devido ao frio que se fazia sentir ao final do dia e durante a noite, por essa altura, e que também foi responsável por uma diminuição do voo a 2 de Maio. Foi emitido um aviso a 4 de Maio referindo que estava a decorrer a primeira geração da praga e para tratarem com um produto larvicida que combatesse em simultâneo a cochonilha S. José. Este pico está mais ou menos bem definido e compreendido entre 8 e 15 de Maio. 18

19 Durante os meses de Maio e Junho o voo permaneceu abaixo das 6 capturas semanais à excepção do posto das Cortes (Leiria) onde habitualmente ele é mais forte e onde se faz com mais assiduidade a observação aos 1000 frutos. A 26 de Maio foi emitido outra circular de aviso. O voo continuava baixo mas o número de frutos bichados que até ao dia 13 era de 0% em todos os postos aumentou e embora não se tenha atingido o Nível Económico de Ataque para esta fase (0,5 a 1%) as temperaturas estavam muito favoráveis para o acasalamento e posturas tendo-se aconselhado a aplicação de um produto de acção ovicida-larvicida ou daí a mais 3 a 4 dias um produto larvicida. A 17 de Julho a recomendação na circular do aviso era de que o voo permanecia em níveis baixos, à excepção do posto das Cortes, mas era contínuo. Os ventos sentidos nessa altura poderiam estar a dificultar o voo mas as temperaturas crepusculares eram muito favoráveis às posturas e assim se iriam manter o resto da semana pelo que se recomendou a observação dos 1000 frutos dando preferência aos que se encontrassem encostados devendo tratar se detectassem entre 5 a 10 frutos bichados. Esta recomendação foi reforçada em 31 de Julho. No início de Agosto o nível de capturas de adultos subiu no posto de Porto de Mós mantendo-se em níveis mais ou menos moderados nas Cortes. Pela observação dos 1000 frutos só se atingiu o NEA por esta altura nas Cortes pelo que se aconselhou um tratamento a 14 de Agosto se atingissem o NEA. Por enquanto não se observa muita quebra de eficácia dos insecticidas utilizados no seu combate. LAGARTA MINEIRA (Phyllonorycter blancardella) Confirma-se que desde que os pesticidas utilizados no combate a outras pragas sejam oportunos, pouco agressivos para a fauna auxiliar e se rodem as famílias químicas dos produtos, esta praga é perfeitamente controlável com poucos ou nenhum tratamento. Este ano e pela primeira vez, a lagarta manteve-se em níveis pouco preocupantes e só se deu uma indicação durante a campanha para não tratarem. As capturas nos postos de observação existiam (Fig. 10) mas em níveis que gradualmente 19

20 têm vindo a descer de ano para ano tendo-se constatado que nos postos Cortes e Porto Mós o voo desceu em determinadas alturas para metade P. Mós Conqueiros Cortes N.º de capturas Mar 03- Abr 17- Abr 02- Mai 15- Mai 29- Mai 12- Jun 26- Jun 10- Jul 24- Jul 07- Ago 21- Ago Figura 10- Capturas de lagarta mineira pontuada em postos biológicos da região de Leiria em Set 18- Set 02- Out 16- Out 30- Out MOSCA DA FRUTA (Ceratitis capitata) O ataque desta importante praga não decorreu tão gravoso como no início se chegou a prever. O voo teve início a 17 de Julho, um mês mais cedo comparativamente a 2006, ficando acertado uma vez que no ano passado as capturas tiveram início um mês mais tarde. O ataque verificado em prunóideas foi forte tanto nos pessegueiros como em ameixeiras no entanto, pela observação da curva de voo nos nossos postos (Fig. 11), em maçãs, à excepção do posto dos Conqueiros, ela foi significativamente mais baixa comparativamente a 2006 apesar do voo ter-se iniciado mais cedo. É característico nesta praga ela intensificar-se a partir de meados de Setembro, altura em que a maioria das variedades de maçã na região estão a entrar na maturação ou já se encontram maduras e ficam mais susceptíveis. Este ano essa tendência manifestou-se a partir de meados do mês de Agosto mas com altos e baixos, à excepção dos Conqueiros onde nitidamente as capturas aumentaram. Mesmo assim em finais de Outubro e comparativamente a 2006, a intensidade de voo da mosca foi mais baixa em todos os postos. Uma das razões para esta situação prende-se com o facto desta praga ser bastante temida na região e estando ainda bem presente os prejuízos sofridos em 2004 e Os agricultores estão muito sensibilizados e iniciam 20

21 os tratamentos com alguma precocidade chegando a fazer 3 a 4 tratamentos. Os nossos postos situando-se em propriedades privadas reflectem esta situação Cortes P. Mós Conqueiros N.º capturas Jul 24- Jul 31- Jul 7- Ago 14- Ago 21- Ago 28-4-Set 11- Ago Set 18- Set 25- Set 2- Out 9- Out 16- Out 23- Out 30- Out Figura 11- Capturas de mosca da fruta em postos biológicos da região de Leiria em Nov Aconselhou-se um primeiro tratamento em 31 de Julho para as variedades mais precoces de macieira quando já se havia detectado a presença da praga nesta cultura e se referia que os ataques em prunóideas tinham sido gravosos. A 14 de Agosto recomendámos um tratamento total uma vez que praticamente todas as variedades mais predominantes na região tinham entrado na maturação. Aconselhava-se a tratar se observassem 2 a 3 frutos picados em 150 observados. A 10 de Setembro indicou-se novo tratamento, desta vez para as variedades mais tardias, recomendando novamente a observação de 150 frutos. Já se tinham observados frutos picados nas variedades da região sendo que em 17 de Setembro, altura da colheita nos Conqueiros chegou-se a encontrar cerca de 15 frutos picados por caixa, o que equivale sensivelmente a 15% de ataque o que é bastante elevado. Nas Cortes e em Porto Mós o ataque da mosca cifrou-se em níveis mais reduzidos rondando os 5% e os 3%, respectivamente. Em todos os avisos emitidos se chamou a atenção para o cumprimento para com os Intervalos de Segurança dos produtos uma vez que o ataque da mosca acontece junto à colheita. 21

22 COCHONILHA S. JOSÉ (Quadraspidiotus perniciosus) Continua a ser uma praga interdita na comercialização da fruta e como tal de tratamento obrigatório nos pomares onde está instalada. Com a saída do mercado do metidatião, uma das substâncias activas que melhor a combate, poderá haver nova dispersão e agravamento do ataque deste inimigo. A cochonilha apresenta-se muito localizada quer na região, quer mesmo dentro dos pomares, obrigando o agricultor a fazer observações de forma a ficar a conhecer e a marcar as árvores contaminadas. A 6 de Março, perto do início da rebentação, altura em que as formas hibernantes estão mais sensíveis, deu-se a indicação para ser feito um tratamento dirigido ao tronco e pernadas com óleo de verão a 4%. Nesta Estação de Avisos o acompanhamento desta praga passa pela observação das eclosões das jovens larvas conjuntamente com a temperatura média acumulada acima dos 7,3ºC, a partir de 1 de Janeiro. A curva de voo dos adultos machos nunca se conseguiu traçar por a armadilha sexual com feromona, por razões que desconhecemos, não os capturar. Colocaram-se as cintas armadilhas brancas à volta dos troncos no princípio de Abril e apanharam-se as primeiras larvas no posto das Cortes seguido do de Porto Mós respectivamente a 27 e 2 de Abril. A temperatura acumulada para essa altura era de 521,8ºC e 606,5ºC em duas EMAs localizadas em Leiria e Porto Mós, respectivamente, situando-se o primeiro valor dentro do intervalo de valores estudado ( º) e o segundo acima. A emergência deu-se logo de início com intensidade pelo que foi emitido uma circular de aviso a 4 de Maio a referir a saída das larvas móveis e a aconselhar a molhar bem os troncos. Em 2006 a saída das larvas deu-se aos 409º o que nos levou a sugerir um estudo mais pormenorizado desta metodologia A 13 de Junho verificou-se uma saída extemporânea de larvas, no posto das Cortes que levou à emissão de novo aviso a 18 de Junho aconselhando a tratarem caso observassem, com a ajuda de uma lupa de bolso, larvas móveis amarelas a passear pelos troncos das árvores. 22

23 A eclosão da segunda geração deu-se em meados de Julho mas foi muito fraca, como vem sendo habitual. A temperatura acumulada rondava nessa altura os 1170ºC em Leiria e os 1357ºC em Porto Mós, valores respectivamente abaixo e acima do estudado -1270ºC- mas que não fogem muito daquele valor. Todos os tratamentos são apenas dirigidos aos pomares onde se verifique a presença da praga. AFÍDEOS (Aphis spp.; Dysaphis plantaginea) Dos vários piolhos que atacam as pomóideas o mais preocupante é sem dúvida o cinzento devido à deformação que provoca nos raminhos terminais e que acaba por os proteger dos tratamentos. A sua presença nos nossos postos de observação não tem alcançado níveis preocupantes, no entanto, todos os anos fazemos referência a este afídeo. A 11 de Abril a circular de aviso aconselhava à observação de 100 gomos ou inflorescências e a tratar se 1% estivessem infestados. No piolho verde o NEA é de 15%. Em Maio detectámos grandes infestações de afídeo verde ultrapassando o NEA em todos os nossos postos de observação. Esta praga aprecia órgãos verdes e tenros e a chuva ocorrida na Primavera favoreceu este desenvolvimento. A 21 de Maio a circular de aviso aconselhava a observarem 100 rebentos e a tratar caso 15% estivessem infestados. Nova chamada de atenção a 5 de Junho foi feita por se ter continuado a observar ataques intensos desta praga. O tempo continuava chuvoso e os pomares verdejantes. ÁCAROS (Panonychus ulmi Koch) Como vem sendo hábito, demos uma primeira indicação de tratamento a 6 de Março dirigido às formas hibernantes de insectos e ácaros, numa altura em que o abrolhamento estava próximo do início. As eclosões nas tabuinhas tiveram início na segunda semana de Março mas com baixa intensidade e no campo em finais de Abril foram detectadas algumas ninfas embora em níveis muito baixos. O pico das eclosões 23

24 ocorreu na segunda semana de Maio, embora no campo não se tenha verificado este facto, no entanto, como o seu controlo deve ser feito logo de início, aconselhou-se, a 4 de Maio, e apesar do tempo com chuva não ir muito favorável, a fazerem observações a 100 folhas do terço inferior dos ramos e a tratar só se 50 a 75% das folhas estivessem ocupadas, em macieira, e 40% na pereira. A 7 de Maio observou-se um ligeiro aumento das populações no pomar das Cortes e a 14 nos Conqueiros. Apesar dos pomares estarem verdejantes, a chuva não favorece o desenvolvimento desta praga exercendo antes um efeito de lavagem Só se voltou a referir esta praga a 31 de Julho recomendando vigilância através da observação de 100 folhas e a tratar se observassem, com a ajuda de uma lupa de bolso, 50 a 75 folhas ocupadas com formas móveis. Detectamos a sua presença nos nossos pomares embora em níveis baixos. O tempo durante a campanha não lhe foi favorável e os níveis populacionais nunca atingiram o NEA nos nossos postos de observação. A aplicação de produtos à base de abamectina também têm contribuído para manter a praga em níveis aceitáveis. A 7 de Agosto voltou-se novamente a constatar um ligeiro aumento populacional no posto das Cortes (Leiria) e a 14 nos Conqueiros. Neste mesmo dia foi emitida uma circular referindo a baixa pressão desta praga mas para não descurarem as observações a efectuar. Este terá sido o ano onde esta praga causou menos problemas. Normalmente os anos secos são mais favoráveis DOENÇAS PEDRADOS (Venturia spp.) Em 2007, o tempo durante a Primavera e na campanha, decorreu chuvoso o que aliado ao inoculo deixado em 2006 criou condições óptimas para o desenvolvimento desta doença. No final da campanha os prejuízos não foram muito elevados porque os agricultores estão já muito sensibilizados para esta doença e normalmente não descuram os tratamentos. Apesar das oscilações de temperatura ocorridas no 24

25 vingamento não se verificou uma baixa na produção porque a monda dos frutos incidiu em frutos atacados com pedrado e os restantes compensaram no aumento de calibre. As folhas de macieira com peritecas foram colhidas e colocadas no chão no final de Outono de 2006 para se acompanhar a evolução do fungo em condições naturais. A maturação das peritecas principiou na segunda semana de Março, mas só no início de Abril foi generalizada a toda a região. Na figura 12 apresenta-se um diagrama temporal com a sequência dos vários períodos de infecção e os sms e avisos emitidos ao longo do ano à excepção do primeiro e último aviso. Foram identificados 9 períodos de infecção de pedrado (segmentos de recta) e calculados os respectivos períodos de incubação e aparecimento de manchas. Os círculos ovais representam os dias em que ocorreram as infecções. O primeiro tratamento foi aconselhado no estado C3-D em 22 de Março para as pereiras e variedades de macieira mais precoces. É um tratamento que habitualmente se aconselha como forma de prevenção da doença. A 1 e 2 de Abril ocorreram as primeiras chuvas contaminadoras. Pela curva de Mills., a infecção era média e foi enviada uma mensagem em sms para fazerem um tratamento curativo. A 3 de Abril o aviso referia que, quem não tivesse tratado para aguardar por novas orientações, que foram dadas no aviso de 11 de Abril aconselhando a protegerem os pomares até ao dia 17, altura prevista para o aparecimento das manchas. SMS 20 ABR 28 ABR SMS 9ABR 24ABR 27MAI 4 JUN SMS SMS SMS SMS SMS 1ABR 17ABR 1 MAI 10 MAI 20MAI 27MAI 14JUN 23JUN 2JUL 9JUL 16JUL 22JUL 1 ABR 15 ABR 1 MAI 15 MAI 1 JUN 15 JUN 1 JUL 15 JUL 1 AGO AVISO 3 ABR AVISO 11 ABR AVISO 26 ABR AVISO 4 MAI AVISO 21 MAI AVISO 5 JUN AVISO 18 JUN AVISO 3 JUL AVISO 17 JUL AVISO 31 JUL Figura 12- Períodos de infecção de pedrado ocorridos em

26 O período de infecção de 9 a 24 de Abril ficou coberto de várias formas: pelo sms no início da infecção, ainda por quem tratou no sms anterior e, agora dependendo do tempo de actuação do produto utilizado, por quem tratou juntou ao dia 17 de Abril. A 20 de Abril novas infecções ocorreram, novamente intercaladas no período da infecção anterior. Foi enviado outro sms para quem tivesse os pomares a descoberto. Este tratamento também iria cobrir as infecções que ocorreram de 9 a 24 de Abril. O aviso de 26 aconselhava a tratarem de imediato se ainda o não tivessem feito através de mensagem de telemóvel. As chuvas de 30 de Abril e 1 de Maio provocaram infecções graves. O sms saiu a 2 de Abril para tratarem de imediato com produto de acção curativa. A 4 de Maio o aviso fazia referência para tratarem até ao dia 10 se o não tivessem feito através de sms e os pomares se encontrassem a descoberto. As primeiras manchas foram detectadas nas Cortes (Leiria) a 30 de ulho com alguns dias de infecção. As infecções de 20 e 27 de Maio ficaram protegidas através do aviso de 21 onde se aconselhava a manterem o pomar protegido. Foi no fim deste mês que os ataques de pedrado se generalizaram em toda a região. O mês de Junho foi instável, tal como no ano passado. O aviso de dia 5 fazia menção ao tempo instável que se previa para os próximos dias aconselhando a manterem os pomares protegidos preventivamente. A 14 de Junho as infecções que ocorreram justificaram a emissão de um sms nesse próprio dia. Previa-se que as manchas ocorressem no dia 23 pelo que a 18 de Maio se fazia referência a tratarem o quanto antes com um produto de contacto se se confirmasse melhoria do tempo. Em ulho havia pomares com fortes ataques de pedrado. O sms emitido a 2 de Julho e o aviso a 3 era para tratarem os pomares que apresentassem manchas activas a fim de evitar desfoleações e comprometer a maturação dos frutos. Para finalizar os períodos de infecção assinalados, a chuva que ocorreu a 15 e 16 de Julho obrigou ao envio de mais um sms a 16 para um tratamento curativo e a circular a 17 de Julho mencionava a tratarem até ao dia 22 com um produto de contacto caso o não tenham feito através de mensagem de telemóvel. O aviso de 31 de Julho mencionava a ocorrência de manchas esporuladas e apenas esses pomares deveriam continuar a ser protegidos com produto de contacto. 26

27 Finalmente, a 30 de Outubro, aconselhava-se nos pomares que tivessem sido fortemente atacados por esta doença, a fazerem um tratamento à base de ureia a 5% molhando bem as folhas da árvore e do chão. As infecções de pedrado ocorreram de forma quase contínua sobrepondo-se em algumas alturas. Esta doença manteve-se activa na cultura até bastante tarde e causou prejuízos sérios nos pomares que não foram tratados nas fases de infecção e com os produtos adequados, realçando a importância dos tratamentos terem de ser oportunos. Quem seguiu as nossas indicações os estragos causados pelo pedrado não foram significativos. CANCRO (Nectria galigena) Nos anos chuvosos e nas variedades mais susceptíveis sabe-se que esta doença se desenvolve mais activamente. Como não existem produtos que combatam esta doença, o modo de actuação passa pela aplicação de medidas profilácticas que controlem a sua dispersão. Foi dada uma primeira indicação para limpeza de feridas e aplicação de cobres a 24 de Janeiro de forma a impedir a entrada dos esporos. A 6 de Março, como o ano estava a decorrer muito chuvoso, reforçou-se a indicação do tratamento com cobre antes do abrolhamento. Em 30 de Outubro chamava-se à atenção para limparem e desinfectarem bem as feridas existentes bem como novas provocadas pela poda. As feridas causadas pela queda das folhas também são uma porta de entrada a este agente e que este tratamento também vai proteger. 27

28 OLIVEIRA PRAGAS TRAÇA DA OLIVEIRA (Prays oleae) Esta praga tem 3 gerações distintas e o seu desenvolvimento está estreitamente ligado à fenologia da cultura. As larvas da geração filófaga começaram a aparecer em meados de Fevereiro, altura em que terminam a fase mineira e começam a roer as folhas e os rebentos dos ramos jovens para completarem o seu desenvolvimento. Este ano verificou-se uma actividade superior ao que é habitual nesta fase. Na observação de 100 raminhos, o número de galerias observadas atingiu um máximo em meados de Março, no entanto, o tratamento a esta geração só se justifica em olivais novos por poder comprometer a sua formação. A primeira geração, a antófaga, decorreu entre fins de Março e finais de Maio (Fig. 13) e foi um pouco mais intensa do que no ano anterior. Os adultos da geração anterior fazem as posturas nos botões florais e as lagartas alimentam-se das peças florais tecendo de seguida uma teia à sua volta para puparem. A oliveira floresceu muito e apesar das condições de instabilidade que se verificaram na altura da floração e que prejudicaram o vingamento em alguns olivais não se justificou a emissão de um aviso até porque não se atingiu o NEA. Esta geração funciona como uma monda natural dos frutos. A segunda geração, a carpófaga, ataca os frutinhos provocando a sua queda quer à entrada como à saída das larvas. Este tratamento deve posicionar-se logo a seguir ao pico de voo antes da lenhificação do caroço. A indicação de tratamento deuse logo a seguir ao pico do voo, a 26 de Junho, tendo este sido mais fraco do que em Tem-se verificado que os ataques de traça não causam prejuízos de maior na região e os tratamentos só pontualmente se justificam, no entanto, dada a complexidade das observações a efectuar, não é possível ao agricultor acompanhar a praga sozinho pelo que, na dúvida, trata. 28

29 N.º de capturas P.Mós Alcanadas Pombal Alvaiàzere Mar 5-Abr 19-Abr 3-Mai 17-Mai 31-Mai 14-Jun 28-Jun 12-Jul 26-Jul 9-Ago 23-Ago 6-Set 20-Set 4-Out 18-Out Figura 13- Capturas de traça de oliveira em postos biológicos da região da Leiria em Nov MOSCA DA AZEITONA (Dacus oleae) A mosca continua a ser a praga chave dos olivais da região. A curva de voo deste ano (Fig. 14), comparativamente a 2006, revela um índice de capturas de adultos nas armadilhas inferior, no entanto, registaram-se um maior número de azeitonas picadas possivelmente devido ao facto de não se terem atingido os picos de calor observados no ano anterior e que foram responsáveis pela elevada mortalidade de ovos e larvas. Nos nossos postos de observação o voo registou vários picos mas não chegou às 70 capturas/semana, ao passo que em 2006 ultrapassaram-se as 200/semana no posto das Alcanadas (Batalha). Em fins de Julho o voo já era significativo em alguns dos nossos postos de captura e a quantidade de ovos e larvas viáveis era já muito superior ao tolerado nas Alcanadas, em Pombal e Alvaiázere, pelo que enviamos um sms a 27 de Julho para a realização de um primeiro tratamento. Durante o mês de Agosto e Setembro fomos observando que os olivais tratados apresentavam azeitonas picadas mas sem evolução, ao passo que nos olivais não tratados a azeitona encontrava-se muito picada com ovos e larvas vivas. Esta situação levou a que as recomendações de 14 Agosto e 10 de Setembro se dirigissem aos olivais que se encontrassem a descoberto. 29

30 Em finais de Setembro verificou-se um elevado número de larvas já muito desenvolvidas e de pupas o que indiciava um novo ciclo de ataque razão pela qual aconselhámos uma intervenção no dia 27. Atendendo a que nas observações realizadas em Outubro a praga permaneceu controlada e o voo também começou a diminuir, mesmo nas zonas onde a colheita é mais tardia, atendendo, também, ao estar a aproximar-se a colheita e aos cuidados a ter com o intervalo de segurança dos produtos, principalmente à base de dimetoato que é o mais usado, e finalmente, ao facto da azeitona começar a ser colhida nos finais de Outubro na zona de Leiria e Porto de Mós, não se considerou necessária a realização de mais nenhuma intervenção. O panorama desta praga não foge ao observado em anos anteriores. Quem trata tem azeitona de boa qualidade e azeite de baixa acidez, quem não trata tem muita queda de fruto e azeite de péssima qualidade. N.º de capturas Alcanadas P.Mós Pombal Alvaiàzere Figura 14 - Capturas da mosca da oliveira em postos biológicos da região de Leiria em CARUNCHO (Phloeotribus scarabaeoides Bernard) Não foi um ano onde os ataques desta praga se tivessem observado de uma forma especial como em anos anteriores. Os agricultores começam a ter a noção correcta de que deixar a lenha da poda no olival é fomentar o desenvolvimento desta praga. 30

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