O INTERACIONISMO SOCIAL E A FORMAÇÃO DE PROFESSORES: CONTRIBUIÇÕES AO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA

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1 O INTERACIONISMO SOCIAL E A FORMAÇÃO DE PROFESSORES: CONTRIBUIÇÕES AO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA LIMA, Wendel dos Santos Projeto de Dissertação de Mestrado CAPES Mestrado em Letras, PPGL da UFSM. souwendel@hotmail.com RESUMO A linguagem segundo o Interacionismo é um lugar de interação e de interlocução e constitui os polos da subjetividade e da alteridade. Tal concepção tem embasamento nos estudos de Vygostsky e permite visualizar uma relação dinâmica e constitutiva entre o sujeito e a linguagem, bem como também voltar a atenção para os sujeitos e suas histórias individuais de relação com a linguagem. Propõe-se na pesquisa nesse texto apresentada um olhar teórico-prático acerca da concepção de linguagem citada, visando discutir como as contribuições de Vigotsky (1998) e Bakhtin (1996, 1997) fundamentam o processo de formação de professores de Língua Portuguesa. A metodologia adotada prevê uma análise de corpus embasada no Interacionismo Sociodiscursivo fundado por Bronckart (2004) e o aparato teórico e a análise dos dados referenciados resultarão no texto do trabalho final de conclusão do Curso de Mestrado. Palavras-chave. Formação Docente. Interacionismo. Língua Portuguesa INTRODUÇÃO A linguagem é um lugar de interação e de interlocução e o homem constitui-se como ser humano através das relações que estabelece por meio dela com os outros. Tal concepção tem embasamento nos estudos de Vygostsky e permite visualizar uma relação dinâmica e constitutiva entre o sujeito e a linguagem, bem como sua relação com a linguagem. Propõe-se na pesquisa aqui apresentada um olhar teórico-prático acerca da concepção de linguagem acima citada, visando discutir como as contribuições de Vigotsky (1998) e Bakhtin (1996, 1997) fundamentam o processo de formação de professores de Língua Portuguesa. O texto aqui apresentado visa expor a proposta pesquisa da dissertação do Programa de Pós-graduação em Letras da Universidade Federal de Santa Maria (RS), área de concentração em Estudos Linguísticos, linha de pesquisa Linguagem e interação, cuja investigação intenta compreender quais são as representações sobre do agir docente de professores em formação. A metodologia adotada prevê uma análise de corpus, cuja fonte são textos produzidos por professores em formação em dois momentos ao longo da licenciatura. A análise tem como base o Interacionismo Sociodiscursivo fundado por Bronckart (2004) e seus seguidores (BRONCKART, 1999, 2006, 2008; MACHADO, 2004, 2009; MACHADO & BRONCKART, 2009). O aparato teórico citado e a análise dos dados

2 referenciados serão sistematizados para a elaboração do texto final do trabalho de conclusão do Curso de Mestrado. O INTERACIONISMO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES O processo de formação de professores exige uma série de transformações nas representações/interpretações/avaliações sobre a atividade docente e, consequentemente, em relação ao imaginário de ser professor. Tais transformações são inerentes à formação de professores na licenciatura, uma vez que ela tem o propósito de (re)significar conhecimentos, práticas e representações com relação à docência. No entanto, empiricamente, sabe-se que estas transformações nem sempre ocorrem ou não se dão dentro do esperado. Nesta perspectiva, apresentamos nossa proposta de pesquisa, a qual pretende analisar de que forma as representações sobre o agir docente sofrem transformações em função do decorrer do processo de formação de professores na licenciatura, a partir do seguinte problema de pesquisa: em que medida a Licenciatura em Letras colabora para que representações sobre o agir docente sofram transformações em direção a uma perspectiva de ensino inovadora, considerando-se dois momentos distintos da formação na licenciatura? Além desta questão central, acrescentamos mais alguns questionamentos que podem auxiliar para que alcancemos os objetivos propostos. Dentre eles: a) Quais representações do agir docente podem ser depreendidas dos textos produzidos por calouros? b) Quais representações do agir docente podem ser depreendidas dos textos produzidos por concluintes? b) Na análise comparada, em que pontos as representações aproximam-se e em quais se distanciam? c) Quais as transformações são mais evidentes e significativas? d) Qual o imaginário de ensino de línguas que emergem destes textos? e) Com relação ao ser professor de Língua Portuguesa quais representações permanecem após o percurso da licenciatura? Como aporte teórico, utilizaremos os pressupostos referentes ao Interacionismo Social (VIGOTSKY, 1998; BAKHTIN, 1996; 1997) e ao ISD (BRONCKART, 1999, 2006, 2008; MACHADO, 2004, 2009; MACHADO & BRONCKART, 2009) na análise dos textos produzidos pelos acadêmicos. O objetivo geral da pesquisa é investigar quais as representações do agir docente emergem de produzidos por acadêmicos do 1º semestre do Curso de Letras Licenciatura Português e Literaturas de Língua da UFSM e em textos elaborados por aqueles do 8º semestre do referido Curso. Elencamos como objetivos específicos: a) identificar quais representações do agir docente podem ser depreendidas dos textos analisados, b) verificar em que medida as

3 representações em torno do agir docente, manifestadas pelo(a)s acadêmico(a)s, sofrem mudanças durante o processo de formação de professores na Licenciatura em Letras; c) perceber quais representações manifestadas pelo(a)s acadêmico(a)s em dois momentos do curso apresentam pontos de divergência; d) identificar quais as representações do ser professor de Língua Portuguesa emergem dos textos analisados; e e) compreender até que ponto da Licenciatura contribui para as transformações do agir docente em direção a uma perspectiva de ensino de Língua Portuguesa inovadora. Com relação à justificativa, em primeiro lugar, é necessário destacar que nossa pesquisa vincula-se à Linha de Pesquisa Linguagem e Interação do Programa de Pós Graduação em Letras/UFSM, na medida em que se dispõe a investigar, com base nos diferentes textos pertinentes à atividade educacional, neste caso aqueles produzidos por acadêmicos de licenciatura, a reafirmação/evolução/alteração das representações expressas pelos calouros, ingressantes no 1º semestre de 2012, e nos concluintes (8º semestre) do 2º período acadêmico do mesmo ano. Vindo, assim, a acrescentar nas investigações já em desenvolvimento da Linha através do projeto Representações do agir docente. Ademais, é necessário destacar a consonância temática com os demais trabalhos já desenvolvidos ou em desenvolvimento sob a orientação da Profª Dr. Marcia Cristina Corrêa, que discutem as representações do agir docente. Nesse sentido justifica-se a inserção deste projeto na linha de pesquisa cita do referido programa de pós-graduação. Como já afirmamos, o processo de formação docente (pres)supõe uma série de transformações nas representações do agir docente por parte dos envolvidos no processo. A análise comparada do discurso de docentes em formação em fases distintas, no ingresso na licenciatura e na etapa final do curso, permite analisar comparativamente as alterações que estas representações sofrem (ou não), na busca de se compreender em que medida a formação acadêmica contribui para (re)significar a representação de ser professor, neste caso, de Língua Portuguesa destes sujeitos. A fundamentação teórica da presente pesquisa tem bases nos pressupostos da teoria interacionista de Vigotsky (1998), no caráter dialógico da linguagem e na materialização em gêneros da mesma, conforme Bakhtin (1996, 1997), em alguns pontos do Interacionismo Sociodiscursivo fundado por Bronckart (2004 e outros) e nas pesquisas desenvolvidas no Brasil pelo grupo ALTER (Análise da Linguagem, Trabalho Educacional e suas Relações) coordenado pela professora Anna Rachel Machado. Tais retomadas teóricas são uma tentativa de agregar vertentes que tenham [...] uma abordagem marxiana do trabalho e/ou uma abordagem vigotskiana do desenvolvimento e/ou uma abordagem sócio discursiva da linguagem. (MACHADO, 2009, p. 16).

4 Assim, as contribuições de Vigotsky e Bakhtin para o Interacionismo Social estão marcadas pelo fato de a linguagem, na perspectiva interacionista, ser um lugar de interação e de interlocução. Ela é o palco em que constitui os pólos da subjetividade e da alteridade, pois acredita que homem se constitui como ser humano através das relações que estabelece com os outros; as quais, em um processo histórico, [...] de um lado, nos oferece os dados sobre o mundo e visões sobre ele e, de outro lado, permite a construção de uma visão pessoal sobre este mesmo mundo. (MARTINS, s.d., p. 113). Na troca o individuo constitui-se social e historicamente por meio da linguagem, tal entendimento é fruto dos estudos de Vigotsky (1998), cuja proposta teórica discute a relação estabelecida entre pensamento-linguagem. O valor simbólico da linguagem tem especial atenção nos estudos do autor soviético, uma vez que ele, ao estudar esta inter-relação (pensamento e linguagem), coloca que o choro e o balbucio são fases iniciais do desenvolvimento da fala, no entanto tais manifestações são basicamente emocionais, não sendo ainda ações conscientes. Segundo ele, somente por volta dos dois anos de idade é [...] que a fala começa servir ao intelecto, e os pensamentos começam a ser verbalizados (1998, p. 53). É a partir daí que a criança descobre o valor simbólico da palavra, assim [a] fala, que na primeira fase era afetivo-conativa, agora passa para a fase intelectual (1998, p. 54). Quando reconhece a função simbólica e comunicativa da linguagem, o indivíduo começa a compreender a língua e descobrir seu funcionamento, bem como os aspectos que interferem na construção do sentido. Ademais, essa concepção permite não só visualizar uma relação dinâmica e constitutiva entre o sujeito e a linguagem, como também voltar a atenção para os sujeitos e suas histórias individuais de relação com a linguagem. Assim, dentro dessa concepção, os papéis de sujeito e de outro na linguagem adquirem relevância e, com isso, passam a interessar os indivíduos que ocupam esses papéis discursivos, em situações reais de interlocução, historicamente situadas, como nosso caso. Assim como Vigostyski, Bakhtin discute a relação eu com o outro através da linguagem em função de seu caráter dialógico, no entanto em uma perspectiva de enunciação. O olhar de Bakhtin (1996) em relação à linguagem tem uma perspectiva discursiva e, segundo ele, seu funcionamento manipula recursos que ultrapassam o signo, que é ideologicamente banhado, pois [t]udo que é ideológico possui um significado e remete a algo situado fora de si mesmo. Em outros termos, tudo que é ideológico é um signo. Sem signos não existe ideologia (BAKHTIN, 1996, p. 37). Assim, a linguagem como sistema de signos é, na visão baktiniana, um produto ideológico e serve às necessidades do homem, mas também faz emergir sua ideologia. Além disso, para Bakhtin (1997, p. 279),

5 [t]odas as esferas da atividade humana, por mais variadas que sejam, estão sempre relacionadas com a utilização da língua. [...] A utilização da língua efetua-se em forma de enunciados (orais e escritos), concretos e únicos, que emanam dos integrantes duma ou doutra esfera da atividade humana. O enunciado reflete as condições específicas e as finalidades de cada uma dessas esferas, não só por seu conteúdo (temático) e por seu estilo verbal, [...] mas também, e, sobretudo, por sua construção composicional. Estes três elementos (conteúdo temático, estilo e construção composicional) fundem-se indissoluvelmente no todo do enunciado, e todos eles são marcados pela especificidade de uma esfera de comunicação. Qualquer enunciado considerado isoladamente é, claro, individual, mas cada esfera de utilização da língua elabora seus tipos relativamente estáveis de enunciados, sendo isso que denominamos gêneros do discurso. Ao tratar dos gêneros do discurso, Bakhtin vê os textos, além dos elementos do sistema linguístico e de sua intencionalidade, como estruturais estáveis, socialmente construídas e reconhecidas por seus usuários, as quais são ricas e variadas e, muitas vezes, contidas umas nas outras, considerando-se a classificação proposta por ele em gêneros primários e secundários. O texto é visto como um enunciado, esta característica determinada por dois fatores: seu projeto, ou seja, sua intenção e a execução deste projeto (BAKTHIN, 1997). Além do exposto, cumpre ressaltar, a afirmação do autor, para quem [o] texto (oral ou escrito) [...] representa uma realidade imediata (do pensamento e da emoção), [pois] [o]nde não há texto, também não há objeto de estudo e de pensamento (BAKHTIN, 1997, p. 329). Ele também vê o texto, de modo geral, como [...] conjunto coerente de signos [...], mas que representam [...] [p]ensamentos sobre pensamentos, uma emoção sobre a emoção, palavras sobre as palavras, textos sobre os textos (BAKHTIN, 1997, p. 329). Em função dessa característica, os textos manipulam o dito e o já-dito. Por isso, o autor reconhece a historicidade do texto, enquanto discurso, e seu não ineditismo, pois [o] objeto do discurso de um locutor, seja ele qual for, não é objeto do discurso pela primeira vez neste enunciado, e este locutor não é o primeiro a falar dele. O objeto, por assim dizer, já foi falado, controvertido, esclarecido e julgado de diversas maneiras, é o lugar onde se cruzam, se encontram e se separam diferentes pontos de vista, visões do mundo, tendências (BAKHTIN, 1997, p. 319). Assim, as contribuições dos autores acima citadas auxiliam na compreensão do papel da linguagem nas condutas humanas, bem como as representações sociais que delas emergem através dos textos. Quanto aos os postulados básicos do Interacionismo Sociodiscursivo - ISD, tal corrente teórica segue na esteira dos pensadores já apresentados, o ISD discute o caráter sócio-histórico da linguagem, enfatizando sua função de mediação das atividades sociais

6 (DAMETTO, 2010), como destaca Bronckart, [...] a ação constitui o resultado da apropriação, pelo organismo humano, das propriedades da atividade social mediada pela linguagem (1997, p.42). Ao retomar pressupostos teóricos do ISD, Bonumá e Correa (2010, p.14) trazem que ele [...] insere-se em um contexto de retomada e de reorganização da problemática psicológica, fundada nas proposições dos precursores do interacionismo, bem como no resgate da obra de Vygotsky nos anos 70 e 80. Seus trabalhos pertencem ao campo das ciências do texto e intentam mostrar como seus mecanismos de produção e de interpretação transformam seus agentes e, concomitantemente, os fatos sociais A ação de linguagem pode ser definida a partir de duas vertentes, a primeira sociológica, [...]; e a segunda psicológica [...]. A vertente psicológica é a que de fato interessa no momento, pois é ela que mobiliza o contexto de produção e conteúdo temático, e, ao mesmo tempo, permite que a ação de linguagem seja definida a partir das representações disponíveis no agente produtor. Considerando o entendimento de Bronckart (2004), Machado (2009) coloca que apenas por meio da utilização da linguagem é que as condutas humanas podem ser apreendidas. Elas não falam por si, mas emergem nos e pelos textos que delas tratam. As condutas em foco no presente proposta de pesquisa e nas elaboradas pelo grupo Análise da Linguagem, Trabalho Educacional e suas Relações ALTER dizem respeito ao trabalho educacional, o qual se caracteriza por ser uma atividade pessoal e única; interacional; mediada por instrumentos; interpessoal; impessoal (pela prescrição externa) e transpessoal (BRONCKART; MACHADO, 2009). Por isso, a atividade docente tem tido atenção especial nos estudos do grupo ALTER, na busca de promover o [...] aprofundamento teórico-metodológico sobre as relações entre linguagem e trabalho educacional, considerados no quadro maior das relações entre discursos, atividades sociais e ações, por meio da análise de práticas de linguagem no e sobre o trabalho educacional (MACHADO, 2009, p. 17). Adentrando-se nos pressupostos teórico-metodológicos do ISD, Bronckart e Machado (2009) afirmam a existência de dois níveis de análise com relação ao agir humano. O nível primeiro faz referência às condutas diretamente observáveis, ainda segundo os autores. É o dado primeiro de uma determina investigação, sem um olhar interpretativo. Em segunda instância, tem-se o nível da avaliação/interpretação ou reformulação das referidas condutas humanas veiculadas nos textos, sejam elaborados por actantes ou por observadores destas práticas.

7 Já os procedimentos de análise dos textos dentro do ISD seguem as seguintes etapas: a) identificação do contexto de produção de textos; b) análise textual/discursiva (em três níveis: organizacional, enunciativo e semântico) e c) interpretação dos elementos pertencentes a cada um desses níveis (BRONCKART e MACHADO, 2009). Na interelação destes níveis, a análise de práticas de linguagem no e sobre o trabalho educacional prestam-se para a identificação e compreensão das representações do agir docente, as quais emergem dos textos produzidos. METODOLOGIA A metodologia adotada no presente trabalho prevê uma análise de corpus, cuja fonte são textos produzidos por professores em formação em dois extremos da licenciatura. A análise terá por base os pressupostos metodológicos do Interacionismo Sociodiscursivo (BRONCKART, 1999, 2006, 2008; MACHADO, 2004, 2009; MACHADO & BRONCKART, 2009). A análise e a compreensão do agir docente, conforme os pressupostos do ISD, apenas podem se dar em função do estudo de textos na/sobre a atividade docente. Na presente investigação estes textos serão elaborados por dois grupos de sujeitos em duas fases do processo de formação na Licenciatura em Letras. O primeiro grupo será formado por acadêmicos que estão ingressando no Curso de Letras e o segundo por aqueles que estão em fase de conclusão. Tais sujeitos serão os acadêmicos ingressos no Curso de Letras Habilitação Português e Literaturas de Língua Portuguesa no 1º semestre letivo de 2012 e os concluintes do referido Curso no 2º período letivo de 2012 da Universidade Federal de Santa Maria, a escolha do binômio calouros/concluintes de 2012 deu-se em função dos prazos de conclusão do curso de Mestrado, uma vez que analisar textos produzidos pelo do ano de 2013 inviabilizaria a conclusão da dissertação no prazo previsto. A seleção dos mesmos dar-se-á em função da adesão dos acadêmicos em participar do estudo, ou seja, dispor-se a realizar as oficinas, entrevistas e questionários propostos, desde que sejam em número equivalente de calouros e concluintes. Como toda produção escrita dever ter uma função social, as que irão compor o corpus da pesquisa serão resultado de oficinas de produção de textos organizadas e ministradas pelo pesquisador, considerando um gênero textual a ser definido e que melhor sirva para o propósito estabelecido. Elas girarão sobre a atividade docente e, neste momento, o depoimento descritivo mostra-se como a fermenta que melhor se presta a este serviço, pois segundo Motta (2009),

8 esse instrumento de coleta instiga os envolvidos a uma avaliação retrospectiva sobre suas percepções frente a uma dada conduta, neste a caso a de ser professor. Tal depoimento terá questionamentos norteadores como: Qual o motivo da escolha da Licenciatura? O que é ser professor? O que é ser professor de Língua Portuguesa? O que é ensinar Língua Portuguesa? Em que medida minha trajetória escolar nesta disciplina influenciam hoje no meu imaginário de professor? entre outras. Além disso, serão aplicados questionários (abertos e fechados) e realizadas minientrevistas ou conferências, as quais segundo Motta (2009) são momentos que, durante a elaboração das produções escritas, existe uma interação entre pesquisador e sujeito e entre sujeitos e sujeitos pesquisados para que na interação os momentos de reflexão sejam mais produtivos. Tais formas de coleta de dados são uma tentativa de angariar o maior número de dados possíveis para a futura análise e interpretação. Para a análise dos dados que vierem a ser obtidos, Machado (2009) sugere dois níveis de análise do agir educacional, o primeiro diz respeito às condutas que são observáveis de forma direta, são os dados primeiros, sem nenhuma forma de interpretação. Com relação ao segundo, eles são fonte da avaliação/interpretação ou reformulação das condutas acima citadas e emergem de textos daqueles que as observem ou nos dos próprios actantes, conforme o termo da autora. Tendo como base estes dois níveis a análise dos dados será constituída a parte inicial da discussão dos dados. Em seguida, os dados obtidos serão analisados a partir dos procedimentos do ISD (BRONCKART e MACHADO, 2009), na qual serão percorridas as seguintes etapas: 1) identificação do contexto de produção de textos, o qual leva em consideração aspectos que referem-se ao contexto sócio-histórico, o suporte do texto, o contexto linguageiro imediato, o intertexto e a situação de produção. 2) análise textual/discursiva, que abarca três níveis textuais: a) o organizacional em que consideram-se a infraestrutura textual; b) o enunciativo que detém-se aos mecanismos de responsabilização enunciativa (marcas de pessoa, lugar, espaço, inserção de vozes e modalizadores) e c) o semântico. 3) interpretação dos elementos pertencentes a cada um desses níveis. Ambas as análises serão organizadas em dois grupos, a saber, o Grupo 01 dos calouros e o Grupo 02 dos concluintes. A última etapa do estudo consiste no confronto entre as duas matrizes constituídas (01 e 02) para que se possa compreender no contraponto as representações que emergiram em cada grupo, delas quais permaneceram e quais se (re)significaram.

9 RESULTADOS E DISCUSSÕES Considerando o caráter inicial do estudo, podemos apenas trazer discussões teóricas a respeito da elaboração da revisão de literatura da pesquisa, a qual partiu da leitura, análise e elaboração fichamentos de textos precursores do Interacionismo Social, dos estudos de Bakhtin e dos postulados do Interacionismo Sociodiscursivo de Bronckart. Dados esses apresentados no referencial teórico do presente texto, assim já discutidos. CONSIDERAÇÕES FINAIS Em função do expresso nos Resultados e Discussões, em caráter de considerações finais, é possível destacar a importância de Vygotsky e sua proposta teórica e dos estudos de Bakhtin na formação de professores, em especial as referentes ao ensino de Língua Portuguesa. Uma vez que o primeiro atribui à linguagem o papel de mediador de todas as atividades humanas e o autor russo traz à tona a concepção dialógica de linguagem. REFERÊNCIAS BAKHTIN, Mikhail. Os gêneros do discurso. In Estética da Criação Verbal. São Paulo: Martins Fontes, BAKHTIN, Mikhail / VOLOCHÍNOV, V. N. Marxismo e filosofia da linguagem. Trad. Michel Lahud e Yara Frateschi Vieira. 8 ed. São Paulo: HUCITEC, BONUMÁ, Adriana Silveira; CORRÊA, Marcia Cristina.O agir docente prescrito em instituições militares de ensino básico: quem é esse professor? In: Nonada Letras em Revista. vol. 1. n BRONCKART, Jean-Paul. Atividades de Linguagens, texto e discursos: por um interacionismo sócio-discursivo. Trad. Anna Rachel Machado e Péricles Cunha. São Paulo: Educ, DAMETTO, Fabiana Veloso de Melo. Papel da revista Nova Escola na rede discursiva que se desenvolve em torno do agir docente: um jogo de discursos e representações. Dissertação de mestrado. UFSM: Santa Maria, MACHADO, Anna Rachel et al. Relações entre linguagem e trabalho educacional: novas perspectivas e métodos no quadro do interacionismo sociodiscursivo. In: MACHADO, Anna Rachel e cols. Linguagem e Educação: o trabalho do professor em uma nova perspectiva. ABREU-TARDELLI, Lília Santos e CRISTOVÃO, Vera Lúcia Lopes (orgs). Campinas: Mercado de Letras, 2009, pp MACHADO, Anna Rachel; BRONCKART, Jean-Paul. (Re-)configurações do trabalho do professor construídas nos e pelos textos: a perspectiva metodológica do Grupo ALTER- LAEL. In: In: MACHADO, Anna Rachel e cols. Linguagem e Educação: o trabalho do professor em uma nova perspectiva. ABREU-TARDELLI, Lília Santos e CRISTOVÃO, Vera Lúcia Lopes (orgs). Campinas: Mercado de Letras, 2009, pp MARTINS, João Carlos. Vygotsky e o papel das interações sociais na sala de aula: reconhecer e desvendar o mundo. Disponível em: <

10 pedagogicas/artigos%20e%20textos/vygotsky%20e%20o%20papel%20das%20intera coes%20sociais%20na%20sala%20de%20aula...pdf>. Acesso em 25 out MOTTA, Vaima Regina Alves. Noticing e consciousness-raising na aquisição da escrita em língua materna. Tese de doutorado. UFSM: Santa Maria, VIGOTSKI, L. S. Pensamento e linguagem. 2 ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998.

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