Edital n 003 /2013 PIBID/UNESPAR

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1 PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ ANEXO IIa Edital n 003 /2013 PIBID/UNESPAR PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA PIBID TÍTULO CONTEXTUALIZAÇÃO DE LINGUAGEM NA SALA DE AULA DE INGLÊS COMO LE: UM TRABALHO COM GÊNEROS DO DISCURSO 1. Nome da Instituição/Campus UF UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARANÁ UNESPAR / CAMPUS FECEA 1.1 Município(s) em que o projeto será desenvolvido: APUCARANA 2. Área do subprojeto de Licenciatura (conforme Anexo I do Edital 061/ CAPES): LETRAS/INGLÊS 2.1 Preencha este item, caso for projeto interdisciplinar. Mencionar as licenciaturas participantes e prever o número de bolsistas de Iniciação à Docência de cada licenciatura (máximo de quatro Cursos). Licenciatura A Licenciatura B Licenciatura C Licenciatura D PR PR 2.2 Total de bolsistas ID: Total de supervisores: Especificar os níveis e modalidades de ensino vinculados a este subprojeto. A) ENSINO FUNDAMENTAL 2 (6º ao 9º ANOS) 3. Coordenador(es) de Área: (Conforme a Portaria 096/ PIBID/CAPES) Nome: ANA PAULA TREVISANI BARRETO CPF: Curso: LETRAS/INGLÊS Endereço residencial: RUA Pe. SEVERINO CERUTTI, 393, AP 17 CEP: Telefone: DDD (43) apaula@fecea.br Link para o Currículo Lattes (atualizado): 4. Apresentar justificativa; objetivos: geral e específicos; base teórica deste projeto (máximo 500 palavras). A fim de contribuir com (re)significações da concepção de ensino/aprendizagem e das práticas de sala de aula de língua inglesa, este subprojeto PIBID para o curso de Letras-Inglês da UNESPAR/FECEA vem reforçar e pretende expandir a sugestão de trabalho com gêneros textuais, enfocando a questão da contextualização da linguagem no processo de 1

2 ensino/aprendizagem de inglês como língua estrangeira. Nos estudos em gêneros, sob o enfoque do interacionismo social base teórica em que se fundamenta esta proposta parece ser uma questão central o conceito de contexto social. Embora os trabalhos de Vigotski e de Bakhtin se sustentem em diferentes objetivos, suas ideias se entrelaçam em muitos aspectos, dentre eles o de considerar as ações humanas em suas dimensões sociais (OLIVEIRA, 2012). A compreensão do homem como um conjunto de relações socialmente contextualizadas tornou-se fundamental para perspectivas atuais que norteiam o ensino de línguas e de línguas estrangeiras. A abordagem de ensino por meio de gêneros constitui um dos exemplos mais marcantes. No Brasil, em referência aos atos legais que delineiam e oferecem parâmetros à educação no país, o estar contextualizado ou ser significativo ao aluno permeia os documentos como um dos pressupostos para um ensino de idiomas de qualidade. Diante desse quadro, o objetivo geral desta proposta consiste em, teoricamente, estudar noções de contextualização de linguagem e ensino de línguas por meio de gêneros e, em termos práticos, buscar (re)significações da prática de sala de aula de língua inglesa por meio do trabalho com gêneros e contextualização de linguagem, estimulando o hábito de relacionar teoria e prática e valorizando o processo reflexivo como um instrumento básico em sua profissão. Quanto aos objetivos específicos, estabelecemos os seguintes para o bolsista ID: Destacar da teoria conceitos de linguagem em contexto atrelados à noção de gênero, sem perder de vista o enfoque no ensino, no conceito e no processo de transposição didática e no estudo e na seleção de gêneros (orais ou escritos) de língua inglesa, justificando sua adequação a contextos de ensino particulares; Conhecer a realidade das escolas em questão suas políticas organizacionais e pedagógicas, suas possibilidades e limitações, seus diferentes espaços de aplicação pedagógica (salas de aula, laboratórios de informática, biblioteca, ginásios de esporte, auditórios, etc.), seus alunos e as condições sociais em que vivem e, particularmente, a realidade da sala de aula de língua inglesa; Organizar o planejamento de aulas levando em conta a escola como um todo e visando à utilização de espaços que transcendam a sala de aula; Familiarizar-se com e, num crescendo, ganhar domínio de uso dos procedimentos didático-pedagógicos, tais como elaboração de planos de aula, escolha e utilização de materiais didáticos, uso de tecnologias, conhecimento de métodos de ensino e avaliação com base em gêneros, domínio de sala, controle das produções dos alunos para verificação de progresso, etc.; Desenvolver o olhar crítico e pesquisador em relação ao processo de ensino e aprendizagem de língua inglesa por meio de gêneros, bem como à sua própria prática de ensino, utilizando métodos científicos de problematização e busca por caminhos alternativos; Estabelecer metas de aprendizagem/aquisição dentro de uma perspectiva de ensino/aprendizagem em gêneros textuais, que possam ser verificadas com objetividade e que sirvam de pilares para auxiliar na avaliação da progressão do conhecimento; Aprofundar conhecimento da língua portuguesa, bem como relacionar o valor de tal conhecimento no processo de aquisição do inglês como língua estrangeira; Realizar, de forma adequada e precisa, o registro de toda e qualquer produção no decorrer do subprojeto, em forma de portfólio, tais como planos de aula, material didático produzido, relatórios, projetos realizados, produções de alunos, etc. Divulgar resultados do projeto em forma de participação em eventos técnico-científicos, publicações de material didático, artigo científico etc. 5. Detalhar das ações específicas do subprojeto, com a respectiva justificativa para a formação do licenciando, considerando o atendimento aos objetivos do programa (máximo de 500 caracteres, com espaços, para cada ação). AÇÃO A Processo de seleção de bolsistas ID (10) e supervisores (2). AÇÃO B (4h) Minievento de abertura do Programa PIBID na UNESPAR/FECEA, envolvendo bolsistas ID e supervisores das escolas, em espaço da própria IES, com a seguinte intenção de programação: Palestra (com ministrante a definir) com o tema PIBID; Mesa redonda com coordenadores dos subprojetos da FECEA falando sobre suas respectivas propostas. AÇÃO C (4h quinzenais) Grupo de Estudos Fundamentais: será ofertado pelo coordenador com a participação dos supervisores, aos bolsistas ID de Letras-Inglês, tendo início anterior à inserção deles nas escolas, no próprio espaço da IES: 1) estudo e discussão de documentos oficiais, tais como a LDB, Diretrizes Nacionais, PCN, Diretrizes Estaduais, que estabelecem políticas educacionais e oferecem parâmetros para o ensino de LE na rede pública; 2) estudo a literatura de base desta proposta (BAKHTIN, VIGOTSKI, BRONCKART, DOLZ, SCHNEUWLY, CRISTÓVÃO, dentre outros), bem como propostas de trabalho com gêneros, materiais didáticos e uso de tecnologias na sala de aula de inglês. AÇÃO D (4h quinzenais) Grupo de Estudos Metodológicos: será ofertado pelo coordenador aos bolsistas ID de Letras- Inglês, concomitantemente ao trabalho nas escolas, com a colaboração dos supervisores, no próprio espaço da IES, a fim de 2

3 discutir e orientar a participação dos bolsistas no ambiente escolar (planejamento de Oficinas de Língua Inglesa: estabelecimento das metas de aprendizagem, organização de horários de aula, elaboração de planos de aula, material didático, uso de tecnologias, produção de relatórios, planos de avaliação, etc.), bem como orientar sua atuação no projeto PIBID como um todo, por meio da produção e organização do portfólio ao longo do desenvolvimento do projeto. AÇÃO E (4h quinzenais) Grupo de Estudos Reflexivos: será conduzido pelo coordenador aos bolsistas ID de Letras- Inglês, concomitantemente ao trabalho nas escolas, preferencialmente, com participação dos supervisores, em que os bolsistas serão convidados a criar relações de ordem teóricas-práticas, sobre o trabalho que desenvolvem nas escolas. Serão instigados a refletir sobre até que ponto um diferencial está sendo proporcionado por meio do trabalho com gêneros e sobre o papel da contextualização de linguagem em sua prática. AÇÃO F (4h quinzenais) Oficinas de Língua Inglesa, ofertadas no contraturno, privilegiando, na medida do possível, espaços escolares diferenciados. Trabalho com os bolsistas dentro das escolas, com turma de 6º ano (em 2014), 7º ano (em 2015), 8º (em 2016), 9º ano (em 2017). Esta ação será planejada mais detalhadamente em colaboração com cada supervisor, mas a ideia é acompanhar uma mesma turma (do 6º ao 9º ano do Fundamental II) a fim de oferecer uma visão mais real ao bolsista ID do processo de avaliação de progressão de seus alunos a curto e de longo prazo, com base nas metas préestabelecidas. Processo a ser iniciado por meio de 1) a observação das aulas regulares de língua inglesa; 2) a utilização de instrumentos para estimular e envolver os alunos nas atividades do projeto e avaliar seus conhecimentos e necessidades com relação ao inglês (conversas informais, entrevistas, questionários, etc.). AÇÃO G (4h semanais) Estudos Individuais: tempo proporcionado para que cada bolsista ID realize leituras para os Grupos de Estudos e organize as atividades que irão compor seus respectivos portfólios, tais como planos de aula, correções, avaliações, diários reflexivos, relatórios, produção de artigo científico, etc. Poderá ser realizado no espaço da IES ou na escola. AÇÃO H (12h anuais) Semana das Licenciaturas : evento de natureza técnico-científica, a ser realizado em espaço próprio da UNESPAR/FECEA, aberto à participação em geral, mas especificamente direcionado a proporcionar a bolsistas ID da IES divulgação dos resultados (parciais ou finais) de seu trabalho como participantes do PIBID. 6. Cronograma do subprojeto Estabelecer cronograma para as ações detalhadas no item 5 Mês de início Mês de conclusão (Ação A) Processo de seleção (supervisores e bolsistas ID) Março/2014 Março/2014 (Ação B) Abertura do Programa PIBID na UNESPAR/FECEA Março/ 2014 Março/2014 (Ação C) Grupo de Estudos Fundamentais Março/2014 Março/2018 (Ação D) Grupo de Estudos Metodológicos Março/2014 Março/2018 (Ação E) Grupo de Estudos Reflexivos Agosto/2014 Março/2018 (Ação F) Desenvolvimento das Oficinas Agosto/2014 Dezembro/2017 (Ação G) Estudos Individuais Março/2014 Março/2018 (Ação H) Semana das Licenciaturas A partir de abril/2014 (evento anual) 7. Bibliografia BAKHTIN, M. ; VOLOCHÍNOV, V. Marxismo e filosofia da linguagem. 8. ed. São Paulo: Hucitec, BAKHTIN, M. O problema dos gêneros do discurso. In:. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes,1979, 1952, p BALTAR, M. A competência discursiva através dos gêneros textuais: uma experiência com o jornal de sala de aula. 139 p. Tese (Doutorado em Letras) Universidade Federal do Rio Grande do Sul, BAZERMAN, C. Gêneros textuais, tipificação e interação. São Paulo: Cortez,

4 BENVENISTE, E. Problemas de linguística geral. Campinas, SP: Pontes, BERMAN, A. The experience of the foreign: Culture and translation in romantic Germany. St. Heyvaert: State University of New York Press, BRAITH, Beth (Org.). Bakhtin: conceitos-chave. São Paulo: Contexto, (Org.). Bakhtin: outros conceitos-chave. São Paulo: Contexto, BRONCKART, Jean-Paul. Atividade de linguagem, textos e discursos: por um interacionismo sociodiscursivo. Trad. Anna Rachel Machado. São Paulo: Educ, 1999/ Atividade de linguagem, discurso e desenvolvimento humano. Trad. Anna Rachel Machado; Maria Lucia Meirelles Matêncio. Campinas, SP: Mercado de Letras, BRONCKART, Jean-Paul. O agir nos discursos: das concepções teóricas às concepções dos trabalhadores. Trad. Anna Rachel Machado; Maria Lucia Meirelles Matêncio. Campinas, SP: Mercado de Letras, BUENO, L. Gêneros textuais: uma proposta de articulação entre leitura, escrita e análise lingüística. In: CENP. Língua portuguesa: ensinar a ensinar. São Paulo: Secretaria de Educação, CRISTOVÃO, V. L. L. Sequências didáticas para o ensino de línguas. In: DIAS, R.; CRISTOVÃO, V. L. L. (Org.). O livro didático de língua estrangeira: múltiplas perspectivas. Campinas, SP: Mercado de Letras, p DIONÍSIO, A. P.; MACHADO, A. R.; BEZERRA, M. A. (Orgs.). Gêneros textuais e ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, DUARTE, Newton. Vigotski e o "aprender a aprender": crítica às apropriações neoliberais e pós-modernas da teoria vigotskiana. 2. ed. Campinas, SP: Autores Associados, LACOSTE, Y. (Org.). A geopolítica do inglês. São Paulo: Parábola, LOUSADA, Eliane Gouvêa. Entre o trabalho prescrito e o realizado: um espaço para a emergência do trabalho real do professor, Tese (Doutorado em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem) Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, A abordagem do interacionismo sociodiscursivo para a análise de textos. Artigo apresentado no EPED-USP, MACHADO, A. R. ABREU-TARDELLI, L. S.; CRISTOVÃO, V. L. L. (Orgs.) Linguagem e educação: o ensino e a aprendizagem de gêneros textuais. Campinas, SP: Mercado de Letras, MACHADO, A. R.; ABREU-TARDELLI, L. A.; LOUSADA, E. G. Resumo. São Paulo: Parábola, Planejar gêneros acadêmicos. São Paulo: Parábola, MAINGUENEAU, D. Análise de textos de comunicação. Tradução de Cecília P. de Souza-e-Silva e Décio Rocha. São Paulo: Cortez, MEURER, J. L.; BONINI, A.; MOTTA-ROTH, D. (Orgs.) Gêneros: teorias, métodos e debates. São Paulo: Parábola MEURER, J. L.; MOTTA-ROTH, D. (Orgs.). Gêneros textuais: Subsídios para o ensino da linguagem. Bauru, SP: EDUSC-Editora da Universidade do Sagrado Coração, MOTTA-ROTH, D. (Org.). Redação acadêmica: princípios básicos. Santa Maria, RS: Imprensa Universitária, 4

5 2001. SCHNEUWLY, B; DOLZ, J. Gêneros orais e escritos na escola. Campinas, SP: Mercado das Letras, SIGNORINI, I. (Org.). Situar a língua(gem). São Paulo: Parábola, (Org.). [Re] Discutir texto, gênero e discurso. São Paulo: Parábola, SWALES, J. M. Research genres: Explorations and applications. New York: Cambridge University Press, VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, Relação de escolas parceiras (Considerar o máximo de escolas possível para o número de bolsistas ID e inserir quantos quadros for necessário) No site: é localizado número do IDEB, modalidade de ensino e outros dados da escola. Nome da escola Escola Estadual Professor Izidoro L Cerávolo Endereço Rua Elidio Stabile, 379 Centro ( ) Município Apucarana Nº Inep Ideb 4.9 Alunos da escola No. de alunos da EF (anos finais): escola envolvidos no EM e EMIntegrado: 528 EF II projeto No. Bolsistas ID na escola 5 Subprojetos desenvolvidos nesta escola Níveis e modalidades de ensino envolvidos nesta proposta Letras-Inglês: Contextualização de linguagem na sala de aula de inglês como LE: um trabalho com gêneros do discurso Ensino Fundamental II: 6º ao 9º ano Nome da escola Escola Estadual Alberto Santos Dumont Endereço Rua Erasto Gaertner, 64 Centro ( ) Município Apucarana Nº Inep Ideb 3.2 Alunos da escola No. de alunos da EF (anos finais): escola envolvidos no EM: 221 EF II projeto No. Bolsistas ID na escola 5 Subprojetos desenvolvidos nesta escola Níveis e modalidades de ensino envolvidos nesta proposta Letras-Inglês: Contextualização de linguagem na sala de aula de inglês como LE: um trabalho com gêneros do discurso Ensino Fundamental II: 6º ao 9º ano 5