Substituição do ligamento redondo femoral por Loop pediculado de fáscia lata em cães.

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1 Trabalho de pesquisa Substituição do ligamento redondo femoral por Loop pediculado de fáscia lata em cães. Round femural ligament replacement for loop of fascia lata in dogs João Eduardo Wallau Schossler Médico Veterinário, Prof., Doutor, Depto de Clínica de Pequenos Animais (DCPA), Centro de Ciências Rurais (CCR), UFSM, Santa Maria, RS, Brasil. Anna Laeticia da Trindade Barbosa Médica Veterinária, Doutoranda do Programa de Pós-graduação em Medicina Veterinária, CCR, UFSM. Schossler JEW, Barbosa ALT. Medvep - Revista Científica de Medicina Veterinária - Pequenos Animais e Animais de Estimação 2009; 7(23); Resumo As luxações coxofemorais traumáticas são importantes afecções ortopédicas nos cães e gatos devido a sua grande frequência. O tratamento primário de escolha é a redução fechada, no entanto em algumas circunstâncias faz-se necessário o uso do método aberto/cirúrgico. O presente trabalho tem por objetivo propor um método cirúrgico para o tratamento das luxações coxofemorais traumáticas em cães, estabilizando a articulação coxofemoral pela substituição do ligamento redondo femoral utilizando-se a fáscia lata. Foram utilizados 18 cães adultos, sem raça definida, machos e fêmeas, separados em três grupos de acordo com o peso corporal. A estabilização foi obtida por um loop de fáscia lata inserido a partir do terceiro trocânter, emergindo na fóvea capitis e através do acetábulo, retornando ao ponto de inserção. Não se utilizou em nenhum dos casos imobilização após a cirurgia. A deambulação foi avaliada diariamente e as articulações foram observadas macroscopicamente aos 60 e 90 dias de pós-operatório. Dois animais não apoiaram o membro operado no pós-operatório imediato, porém, a recuperação total não foi afetada. Os outros animais dos grupos A, B e C apoiaram o membro no pósoperatório imediato e a recuperação total foi obtida aos 15,5, 18 e 16,5 dias, respectivamente. Os resultados desse experimento demonstram que a técnica cirúrgica proposta permite manter a estabilidade articular, com apoio precoce e uso funcional do membro em período relativamente curto. Palavras-chave: Luxação coxofemoral, fascia lata, ligamento redondo Abstract The traumatic coxofemoral luxations are important orthopedics injuries in dogs and cats due to their great frequency. Close reduction is the first choice of treatment, but at some circumstances the use of open/surgical methods are necessary. The present study has as an objective to propose a surgical method for treatment of traumatic hip dislocations in dogs, stabilizing the coxofemoral articulation by the replacement of the round femural ligament using the fascia lata. For this experiment 18 adult dogs, without defined race, males and females, were used, separated in three groups according to corporal weight. The stabilization was obtained for loop of fascia lata inserted from the third trochanter, emerging in the fóvea capitis and through the acetabulum, returning to the insert point. In none of the cases immobilization after surgery was used. Walking movement was daily evaluated and articulations were macroscopically observed at 60th and 90th day of postoperative. Two animals didn t weightbear the operated member during the immediate postoperative, but total recover was not affected. Other animals of groups A, B and C weightbeared the member at immediate postoperative and the total recover was at 15.5, 18 and 16.5 days, respectively. These experiment s results show that the surgical technique proposed allows maintaining the articulate stability, with an early weightbearing and relatively short period of functional use of the member. Keywords: Hip traumatic dislocation, fascia lata, round ligament 570 Medvep - Revista Científica de Medicina Veterinária - Pequenos Animais e Animais de Estimação 2009;7(23);

2 Introdução As luxações coxofemorais em cães são geralmente o resultado de um traumatismo externo, com uma incidência de 59 a 83%, provocadas por acidentes automobilísticos (1,2,3) e são responsáveis por 90% dos casos de luxações em pequenos animais (3,4). A maioria dessas luxações são unilaterais, e a causa das forças massivas requeridas para produzi-la, cerca de 50% estão associadas a danos maiores, geralmente traumatismos do tórax (5). A estabilização cirúrgica (redução aberta) da luxação coxofemoral é recomendada quando a redução fechada não obteve sucesso, quando um exame aberto da articulação está indicado, quer seja em fratura por avulsão da cabeça femoral, fratura de colo femoral, trocânter maior ou acetábulo ou quando o traumatismo ocorreu há mais de cinco dias (6,7). O sucesso com a redução aberta da luxação coxofemoral varia de 73 a 100% (1). O objetivo do presente estudo foi o de avaliar os aspectos clínicos, radiológicos e macroscópicos de cães submetidos à luxação coxofemoral experimental, corrigida através da técnica de substituição do ligamento redondo por loop pediculado de fáscia lata, no reparo da congruência da articulação coxofemoral em cães. Revisão de literatura Vários métodos para o tratamento de luxação traumática têm sido sugeridos ao longo dos anos. Métodos não-cirúrgicos usando redução fechada e fixadores externos com bandagens muitas vezes são suficientes. Entretanto, nos casos em que há uma grande lesão dos tecidos moles estendida por um longo período de tempo, esse tratamento geralmente resulta na reluxação da articulação (6). Um estudo de 127 casos de luxação coxofemoral revela êxito em cerca de 65% dos casos tratados por redução fechada, enquanto que outros estudos descrevem êxito somente em 33 a 50% dos casos usando essa técnica (1,2).. Dentre os métodos de redução aberta extra ou intra-articulares são indicados: capsulorrafia e sutura de estabilização extracapsular (5), transposição do trocânter maior (8), imbricação capsular, inserção de pino De Vitta (1,9), fixador externo flexível (7), pino transarticular (10,11), substituição do ligamento redondo por diversos materiais, como enxerto autólogo, homólogo e heterólogo de fáscia lata, seguido de fixação com pino em cavilha (12) e pedículo de pele (13). Também foi descrita uma técnica de estabilização cirúrgica da articulação coxofemoral utilizando um retalho não pediculado de fáscia lata com abordagem caudal da articulação coxofemoral (14). As luxações recorrentes, migrações ou falhas de implante, danos neurológicos, infecções, lesões à cartilagem articular ou aos tecidos periarticulares e o custo da cirurgia são problemas potenciais associados com o tratamento cirúrgico das luxações coxofemorais (7). Desse modo, pode-se afirmar que a variedade de técnicas utilizadas na reparação cirúrgica das luxações coxofemorais, apesar de serem comumente utilizadas, não são completamente eficazes (1,7). Quando se requer uma pronta deambulação, são indicadas as técnicas de substituição do ligamento redondo femoral. Alguns autores utilizaram a fáscia lata como um enxerto autólogo, homólogo e heterólogo, fixada com um pino em cavilha (12). Essa técnica é recomendada quando a cápsula articular não pode ser suturada ou para melhorar a estabilização articular nas luxações crônicas (5). Ao longo dos anos, a técnica do pino em cavilha foi sendo modificada por diversos autores. Essas modificações incluem o uso de fio de poliéster trançado (15), fio de mononáilon (16) e fio de aço inoxidável (17) como substituto do ligamento redondo. Piermattei, Flo (18) descreveram uma técnica na qual o ligamento redondo femoral é substituído por fios de sutura de poliéster trançado de n o 0 a 5. Com essa técnica foram obtidos bons resultados, mas não se espera que o ligamento redondo sintético deva ser funcional indefinidamente. Entretanto, esse deve ser viável até que o tecido mole lesionado, na região da articulação coxofemoral tenha sofrido cicatrização e haja restabelecimento da cápsula articular. Os diversos materiais utilizados como prótese para substituir o ligamento redondo femoral, tem uma vantagem potencial por manter a redução coxofemoral durante o período de reparo da cápsula articular, já que permite o apoio precoce do membro afetado quando há fratura do membro contralateral (1,5,19). Uma das modificações feitas por Beckham et al. (16) na técnica de Knowles et al. (12) inclui a substituição do ligamento redondo femoral por fio de mononáilon no 0 ou 1. Beckham et al. (16) operaram 14 cães com luxação coxofemoral traumática sem manter imobilizado o membro operado no pós-operatório, sendo apenas adaptada uma bandagem semi-imobilizante para auxiliar na deambulação durante as primeiras 48 horas. Observaram que os animais iniciaram o apoio em média aos 3,0 ± 0,4 (média ± desvio padrão) dias após a cirurgia. Os autores relataram que a técnica de pino em cavilha sem a utilização de bandagem provê vantagens práticas no manejo e assistência aos cães operados, já que se requer pouco pessoal técnico para cuidados de enfermagem, quando comparados a cães imobilizados que ficam prostrados. Radiologicamente observaram sinais mínimos de doença articular degenerativa, indicando que essa doença grave ou moderada, não é uma complicação em longo prazo nas luxações coxofemorais reduzidas com sucesso, mas pode ser relacionada ao trauma inicial produzido pela luxação e não a técnica cirúrgica em si. Lubbe, Verstraete (14) estabilizaram a articulação coxofemoral de 10 cães e dois gatos portadores de luxações coxofemorais recorrentes e crônicas, com um loop de fáscia lata não pediculado. Esse retalho foi obtido da tuberosidade tibial até o músculo tensor da fáscia lata, e mantido num recipiente com solução de Ringer lactato. A fáscia lata tem sido utilizada em múltiplos procedimentos como substituto de diferentes tecidos. Dentre outros tecidos substituídos com sucesso por fáscia lata estão os ligamentos. Shires, Hulse (20) substituíram o ligamento cruzado cranial em cães com fáscia lata e observaram que depois de 27 meses, 93% dos cães tratados por essa técnica mostraram- Medvep - Revista Científica de Medicina Veterinária - Pequenos Animais e Animais de Estimação 2009;7(23);

3 se clinicamente sadios e com mínimos sinais radiográficos de formação de osteófitos. Zaslow, Hanson (21) utilizaram a fáscia lata para o reparo da ruptura da cápsula articular nos casos de luxação coxofemoral traumática em caninos e felinos. Imediatamente após a redução da luxação, confeccionaram um retalho de fáscia lata que foi inserido por baixo do músculo reto femoral, sobre o colo femoral e tracionado até a porção dorsal da articulação coxofemoral, em que foi suturada com material não absorvível em pontos isolados simples. Esses autores observaram que todos os animais iniciaram a deambulação dentro do intervalo de 24 a 36 horas após a cirurgia, e os membros alcançaram a recuperação total durante o período de observação. Material e Método Foram utilizados 18 cães adultos, sem raça definida, sem distinção de sexo, separados de acordo com o peso corporal em três grupos de igual número. O quadro 1 ilustra a representação dos cães em grupos e subgrupos, de acordo ao peso corporal e período de observação. Quadro 1: Classificação dos cães de acordo com o peso corporal e período de observação. Grupo Peso (kg) Período de observação 60 dias 90 dias A 0,1-10,0 GA1 GA2 GA3 GA4 GA5 GA6 B 10,1-20,0 GB1 GB2 GB3 GB4 GB5 GB6 C 20,1-30,0 GC1 GC2 GC3 GC4 GC5 GC6 Todos os animais foram obtidos no Biotério Central da Universidade Federal de Santa Maria, sendo mantidos em boxes até o final do experimento, tendo como fonte nutricional ração industrial balanceada e água ad libitum, observando os princípios éticos recomendados pelo Colégio Brasileiro de Experimentação Animal (COBEA). Para efeito de comprovação, os cães foram submetidos em período anterior ao procedimento cirúrgico, avaliação clínica e radiográfica da articulação coxofemoral, sendo admitidos no experimento somente os animais isentos de alterações detectáveis. A medicação pré-anestésica foi a associação de maleato de acepromazina 1 (0,05 mg.kg -1 ) e citrato de fentanila 2 (0,005 mg.kg -1 ), administrados por via intramuscular. A seguir procedeu-se a realização de uma anestesia epidural lombrosacral (L7-S1) com morfina 3 (0,1 mg.kg -1 ) associada ao cloridrato de lidocaína 2% 4 (1 ml/4,0 kg). Na indução foi utilizado o tiopental sódico 5 (12,5 mg.kg -1 IV) e manutenção com Halotano 6 em oxigênio 100%, através de circuito semifechado. Na profilaxia antibiótica usou-se ampicilina sódica 7 (20 mg.kg -1 IV) anterior a indução anestésica. Todos os procedimentos cirúrgicos foram realizados no membro posterior direito. A incisão se estendeu do trocânter maior até o côndilo lateral do fêmur, seguindo o eixo longitudinal do osso e continuando com o tecido subcutâneo até visualizar a inserção da fáscia lata e o músculo bíceps femoral. Foi feito um retalho pediculado de fáscia lata desde o côndilo lateral do fêmur até o músculo tensor da fáscia lata, com largura entre 1,0 a 1,5 cm e de extensão variável, proporcional a variação anatômica individual. O ponto de inserção do retalho de fáscia lata foi mantido íntegro. O retalho de fáscia lata foi mantido envolto em gaze umedecida com solução fisiológica estéril, até o momento de sua utilização. A seguir procedeu-se a sutura da ferida na fáscia lata remanescente, com fio mononáilon no e pontos de Wolff. Para abordagem da articulação coxofemoral a incisão inicial foi estendida craniodorsalmente. As fibras musculares do músculo glúteo superficial foram divulsionadas, e a seguir realizada tenotomia dos músculos glúteos médio e profundo. Visualizada a cápsula articular, essa foi seccionada em toda a sua extensão, assim como o ligamento redondo da cabeça femoral e o ligamento transverso acetabular. Seguiu-se a realização do deslocamento cirúrgico da articulação coxofemoral. Foi realizado um túnel, utilizando-se uma furadeira elétrica, que produziu um orifício através da cabeça e colo femoral começando na fóvea capitis, continuando pelo colo e emergindo no terceiro trocânter. O diâmetro do túnel variou conforme o peso do animal, assim como o tamanho do retalho de fáscia lata a ser inserido pelo túnel. Na parede da fossa acetabular foi criado outro túnel, no ponto de inserção do ligamento redondo femoral, para emergir na face pélvica do acetábulo. O diâmetro escolhido seguiu os mesmos padrões adotados para o fêmur. Pelo túnel do fêmur foi introduzido um fio de Kirschner de 1 mm de diâmetro, desde a fóvea capitis até o terceiro trocânter. Nesse fio foi preso o retalho de fáscia lata, sendo a seguir o fio de Kirschner tracionado fazendo com que o retalho passasse pelo túnel desde o terceiro trocânter até a fóvea capitis. Para passar o retalho pelo acetábulo foi utilizado 1. Acepran a 0,2%, Univet S.A. Indústria Veterinária. 2. Fentanil, Cristália Produtos Químico Farmacêuticos Ltda. 3. Dimorf, Cristália Produtos Químico Farmacêuticos Ltda. 4. Anestésico 2%, Laboratorios Rudavet S.A. 5. Tiopental, Cristália Produtos Químico Farmacêuticos Ltda. 6. Halotano, Cristália Produtos Químico Farmacêuticos Ltda. 7. Ampicilina Sódica, Ariston Ind. Quim. Farmacêutica Ltda. 8. Mononylon 3-0, Technofio, ACE. Indústria Comercio Ltda, Goiânia, Goiás, Indústria Brasileira. 572 Medvep - Revista Científica de Medicina Veterinária - Pequenos Animais e Animais de Estimação 2009;7(23);

4 outro fio de Kirschner de 1 mm de diâmetro, moldado em forma semicircular numa das extremidades. Esse instrumento foi inserido no orifício lateral do túnel feito no acetábulo, e pela sua forma semicircular, margeou a face pélvica do osso emergindo na borda dorsal do acetábulo. Nesse momento, prendeu-se um fio de aço de 0,8 mm na extremidade emergente do instrumento, o qual foi tracionado para guiar o fio de aço e sair novamente na fossa acetabular. O retalho de fáscia lata foi preso nesse fio, sendo tracionado, guiando o retalho até emergir na borda dorsal do acetábulo em seu ponto de entrada no terceiro trocânter, sendo o retalho suturado em sua passagem pela cápsula (craniodorsalmente), através de um ponto de sutura. A extremidade livre do retalho foi fixada no seu ponto de entrada. Essas duas suturas e a reconstrução dos músculos glúteos médio e profundo foram realizadas com pontos em Wolff e fio mononáilon n o A obliteração da fáscia glútea e do tecido subcutâneo realizou-se por meio de suturas contínuas simples e fio absorvível categute cromado n o 2-0. A síntese de pele foi feita com pontos Sultan e fio de mononáilon n o 3-0. Não foi utilizado nenhum método de imobilização. Os animais foram confinados em gaiolas para a restrição dos movimentos por uma semana. As dimensões das mesmas foram entre 60x60x72 cm. Após 7 dias, foram transferidos para canis de chão rugoso de 1,80x1,00x3,00 m. A analgesia foi realizada com meloxican 9 (0,1 mg.kg -1 IM), a cada 24 horas, durante os três dias, e cloridrato de tramadol 10 (2,0 mg.kg -1 SC) a cada 8 horas, durante três dias. Diariamente foi observada a região da articulação coxofemoral para determinar a presença de edema, deformações ou de outras alterações. Foi realizada avaliação radiográfica em incidência ventrodorsal da articulação coxofemoral no pós-operatório imediato, 30 e 60 dias em todos os animais dos grupos A, B e C, e somente nos animais 4, 5 e 6 dos três grupos aos 90 dias. Nessa avaliação foram registradas a congruência articular, a presença ou não de enfermidade articular degenerativa assim como qualquer outra alteração. Para a avaliação dos graus de claudicação foi utilizada a tabela de Braden, Brinker (22). Antes de realizar a eutanásia, foi mensurado o perímetro de ambos os membros pélvicos na parte média do fêmur, entre as articulações coxofemoral e fêmurotibiopatelar. Para isso, utilizou-se uma fita métrica. O objetivo de tal mensuração foi avaliar, macroscopicamente, a presença ou não de hipotrofia muscular. Os cães 1, 2, e 3 dos grupos A, B e C foram submetidos à eutanásia aos 60 dias de pós-operatório e os cães 4, 5 e 6 aos 90 dias de pós-operatório. Ao exame post mortem, foram avaliados a cápsula articular, superfície articular da cabeça femoral e do acetábulo, e do loop de fáscia lata em toda a sua extensão. Todos os dados foram submetido a análise estatística, através de pacote estatístico SAS, versão 6.08 (SAS, 1993). Utilizou-se a análise de variância (ANOVA), teste F e teste de Tukey, com nível de significância de 5% (p < 0,05). O delineamento experimental adotado foi o inteiramente casualizado, com seis repetições. Cada animal constituiu uma unidade experimental. Os dados referentes ao grau de claudicação foram analisados após a transformação logarítmica de base 10. Resultados Em todos os cães a abordagem cirúrgica da articulação coxofemoral mostrou-se adequada, permitindo visualização e acesso tanto da cabeça femoral como do acetábulo. Não foram observadas dificuldades quanto à manipulação dos tecidos e à reconstrução dos mesmos. Conforme a metodologia descrita, os resultados obtidos aos 60 dias (animais 1, 2 e 3 de cada grupo) e 90 dias (animais 4, 5 e 6 de cada grupo) são apresentados separadamente, considerando o grau de claudicação e exame radiográfico. A avaliação macroscópica e os resultados estatísticos serão apresentados em conjunto. Os dados de grau de claudicação foram obtidos e avaliados de acordo com a metodologia proposta e estão sumarizados na tabela 1. Tabela 1: Grau de claudicação relacionado aos dias de evolução dos cães do grupo A, submetidos a substituição do ligamento redondo femoral. Animal Período de observação Graus de Claudicação/ Dias I II III IV GA1 60 dias GA2 60 dias GA3 60 dias GA4 90 dias GA5 90 dias GA6 90 dias GB1 60 dias Mononylon 2-0, Technofio, ACE. Indústria Comercio Ltda, Goiânia, Goiás, Indústria Brasileira. 9. Maxican, Ouro Fino, São Paulo, SP. 10. Cloridrato de Tramadol, Cristália Produtos Químico Farmacêuticos Ltda. Medvep - Revista Científica de Medicina Veterinária - Pequenos Animais e Animais de Estimação 2009;7(23);

5 Tabela 1: continuação. Animal Período de observação Graus de Claudicação/ Dias I II III IV GB3 60 dias GB4 90 dias GB5 90 dias GB6 90 dias GC1 60 dias GC2 60 dias GC3 60 dias GC4 90 dias GC5 90 dias GC6 90 dias O exame radiográfico do cão GA1 apresentou congruência articular e discreta rarefação da cabeça do fêmur, que não dificultou a recuperação total do membro operado. Os cães restantes do mesmo grupo apresentaram congruência articular e a cabeça femoral sem alterações. O túnel da cabeça femoral permaneceu em todos os cães e não observou-se a formação de trajetos fistulosos. Na avaliação do cão que não apoiou o membro no primeiro dia do pós-operatório (GB2), observou-se uma adequada congruência articular, embora a posição do túnel na cabeça e colo do fêmur tivesse direcionamento ventral. O cão GB4 apresentou discreta formação de osteófitos na porção ventral da cabeça do fêmur. O cão GC1 evidenciou recuperação total do membro operado. No nono dia do pós-operatório, quando após brigar com outro cão, apresentou claudicação do membro operado. Apesar da suspeita de luxação da articulação coxofemoral, o animal foi mantido no experimento até o final do período de observação. Os animais do grupo GC apresentaram boa congruência articular, sem alterações perceptíveis na região da cabeça femoral. As articulações não demonstraram formação de osteófitos nem outras alterações, sendo dessa forma consideradas normais. Na radiografia do cão GC1 a suspeita de luxação coxofemoral foi confirmada após o exame radiográfico. Os cães dos grupos A, B e C alcançaram o grau de claudicação IV, em média, aos 15,5 dias (F 0,07, p> 0,93, CV= 25,1%), aos 18 dias (F 0,07, p> 0,93, CV= 25,1%) e aos 16,5 dias (F 0,07, p> 0,93, CV= 25,1%) após a cirurgia, respectivamente. Os dados relacionando o perímetro dos membros pélvicos direito e esquerdo de cada animal não demonstraram diferenças significativas (F 0,20, p> 0,89, CV= 13,02%), exceto nos cães que apresentaram problemas em que foi observada hipotrofia muscular devido a falta de apoio do membro operado. Discussão Para produzir experimentalmente a luxação coxofemoral foi preciso seccionar o ligamento redondo da cabeça femoral, a cápsula articular e o ligamento transverso acetabular para deslocar totalmente a cabeça femoral do acetábulo, o que concorda com Alvarenga et al. (23), pois segundo Wadsworth (24) a estabilidade da articulação coxofemoral é sustentada principalmente pelo ligamento redondo da cabeça femoral e pela cápsula articular. A abordagem craniodorsal proposta neste trabalho foi de execução simples, apresentando exposição adequada da articulação coxofemoral, permitindo assim uma fácil manipulação da cabeça femoral e do acetábulo. O trauma cirúrgico provocado aos músculos e tecido ósseo foi mínimo, já que não foram observadas no pós-operatório lesões como edema, inflamação nem outra alteração sugestiva de manipulação traumática dos tecidos, relacionado a abordagem. O edema observado no cão GA1, no segundo dia de pós-operatório, foi devido, possivelmente, a um traumatismo ocorrido após a cirurgia. A técnica de abordagem proposta neste trabalho não preconiza a tenotomia do músculo glúteo superficial, o que resulta em manipulação cirúrgica de menor trauma, interferindo de maneira reduzida com a vascularização e, consequentemente, com a reparação tecidual. Esse procedimento difere da técnica de Brown (25), em que todos os glúteos são seccionados. A técnica de substituição do ligamento redondo femoral realizada nesse experimento foi adequada para conferir congruência e manutenção da estabilidade articular. Alem disso, a fixação do retalho de fáscia lata na região craniodorsal da cápsula articular com um ponto de sutura teve como objetivo a reconstrução parcial da mesma, podendo ainda ter contribuído para a estabilidade articular no pós-operatório. O retalho de fáscia lata foi fixado nesse ponto, tendo em vista a grande frequência desse tipo de luxação. Dessa forma, esse 574 Medvep - Revista Científica de Medicina Veterinária - Pequenos Animais e Animais de Estimação 2009;7(23);

6 procedimento combinou duas técnicas, uma delas recomendada por Zaslow, Hanson (21), que repararam a cápsula articular com fáscia lata, e com a técnica realizada por Lubbe, Verstraete (14), que juntamente com a substituição do ligamento redondo femoral, repararam a cápsula articular usando dois ou mais pontos de sutura para auxiliar na manutenção da estabilidade articular no pós-operatório. Dentre as várias técnicas propostas para o tratamento da luxação coxofemoral traumática em cães, as de substituição do ligamento redondo femoral são as indicadas quando se precisa de apoio imediato do membro afetado (19). A técnica proposta nesse experimento permitiu o apoio do membro operado no primeiro dia após a cirurgia em 16 animais, confirmando o citado pelos referidos autores. Esses resultados foram superiores aos obtidos por Beckham et al. (16), em que os animais iniciaram o apoio em média aos 3,0 ± 0,4 dias (média ± desvio padrão) de pós-operatório, embora isso possa ser devido a semi-imobilização dos membros operados com a aplicação de bandagem na articulação fêmurotíbiopatelar, o que não foi realizado nesse experimento. Os animais do grupo A alcançaram o uso funcional do membro em média aos 15,5 dias, os do grupo B aos 18 dias e os do grupo C aos 16,5 dias. Esses resultados indicaram que os cães do presente estudo, apresentaram o uso funcional do membro em período inferior ao obtido por Zakiewicz (13) e Lubbe, Verstraete (14). Tal fato sugere que a técnica empregada confere boa estabilidade articular e rápida recuperação. Quando os dados relacionados ao grau de claudicação dos grupos avaliados nesse experimento, foram comparados entre si, não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas. Entretanto observou-se no grupo A e B dois dados discrepantes. No grupo A, um cão apresentou o uso funcional do membro aos 41 dias, e um cão do grupo B aos 48 dias de pós-operatório. Esses dados provavelmente são os responsáveis pela ausência de diferença entre os grupos A, B, e C, já que foi observado que todos os cães do grupo C levaram mais tempo para alcançar o grau IV. A hipotrofia muscular citada por Deyoung, Probst (26), como resultado do desuso do membro em que se realizou o procedimento cirúrgico, não foi observado nos cães desse experimento. Tal observação se deve provavelmente ao uso precoce do membro operado, favorecido pelo manuseio adequado dos tecidos no ato cirúrgico, o que evitou a formação de edema. Com isso, e somado ao fato que não houve a aplicação de bandagem de imobilização no pós-operatório para restrição de movimentos, os cães iniciaram a movimentação voluntária e a deambulação com poucos dias de pós-operatório. Beckham et al. (16) também observaram resultados semelhantes apesar de terem utilizado uma bandagem, que permaneceu nos animais nas primeiras 48 horas, para auxiliar na deambulação. A escolha do diâmetro da broca usada nesse experimento foi baseada na largura do retalho de fáscia lata, com objetivo de facilitar a passagem do mesmo pelos orifícios, sendo que não foram consideradas as observações realizadas por Piermattei, Flo (18) que utilizaram um diâmetro compreendido entre 2,8 a 4,0 mm, levando em consideração o tamanho do pino em cavilha usado, e Alvarenga et al. (23) os quais relataram que o diâmetro adequado para Pastores Alemães adultos foi ao redor de 4,0 mm. No presente trabalho, foram utilizadas brocas de 2mm para os cães menores de 5kg. Para os cães com peso corporal variando entre 5 e 15 kg, o diâmetro da broca utilizada foi de 3,2 mm e, para os cães com massa superior a 15 kg, o calibre da broca foi de 4,5 mm. Mesmo utilizando um diâmetro superior ao recomendado pelos autores citados, não foi observado comprometimento ósseo que resultasse em fragilização, alteração estrutural ou sinais clínicos e macroscópicos de patologias articulares. Os resultados aqui obtidos com o uso da fáscia lata como substituto do ligamento redondo femoral, foram satisfatórios e semelhantes quando comparados com os observados por Pichler et al. (27) e Shires, Hulse (20), que usaram a fáscia lata para substituir o ligamento cruzado cranial em cães. O sucesso do presente procedimento pode ser atribuído, como citado por Austin, Damstra (28), a fácil remoção, atuar como um tecido autólogo, não provocar reação tissular desfavorável e formar tecido cicatricial com o poder de reparo anatômico. Ao exame macroscópico foi observado que o retalho de fáscia lata não demonstrou sinais de rejeição, encontrando-se integrado aos tecidos circundantes. Nos casos em que o retalho de fáscia lata encontrou-se rompido na região do ligamento redondo, não foram observadas alterações na congruência articular já que o retalho permaneceu tempo suficiente para permitir o reparo da cápsula articular, e assim, manter a congruência e estabilidade articular, confirmando o citado por Piermattei, Flo (18). Esses autores sugeriram que o ligamento redondo substituído não é funcional indefinidamente e que sua função é permanecer tempo suficiente para permitir o reparo da cápsula articular e cicatrização dos tecidos moles lesionados. Conclusão Baseado nos dados obtidos nesse experimento pode-se concluir que: a técnica cirúrgica proposta para o tratamento da luxação coxofemoral traumática em cães, é adequada para sustentar a cabeça femoral no acetábulo, conferindo congruência articular e assegurando estabilidade após a redução da luxação; o tempo de recuperação em relação a deambulação é curto, permitindo o apoio precoce do membro afetado; a técnica não requer o uso de imobilização no pós-operatório, não necessita de reintervenção cirúrgica para a remoção do implante, porém, indica-se a restrição de movimentos por sete dias; a abordagem executada nesse experimento é adequada para acessar a articulação coxofemoral nas luxações craniodorsais; Referências 1. Bone, DL; Walker, M; Cantwell, HD. Traumatic coxofemoral luxation in dogs. Results of repair. Vet Surg 1984; 13: Basher, AWP; Walter, MC; Newton, CD. Coxofemoral luxation in the dog and cat. Vet Surg 1986; 15(5): Meij, BP; Hazewinkel, AW; Nap, RC. 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