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1 INDICADORES Brasil Ações da MMX ON Econom ico 1,62 (em R$) 1,51 1,45 1,43 1, /7 21/7 22/7 23/7 24/7 PUBLISHER RAMIRO ALVES. CHEFE DE REDAÇÃO OCTÁVIO COSTA. EDITORA CHEFE SONIA SOARES. SEXTA-FEIRA E FIM DE SEMANA, 25, 26 E 27 DE JULHO DE ANO 5. Nº R$ 3,00 Murillo Constantino Quase lanterna em eficiência energética Entre as 16 maiores economias globais, o Brasil ocupa a 15ª posição no combate ao desperdício de energia, segundo instituição americana especializada. O país ficou à frente apenas do México, e atrás de outros Brics. P8e9 BC indica que juros só caem no longo prazo Dell faz correção de rota A maior aproximação com clientes é uma das estratégias da empresa para recuperar o terreno perdido no mercado de PCs. Vamos investir agressivamente para capacitar parceiros e cobrir 100% do país, diz Marius Haas, executivo da Dell. P14 A Ata do Copom foi interpretada por analistas como um sinal de que os juros não caem mais este ano. Para o Banco Central, a inflação continua resistente. P17 Israel ataca escola da ONU e menospreza diplomacia do Brasil No dia seguinte à ONU ter advertido Israel que os ataques a Gaza podem ser qualificados como crimes de guerra, o Exército do país atingiu uma escola da ONU, matando 15 e ferindo 200 pessoas. Ontem também, o porta-voz da Chancelaria israelense, Yigal Palmor, criticou violentamente a convocação do embaixador brasileiro pelo Itamaraty e disse que o Brasil continua a ser um anão diplomático. O ministro das Relações Exteriores, Luiz Roberto Figueiredo, respondeu mantendo a condenação ao uso desproporcional de força. P24e25 JULIO GOMES DE ALMEIDA Fase adversa do mercado interno não é compensada mais por exportações. P6 AGENDA CULTURAL Um roteiro para aproveitar a hora do almoço no Centro do Rio de Janeiro. P22e23 INFOGRÁFICO Como é a formação de preço que deixa a gasolina tão cara no país. P10e11 ESTILO S/A Eloysa Simão promove o Salão Bossa de Alto Verão, no Rio, a partir de terça. P16

2 2 Brasil Econômico Sexta-feira e fim de semana, 25, 26 e 27 de julho de 2014 MOSAICO POLÍTICO LEONARDO FUHRMANN, INTERINO lfuhrmann@brasileconomico.com.br APOIO NAS MÃOS DE TEMER Autilização do palanque do peemedebista de São Paulo para a campanha da reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) vai depender em muito da pressão do vice-presidente Michel Temer (PMDB). Candidato ao governo do Estado pelo partido, o presidente licenciado da Fiesp, Paulo Skaf, tem resistido à ideia. O argumento é matemático, ele calcula que mais perde do que ganha votos ao ligar seu nome ao da petista. Não quer ficar com o ônus e deixar o bônus da ligação com a petista para o ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha (PT), adversário dele na disputa pelo Palácio dos Bandeirantes. Nas pesquisas de intenção de voto divulgadas até agora, a maioria dos eleitores de Skaf prefere o presidenciável Eduardo Campos (PSB). Os dois só quase se aliaram no Estado. A articulação havia sido feita pelo ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD) e incluiria os apoios do PSB, da Rede e do PPS a Skaf. Kassab aderiu a Skaf depois e se tornou candidato ao Senado, mas o PSB e o PPS permaneceram ao lado da reeleição de Geraldo Alckmin (PS- DB). Insatisfeita com a aliança com os tucanos, a Rede se afastou da disputa majoritária no Estado. A ideia só não prosperou por causa de Michel Temer, que temia perder espaço na chapa petista à reeleição se o PMDB optasse por outro candidato que não a petista no maior colégio eleitoral do País, onde também fica a base eleitoral dele. Skaf tem dito que o palanque de Dilma em São Paulo é o de Padilha, mas reafirma seguidamente a sua fidelidade ao vice-presidente, que tem marcado presença nos principais atos de sua campanha. Resta saber como vai reagir às pressões daqui para diante. Jin Lee/Bloomberg Divulgação Tranferência de dívida é negociada União para superar a crise financeira Estamos usando o direito de sinalizar que achamos inaceitável a morte de mulheres e crianças, mas não contestamos o direito de defesa de Israel Luiz Alberto Figueiredo Ministro das Relações Exteriores, depois de porta-voz de Israel chamar o Brasil de anão diplomático Em crise, a Santa Casa de São Paulo teve uma reunião com a direção do BNDES há 15 dias. O hospital, cujo atendimento de Pronto-Socorro foi suspenso por 30 horas nesta semana, tem uma dívida na casa dos R$ 400 milhões, parte expressiva com bancos. A solução que está sendo discutida é a transferência da dívida para o banco estatal, que tem taxas de juros mais amigáveis. O ministro da Saúde, Arthur Chioro, e o deputado Paulo Teixeira (PT-SP) colaboram nas negociações. Divulgação Vale lembrar Nos anos 50 e 60, os votos para presidente e vice eram separados. Foi assim que Jango venceu duas vezes a disputa para ser o segundo da República. Agora, a legislação é outra. Para permanecer no Palácio do Jaburu, como pretende, Temer depende da vitória de Dilma. A fidelidade de Skaf será testada. Franceses investem 40 milhões de euros A francesa Air Liquide anunciou ontem um investimento de 40 milhões de euros no Brasil. O recurso será aplicado na construção de uma Unidade Separadora de Ar para a nova fábrica de papel da Klabin, em Ortigueira, município de menor IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do Paraná. O produto também será usado pela unidade da empresa em Telêmaco Borba (PR) e terá a função de processar e branquear a celulose de maneira mais eficiente e sustentável. Apesar da preferência para a empresa, o excedente poderá ser negociado para outros clientes da indústria e saúde. Nos últimos três anos, a multinacional já investiu 250 milhões de euros no País. Além de ajudar com recursos, a meta é melhorar a gestão do hospital, pois a dívida mais do que quintuplicou nos últimos anos. Depois de dois mandatos, o advogado Kalil Rocha Abdalla venceu em abril uma eleição equilibrada e tensa contra o médico José Luiz Setúbal, um dos herdeiros do Itaú. Passada a eleição, ambos tentam se unir contra a crise. FALE CONOSCO redacao@brasileconomico.com.br Cartas para a redação: Rua dos Inválidos, 198, 1º andar, CEP , Lapa, Rio de Janeiro (RJ). As mensagens devem conter nome completo, endereço, telefone e assinatura. Em razão de espaço ou clareza, Brasil Econômico reserva-se o direito de editar as cartas recebidas. Mais cartas em História se repete em época de campanha na rua Otimismo não é sintoma geral na população Cobrar promessas políticas é direito do consumidor INDICADORES O Ibovespa fechou em alta ontem, voltando a se aproximar do patamar de 58 mil pontos, que não ultrapassa desde março de O índice subiu 0,97%, a pontos, com giro financeiro de R$ 6,297 bilhões. O circo da campanha eleitoral já está armado pelas ruas. Até outubro seremos obrigados a conviver com a poluição causada pelos materiais dos candidatos. Seremos vítimas de abordagens nas ruas, com a distribuição dos santinhos e as cidades vão ficar imundas. Deveriam multar o político cuja propaganda fosse encontrada no chão. Tadeu Almeida Rio de Janeiro, RJ Não sei onde a população acha tanto otimismo em relação à economia. Os preços andam altíssimos na alimentação, serviços e vestuário. Será que só eu estou com a situação apertada? Emprego está tão fácil assim que não causa mais preocupação? Não é o que vejo nas minhas relações. Devo viver em outro país. Carlos André Sá São Paulo, SP O brasileiro ainda está no processo de aprender a cobrar seus direitos, em todos os níves. Na política nem se fala. Como somos obrigados a votar, a maioria escolhe o candidato que parece um pouco melhor e depois esta escolha é esquecida. Ninguém segue a trajetória dos deputados e senadores. Só lembram do presidente e olhe lá. Augusto Silva Rio de Janeiro, RJ TAXAS DE CÂMBIO COMPRA VENDA Dólar comercial (R$ / US$) 2,2203 2,2213 Euro (R$ / E) 2,9874 2,9904 JUROS META EFETIVA Selic (ao ano) 11% 10,90% BOLSAS VAR. % ÍNDICES Bovespa - São Paulo 0, ,56 Dow Jones - Nova York 0, ,80 FTSE Londres 0, ,46

3 RobertoStuckertFilho/PR BRASIL Editor: Paulo Henrique de Noronha ABr Sexta-feira e fim de semana, 25, 26 e 27 de julho de 2014 Brasil Econômico 3 MERCOSUL Brasil vai propor tarifa zero a 3 países O vice-secretário-geral da América do Sul, Central e do Caribe do Ministério das Relações Exteriores, Antônio Simões, disse que na próxima terça-feira, em Caracas, o Brasil vai propor, na reunião dos presidentes dos países-membros do Mercosul, a redução a zero das tarifas de importação de produtos entre o bloco e a Colômbia, o Peru e o Chile, que não pertencem ao bloco. ABr O Brasil perde a maior expressão da cultura popular brasileira. Nós perdemos um amigo, um conselheiro. Mas Ariano deixa um exemplo de dignidade que todos nós devemos seguir Eduardo Campos Ex-governador de Pernambuco Uma vida permeada pela política Presidenta Dilma cumprimenta a viúva Zélia Suassuna, no Palácio do Campo das Princesas, sede do governo de Pernambuco Tensão eleitoral no velório de Suassuna Ex-aliados, os agora adversários Dilma e Eduardo Campos ficaram desconfortáveis na despedida ao escritor pernambuco. Presidenta teve que ouvir música tema do PSB Edla Lula elula@brasileconomico.com.br Brasília O velório do escritor e dramaturgo pernambucano Ariano Suassuna, ontem em Recife, foi carregado de emoção e repleto de parentes, amigos e admiradores do artista. Mas também teve momentos delicados. Suassuna era um artista que se preocupava muito com o Brasil e sempre assumiu posições políticas claras, apoiando candidatos mais à esquerda. Naturalmente, seu velório atraiu também muitos amigos da política. Só que a condição de Dilma Rousseff e Eduardo Campos, antigos aliados e hoje adversários nas eleições presidenciais, criou uma tensão política durante o adeus a Suassuna. Parentes do artista e correligionários do candidato socialista não esperaram a presidenta Dilma deixar o Palácio do Campo das Princesas, sede do governo de Pernambuco, para cantar a música tema do PSB, Madeira do Rosário, canção puxada por Suassuna nas campanhas eleitorais de Campos. Sentada ao lado da viúva Zélia Suassuna, Dilma foi obrigada a ouvir toda a canção, ritmada por aplausos. Naquele instante, Campos, que se posicionava discretamente um pouco mais ao fundo, foi puxado pelo governador de Pernambuco, João Lyra Neto (PSB), para perto do caixão. Ficou frente a frente com Dilma. No início, os dois presidenciáveis não chegaram a se cumprimentar. Mas, ao sair, a presidenta se dirigiu ao ex-governador e recordou que fora ele que apresentara Suassuna a ela. O escritor amigo do avô de Campos, Miguel Arraes, e tio da sua esposa, Renata Campos costumava participar dos comícios e eventos organizados por Campos. Foi em um desses eventos, durante a campanha de 2010, quando PSB e PT eram coligados, que o pernambucano fez a apresentação. A presidenta não deu entrevistas, mas em nota de pesar afirmou: Guardo comigo ótimas recordações de nossos encontros e das suas histórias. Um desses encontros foi em 2012, em jantar oferecido por Campos, quando era governador. Dilma passou por momentos de descontração ouvindo os causos do Ariano, riu muito. Ela, que já tinha admiração pela obra dele, teve a oportunidade de conhecer a figura humana e seu lado bem humorado, recorda o ex-senador Armando Monteiro (PTB), candidato ao governo pernambucano, que participou de alguns dos encontros, que incluíam o ex-presidente Lula. Eduardo Campos evitou comentar temas políticos. Procurou enaltecer a pessoa e a obra de Suassuna e chegou a chorar na entrevista que concedeu ao deixar a cerimônia. O Brasil perde a maior expressão da cultura popular brasileira. Nós perdemos um amigo, um conselheiro. Mas Ariano deixa um exemplo de dignidade que todos nós devemos seguir. Suassuna era presidente de honra do PSB e simpatizava com o PT. Chegou a desaconselhar, em um primeiro momento, a candidatura de Campos à presidência. Políticos locais de centro-direita preferiram não prestar homenagens ao escritor. Apenas alguns tucanos da política pernambucana compareceram ao velório. Dilma e Campos não se falaram durante o velório. Na saída, porém, ela se dirigiu ao ex-governador e recordou que ele a apresentou a Ariano em 2010, quando PT e PSB eram aliados Guerra entre famílias, disputa de terras e de posição social eram alguns dos ingredientes da ficção de Ariano Suassuna. A política em sua vida, porém, veio bem antes de o paraibano se tornar escritor. Seu pai, João Suassuna, ex-governador da Paraíba ( ), fora assassinado no Rio de Janeiro por conta dos boatos de que teria sido o mandante da morte do então governador João Pessoa. Ariano tinha apenas 3 anos de idade. Mais tarde, o engajamento de Suassuna na cultura popular foi sendo conjugado com suas palestras pelo Brasil, em que invariavelmente falava de suas predileções políticas. Foi secretário de Cultura de Pernambuco na gestão do governador Miguel Arraes (PSB). Quase 20 anos depois, foi secretário do ex-governador Eduardo Campos, neto de Arraes. Entusiasta de Lula, classificou a gestão do ex-presidente melhor que a de Dilma Rousseff. Mesmo assim, defendeu a reeleição de Dilma no início de 2013, mas depois que Campos saiu candidato, declarou seu apoio a ele. Renato Costa/Frame/Folhapress

4 4 Brasil Econômico Sexta-feira e fim de semana, 25, 26 e 27 de julho de 2014 BRASIL Efeito Copa no emprego é tímido Nas quatro regiões analisadas pelo IBGE em junho, a expansão na geração de postos de trabalho e no rendimento dos profissionais em função do Mundial foram pequenos. Apenas o Rio apresentou dados levemente melhores Aline Salgado aline.salgado@brasileconomico.com.br As expectativas de que a Copa do Mundo poderia alavancar a geração de empregos no país e melhorar o rendimento médio real dos trabalhadores não se confirmaram em junho. É o que apontou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em quatro regiões metropolitanas da Pesquisa Mensal de Emprego (PME). Assim como ocorreu em maio, a greve dos servidores do Instituto comprometeu a pesquisa, que trouxe dados apenas de Recife, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo e deixou de fora Salvador e Porto Alegre. Por isso, o IBGE não apresentou a taxa média de desemprego no país em junho. A menor taxa entre as quatro regiões foi apurada no Rio de Janeiro, onde foi de 3,2%. A maior, de 6,2%, ocorreu no Recife. Embora os setores mais ligados à realização da Copa como comércio e serviços de alimentação, alojamento, transporte e armazenagem tenham registrado aumento no número de pessoal ocupado, estatisticamente, as variações foram pouco significativas. Apesar de boa parte do evento ter ocorrido em julho, junho é um bom representante temporal para analisar os efeitos sobre a Copa, mas eles não se concretizaram no mercado de trabalho. Não ocorreu aumento esperado de emprego ou de rendimento, afirma a técnica da Pesquisa Mensal de Emprego Adriana Beringuy. O Rio foi a região que mais criou postos de trabalho nas atividades relacionadas ao Mundial. O comércio contratou 33 mil pessoas; os outros serviços, mais 10 mil em junho, na comparação com maio. No Recife, houve a inclusão de 3 mil pessoas no varejo e de 31 mil no setor de outros serviços. Em Belo Horizonte, o comércio dispensou 14 mil profissionais e os outros serviços contrataram 40 mil. Em São Paulo, o comércio também demitiu 21 mil pessoas, enquanto os outros serviços contrataram 81 mil. Na comparação com junho de 2013, a pesquisa mostrou redução da taxa de desocupação especialmente no Rio e em São Paulo, confirmando o recuo do desemprego nas regiões. Já em Recife e Belo Horizonte, as taxas ficaram estáveis. Com relação ao rendimento, houve expansão nas remunerações em três regiões metropolitanas e estabilidade em Belo Horizonte, com alta de 0,2%. No Rio, a alta da renda do trabalho, de 6,5%, foi a maior em comparação asãopauloerecife. Embora os resultados sejam positivos, o professor de economia do Insper Otto Nogami afirma Eduardo Naddar No Rio, o comércio contratou 33 mil profissionais e o setor de outros serviços mais 10 mil em junho Taxa de desocupação (%) Junho/ 2013 Fonte: PME/IBGE EMPREGO EM 4 REGIÕES METROPOLITANAS DO PAÍS Maio/ 2014 Junho/ 2014 Recife 6,5 Belo Horizonte Rio de Janeiro São Paulo 4,1 3,8 3,9 3,4 3,2 5,3 7,2 6,2 6,6 5,1 5,1 Rendimento médio real (%) -1-0,5 Mensal (junho/maio) Anual (junho-13/jun-14) -2,2-1,6 Recife Belo Horizonte 0,2 Rio de Janeiro São Paulo 0,6 3,9 6,5 que, possivelmente, os dados não devem se sustentar. O desaquecimento da economia, a queda no volume de investimentos e no ritmo da produção industrial devem começar a ter um efeito de geração de desemprego na ponta, que afetará o comércio e os serviços. Para os próximos meses a situação pode vir a se complicar mais, avalia o economista do Insper. Greve prejudica pesquisa pelo segundo mês Segundo o IBGE, devido à greve, foi necessário deslocar servidores e temporários de outras localidades para trabalhar na coleta e na análise de dados das regiões metropolitanas de Salvador e Porto Alegre. De acordo com a técnica Adriana Beringuy, a fase de coleta de dados nas regiões já foi finalizada. Apenas em Salvador os técnicos estão voltando a alguns domicílios para confirmar dados. Estamos agora na fase de análise das informações, visto que, além dos técnicos, houve coordenadores esupervisoresque aderiramà paralisação, complementa Beringuy, salientando que os dados dos meses de maio e junho dessas regiões serão divulgados em breve. APME foia maisafetada pela paralisação de quase dois meses dos servidores do IBGE. Na prévia da inflação oficial de julho, medida pelo IPCA-15, dois quesitos foram comprometidos. No grupo de despesas pessoais, houve adaptação na metodologia de cálculo do custo dos empregados domésticos. No grupo habitação, o IBGE adaptou o cálculode mãode obra para pequenosreparos. O IBGE informou que a Pnad contínua foi mantida e deve ser divulgada em agosto. O desaquecimento da economia, a queda nos investimentos enoritmodaprodução industrial devem começar a ter uma efeito de geração de desemprego na ponta e que afetará o comércio Otto Nogami Professor de economia do Insper Inflação semanal recua em seis capitais O índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV), registrou desaceleração na penúltima semana de julho em seis das sete capitais analisadas Recife, Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília e Porto Alegre. O IPC-S passou de 0,24% para 0,16%, ficando 0,08 ponto percentual abaixo da taxa divulgada na apuração anterior, em 15 de julho. Salvador e Porto Alegre foram as únicas regiões que apontaram deflação. Em Salvador, o indicador saiu de uma alta de 0,13% para uma queda de 0,16%. Porto Alegre, que na semana anterior já havia registrado deflação de 0,09%, teve retração ainda maior nos p reços, de 0,2%. Apenas São Paulo registrou uma expansão nos preços dos produtos analisados. O IPC-S registrou alta de 0,37%, enquanto que, na semana anterior, subiu 0,33%.

5 Divulgação INFLAÇÃO BC prevê tarifa de energia mais alta O Banco Central aumentou a projeção de reajuste do preço da tarifa de energia elétrica de 11,5% para 14% este ano, segundo a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária. Para as tarifas de telefonia fixa, o BC projeta redução de 3,8%, este ano, contra a previsão anterior de 4,2%, de maio. Estimativa para o conjunto de preços administrados por contrato e monitorados é 5%. ABr Sexta-feira e fim de semana, 25, 26 e 27 de julho de 2014 Brasil Econômico 5 Dívida pública tem, em junho, maior alta em 12 meses: 4,02% Repasse de R$ 30 bilhões ao BNDES pesou nas contas do Tesouro. R$ 65 bi de títulos já foram emitidos no ano Sonia Filgueiras sonia.filgueiras@brasileconomico.com.br Brasília A dívida pública mobiliária federal interna subiu 4,02% em junho em comparação a maio, chegando a R$ 2,111trilhões. Trata-se da maior variaçãoregistrada nosúltimos12meses e a elevação foi fortemente influenciada pelo repasse de R$ 30 bilhões, pelo Tesouro Nacional, ao BancoNacionalde Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no fimdomêspassado.aemissão líquida de títulos somou R$ 65 bilhões, a maior doano, jáincluídos osvalores emprestados ao banco. Em maio, a dívida interna havia crescido 3,57 % na comparação mensal. Mas os R$ 36 bilhões emitidos restantes ainda são bastante expressivos. A conclusão é de que ainda continua forte a demanda por títulos, de forma geral", afirmou o coordenador-geral de Operações da Dívida Pública, Fernando Garrido, ao explicar que a transferência ao BNDES não foi o único fator que levou à elevação: A conjuntura continua favorável para a compra de títulos". A conjuntura de juros altos por conta do processo de aperto monetário leva à elevação dos juros pagos pelo Tesouro em parte de sua dívida. Mais atrativos, os juros mantém o interesse do mercado e do público em geral na compra de títulos, que vêm garantindo boa rentabilidade em comparação a outras opções de investimento. De acordo com Garrido, havia uma percepção no mercado de que havia espaço para um corte nos juros, que foi revertida após a divulgação da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), ontem. O mercado passou a apostar que os juros devem continuar estáveis até o fim do ano. Com a expectativa de manutenção da Selic, os prefixados continuam atraentes, explicou. Ou seja, o Tesouro continuará encontrado espaço no mercado para se financiar. Os juros internos elevados, combinados com a baixa remuneração para pelos títulos do Tesouro americano, também continuam atraindo os investidores estrangeiros. A fatia de aplicadores não residentes subiu de R$ 369 bilhões em maio, para R$ 383 bilhões em junho. O outro lado da moeda dos juros altos é a elevação do custo de financiamento da dívida federal, que vem registrando aumento gradual desde agosto de Em junho, o custo médio do estoque da dívida pública federal interna acumulado em 12 meses estava em 11,17%, muito próximo ao registrado em maio, de 11,17% ao ano. Já o custo médio das emissões do Tesouro em oferta pública subiu para 10,99% ao ano em junho, contra 10,63% em maio. A dívida pública total se mantém dentro das metas fixadas pelo Tesouro em seu Plano Anual de Financiamento para 2014 (entre R$ 2,17 trilhões e R$ 2,32 trilhões). No mês passado, os títulos prefixados representaram 40,73% do total da dívida, uma participação maior que a registrada em maio, de 39,68%, ficando, assim, dentro da meta fixada pelo governo. A meta para o ano é que o estoque destes papéis fique entre 40% e 44%. Os títulos corrigidos pela inflação representaram 36,12% da dívida total em junho, ante 36,67% em maio, dentro da meta. Produto Interno Bruto (PIB) menor, inflação fora da meta, queda dos investimentos. Este é, em resumo, o cenário divulgado ontem pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) para A entidade reduziu de 1,8% para 1% a expectativa de crescimento da economia brasileira. No caso do PIB industrial, a projeção saiu da faixa de crescimento (1,7%), para uma contração de -0,5%. Nos investimentos (Formação Bruta de Capital Fixo), a previsão agora é de uma queda de 2% em relação ao ano anterior, ante a expansão de 2,5% antes projetada. Já a inflação, estima a CNI, fechará o ano em 6,6%, acima do teto da meta. Os dados foram José Cruz/ABr Fernando Garrido: A conjuntura continua favorável para a compra de títulos (da dívida pública) divulgados ontem no Informe Conjuntural da entidade. As projeções anteriores foram fechadas em março último. O gerente-executivo da Unidade de Política Econômica da CNI, Flávio Castelo Branco, afirma que as previsões refletem a falta de confiança do empresário no futuro próximo e a queda da capacidade da indústria de competir. Segundo ele as medidas adotadas pelo governo para incentivar o setor industrial não tiveram a intensidade necessária. O que foi feito nos últimos anos se mostrou insuficiente para reverter a perda de competitividade, diz Castelo Branco, mencionando o aumento dos custos, entre eles os salariais e a dificuldade com logística. De NÚMEROS DA DÍVIDA 4,02% Aumento da dívida pública mobiliária federal interna em junho, sobre maio. R$ 2,111 tri Estoque da dívida interna ao final de junho. 1,61% Variação da dívida pública federal externa em junho ante maio. PIB, inflação, investimentos: previsões da CNI para 2014 são revistas para pior cenário acordo com a entidade, o indicador do PIB industrial do segundo trimestre deve sofrer a quarta queda seguida. O semestre se encerrou com frustração quanto ao desempenho da economia, informa a CNI logo no início de seu relatório. As causas da forte desaceleração da atividade industrial são várias e decorrem mais do ambiente doméstico que da economia mundial, prossegue o texto, acrescentando que dificilmente haverá melhora no quadro segundo semestre. A recuperação do investimento, fundamental para interromper esse ciclo, é também dificultada pelas naturais incertezas sobre a evolução da política econômica em 2015 que derivam das eleições, aponta o texto.

6 6 Brasil Econômico Sexta-feira e fim de semana, 25, 26 e 27 de julho de 2014 SINTONIA FINA JULIO GOMES DE ALMEIDA julio.almeida@brasileconomico.com.br SEM A ALTERNATIVA DA EXPORTAÇÃO Já se foi o tempo em que uma fase adversa do mercado interno era compensada por exportações. Chegamos em várias ocasiões à situação na qual o setor externo foi determinante como mecanismo da recuperação econômica após uma crise. O ano de 2004, quando a economia recuperou-se de uma crise entre 2002 e 2003, assinala a última ocorrência de um cenário como este. De lá para cá, a exportação não foi a via de escape para a retração de 2009, causada pela crise global, nem está sendo capaz de fazer a diferença para neutralizar o quadro doméstico na atualidade. Editoria de Arte Parece inevitável que a economia brasileira marche para uma recessão derivada do término dos efeitos dinâmicos da etapa anterior especialmente, os efeitos sobre o consumo e o investimento interno da redistribuição da renda e do boom mundial de commodities ao qual se soma o esgotamento das medidas que desde a crise de 2008 com grande êxito inicial, diga-se de passagem procuraram reanimar a economia. O aumento da taxa de juros pelo Banco Central para combater a inflação e o colapso das expectativas empresariais derrubaram o investimento e o crédito em um momento em que o governo tem limitada capacidade de reação através do investimento por ele realizado ou coordenado (concessões). Esses fatores representam neste ano eleitoral de 2014 a pá de cal na situação da economia que crescentemente atinge o que de mais importante o ciclo anterior criara:oaumentodoemprego, em particular, o emprego formal, e a elevação da massa de rendimentos da população, o que alimentou o fortalecimento do mercado interno. Aqui entraria a exportação como reação empresarial compensatória à deterioração doméstica. Mas, infelizmente, isso nesse momento não está sendo possível. Segundo dados da Funcex divulgados na edição de terça-feira do Valor Econômico, o volume das exportações de manufaturados cresceu apenas 1,4% no primeiro semestre sobre igual período de Um índice muito maior teria sido necessário para que as vendas externas tivessem papel anticíclico. É verdade que as importações caíram 1,8%, o que, para efeito da contabilidade do PIB, pode deixar uma contribuição positiva ao crescimento econômico do primeiro semestre. Todavia, isso em si não deve ser comemorado, pois o revés das importações teve como líder a redução das compras de bens de capital, ou seja, espelha o retrocesso dos investimentos. Por que o desempenho das exportações não se dá à altura do que é requerido para rebalancear o quadro econômico interno? Alta dos juros e colapso das expectativas empresariais derrubaram o investimento e o crédito, em um momento em que ogovernotempouca capacidade de reação Brasil se afastou de grandes e dinâmicos mercados de exportação e agora depende excessivamente de mercados em crise,como Argentina e Venezuela Uma relevante razão corresponde a um dos efeitos retardados mais destacados da crise global, qual seja, a redução muito significativa do ritmo com que cresce o comércio mundial no pós-crise. Disso resulta uma pronunciada disputa por mercados de exportação, para a qual os bens produzidos no país não estão preparados. Nosso déficit de competitividade é antigo, mas, agora, muito mais do que em qualquer outro momento, aparece como fator restritivo de nossa exportação. É verdade que houve nos últimos anos uma desvalorização da moeda. Contudo, a mudança cambial é recente. Ocorreu de dois anos para cá, até o início de 2014, quando novamente se apresenta um processo de valorização. Além disso, é muito restrita. Moeda valorizada ainda é a marca registrada do real e, como foi assim por longo período, condicionou todos os processos que cercam e dão substância à exportação. Nesse sentido, nos afastamos de grandes e dinâmicos mercados de exportação e agora dependemos excessivamente de mercados locais em crise, a exemplo da Argentina e da Venezuela. Pelo mesmo motivo, fomos abandonando os investimentos voltados à exportação, um fator de afastamento de cadeias globais de valor e de baixa geração de capacidade produtiva exportadora, sobretudo em bens de mais elevada intensidade tecnológica e grande crescimento de mercado. Sendo cada vez maior a vinculação de nossa economia ao mercado interno, a própria política econômica foi deixando de lado a atividade exportadora e os incentivos à exportação minguaram, enquanto cresciam os incentivos ao consumo interno. Estamos pagando o preço dos erros da passado. Coluna publicada às sextas-feiras *Julio Gomes de Almeida, professor do Instituto de Economia da Unicamp e ex-secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda

7 Sexta-feira e fim de semana, 25, 26 e 27 de julho de 2014 Brasil Econômico 7 BRASIL Divulgação ENSINO SUPERIOR Pós em universidade pública será gratuita O Tribunal Regional Federal (TRF), em Brasília, decidiu, por unanimidade, considerar como ilegítima a cobrança de mensalidades nos cursos de pós-graduação e MBA de universidades públicas. O juiz federal Urbano Leal Berquó Neto cita na sentença que "o fato de a Constituição não impor a oferta do curso de especialização não afasta sua característica de ensino público. ig Educação na América Latina Segundo relatório do Banco Mundial, baixo nível de eficiência dos professores se reflete nas salas de aula Pesquisa envolveu a observação de mais de 15 mil salas de aula em sete países latino-americanos Um relatório do Banco Mundial, divulgado ontem, mostra que, a cada semana, os estudantes das escolas públicas na América Latina e no Caribe são privados do equivalente a um dia de aula. A razão disso é o baixo nível de eficiência dos professores. Com base em uma pesquisa envolvendo a observação de mais de 15 mil salas de aula de três mil escolas primárias e secundárias em sete países latino-americanos, o relatório Great Teachers: How to Raise Student Learning in Latin America and the Caribbean (Grandes professores: como melhorar o aprendizado dos estudantes na América Latina e no Caribe) descreve como o absenteísmo dos docentes, a má formação, o baixo nível de competência e de remuneração, assim como uma administração escolar deficiente, fazem com que os estudantes percam oportunidades. O estudo se soma às pesquisas sobre como elevar a qualidade do ensino e os resultados da aprendizagem. Para uma região que necessita elevar o nível de aprendizado de seus estudantes, isto significa que muito mais precisa ser feito para recrutar, formar e motivar professores. De acordo com uma pesquisa global, estudantes que têm os melhores docentes avançam 1,5 série ou mais por ano, enquanto os alunos dos piores professores conseguem assimilar meio ano ou menos do currículo escolar. A pesquisa mostra que os benefícios econômicosesociais doinvestimentonaeducação dependem do que os alunos aprendem e não de quantos anos eles permanecem na escola. Em alguns trechos, o relatório traz esclarecimentos sobre quem são os professores latino-americanos hoje: eles têm baixos incentivos salariais; seu nível de remuneração mensal em 2010 era entre Divulgação 10% e 50% mais baixo do que o de outros profissionais equivalentes ; possuem mais educação formal do que outros profissionais e técnicos, porém iniciam seus estudos acadêmicos com um nível de conhecimento inferior ao conjunto total de estudantes do ensino superior; 75% são mulheres. Estudantes que têm os melhores docentes avançam 1,5 série ou mais por ano, enquanto os alunos dos piores professores conseguem assimilar meio ano ou menos do currículo escolar O banco concluiu que, na próxima década, o declínio da população com idade escolar na metade dos países, principalmente no Cone Sul, poderá facilitar de modo substancial a melhoria da qualidade dos professores. Na outra metade da região, especialmente na América Central, a necessidade de mais docentes tornará mais difícil o alcance desse objetivo. Ao analisar a implementação de grandes reformas na política de formação de docentes no Chile, no Peru, no Equador e no México, o relatório mostra o papel decisivo dos sindicatos de professores. CURTA Produção de açúcar avança apesar de chuvas A produção de açúcar do Centro-Sul do Brasil avançou, apesar de chuvas que afetaram a moagem em partes da região na primeira quinzena de julho, beneficiada por uma melhora na concentração de açúcares na cana, informou, ontem, a associação da indústria (Unica). A produção na primeira metade do mês ficou 5,3% acima do mesmo período de 2013, somando 2,55 milhões de toneladas, volume estável frente ao da quinzena anterior. A seca que atingiu os canaviais anteriormente favoreceu a concentração de açúcares na planta colhida durante primeira quinzena de julho, o que ajudou na produção do adoçante no período. A temporada no Centro-Sul, que responde por cerca de 90% da produção nacional, começou oficialmente em abril. Reuters

8 8 Brasil Econômico Sexta-feira e fim de semana, 25, 26 e 27 de julho de 2014 BRASIL PIB alto, baixa eficiência energética A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NO MUNDO 9 Canadá 8 Espanha Brasil é 15º colocado em ranking que classifica as 16 maiores economias globais de acordo com o uso eficiente da energia Rodrigo Carro rodrigo.carro@brasileconomico.com.br Entre as 16 maiores economias do planeta, o Brasil ocupa a 15ª posição em termos de eficiência energética, atrás não só de países desenvolvidos mas de outros Brics, como China (4ª colocada), Índia (11ª) e Rússia (14ª). Divulgada neste mês, a lista foi elaborada pelo American Council for an EnergyEfficient Economy (ACEEE), organização americana sem fins lucrativos voltada para o estímulo de políticas, programas e tecnologias de eficiência energética. No ranking, encabeçado pela Alemanha, o Brasil aparece à frente apenas do México. A ordem de classificação foi determinada com base em 31 indicadores, distribuídos por quatro setores: esforços nacionais de eficiência energética, construções, indústria e transporte. No Brasil, por exemplo, os setores mais eficientes em termos energéticos são os de construção e transporte, segundo o relatório intitulado The 2014 International Energy Efficiency Scorecard (em tradução livre, Panorama Internacional da Eficiência Energética 2014 ). A lista inclui 15 países mais a União Europeia (3ª colocada). O bloco foi incluído na lista devido ao peso econômico. Ao todo, as 16 economias avaliadas somam mais de 81% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial e 71% do consumo global de energia, além de responderem por 79% das emissões de dióxido de carbono e gases do efeito estufa. Índia e Rússia colocam o Brasil em posição incômoda, analisa Luiz Pinguelli Rosa, diretor da Coppe/UFRJ, destacando que o ranking inclui muitos países de primeiro mundo. A China é um país contraditório, com muita coisa avançada mas muitas outras atrasadas. Este é o segundo ranking do gênero divulgado pela ACEEE. Em 2012, o conselho formado em 1980 por pesquisadores na área de energia analisou 12 países. Na época, o Brasil ficou em 10º lugar, seguido por Canadá e Rússia. Apesar de ter sido ultrapassado pelos dois países e por novos entrantes na lista de 2014, o Brasil não apresentou uma piora na sua situação, de acordo com Rachel Young, analista de pesquisa e principal autora do estudo deste ano. No geral, o desempenho do Brasil não mudou muito entre as pesquisas de 2012 e Nas áreas em que teve um bom desempenho em 2012, o Brasil permaneceu igual, assim como nas áreas em que sua performance não foi tão boa, explica Rachel. A pesquisadora ressalta que o país teve bom desempenho geral no setor de transporte em ambos os relatórios, com pontuação máxima referente ao uso de transporte público e à baixa quilometragem per capita percorrida em veículos. Mas o Brasil manteve baixa pontuação em termos de indústria e esforços nacionais. Um dos fatores que contribuíram negativamente diz Rachel é o baixo nível de investimento tanto em eficiência como em pesquisa e desenvolvimento. A situação brasileira contrasta com a do Canadá, que melhorou sua posição no ranking de 2012 para 2014, passando do 11º lugar para o 9º. A posição do Brasil no ranking deste ano não reflete uma piora em relação a O que houve foi uma melhoria em outros países, resume Rafael Catelli Infantozzi, analistasênior da consultoria norte-americana ICF International. Para Infantozzi, o país está um passo atrás dos outros quando se trata da eficiência energética na indústria. E também é carente de programas nacionais mais abrangentes nessa área. Temos o Conpet, na área de petróleo e gás, e o Procel, da Eletrobras, lembra o analista. O Procel é um excelen- 13 EUA O Brasil não tem uma política de estado de eficiência energética. Na China, na Rússia e na Índia, por exemplo, as empresas são obrigadas a fazer uma auditoria energética a cada cinco anos Dmitri Lobkov Presidente da consultoria GCE no Brasil 16 México 4 França 2 Itália 15 BRASIL Mais eficiente 1º a 4º 6º a 10º Menos eficiente 11º a 16º A participação na eficiência por setor te programa, mas é limitado, não engloba todos os equipamentos. Diretor no Brasil da consultoria GCE, sediada na Rússia mas com atuação global, Dmitri Lobkov enfatiza que, ao contrário de outros países, o Brasil não conta com uma política de estado de eficiência energética. Na China, na Rússia e na Índia, por exemplo, as empresas são obrigadas a fazer uma auditoria energética a cada cinco anos, afirma Lobkov. O executivo destaca que, para manter um ritmo de crescimento econômico sustentável entre 3% e 4% por ano, o país deveria ter uma folga de 16% entre a sua capacidade instalada de geração e sua capacidade total em termos de consumo. No Brasil, essa diferença é estimada entre 1,5% e 6%. Para resolver a questão, o país teria de começar a construir muitas novas usinas. Ou, então, reduzir drasticamente o consumo, aumentando a eficiência energética. Nacional Edifícios/construções Indústria Alemanha Itália União Europeia China França Japão Reino Unido Espanha Canadá Austrália Índia Coreia do Sul EUA Rússia BRASIL México 10% 20% Transporte

9 Sexta-feira e fim de semana, 25, 26 e 27 de julho de 2014 Brasil Econômico 9 Severino Silva PIRÂMIDE FINANCEIRA Operação Órion investiga Telexfree Receita Federal, Polícia Federal e Ministério Público Federal realizaram ontem a Operação Órion, para investigar a suposta pirâmide financeira Telexfree, sediada no Espírito Santo. Os sócios da empresa são acusados de crimes contra o Sistema Financeiro Nacional e contra a economia popular. A ação cumpriu nove mandados de busca e apreensão e contou com 18 fiscais da Receita e 50 policiais federais. ig 1Alemanha 3 6 Indústria faz desempenho cair no Brasil União Europeia 14 Rússia Reino Unido 6 Japão do Sul 12 Coreia 11 Índia 4 China 10 Austrália Consumo de energia per capita es Toneladas equivalentes de petróleo (tep) por pessoa Unidade para comparar o poder calorífero de diferentes formas de energia com o petróleo. Corresponde à energia que se pode obter a partir de uma tonelada de petróleo padrão Índia BRASIL México China Itália Espanha Reino Unido União Europeia Japão França Alemanha Rússia Coreia do Sul Austrália EUA Canadá 40% 50% 60% 0,6 1,4 1,6 2,0 2,6 2,7 3,0 3,3 3,5 3,8 3,8 5,1 5,3 5,9 6,8 7,2 Entre todas as 16 economias listadas pela ACEEE no estudo deste ano, o Brasil foi a que teve a pior performance em termos de eficiência energética na indústria. O resultado está longe de surpreender especialistas. Rafael Infantozzi, da ICF, lembra que, como parte do Programa de Eficiência Energética (PEE), da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), as distribuidoras têm de destinar 0,5% da receita operacional líquida para ações de combate ao desperdício de eletricidade. A questão é que apenas 2% a 3% desses recursos vão para a indústria, diz o analista sênior. O grosso dos recursos disponíveis vai para a melhoria da eficiência energética na classe residencial de baixa renda, onde há menor potencial de economia de eletricidade. A atividade industrial responde por algo entre 35% e 40% da energia consumida no país, esclarece Infantozzi. De acordo com o analista, havia no Brasil, em setembro do ano passado, apenas cinco unidades industriais com a certificação ISO 50001, que representa as melhores práticas internacionais em gestão de energia. Nesse quesito, a campeã é a Alemanha. Em setembro de 2012, o país europeu tinha 453 plantas certificadas. Na mesma época, apenas quatro indústrias no Brasil haviam sido certificadas. Durante muito tempo a energia foi barata e abundante no Brasil. Não havia um estímulo para as empresas investirem em eficiência energética, diz Dmitri Lobkov, diretor da filial brasileira do GCE Group. Embora concorde com vários pontos levantados no Panorama Internacional da Eficiência Energética 2014, Lobkov ressalta que o relatório não pode ser tomado como verdade absoluta. Na visão do engenheiro, o levantamento não considera fontes importantes de energia, como os biocombustíveis. Também não leva em conta afirma Lobkov o clima extremo de países como Brasil e Rússia. No Brasil, qualquer indústria tem gastos imensos com refrigeração. Na Rússia, as companhias gastam com calefação. É muito diferente dos países de clima médio, exemplifica.

10 10 Brasil Econômico Sexta-feira e fim de semana, 25, 26 e 27 de julho de 2014 BRASIL Por que pagar tanto pela gasolina? Um brasileiro paga quase o dobro pelo litro de gasolina do que um americano. A alta carga tributária no Brasil é o grande vilão da história. Se nos Estados Unidos os tributos equivalem a 12% do que se paga na bomba, no Brasil, os impostos e contribuições correspondem a 30% do preço final. Outro fator que explica a discrepância de preços é a maior margem de lucro de distribuidores e postos no mercado brasileiro, o correspondente a 17% do que um consumidor paga pelo combustível. Além disso, o custo do álcool misturado à gasolina é embutido no preço ao consumidor. Um quarto da gasolina comum no Brasil é composta pelo derivado da cana-de-açúcar. Preço Brasil* US$ 1,32 17% 12% 28% Distribuição e revenda Custo do etanol A gasolina C, vendida nos postos, é acrescida de 25% de etanol anidro (até 1º de maio de 2013 eram 20%) TRIBUTOS Imposto de Circulação sobre Mercadorias e Serviços (ICMS) US$ 0,75 Distribuição e revenda TRIBUTOS Preço EUA* 8% 12% 7% PIS/Pasep e Cofins A alíquota da Cide (tributo federal sobre combustíveis) sobre o preço da gasolina atualmente é zero Preço de realização da gasolina 80% Editoria de Arte/ Fernando Alvarus 36% Fonte: Petrobras Preço de realização da gasolina A (pura) *A composição baseia-se na média dos preços da gasolina ao consumidor das principais capitais do Brasil, no período de 22 a 28 de junho de 2014, com base em dados da ANP (gasolina) e Cepea/USP (etanol)

11 Divulgação EXPORTAÇÃO DE CARNE Acordo dificultará comércio irregular Um acordo firmado ontem entre o Ministério Público Federal (MPF) e a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) criará sistemas e práticas para dificultar a comercialização de carne proveniente de áreas de desmatamento da Amazônia ou que tenham sido produzidas em meio a irregularidades ambientais e sociais como invasão de terras públicas e trabalho escravo. ABr Sexta-feira e fim de semana, 25, 26 e 27 de julho de 2014 Brasil Econômico 11 OS PREÇOS EM OUTROS PAÍSES 2,28 US$/litro Margem bruta (distribuição e revenda) 1,90 1,52 1,14 Margem bruta (distribuição e revenda) Tributos 0,76 0,30 0 Tributos Etanol Realização refinaria Realização refinaria Fonte: Petrobras BRASIL Uruguai Chile Argentina EUA Canadá China Japão Reino Unido Alemanha Itália DA EXTRAÇÃO AO TANQUE DO CARRO, MUITOS IMPOSTOS Tributos Transporte Gasolina importada ou óleo bruto dos campos para as refinarias PIS, Cofins e Cide Sobre a importação Consumidor Como acontece com outros produtos, quem arca com boa parte do custo dos tributos sobre a gasolina, é o consumidor final Postos de abastecimento Armazenamento e distribuição Tanto da gasolina importada quanto da produzida no país. O etanol anidro é acrescentado aqui ICMS Refinaria Fabricação dos derivados, entre eles a gasolina Sobre a distribuição no estado de destino PIS, Cofins e Cide Sobre a produção Fonte: Tributos incidentes sobre os combustíveis, Marcelo Sobreiro Maciel, consultor legislativo em Tributação e Direito Tributário Biblioteca Digital da Câmara dos Deputados

12 12 Brasil Econômico Sexta-feira e fim de semana, 25, 26 e 27 de julho de 2014 EMPRESAS Editora: Flavia Galembeck flaviag@brasileconomico.com.br Menos custos, mais lucros Para analistas, bom resultado do Grupo Pão de Açúcar vem de redução de custos e melhor uso de ativos imobiliários Erica Ribeiro eribeiro@brasileconomico.com.br Os resultados financeiros do Grupo Pão de Açúcar (GPA) que registrou lucro líquido de R$ 358 milhões e receita líquida de R$ 15,2 bilhões no segundo trimestre deste ano ficaram acima do esperado por analistas que acompanham o desempenho financeiro da rede varejista. Mais do que o desempenho de vendas em mesmas lojas (unidades abertas há mais de um ano) ou mesmo o efeito Copa do Mundo, com mais televisores e smartphones saindo das prateleiras, o que chamou a atenção foi o ganho de eficiência com o controle de despesas, que tiveram crescimento menor do que a receita no período. Segundo o próprio GPA, as despesas com vendas gerais e administrativas reduziram de 19,4% no segundo trimestre de 2013 para 18,7% em igual período desse ano. Segundo Ronaldo Iabrudi, CEO do GPA, a disciplina nos gastos e simplificação de processos no canal Multivarejo (formado pelos supermercados, hipermercados, mini mercados e o atacado Assaí) e os ganhos de eficiência na Via Varejo (Ponto Frio e Casas Bahia) foram importantes para o resultado e seguem como meta da companhia. Buscamos eficiência operacional com redução de despesas e foco no negócio. E acreditamos que, em um momento em que a economia anda meio de lado, a decisão da companhia de aumentar a abertura de lojas em todas as unidades de negócio é uma decisão certa, e estamos investindo o mesmo valor do ano passado, de quase R$ 2 bilhões, afirma Iabrudi. Para o analista do banco UBS, Gustavo Oliveira, é mesmo a eficiência operacional a grande marca da nova gestão do GPA. A empresa vem obtendo ganhos com melhor operação logística e com a administração de custos com propaganda, avaliando a real necessidade destes custos. Além disso,uma das metas da companhia certamente é a reduçãode quebras e rupturas, que são as perdas de produtos danificados ou que perecem, no caso dos alimentos. A rede também descontinuou o funcionamento de lojas 24 horas, deixando de oferecer uma conveniência que pode ser pouco rentável, mas que também ajuda no corte de custos, explica o analista. O movimento de enxugamento das despesas, diz Oliveira, segue Sentimos que há um crescimento maior em determinados formatos. O mini mercado e o sistema cash&carry (atacado) crescem mais do que o hipermercado e isso é fato Ronaldo Iabrudi CEO do Grupo Pão de Açúcar Divulgação Rentabilizar as operações é a palavra de ordem em um modelo de negócio como o supermercadista. É preciso insistentemente ser eficiente Divulgação Grupopreparamudançaemlojas. Hipermercadosserãoreduzidos,dandoespaçoparagaleriascomerciais Claudio Felisoni Pres. do Conselho do Provar/Ibevar NÚMEROS R$ 15,2 bi Receita líquida do GPA no segundo trimestre. A alta foi de 13,4% ante o mesmo período de 2013, resultado da inauguração de 116 novas lojas nos últimos 12 meses edo aumento das vendas mesmas lojas de 9,5%. 25 Número de lojas abertas pelo GPA no segundo trimestre de 2014, totalizando 46 no semestre. também na Via Varejo. É a mesma linha de controle de custos usada no formato Multivarejo. Mas, na Via Varejo, a empresavem avaliando também a performance de lojas que vendem mais doque outras para, assim, criar processos que possam ser aplicados nas demais filiais, diz o analista. Na avaliação de Ronaldo Iabrudi, todo o esforço de eficiência tem como destino finala competitividade nos preços. Mas não só nisso. A criação de diferentes formatos no varejo de supermercados é o que ele considera um trunfo do GPA para seguir com bons resultados. Por isso, ele afirmou durante conferência com analistas ontem, que supermercados vão migrar para a bandeira Pão de Açúcar e os hipermercados terão o seu espaço de loja reduzido, dando lugar a galerias comerciais e levando mais tráfego de clientes. Isso ainda em O fato de termos multiformatos leva o consumidor a ter escolhas que vão além do preço, englobam o perfil de cada um e suas necessidades. Sentimos que há um crescimento maior em determinados formatos. O mini mercado e o sistema cash&carry (atacado) crescem mais do que o hipermercado e isso é fato. Estamos observando o comportamento do consumidor, que mudou em diferentes regiões, ponderou Iabrudi, acrescentando que a evolução de galerias para espaços Conviva (que funcionam com um formato de shopping) também está sendo observada pela rede. Hoje, o GPA tem duas unidades Conviva em funcionamento, uma no Rio, com a bandeira Pão de Açúcar de âncora, e outra em Belo Horizonte, com a marca Extra. A terceira filial será inaugurada também no bairro do Maracanã, no Rio, mas a bandeira que vai ancorar o empreendimento não foi revelada por ele. Para o presidente do Conselho do Provar/Ibevar, professor Claudio Felisoni, a estratégia do GPA de ajustar formatos para públicos distintos sempre esteve em seu DNA. Mas, se antes a situação econômica não permitia a expansão desse modelo de negócios, hoje, mesmo com uma inflação considerada alta para o atual momento da economia, o consumidor consegue ter uma real percepção de preços. E preço, diz o professor, hoje é apenas um atributo qualificador, que demanda mais de um setor competitivo como o de supermercados. Rentabilizarasoperaçõeséapalavra de ordem em um modelo de negócio como o supermercadista. Por isso, reduzir o tamanho dos hipermercados e aproveitar o custo deoportunidadedeumativoimobiliáriocomoalugueldelojaséimportante. Assim como a criação de novos formatos. O outro caminho é a melhoria de processos e redução de custos. É preciso insistentemente ser eficiente, diz o especialista.

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