/ ISOP14024 /ISO14021 ISO Procedimentos de auditorias de sistemas de gestão ambiental
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- Branca Flor Amorim Custódio
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1 Controlo da Qualidade José Carlos Marques Departamento de Química Universidade da Madeira 1
2 Normas ISO ISO14001 Sistemas de gestão ambiental requisitos e guia de aplicação ISO14004 Sistemas de gestão ambiental Princípios gerais, sistemas e técnicas de apoio ISO14010 Auditorias ISO14011 Procedimentos de auditorias de sistemas de gestão ambiental ISO14012 Qualificação de critérios para auditores ambientais ISO14015 / ISO14020 /ISO14021 / ISOP Mais 18 normas e guias de aplicação ambiental 2
3 ISO14000 vs ISO9000 ISO9000 aparece em 1987 e a ISO14000 cerca de 10 anos depois Ambos são genéricos Podem ser aplicados a qualquer organização independentemente do tamanho, tipo de actividade e produto Podem ser aplicados a empresas, administração pública e departamento de governação Têm como objectivo a satisfação dos requisitos dos clientes qualidade / ambiente Segurança... Saúde... 3
4 ISO 14000:1996 vs 9001:2000 Introdução 1. Campo de aplicação 2. Referências normativas 3. Definições 4. Requisitos do SGA 4.1 requisitos gerais 4.2 política ambiental Introdução 1. Campo de aplicação 2. Referência normativa 3. Termos e definições 4. Sistemas de Gestão da Qualidade 4.1 requisitos gerais 5.1 compromisso da gestão 5.3 política da qualidade 4.3 planeamento aspectos ambientais requisitos legais e outros objectivos e metas programa de GA 8.5 melhoria 5.4 planeamento 5.2 focagem no cliente ( ) objectivos da qualidade Planeamento do SGA ( melhoria) 4
5 ISO14000 vs ISO Implementação e funcionamento 7. Realização do produto Estrutura e responsabilidade Responsabilidade da Gestão Competência e formação Competência e formação Documentação Documentação Controlo operacional 4.5 verificação e acções correctivas Realização do produto 8. Medição, análise e melhoria Monitorização e medição Monitorização e medição Não conformidade, acção correctiva e preventiva Controlo do produto não conforme Registos auditorias 4.6 revisão pela direcção Controlo dos registos auditorias 5.6 Revisão pela gestão 5
6 Benefícios da implementação da ISO Internos Generalização do sistema de qualidade Facilidade de obtenção de licenças e autorizações Benefícios financeiros pela melhoria da eficiência energética e redução de custos de operação Maior consciencialização ambiental / Melhoria da protecção ambiental Maior segurança / Redução de acidentes / redução dos custos de seguros Externos Demonstra aos clientes o nosso compromisso face à preservação ambiental Assegura um bom relacionamento com a sociedade em geral Satisfaz critérios de investidores e vendedores e melhora o acesso ao investimento Melhora a imagem e a competitividade 6
7 SEIS SIGMA História Desenvolvida pela Motorola que ganhou em 1988 o Malcolm Bridge National Quality Award O primeiro objectivo era de melhorar a qualidade 10X em 5 anos através de métodos de controlo estatístico avançados Objectivo final: atingir não mais de 3.4 partes defeituosas por milhão em todas as áreas da companhia Melhoria final de 100X em apenas 4 anos Principal objectivo Reduzir a variabilidade Análise dos requisitos do cliente Focagem nos variáveis críticas que afectam a qualidade Focagem nos problemas A variabilidade é um problema com solução As melhores soluções são a que têm maior impacto económico Uniformidade dos resultados Os processos previsíveis têm sempre menores custos Muitas companhias fazem uma análise grosseira dos custos da não qualidade 7
8 Seis SIGMA Benefícios Menor desperdício Maior rapidez de produção Melhor qualidade Menores custos de armazenagem Críticas Os processos são melhorados de forma independente As interacções entre processos não são consideradas O processo é complexo e difícil de entender por todos os envolvidos É aplicável pontualmente mas não é a solução global 8
9 Seis Sigma Implementação Requer compromisso da gestão Os resultados podem ser desastrosos se a gestão for de mero apoio É necessário definir as variáveis criticas dos requisitos dos clientes Deve começar-se por aqui Exige equipas altamente treinadas E lideradas por especialistas Devem ser fixados objectivos agressivos na melhoria Requer elevado financiamento em tempo e dinheiro O sistema foca-se em projectos (de 3 a 6 meses) Pode dar resultados extraordinários se bem dirigida Focagem no produto e não na organização Pode não trazer melhorias à própria organização 9
10 Seis sigma Barreiras Culturais Medo Pressão de tempo de execução Resistência à mudança Falta de confiança Gestão Falta de comunicação Falta de liderança Comportamento não profissional Falta de envolvimento da gestão (exige envolvimento e não apenas apoio) Conhecimento Falta de formação Falta de experiência (quer a nível da gestão quer dos membros das equipas) 10
11 HACCP HACCP (Hazard Analysis and Critical Control Points) Modo de actuar sistemático, racional e com base científica para a identificação e controlo de perigos que possam surgir durante a produção, processamento, manufactura, preparação e uso de produtos alimentares para assegurar que o alimento é seguro Determina quando um perigo pode ocorrer e estabelece medidas para o evitar. BSE Toxinas Furanos Gripe das aves... 11
12 Boas práticas de higiene Limpeza: Evitar que haja produtos de limpeza na zona de preparação de alimentos Evitar que panos e outros materiais de limpeza estejam em zona de preparação de alimentos Desinfectar zonas de processamento de comida e utensílios (nomeadamente os usados em carne e peixe) Monitorizar as limpezas das instalações (método e frequência) Higiene Assegurar que haja uma zona de limpeza dos funcionários Lavagem das mãos constante (nomeadamente depois de usar a casa de banho, depois de manipular alimentos crus, antes de manipular alimentos processados) Roupa adequada (Atenção à temperatura na cozinha) Usar protecção se necessário (luvas, protecção de cabeça e pés) Evitar fumar, cuspir, mascar, comer, fungar, tossir em zona de processamento de alimentos Não usar jóias, relógio, pins,..., em zona de processamento de alimentos 12
13 Boas práticas de higiene - 2 Saúde Os colaboradores doentes não podem entrar em contacto com os alimentos Ir ao médico em caso de febre, vómitos, diarreia, lesões, irritação de mucosas Manter registo sanitário do pessoal Formação Todos os colaboradores devem receber formação adequada às suas funções A formação em higiene alimentar deve cobrir o natureza dos alimentos e a sua contaminação, embalagem, processamento e condições de armazenagem A formação deve ser monitorizada 13
14 Boas práticas de higiene - 3 Alimentos adquiridos Assegurar a origem (livre dos principais contaminantes) inspeccionar Não circular com eles na zona de alimentos processados Não os armazenar com alimentos processados Assegurar que se conheça a data efectiva de compra (colocar a data no saco ou embalagem) Armazenar protegido (se necessário) Assegurar o FIFO ( first in first out) Armazenar por tempo limitado (controlado) Armazenar nas condições adequadas (temperatura) Alimentos processados Processados em zonas limpas e desinfectadas Colaboradores com elevada higiene Utensílios desinfectados Sem contacto com alimentos não processados Armazenar isolados (recipientes fechados película) Armazenar por tempo r condições definidas (colocar data de entrada em armazém e/ou validade) 14
15 Boas práticas de higiene - 4 Controlos Controlar as temperaturas das arcas frigoríficas Controlar as temperaturas e humidade da cozinha Controlar a temperatura de algumas confecções (HACCP) Rotulagem Controlar a frequência da desinfecção dos espaços Manter a rotulagem adequada (datas de validade Identificar sempre que necessários (alimentos processados ou sem rotulagem) Controlo de pestes Lixo Assegurar que não haja entrada de insectos ou outros organismos Tapar buracos e esgotos Tapar/fechar janelas (rede) portas e ventiladores Colocar armadilhas (provar que não há contaminação!) as armadilhas não podem ser fontes de contaminação Controlar o lixo (remover diariamente) 15
16 Os sete princípios do HACCP Fazer um estudo dos perigos Físicos, químicos e biológicos Identificar os pontos de controlo críticos (CCP) Nos vários passos da produção de um alimento há pontos em que os perígos existem e onde podem ser controlados ou eliminados (cozinha, arrefecimento, embalagem ) Estabelecer limites de controlo para cada CCP P.ex. Temperatura e tempo mínimo de cozedura Monitorizar os requisitos para cada CCP e estabelecer procedimentos de controlo Quem e como devem ser monitorizados os limites estabelecidos Estabelecer uma acção correctiva adequada Que fazer se for determinado que um ponto crítico falhou (reprocessamento / eliminação) Estabelecer procedimentos para a documentação P.ex. registo das temperaturas e tempos Estabelecer procedimentos para a verificação do sistema Todas as acções tomas para prevenir e corrigir os problemas encontrados 16
17 Q1. Este passo envolve algum risco cuja probabilidade de acontecer e severidade justifiquem o seu controlo? SIM NÃO Não é um PC Q2. É possível implementar uma medida de controlo neste passo? Modifique o processo (ou produto) NÃO O controlo é necessário para a segurança? SIM SIM NÃO Não é um PC Q3. Um controlo neste passo é necessário para prevenir, eliminar ou reduzir o risco? SIM NÃO Não é um PC É um PC tomar as medidas adequadas 17
18 HACCP Benefícios Baseado em conhecimentos científicos Focagem na identificação e prevenção de perigos de contaminação de alimentos Permite uma gestão mais eficaz e uma visão de como os problemas são tratados A contaminação alimentar não acontece pelo facto do sistema não ser aplicado O importante é que aplicando o sistema qualquer contaminação que surja será detectada Estabelece uma clara responsabilização dado que identifica os procedimentos na preparação do alimento Fomenta a competição Exemplo de plano HACCP (indicações simplificadas) Passo Perigo Medida de controlo CCP Limite crítico Monitorização Acção correctiva registo Cozinha salmonelas Temperatura tempo sim Temperatura... Tempo... Temperaturas e tempos... Eliminar Verificar Tempos temperatura verificação e eliminação 18
19 HACCP restauração Codex alimentarius Criado em 1963 pela FAO e OMS Objectivo: desenvolver normas, regulamentos e textos associados coma a alimentação Processamento industrial / preparação de alimentos em restauração Importante começar pela implementação das boas práticas de higiene 19
20 Codex Stan A manteiga 20
21 Passos para implementação do HACCP Nomear equipa HACCP Descrever o produto Identificar o seu uso Construir o fluxograma Confirmar o fluxograma Analisar os perigos potenciais (químicos, biológicos, físicos) Estabelecer medidas de controlo Determinar os pontos críticos Estabelecer limites para cada ponto crítico Estabelecer monitorização de cada Ponto crítico Definir acções correctivas Definir procedimentos de verificação Definir a documentos e registos 21
22 OHSAS OHSHAS (The Occupational Health and Safety Assessment) Os empregadores sentem a responsabilidade de providenciar um ambiente de trabalho saudável e seguro, de acordo com a legislação aplicável As organizações devem antecipar e prevenir as circunstâncias de que podem resultar acidentes Tem a estrutura da ISO e é compatível com a ISO 9000 Benefícios a nível de custos relacionados com paragens devido a acidentes e doenças A nível da imagem interna e externa A nível da produtividade e qualidade em geral a nível ético e de regulamentação Segurança Qualidade Ambiente 22
23 QS ISO/TS 16949:2002 Sistema de Qualidade para a indústria automóvel Foca a eficiência do processo e os resultados Inclui a ISSO 9001 Aspectos considerados Requisitos com base na ISO 9000 Processo de aprovação de produção Planificação e controlo de qualidade de produtos Estudo de falhas e analise de efeitos Analise de sistema de medição Controlo estatístico de processos 23
24 A mudança... Um dos maiores problemas associados à implementação de sistemas de qualidade tem a ver com a resistência à mudança As pessoas resistem porque Têm medo do desconhecido Não têm confiança Receio de falhar Receio de perda de estatuto / funções Não é a espécie mais forte que sobrevive, nem a mais inteligente mas sim a que melhor se adapta à mudança Charles Darwin 24
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