QUALIDADE FÍSICA DE UM CAMBISSOLO SOB SISTEMAS DE MANEJO (1)

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1 1196 Jedson Cláudio Anuncito Mot et l. QUALIDADE FÍSICA DE UM CAMBISSOLO SOB SISTEMAS DE MANEJO (1) Jedson Cláudio Anuncito Mot (2), Alcione Guimrães Freire (3) & Rimundo Nonto de Assis Júnior (2) RESUMO A Chpd do Apodi vem se destcndo como um promissor polo de fruticultur irrigd em virtude d potencilidde grícol dos seus solos, que são sumetidos diferentes tipos de mnejo, condicionndo mudnçs em seus triutos físicos. Este trlho teve como ojetivo vlir fisicmente um Cmissolo cultivdo com mmoeiro (Cric ppy L.), so dois sistems de mnejo, comprdo com um so vegetção ntiv secundári. Form coletds mostrs de solo com estruturs deformd e indeformd pr determinção de: grnulometri, rgil dispers em águ, densidde do solo e de prtículs, estilidde de gregdos, crono orgânico e resistênci à penetrção. Form clculdos o gru de floculção ds rgils e o teor de mtéri orgânic. No cmpo, foi relizdo ensio de condutividde hidráulic do solo. Os ddos experimentis form nlisdos considerndo o delinemento inteirmente csulizdo, dotndose pr tods s nálises o esquem em prcel sudividid 3 x 3 x 5 (dois sistems de mnejo do solo - plntio do mmoeiro em sulco e cmlhão - e mt ntiv secundári; três cmds de solo - 0,0-0,1; 0,1-0,2; e 0,2-0,3 m; e cinco repetições), exceção pr condutividde hidráulic, em que se dotou o esquem ftoril 3 x 2 x 5 (dois sistems de mnejo do solo e mt ntiv secundári; dus tensões - 0 e 5 hp; e cinco repetições). Form plicdos os testes de Kolmogorov-Smirnov pr verificr normlidde dos ddos, o F pr nálise de vriânci e o de Tukey pr comprção de médis, todos 5 %. Concluiu-se que hipótese de que os sistems de cultivo piorm os solos fisicmente foi refutd, indicndo que qulidde dos triutos do solo so cultivo, em gerl, está mntid ou melhord em relção à condição tul d mt ntiv secundári; o decréscimo do teor de mtéri orgânic, d porcentgem de gregdos estáveis n clsse de 4,76-2,00 mm de diâmetro e do diâmetro médio ponderdo em solo cultivdo, pesr de ind (1) Prte d Dissertção de Mestrdo do segundo utor; finncimento do CNPq (Conselho Ncionl de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) e FUNCAP (Fundção Cerense de Apoio o Desenvolvimento Científico e Tecnológico). Receido pr pulicção em 3 de julho de 2012 e provdo em 4 de julho de (2) Professor do Deprtmento de Ciêncis do Solo, Universidde Federl do Cerá - UFC. Av. d Universidde, 2853, Benfic. CEP Fortlez (CE). E-mil: jedson.mot@ufc.r; ssisjr@ufc.r (3) Doutorndo do Progrm de Pós-Grdução em Agronomi - Solos e Nutrição de Plnts, UFC. E-mil: lcionegf@hotmil.com R. Brs. Ci. Solo, 37: , 2013

2 QUALIDADE FÍSICA DE UM CAMBISSOLO SOB SISTEMAS DE MANEJO 1197 estrem distntes de limites considerdos críticos, é indicdor d necessidde de doção de prátics de mnejo que evitem o desencdemento de um processo de degrdção do solo; e os indicdores de qulidde form sensíveis às lterções provocds pelos sistems de mnejo do solo e, portnto, podem ser utilizdos como fonte pr interpretção d dinâmic de processos físicos do solo no tempo. Termos de indexção: Chpd do Apodi, qulidde do solo, fruticultur irrigd. SUMMARY: PHYSICAL QUALITY OF AN INCEPTISOL (CAMBISOL) UNDER MANAGEMENT SYSTEMS The Apodi Tlelnd is ecoming known s promising center of irrigted fruit production ecuse of the griculturl potentil of its soils. The physicl properties of these soils re modified y different mngement types. The purpose of this study ws to evlute the physicl properties of n Inceptisol under ppy (Cric ppy L.) in two tillge systems, compred to the sme soil type under secondry forest. Smples of distured nd undistured soil were collected for nlysis of texture, cly dispersed in wter, ulk density, prticle density, ggregte stility, orgnic cron, nd penetrtion resistnce. The cly floccultion degree nd orgnic mtter content were clculted. The soil hydrulic conductivity ws tested in the field. The 3 x 3 x 5 fctoril scheme consisted of two soil mngement systems (ppy plnted in furrow nd ridge) nd ntive secondry forest; three soil lyers (0-0.1; , nd m), in five replictions, except for the hydrulic conductivity, for which fctoril 3 x 2 x 5 (two soil mngement systems nd secondry forest; two tensions - 0 nd 5 hp; five replictions) ws used, in completely rndomized design. The Kolmorogov-Smirnov Test ws used to verify the normlity of dt distriution, the F Test for nlysis of vrince nd Tukey s test for men comprison, ll t p=0.05. It ws concluded tht: ) the hypothesis tht the tillge systems worsen the physicl soil qulity ws refuted, indicting tht the qulity of the cultivted soil ws generlly mintined or improved in reltion to the sttus of the ntive soil; ) the decrese of the orgnic mtter content, percentge of stle ggregtes (dimeter clss mm) nd the men weighted dimeter in cultivted soil, lthough still fr from criticl limits, indicte the need for mngement prctices tht void soil degrdtion; c) the soil qulity indices were sensitive to chnges cused y soil mngement systems nd cn therefore e used s sis of interprettion of the dynmics of soil physicl processes in time. Index terms: Apodi Tlelnd, soil qulity, irrigted fruit production. INTRODUÇÃO A Chpd do Apodi, loclizd n porção leste do Estdo do Cerá, n divis com o Estdo do Rio Grnde do Norte, vem se destcndo como promissor polo de fruticultur irrigd, em virtude d potencilidde grícol dos seus solos, topogrfi pln e viilidde de irrigção. Ness região, pesquiss relcionds à qulidde do solo, especificmente qunto à qulidde físic, são escsss e, portnto, tornm-se necessáris em um curto decurso de tempo. Nos últimos nos, pesquisdores d áre de ciênci do solo têm se preocupdo com o tem qulidde do solo, procurndo identificr e selecionr indicdores ssocidos determinds funções que esse deve desempenhr e definir vlores quntittivos e mensuráveis desses indicdores. As proprieddes físics do solo influencim o miente e escolh do melhor mnejo ser dotdo, sendo decisivs no sucesso ou frcsso de um explorção grícol. Estudos reltivos o monitormento d qulidde do solo pelos triutos físicos são importntes pr vlição e mnutenção d sustentilidde dos sistems grícols, lém de sinlizr o mnejo dequdo do miente, visndo à su conservção e produtividde. Um triuto indicdor d qulidde do solo deve, portnto, ser sensível às vrições do mnejo o qul o solo está sumetido. Atriutos como densidde do solo, teor de mtéri orgânic, estilidde de gregdos, resistênci à penetrção e condutividde hidráulic podem ser lterdos pelo uso e mnejo do solo, sendo stnte utilizdos como indicdores d qulidde físic do solo. De cordo com Klein (2008), os vlores de densidde dos solos (Ds) grícols vrim de 0,9 1,8 g cm -3, dependendo d textur e do teor de mtéri orgânic do solo. De mneir gerl, qunto mis elevd for Ds pior será su estruturção e menor su porosidde totl e, consequentemente, miores serão s restrições pr o crescimento e desenvolvimento ds plnts (Kiehl, 1979). Em estudo vlindo sistems de prepro do solo, Assis & Lnçs (2005) otiverm menores vlores de densidde n cmd superficil so mt ntiv e sistem de plntio direto, em relção o prepro convencionl, sendo justificdo R. Brs. Ci. Solo, 37: , 2013

3 1198 Jedson Cláudio Anuncito Mot et l. pelo mior teor de mtéri orgânic que fvorece melhor estruturção e, por conseguinte, redução n Ds. O teor de mtéri orgânic não é proprimente um indicdor de qulidde físic do solo, ms influenci diret e indiretmente váris proprieddes que estelecem su qulidde físic (Christensen & Johnston, 1997). Um dos processos do solo mis influencidos pel mtéri orgânic é gregção. A prtir do seu efeito sore gregção do solo, indiretmente são interferidos os seus triutos físicos, como densidde, porosidde, erção, cpcidde de retenção e infiltrção de águ, entre outros, que são fundmentis à cpcidde produtiv do solo (Byer & Mielniczuk, 2008). Segundo Mot (2004), em estudos n Chpd do Apodi, RN, ix densidde de vegetção, lid às elevds temperturs, tem se constituído ftor limitnte o porte de compostos orgânicos o sistem, sendo imprescindível doção de sistems de mnejo que condicionem mior porte de mteril orgânico o solo. O tmnho do gregdo determin su suscetiilidde à movimentção pelo vento e pel águ, o espço poroso e o seu rrnjo, interferindo n movimentção d águ, trnsferênci de clor, erção e porosidde (Klein, 2008). Solos que presentm o gregção possuem diâmetro mior em seus gregdos, o que fcilit proteção d mtéri orgânic e o melhor fluxo e rmzenmento de águ no solo. Em estudo sore os efeitos de sistems de mnejo n gregção do solo, Slton et l. (2008) encontrrm relção entre estilidde dos mcrogregdos com o teor de C orgânico no solo. A resistênci do solo à penetrção é um propriedde físic que limit o crescimento ds rízes, crretndo em redução d produtividde ds culturs, sendo um triuto útil n vlição d qulidde físic do solo, pois permite identificr áres potencilmente limitntes o crescimento ds rízes e estelecem umidde e Ds, crítics pr o desenvolvimento ds plnts (Imhoff et l., 2000). Segundo Crvlho et l. (2006), vlores de resistênci à penetrção vrindo entre 1,29 e 2,87 MP não restringirm produtividde d cultur do feijão; todvi, considerndo o conceito de intervlo hídrico ótimo, Silv et l. (1994) propuserm o vlor de 2,0 MP como limite crítico pr o crescimento do sistem rdiculr. A condutividde hidráulic do solo é um medid d hilidde desse em trnsmitir águ (Wu et l., 1999), sendo dependente d geometri do espço poroso, presentndo stnte vrição de solo pr solo e, tmém, pr o mesmo solo com vrições estruturis, de compctção etc. (Reichrdt & Timm, 2004). Por ser dependente de proprieddes do solo, condutividde pode ser útil n diferencição dos efeitos de sistems de mnejo n movimentção de águ no perfil desse. Este trlho prtiu ds hipóteses de que os sistems de mnejo utilizdos n áre em estudo, por fzer uso de máquins e implementos que modificm o miente físico do solo, lterm su qulidde, piorndo- em comprção um solo so vegetção nturl; e s lterções do solo podem ser ferids prtir de índices e interpretds, so o specto de su qulidde físic. Portnto, vlindo qulidde físic do solo so cultivo de mmoeiro irrigdo n Chpd do Apodi, ojetivrm-se nlisr os efeitos de diferentes sistems de mnejo sore proprieddes físics do solo relcionds à su qulidde, indicr os riscos de degrdção do miente impostos pelo uso grícol tul e, se necessário, presentr lterntivs pr os sistems de mnejo do solo e d cultur do mmoeiro comprometedores d sustentilidde d tividde grícol. MATERIAL E MÉTODOS A áre vlid qunto à qulidde físic do solo está loclizd n Chpd do Apodi, situd no Estdo do Cerá, município de Limoeiro do Norte, e tem em seu centro s coordends 5 o 08 04,37" S e 37 o 54 56,58" W e 5 o 08 32,23" S e 37 o 54 07,60" W, pr áre cultivd com mmoeiro e so vegetção nturl, respectivmente, um ltitude de 145 m. Antes do plntio com mmoeiro, áre er cultivd com milho e feijão n estção chuvos. A áre de mt er compost por vegetção secundári típic d cting, com sinis de degrdção por cultivos pretéritos, cujo mnejo er por vezes indequdo. No período de escssez de chuvs er mntid pens com vegetção espontâne típic d Cting. Pr implntção do pomr de mmoeiro, o solo foi preprdo com grde rdor, em dus pssgens, n cmd de 0,0-0,2 m. N sequênci, form plicdos os dois trtmentos de mnejo do solo, cmlhão e sulco. Fez-se o levntmento dos cmlhões um ltur de 0,25 m, com enxd rottiv, e ertur dos sulcos com sulcdor 0,25 m de profundidde, mos com 0,40 m de lrgur. Qundo d colet de solo pr fins de vlição de su qulidde físic, o mmoeiro hvi sido implntdo há cinco e 11 meses no sistem em cmlhão e sulco, respectivmente. Pr fins de vlição d qulidde físic do solo, form contemplds s dus forms de mnejo do solo (plntio do mmoeiro em sulco e cmlhão) e um situção de mt ntiv secundári, té profundidde de 0,3 m, ns cmds de 0,0-0,1, 0,1-0,2 e 0,2-0,3 m. A áre de mt ntiv secundári dist cerc de m ds áres cultivds. Form coletds mostrs de solo com estruturs deformd e indeformd ns cmds citds nteriormente, considerndo pr o solo cultivdo prte centrl do sulco ou cmlhão conforme o cso. As mostrs com estrutur indeformd form coletds utilizndo mostrdor tipo Uhlnd, em néis de ço com dimensões de 0,05 m de ltur por 0,05 m de diâmetro. R. Brs. Ci. Solo, 37: , 2013

4 QUALIDADE FÍSICA DE UM CAMBISSOLO SOB SISTEMAS DE MANEJO 1199 O solo, clssificdo como Cmissolo (Brsil, 1973), foi vlido qunto os seguintes spectos: grnulometri, rgil dispers em águ, gru de floculção, mtéri orgânic, densidde ds prtículs (Dp), densidde do solo (Ds), estilidde de gregdos, diâmetro médio ponderdo, resistênci à penetrção e condutividde hidráulic. A grnulometri foi determind pelo método d pipet (Gee & Buder, 1986). Determinou-se rgil dispers em águ pelo mesmo método dotdo pr nálise grnulométric, suprimindo pens o dispersnte químico. O gru de floculção foi otido com se n equção rgil totl rgil dispers em águ GF (1) rgil totl Determinou-se o crono orgânico, pel oxidção d mtéri orgânic vi úmid com dicromto de potássio, em presenç de H 2 SO 4 e quecimento externo, e titulção do excesso de dicromto com sulfto ferroso monicl e, prtir dele, multiplicou-o pelo ftor 1,724, encontrndo quntidde de mtéri orgânic (Yeomns & Bremner, 1988). A densidde do solo (Ds) foi determind em mostrs de solo indeformdo, coletds com mostrdor tipo Uhlnd e secs 105 o C té mss constnte (Blke & Hrtge, 1986) e densidde ds prtículs, pelo método do lão volumétrico (Blke & Hrtge, 1986). Pr nálise de estilidde de gregdos, dotouse o método por vi úmid pr medir quntidde e distriuição do tmnho dos gregdos que são estáveis em águ, relcionndo-os com os que não se desintegrm pel tmisção (Kemper & Rosenu, 1986). Com o ojetivo de estimr o diâmetro médio ponderdo (DMP), o teor de gregdos em cd peneir foi expresso em qutro clsses de diâmetro de gregdos: 4,76-2,00; 2,00-1,00; 1,00-0,50; e 0,50-0,25 mm, pel equção: M Mp / Ms-Mw- Mp % AEC = (2) em que AEC é gregdos estáveis n clsse, M mss dos gregdos prentes n clsse; Mp, mss ds prtículs primáris n clsse; Ms, mss d mostr originl ntes d tmisgem; e Mw, mss de águ n mostr originl. O diâmetro médio ponderdo, introduzido por vn Bvel (1949) como índice de gregção, foi clculdo considerndo proporção em mss Wi de determindo tmnho de frção multiplicd pelo diâmetro médio Xi dess frção. A som desses produtos pr todos os tmnhos de frções é chmd de diâmetro médio ponderdo (DMP). DMP N i 1 Xi.Wi (3) A resistênci à penetrção foi determind com mostrs de solo com estrutur indeformd (cilindros de 0,05 m de ltur e 0,05 m de diâmetro), com teor de águ correspondente um tensão de 10 kp (Silv et l., 1994) utilizndo um penetrômetro eletrônico estático de lortório com velocidde constnte de penetrção de 0,01 m min -1, registro de um leitur por segundo, cone com ângulo de 60 o e áre de 12,566 mm 2, equipdo com tudor liner de célul de crg de 20 kgf, copldo um microcomputdor pr quisição dos ddos, conforme descrito por Tormen et l. (1998). Form relizds três sudeterminções por mostr com 180 leiturs por sudeterminção. A resistênci à penetrção foi representd pelo vlor médio ds 540 leiturs (três sudeterminções). A infiltrção d águ foi medid n superfície do solo, com infiltrômetro de tensão (Perroux & White, 1988) ns tensões de 0 e 5 hp. O ensio de infiltrção foi concluído qundo, pelo menos, qutro leiturs consecutivs presentrm resultdos similres, ou sej, qundo o processo de infiltrção d águ no solo tingiu o equilírio estcionário. Com se no método de Ankeny et l. (1991), prtir d medid do fluxo pr dus tensões, é possível determinr condutividde hidráulic pr cd tensão plicd, segundo s equções seguir: q1 K r ; q2 K r (4) 2( q1 - q2) ( q + q ) (5) 1 em que K 1 e K 2 são s condutividdes hidráulics pr s tensões 1 e 2, respectivmente; q 1 e q 2, os fluxos pr s tensões 1 e 2, respectivmente; r é o rio d se do infiltrômetro; e τ, diferenç solut entre s tensões. O experimento foi nlisdo em delinemento inteirmente csulizdo em esquem de prcels sudividids 3 x 3 x 5 (dois sistems de mnejo do solo - plntio do mmoeiro em sulco e cmlhão - e mt ntiv secundári; três cmds de solo - 0,0-0,1; 0,1-0,2 e 0,2-0,3 m; cinco repetições), com exceção pr condutividde hidráulic em que se dotou o esquem ftoril 3 x 2 x 5 (dois sistems de mnejo do solo e mt ntiv secundári; dus tensões - 0 e 5 hp; cinco repetições). Todos os ddos form inicilmente nlisdos pel esttístic descritiv clássic. Este procedimento foi plicdo pr verificr existênci de vlores periféricos (outliers) que comprometessem o comportmento médio dos prâmetros vlidos. Form plicdos os testes de Kolmogorov-Smirnov pr verigur normlidde dos ddos, o F pr nálise de vriânci e o de Tukey pr comprção de médis, todos 5 %. Tmém form empregds técnics multivrids de nálise de componentes principis (ACP) pr o entendimento de como os triutos intergirm o 2 R. Brs. Ci. Solo, 37: , 2013

5 1200 Jedson Cláudio Anuncito Mot et l. mesmo tempo. Form considerdos os triutos rei, rgil, silte, gru de floculção, densidde do solo, diâmetro médio ponderdo, porcentgem de gregdos estáveis, mtéri orgânic e resistênci à penetrção ns cmds de 0,0-0,1; 0,1-0,2; 0,2-0,3 e 0,0-0,3 m, cujos vlores originis form normlizdos pr médi igul 0 e vriânci igul 1, fim de compor s vriáveis utilizds n ACP. Com ACP pr esses triutos form gerdos nove componentes. À mtriz de correlção dos triutos com os nove componentes, considerou-se o nível de significânci de 5 % pr, então, selecionr os triutos tidos como significtivos que presentm lt correlção com o componente principl em que se encontrm. Os triutos seleciondos presentrm correlção de no mínimo 0,6 em módulo, em pelo menos um dos componentes principis e, por esse motivo, nenhum deles foi excluído. Foi feit um nov ACP, gerndo dess feit dois componentes principis (CP1 e CP2), que explicrm 90,5 % d vriânci dos ddos originis. Pr nálise de grupmento ds vriáveis, utilizou-se o método de Wrd, com medid euclidin pr distânci entre os csos nos grupos. RESULTADOS E DISCUSSÃO A composição grnulométric dos solos em estudo está presentd no qudro 1, em que se oserv diferenç n clsse texturl do solo so sistem em sulco, qundo comprdo os sistems em cmlhão e mt pr tods s fixs de profundiddes. Ess diferenç pode ter sido provocd pelo prepro do solo diferencido nesses sistems. Como os sulcos têm um profundidde de 0,00-0,25 m, e o prepro do solo com grde rdor foi somente té 0,20 m, então, ness cmd de solo mostrd não houve revolvimento. Resslt-se que mostrgem no sistem em sulco foi relizd no centro desse. Ao contrário, pr o sistem de mnejo em cmlhão, pr o levntmento desses, utilizou-se o solo revolvido pelo prepro com grde rdor. Nos três sistems, o teor de rgil umentou enqunto o de rei diminuiu em profundidde. Comportmento semelhnte foi oservdo por Mot et l. (2008), estudndo proprieddes físics de um Cmissolo n Chpd do Apodi. Tods s clsses texturis do solo so os sistems de mnejo se enqudrrm como solos de textur médi. Qunto o gru de floculção ds rgils, o solo d mt presentou miores vlores em relção os demis sistems. Possivelmente, esse mior gru de dispersão ds rgils nos sistems so cmlhão e sulco tenh sido em rzão do efeito do íon N, proveniente d águ de irrigção, presente em mior quntidde no solo desss áres, como tmém do prepro do solo com grde rdor, tendo em vist que o revolvimento do solo por esse implemento tem influênci n dispersão d rgil (Sntos et l., 2012). Segundo Sposito (1989), o íon N ument espessur d dupl cmd difus n superfície ds rgils, reduzindo s forçs de trção entre els, com consequente umento n dispersão ds prtículs. Freire et l. (2003) sugerirm um controle criterioso d águ usd n irrigção, principlmente qundo ess tem elevd relção de dsorção de N, o que fvorece dispersão dos coloides. Qundo comprdo o gru de floculção ns profundiddes em estudo, prticmente não houve diferenç entre esss. A nálise esttístic pr Ds presentou ser o sistem em sulco menos denso em relção os demis sistems em tods s cmds (Figur 1). O sistem so cmlhão foi esttisticmente igul à mt ns cmds de 0,1-0,2; 0,2-0,3 e 0,0-0,3 m. Qundo comprndo os sistems dentro d cmd de 0,0-0,1 m, verificou-se mior densidde pr mt. O fto de mt ter presentdo miores vlores de Ds pode ser por cus de esse locl ter sido no pssdo explordo com lgum tipo de cultivo, o que pode ter crretdo em degrdção físic com consequente umento de densidde. Outro ponto que merece destque foi o fto de mt ter pssdo considerável período de tempo pós cultivos nteriores sofrendo processo de comodção ds prtículs. Dess form, s prtículs menores do solo (rgil e silte) estão umentndo em profundidde, enqunto s miores (rei) concentrm-se em mior quntidde n cmd superficil, contriuindo pr o umento d Ds nesse sistem. Já o solo so cultivo de mmoeiro está sendo continumente revolvido, por conseguinte fvorecendo um menor Ds. Mot et l. (2008), estudndo proprieddes físics de solos d Chpd do Apodi cultivdos com melão, encontrrm pr um Cmissolo, d superfície té 0,3 m de profundidde, vlores de Ds de 1,46 g cm -3. Comprndo esse vlor com os otidos neste estudo, oservou-se que o sistem so mt de 0,0-0,2 m e so cmlhão de 0,1-0,2 m form superiores. Michelon (2005) esteleceu vlores críticos de Ds em função do teor de rgil. Com se em su clssificção, os sistems so cmlhão e mt n cmd de 0,0-0,1 m se enqudrrm n fix de teor de rgil de 0 20 % com densidde crític de 1,6 g cm -3, enqunto os demis trtmentos estão justdos n fix de % de rgil com densidde crític de 1,55 g cm -3. Confrontndo os vlores otidos no trlho com os considerdos críticos pr respectiv clsse, oservou-se inferioridde n Ds ds áres em estudo, ou sej, emor os vlores de Ds estivessem elevdos ind não tingirm o limite crítico estelecido como referênci. Em termos de Ds, pode-se considerr que os sistems de mnejos do solo so cultivo de mmoeiro proporcionrm melhor condição físic, n cmd superficil, qundo comprdo à situção de referênci, solo so vegetção ntiv secundári. R. Brs. Ci. Solo, 37: , 2013

6 QUALIDADE FÍSICA DE UM CAMBISSOLO SOB SISTEMAS DE MANEJO 1201 Qudro 1. Crcterístics físics do solo Sistem de Arei (1) Prof. Silte Argil AN (2) GF (3) Clsse texturl mnejo MG G M F MF Totl m g kg -1 % Cmlhão 0,0-0, Frnco-renos 0,1-0, Frnco-rgilorenos 0,2-0, Frnco-rgilos 0,0-0, Frnco-rgilorenos Sulco 0,0-0, Frnc 0,1-0, Frnc 0,2-0, Frnc 0,0-0, Frnc Mt 0,0-0, Frnco-renos 0,1-0, Frnco-rgilorenos 0,2-0, Frnco-rgilos 0,0-0, Frnco-rgilorenos (1) MG: muito gross (2,00-1,00 mm); G: gross (1,00-0,50 mm); M: médi (0,50-0,25 mm); F: fin (0,25-0,10 mm); e MF: muito fin (<0,10-0,05 mm); (2) AN: rgil nturl; (3) GF: gru de floculção. 1,8 Cmlhão 2,80 Sulco Mt Cmlhão Sulco Mt Densidde do solo, g cm -3 1,7 1,6 1,5 1,4 1,3 A A A c Densidde ds prtículs, g cm -3 2,75 2,70 2,65 2,60 2,55 A A A 1,2 2,50 0,0-0,1 0,1-0,2 0,2-0,3 0,0-0,3 0,0-0,1 0,1-0,2 0,2-0,3 0,0-0,3 Profundidde, m Figur 1. Densidde do solo e ds prtículs, com os desvios-pdrão d médi, pr s áres cultivds com mmoeiro e mt ntiv secundári. Médis seguids pel mesm letr miúscul entre profundiddes, e pel mesm letr minúscul n mesm profundidde, não diferem pelo teste de Tukey 5 %. Em relção à densidde ds prtículs (Dp) (Figur 1), não houve diferenç esttístic significtiv entre os sistems ns cmds de 0,0-0,1 e 0,2-0,3 m. Qundo comprdos n cmd de 0,1-0,2 e 0,0-0,3 m, o cmlhão presentou com mt miores vlores, sendo este último esttisticmente semelhnte o sulco. Ess mior Dp nos sistems so cmlhão e mt ntiv secundári foi ocsiond pelo mior teor de rei nesss áres, visto que o principl componente dess frção foi o qurtzo, com densidde específic entre 2,65 2,66 g cm -3, elevndo o vlor d Dp. Qunto à gregção do solo, oservou-se que o solo so mt ntiv secundári tem um mior estilidde de gregdos, de tmnho entre 2 e 4,76 mm, qundo comprdo às áres so cultivo de mmoeiro (Figur 2). Esse comportmento pode ser mis em explicdo pelo teor de mtéri orgânic, que nesse sistem é em superior os demis, sendo mis evidente n cmd superficil, de 0,0-0,1 m (Figur 2). Tmém o que contriui é em rzão de os sistems de mnejo relizrem o prepro convencionl do solo de mneir indequd, promovendo pulverizção desse, destruindo os gregdos presentes, principlmente os de miores tmnhos, colorndo pr menor estilidde dos gregdos. Resultdo semelhnte foi encontrdo por Artni et l. (2009), vlindo proprieddes relcionds à qulidde físic de um Ltossolo Vermelho, sumetido sistems de uso e mnejo. Os utores oservrm R. Brs. Ci. Solo, 37: , 2013

7 1202 Jedson Cláudio Anuncito Mot et l. 120 Cmlhão Sulco Mt 4,0 Cmlhão Sulco Mt Agreg. estáveis, % A AB B c DMP, mm 3,5 3,0 2,5 2,0 A A B c 1,5 0,0-0,1 0,1-0,2 0,2-0,3 0,0-0,3 Profundidde, m 50 Cmlhão Sulco 0,0-0,1 0,1-0,2 0,2-0,3 0,0-0,3 Mt Mtéri orgânic, g, kg A B B 10 0,0-0,1 0,1-0,2 0,2-0,3 0,0-0,3 Profundidde, m Figur 2. Estilidde dos gregdos (4,76-2,00 mm) em águ, diâmetro médio ponderdo e teores de mtéri orgânic, com os desvios-pdrão d médi, pr s áres cultivds com mmoeiro e mt ntiv secundári. Médis seguids pel mesm letr miúscul entre profundiddes, e pel mesm letr minúscul n mesm profundidde, não diferem pelo teste de Tukey 5 %. que o mnejo do solo proporcionou redução dos índices de gregção, comprovd pel perd de estilidde dos gregdos por cus do uso grícol, em relção à mt ntiv. Esses justificrm que mior gregção no sistem mt ntiv foi resultnte do cúmulo de mtéri orgânic, influencindo fortemente gregção do solo. Os sistems so cultivo, por revolverem o solo, destroem os gregdos e fvorecem oxidção d mtéri orgânic, cusndo redução do teor desse gente cimentnte. Além d usênci de revolvimento e do mior teor de mtéri orgânic do solo so mt, o mior gru de floculção ds rgils n mt comprdo os outros sistems fvoreceu à mior gregção ds prtículs do solo, que, segundo Ferreir (2010), é um condição necessári pr estilizção do gregdo. Dess form, mt ntiv secundári evidenciou-se mis resistente os processos de erosão hídric, qundo comprd os demis sistems. Portnto, o solo ds áres so cultivo de mmoeiro deve ser mnejdo de modo que promov o cúmulo e preservção de mtéri orgânic no perfil e, consequentemente, resultndo em mior estilizção dos gregdos. Outro índice de gregção do solo, o DMP, revelou ser mt isoldmente o melhor sistem n cmd superficil (Figur 2). Qundo se nlism s cmds de 0,1-0,2 e 0,2-0,3 m de profundidde, o sistem cultivdo em cmlhão se igul o sistem so mt e mos superm o sistem so cultivo em sulco, com exceção d últim cmd em que o sulco não difere do sistem em cmlhão. Comprndo-se s profundiddes, oservou-se que s cmds superficiis (0,0-0,1 e 0,1-0,2 m) form superiores à cmd mis profund (0,2-0,3 m), sendo esse comportmento semelhnte o do índice de estilidde de gregdos em águ, em que houve redução d estilidde com o umento d profundidde, o que pode ser triuído o teor de mtéri orgânic que diminui em profundidde. Leite (2011) encontrou vlores de DMP pr mt ntiv de 3,04 e 2,74 mm e pr áre so cultivo de goi de 3,02 e 2,76 mm, ns profundiddes de 0,00-0,15 e 0,15-0,30 m, respectivmente. Esses vlores estão condizentes com os oservdos neste estudo pr mt ntiv secundári, já os d áre so cultivo de mmoeiro ficrm um pouco ixo dos presentdos R. Brs. Ci. Solo, 37: , 2013

8 QUALIDADE FÍSICA DE UM CAMBISSOLO SOB SISTEMAS DE MANEJO 1203 pelo utor pr o cultivo de goieir. De qulquer form, os vlores de DMP pr todos os sistems de mnejo permnecerm superiores 0,5 mm, vlor considerdo por Kiehl (1979) como limite entre ix e lt estilidde. Do mesmo modo que o teor de mtéri orgânic contriuiu pr mior estilidde dos gregdos, tmém concorreu pr umentr o tmnho dos gregdos. Os índices indicrm o solo com cultivo de mmoeiro com menor gregção que mt. Assim, tornou-se evidente que o revolvimento do solo por operções como o prepro do solo (rção, grdgem etc.), especilmente so más condições de umidde, cusou destruição dos gregdos do solo, reduzindo o tmnho e estilidde deles. N cmd de 0,1-0,2 m, não houve diferenç significtiv n resistênci à penetrção (Figur 3), enqunto ns cmds de 0,2-0,3 e 0,0-0,3 m o sulco e mt, respectivmente, revelrm mior resistênci à penetrção em relção o cmlhão. Um explicção rzoável é em rzão de o cmlhão ter sido formdo pelo solo revolvido no prepro, enqunto o solo presentdo nos sistems mt e sulco não foi revolvido. De cordo com Girol et l. (2007), presenç de rgil dispers em águ pode contriuir pr o umento d resistênci à penetrção. Esse deve ter sido um dos motivos pelos quis o sistem em sulco teve superioridde sore os demis, hj vist que ness cmd os vlores de rgil dispers em águ form elevdos, lém de ixo gru de floculção e diâmetro médio ponderdo, o que contriuiu pr pior estruturção e consequente umento d resistênci à penetrção. Qundo form comprds s cmds, oservouse umento d resistênci em profundidde, resultdo d deposição de prtículs fins ds cmds superiores pr s inferiores, visto que houve umento de silte e rgil dispers em águ em profundidde, como tmém do teor de mtéri orgânic e do DMP que diminuírm com o umento d profundidde, contriuindo pr o umento d resistênci à penetrção. Rlisch et l. (2007), estudndo o comportmento d resistênci à penetrção em sistems de mnejo do solo, verificrm umento d resistênci em profundidde té os 30 cm pr o prepro convencionl. A resistênci à penetrção nos trtmentos em estudo não tingiu o limite crítico pr o desenvolvimento de plnts, 2,0 MP (Silv et l., 1994). Anlisndo o gráfico do log d condutividde hidráulic do solo (Figur 4) em rzão d tensão com que águ se encontr no solo, oservou-se diferenç esttístic significtiv pr s dus tensões em estudo. N tensão de 0 hp (condutividde hidráulic em solo sturdo), os sistems em sulco e cmlhão presentrm mior condutividde, sendo esse último semelhnte à do solo so mt. De cordo com clssificção Soil Survey Stff (1993), pr condutividde hidráulic em solo sturdo, todos os sistems se enqudrrm RP, MP 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 0,0 C Cmlhão B Sulco Mt n clsse lt ( mm h -1 ). Esse comportmento do solo qunto à condutividde hidráulic em condição de sturção é muito om, pois, como se trtm de áres irrigds, é necessário que o solo conduz águ no mínimo com mesm intensidde com que el cheg à su superfície, evitndo, ssim, prolems relciondos com erosão. Pr tensão de 5 hp, os sistems em cmlhão e sulco mntiverm-se superiores à mt. É perceptível que com um pequeno créscimo n tensão ou decréscimo n umidde condutividde hidráulic A 0,0-0,1 0,1-0,2 0,2-0,3 0,0-0,3 Profundidde, m Figur 3. Resistênci do solo à penetrção, com os desvios-pdrão d médi, pr s áres cultivds com mmoeiro e mt ntiv secundári. Médis seguids pel mesm letr miúscul entre profundiddes, e pel mesm letr minúscul n mesm profundidde, não diferem pelo teste de Tukey 5 %. Log cond. hidráulic, mm h -1 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 0,0 Cmlhão Sulco 0 5 Tensão, hp Mt Figur 4. Condutividde hidráulic d superfície do solo, com desvios-pdrão d médi, pr os sistems de mnejo em sulco e cmlhão e so mt ntiv secundári. Médis seguids pel mesm letr minúscul n mesm tensão não diferem pelo teste de Tukey 5 %. R. Brs. Ci. Solo, 37: , 2013

9 1204 Jedson Cláudio Anuncito Mot et l. ci de mneir rusc, efeito d relção exponencil entre condutividde hidráulic e umidde do solo. Os vlores de condutividde hidráulic form muito superiores à lâmin de irrigção plicd ns áres so cultivo, 2,25 mm h -1, o que indicou que não há risco de escomento superficil e consequentemente erosão, pelo uso d irrigção. A nálise de componentes principis (ACP) foi relizd n mtriz de ddos constituíd de nove vriáveis. Conforme Vicini (2005), escolh do número de ftores pode levr em cont diferentes critérios, sendo um desses seleção de utovlores superiores 1. Desse modo, form seleciondos pens os componentes 1 e 2 por tenderem o critério estelecido. Esses dois componentes explicrm, juntos, 90,5 % d vriânci, sendo 72,24 e 18,26 % d vriânci explicd pelos ftores 1 e 2, respectivmente (Qudro 2). De cordo com o qudro 3, s vriáveis que melhor explicrm ou mis contriuírm pr o ftor 1 form rei, rgil, silte, gru de floculção, densidde do solo, diâmetro médio ponderdo, porcentgem de gregdos estáveis e mtéri orgânic; pr o ftor 2, rgil e resistênci à penetrção. Anlisndo figur 5, oserv-se que prticmente tods s vriáveis estão próxims o círculo unitário, indicndo o contriuição os componentes principis. O mesmo não ocorreu com os sistems de mnejo. O sistem so mt ntiv secundári, ns cmds susuperficiis (0,1-0,2 e 0,2-0,3 m) e n cmd 0,0-0,3 m, foi correlciondo mis fortemente com s vriáveis gru de floculção, porcentgem de gregdos estáveis, diâmetro médio ponderdo, Ds e resistênci à penetrção, enqunto cmd superficil d mt ntiv secundári teve mior influênci dos triutos rei e mtéri orgânic. Os sistems de cultivo em sulco, em tods s cmds, e cmlhão, n cmd de 0,2-0,3 m, por ter influênci de vriáveis relcionds com textur (rgil e silte), e visto que esses são triutos que não vrim com o tempo, form menos susceptíveis o mnejo ddo o solo. O contrário ocorreu com o sistem mt ntiv secundári e o em cmlhão, d superfície té 0,2 m e 0,0-0,3 m, sendo stnte influencidos por triutos que podem ser lterdos pelo mnejo ddo o solo. Por meio do dendrogrm, pode-se verificr formção de três grupos (Figur 6). Um composto pelo sistem de cultivo em sulco (S1, S2, S3 e S4) e outro formdo pens pel cmd superficil d mt ntiv secundári (M1). O sistem de mnejo em cmlhão e mt ntiv secundári ns cmds susuperficiis e tmém n de 0,0-0,3 m, compõem mis um grupo (M2, M3, M4, C1, C2, C3 e C4). Um ponto que mereceu destque é similridde entre s cmds susuperficiis e de 0,0-0,3 m dos sistems so mt ntiv secundári e cmlhão. D mesm form, ocorrerm ns mesms cmds do sistem em sulco, o que preceu estr relciondo à semelhnç ds clsses texturis desss cmds. Qudro 3. Correlção dos triutos nlisdos com os componentes principis (CP) otidos prtir dos triutos nlisdos Vriável CP1 CP2 Arei 0,90-0,42 Argil -0,70 0,65 Silte -0,99-0,05 Gru de floculção 0,76 0,59 Densidde do solo 0,92 0,18 Diâmetro médio ponderdo 0,96 0,12 Agregdos estáveis 0,97 0,11 Mtéri orgânic 0,95-0,22 Resistênci à penetrção 0,18 0,76 Qudro 2. Autovlores e percentul d vriânci explicd por cd componente Número de componente Autovlor Extrção do componente principl Autovlor Vriânci Autovlor Vriânci explicd explicd cumuldo cumuld % % 1 6,50 72,24 6,50 72,24 2 1,64 18,26 8,15 90,51 3 0,63 7,02 8,78 97,52 4 0,16 1,81 8,94 99,33 5 0,05 0,56 8,99 99,89 6 0,01 0,10 9,00 99,99 7 0,00 0,01 9,00 100,00 8 0,00 0,00 9,00 100,00 R. Brs. Ci. Solo, 37: , 2013

10 QUALIDADE FÍSICA DE UM CAMBISSOLO SOB SISTEMAS DE MANEJO 1205 Ftor 2 : 18,26 % -1 Silte Argil S3 S2 S4 S1 C3 +1 M3 RP C4 C2 C1 M2 M4-1 Ftor 1 : 72,24 % Ds DMP Ag +1 M1 MO Arei Trtmento Vriável Figur 5. Dispersão dos triutos físicos em diferentes condições de uso do solo. Ag: porcentgem de gregdos estáveis n clsse (> 2,0 mm); DMP: diâmetro médio ponderdo; Ds: densidde do solo; GF: gru de floculção; MO: mtéri orgânic; RP: resistênci à penetrção. C1, C2, C3 e C4 correspondem o sistem de cultivo de mmoeiro so cmlhão; S1, S2, S3 e S4, o sistem de cultivo de mmoeiro so sulco; e M1, M2, M3 e M4, à mt ntiv secundári, todos, respectivmente, às cmds de 0,0-0,1; 0,1-0,2; 0,2-0,3 e 0,0-0,3 m. 100 GF CONCLUSÕES 1. A hipótese de que os sistems de cultivo degrdm os solos fisicmente foi refutd, indicndo que qulidde dos triutos do solo so cultivo, em gerl, está mntid ou melhord em relção à condição tul d mt ntiv secundári. 2. O decréscimo do teor de mtéri orgânic, d porcentgem de gregdos estáveis n clsse de 4,76-2,00 mm de diâmetro e do diâmetro médio ponderdo em solo cultivdo, pesr de ind estrem distntes de limites considerdos críticos, são sinlizdores d necessidde de doção de prátics de mnejo que evitem o desencdemento de um processo de degrdção do solo. 3. Os indicdores de qulidde form sensíveis às lterções provocds pelos sistems de mnejo do solo e, portnto, podem ser utilizdos como fonte pr interpretção d dinâmic de processos físicos do solo no tempo. AGRADECIMENTOS Ao Conselho Ncionl de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), pel concessão d ols de pesquis o segundo utor; e à Fundção Cerense de Apoio o Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FUNCAP), pelo poio finnceiro à pesquis. Distânci entre os grupos S3 S4 S2 S1 M1 M4 M2 M3 C3 C4 C2 C1 Figur 6. Dissimilridde entre os grupos estelecid por distânci euclidin prtir dos triutos rgil, rei, silte, gru de floculção; porcentgem de gregdos estáveis n clsse (2,0-4,76 mm); diâmetro médio ponderdo; mtéri orgânic; densidde do solo; resistênci à penetrção. C1, C2, C3 e C4 correspondem o sistem de cultivo de mmoeiro so cmlhão; S1, S2, S3 e S4, o sistem de cultivo de mmoeiro so sulco; e M1, M2, M3 e M4, à mt ntiv secundári, todos, respectivmente, às cmds de 0,0-0,1; 0,1-0,2; 0,2-0,3 e 0,0-0,3 m. LITERATURA CITADA ANKENY, M.D.; AHMED, M.; KASPAR, T.C. & HORTON, R. Simple field method for determining unsturted hydrulic conductivity. Soil Sci. Soc. Am. J., 55: , ARATANI, R.G.; FREDDI, O.S. & CENTURION, J.F. Qulidde físic de um Ltossolo Vermelho criférrico so diferentes sistems de uso e mnejo. R. Brs. Ci. Solo, 33: , ASSIS, R.L. & LANÇAS, K.P. Avlição dos triutos físicos de um Nitossolo Vermelho distroférrico so sistem plntio direto, prepro convencionl e mt ntiv. R. Brs. Ci. Solo, 29: , BAYER, C. & MIELNICZUK, J. Dinâmic e função d mtéri orgânic. In: SANTOS, G.A.; SILVA, L.S.; CANELLAS, L.P. & CAMARGO, F.A.O., eds. Fundmentos d mtéri orgânic do solo: ecossistems tropicis e sutropicis. 2.ed. Porto Alegre, Metrópole, p BLAKE, G.R. & HARTGE, K.H. Bulk density. In: KLUTE, A., ed. Methods of soil nlysis. 2.ed. Mdison, Americn Society of Agronomy, Soil Science Society of Americ, Prt 1. p (Agronomy Monogrphy, 9) R. Brs. Ci. Solo, 37: , 2013

11 1206 Jedson Cláudio Anuncito Mot et l. BLAKE, G.R. & HARTGE, K.H. Prticle density. In: KLUTE, A., ed. Methods of soil nlysis. 2.ed. Mdison, Americn Society of Agronomy, Soil Science Society of Americ, Prt 1, p (Agronomy Monogrphy, 9) BRASIL. Ministério de Agricultur. Deprtmento Ncionl de Pesquiss Agropecuári. Divisão de Pesquis Pedológic. Levntmento explortório-reconhecimento dos solos do Estdo do Cerá. Recife, v. (Boletim Técnico, 28), (Brsil, SUDENE - DRN. Divisão de Agrologi - Série Pedologi, 16) CARVALHO, G.J.; CARVALHO. M.P.; FREDDI, O.S. & MARTINS, M.V. Correlção d produtividde do feijão com resistênci à penetrção do solo so plntio direto. R. Brs. Eng. Agríc. Am., 10: , CHRISTENSEN, B.T. & JOHNSTON, A.E. Soil orgnic mtter nd soil qulity: Lessons lerned from long-term experiments t Askov nd Rothmsted. In: GREGORICH, E.G. & CARTER, M.R., eds. Soil qulity for crop production nd ecosystem helth. Amsterdm, Elsevier, p FERREIRA, M.M. Crcterizção físic do solo. In: JONG VAN LIER, Q., ed. Físic do solo. Viços, MG, Sociedde Brsileir de Ciênci do Solo, p FREIRE, M.B.G.S.; RUIZ, H.A.; RIBEIRO, M.R.; FERREIRA, P.A.; ALVAREZ V., V.H. & FREIRE, F.J. Estimtiv do risco de sodificção de solos de Pernmuco pelo uso de águs slins. R. Brs. Eng. Agríc. Am., 7: , GEE, G.W. & BAUDER, J.W. Prticle-size nlysis. In: KLUTE, A., ed. Methods of soil nlysis. 2.ed. Mdison, Americn Society of Agronomy, Soil Science Society of Americ, Prt 1. p (Agronomy Monogrphy, 9) GIAROLA, N.F.B.; TORMENA, C.A. & DUTRA, A.C. Degrdção físic de um Ltossolo Vermelho utilizdo pr produção intensiv de forrgem. R. Brs. Ci. Solo. 31: , IMHOFF, S.; SILVA, A.P. & TORMENA, C.A. Aplicções d curv de resistênci n qulidde físic de um solo so pstgem. Pesq. Agropec. Brs., 35: , KEMPER, W.D. & ROSENAU, R.C. Aggregte stility nd size distriution. In: KLUTE, A., ed. Methods of soil nlysis. 2.ed. Mdison, Americn Society of Agronomy, Soil Science Society of Americ, Prt 1. p (Agronomy Monogrphy, 9) KIEHL, E.J. Mnul de edfologi: Relção solo-plnt. Pircic, Ceres, p. KLEIN, V.A. Físic do solo. Psso Fundo, Universidde de Psso Fundo, p. LEITE, H.M.F. Qulidde físic do solo cultivdo com goieir irrigd n Chpd do Apodi - CE. Fortlez, Universidde Federl do Cerá, p. (Dissertção de Mestrdo) MICHELON, C.J. Qulidde físic dos solos irrigdos do Rio Grnde do Sul e do Brsil Centrl. Snt Mri, Universidde Federl de Snt Mri, p. (Dissertção de Mestrdo) MOTA, J.C.A. Crcterizção físic, químic e minerlógic, como suporte pr o mnejo, dos principis solos explordos com cultur do melão n Chpd do Apodi. Fortlez, Universidde Federl do Cerá, p. (Dissertção de Mestrdo) MOTA, J.C.A.; ASSIS JÚNIOR, R.N.; AMARO FILHO, J. & LIBARDI, P.L. Algums proprieddes físics e hídrics de três solos n Chpd do Apodi, RN, cultivdos com melão. R. Brs. Ci. Solo, 32:49-58, PERROUX, K.M. & WHITE, I. Designs for disc permemeters. Soil Sci. Soc. Am. J., 52: , RALISCH, R.; MIRANDA, T.M.; OKUMURA, R.S.; BARBOSA, G.M.C.; GUIMARÃES, M.F.; SCOPEL, E. & BALBINO, L.C. Resistênci á penetrção de um Ltossolo Vermelho- Amrelo do Cerrdo so diferentes sistems de mnejo. R. Brs. Eng. Agríc. Am., 12: , REICHARDT, K. & TIMM, L.C. Solo, plnt e tmosfer: Conceitos, processos e plicções. São Pulo, Mnole, p. SALTON, J.C.; MIELNICZUK, J.; BAYER, C.; BOENI, M.; CONCEIÇÃO, P.C.; FABRÍCIO, A.C.; MACEDO, M.C.M. & BROCH, D.L. Agregção e estilidde de gregdos do solo em sistems gropecuários em Mto Grosso do Sul. R. Brs. Ci. Solo, 32:11-21, SANTOS, D.S.; ARRUDA, E.M.; MORAES, E.R.; FRANCO, F.O.; ARAÚJO, J.R.; RESENDE, T.M.; BORGES, E.N. & RIBEIRO, B.T. Atriutos físicos e mtéri orgânic de áres de Ltossolo utilizds pr tividde pecuári no iom cerrdo. Biosci. J., 28: , SILVA, A.P.; KAY, B.D. & PERFECT, E. Chrcteriztion of the lest limiting wter rnge. Soil Sci. Soc. Am. J., 58: , SOIL SURVEY STAFF. Soil survey mnul. Wshington, USDA, p. (Hndook, 18) SPOSITO, G. The chemistry of soils. New York, Oxford University Press, p. TORMENA, C.A.; SILVA, A.P. & LIBARDI, P.L. Crcterizção do intervlo hídrico ótimo de um Ltossolo Roxo so plntio direto. R. Brs. Ci. Solo, 22: , vn BAVEL, C.H.M. Men weight dimeter of soil ggregtes s sttisticl index of ggregtion. Soil Sci. Soc. Am. Proc., 14:20-23, VICINI, L. Análise multivrid d teori à prátic. Snt Mri, Universidde Federl de Snt Mri, p. (Monogrfi de Especilizção) WU, L.; PAN, L.; MITCHELL, J. & SANDEN, B. Mesuring sturted hydrulic conductivity using generlized solution for single-ring inûltrometers. Soil Sci. Soc. Am. J., 63: , YEOMANS, J.C. & BREMNER, J.M. A rpid nd precise method for routine determintion of orgnic cron in soil. Commun. Soil Sci. Plnt Anl., 19: , R. Brs. Ci. Solo, 37: , 2013

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