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1 PROPOSTA ORÇAMENTO ESTADO 2014 Síntese Relevante DIPE 16 de Outubro de 2013

2 0. ÍNDICE Pág. 1. Introdução 3 2. Principais medidas que afectam os setores da Restauração e Alojamento Imposto sobre o Valor Acrescentado Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas - IRC 5 5. Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares - IRS 6 6. Outras notas de destaque 7 7. Medidas de incentivo à economia e emprego 7 8. Conclusão 8 2

3 1. Introdução O Orçamento de Estado para 2014 destaca-se por manter a taxa de IVA de 23% aos serviços de restauração e bebidas. No seguimento do OE 2013, o Governo volta a lançar um conjunto de medidas de austeridade para assegurar a consolidação das finanças públicas e conseguir cumprir os limites do défice definidos com a Troika. No entanto, este conjunto de medidas, em conjunto com outras já em vigor, terá um profundo efeito na contracção do consumo das famílias. No entanto, nas previsões económicas, é esperado um crescimento económico na ordem dos 0,8% e um crescimento do consumo privado de 0,1%. 2. Principais medidas que afectam os setores da Restauração e Alojamento Na atual proposta de OE 2013, o IVA no sector da restauração mantêm-se nos 23%, tal como se mantêm a taxa de IVA de 6% para os serviços de alojamento turístico; Relatório do Orçamento de Estado afirma será também particularmente vincada a aposta na desoneração da atividade dos agentes do sector (turismo), essencial para o desenvolvimento de um tecido empresarial mais competitivo ; Em paralelo ao OE 2014 é introduzida a reforma do IRC, iniciando-se com a redução da taxa geral em 2 p.p., de 25% para 23%; Aumento do Pagamento Especial por Conta, de para ; Agravamento do Imposto Especial sobre Consumo nas cervejas e bebidas espirituosas; Cortes salariais e de pensões, bem como manutenção de sobretaxa de IRS, com consequente efeito no consumo das famílias. 3

4 3. Imposto sobre o Valor Acrescentado Manutenção da taxa de IVA a 23% para serviços de restauração e bebidas; Manutenção da taxa de IVA a 6% para serviços de alojamento turístico; Regime de bens em circulação (RBC) o Nos casos em que há lugar à emissão de documento de transporte global, passa a ser obrigatória a emissão dos seguintes documentos: na entrega efetiva dos bens, de guia de remessa/transporte, fatura ou fatura simplificada. o Passam a ficar excluídos do âmbito do RBC, o transporte dos seguintes bens: bens provenientes de produtores de aquicultura; bens que de destinem à produção agrícola, apícola, silvícola e de aquicultura ou de pecuária quando transportados pelo produtor ou por sua conta; resíduos equiparados a resíduos sólidos urbanos quando recolhidos por entidades competentes; resíduos hospitalares sujeitos a guia de acompanhamento; bens a entregar aos utentes por instituições particulares de solidariedade social (IPSS); e, bens recolhidos no âmbito de campanhas de solidariedade social efetuadas por organizações sem fins lucrativos. Regime de IVA de Caixa Estabelece-se (natureza interpretativa) que a dedução do imposto suportado nas aquisições de bens e serviços a sujeitos passivos abrangidos pelo regime de IVA de caixa é efetuada na declaração do período ou do período seguinte àquele em que se tiver verificado a receção da fatura ; Sorteio Faturas O Governo fica ainda autorizado a criar um sorteio para a atribuição de um prémio às pessoas singulares com um número de identificação fiscal associado a uma fatura comunicada à AT; Regime transitório da comunicação dos elementos das faturas por transmissão eletrónica de dados É prorrogada para 2014 a disposição transitória que permitia a comunicação parcial dos elementos respeitantes à primeira e última fatura, bem como das faturas que contenham o NIF do adquirente, para os sujeitos passivos que não sejam obrigados a possuir o ficheiro SAF-T (PT) da faturação e não utilizem, nem sejam obrigados, a possuir programa informático de faturação. 4

5 4. Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas As alterações ao nível do IRC tanto ocorrem em sede de Orçamento de Estado, como a nível parlamentar através de proposta de lei independente do OE. Por uma razão de melhor percepção, as alterações são todas vertidas neste tópico. Taxas de IRC Em 2014, a taxa normal de IRC será de 23% (actualmente situa-se nos 25%). Acrescem os valores de derrama municipal (até 1,5%) e da derrama estadual, que incide a uma taxa de 3% sobre o montante dos lucros situados entre 1,5 M e 7,5 M e a uma taxa de 5% sobre a parcela dos lucros que exceda 7,5 M ; Aumento do Pagamento Especiais por Conta Aumento do pagamento especial por conta em função do aumento do seu limite mínimo (1.000 para ). No entanto, apenas as micro e pequenas empresas que não adiram, ou não sejam abrangidas, pelo novo regime simplificado estarão obrigadas a PEC; Regime Simplificado Criação de um regime simplificado opcional para empresas com volume de negócios até Euros e total de balanço não exceda os Euros. Neste caso a matéria coletável, que não pode ser inferior a 60% do valor anual da Retribuição Mínima Mensal Garantida (4074 ), obtém-se através da aplicação de coeficientes a determinados rendimentos: 0,04 das vendas e prestações de serviços de atividades hoteleiras, restauração e Bebidas. Os sujeitos passivos abrangidos pelo regime simplificado ficam isentos de tributação autónoma, relativamente aos encargos com despesas de representação e com ajudas de custo e compensação pela deslocação em viatura própria, lucros distribuídos por entidade isentas e bónus e indemnizações pagas a órgãos diretivos; Os sujeitos passivos abrangidos pelo regime simplificado ficam dispensados da obrigação de efetuar PEC; Reinvestimento de lucros Criação de um regime de incentivos fiscais para os lucros retidos e reinvestidos por PME; Prazo reporte prejuízos Alargamento do prazo de reporte de prejuízos fiscais de 5 para 12 anos, e redução do limite máximo dos prejuízos fiscais dedutíveis de 75% para 70% do lucro tributável; Limitação à dedutibilidade de gastos de financiamento Diminuição do valor absoluto para efeito de limitação dos gastos de financiamento líquidos de 3 Milhões para 1 Milhão, mantendo-se a possibilidade de aceitar como custo até 30% do resultado antes de depreciações, amortizações, gastos de financiamento líquido e impostos, se superior; 5

6 Tributação autónoma Os encargos com viaturas de serviço ligeiras de passageiros, motos ou motociclos, excluindo veículos elétricos, passam a estar sujeitos a tributação autónoma às taxas de: o 15%, se o custo de aquisição for inferior a ; o 27,5%, se o custo de aquisição for igual ou superior a mas inferior a ; o 35%, se o custo de aquisição for igual ou superior a Estas taxas são elevados em 10 p.p. em caso de prejuízos fiscais. 5. Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares Taxas de IRS A tabela de IRS não sofreu qualquer alteração, mantendo-se inalterados quer os escalões de rendimentos, quer as taxas aplicáveis. Igualmente, as deduções à coleta e benefícios fiscais mantiveram os limites do ano de 2013; Seguros de saúde ou de doença. Deixam de ser considerados rendimentos do trabalho, sujeitos a tributação, os prémios suportados pelas entidades patronais com seguros de saúde ou doença, em benefício dos seus trabalhadores ou respetivos familiares, desde que a atribuição dos mesmos tenha caráter geral. Até 2013, os prémios de seguros de saúde ou doença, em benefício dos familiares dos trabalhadores eram considerados rendimentos do trabalho, se passíveis de individualização e não sendo o benefício individualizável, os respetivos encargos não eram dedutíveis em sede de IRC; Rendimentos empresariais ou profissionais Prevê-se um alargamento da aplicação do regime de tributação simplificado para rendimentos empresariais ou profissionais, que sobe de para O apuramento do rendimento tributável passa a ser feito de acordo com as seguintes percentagens: 4% de vendas de bens e serviços do sector da hotelaria, restauração e bebidas. Tributação Autónoma Tributação autónoma sobre encargos relativos a viaturas Prevê-se o aumento da taxa de tributação autónoma sobre os encargos relativos a viaturas ligeiras de passageiros, suportados por pessoas singulares que possuam ou devam possuir contabilidade organizada no âmbito do exercício de atividades empresariais ou profissionais. Assim, mantém-se a taxa de tributação de 10% para viaturas ligeiras de passageiros ou mistas, com custo de aquisição inferior a (sem limitação de valor anteriormente). Mas aos encargos dedutíveis relativos a viaturas com valores de aquisição igual ou superior a , passa a aplicar-se a taxa de 20%; Sobretaxa em sede de IRS Mantém-se a aplicação da sobretaxa de IRS de 3,5%, nos mesmos termos do ano de 2013; Manutenção do valor do IAS Indexante de Apoio Social Mantém-se para 2014, o valor de IAS de 419,22. 6

7 6. Outras notas de destaque IABA cerveja, produtos intermédios e bebidas espirituosas Aumento de 1% no IABA sobre a cerveja e de 5% nos produtos intermédios e bebidas espirituosas; Imposto sobre o Tabaco Diminuição em cerca de 3% da taxa sobre o tabaco e aumento de 10% no respetivo elemento específico. Aumento de 25% das taxas nos charutos e cigarrilhas; Imposto sobre os Produtos Petrolíferos e Energéticos (ISP) e taxa adicional Aumento de 1% na taxa do ISP, sendo criada uma taxa adicional na gasolina ( 0,005/l) e no gasóleo rodoviário e no gasóleo colorido e marcado ( 0,0025/l); Imposto Único de Circulação É criada uma taxa adicional às viaturas de Categoria A e B, dependendo da data de matrícula e cilindrada do veículo (podendo atingir um valor máximo de 68,85); Contribuição para o Setor Energético É criada uma contribuição sobre o setor energético, a suportar pelas entidades que integram o sector energético nacional, que se destina a constituir um fundo para reduzir a dívida tarifária e para o financiamento de políticas sociais e ambientais do setor energético. A taxa de contribuição incide sobre o valor do ativo fixo, tangível e intangível (com exceção dos que digam respeito a direitos de propriedade intelectual) e não tem repercussão nas tarifas de uso. 7. Medidas de incentivo à economia e emprego Prossecução dos trabalhos tendentes à criação da Instituição Financeira de Desenvolvimento; Reforço e operacionalização dos apoios vigentes (designadamente a linha de crédito PME Crescimento) ou recentemente instituídos (Programa Revitalizar); Garantia do atual ciclo de programação (o atual QREN, já estendido até ao final do primeiro semestre de 2014, do qual se destaca a linha de crédito Investe QREN); Reforço dos apoios diretos no ciclo de programação (particularmente do Eixo 1 Competitividade, Inovação e Conhecimento); Fortalecimento do Sistema Nacional de Garantia Mútua (instru-mento fundamental de acesso ao crédito pelas PME); Criação de linhas de crédito inovadoras para o setor do comércio; Reforço da fiscalização da venda de bens e serviços. 7

8 Turismo No tocante ao setor do Turismo, o OE 2014 é parco em informações, destacando-se apenas 2 notas: Despesa orçamentada com o Turismo de Portugal é 30% inferior à do ano de 2011, o que traduz um desinvestimento de 100 milhões; Neste domínio é ainda referido que o Turismo de Portugal conta com 231 milhões de euros para o apoio financeiro às empresas do sector turístico, visando a promoção internacional do país e atrair turistas de novos mercados, de modo a consolidar o emprego e a atividade económica nesta área; Relatório do OE 2014 refere igualmente aposta na desoneração da atividade dos agentes do sector, essencial para o desenvolvimento de um tecido empresarial mais competitivo, também contando para o efeito com os instrumentos financeiros do Turismo de Portugal, reequacionados numa lógica de aproveitamento de recursos e orientados para projetos de efetivo mérito económico. 8. Conclusão A AHRESP embora em luta, mantém-se em negociações com os Partidos, os Grupos Parlamentares, Governo e Presidência da República e está a intervir directa, e indirectamente, através de várias entidades de modo a obter a alteração da taxa de IVA para os serviços de restauração e bebidas. Nas medidas aprovadas, destacamos a reforma do IRC, cujo alcance e relevo para as empresas está ainda por aferir. A manutenção da taxa de IVA a 23%, em conjunto com medidas que entrarão em vigor em 2014, com especial enfoque no consumidor final e na redução de rendimento disponível, juntamente com a manutenção de medidas transitórias anunciadas em 2013, mantêm as empresas dos setores da Restauração e Bebidas e do Alojamento sobre forte pressão financeira. A AHRESP mantém e envidará os maiores esforços para reduzir os inúmeros custos, com destaque para os de contexto, que afectam as empresas suas associadas, estando expectante sobre o alcance da intenção nesta área, afirmado pelo Governo no relatório do Orçamento de Estado. A AHRESP manterá, permanentemente, a luta pela redução da taxa de IVA para os serviços de restauração e bebidas. A proposta de Orçamento de Estado, na íntegra, está disponível em:

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