Regime Fiscal Seguros Reais e de Poupança -
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- Cecília Tomé Penha
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1 Regime Fiscal i) Pessoas Singulares 1. PPR Plano Poupança Reforma pág.2 2. Seguros Vida: Capitalização e Reais pág.4 3. Seguros de Acidentes Pessoais pág.4 4. Seguro de Saúde pág.5 5. Regimes Especiais pág. 6 ii) Pessoas Coletivas 1. Seguros Vida, Saúde e Acidentes Pessoais pág.7
2 Regime Fiscal (*) 1 Pessoas Singulares > PPR Plano Poupança Reforma 20% dos valores aplicados em PPR por sujeito passivo não casado, ou por cada um dos cônjuges não separados judicialmente de pessoas e bens Em função da idade do sujeito passivo em 1 de Janeiro: Idade inferior a 35 anos: limite 400 Idade entre 35 e 50 anos: limite 350 Idade superior a 50 anos: limite 300 NOTA IMPORTANTE: os limites anteriores passam a integrar os limites globais para a dedução à colecta dos benefícios fiscais. A soma dos benefícios fiscais dedutíveis à colecta não pode exceder os seguintes limites: ( tributação à entrada ) (Artº 21º do EBF e art. 88º do CIRS) Qual o limite máximo da dedução? Quais as condições aplicáveis? reembolso? Quais as penalizações? Escalão de rendimento coletável Limite Até Sem limite ] ] 100 ] ] 80 ] ] 60 Superior a Ou seja, os limites individualmente previstos para cada um destes produtos serão de pouca relevância para os escalões de rendimento colectável superiores a Não são dedutíveis à Colecta do IRS: os valores aplicados pelos sujeitos passivos após a data de passagem à reforma os valores pagos e suportados por terceiros, excepto as entregas efectuadas pelas entidades empregadoras em nome e por conta dos seus trabalhadores. O reembolso só pode incidir sobre entregas efetuadas há pelo menos 5 anos a contar da data da respetiva aplicação, em caso de: Reforma por velhice; idade igual ou superior a 60 anos da Pessoa Segura, ou do seu cônjuge quando o PPR constitua um bem comum do casal; Desemprego de longa duração, incapacidade permanente para o trabalho ou doença grave da Pessoa Segura ou de qualquer membro do seu agregado familiar; Pagamento de prestações de crédito à aquisição de habitação própria e permanente O prazo anterior só não se aplica caso o reembolso tenha por base algum dos casos seguintes: Morte do Participante, ou do seu cônjuge quando o PPR constitua um bem comum do casal. Caso o PPR seja reembolsado fora das condições descritas, fica sem efeito o benefício de dedução à colecta, devendo ser acrescida à colecta do ano em que ocorrer o pagamento, majorado em 10% por cada ano ou fracção decorrido desde aquele em que foi exercido o direito à dedução, se aos participantes for concedido qualquer rendimento ou for concedido o reembolso dos certificados, salvo em caso de morte do subscritor ou quando tenham decorrido, pelo menos, 5 anos a contar da respectiva entrega e ocorra qualquer uma das situações previstas na Lei. 2
3 Regime Fiscal (*) > PPR Plano Poupança Reforma (cont.) A tributação é autónoma e efectuada à taxa de 20% 1 No momento do reembolso, parcial ou total, e dependendo do ano em que ocorreu a respectiva entrega, os rendimentos apurados serão tributados a uma taxa efectiva de: 4% para entregas efectuadas até 31/12/2005; 8% para entregas efectuadas a partir de 01/01/2006. acesso a este regime de tributação mais favorável? Tributação de rendimentos ( tributação à saída ) (artº 21º do EBF e artº 55º, nº 3 da Lei nº 60-A/2005 de 30 de Dezembro OE para 2006) Qual a taxa na tributação dos rendimentos nas situações de reembolso tipificadas na Lei? Qual a tributação fora das situações de reembolso tipificadas na Lei? Este regime só se aplica às situações de reembolso tipificadas na lei. Esta tributação dos rendimentos também se aplica a entregas efectuadas há menosde5anos,desdequea1ªentregatenhasidoefectuadahámaisde5 anos e, pelo menos, 35% da totalidade das entregas tenham sido efectuadas na 1ª metade de vigência do contrato, nos seguintes casos: Reforma por velhice ou idade igual ou superior a 60 anos da Pessoa Segura, ou do seu cônjuge quando o PPR constitui um bem comum do casal. Desemprego de longa duração, incapacidade permanente para o trabalho ou doença grave da Pessoa Segura ou de qualquer membro do seu agregado familiar, quando a pessoa em cujas condições se funde o pedido de reembolso se encontrasse, à data de cada entrega, na respectiva situação. Fora das situações tipificadas na Lei, é aplicada a taxa de tributação autónoma de : 21,5% durante os primeiros 5 anos ou quando na primeira metade de vigência de contrato não tenham sido pagas pelo menos 35% da totalidade das entregas; Caso pelo menos 35% da totalidade das entregas tenha sido efectuada na primeira metade do contrato, esta taxa (21,5%) reduz-se para: 17,2% entre o 5º e o 8º ano 8,6% a partir do 8º ano Caso o PPR/E seja reembolsado para fins de educação e esse reembolso incida sobre entregas efectuadas a partir de 01/01/2006, será aplicado o regime de tributação previsto para os seguros de vida Qual a tributação em caso de falecimento da Pessoa Segura? Em caso de falecimento da Pessoa Segura, a transmissão de PPR a favor dos Beneficiários não está sujeita a qualquer imposto (e o período de imobilização de 5 anos não se aplica) Qual a tributação dos rendimentos de PPR pagos sob a forma de renda? Os rendimentos de PPR pagos sob a forma de Renda, são considerados rendimentos de pensões para efeitos e são tributados, mesmos nos casos de reembolso por morte da Pessoa Segura, de acordo com as regras aplicáveis a esses rendimentos nos termos previstos. 1 Os rendimentos de PPR são considerados rendimentos de capitais e são tributados, mesmo nos casos de reembolso por morte da Pessoa Segura, de acordo com as regras aplicáveis à Categoria E. 3
4 Regime Fiscal (*) > Seguros Vida: Capitalização e Reais (art. 97º da Lei 55-A/2010) Não são dedutiveis à colecta os prémios dos seguros de Vida, relativos ao sujeito passivo ou aos seus dependentes, salvo nos casos dos regimes especiais (ver ponto 5) Tributação de rendimentos ( tributação à saída ) (nº 3 do artº 5º e 71º, nº 1 c) do CIRS) Qual a taxa para tributação dos rendimentos? A tributação em sede dos rendimentos dos Seguros Vida de titulares residentes, cujo montante dos prémios pagos na primeira metade da vigência dos respetivos contratos de seguro representam pelo menos 35% da totalidade dos prémios, varia em função do tempo decorrido entre a data início do Contrato e a data em que os rendimentos são colocados à disposição dos seus titulares: Se o contrato durar mais de 8 anos, a tributação incide apenas sobre dois quintos (40% ) dos rendimentos auferidos; Se o contrato durar entre 5 anos e 1 dia e até 8 anos, a tributação incide sobre quatro quintos (80%) dos rendimentos auferidos; Se o contrato durar até 5 anos, a tributação incide sobre a totalidade (100%) dos rendimentos auferidos. Ou seja, aplicam-se as seguintes taxas: Duração do Contrato Menos de 5 anos De 5 a 8 anos Mais de 8 anos Residentes Continente e Madeira 28,0% 22,4% 11,2% Residentes nos Açores 22,4% 17,92% 8,96% Caso o montante dos prémios pagos na primeira metade da vigência dos respetivos contratos de seguro representem menos de 35% da totalidade dos prémios, a tributação incide sobre a totalidade (100%) dos rendimentos auferidos. acesso? Os prémios pagos na primeira metade da vigência dos contratos de seguro têm de representar, pelo menos, 35% da totalidade dos prémios 2. 2 Caso o montante dos prémios pagos na primeira metade da vigência dos respetivos contratos representem menos de 35% da totalidade dos prémios, a tributação incide sobrea totalidade (100%) dos rendimentos auferidos. > Seguros Acidentes Pessoais (art. 97º da Lei 55-A/2010) Não são dedutiveis à colecta os prémios dos seguros de Acidentes Pessoais, relativos ao sujeito passivo ou aos seus dependentes, salvo nos casos dos regimes especiais (ver ponto 5) 4
5 Regime Fiscal (*) > Seguros de Saúde ( tributação à entrada ) (Artº 74º do EBF e art. 88º do CIRS) Qual o limite máximo da dedução? Quais as condições de acesso? 10% dos prémios pagos 50 para sujeitos passivos não casados ou separados judicialmente de pessoas e bens. 100 para sujeitos passivos casados e não separados judicialmente de pessoas e bens. 25por cada dependente a cargo do sujeito passivo. NOTA IMPORTANTE: os limites referidos passam a integrar os limites globais para a dedução à colecta dos benefícios fiscais. A soma dos benefícios fiscais dedutíveis à colecta não pode exceder os seguintes limites: Escalão de rendimento coletável Limite Até Sem limite ] ] 100 ] ] 80 ] ] 60 Superior a Ou seja, os limites individualmente previstos para cada um destes produtos serão de pouca relevância para os escalões de rendimento colectável superiores a Os seguros têm de garantir, exclusivamente, os riscos de saúde relativos ao sujeito passivo ou aos seus dependentes. 5
6 Regime Fiscal (*) > Regimes Especiais Deficientes Critério legal (Artº 87º do CIRS) Deficientes com um grau de invalidez permanente igual ou superior a 60% (comprovado por atestado médico, de incapacidade multiuso, emitido nos termos da legislação aplicável) ( tributação à entrada ) Qual o limite máximo da dedução? acesso? 25% dos prémios pagos de seguros de Vida 15% do valor da colecta Seguros de vida - Os seguros têm de garantir, exclusivamente, os riscos de morte, invalidez ou reforma por velhice (neste caso, desde que o benefício seja garantido após os 55 anos de idade e 5 anos de duração do contrato) Profissões de Desgaste Rápido Critério legal (Artº 27º do CIRS) Estar em causa uma profissão de desgaste rápido (mineiros, pescadores e praticantes desportivos definidos em diploma regulamentar) Qual o limite máximo da dedução? acesso? Dedução à matéria colectável, até à sua concorrência, com limite de cinco vezes o valor do IAS, os prémios pagos em seguros de Vida, Doença e Acidentes Pessoais Ou seja: 419,22 x 5 = 2.096,10 A dedução aplica-se ao rendimento O valor do rendimento do sujeito passivo Seguros de vida - os seguros têm de garantir, exclusivamente, os riscos de morte, invalidez ou reforma por velhice (neste caso, desde que o benefício seja garantido após os 55 anos de idade, bem como, os referidos seguros não garantam o pagamento de quaisquer capitais em vida durante os primeiros 5 anos do contrato, nem se verifique esse pagamento durante esse período) Fevereiro 6
7 Regime Fiscal (*) 2 Pessoas Coletivas > Seguros Vida, Saúde e Acidentes Pessoais Podem ser considerados gastos do período de tributação, os montantes despendidos pela entidade patronal, a favor dos seus trabalhadores: Gastos dedutíveis em IRC (art. 43º do CIRC) Quais os montantes despendidos pela entidade patronal que podem ser considerados gastos do exercício? i) Quando constituam rendimento do trabalho dependente: Seguros Vida, PPR, PPR/E sem limite SegurosdeSaúdeeAcidentesPessoais semlimite ii) Quando não constituam rendimento do trabalho dependente: Seguros Vida 3, Saúde e Acidentes Pessoais, desde que cumpridos os seguintes limites: Seguros atribuídos a trabalhadores com direito a segurança social: 15% das despesas com pessoal Seguros atribuídos a trabalhadores sem direito a pensões da Segurança Social: 25% das despesas com pessoal acesso? Montantes despendidos pela entidade patronal em seguros, em favor dos seus colaboradores, quando constituam ou não rendimentos do trabalho dependente. 3 Seguros de Vida que garantam exclusivamente o benefício de reforma, pré-reforma, complemento de reforma, invalidez ou sobrevivência. Tributação de rendimentos ( tributação à saída ) (nº 3 do artº 5º e 71º, nº 1 c) do CIRS e nº 4 do artº 94º do CIRC) Qual a taxa de retenção na fonte dos rendimentos seguros cujos beneficiários sejam sujeitos passivos de IRC? As taxas de retenção na fonte dos rendimentos dos seguros cujos beneficiários sejam sujeitos passivos de IRC, são as seguintes: Duração do Contrato Menos de 5 anos De 5 a 8 anos Mais de 8 anos Sede/ Direção efetiva no Continente e Madeira Sede ou Direção efetiva nos Açores 25,0% 20,0% 10,0% 17,5% 14,0% 7,0% 7
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