Nota informativa. Novo Regime Fiscal dos Organismos de Investimento Colectivo. Decreto-Lei n.º 7/2015, de 13 de Janeiro

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1 Nota informativa Novo Regime Fiscal dos Organismos de Investimento Colectivo Decreto-Lei n.º 7/2015, de 13 de Janeiro

2 Novo Regime Fiscal dos Organismos de Investimento Colectivo Decreto-Lei n.º 7/2015, de 13 de Janeiro, que procede à reforma do Regime de Tributação dos Organismos de Investimento Colectivo e que entrará em vigor no dia 1 de Julho de Foi publicado finalmente o Decreto-Lei 7/2015, que visa realizar uma reforma do regime fiscal dos Organismos de Investimento Colectivo (OIC) por forma a tornar os OIC nacionais mais atractivos a nível internacional e a estimular a captação de capital estrangeiro. Com efeito, o regime actualmente aplicável prevê a tributação das maisvalias realizadas e demais rendimentos auferidos pelo OIC, independentemente dos custos suportados com a obtenção dos mesmos, não se afigurando tal regime competitivo, nomeadamente, a nível internacional, o que tem prejudicado a captação de investimento estrangeiro pelos OIC nacionais. Além disso, o regime ainda em vigor resulta numa dupla tributação económica dos rendimentos pagos pelo OIC aos investidores, em particular, dos investidores não residentes, não sendo possível aos mesmos obter no Estado da sua residência, um crédito de imposto pela tributação suportada pelo OIC em Portugal. Assim, à semelhança dos regimes aplicáveis na maioria dos países da União Europeia, nomeadamente, em Espanha, o novo regime constante do Decreto-Lei 7/2015 prevê a generalização do sistema de tributação à saída, passando a tributar-se os rendimentos auferidos pelos investidores em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) e em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC). 2

3 Realçamos algumas das principais regras e alterações previstas no novo regime de tributação aplicável a fundos e sociedades de investimento mobiliário e imobiliários: 1. Tributação do OIC Os OIC passam a ser tributados em sede de IRC, à taxa geral prevista no respectivo Código (actualmente de 21%) sendo que o lucro tributável corresponde ao resultado líquido do exercício, não sendo considerados os rendimentos de capitais, os rendimentos prediais e as mais-valias (excepto se provenientes de entidades situadas em locais considerados como paraísos fiscais ) bem como os gastos ligados a esses rendimentos, nem os encargos não dedutíveis para efeitos fiscais previstos no artigo 23-A do Código do IRC, assim como rendimentos, incluindo os descontos e gastos relativos a comissões de gestão, que revertam para os OIC; Os prejuízos fiscais apurados em determinados períodos de tributação são reportáveis por um período de 12 exercícios; Os OIC estão isentos de derrama estadual e derrama municipal; As fusões, cisões e subscrições em espécie entre os OIC poderão estar sujeitas a um regime de neutralidade fiscal; Os OIC passam a estar sujeitos às taxas de tributação autónoma previstas no artigo 88º do Código do IRC; Não existe obrigação de retenção na fonte de IRC relativamente aos rendimentos auferidos pelos OIC; Os OIC passam a estar sujeitos, com as necessárias adaptações, às obrigações acessórias previstas no Código do IRC (v.g. obrigações declarativas e de organização e centralização de contabilidade). 3

4 Os OIC passam a ser tributados em sede de Imposto do Selo, o qual incide sobre o activo líquido global, sendo que é aplicável, por trimestre, aos OIC que investem exclusivamente em instrumentos do mercado monetário e depósitos a taxa de 0,0025% e aos outros OIC a taxa de 0,0125%. 2. Tributação dos Investidores Prevê-se uma transição da tributação do OIC para a esfera do investidor, nos seguintes moldes: Rendimentos auferidos por Investidores Residentes i. Os rendimentos distribuídos por OIC nacionais a investidores que sejam pessoas singulares residentes em Portugal ou com estabelecimento estável aqui situado ao qual estes rendimentos possam ser imputáveis, bem como os rendimentos decorrentes de resgates, serão retidos na fonte à taxa de 28%. Em alternativa, os investidores que obtenham estes rendimentos fora do âmbito de uma actividade comercial, industrial ou agrícola podem optar pelo englobamento dos mesmos, sendo aplicáveis as taxas gerais progressivas (entre 14,5% e 48%, em 2015) e as sobretaxas de IRS que existam (3,5%, acrescida da taxa adicional de solidariedade de 2,5% aplicável a rendimento superiores a e de 5% aplicável a rendimentos superiores , em 2015) tendo, nesse caso, o imposto retido a natureza de imposto por conta. ii. Os rendimentos auferidos por pessoas colectivas residentes em Portugal serão retidos à taxa de 25%, tendo a retenção a natureza de imposto por conta, exceto quando os investidores beneficiem de isenção de IRC que exclua os rendimentos de capitais, caso em que a retenção tem caráter definitivo. 4

5 Rendimentos auferidos por Investidores Não Residentes i. Os rendimentos distribuídos por OIC nacionais a investidores não residentes (os quais têm de fazer prova dessa qualidade, nos termos da lei) sem estabelecimento estável situado em Portugal ao qual estes sejam imputáveis, incluindo as mais-valias que resultem do respectivo resgate ou liquidação, estão isentos de IRS ou IRC ou são retidos na fonte à taxa de 10%, no caso de rendimentos de unidades de participação em fundos de investimento imobiliário e de participações sociais em sociedades de investimento imobiliário. ii. iii. Os investidores não residentes não beneficiarão deste regime mais benéfico quando (i) não façam prova da sua qualidade de não residente ou (ii) sejam residentes em locais considerados como paraísos fiscais ou (iii) sejam entidades detidas, directa ou indirectamente, em mais de 25% por entidades ou pessoas singulares residentes em território nacional, estando nestes casos, em geral, sujeitos ao regime aplicável aos investidores residentes. Os investidores não residentes que não tenham feito prova atempada dessas qualidade, poderão solicitar o reembolso total ou parcial do imposto que tenha sido retido na fonte, no prazo de dois anos contados a partir do termo do ano em que se verificou o facto gerador do imposto, mediante a apresentação de um formulário e da documentação prevista para o efeito. Salienta-se que estas novas regras apenas serão aplicáveis aos rendimentos obtidos após 1 de Julho de 2015, sendo concedido aos OIC um período de preparação e adaptação de seis meses, durante o qual será aplicável um regime transitório, com o propósito, nomeadamente, de evitar oscilações ao nível do valor das respetivas unidades de participação e ações. 5

6 O novo regime é claramente mais favorável para os investidores não residentes, pois os mesmos passam a estar isentos de qualquer tributação (excepto no caso de rendimentos de fundos ou sociedades de investimento imobiliário, aos quais é aplicada uma taxa de retenção de 10%) atenuando, assim, claramente situações de dupla tributação destes investidores. Esta reforma é muito significativa, pois veio melhorar a competitividade fiscal dos OIC nacionais, tendo sido bem acolhida pela indústria. Para além disso, ao aproximar o regime aplicável em Portugal dos regimes vigentes na maior parte dos países da União Europeia, permitirá uma maior comparabilidade do desempenho dos OIC nacionais com os internacionais, bem como, habilitar os OIC nacionais a fazer efectivamente uso no futuro do passaporte europeu. 6

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