Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil - CNA Quadra 601 Bloco K, Brasília, DF Data da. 16:00 Pauta da Reunião

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil - CNA Quadra 601 Bloco K, Brasília, DF Data da. 16:00 Pauta da Reunião"

Transcrição

1 Dados da Reunião Câmara: Câmara Temática de Seguros do Agronegócio Título: Reunião Conjunta N. 2 Local: Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil - CNA Quadra 601 Bloco K, Brasília, DF Data da Hora de 12/02/2014 Hora de início: 10:00 reunião: encerramento: 16:00 Pauta da Reunião 10:00h - ABERTURA: Senadora Kátia Abreu, Presidente da CNA e Senhor Neri Geller, Secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. 10:30h - PAINEL 1: Balanço do Plano Agrícola Agrícola e Pecuário Principais resultados do crédito e do apoio à comercialização. - Desafios e oportunidades para a safra :00h - PAINEL 2: Crédito e Financiamento do Agronegócio. (recomendações objetivas dos participantes) - Crédito rural - Financiamento privado 12:00h - PAINEL 3: Apoio à Comercialização Agropecuária. (recomendações objetivas dos participantes) - Mecanismos usuais da política do Governo Federal - Novos instrumentos de mercado 13:00h - ALMOÇO. 14:00h - PAINEL 4: Risco Agrícola: - Plano Trienal do Seguro Rural (Balanço, Programação e Perspectivas do Programa de Gestão de Risco Rural) - Mitigação do Risco Rural: Estatal (Seguro Safra, Proagro, Proagro Mais) e Privado (Seguro Agrícola: Complexidade, Anais, Desafios e Oportunidades) 15h00h - PAINEL 5: Apoio do Estado. - Programa de Subvenção do Prêmio do Seguro Rural (PSR): Conjuntura e Expectativas. - Debate: participação, apoio, auxílio das Câmaras Setoriais e Temáticas. 16:00h - ENCERRAMENTO. Lista de Participantes Nome Entidade Frq Assinatura 1 José Américo Peón de Sá CNSeg PR 2 Fernanda Chaves Pereira CNSeg PR 3 OSCAR AFONSO DA SILVA JUNIOR PR 4 SAMARONE FORTUNATO MARINS ARITA CGAC/SE/MAPA PR 5 Luiz Carlos Meleiro Allianz PR 6 Henrique Mazotini ANDAV PR 7 Maria Amélia Tirloni Zanini APROSOJA PR 8 Fabio Stecca Dangieri ASPIPP PR 9 Deoclécio Pereira de Souza BACEN PR 10 Marcelo Gonçalves Chaves BB PR 11 Daniel Rascikevicuis do Amaral Nascimento BB Seguros PR 12 Miguel Fonseca de Almeida IRB-Brasil PR 13 DANIEL ASSEITUNO JÚNIOR Itaú BBA PR 14 Gláucio Nogueira Toyama MAPFRE Seg PR 15 Fabiano Chaves da Silva MPOG PR Página 1 de 8

2 16 Claudio Amaral Caldas Nobre PR 17 Joaquim Francisco Rodrigues Cesar Neto PORTO SEGURO PR 18 Francisco Carlos Simioni SEAB/PR PR 19 Ivan Amâncio Sampaio SINDIVEG PR 20 Luiz Roberto Paes Foz Swiss Re PR 21 Eduardo Ieda ABRAPALMA CO 22 Maria Amélia APROSOJA CO 23 Adolfo Petry APROSOJA CO 24 Carlos Pinto ASPAR/MAPA CO 25 Fábio D'Angieni ASPIPP CO 26 David Elias ASPIPP CO 27 Raphael Santana BANCOOB CO 28 Ronaldo Trecenti CAMPO CO 29 Frederico Domingues ESSOR CO 30 Pedro Arantes FAEG CO 31 César Viana FAEMA CO 32 Aline de Freitas FAEMG CO 33 Ivo Carlos FAEP CO 34 Rodrigo Monteiro FAES CO 35 Fabio Luiz FAIRFAX CO 36 Lucas FAMASUL CO 37 Karine Machado FAMATO CO 38 Orlando Campelo FAPE CO 39 Francisco Shardong FARSUL CO 40 Elmar Konrad FARSUL CO 41 Hamilton FARSUL CO 42 João Caproni HANNOVER RE CO 43 Miguel Almeida IRB-Brasil CO 44 Júlia Guerra JLT CO 45 José Eustáquio Alves MF CO 46 Joel Félix Rocha MF CO 47 Fabiano Chaves MPOG CO 48 Mário José Sousa RURALE CO 49 Daniele Coelho Marques SENAR CO 50 Daniele Coelho Marques SENAR CO 51 Ivan SINDIVEG CO 52 Luciano Carmona Swiss Re CO PR - presente / CO - convidado Desenvolvimento Ocorreu a leitura da ata: Desenvolvimento Sim ABERTURA. O Sr João Martins da Silva Júnior, Primeiro Vice Presidente da CNA, abriu a reunião, saudando os presentes e reforçando a importância e oportunidade do diálogo e construção de propostas referentes ao plano safra. Na seqüência, representante da CNA fez menção do seguro rural, reforçou a importância de se aprofundar as Página 2 de 8

3 situações e os debates, de modo que haja mecanismos de sustentação de preços para os produtores rurais, pois a atividade agropecuária está sujeita a riscos. Fez um breve comentário sobre a seca no sudoeste de Goiás e reforçou que a implementação de trabalho para avaliações como essa reunião consegue construir algo mais seguro.na seqüência o Sr Ivan Wedekin, Presidente da Câmara de Crédito e Comercialização, reforçou que o objetivo da reunião é ser um workshop para coleta de sugestões de crédito, financiamento e seguro rural, e que, portanto, trata-se de reunião de trabalho e proposições. Mencionou que o foco das proposições não é somente curto prazo, mas também deve abordar questões mais a frente de natureza estrutural, e que podem servir de subsídios aos governantes. PAINEL 1 e 2: Balanço do Plano Agrícola Agrícola e Pecuário e Crédito e Financiamento do Agronegócio. Dando inicio ao tema crédito e comercialização, fez uma síntese sobre o balanço apresentado um dia antes pelo Ministro da Agricultura e a Presidenta do Brasil que destacaram a maior disponibilidade de crédito a agricultura empresarial, algo em torno de R$ 91,3 bilhões na primeira metade do PAP 2013/2014. Em seguida fez uma análise dos números relativos ao financiamento rural abordando o crescimento dos recursos livres e programas de investimento. Lembrou que a agricultura familiar teve maior aplicação em relação ao período anterior e fez um balanço dos novos títulos do agronegócio, cujos valores registrados foram de R$ 125 bilhões, sendo 119 bilhões de Letras de Credito do Agronegócio, superando as metas previstas, e o Certificado de Direitos Creditórios do Agronegócio (CDCA) com saldo em dezembro de mais de R$ 3 bilhões. Ainda destacou a importância da simplificação do crédito rural e a inserção do recurso livre dentro do manual de crédito rural, esse último de natureza mais complexa. Mencionou o trabalho de divulgação pela Assessoria Parlamentar do MAPA de matérias legislativas, e nesse sentido informou sobre Projeto de Lei (PL) nº 3.692/2008, por meio da qual se propõem consolidar a legislação brasileira relativa ao crédito rural. Por fim realizou comentários a taxa Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (SELIC), projeto de liberação de garantias e grupo de trabalho sobre títulos. Na seqüência abriu palavra ao plenário para manifestação. Sr. Célio Porto fez um relato sobre os trabalhos do legislativo relacionados à política agrícola, em especial nas comissões temáticas, mencionando a elaboração de um plano estratégico para 2014 que aborda questões de crédito e seguro rural. Relatou que tais trabalhos estão divididos em duas vertentes: ações parlamentares em relação a assuntos pendentes no executivo e ações estruturantes a ser encaminhadas ainda esse ano. Nesse sentido, elencou rapidamente os principais temas que tem sido abordado: PESA, Securitização e RECOOP, regulamentação do fundo de catástrofe, obrigatoriedade do seguro agrícola, criação do seguro renda e central de risco. Com respeito ao PL de Consolidação do Crédito Rural aprovado por Comissão Especial informou que se encontra em apreciação pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Sobre o tema seguro rural mencionou que os problemas de longo prazo estão relacionados aos critérios de rateio da subvenção econômica, cuja garantia não envolve todas as atividades, e que há uma preocupação com o que é obrigatório ou não e, além disso, há dúvidas de o risco de garantia não alcançar 100%. Prosseguindo, defendeu a regulamentação do Fundo de Catástrofe do Seguro Rural (FCSR), falou da criação da proposta de criação do Seguro Renda e da importância do cadastro único para produtores, que, em sua falta, obriga as seguradoras a trabalharem com médias, prejudicando os que são mais tecnificados. Disse que a idéia é convergir as propostas. Então, o Sr. Ronaldo Trecenti, representante da CAMPO, relatou sobre a importância da antecipação do PAP 2014/2015, com vistas a agilização dos agentes financeiros em disponibilizar recursos, reforçou a importância de implementação do seguro renda urgentemente e mencionou a desburocratização e diminuição da taxas de juros como forma de melhorar acesso ao crédito para fins de irrigação. Sr. Eduardo Ieda, representante da Associação Brasileira de Produtores de Óleo de Palma (ABRAPALMA), defendeu a inclusão da palma, cultura permanente, no caderno de seguro agrícola, relatou a importância da atualização da planilha de crédito ajustando a defasagem de valores do Programa Nacional de Agricultura Familiar (PRONAF) e a inclusão do fundo garantidor no plano, visto que o ciclo produtivo da cultura é de três anos para produção, o que gera riscos ao agricultor. Em seguida, o Sr. Pedro Arantes, representante da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (FAEG), citou que a elevação das taxas de juros tem impacto direto na safra, reforçou quanto a importância da ampliação de outros agentes financeiros para gerar competitividade no setor bancário, defendeu a continuidade do incentivo à irrigação, relatou sobre as dificuldades no licenciamento ambiental e outorga de água e disse que considera importante a simplificação dos procedimentos. Página 3 de 8

4 Então, o Sr. Flávio Saboya, Presidente da Federação de Agricultura do Estado do Ceará (FAEC), falou do Plano Agrícola Especifico para o Semiárido e propôs a criação de crédito específico para a produção e armazenamento de reserva estratégica alimentar animal e, além disso, elaboração de um Seguro Garantia Forragem para o Semiárido. Na seqüência, o Sr. Victor Vianna falou sobre o PL 1.572/2011, que altera o código comercial e consolida os conceitos dos novos títulos do agronegócio, relatou sobre o CDA/WA e o cadastramento e credenciamento de armazéns, mencionou a evolução do CRA e a criação de instrução normativa para alavancar operações do agronegócio. Aproveitando o assunto, o Sr. Renato Buranello, representante da Demarest e Almeida, relatou que o PL 1.572/2011 propõe um capítulo sobre o agronegócio, incorporando conceitos relacionados a alocação de riscos e permite a consolidação e inovação. Com respeito ao CDA/WA (Certificado de Depósito Agropecuário/ Warrant Agropecuário) informou que há dificuldade de credenciamento de armazéns, atraso na emissão de papéis e dificuldade em operacionalizar. Mencionou que é importante que a Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) disponha de um sistema de integração de armazenagem agropecuário, para que haja maior volume de recursos em títulos de armazenamento. Falou de uma comissão para tratar sobre atualizações e sugestões contidas na Lei /2004, sobre proposta da mesma para a criação de instrução normativa específica para o Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA). Em seguida, mencionou sobre central de risco, que, se avançar, permitirá maior transparência e redução do custo de crédito. Então, a Sra. Rosemeire Cristina, representante da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), afirmou que o cadastro único e a central de risco são discutidos desde 2008, com possibilidade de se fazer um histórico do risco para fornecer crédito mais adequado à situação peculiar de cada produtor. Citou sobre a importância de um plano safra plurianual e ajustes no programa ABC e armazenagem. Em seguida, o Sr. Elmar Konrad, representante da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (FARSUL), lembrou das evoluções que houve e disse que, no Rio Grande do Sul (RS), o crédito evoluiu, apesar dos problemas, e que, mesmo com o programa de armazenamento sendo importante, houve dificuldade de acessibilidade ao crédito. Aproveitou também para defender o planejamento de irrigação, que sofre com limitações tais como no que se refere à topografia, à energia (que tem causado graves problemas) e à terra. Além disso, reforçou a idéia de se buscar apoio para formação de um preço mínimo atrelado ao custo, de modo que este seja efetivamente pago. O Sr. Ayrton, representante da Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca de Santa Catarina (SEAP/SC), disse ser importante que se lute para manter os avanços no PAP 2013/2014 e mencionou entraves no abastecimento de milho nesse estado, grande consumidor desse produto. Ainda destacou dois pontos: cobertura de palmares, ele defendeu mais lógico incentivar o produtor investir na cobertura dos palmares, devendo, para isso, criar linha de crédito com uma subvenção equivalente ao prêmio de seguro. Outra sugestão é sobre criação de sistema de crédito rural para as propriedades, financiando projeto de desenvolvimento da propriedade rural, o que daria maior autonomia ao produtor. Em seguida, o Sr. Roberto Queiroga, representante da Associação Brasileira das Empresas Cerealistas do Brasil (ACEBRA), falou que o setor cerealista foi contemplado com uma linha de crédito, com juros equalizados a 3,5% a.a, no PAP 2013/2014. Então, considerando as dificuldades de operacionalização, sugeriu que a linha com essa taxa de juros seja mantida pelo menos até o próximo PAP. Depois, a Sra. Rosemeire Cristina defendeu a idéia da simplificação do procedimento de licenciamento ambiental, para que os produtores consigam obter recursos dos programas e os produtos agropecuários que não tenham necessidade de passar por esse procedimento sejam dispensados. Depois, o Sr. Ademiro Vian, representante da Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN), relatou que há dificuldades e contradições no assunto relacionado à consolidação de normas; mencionou sobre revisão e modernização das normas, mencionando que já houve apresentação de propostas visando emendas para garantias guarda-chuva para financiar toda a propriedade e equiparação de créditos de cédulas bancárias com cédulas rurais; abordou a questão do fundo garantidor e da proposta de regulamentação discutida com os bancos e entregue ao Ministério da Fazenda (MF), sendo proposto um fundo de risco de crédito privado sem a participação do tesouro nacional; mencionou sobre a Letra de Câmbio do Agronegócio (LCA) e Resolução do BACEN para regulamentar esse e outros tipos; defendeu a importância de se reformular a Lei nº 8.929/1994, que institui a Cédula de Produto Rural (CPR), já que é muito vulnerável e, por isso, pouco trabalhada pelas instituições financeiras; falou sobre o Cadastro Positivo, assunto que não é simples e que há dificuldades quanto ao sigilo da informação; citou o sistema SINTER/RFB que será um cadastro de propriedades rurais e urbanas, sendo que os cartórios iniciarão a alimentação desse cadastro; Página 4 de 8

5 Sr Noel, da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Alagoas (FAEAL), falou de problema na comercialização da cana-de-açúcar com as usinas do nordeste. Disse que a Lei nº 4.071/62, que dispõem sobre o pagamento para lavradores de cana fornecedores a usinas de açúcar ou destilarias, não foi revogada e há uma dúvida de como o pagamento seria feito pelos produtores, que não sabem como receberão a matéria-prima. Então, sugeriu que sejam utilizados instrumentos para implementação dessa Lei. Sr Ivan Wedekin, Presidente da Câmara, reforçou a importância de ampliação do PAP para um horizonte de longo prazo, o que exigiria um orçamento plurianual e ajustes no crédito rural. Em seguida defendeu a idéia de se trabalhar a simplificação de créditos, para permitir melhor gerenciamento e operacionalização e falou sobre a importância de se definir o conceito de agronegócio e de cadeia produtiva, de modo que permita administrar adequadamente os vários riscos rurais. O Sr. Francisco Simioni, representante da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (SEAB/PR), disse que há preocupações com PAP 2014/2015, sendo uma delas a taxa de juros, que devem ser mantidas, principalmente as voltadas para investimento, e a importância da isenção à agricultura do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Devido ao clima, reforçou a idéia de que os recursos do seguro rural sejam aplicados ao longo do ano, o que permitirá aos estados se programarem. Em seguida, a Sra. Tânia Moreira, representante da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP), destacou a necessidade da continuidade do Programa de Sustentação do Investimento (PSI) e a redução da taxa de juros para caminhões de 6% para 4%. Defendeu ainda a criação de uma taxa intermediária ao médio produtor rural no âmbito do Programa para Construção e Ampliação de Armazéns (PCA). Logo, a Sra. Rosemeire citou estudos sobre demanda de recursos, com estimativa de cerca de 210 bilhões para a próxima safra, com impactos nas operações de maiores custos envolvendo, por exemplo, diesel, mão-de-obra e controle com pragas. De acordo com a entidade, uma estratégia viável seria trazer para o Programa de Modernização da Agricultura e Conservação de Recursos Naturais (MODERAGRO), as condições de financiamento do PSI. Mencionou sobre o desafio de manutenção da taxa de juros dos programas nos patamares atuais, já que estamos em um ambiente de elevação da taxa de juros do SELIC. Além disso, defendeu o estudo de uma proposta de crédito Combo, em que o produtor ficaria segurado e com possibilidade de fazer um contrato de opções, sendo sugerido inicialmente para o café e o trigo, com o intuito de gerar uma política de longo prazo. Em seguida, a Sra. Marcia Mithie, representante do Banco da Amazônia (BASA), disse que neste ano houve mudança nos encargos de custeio, que foram elevados, do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO). Então, esugeriu que os encargos sejam reavaliados e que retornem a ser concedidos por portes; não por atividades, o que beneficiaria o pequeno produtor. Em seguida, defendeu a inserção do Programa ABC no FNO e uma política de renegociação para o agronegócio empresarial por causa da inadimplência elevada nesse público. Por fim, o Sr. Biramar Nunes, Consultor da Câmara de Crédito e Comercialização, propôs que nos próximos PAPs o MAPA abra a possibilidade de fazer um crédito de longo prazo para produtores com área estabilizada há anos. Com isso, teria a opção de adquirir um crédito de curto ou longo prazo, pelo menos na área de custeio. PAINEL 3: Apoio à Comercialização Agropecuária. Sr Ivan Wedekin, Presidente da Câmara, afirmou que, em 2013, citou os volumes de recursos disponibilizados no ano civil, em torno de 2 bilhões e 116 milhões distribuídos em PEP, PEPRO, AGF e opções, fez breve comentário sobre a correlação do uso efetivo de instrumentos de comercialização e a conjuntura do setor (citou o exemplo das operações de opções de café), comentou sobre os instrumentos de política agrícola considerados mais modernos e eficientes, entre os quais PEP, PEPRO e opções, que possui alcance maior aos produtores, mas que necessitam de ajustes. Por fim, ao mencionar o aprimoramento dos mecanismos de apoio a comercialização, indagou ao plenário o que poderia ser feito: mercados futuros, registros de contratos, compra em mercados organizados, troca de mercadorias, aprimoramento de preços mínimos. Depois, o Sr. Elmar Konrad, representante da FARSUL mencionou dificuldades operacionais no PEP e defendeu o enfoque no sistema PEPRO, cujo recurso é entregue direto ao produtor. Em seguida falou do PRONAF, que conta com a ajuda do governo para pagar o custeio quando o preço mínimo é maior que o preço de mercado, que, posteriormente, absorve a produção. Em seguida, defendeu que esse mecanismo de ressarcimento seja também adotado no Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (PRONAMP). Sr Amilton, Presidente da Comissão de Trigo da FARSUL, falou que a PEP é importante, mas que, muitas vezes, no caso do trigo, não é efetivo em todos os Estados. Às vezes, encontra-se ausência de cabotagem, dificultando a chegada em alguns mercados, que, por fim, acabam importando esse produto. Página 5 de 8

6 Em seguida, Roberto Queiroga disse que os cerealistas participam do PEP como arrematante. Defendeu a maior transparência, com um calendário definido para evitar o atraso na operacionalização até a chegada ao produtor. Em seguida, o Sr Francisco Lineu Schardong, Presidente da Câmara Setorial do Arroz, falou sobre a importância de divulgação aos produtores do modo como o preço mínimo é formado e sobre a necessidade de que o período de tempo entre a divulgação e o início da operacionalização dos programas seja o menor possível. A Sra. Rosemeire, representante da CNA, relatou que o PEPRO é o melhor instrumento, mas ainda não atende a todas as necessidades do produtor, que, muitas vezes, não fica com a totalidade dos recursos. Depois, defendeu a importância de se fazer um Grupo de Trabalho (GT) para propor criação de novos mecanismos de crédito rural. Nesse sentido reforçou que um crédito combo permitiria a tomada do crédito com contrato de opção, por exemplo. Depois, o Sr. Amilton, da FARSUL, mencionou que o preço mínimo é calculado pela empresa por meio de um levantamento de custos de produção e de produção obtida na safra anterior, além de outros fatores. Reforçou que a CNA pode ajudar no levantamento dos custos de produção nos diferentes estados e citou importância de gestão junto a CONAB para debate sobre essa questão. Então, a Sra. Rosemeire mencionou o Projeto Campo Futuro da CNA, que permite o monitoramento do custo de produção de cadeias produtivas em vários municípios brasileiros. Concluindo, o Sr. Ivan Wedekin, Presidente da Câmara de Crédito e Comercialização, reforçou a necessidade de aperfeiçoamento dos instrumentos já existentes, tal como PEPRO e PEP e criação de novos instrumentos de apoio a comercialização. Por fim ressaltou a importâcia de se avaliar a alternativa de construção de um Combo para o produtor, envolvendo crédito rural, subsídio à compra de contratos de opções e seguro rural. PAINEL 4: Risco Agrícola: Sr José Américo Peón de Sá, Presidente da Câmara Temática de Seguros do Agronegócio, mencionou que o Seguro Agrícola é, dentre todos, um dos mais complexos, sendo a medida do risco agrícola muito alta, muita cara; está sujeito a ocorrência acumuladas dos riscos garantidos, que tornam o seu resultado catastrófico que pode vir a comprometer a Solvência da Seguradora. O custo alto do risco e a eventualidade da catástrofe oneram excepcionalmente o prêmio do Seguro Agrícola, tornando-o insuportável na constituição do custo de exploração da lavoura, justificando a indispensável participação do Estado, mediante o subsídio ao prêmio e a constituição complementar do fundo de garantia de efeitos catastróficos. A necessidade da coleta de informação estatística, de modo a medir atuarialmente risco, impõe a formação institucional de banco de dados. Em seguida o Sr Joaquim, representante da Porto Seguro, abordou o assunto mitigação do risco rural. Ressaltou as características do seguro agrícola, citou os desafios para desenvolver produtos específicos para cada cultura, reforçou a importância dos dados estatísticos, projetou slides sobre eventos de risco agrícola, identificou pontos importantes para o desenvolvimento do seguro agrícola, tais como o forte crescimento da subvenção do prêmio a partir de 2003 e indenização tem um volume de recursos maior do que somente a subvenção. Por fim projetou informações sobre a diferenciação na cobrança de preços e as dificuldades e alto custo de distribuição dos riscos pela seguradora. Sr. Gláucio Toyama, representante da Mapfre Vera Cruz Seguradora S/A, relatou sobre o crescimento do mercado segurador rural, citou o sucesso do Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) do governo federal e de sua importância, mas ressaltou que é importante melhorar as questões operacionais junto ao MAPA. Relatou maior participação dos Estados e reforçou que as regras operacionais precisam ficar claras, pois os movimentos de safra estão se alterando, tal como operação forte de pré custeio o que dificulta adaptação de produtos para esses novos modelos de negócios e antecipação de produtos ao mercado. Apresentou criticas à distribuição de recursos (modelo de cotas) que ocorre devido a falta de recursos, que são insuficientes devido à realidade orçamentária e por fim mencionou a sobreposição privado x público. O Sr. Luiz Foz, representante da Swiss Re Corporate Solutions Brasil Seguros S.A (Swiss Re Corporate) falou sobre dificuldades de gestão enfrentadas pelo Seguro Rural e defendeu maior participação dos estados e municípios para participarem da elaboração de políticas públicas antes de serem lançadas. Ele também apresentou a idéia de criar um Conselho Gestor e Monitorador do Seguro Agrícola, com representantes do governo, das seguradoras e dos produtores. Mencionou ainda sobre cadastro único, preço liquido mínimo, seguro de renda, regulamentação do fundo de catástrofe (problema estrutural sério) perda de eficácia de gestão (subordinados a uma mesma agência de risco) e participação da base agrícola para o debate da política nacional. Sr Roberto Queiroga afirmou que o Programa de Subvenção tem crescido e que se torna importante a Página 6 de 8

7 previsibilidade orçamentária e estabelecimento de um calendário para o programa de subvenção, que teria, como conseqüência, redução dos valores das apólices. Depois, o Sr. Pedro Arantes disse que em Goiás há um esforço para que as seguradoras considerem as peculiaridades de Goiás, cujo risco é baixo. Além disso, posicionou-se contrário ao seguro obrigatório e propôs que produtores e seguradoras discutam uma forma de criação de um produto atrativo para produtores e seguradoras. Então, o Sr. Gláucio falou que a situação em Goiás decorre da insuficiência de recursos, já que é mais fácil trabalhar em áreas em que há uma base de clientes e com riscos bem mapeados. De acordo com ele, há uma boa distribuição entre o centro-oeste e sul do País, podendo haver compensação, e os produtos de seguros têm evoluído, com o objetivo de se chegar ao modelo adequado para as regiões. Em seguida, o Sr. José Américo Peon Presidente da CT Seguros reforçou a importância do trabalho em parceria dos representantes dos produtores e seguradoras, sendo proposto pelo Sr. Luiz Foz a realização de reuniões de trabalho para debater a elaboração de produtos mais adequados. Seguindo, o Sr. Elmar Konrad informou que existe uma idéia de se fazer parceria público-privada no que se refere ao seguro agrícola, que, de acordo com sua visão, deveria contemplar custos com insumos e serviços das respectivas culturas. Depois, alertou sobre o risco de faltar subvenção com a obrigatoriedade prevista e defendeu maior participação dos produtores nos cálculos atuariais. Com respeito ao assunto obrigatoriedade de contratação de seguro, o Sr. Deoclécio de Souza, representante do BACEN, relatou que o universo é a área zoneada agrícola de risco climático com recursos controlados e oriundos, dentre outros, de depósito à vista e da poupança e que já existe a obrigatoriedade para o PRONAF. Além disso, informou que o limite é de R$ ,00 por CPF/safra. Aproveitando a oportunidade, o Sr. Edilson, propôs a construção de comitê de discussão sobre os produtos colocados à disposição dos produtores, com o intuito de melhorar cada produto. Então, o Sr. Lucas, representante da Federação de Agricultura do Mato Grosso do Sul, reforçou a importância de se melhorar o canal de distribuição do produto, já que há muita falta de informação tanto da parte do produtor como os agentes bancários. Então, o Sr. Luiz Foz falou sobre a necessidade de o produtor buscar junto ao corretor de seguro rural qual o melhor produto e falou que será feito um comunicado às federações de cada estado, para fazer uma divulgação convidando os sindicatos de corretores. O Sr. Presidente informou que no dia 02 de abril ocorrerá a próxima reunião da Câmara Temática de Seguros Agropecuários e convidou aos presentes para participarem e sugerirem pauta, com o intuito de discutir os interesses dos produtores na aquisição de seguros. Por fim a Sra. Maria Amélia, representante da APROSOJA, sugeriu uma moção da Câmara referente à obrigatoriedade de contratação de seguros regulamentada pela Resolução Após debate pelos presentes o plenário recomendou o encaminhamento via representante dos agricultores, no caso a CNA. Concluída a reunião, o Sr. Presidente agradeceu a todos pela presença e participação. Eu, Samarone Fortunato Marins Arita, lavrei esta Ata. Preposições Item Item da reunião Ações Item Ação Responsável Dt. prevista Dados da próxima reunião Local: Data da reunião: Pauta da Reunião Hora de início: Anexos Página 7 de 8

8 Arquivo Descrição Página 8 de 8

Crédito Rural. Comissão de Agricultura e Reforma Agrária - CRA 10.06.2011

Crédito Rural. Comissão de Agricultura e Reforma Agrária - CRA 10.06.2011 Ciclo de Palestras e Debates Crédito Rural Senado Federal Comissão de Agricultura e Reforma Agrária - CRA 10.06.2011 CONTEXTUALIZAÇÃO FINANCIAMENTO DO AGRONEGÓCIO BNDES LINHAS DE CRÉDITO DO AGRONEGÓCIO

Leia mais

SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS - SUSEP

SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS - SUSEP SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS - MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO E SITUAÇÃO ATUAL DO SEGURO AGRÍCOLA Vera Melo - Diretora César Neves - Coordenador Sistema Nacional de Seguros Privados: Conselho Nacional

Leia mais

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL TEMAS VOLUME DE RECURSOS Do aporte nacional, garantir para o RS no mínimo 20% (vinte por cento) dos recursos para financiamento agropecuário de forma oportuna, tempestiva e suficiente. Aumentar os limites

Leia mais

DECRETO N 037/2014. O Prefeito Municipal de Santa Teresa Estado do Espírito Santo, no uso de suas atribuições legais,

DECRETO N 037/2014. O Prefeito Municipal de Santa Teresa Estado do Espírito Santo, no uso de suas atribuições legais, DECRETO N 037/2014 Regulamenta aplicação das Instruções Normativas SDE Nº 01/2014 a 02/2014, que dispõem sobre as Rotinas e Procedimentos do Sistema de Desenvolvimento Econômico a serem observados no âmbito

Leia mais

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS POLÍTICA DE INVESTIMENTOS Segurança nos investimentos Gestão dos recursos financeiros Equilíbrio dos planos a escolha ÍNDICE INTRODUÇÃO...3 A POLÍTICA DE INVESTIMENTOS...4 SEGMENTOS DE APLICAÇÃO...7 CONTROLE

Leia mais

Renda Fixa Privada Certificado de Recebíveis do Agronegócio CRA. Certificado de Recebíveis do Agronegócio CRA

Renda Fixa Privada Certificado de Recebíveis do Agronegócio CRA. Certificado de Recebíveis do Agronegócio CRA Renda Fixa Privada Certificado de Recebíveis do Agronegócio CRA Certificado de Recebíveis do Agronegócio Instrumento de captação de recursos e de investimento no agronegócio O produto O Certificado de

Leia mais

Página 1 de 5. I. Defensivos Agrícolas. Representante ANDEF. (10 minutos)

Página 1 de 5. I. Defensivos Agrícolas. Representante ANDEF. (10 minutos) Dados da Reunião Câmara: Câmara Temática de Insumos Agropecuários Título: Reunião Ordinária N. 73 Local: ASBAC - Setor de Clube Sul, Trecho 2, Conjunto 31 Data da reunião: 27/05/2014 Hora de início: 10:00

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE CONSULTORIA ESPECIALIZADA (PESSOA FÍSICA) Contrato por Produto Nacional

TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE CONSULTORIA ESPECIALIZADA (PESSOA FÍSICA) Contrato por Produto Nacional TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE CONSULTORIA ESPECIALIZADA (PESSOA FÍSICA) Contrato por Produto Nacional Número e Título do Projeto: BRA/09/004 Fortalecimento da CAIXA no seu processo de internacionalização

Leia mais

NOTA TÉCNICA Nº 31-CNA Brasília, 18 de setembro de 2006. Assunto: Redução das Taxas de Juros dos Fundos Constitucionais de Financiamento.

NOTA TÉCNICA Nº 31-CNA Brasília, 18 de setembro de 2006. Assunto: Redução das Taxas de Juros dos Fundos Constitucionais de Financiamento. NOTA TÉCNICA Nº 31-CNA Brasília, 18 de setembro de 2006. Técnicos: Luciano Marcos de Carvalho Rosemeire Cristina dos Santos Comissão: Crédito Rural Assunto: Redução das Taxas de Juros dos Fundos Constitucionais

Leia mais

Programa 2014 Agropecuária Sustentável, Abastecimento e Comercialização

Programa 2014 Agropecuária Sustentável, Abastecimento e Comercialização 0299 - Equalização de Preços nas Aquisições do Governo Federal e na Formação de Estoques Reguladores e Estratégicos AGF 1. Descrição: O AGF (Aquisições do Governo Federal) é o instrumento tradicional da

Leia mais

SEMINÁRIO INTERNACIONAL SOBRE SEGURO DE EMERGÊNCIA E SEGURO AGRÍCOLA

SEMINÁRIO INTERNACIONAL SOBRE SEGURO DE EMERGÊNCIA E SEGURO AGRÍCOLA SEMINÁRIO INTERNACIONAL SOBRE SEGURO DE EMERGÊNCIA E SEGURO AGRÍCOLA Porto Alegre - Brasil 29 de junho a 2 de julho de 2005 O IRB-BRASIL RE COMO RESSEGURADOR E GESTOR DO FUNDO DE ESTABILIDADE DO SEGURO

Leia mais

RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCO OPERACIONAL NO BANCO BMG

RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCO OPERACIONAL NO BANCO BMG SUPERINTENDÊNCIA DE CONTROLE GERÊNCIA DE CONTROLE DE TESOURARIA ANÁLISE DE RISCO OPERACIONAL RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCO OPERACIONAL NO BANCO BMG Belo Horizonte 01 de Julho de 2008 1 SUMÁRIO 1. Introdução...02

Leia mais

CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL Elias S. Assayag eassayag@internext.com.br Universidade do Amazonas, Departamento de Hidráulica e Saneamento da Faculdade

Leia mais

DERAL - Departamento de Economia Rural. Política Agrícola - Análise da Conjuntura Agropecuária

DERAL - Departamento de Economia Rural. Política Agrícola - Análise da Conjuntura Agropecuária Política Agrícola - Análise da Conjuntura Agropecuária Setembro de 2012 A política agrícola anunciada para a agricultura empresarial se caracterizou por assegurar o necessário apoio ao produtor rural.

Leia mais

Atividade de Aprendizagem 1 Aquífero Guarani Eixo(s) temático(s) Tema Conteúdos Usos / objetivos Voltadas para procedimentos e atitudes Competências

Atividade de Aprendizagem 1 Aquífero Guarani Eixo(s) temático(s) Tema Conteúdos Usos / objetivos Voltadas para procedimentos e atitudes Competências Aquífero Guarani Eixo(s) temático(s) Vida e ambiente / Terra e universo Tema Água e vida / ciclo hidrológico do planeta Conteúdos Águas subterrâneas Usos / objetivos Aprofundamento do estudo sobre as águas

Leia mais

AGRONEGÓCIO PANORAMA ATUAL

AGRONEGÓCIO PANORAMA ATUAL AGRONEGÓCIO PANORAMA ATUAL IMPORTÂNCIA ECONOMICA 1- Exportações em 2014: Mais de US$ 100 bilhões de dólares; 2- Contribui com aproximadamente 23% do PIB brasileiro; 3- São mais de 1 trilhão de Reais e

Leia mais

Plano Agrícola e Pecuário, safra 2015/16 Medidas anunciadas em 02 de junho de 2015

Plano Agrícola e Pecuário, safra 2015/16 Medidas anunciadas em 02 de junho de 2015 1. Introdução O Crédito Rural abrange recursos destinados a custeio, investimento ou comercialização. As suas regras, finalidades e condições estão estabelecidas no Manual de Crédito Rural (MCR), elaborado

Leia mais

23ª ABERTURA DA COLHEITA DO ARROZ. Restinga Seca - RS. Diretoria de Agronegócios (DF)

23ª ABERTURA DA COLHEITA DO ARROZ. Restinga Seca - RS. Diretoria de Agronegócios (DF) 23ª ABERTURA DA COLHEITA DO ARROZ Restinga Seca - RS 21-02-2013 Protagonista do Agronegócio Mundial Brasil Protagonista do Agronegócio Mundial População crescerá 2,15 bilhões de habitantes até 2050, elevando

Leia mais

Dados da Reunião Câmara Câmara Temática de Crédito e Comercialização do Agronegócio Reunião Ordinária N: 5 Sala de Reuniões do CNPA - MAPA

Dados da Reunião Câmara Câmara Temática de Crédito e Comercialização do Agronegócio Reunião Ordinária N: 5 Sala de Reuniões do CNPA - MAPA Dados da Reunião Câmara Câmara Temática de Crédito e Comercialização do Agronegócio Título Reunião Ordinária N: 5 Local Sala de Reuniões do CNPA - MAPA Data da reunião 08/05/2013 Hora de início 14:00 Hora

Leia mais

Financiamento no Âmbito do Programa de Incentivo à Implementação de Projetos de Interesse Social - PIPS (Lei nº 10.735, de 2003)

Financiamento no Âmbito do Programa de Incentivo à Implementação de Projetos de Interesse Social - PIPS (Lei nº 10.735, de 2003) Programa 0902 Operações Especiais: Financiamentos com Retorno Justificativa Operações Especiais: Financiamentos com Retorno Público Alvo Operações Especiais: Financiamentos com Retorno Ações Orçamentárias

Leia mais

PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 16

PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 16 PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 16 Índice 1. Orçamento Empresarial...3 2. Conceitos gerais e elementos...3 3. Sistema de orçamentos...4 4. Horizonte de planejamento e frequência

Leia mais

Plano Agrícola e Pecuário Centros de Excelência em Educação PAP 2013/2014 Profissional e Assistência Técnica Rural

Plano Agrícola e Pecuário Centros de Excelência em Educação PAP 2013/2014 Profissional e Assistência Técnica Rural Plano Agrícola e Pecuário Centros de Excelência em Educação PAP 2013/2014 Profissional e Assistência Técnica Rural ROSEMEIRE SANTOS Superintendente Técnica Premissas Gerais Centros nacionais de educação

Leia mais

Tribunal de Contas da União. Controle Externo

Tribunal de Contas da União. Controle Externo Tribunal de Contas da União Controle Externo 1224 Controle Externo Objetivo Assegurar a efetiva e regular gestão dos recursos públicos federais em benefício da sociedade e auxiliar o Congresso Nacional

Leia mais

Redução de impacto ambiental no consumo diário de líquidos. TERMO DE ABERTURA

Redução de impacto ambiental no consumo diário de líquidos. TERMO DE ABERTURA Redução de impacto ambiental no consumo diário de líquidos. TERMO DE ABERTURA Preparado por Cassius Marcellus de Freitas Rodrigues Versão: 1.1 Renata Rossi de Oliveira Aprovado por 17/09/12 Nome do Projeto:

Leia mais

projetos com alto grau de geração de emprego e renda projetos voltados para a preservação e a recuperação do meio ambiente

projetos com alto grau de geração de emprego e renda projetos voltados para a preservação e a recuperação do meio ambiente O QUE É O FCO? O Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) foi criado pela Lei n.º 7.827, de 27.09.1989, que regulamentou o art. 159, inciso I, alínea c, da Constituição Federal, com

Leia mais

Renda Fixa Privada Certificado de Recebíveis Imobiliários CRI. Certificado de Recebíveis Imobiliários - CRI

Renda Fixa Privada Certificado de Recebíveis Imobiliários CRI. Certificado de Recebíveis Imobiliários - CRI Renda Fixa Privada Certificado de Recebíveis Imobiliários - CRI Certificado de Recebíveis Imobiliários Instrumento de captação de recursos e de investimentos no mercado imobiliário O produto O Certificado

Leia mais

Avenida Paulista, 949 22º andar

Avenida Paulista, 949 22º andar Avenida Paulista, 949 22º andar São Paulo, 30 de novembro de 2012 1 I n t r o d u ç ã o 140 CRÉDITO PRODUÇÃO BRASIL Fase de ouro Fase de crise Fase da agricultura de mercado 133 127 162 120 114 117 105

Leia mais

LEGISLAÇÃO DO CRÉDITO RURAL

LEGISLAÇÃO DO CRÉDITO RURAL *PRONAF* Legislação LEGISLAÇÃO DO CRÉDITO RURAL Art. 187. A política agrícola será planejada e executada na forma da lei, com a participação efetiva do setor de produção, envolvendo produtores e trabalhadores

Leia mais

PORTARIA MPS N 170/2012 DE 25 DE ABRIL DE 2012 IMPLEMENTAÇÃO DE COMITÊ DE INVESTIMENTOS E OUTROS CONTROLES

PORTARIA MPS N 170/2012 DE 25 DE ABRIL DE 2012 IMPLEMENTAÇÃO DE COMITÊ DE INVESTIMENTOS E OUTROS CONTROLES NOTA TÉCNICA N.º 008/2012 PORTARIA MPS N 170/2012 DE 25 DE ABRIL DE 2012 IMPLEMENTAÇÃO DE COMITÊ DE INVESTIMENTOS E OUTROS CONTROLES O assunto tratado na presente Nota Jurídica é de fundamental importância

Leia mais

Subsídios para uma nova política agropecuária com gestão de riscos

Subsídios para uma nova política agropecuária com gestão de riscos Subsídios para uma nova política agropecuária com gestão de riscos Evandro Gonçalves Brito Diretoria de Agronegócios / Banco do Brasil Uberlândia (MG), 18 de novembro de 2010. Desafios Globais Os dez maiores

Leia mais

PROPOSTA DE RENEGOCIAÇÃO DE DÍVIDAS

PROPOSTA DE RENEGOCIAÇÃO DE DÍVIDAS Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural Deputado Ronaldo Caiado - Presidente PROPOSTA DE RENEGOCIAÇÃO I - Securitização - Renegociada LEI Nº 10.437/02 (Artigos. 1º e 4º):

Leia mais

PROPOSTA PARA REGULAÇÃO DOS BIOCOMBUSTÍVEIS. 1 Introdução

PROPOSTA PARA REGULAÇÃO DOS BIOCOMBUSTÍVEIS. 1 Introdução PROPOSTA PARA REGULAÇÃO DOS BIOCOMBUSTÍVEIS 1 Introdução Na reunião da Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI), de 31 de agosto de 2009, foi aprovado o Requerimento nº 47, de 2009, de autoria do Presidente

Leia mais

Modelo de Plano de Ação

Modelo de Plano de Ação Modelo de Plano de Ação Para a implementação da Estratégia Multimodal da OMS para a Melhoria da Higiene das Mãos Introdução O Modelo de Plano de Ação é proposto para ajudar os representantes de estabelecimentos

Leia mais

Termo de Referência nº 2014.0918.00040-2. 1. Antecedentes

Termo de Referência nº 2014.0918.00040-2. 1. Antecedentes Termo de Referência nº 2014.0918.00040-2 Ref: Contratação de consultoria pessoa física para realização de um plano de sustentabilidade financeira para o Jardim Botânico do Rio de Janeiro, no âmbito da

Leia mais

Cartilha do Contrato de Opção de Venda

Cartilha do Contrato de Opção de Venda Cartilha do Contrato de Opção de Venda CONAB - COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO 01 O QUE É O CONTRATO DE OPÇÃO DE VENDA? É uma modalidade de seguro de preços que dá ao produtor rural e/ou sua cooperativa

Leia mais

Reunião de Abertura do Monitoramento 2015. Superintendência Central de Planejamento e Programação Orçamentária - SCPPO

Reunião de Abertura do Monitoramento 2015. Superintendência Central de Planejamento e Programação Orçamentária - SCPPO Reunião de Abertura do Monitoramento 2015 Superintendência Central de Planejamento e Programação Orçamentária - SCPPO Roteiro da Apresentação 1. Contextualização; 2. Monitoramento; 3. Processo de monitoramento;

Leia mais

Pedro Loyola Federação da Agriculturas do Estado do Paraná (FAEP) - Brasil ALASA 2012 - QUEBEC - CANADA

Pedro Loyola Federação da Agriculturas do Estado do Paraná (FAEP) - Brasil ALASA 2012 - QUEBEC - CANADA Pedro Loyola Federação da Agriculturas do Estado do Paraná (FAEP) - Brasil ALASA 2012 - QUEBEC - CANADA SEGURO RURAL EVOLUÇÃO PSR 2005-2014 SITUAÇÃO 2015 ORÇAMENTO PSR 2016 NOVAS REGRAS 2016-2018 CONCLUSÕES

Leia mais

INTRODUÇÃO A ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA. Prof. Eric Duarte Campos

INTRODUÇÃO A ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA. Prof. Eric Duarte Campos INTRODUÇÃO A ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Prof. Eric Duarte Campos Objetivos da aula: O objetivo dessa aula é apresentar Noções de tipos básicos de tomadas de decisões; Objetivos da Administração Financeira.

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº, DE 2008 (Do Sr. Antonio Carlos Mendes Thame)

PROJETO DE LEI Nº, DE 2008 (Do Sr. Antonio Carlos Mendes Thame) PROJETO DE LEI Nº, DE 2008 (Do Sr. Antonio Carlos Mendes Thame) Regulamenta o inciso XVI do art. 22 da Constituição Federal que trata da organização do sistema nacional de emprego, para a adoção de políticas

Leia mais

Dispõe sobre a implementação de estrutura de gerenciamento de capital.

Dispõe sobre a implementação de estrutura de gerenciamento de capital. RESOLUCAO 3.988 Dispõe sobre a implementação de estrutura de gerenciamento de capital. O Banco Central do Brasil, na forma do art. 9º da Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964, torna público que o Conselho

Leia mais

Manual de Elaboração do Plano Gerencial dos Programas do PPA 2004-2007

Manual de Elaboração do Plano Gerencial dos Programas do PPA 2004-2007 Manual de Elaboração do Plano Gerencial dos Programas do PPA 2004-2007 Secretaria de Planejamento e Investimentos Estratégicos Ministério do Planejamento Manual de Elaboração do Plano Gerencial dos Programas

Leia mais

Iniciantes Home Broker

Iniciantes Home Broker Iniciantes Home Broker Para permitir que cada vez mais pessoas possam participar do mercado acionário e, ao mesmo tempo, tornar ainda mais ágil e simples a atividade de compra e venda de ações, foi criado

Leia mais

MANUAL GERENCIAMENTO DE RISCO DE MERCADO

MANUAL GERENCIAMENTO DE RISCO DE MERCADO 1 - INTRODUÇÃO Define-se como risco de mercado a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da flutuação nos valores de mercado de posições detidas pela Cooperativa, o que inclui os riscos das operações

Leia mais

INSTITUIÇÃO EXECUTORA:

INSTITUIÇÃO EXECUTORA: FEDERAÇÃO DOS TRABALHADORES NA AGRICULTURA NO ESTADO DE MATO GROSSO 30 ANOS RELATÓRIO DO PROJETO DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO DA CULTURA DO ALGODÃO PARA AGRICULTORES FAMILIARES DE MATO GROSSO Relatório

Leia mais

Gerenciamento do Risco de Crédito

Gerenciamento do Risco de Crédito Gerenciamento do Risco de Crédito Documento TESTE INTRODUÇÃO O Conselho Monetário Nacional (CMN), por intermédio da Resolução no. 3.721 do Banco Central do Brasil (BACEN), determinou às instituições financeiras

Leia mais

10º LEVANTAMENTO DE SAFRAS DA CONAB - 2012/2013 Julho/2013

10º LEVANTAMENTO DE SAFRAS DA CONAB - 2012/2013 Julho/2013 10º LEVANTAMENTO DE SAFRAS DA CONAB - 2012/2013 Julho/2013 1. INTRODUÇÃO O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), por meio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), realiza sistematicamente

Leia mais

CUSTOS DE PRODUÇÃO CÂMARA SETORIAL DO ARROZ

CUSTOS DE PRODUÇÃO CÂMARA SETORIAL DO ARROZ CUSTOS DE PRODUÇÃO CÂMARA SETORIAL DO ARROZ Temas a serem tratados: Custos de Produção 2015 e Orçamentação para 2016 Proposta de Projeto de Lei com estabelecimentos de critérios em Lei; Mecanismos de Comercialização

Leia mais

1. INTRODUÇÃO 2. OBJETIVO

1. INTRODUÇÃO 2. OBJETIVO 1. INTRODUÇÃO Atendendo à legislação pertinente aos investimentos dos Regimes Próprios de Previdência Social RPPS, em especial à Resolução n 3.922 de 25 de novembro de 2010 do Conselho Monetário Nacional

Leia mais

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades;

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades; POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE OBJETIVO Esta Política tem como objetivos: - Apresentar as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente as inovações

Leia mais

Relatório. Consulta à Agricultura Familiar para construção da Minuta Estadual de REDD+

Relatório. Consulta à Agricultura Familiar para construção da Minuta Estadual de REDD+ Relatório Consulta à Agricultura Familiar para construção da Minuta Estadual de REDD+ Cuiabá, 18 e 19 de Agosto de 2011 Grupo de Trabalho de REDD do Fórum Mato-grossense de Mudanças Climáticas (GT REDD

Leia mais

Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental

Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental O momento certo para incorporar as mudanças A resolução 4.327 do Banco Central dispõe que as instituições

Leia mais

Plano Agrícola e Pecuário PAP 2013/2014 Ações estruturantes para a Agropecuária Brasileira

Plano Agrícola e Pecuário PAP 2013/2014 Ações estruturantes para a Agropecuária Brasileira Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil Plano Agrícola e Pecuário PAP 2013/2014 ROSEMEIRE SANTOS Superintendente Técnica Plano Agrícola e Pecuário PAP 2013/2014 Ações estruturantes para a Agropecuária

Leia mais

PROJETO CAMPO FUTURO CUSTO DE PRODUÇÃO DO CAFÉ EM LUÍS EDUARDO MAGALHÃES-BA

PROJETO CAMPO FUTURO CUSTO DE PRODUÇÃO DO CAFÉ EM LUÍS EDUARDO MAGALHÃES-BA PROJETO CAMPO FUTURO CUSTO DE PRODUÇÃO DO CAFÉ EM LUÍS EDUARDO MAGALHÃES-BA Os produtores de Luís Eduardo Magalhães se reuniram, em 09/04, para participarem do levantamento de custos de produção de café

Leia mais

Camara Temática de Seguros Rurais

Camara Temática de Seguros Rurais Camara Temática de Seguros Rurais Ministério da Agricultura,Pecuária e Abastecimento 07.06.2011 Camara Temática Seguro Rural Agenda 1 - Legislação O seguro rural: setor, abrangência e legislação 2 - Modelo

Leia mais

Parte V Financiamento do Desenvolvimento

Parte V Financiamento do Desenvolvimento Parte V Financiamento do Desenvolvimento CAPÍTULO 9. O PAPEL DOS BANCOS PÚBLICOS CAPÍTULO 10. REFORMAS FINANCEIRAS PARA APOIAR O DESENVOLVIMENTO. Questão central: Quais as dificuldades do financiamento

Leia mais

PUBLICADO EM 01/08/2015 VÁLIDO ATÉ 31/07/2020

PUBLICADO EM 01/08/2015 VÁLIDO ATÉ 31/07/2020 PUBLICADO EM 01/08/2015 VÁLIDO ATÉ 31/07/2020 INDICE POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 1. Objetivo...2 2. Aplicação...2 3. implementação...2 4. Referência...2 5. Conceitos...2 6. Políticas...3

Leia mais

Risco de Crédito. Risco de Crédito. 1. Estrutura de Gerenciamento de Risco de Crédito

Risco de Crédito. Risco de Crédito. 1. Estrutura de Gerenciamento de Risco de Crédito 1. Estrutura de Gerenciamento de Em observância à resolução 3.721/2009 do Banco Central do Brasil, o Banco GMAC S.A, doravante denominado Chevrolet Serviços Financeiros, instituiu sua estrutura de gerenciamento

Leia mais

O Impacto da seca na produção de alimentos em São Paulo

O Impacto da seca na produção de alimentos em São Paulo FEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DO ESTADO DE SÃO PAULO SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR AR/SP O Impacto da seca na produção de alimentos em São Paulo FÁBIO DE SALLES MEIRELLES PRESIDENTE

Leia mais

RELATÓRIO 203 ASSUNTO: 79ª REUNIÃO DO COPISS COORDENADOR. 1. Participantes da 79ª reunião do COPISS; 2. Leitura e aprovação da ata 78ª reunião;

RELATÓRIO 203 ASSUNTO: 79ª REUNIÃO DO COPISS COORDENADOR. 1. Participantes da 79ª reunião do COPISS; 2. Leitura e aprovação da ata 78ª reunião; RELATÓRIO 203 ASSUNTO: 79ª REUNIÃO DO COPISS COORDENADOR DATA: 28/05/2015 LOCAL: ANS HORÁRIO: 09h às 12h30min Pauta: 1. Participantes da 79ª reunião do COPISS; 2. Leitura e aprovação da ata 78ª reunião;

Leia mais

Banco Mercedes-Benz RISCO DE MERCADO E LIQUIDEZ Base: Janeiro 2014

Banco Mercedes-Benz RISCO DE MERCADO E LIQUIDEZ Base: Janeiro 2014 Banco Mercedes-Benz RISCO DE MERCADO E LIQUIDEZ Base: Janeiro 2014 INTRODUÇÃO O Banco Mercedes-Benz do Brasil considera a gestão de riscos como um dos pilares de sustentação de seus objetivos estratégicos.

Leia mais

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 ÍNDICE Introdução...3 A Necessidade do Gerenciamento e Controle das Informações...3 Benefícios de um Sistema de Gestão da Albi Informática...4 A Ferramenta...5

Leia mais

Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para 2014-2020

Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para 2014-2020 Programa de Desenvolvimento Rural do Continente para 2014-2020 Medida 1 INOVAÇÃO Ação 1.1 GRUPOS OPERACIONAIS Enquadramento Regulamentar Artigos do Regulamento (UE) n.º 1305/2013, do Conselho e do Parlamento

Leia mais

Políticas públicas e o financiamento da produção de café no Brasil

Políticas públicas e o financiamento da produção de café no Brasil Políticas públicas e o financiamento da produção de café no Brasil Organização Internacional do Café - OIC Londres, 21 de setembro de 2010. O Sistema Agroindustrial do Café no Brasil - Overview 1 Cafés

Leia mais

Estudo sobre Investimentos World One Julho 2014

Estudo sobre Investimentos World One Julho 2014 Introdução, perguntas e respostas que vão te ajudar a conseguir dialogar com clientes que tenham dúvidas sobre os investimentos que estão fazendo, ou alguma outra pessoa que realmente entenda do mercado

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA 1 IDENTIFICAÇÃO DA CONSULTORIA Contratação de consultoria pessoa física para serviços de preparação

Leia mais

Os bancos públicos e o financiamento para a retomada do crescimento econômico

Os bancos públicos e o financiamento para a retomada do crescimento econômico Boletim Econômico Edição nº 87 outubro de 2014 Organização: Maurício José Nunes Oliveira Assessor econômico Os bancos públicos e o financiamento para a retomada do crescimento econômico 1 O papel dos bancos

Leia mais

Dados da Reunião Câmara Câmara Temática de Seguros do Agronegócio Título. Reunião Ordinária N: 5 Local

Dados da Reunião Câmara Câmara Temática de Seguros do Agronegócio Título. Reunião Ordinária N: 5 Local Dados da Reunião Câmara Câmara Temática de Seguros do Agronegócio Título Reunião Ordinária N: 5 Local Sala de Reuniões do CNPA - MAPA Data da reunião 31/07/2012 Hora de início 10:00 Pauta da Reunião 10:00

Leia mais

RELATORA: Senadora KÁTIA ABREU

RELATORA: Senadora KÁTIA ABREU PARECER N o, DE 2009 Da COMISSÃO DE AGRICULTURA E REFORMA AGRÁRIA, sobre o Projeto de Lei do Senado n o 246, de 2007, que regula o Programa de Seguro- Desemprego Rural, o Abono Salarial Rural, o Programa

Leia mais

2. 14h15 às 14h25: - Informações Gerais sobre o trabalho do Banco Mundial em desenvolvimento. Sr Luiz Roberto Paes Foz, Representante da Swiss Re.

2. 14h15 às 14h25: - Informações Gerais sobre o trabalho do Banco Mundial em desenvolvimento. Sr Luiz Roberto Paes Foz, Representante da Swiss Re. Dados da Reunião Câmara: Câmara Temática de Seguros do Agronegócio Título: Reunião Ordinária N. 10 Local: Sala de Reuniões do CNPA - MAPA Data da reunião: 02/12/2013 Hora de início: 14:00 Hora de encerramento:

Leia mais

PARECER Nº, DE 2009. RELATOR: Senador GILVAM BORGES

PARECER Nº, DE 2009. RELATOR: Senador GILVAM BORGES PARECER Nº, DE 2009 Da COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E CIDADANIA, sobre o Projeto de Lei do Senado nº 158, de 2008, que dispõe sobre o seguro no arrendamento residencial e imobiliário especial e dá

Leia mais

Com tendência de alta do juro, renda fixa volta a brilhar nas carteiras

Com tendência de alta do juro, renda fixa volta a brilhar nas carteiras Veículo: Estadão Data: 26.11.13 Com tendência de alta do juro, renda fixa volta a brilhar nas carteiras Veja qual produto é mais adequado ao seu bolso: até R$ 10 mil, de R$ 10 mil a R$ 100 mil e acima

Leia mais

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO... 3 2. OBJETIVO... 3 3. ABRANGÊNCIA... 3 4. ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DO RISCO... 4 5. GERENCIAMENTO DO RISCO... 5 6. ATIVIDADES PROIBITIVAS E RESTRITIVAS... 6 7. ANÁLISE DE CRÉDITO...

Leia mais

Fundo de Catástrofe do Seguro Rural

Fundo de Catástrofe do Seguro Rural Fundo de Catástrofe do Seguro Rural O Presidente da República submete hoje à apreciação do Congresso Nacional Projeto de Lei Complementar autorizando a constituição do Fundo de Catástrofe do Seguro Rural.

Leia mais

ATA I AUDIÊNCIA PÚBLICA DIAGNÓSTICO PMSB DE URUBURETAMA

ATA I AUDIÊNCIA PÚBLICA DIAGNÓSTICO PMSB DE URUBURETAMA ATA I AUDIÊNCIA PÚBLICA DIAGNÓSTICO PMSB DE URUBURETAMA Aos 29 de Abril de 2013, às 10:05 h, no Plenário da Câmara Municipal de Uruburetama, na Praça Soares Bulção, Centro, foi realizada a Primeira Audiência

Leia mais

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 11 de maio de 2011 Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 1 ANÁLISE DOS RESULTADOS DO SPAECE-ALFA E DAS AVALIAÇÕES DO PRÊMIO ESCOLA NOTA DEZ _ 2ª Etapa 1. INTRODUÇÃO Em 1990, o Sistema de Avaliação

Leia mais

Estratégias para a implantação do T&V

Estratégias para a implantação do T&V 64 Embrapa Soja, Documentos, 288 Estratégias para a implantação do T&V Lineu Alberto Domit 1 A estratégia de ação proposta está baseada na experiência acumulada na implantação do sistema T&V no estado

Leia mais

Serviço Nacional de Aprendizagem Rural PROJETO FIP-ABC. Produção sustentável em áreas já convertidas para o uso agropecuário (com base no Plano ABC)

Serviço Nacional de Aprendizagem Rural PROJETO FIP-ABC. Produção sustentável em áreas já convertidas para o uso agropecuário (com base no Plano ABC) Serviço Nacional de Aprendizagem Rural Serviço Nacional de Aprendizagem Rural PROJETO FIP-ABC Produção sustentável em áreas já convertidas para o uso agropecuário (com base no Plano ABC) Descrição do contexto

Leia mais

1 - Por que a empresa precisa organizar e manter sua contabilidade?

1 - Por que a empresa precisa organizar e manter sua contabilidade? Nas atividades empresariais, a área financeira assume, a cada dia, funções mais amplas de coordenação entre o operacional e as expectativas dos acionistas na busca de resultados com os menores riscos.

Leia mais

Esclarecimentos sobre rentabilidade das cotas do Plano SEBRAEPREV

Esclarecimentos sobre rentabilidade das cotas do Plano SEBRAEPREV INVESTIMENTOS Esclarecimentos sobre rentabilidade das cotas do Plano SEBRAEPREV Uma questão de suma importância para a consolidação e perenidade de um Fundo de Pensão é a sua saúde financeira, que garante

Leia mais

do estado do Rio Grande do Sul lidera o ranking estadual com 221%, seguido por Minas Gerais na vice-liderança, com 179%.

do estado do Rio Grande do Sul lidera o ranking estadual com 221%, seguido por Minas Gerais na vice-liderança, com 179%. IBEF apoia reequilíbrio das dívidas dos estados e municípios com a União Pernambuco está em situação confortável se comparado a outros estados. Confira os números O Instituto Brasileiro de Executivos de

Leia mais

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE 1) OBJETIVOS - Apresentar de forma transparente as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente

Leia mais

PLANO SAFRA DA PESCA E AQUICULTURA 2015/2016

PLANO SAFRA DA PESCA E AQUICULTURA 2015/2016 PLANO SAFRA DA PESCA E AQUICULTURA 2015/2016 PLANO SAFRA DA PESCA E AQUICULTURA 2015/2016 Pilares do PSPA CRÉDITO PROMOÇÃO PROMOÇÃO DO DO CONSUMO PESQUEIRO PSPA INFRAESTRUTURA ASSISTÊNCIA TÉCNICA COMERCIALI

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE CONSULTORIA ESPECIALIZADA

TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE CONSULTORIA ESPECIALIZADA TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE CONSULTORIA ESPECIALIZADA (PESSOA FÍSICA) Contrato por Produto - Nacional Número e Título do Projeto: BRA/ 09/004 Fortalecimento da CAIXA no seu processo de internacionalização

Leia mais

AGROINDÚSTRIA. O BNDES e a Agroindústria em 1998 BNDES. ÁREA DE OPERAÇÕES INDUSTRIAIS 1 Gerência Setorial 1 INTRODUÇÃO 1.

AGROINDÚSTRIA. O BNDES e a Agroindústria em 1998 BNDES. ÁREA DE OPERAÇÕES INDUSTRIAIS 1 Gerência Setorial 1 INTRODUÇÃO 1. AGROINDÚSTRIA BNDES FINAME BNDESPAR ÁREA DE OPERAÇÕES INDUSTRIAIS 1 Gerência Setorial 1 O BNDES e a Agroindústria em 1998 INTRODUÇÃO Este informe apresenta os principais dados sobre os desembolsos do BNDES

Leia mais

MINISTÉRIO DA FAZENDA GABINETE DO MINISTRO ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL VOTOS APROVADOS NA REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DO CMN 16/04/2009

MINISTÉRIO DA FAZENDA GABINETE DO MINISTRO ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL VOTOS APROVADOS NA REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DO CMN 16/04/2009 MINISTÉRIO DA FAZENDA GABINETE DO MINISTRO ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL VOTOS APROVADOS NA REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DO CMN 16/04/2009 1 - PROGRAMA DE FINANCIAMENTO PARA ESTOCAGEM DE ÁLCOOL ETÍLICO COMBUSTÍVEL

Leia mais

Política de Gerenciamento do Risco Operacional Banco Opportunity e Opportunity DTVM Março/2015

Política de Gerenciamento do Risco Operacional Banco Opportunity e Opportunity DTVM Março/2015 Política de Gerenciamento do Risco Operacional Banco Opportunity e Opportunity DTVM Março/2015 1. OBJETIVO Esta política tem como objetivo estabelecer as diretrizes necessárias para o adequado gerenciamento

Leia mais

Retorno dos Investimentos 1º semestre 2011

Retorno dos Investimentos 1º semestre 2011 Retorno dos Investimentos 1º semestre 2011 Cesar Soares Barbosa Diretor de Previdência É responsável também pela gestão dos recursos garantidores dos planos de benefícios administrados pela Sabesprev,

Leia mais

Normas Contábeis Orientações da SUSEP ao Mercado de Seguros, Previdência Complementar Aberta, Capitalização e Resseguro

Normas Contábeis Orientações da SUSEP ao Mercado de Seguros, Previdência Complementar Aberta, Capitalização e Resseguro Normas Contábeis Orientações da SUSEP ao Previdência Complementar Aberta, Capitalização e Resseguro julho/2013 Sumário 1. INTRODUÇÃO... 2 1.1. Área Responsável... 2 1.2. Base Legal... 2 1.3. Abrangência...

Leia mais

ESPELHO DE EMENDAS DE ACRÉSCIMO DE META

ESPELHO DE EMENDAS DE ACRÉSCIMO DE META SISTEMA DE ELABORAÇÃO DE S ÀS LEIS ORÇAMENTÁRIAS Página: 2504 de 2619 ESPELHO DE S DE 1 Apoio à pesquisa e preservação de recursos genéticos e biotecnologia Custos financeiros: Despesas de custeio - 3

Leia mais

POP 010: MONITORAMENTO DE LABORATÓRIOS DA REDE NACIONAL DE LABORATÓRIOS AGROPECUÁRIOS

POP 010: MONITORAMENTO DE LABORATÓRIOS DA REDE NACIONAL DE LABORATÓRIOS AGROPECUÁRIOS Página 1 de 9 POP 010: MONITORAMENTO DE LABORATÓRIOS DA REDE NACIONAL DE LABORATÓRIOS AGROPECUÁRIOS ELABORAÇÃO E APROVAÇÃO Nome Data Assinatura 27/01/2014 Revisado por: Rominik M. Fontenele 03/10/2014

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Page 1 of 5 Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI N o 10.823, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2003. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono

Leia mais

Terceirização no Tribunal de Justiça de Minas Gerais SS JUSTIÇA MG

Terceirização no Tribunal de Justiça de Minas Gerais SS JUSTIÇA MG Terceirização no Tribunal de Justiça de Minas Gerais SS JUSTIÇA MG SS Justiça MG Setembro de 2013 1 Introdução A terceirização é um problema enfrentado em todos os setores produtivos do país e está em

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO. Assunto Ação Responsável Prazo

GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO. Assunto Ação Responsável Prazo MISSÃO: Implementar um novo modelo de gestão do Estado de Mato Grosso, comprometido com a inclusão social, o desenvolvimento econômico sustentável e a superação das desigualdades sociais e regionais. GOVERNO

Leia mais

ATA DA AUDIÊNCIA PÚBLICA 001/99, REALIZADA EM 14 DE MAIO DE 1999.

ATA DA AUDIÊNCIA PÚBLICA 001/99, REALIZADA EM 14 DE MAIO DE 1999. ATA DA AUDIÊNCIA PÚBLICA 001/99, REALIZADA EM 14 DE MAIO DE 1999. Aos quatorze dias do mês de maio de mil novecentos e noventa e nove, às quatorze horas e trinta minutos, no Auditório da Agência Nacional

Leia mais

Mesa Redonda Agrícola

Mesa Redonda Agrícola Mesa Redonda Agrícola Dia 14/04 das 14 às 16h Wady J. M. Cury 14 e 15 de Abril de 2015 ÍNDICE Princípios do Seguro MUTUALISMO... É um dos princípios fundamentais que constitui a base de todas as operações

Leia mais

Descrição da Estrutura de Gerenciamento 2015. - Risco de Mercado -

Descrição da Estrutura de Gerenciamento 2015. - Risco de Mercado - Descrição da Estrutura de Gerenciamento 2015 - Risco de Mercado - Sumário: 1. Introdução:... 3 2. Objetivo:... 3 3. Diretrizes de Gestão:... 3 4. Atribuições e Responsabilidades:... 4 Conselho de Administração:...

Leia mais