Demonstrativos financeiros - BO/BP/ DVP

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1 Projeto Curso Disciplina Tema Professor Pós-graduação MBA em Administração Pública e Gerência de Cidades Contabilidade Pública Demonstrativos financeiros - BO/BP/ DVP Marinei Abreu Mattos Introdução A contabilidade aplicada ao setor público é o ramo da ciência contábil que aplica, no processo gerador de informações, os princípios de contabilidade e as normas contábeis direcionadas ao controle patrimonial das entidades desse setor. Tem como objetivo fornecer aos usuários informações sobre os resultados alcançados e os aspectos de natureza orçamentária, econômica, financeira e física do patrimônio da entidade do setor público, em apoio ao processo de tomada de decisão, à adequada prestação de contas e ao necessário suporte para a instrumentalização do controle social. A forma de comunicação da contabilidade com a sociedade é por meio da emissão de seus relatórios contábeis, ou demonstrativos financeiros, que têm como objetivo divulgar a situação financeira e econômica da entidade em um dado momento. A contabilidade púbica, para demonstrar a situação financeira e econômica, utiliza-se de diversos demonstrativos contábeis. Vamos verificar alguns deles, como: balanço orçamentário, balanço patrimonial e demonstrações das variações patrimoniais. Devemos salientar, também, que o nosso objetivo não é exaurir o assunto, apenas tratar dos principais aspectos de cada demonstrativo a fim de nortear os estudos para futuras pesquisas sobre o assunto. Balanço orçamentário Antes de iniciarmos, que tal assistir à videoaula da professora? Confira! (vídeo disponível no material on-line) 1

2 O balanço orçamentário, definido pela Lei n /64, demonstra as receitas e as despesas previstas em confronto com as realizadas: a. as receitas por fonte (espécie); b. as despesas por grupo de natureza. O balanço orçamentário apresenta as receitas detalhadas por categoria econômica, origem e espécie, especificando a previsão inicial, a previsão atualizada para o exercício, a receita realizada e o saldo a realizar. Demonstra, também, as despesas por categoria econômica e grupo de natureza da despesa, discriminando a dotação inicial, a dotação atualizada para o exercício, as despesas empenhadas, as despesas liquidadas, as despesas pagas e o saldo da dotação (ASSUMPÇÃO, 2011, p. 142). Segundo o mesmo autor, o objetivo é confrontar o orçamento inicial e as posteriores alterações com efetiva execução, demonstrando, por fim, o resultado orçamentário, que pode ser deficitário ou superavitário. Os refinamentos da dívida mobiliária e de outras dívidas devem constar destacadamente nas receitas de operações de crédito internas e externas e, nesse mesmo nível de agregação, nas despesas com amortização da dívida de refinanciamento. No nível de detalhamento em que são apresentadas no modelo (3º nível Espécie), as receitas devem ser informadas pelos valores líquidos das respectivas deduções, tais como: restituições, descontos, retificações, deduções para o Fundeb e repartições de receita entre os entes da Federação, quando registradas como dedução, conforme orientação na Parte I Procedimentos Contábeis Orçamentários do manual (Manual, STN, 2013). Em decorrência da utilização do superávit financeiro de exercícios anteriores para abertura de créditos adicionais, apurado no balanço patrimonial do exercício anterior ao de referência, o balanço orçamentário demonstrará uma situação de desequilíbrio entre a previsão atualizada da receita e a dotação atualizada. 2

3 Essa situação também pode ser causada pela reabertura de créditos adicionais, especificamente os créditos especiais e extraordinários que tiveram o ato de autorização promulgado nos últimos quatro meses do ano anterior, caso em que esses créditos serão reabertos nos limites de seus saldos e incorporados ao orçamento do exercício financeiro em referência. Devemos observar que o desequilíbrio ocorrido em virtude do superávit financeiro de exercícios passados, quando utilizado como fonte de recursos para abertura de créditos adicionais, não pode ser demonstrado como parte da receita orçamentária do balanço orçamentário que integra o cálculo do resultado orçamentário. O superávit financeiro não é a receita do exercício de referência, pois já o foi em exercício anterior, mas constitui a disponibilidade para a utilização no exercício de referência. Por outro lado, as despesas executadas à conta do superávit financeiro são despesas do exercício de referência, por força legal, visto que não foram empenhadas no exercício anterior. Esse desequilíbrio também ocorre pela reabertura de créditos adicionais, pois aumentam a despesa fixada sem necessidade de nova arrecadação. Tanto o superávit financeiro utilizado quanto a reabertura de créditos adicionais estão detalhados no campo Saldo de Exercícios Anteriores do balanço orçamentário (Manual, STN, 2013). O desequilíbrio do balanço orçamentário deverá ficar evidenciado pela informação prestada em campos específicos. 3

4 Receitas arrecadadas Ex.: impostos Despesas empenhadas Ex: com serviços de PJ A boa gestão pública deve buscar atender a LRF; dessa forma, o balanço orçamentário busca evidenciar o equilíbrio entre a receita e a despesa orçamentária. O balanço orçamentário é elaborado utilizando-se a classe 5, grupo 2 (orçamento aprovado: previsão da receita e fixação da despesa) e a classe 6, grupo 2 (execução do orçamento: realização da receita e execução da despesa) do PCASP (Manual, STN, 2013). O balanço orçamentário é complementado por nota explicativa detalhando as despesas executadas por tipos de créditos inicial, suplementar, especial e extraordinário. É informado, ainda, o montante da movimentação financeira transferências financeiras recebidas e concedidas, relacionado à execução do orçamento do exercício, bem como os valores referentes à abertura de créditos adicionais e aos cancelamentos de crédito de forma a evidenciar a diferença entre a dotação inicial e a atualizada. 4

5 Balanço Orçamentário Receita Realizada Receitas Correntes *Receita Tributária ( ) *Receitas de Capital *Operação de Crédito ( ) Previsão Inicial Previsão Atualizada(a) Receita Realizada(b) Saldo (a-b) Refinanciamento de dívidas (=) Total Saldo de exercícios Anteriores Balanço Orçamentário Despesas Correntes *Pessoal e Encargos ( ) Despesas de Capital Previsão Inicial Previsão Atual (a) Despesa Empenhada (b) Despesa Liquidada Despesa Paga Saldo (a-b) *Investimentos ( ) Amortização Dívida / Ref. (=)Total Balanço Orçamentário Receita Realizada Despesa Empenhada *Receitas Correntes *Despesas Correntes *Receitas de Capital *Despesa de Capital Refinanciamento de dívidas Amortização / Refin. Dívidas Déficit Superávit Total Total 5

6 Para uma melhor compreensão do balanço orçamentário, é necessário compreender o conceito dos elementos que constituem esse demonstrativo. Para tanto, usamos as utilizadas no Manual do STN (2013) e de outros autores, conforme segue. Previsão inicial Essa coluna identifica os valores da previsão inicial das receitas, constantes na Lei Orçamentária Anual (LOA). Os valores registrados nessa coluna permanecerão inalterados durante todo o exercício, pois refletem a posição inicial do orçamento constante da LOA. As atualizações monetárias autorizadas por lei, efetuadas até a data da publicação da LOA, deverão compor a coluna, sendo mencionadas em notas explicativas. Previsão atualizada Essa coluna identifica os valores da previsão atualizada das receitas para o exercício de referência, que refletem a parcela da reestimativa da receita utilizada para abertura de créditos adicionais, seja mediante excesso de arrecadação ou operações de crédito, as novas naturezas de receita não previstas na LOA e o remanejamento entre naturezas de receita. Se não ocorrer um dos eventos mencionados, a coluna da previsão atualizada deverá identificar os mesmos valores da coluna previsão inicial. As atualizações monetárias autorizadas por lei, efetuadas após a data da publicação da LOA, deverão compor a coluna, sendo mencionadas em notas explicativas. Receitas realizadas Essa coluna identifica as receitas realizadas no período. Consideram-se realizadas as receitas arrecadadas diretamente pelo órgão ou por meio de outras instituições, como a rede bancária. 6

7 Saldo Representa o montante de receita orçamentária que superou o montante da previsão atualizada e é obtido pela diferença entre as receitas realizadas e a previsão atualizada. Refinanciamento Representa o valor da receita decorrente da colocação de títulos públicos ou de empréstimos, obtidos junto a entidades estatais ou particulares internas ou externas, destinadas ao refinanciamento da dívida pública. Déficit Representa a eventual diferença, a menor entre as receitas realizadas e as despesas empenhadas. Superávit Representa a eventual diferença, a maior entre as receitas realizadas e as despesas empenhadas. Saldos de exercícios anteriores Representa o valor de recursos provenientes de superávit financeiro de exercícios anteriores que está sendo utilizado como fonte de recursos para abertura de créditos adicionais. Deverão demonstrar, também, os valores referentes aos créditos adicionais autorizados nos últimos quatro meses do exercício anterior ao de referência, reabertos no exercício corrente. Apresenta valores somente nas colunas que se referem à previsão atualizada e à receita realizada e deverão corresponder ao valor da execução dos referidos créditos adicionais. Tais valores não poderão ser lançados novamente como receita orçamentária já que pertencem ao exercício financeiro no qual foram arrecadados, como também não poderão ser considerados no cálculo de déficit ou superávit orçamentário, pois representam recursos arrecadados em exercícios anteriores. 7

8 Dotação inicial Essa coluna identifica o valor dos créditos iniciais constantes da LOA. Dotação atualizada Essa coluna identifica o valor da dotação inicial mais os créditos adicionais abertos ou reabertos durante o exercício, deduzidas as anulações/cancelamentos correspondentes. Despesas empenhadas Essa coluna identifica os valores das despesas empenhadas até o encerramento do exercício, inclusive as despesas que já foram liquidadas e pagas. Considera-se despesa orçamentária executada a despesa que já passou pelo estágio do empenho. Despesas liquidadas Essa coluna identifica os valores das despesas liquidadas até o encerramento do exercício. Deverão ser consideradas, inclusive, as despesas que já foram pagas. Despesas pagas Essa coluna identifica os totais das despesas pagas pertencentes ao orçamento do exercício financeiro; assim, não inclui os valores referentes ao pagamento de restos a pagar. Saldo da dotação Corresponde à diferença entre a dotação atualizada e as despesas empenhadas. Análise do balanço orçamentário A análise do balanço orçamentário tem como objetivo permitir que haja a obtenção de indicadores que poderão ser usados como suporte para avaliação da gestão orçamentária. 8

9 A primeira análise que pode se obter é entre os valores constantes nas colunas de Previsão inicial com a coluna de Dotação inicial ; e as colunas da Previsão atualizada e Receita realizada com as colunas da Dotação atualizada e Despesa empenhada. Por meio dessa análise, pode-se fazer uma comparação entre a receita realizada com a despesa empenhada, permitindo chegar à seguinte informação: Superávit da execução orçamentária se refere ao valor de receita realizada, quando este supera o valor das despesas empenhadas. Déficit da execução orçamentária refere-se ao valor de receita realizada, quando estes são inferiores as despesas empenhadas. Outra análise que pode ser feita no balanço orçamentário consiste na comparação entre a coluna Despesas empenhadas e as colunas Despesas liquidadas e Despesas pagas. Na análise do resultado orçamentário, é importante excluir os efeitos da gestão da dívida; assim, as operações de crédito devem ser excluídas da execução da receita e a amortização da dívida deve ser excluída da execução da despesa, a fim de que se possa analisar os efeitos da execução orçamentária sobre os níveis de dívida pública líquida (Manual, STN, 2013). Cabe ressaltar que a análise do resultado orçamentário pode ser usada exclusivamente como medida sobre a eficiência na gestão fiscal. Para tal, existem as metas de resultado primário, nominal e montante da dívida consolidada líquida estabelecidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias. A análise do balanço orçamentário gera informações complementares acerca da influência da execução orçamentária no atingimento dessas metas fiscais. Os balanços orçamentários não consolidados (de órgãos e entidades, por exemplo) poderão apresentar desequilíbrio e déficit orçamentário, pois muitos deles não são agentes arrecadadores e executam despesas orçamentárias para 9

10 prestação de serviços públicos e realização de investimentos, sendo deficitários e dependentes de recursos do Tesouro (Manual, STN, 2013). Esse fato não representa irregularidade, devendo ser evidenciado complementarmente por nota explicativa que demonstre o montante da movimentação financeira (transferências financeiras recebidas e concedidas) relacionadas à execução do orçamento do exercício (Manual, STN, 2013). Pode-se analisar a receita orçamentária realizando uma comparação entre a coluna de Previsão atualizada em relação à coluna da Receita realizada. Caso o saldo seja positivo, pode-se aferir que ocorreu excesso de arrecadação; caso o saldo seja negativo, ocorreu insuficiência na arrecadação, pois foi arrecadado menos do que a previsão atualizada. Na despesa orçamentária, a maior diferença entre a coluna Dotação atualizada e Despesa empenhada corresponde a uma economia na realização de despesa, pois parte de que a dotação inicial autorizada no orçamento, eventualmente atualizada por créditos adicionais, não foi utilizada para a execução de despesas (Manual, STN, 2013). Contemplando um dos pilares da LRF, ou seja, o equilíbrio fiscal, deve ser observado que a receita, por ser prevista, pode ser arrecadada a maior ou a menor. No entanto a despesa, por ser fixada, só pode ser realizada até o valor autorizado, significando que somente pode ser emitido empenho até o valor do crédito orçamentário disponível, observando-se, ainda, a especificidade do orçamento. Balanço patrimonial Antes de começarmos a estudar o balanço patrimonial, você deve estar se questionando: o que isso significa? Vejamos a origem dessas palavras: A expressão balanço tem origem no significado da palavra balança, que busca o equilíbrio, transferindo para a realidade da contabilidade o equilíbrio entre as contas que compõem: Ativo = Passivo + PL (patrimônio líquido). Já a 10

11 expressão patrimonial vem de patrimônio, que significa bens de herança paterna, bens de família. Buscando o significado em contabilidade, seria, portanto, o conjunto bens, direitos e obrigações que compõem esse patrimônio (COBRAR et.al., 2011). Ludícibus e Marion (2006, p. 19) corroboram isso, afirmando que o termo balanço decorre do equilíbrio entre ativo e passivo + PL, igualdade entre origens e aplicações de recursos; e o termo patrimônio origina-se do patrimônio global, que é identificado como o conjunto de bens, direitos e obrigações. O termo patrimônio líquido seria o resíduo ou diferença que ocorre entre ativo e passivo. O balanço patrimonial é a principal demonstração contábil fornecida pela contabilidade. Evidencia os bens, os direitos e as obrigações de determinada entidade, ou seja, os componentes patrimoniais que a compõem, e apresenta tanto informações patrimoniais quanto financeiras das entidades em determinado momento. Outro aspecto que devemos verificar no balanço patrimonial é de que se trata de uma demonstração sintética e estática. A questão de o balanço patrimonial ser uma demonstração sintética refere-se ao fato de que as contas são apresentadas sintetizadas, como a conta fornecedor, em que a empresa pode ter diversos fornecedores, porém, no balanço, a soma total deles será apresentada em uma conta sintética chamada fornecedores. O balanço patrimonial é uma demonstração estática no sentido que representa uma situação em determinado momento da entidade, que, devido à própria dinâmica patrimonial, na hora de analisar, o balanço pode ter sido alterado. Ou seja, é como fosse tirada uma foto de determinado momento da situação financeira e patrimonial da entidade. 11

12 A normativa NBC-T 3.2 conceitua o balanço como demonstração contábil destinada a evidenciar, qualitativa e quantitativamente, numa determinada data, o Patrimônio e o Patrimônio Líquido da entidade". O balanço patrimonial é composto por três grandes grupos: ativo, passivo e patrimônio líquido. O grupo do ativo é composto pelos bens e direitos, e o grupo do passivo é composto pelas obrigações assumidas pela entidade. Contas do Passivo + Patrimônio Líquido Contas do Ativo Dentro da visão pública, o balanço patrimonial deve ser contemplado pelos seguintes grupos de contas: Ativo são recursos controlados pela entidade como resultado de eventos passados e dos quais se espera que resultem para a entidade benefícios econômicos futuros ou potencial de serviços. Passivo são obrigações presentes da entidade, derivadas de eventos passados, cujos pagamentos se esperam que resultem para a entidade saídas de recursos capazes de gerar benefícios econômicos ou potencial de serviços. Patrimônio líquido é o valor residual dos ativos da entidade depois de deduzidos todos seus passivos. Contas de compensação compreende os atos que possam vir ou não a afetar o patrimônio. 12

13 Representação gráfica do balanço patrimonial e sua estrutura Balanço patrimonial Ativo Circulante Passivo Circulante Não circulante Não circulante PL A classificação dos elementos patrimoniais considera a segregação em circulante e não circulante, com base em seus atributos de conversibilidade e exigibilidade. Os ativos devem ser classificados como circulantes quando satisfizerem a um dos seguintes critérios: estiverem disponíveis para realização imediata e tiverem a expectativa de realização até doze meses após a data das demonstrações contábeis. Os demais ativos devem ser classificados como não circulantes. Os passivos devem ser classificados como circulantes quando corresponderem a valores exigíveis até doze meses após a data das demonstrações contábeis. Os demais passivos devem ser classificados como não circulantes. As contas do ativo devem ser dispostas em ordem decrescente de grau de conversibilidade; as do passivo, em ordem decrescente de grau de exigibilidade. BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO ATIVO CIRCULANTE Exerc. Atual Exerc. Ante PASSIVO PASSIVO CIRCULANTE Exerc. Atual Exerc. Ante 13

14 Caixa e Equivalentes de Caixa Créditos a Curto Prazo Clientes Créditos Tributários a receber Dívida Ativa Tributária Dívida Ativa não Tributária-Cli Créditos de Transferências a rec (-) Ajuste de Perdas de Crédi Demais Créditos e Valores a Curto Prazo Estoques VPD pagas antecipadamente ATIVO NÃO CIRCULANTE Ativo Realizável de Longo Prazo Créditos a Longo Prazo Clientes Créditos Tributárias a Receber Dívida Ativa Tributária Dívida Ativa não Tributária-Clien. Empréstimos e Financiamentos (-) Ajuste de Perdas de Crédito LP Demais Créditos e Valores a LP Investimentos e Aplic. Temp. LP Estoques Obrigações Trabalhistas, Prev. E Assistenciais a pagar a curto prazo Empréstimos e Financiamentos a Fornecedores e Contas a Pagar Obrigações Fiscais e Curto Prazo Obrigações de Repartição a outros Provisões a Curto Prazo Demais Obrigações a Curto Prazo PASSIVO NÃO CIRCULANTE Obrigações, Trabalhistas, Previd. Assistenciais a pagar a Longo Prazo Fornecedores Longo Prazo Obrigações Fiscais a Longo Prazo Provisões a Longo Prazo Demais Obrigações a Longo Prazo Resultado Diferido TOTAL DO PASSIVO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Patrimônio Social Capital Social Adiantamento para Futur. Aumento 14

15 VPD Pagas Antecipadamente Investimentos Participações Permanentes Participações Avaliados MEP Participações Avaliados pelo Cus Propriedade para Investimento Demais Investim. Perman. Imobilizado Bens Móveis Bens Imóveis Intangível Softwares Marcas, Direitos e Patentes. Direito de Uso de Imóveis TOTAL Reservas de Capital Ajustes de Avaliação Patrimonial Reservas de Lucros Demais Reservas Resultado Acumulados Resultado do exercício Resultados de exercícios Anterior Ajustes de exercícios anteriores (-) Ações / Cotas em Tesouraria TOTAL ATIVO FINANCEIRO ATIVO PERMANENTE SALDO PATRIMONIAL PASSIVO FINANCEIRO PASSIVO PERMANENTE Objetivo do balanço patrimonial O balanço patrimonial representa, de forma organizada e padronizada, a situação financeira e patrimonial do conjunto de bens, direitos e obrigações que compõem o patrimônio de determinada entidade. Sua estrutura possibilita, ainda, evidenciar a riqueza líquida da empresa por meio das contas que compõem o patrimônio líquido da entidade. 15

16 Análise A Lei n /64 trata, em seus artigos 101, 105,106, dos elementos que devem ser evidenciados pelo balanço patrimonial: Art O Balanço Patrimonial demonstrará: I-O ativo Financeiro; II-O ativo Permanente; III-O passivo Financeiro; IV-O passivo Permanente; V-O saldo Patrimonial; VI- As contas de compensação. O artigo 105 da lei apresenta o entendimento sobre cada elemento que compõe o balanço patrimonial: O ativo financeiro compreenderá os créditos e os valores realizáveis independentemente de autorização orçamentária e os valores numerários; O ativo permanente compreenderá os bens, os créditos e os valores cuja mobilização ou alienação dependa de autorização legislativa; O passivo financeiro compreenderá as dívidas fundadas e outros pagamentos independentemente de autorização orçamentária; O passivo permanente compreenderá as dívidas fundadas e outras que dependem de autorização legislativa para amortização ou resgate; Nas contas de compensação, serão registrados os bens, os valores, as obrigações e as situações não compreendidas nos parágrafos anteriores e que, imediata ou indiretamente, possam vir a afetar o patrimônio. 16

17 Já nas Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, a demonstração do balanço patrimonial deve ser estruturada seguindo os seguintes grupos: ativos, passivos e patrimônio líquido. Segundo o pronunciamento do CFC em consonância com a harmonização das normas contábeis, por meio da resolução CFC n /08, os elementos que fazem parte do balanço patrimonial devem ser classificados em circulante e não circulante, observando os seus atributos de conversibilidade e exigibilidade. O balanço patrimonial permite fazer uma análise quantitativa e qualitativa dos elementos (bens, direitos e obrigações e situação patrimonial) que compõem o patrimônio do ente público e, assim, fazer uma análise financeira e patrimonial. Por meio desse balanço, podem ser realizadas as seguintes análises: Índices de liquidez; Endividamento de curto e longo prazo; Grau de imobilização do ativo; Obtenção de resultado positivo ou negativo do saldo patrimônio ou da evolução ou redução do Patrimônio Líquido; Superávit financeiro estabelecido pela Lei n. 4320/64, entre outras. Demonstração para variações patrimoniais A demonstração das variações patrimoniais evidencia as variações quantitativas e qualitativas resultantes e as independentes de execução orçamentária, bem como o resultado patrimonial. O resultado patrimonial do período é apurado pelo confronto entre as variações patrimoniais quantitativas aumentativas e diminutivas. Para um melhor entendimento da finalidade desse demonstrativo, podese dizer que ele tem função semelhante à demonstração do resultado do exercício da área empresarial, no que tange a apurar as alterações verificadas no patrimônio. 17

18 Pela demonstração, deve-se avaliar o resultado patrimonial, que é afetado tanto por fatos orçamentários quanto extraorçamentários, observando os itens mais relevantes que interferiram no superávit ou déficit patrimonial. A avaliação de gestão, a partir da demonstração das variações patrimoniais, tem o objetivo de apurar o quanto e de que forma a administração influenciou nas alterações patrimoniais quantitativas e qualitativas do setor público. O resultado patrimonial é um importante indicador de gestão fiscal, já que é o principal item que influencia na evolução do patrimônio líquido de um período, objeto de análise do anexo de metas fiscais integrante da Lei de Diretrizes Orçamentárias. As variações patrimoniais quantitativas, segundo Assumpção (2011), devem ser entendidas como decorrentes de fatos ou atos da gestão pública, que aumentam ou diminuem o patrimônio líquido e são divididas em variações patrimoniais aumentativas ou diminutivas. Podemos citar como exemplo de variação patrimonial aumentativa: Tributos e contribuições; Vendas de mercadorias, produtos e serviços; Financeiras. E são exemplos de variações patrimoniais diminutivas: 18

19 Pessoal e encargos; Benefícios previdenciários; Financeiras; Transferências. A demonstração das variações patrimoniais ainda sofrem alterações pela variação patrimonial qualitativa, que corresponde à permuta de elementos que compõem o patrimônio do ente público, conforme citado anteriormente. Estrutura DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS VPA (RECEITA PATRIMONIAL) TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES VENDAS MERC, PRODUTOS E SERVIÇOS PESSOAL E ENCARGOS BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS VPD (DESPESA PATRIMONIAL) RESULTADO PATRIMONIAL DO PERÍODO CIRCULANTE BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO PASSIVO CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE NÃO CIRCULANTE PATRIMÔNIO LÍQUIDO DEMONSTRAÇÃO VARIAÇÕES PATRIMONIAIS VPA (RECEITAS PATRIMONIAIS) 19

20 (-) VPD (DESPESAS PATRIMONIAIS) (=) RESULTADO PATRIMONIAL DO PERÍODO Análise O artigo 104 da Lei n /64 trata sobre a demonstração das variações patrimoniais: a referida demonstração deverá evidenciar as alterações verificadas no patrimônio, resultantes ou independentes da execução orçamentária, e indicará o resultado patrimonial do exercício. Essa demonstração evidenciará o resultado patrimonial do exercício por meio do confronto entre as variações ativas e passivas, o que acabará evidenciando o resultado déficit ou superávit, que será transferido para o patrimônio líquido da entidade, na respectiva conta de resultado do exercício. Segundo Assumpção (2011), as variações patrimoniais contemplam três grupos distintos: Variações resultantes da execução orçamentária compreendem as alterações quantitativas na situação patrimonial líquida que vem da execução do orçamento. Mutações patrimoniais são as alterações ocorridas no patrimônio das entidades, sem produzir, no entanto, alteração quantitativa, mas, sim, uma alteração qualitativa. Variações independentes da execução orçamentária são as alterações quantitativas na situação patrimonial líquida das entidades, que não decorre da execução do orçamento. Síntese Nesta tema, aprendemos que, para entender como funciona o balanço orçamentário, é necessário compreender o conceito dos elementos que constituem esse demonstrativo. 20

21 Para complementar os conceitos dados, estendemo-nos para uma análise do balanço orçamentário e conhecemos, ainda, o balanço patrimonial, passando em seguida, para a compreensão da demonstração para variações patrimoniais. Referências ANGÉLICO, J. Contabilidade Pública. São Paulo: Atlas, BRASIL. Lei n /64, de 17 de março de Estatui Normas Gerais de Direito Financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 17 de março de Disponível em: ( Acesso em: 15 set Lei Complementar n. 101/00, de 4 de maio de Estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 17 de março de Disponível em: ( Acesso em: 15 set Resolução CFC n /07, de 29 de novembro de Aprova o Apêndice II da Resolução CFC n º. 750/93 sobre os Princípios de Contabilidade. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 17 de março de Disponível em: ( cfc1111_2007.htm). Acesso em: 15 set NBC T 16.1 do CFC. Aprova a NBC T 16.1 Conceituação, Objeto e Campo de Aplicação. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 17 de março de Disponível em: ( gov.br/contas/contabilidade/orientacaocontabil/arquivos/normasbrasileirasdeco ntabilidadeaplicadasaosetorpublicoealteracoes.pdf). Acesso em: 15 set

22 . Resolução do CFC n /2008. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 17 de março de Disponível em: ( Acesso em: 15 set CORBARY, E. C. FREITAG, V. da C.; MATTOS, M. A. Contabilidade Societária. Curitiba: Ibepx, IUDÍCIBUS, S. de; MARION, J. C. Contabilidade comercial: atualizado conforme novo código civil. 7. Ed. São Paulo: Atlas, JUNIOR, O. D.; CHAVES, L. Contabilidade Pública e o Plano de contas obrigatório a partir de STN. Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público. 5 ed.,

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