SPAECE 2014 SISTEMA PERMANENTE DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA DO CEARÁ

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3 ISSN SPAECE 2014 SISTEMA PERMANENTE DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA DO CEARÁ SUMÁRIO EXECUTIVO Síntese da Qualidade do Ensino no Estado do Ceará

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5 GOVERNADOR CAMILO SOBREIRA DE SANTANA VICE-GOVERNADOR MARIA IZOLDA CELA DE ARRUDA COELHO SECRETÁRIO DA EDUCAÇÃO MAURÍCIO HOLANDA MAIA SECRETÁRIO ADJUNTO DA EDUCAÇÃO ARMANDO AMORIM SIMÕES SECRETÁRIA EXECUTIVA ANTONIA DALILA SALDANHA DE FREITAS COORDENADORA DO GABINETE MARIA DA CONCEIÇÃO ÁVILA DE MESQUITA VIÑAS COORDENADORIA DE AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DA EDUCAÇÃO COORDENADOR ROGERS VASCONCELOS MENDES CÉLULA DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO ACADÊMICO ORIENTADORA CARMILVA SOUZA FLÔRES ASSESSORIA TÉCNICA CESAR NILTON MAIA CHAVES MARCELO JOSÉ TAVARES BESSA ROSÂNGELA TEIXEIRA DE SOUSA TERESA MÁRCIA ALMEIDA DA SILVEIRA EQUIPE TÉCNICA GEANNY DE HOLANDA OLIVEIRA DO NASCIMENTO MARCO AURÉLIO JARRETA MERICHELLI MARIA ASSUNÇÃO OLIVEIRA MONTEIRO PAULA DE CARVALHO FERREIRA SYLVIA ANDREA COELHO PAIVA TERESA MÁRCIA ALMEIDA DA SILVEIRA REVISÃO TÉCNICA TERESA MÁRCIA ALMEIDA DA SILVEIRA

6 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO...10 Considerações sobre o desenho da avaliação...12 Cálculo do erro amostral:...12 Interpretação das médias de proficiências e erros amostrais:...12 Participação DESEMPENHO...22 Língua Portuguesa...23 Matemática PERFIL Alunos...42 Alunos avaliados pelo SPAECE 2014 Censo...42 Características sociodemográficas dos alunos...42 Utilização da Internet segundo os alunos...47 Bens culturais e Hábitos de Leitura segundo os alunos...49 Utilização da biblioteca da escola...53 Alunos avaliados pelo Spaece 2014 Amostra...53 Características sociodemográficas dos alunos...54 Utilização da Internet segundo os alunos Bens culturais e Hábitos de Leitura segundo os alunos Utilização da biblioteca da escola Professores...61 Características sociodemográficas dos professores...61 Utilização da biblioteca ou da sala de leitura segundo os professores Necessidades de formação continuada segundo os professores...72 Gestores...78 Características sociodemográficas dos diretores...79 Necessidade de Formação Continuada para os diretores da Rede Estadual EM BUSCA DE MELHOR DESEMPENHO ESCOLAR: CLIMA ESCOLAR E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS...87 Desempenho estudantil e a organização escolar...88 A construção do índice de Clima Escolar e de Práticas Pedagógicas Clima Escolar Práticas Pedagógicas...91 Um modelo para entender o desempenho de alunos e a contribuição de suas escolas A separação entre os níveis dos alunos e das escolas...93 As influências externas...94 A variação específica das escolas O efeito do Clima Escolar Discussão dos resultados: a importância das escolas para a aprendizagem...97

7 GRÁFICOS Gráfico 1: Sexo dos alunos...42 Gráfico 2: Cor / raça autodeclarada pelos alunos...43 Gráfico 3: Escolaridade da mãe ou responsável segundo os alunos...44 Gráfico 4: Escolaridade do pai ou responsável segundo os alunos...44 Gráfico 5: Acesso do domicílio a serviços públicos e ao benefício Bolsa Família segundo os alunos...45 Gráfico 6: Percentual de alunos com dois ou mais itens de bens de consumo no domicílio...46 Gráfico 7: Computador com acesso à internet no domicílio do aluno...47 Gráfico 8: Frequência de utilização da internet em casa, na escola ou em lan houses, segundo alunos do 5º ano do Ensino Fundamental do Sistema Público...47 Gráfico 9: Tempo diário de utilização da internet segundo alunos do 9º ano do Ensino Fundamental, da 1ª série do Ensino Médio e da Educação de Jovens e Adultos, por Rede de Ensino...48 Gráfico 10: Utilização do laboratório de informática da escola para acessar a internet segundo alunos do 9º ano do Ensino Fundamental, da 1ª série do Ensino Médio e da Educação de Jovens e Adultos, por Rede de Ensino...49 Gráfico 11: Percepção da quantidade de livros no domicílio segundo os alunos...49 Gráfico 12: Frequência com que vê os pais ou responsáveis lendo (jornais, revistas, livros etc.) segundo alunos do 9º ano do Ensino Fundamental, da 1ª série do Ensino Médio e da Educação de Jovens e Adultos, por Rede de Ensino Gráfico 13: Incentivo de pais ou responsáveis à leitura de jornais, revistas, livros etc. segundo alunos do 9º ano do Ensino Fundamental, da 1ª série do Ensino Médio e da Educação de Jovens e Adultos, por Rede de Ensino Gráfico 14: Frequência de leitura do aluno a jornais, revistas, livros etc. segundo alunos do 9º ano do Ensino Fundamental, da 1ª série do Ensino Médio e da Educação de Jovens e Adultos, por Rede de Ensino...51 Gráfico 15: Frequência do hábito de leitura dos pais ou responsáveis por tipos segundo alunos do 5º ano do Ensino Fundamental do Sistema Público...51 Gráfico 16: Incentivo dos pais ou responsáveis à leitura de jornais, revistas, livros etc. segundo alunos do 5º ano do Ensino Fundamental do Sistema Público Gráfico 17: Frequência do próprio hábito de leitura por tipos segundo alunos do 5º ano do Ensino Fundamental do Sistema Público Gráfico 18: Frequência do próprio hábito de leitura por tipos segundo alunos do 5º ano do Ensino Fundamental do Sistema Público...53 Gráfico 19: Sexo dos alunos...54 Gráfico 20: Cor / raça autodeclarada pelos alunos...54 Gráfico 21: Escolaridade da mãe ou responsável segundo os alunos Gráfico 22: Escolaridade do pai ou responsável segundo os alunos Gráfico 23: Acesso do domicílio aos serviços públicos e ao benefício Bolsa Família segundo os alunos Gráfico 24: Percentual de alunos com dois ou mais itens de bens de consumo no domicílio...57 Gráfico 25: Computador com acesso à internet no domicílio do aluno...57 Gráfico 26: Tempo diário de utilização da internet segundo alunos das 2ª e 3ª séries do Ensino Médio Gráfico 27: Utilização do laboratório de informática da escola para acessar a internet segundo alunos das 3ª e 2ª séries do Ensino Médio... 58

8 Gráfico 28: Percepção da quantidade de livros no domicílio segundo os alunos Gráfico 29: Frequência com que vê os pais ou responsáveis lendo (jornais, revistas, livros etc.) segundo alunos das 2ª e 3ª séries do Ensino Médio Gráfico 30: Incentivo de pais ou responsáveis à leitura de jornais, revistas, livros etc. segundo alunos das 2ª e 3ª séries do Ensino Médio Gráfico 31: Frequência de leitura do aluno a jornais, revistas, livros etc. segundo alunos das 2ª e 3ª séries do Ensino Médio Gráfico 32: Frequência do próprio hábito de leitura por tipos segundo alunos das 2ª e 3ª séries do Ensino Médio...61 Gráfico 33: Sexo dos professores Gráfico 34: Cor / raça autodeclarada pelos professores Gráfico 35: Idade dos professores...63 Gráfico 36: Nível de Escolaridade completo pelos professores...63 Gráfico 37: Tipo de Instituição em que o professor completou o ensino superior...64 Gráfico 38: Formato de realização da formação superior...64 Gráfico 39: Relação entre a área em que o professor cursou o ensino superior e sua atividade de lecionar Gráfico 40: Nível de pós-graduação mais alto que o professor já concluiu Gráfico 41: Área temática do curso de pós-graduação concluído Gráfico 42: Experiência total do professor com a prática docente Gráfico 43: Experiência do professor com a prática docente na escola em que foi encontrado pela avaliação...67 Gráfico 44: Forma de contratação como professor na escola...67 Gráfico 45: Exercício de atividade remunerada além da docência na escola Gráfico 46: Renda bruta do professor, somando todos os seus rendimentos Gráfico 47: Principal disciplina que o professor leciona na escola Gráfico 48: Professor utiliza a biblioteca ou a sala de leitura para encaminhar os alunos indisciplinados Gráfico 49: Professor utiliza a biblioteca/ sala de leitura para momentos de leitura coletiva ou Individual...70 Gráfico 50: Professor utiliza a biblioteca ou a sala de leitura para pesquisas individuais ou em Grupo...70 Gráfico 51: Professor utiliza a biblioteca ou a sala de leitura para estudos em geral...71 Gráfico 52: Professor utiliza a biblioteca ou a sala de leitura para jogos educativos...71 Gráfico 53: Professor utiliza a biblioteca ou a sala de leitura para exibir vídeos...72 Gráfico 54: Professor utiliza a biblioteca ou a sala de leitura para ministrar aula de reforço...72 Gráfico 55: Necessidade de formação continuada em áreas a respeito de problemas de indisciplina e de comportamento dos alunos segundo os professores...73 Gráfico 56: Necessidade de formação continuada em áreas a respeito de gestão do tempo pedagógico segundo os professores...73 Gráfico 57: Necessidade de formação continuada em áreas a respeito de habilidades em TIC (Tecnologia de Informação e Comunicação) para o ensino segundo os professores...74 Gráfico 58: Necessidade de formação continuada em áreas a respeito de ensino de alunos que necessitam de Atendimento Educacional Especializado (AEE) segundo os professores...74

9 Gráfico 59: Necessidade de formação continuada em áreas a respeito de práticas de avaliação da aprendizagem segundo os professores...75 Gráfico 60: Necessidade de formação continuada em áreas a respeito do uso pedagógico dos resultados das avaliações em larga escala e outros indicadores (por exemplo: ENEM, SAEB/Prova Brasil, Spaece) segundo os professores...75 Gráfico 61: Necessidade de formação continuada em áreas a respeito de planejamento das aulas segundo os professores...76 Gráfico 62: Necessidade de formação continuada em áreas a respeito de trabalho com projetos segundo os professores...76 Gráfico 63: Necessidade de formação continuada em áreas a respeito de violência e drogas segundo os professores...77 Gráfico 64: Necessidade de formação continuada em áreas a respeito de práticas de ensino de Língua Portuguesa segundo os professores...77 Gráfico 65: Necessidade de formação continuada em áreas a respeito de práticas de ensino de Matemática segundo os professores...78 Gráfico 66: Sexo dos diretores...79 Gráfico 67: Cor / raça autodeclarada pelos diretores...79 Gráfico 68: Idade dos diretores Gráfico 69: Nível de escolaridade dos diretores Gráfico 70: Tipo de curso de pós-graduação dos diretores...81 Gráfico 71: Formato de seleção do diretor...81 Gráfico 72: Experiência total do diretor com gestão escolar Gráfico 73: Experiência do diretor com gestão escolar na escola onde trabalha Gráfico 74: Experiência do diretor como professor, antes de ser gestor...83 Gráfico 75: Outra atividade remunerada exercida pelo diretor...84 Gráfico 76: Renda bruta do diretor...84 Gráfico 77: Necessidade de formação continuada Diretores da Rede Estadual Gráfico 78: Necessidade de formação continuada Diretores da Rede Estadual (cont.) Gráfico 79: Necessidade de formação continuada Diretores da Rede Municipal Gráfico 80: Necessidade de formação continuada Diretores da Rede Municipal (cont.) Gráfico 81: Distribuição do efeito das escolas para o 5º ano do Ensino Fundamental (u0j) após controle socioeconômico... 96

10 TABELAS Tabelas Tabela 1 PARTICIPAÇÃO 2º Ano EF Rede Estadual Tabela 2 PARTICIPAÇÃO 2º Ano EF Rede Municipal Tabela 3 PARTICIPAÇÃO 5º Ano EF Rede Estadual Tabela 4 PARTICIPAÇÃO 5º Ano EF Rede Municipal...15 Tabela 5 PARTICIPAÇÃO 9º Ano EF Rede Estadual...16 Tabela 6 PARTICIPAÇÃO 9º Ano EF Rede Municipal...16 Tabela 7 PARTICIPAÇÃO 1ª Série EM Rede Estadual Tabela 8 PARTICIPAÇÃO 2ª Série EM Rede Estadual...18 Tabela 9 PARTICIPAÇÃO 3ª Série EM Rede Estadual...19 Tabela 10 PARTICIPAÇÃO EJA EF 2º Segmento Rede Estadual...19 Tabela 11 PARTICIPAÇÃO EJA EM 1º Período Rede Estadual Tabela 12 PARTICIPAÇÃO EJA EM 2º Período Rede Estadual...21 Tabela 13 DESEMPENHO EM LÍNGUA PORTUGUESA 2º Ano EF Rede Estadual...24 Tabela 14 DESEMPENHO EM LÍNGUA PORTUGUESA 2º Ano EF Rede Municipal...24 Tabela 15 DESEMPENHO EM LÍNGUA PORTUGUESA 5º Ano EF Rede Estadual...25 Tabela 16 DESEMPENHO EM LÍNGUA PORTUGUESA 5º Ano EF Rede Municipal...26 Tabela 17 DESEMPENHO EM LÍNGUA PORTUGUESA 9º Ano EF Rede Estadual Tabela 18 DESEMPENHO EM LÍNGUA PORTUGUESA 9º Ano EF Rede Municipal Tabela 19 DESEMPENHO EM LÍNGUA PORTUGUESA 1ª Série EM Rede Estadual...28 Tabela 20 DESEMPENHO EM LÍNGUA PORTUGUESA 2ª Série EM Rede Estadual...29 Tabela 21 DESEMPENHO EM LÍNGUA PORTUGUESA 3ª Série EM Rede Estadual...29 Tabela 22 DESEMPENHO EM LÍNGUA PORTUGUESA EJA EF 2º Segmento Rede Estadual...30 Tabela 23 DESEMPENHO EM LÍNGUA PORTUGUESA EJA EM 1º Período Rede Estadual Tabela 24 DESEMPENHO EM LÍNGUA PORTUGUESA EJA EM 2º Período Rede Estadual...32 Tabela 25 DESEMPENHO EM MATEMÁTICA 5º Ano EF Rede Estadual...32 Tabela 26 DESEMPENHO EM MATEMÁTICA 5º Ano EF Rede Municipal Tabela 27 DESEMPENHO EM MATEMÁTICA 9º Ano EF Rede Estadual Tabela 28 DESEMPENHO EM MATEMÁTICA 9º Ano EF Rede Municipal Tabela 29 DESEMPENHO EM MATEMÁTICA 1ª Série EM Rede Estadual...35 Tabela 30 DESEMPENHO EM MATEMÁTICA 2ª Série EM Rede Estadual...36 Tabela 31 DESEMPENHO EM MATEMÁTICA 3ª Série EM Rede Estadual Tabela 32 DESEMPENHO EM MATEMÁTICA EJA EF 2º Segmento Rede Estadual...38 Tabela 33 DESEMPENHO EM MATEMÁTICA EJA EM 1º Período Rede Estadual...39 Tabela 34 DESEMPENHO EM MATEMÁTICA EJA EM 2º Período Rede Estadual...40

11 Tabela 35 DISTRIBUIÇÃO DO ÍNDICE FINAL DE CLIMA ESCOLAR...92 Tabela 36 DISTRIBUIÇÃO DA PROFICIÊNCIA EM MATEMÁTICA PARA OS ALUNOS DO SPAECE 2014 UTILIZA- DOS NO ENSAIO SOBRE CLIMA ESCOLAR...93 Tabela 37 ESTIMAÇÃO FINAL DOS COMPONENTES DE VARIÂNCIA...94 Tabela 38 DISTRIBUIÇÃO DO ÍNDICE SOCIOECONÔMICO DOS ALUNOS DO SPAECE 2014 UTILIZADOS NO ENSAIO SOBRE EFICÁCIA ESCOLAR...94 Tabela 39 NÚMERO E FREQUÊNCIA DAS INFORMAÇÕES SOBRE SEXO, COR/RAÇA AUTODECLARADA, E DIS- TORÇÃO IDADE-SÉRIE DOS ALUNOS DO SPAECE 2014 UTILIZADOS NO ENSAIO SOBRE EFICÁCIA ESCOLAR...95 Tabela 40 DISTRIBUIÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS ESCOLARES CONSIDERADAS NO ENSAIO SOBRE EFICÁCIA ESCOLAR...95 Tabela 41 ESTIMAÇÃO FINAL DOS EFEITOS FIXOS Tabela 42 RESUMO DOS EFEITOS OBSERVADOS NA ANÁLISE SOBRE CLIMA ESCOLAR E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS...98

12 1 INTRODUÇÃO

13 Proporcionar uma educação de qualidade não é uma questão trivial: trata-se da garantia de um direto constitucional e da necessidade de oferecer aos jovens a capacitação indispensável ao ingresso na vida adulta. A avaliação em larga escala oferece dados para auxiliar o planejamento das intervenções que visam a enfrentar esse dever. É preciso ter em mente que as escolas promovem interações substantivas entre diversos agentes e isso afeta os resultados individuais e coletivos alcançados. As escolas estão permeadas pelas perspectivas e visões sobre seus rumos, suas funções, suas melhores práticas e sobre os métodos mais eficazes de se construir um ambiente de promoção de uma educação de qualidade. Para as escolas, especificamente, está reservado o desafio de oferecer ensino de qualidade para alunos com enormes diferenças socioculturais. E a escola precisa lidar com as características de seus alunos, sem perder de vista as finalidades do ensino de qualidade. Chegar a um consenso sobre os valores que devem ser compartilhados e compreendidos por toda a comunidade escolar pode ser impossível, mas estabelecer algumas diretrizes mínimas para a gestão e a pedagogia é viável e necessário. É função do Sistema Permanente de Avaliação da Educação Básica do Ceará (SPAECE), obter informações sobre o desempenho dos alunos atendidos pela rede pública, bem como, averiguar o contexto da escola, para proporcionar maior conhecimento das características dos sistemas de ensino estadual e municipais. Tais informações são importantes para embasar as decisões de gestores das redes, diretores e professores. Assim, a avaliação em larga escala atende ao imperativo da oferta de educação gratuita e de qualidade. O SPAECE é uma iniciativa do Governo do Estado do Ceará, que por meio da Secretaria da Educação (SEDUC), mantém, desde 1992, o sistema de avaliação. A avaliação abrange nos testes cognitivos as competências e habilidades dos alunos do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, em Língua Portuguesa e Matemática. As informações coletadas, a cada edição, identificam o nível de proficiência e a evolução do desempenho dos alunos. A SEDUC ampliou, a partir de 2007, a abrangência do SPAECE, incorporando a avaliação da Alfabetização; bem como expandiu a avaliação do Ensino Médio para as três séries. Desta forma, o SPAECE passou a ter três focos: Avaliação da Alfabetização (2º ano) conhecida como SPAECE-Alfa; Avaliação do Ensino Fundamental (5º e 9º anos); e Avaliação do Ensino Médio (1ª, 2ª e 3ª séries). Em 2012, o SPAECE foi realizado de forma censitária, abrangendo as escolas estaduais e municipais, utilizando testes, com itens elaborados pelos professores da Rede Pública, tendo como orientação os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) do Ministério da Educação (MEC) e os Referenciais Curriculares Básicos (RCB) da SEDUC. Foram aplicados, também, questionários contextuais, investigando dados socioeconômicos e hábitos de estudo dos alunos, perfil e prática dos professores e diretores. No ano de 2013, o SPAECE passou a ter uma aplicação amostral para as etapas do 9º ano do Ensino Fundamental e da 2ª e 3ª séries do Ensino Médio. A 1ª série do Ensino Médio permaneceu censitária, com a aplicação da prova de Língua Portuguesa (sem a prova de Redação) e Matemática. Mesmo de forma amostral, o SPAECE mantém seus objetivos: fornecer subsídios para formulação, reformulação e monitoramento das políticas educacionais, e possibilitar aos professores, e gestores um quadro da situação da Educação Básica da Rede Pública de ensino cearense. SUMÁRIO EXECUTIVO 11 SPAECE 2014

14 Nesta edição, 2014, o SPAECE avaliou cerca de alunos em todo o estado. Participaram da avaliação as escolas estaduais e municipais com alunos matriculados no 2º, 5º e 9º anos do Ensino Fundamental, na 1ª, 2ª e 3ª séries do Ensino Médio, além daquelas com alunos em anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Esses alunos participaram das avaliações nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática. Essa publicação consiste em uma forma sintética de apresentação dos resultados gerais, de modo prático e objetivo, a partir de um resumo do diagnóstico da qualidade do ensino no Ceará. O sumário está organizado em quatro seções, além dessa introdução e das considerações finais: a primeira apresenta as principais informações de participação nos testes; a segunda resume os resultados relativos ao desempenho dos alunos avaliados; a terceira apresenta o perfil de alunos, professores e gestores que responderam aos questionários socioeconômicos; e a última uma análise contextual complementar, que relaciona a eficácia de ensino das escolas às características administrativas e pedagógicas nelas desenvolvidas. Considerações sobre o desenho da avaliação Este ano a avaliação foi feita de forma mista, com etapas avaliadas censitariamente é o caso do 2º, 5º e 9º anos do Ensino Fundamental; EJA no 2º segmento do Ensino Fundamental e 1º e 2º períodos do Ensino Médio; 1ª série do Ensino Médio e outras de forma amostral 2ª e 3ª séries do Ensino Médio. A avaliação amostral é feita com base na seleção de um conjunto determinado de escolas. No entanto, não se trata de qualquer conjunto, formado a partir da escolha aleatória de escolas. Antes, a amostra é construída para ser representativa do universo escolar do estado do Ceará. Desta forma, as escolas são selecionadas com base em critérios pré-definidos, fornecendo uma amostra que seja capaz de, efetivamente, representar as características da Rede Pública cearense. Embora nem todas as escolas sejam avaliadas, a amostra é capaz de garantir, com segurança, que o resultado obtido possa ser tomado como um resultado característico da rede. Essa é, na verdade, a principal virtude da avaliação amostral. Cálculo do erro amostral: Para o cálculo do erro amostral foram considerados: i) Quantidade de alunos em cada turno da escola (informação obtida no censo 2014) ; ii) o número de alunos amostrados que fizeram o teste (em torno de 30% dos alunos de um turno da escola); e iii) o desvio padrão, dentro de cada turno da escola, das proficiências dos alunos nas disciplinas avaliadas. Neste cálculo, escolas, municípios e CREDEs que tiveram uma participação baixa na avaliação e/ou uma alta variação de proficiências de seus alunos, ou seja, um desvio padrão alto, terão erros amostrais mais altos se comparados com escolas, municípios e CREDEs com maiores participações e/ou desvios padrão das proficiências menores. Interpretação das médias de proficiências e erros amostrais: Os erros amostrais estão na mesma escala da proficiência. Assim, por exemplo, no caso do estado do Ceará, para a etapa 11 de Língua Portuguesa, onde a média de proficiência é de 254,64 e o erro amostral é de 0,41, isto significa que esta medida tem 95% de chance de estar no intervalo de 254,64-0,41 e 254,64 + 0,41, ou seja, entre 254,23 e 255,05. Esta mesma interpretação é válida para as CREDEs, municípios e escolas, com suas respectivas medidas de proficiências e erros amostrais. SPAECE SUMÁRIO EXECUTIVO

15 Participação A participação na avaliação educacional é definida como o percentual da razão entre: i) o número de alunos que responderam aos testes, e, portanto, possuem um resultado (também chamados de alunos efetivos ou efetivamente avaliados); ii) e os alunos inicialmente esperados, dadas as informações sobre o contingente em cada etapa/série a ser avaliada (chamados de alunos previstos para a avaliação). NNº eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee PPPPPPPPPPPPPPPPPPçãooo(%) = ( NNº eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee ) xxx100 Observando a participação, aproximamo-nos da utilidade das informações para o sistema de ensino. Não há números mínimos, mas é bom que os níveis mantenham-se elevados. Nos tópicos a seguir, apresentamos tanto as informações gerais quanto as regionais de participação dos alunos por etapa/série avaliada. Em geral, são consideradas as informações de participação no primeiro dia de avaliação, pois ela dita a tendência para os demais dias. Abaixo, apresentamos os resultados de participação para o primeiro dia de aplicação dos testes (correspondente à disciplina de Língua Portuguesa) nas Coordenadorias Regionais de Desenvolvimento da Educação (CREDE) e para todo o projeto. Para o 2º ano do Ensino Fundamental na Rede Estadual, a CREDE Fortaleza obteve um percentual de participação de 98,6%, com número de alunos efetivos próximo ao previsto. Na CREDE Crateus, o número de alunos que realizaram a avaliação foi maior do que o número de alunos previstos, explicado por uma inserção posterior de alunos. CREDE Tabela 1 PARTICIPAÇÃO 2º Ano EF Rede Estadual ALUNOS PREVISTOS ALUNOS EFETIVOS PARTICIPAÇÃO (%) MARACANAU ,6 ITAPIPOCA ,1 ACARAU ,5 TIANGUA ,9 CANINDE ,9 BATURITE ,0 CRATEUS ,7 TAUA ,8 FORTALEZA ,6 CEARÁ ,4 Já no 2º ano do Ensino Fundamental na Rede Municipal, todas as CREDEs apresentaram um quantitativo de alunos que realizaram a avaliação educacional maior do que o esperado. A CREDE Iguatu foi a que apresentou maior número de alunos efetivos em relação aos previstos (103,5% de participação). SUMÁRIO EXECUTIVO 13 SPAECE 2014

16 Tabela 2 PARTICIPAÇÃO 2º Ano EF Rede Municipal CREDE ALUNOS PREVISTOS ALUNOS EFETIVOS PARTICIPAÇÃO (%) MARACANAU ,2 ITAPIPOCA ,3 ACARAU ,7 CAMOCIM ,8 TIANGUA ,1 SOBRAL ,8 CANINDE ,6 BATURITE ,3 HORIZONTE ,3 RUSSAS ,3 JAGUARIBE ,2 QUIXADA ,2 CRATEUS ,5 SENADOR POMPEU ,0 TAUA ,7 IGUATU ,5 ICO ,7 CRATO ,1 JUAZEIRO DO NORTE ,5 BREJO SANTO ,4 FORTALEZA ,6 CEARÁ ,5 No 5º ano do Ensino Fundamental, Rede Estadual, a CREDE Itapipoca apresentou o menor índice de participação (17,6%), com mais alunos previstos do que efetivos. As CREDEs de Caninde e Baturite apresentaram quantitativo de previstos igual ao de efetivos (participação de 100% dos alunos). CREDE Tabela 3 PARTICIPAÇÃO 5º Ano EF Rede Estadual ALUNOS PREVISTOS ALUNOS EFETIVOS PARTICIPAÇÃO (%) MARACANAU ,5 ITAPIPOCA ,6 ACARAU ,2 TIANGUA ,9 CANINDE ,0 BATURITE ,0 CRATEUS ,6 TAUA ,0 FORTALEZA ,7 CEARÁ ,9 SPAECE SUMÁRIO EXECUTIVO

17 No 5º ano do Ensino Fundamental, Rede Municipal, apenas as CREDEs Maracanaú e Juazeiro do Norte apresentaram um quantitativo de alunos efetivos menor do que de alunos previstos, embora a participação tenha sido próxima de 100% (99,7% e 99,9%, respectivamente). Tabela 4 PARTICIPAÇÃO 5º Ano EF Rede Municipal CREDE ALUNOS PREVISTOS ALUNOS EFETIVOS PARTICIPAÇÃO (%) MARACANAU ,7 ITAPIPOCA ,4 ACARAU ,1 CAMOCIM ,2 TIANGUA ,3 SOBRAL ,6 CANINDE ,4 BATURITE ,4 HORIZONTE ,4 RUSSAS ,4 JAGUARIBE ,6 QUIXADA ,1 CRATEUS ,6 SENADOR POMPEU ,2 TAUA ,4 IGUATU ,3 ICO ,0 CRATO ,0 JUAZEIRO DO NORTE ,9 BREJO SANTO ,7 FORTALEZA ,4 CEARÁ ,7 SUMÁRIO EXECUTIVO 15 SPAECE 2014

18 Para o 9º ano do Ensino Fundamental na Rede Estadual, a CREDE Caninde apresentou número de alunos previstos igual ao de efetivos, com participação de 100%. O índice de participação das demais CREDEs se manteve maior que 80%. CREDE Tabela 5 PARTICIPAÇÃO 9º Ano EF Rede Estadual ALUNOS PREVISTOS ALUNOS EFETIVOS PARTICIPAÇÃO (%) MARACANAU ,6 ITAPIPOCA ,5 ACARAU ,0 CAMOCIM ,9 TIANGUA ,5 SOBRAL ,8 CANINDE ,0 BATURITE ,2 RUSSAS ,5 QUIXADA ,4 CRATEUS ,0 CRATO ,4 JUAZEIRO DO NORTE ,7 BREJO SANTO ,4 FORTALEZA ,6 CEARÁ ,5 Já no 9º ano do Ensino Fundamental, Rede Municipal, o índice de participação na avaliação se manteve acima dos 94,5% em todas as CREDEs. As CREDEs Acaraú, Horizonte e Crateus apresentaram número de alunos efetivos maior do que alunos previstos. Tabela 6 PARTICIPAÇÃO 9º Ano EF Rede Municipal CREDE ALUNOS PREVISTOS ALUNOS EFETIVOS PARTICIPAÇÃO (%) MARACANAU ,2 ITAPIPOCA ,2 ACARAU ,9 CAMOCIM ,8 TIANGUA ,6 SOBRAL ,5 CANINDE ,8 BATURITE ,1 HORIZONTE ,1 RUSSAS ,6 JAGUARIBE ,1 QUIXADA ,2 SPAECE SUMÁRIO EXECUTIVO

19 CREDE ALUNOS PREVISTOS ALUNOS EFETIVOS PARTICIPAÇÃO (%) CRATEUS ,7 SENADOR POMPEU ,1 TAUA ,5 IGUATU ,4 ICO ,3 CRATO ,6 JUAZEIRO DO NORTE ,2 BREJO SANTO ,5 FORTALEZA ,5 CEARÁ ,0 Na avaliação da 1ª série do Ensino Médio, Rede Estadual, a CREDE Senador Pompeu apresentou a maior taxa de participação (90,9%), embora o número de alunos efetivos tenha sido menor do que o esperado. Tabela 7 PARTICIPAÇÃO 1ª Série EM Rede Estadual CREDE ALUNOS PREVISTOS ALUNOS EFETIVOS PARTICIPAÇÃO (%) MARACANAU ,8 ITAPIPOCA ,6 ACARAU ,4 CAMOCIM ,3 TIANGUA ,3 SOBRAL ,7 CANINDE ,5 BATURITE ,4 HORIZONTE ,5 RUSSAS ,5 JAGUARIBE ,6 QUIXADA ,3 CRATEUS ,7 SENADOR POMPEU ,9 TAUA ,4 IGUATU ,6 ICO ,6 CRATO ,6 JUAZEIRO DO NORTE ,4 BREJO SANTO ,3 FORTALEZA ,5 CEARÁ ,4 SUMÁRIO EXECUTIVO 17 SPAECE 2014

20 Na 2ª série do Ensino Médio, Rede Estadual, todas as CREDEs apresentaram índice de participação, após ponderação, superior a 80%. Na CREDE Caninde, o número de alunos efetivos após ponderação da amostra foi próximo ao número de alunos previstos (99% de participação após ponderação). CREDE Tabela 8 PARTICIPAÇÃO 2ª Série EM Rede Estadual ALUNOS PREVISTOS ALUNOS EFETIVOS EFETIVOS APÓS POND. PARTICIPAÇÃO APÓS POND. (%) MARACANAU ,8 ITAPIPOCA ,0 ACARAU ,6 CAMOCIM ,3 TIANGUA ,4 SOBRAL ,4 CANINDE ,0 BATURITE ,2 HORIZONTE ,7 RUSSAS ,4 JAGUARIBE ,5 QUIXADA ,6 CRATEUS ,9 SENADOR POMPEU ,3 TAUA ,3 IGUATU ,1 ICO ,6 CRATO ,2 JUAZEIRO DO NORTE ,6 BREJO SANTO ,2 FORTALEZA ,9 CEARÁ ,5 Na 3ª série do Ensino Médio, Rede Estadual, as CREDEs Caninde e Senador Pompeu foram as que apresentaram maior taxa de participação após ponderação da amostra (98,4%), com quantitativo de alunos efetivos após ponderação próximo ao de alunos previstos. SPAECE SUMÁRIO EXECUTIVO

21 CREDE Tabela 9 PARTICIPAÇÃO 3ª Série EM Rede Estadual ALUNOS PREVISTOS ALUNOS EFETIVOS EFETIVOS APÓS POND. PARTICIPAÇÃO APÓS POND. (%) MARACANAU ,1 ITAPIPOCA ,3 ACARAU ,5 CAMOCIM ,0 TIANGUA ,8 SOBRAL ,6 CANINDE ,4 BATURITE ,0 HORIZONTE ,8 RUSSAS ,4 JAGUARIBE ,0 QUIXADA ,5 CRATEUS ,5 SENADOR POMPEU ,4 TAUA ,1 IGUATU ,5 ICO ,2 CRATO ,3 JUAZEIRO DO NORTE ,4 BREJO SANTO ,2 FORTALEZA ,9 CEARÁ ,3 Na modalidade Educação de Jovens e Adultos (EJA) da Rede Estadual, Ensino Fundamental 2º Segmento, a CREDE Russas não apresentou alunos que realizaram a avaliação. A maior participação foi observada na CREDE Jaguaribe (93,3%). Tabela 10 PARTICIPAÇÃO EJA EF 2º Segmento Rede Estadual CREDE ALUNOS PREVISTOS ALUNOS EFETIVOS PARTICIPAÇÃO (%) MARACANAU ,2 ITAPIPOCA ,5 ACARAU ,0 CAMOCIM ,1 TIANGUA ,5 RUSSAS ,0 JAGUARIBE ,3 QUIXADA ,0 CRATEUS ,4 SENADOR POMPEU ,1 SUMÁRIO EXECUTIVO 19 SPAECE 2014

22 CREDE ALUNOS PREVISTOS ALUNOS EFETIVOS PARTICIPAÇÃO (%) TAUA ,7 ICO ,4 CRATO ,8 JUAZEIRO DO NORTE ,8 BREJO SANTO ,7 FORTALEZA ,6 CEARÁ ,5 Já na modalidade Educação de Jovens e Adultos (EJA), etapa Ensino Médio 1º período, da Rede Estadual, todas as CREDEs apresentaram quantitativo de alunos efetivos menor ao de alunos previstos. A CREDE Fortaleza foi a que obteve menor índice de participação (37,2%); e a CREDE Senador Pompeu, maior índice (68,8% de participação). Tabela 11 PARTICIPAÇÃO EJA EM 1º Período Rede Estadual CREDE ALUNOS PREVISTOS ALUNOS EFETIVOS PARTICIPAÇÃO (%) MARACANAU ,4 ITAPIPOCA ,1 ACARAU ,1 CAMOCIM ,3 TIANGUA ,6 SOBRAL ,6 CANINDE ,4 BATURITE ,1 HORIZONTE ,6 RUSSAS ,6 QUIXADA ,5 CRATEUS ,5 SENADOR POMPEU ,8 TAUA ,9 IGUATU ,3 CRATO ,9 JUAZEIRO DO NORTE ,2 BREJO SANTO ,6 FORTALEZA ,2 CEARÁ ,0 SPAECE SUMÁRIO EXECUTIVO

23 Na Educação de Jovens e Adultos (EJA) Ensino Médio 2º Período da Rede Estadual, as CREDEs também apresentaram número de alunos efetivos menor do que o número de alunos previstos. Essa diferença foi menos acentuada nas CREDEs Sobral e Senador Pompeu, únicas que obtiveram índice de participação maior que 80% (81,3% e 81,4%, respectivamente). Tabela 12 PARTICIPAÇÃO EJA EM 2º Período Rede Estadual CREDE ALUNOS PREVISTOS ALUNOS EFETIVOS PARTICIPAÇÃO (%) MARACANAU ,4 ITAPIPOCA ,3 ACARAU ,2 CAMOCIM ,4 TIANGUA ,2 SOBRAL ,3 CANINDE ,8 BATURITE ,0 HORIZONTE ,0 RUSSAS ,2 JAGUARIBE ,1 QUIXADA ,3 CRATEUS ,9 SENADOR POMPEU ,4 TAUA ,3 IGUATU ,2 ICO ,0 CRATO ,7 JUAZEIRO DO NORTE ,2 BREJO SANTO ,5 FORTALEZA ,8 CEARÁ ,4 SUMÁRIO EXECUTIVO 21 SPAECE 2014

24 2 DESEMPENHO

25 Essa seção resume os principais resultados obtidos pelos alunos nos testes nas disciplinas avaliadas, por etapa e por CREDE. Os testes feitos pelos alunos produzem uma medida de seu desempenho nas habilidades avaliadas que é denominada Proficiência. Os valores da proficiência são organizados em uma Escala de Proficiência que ordena, de acordo com a complexidade da habilidade, os valores obtidos pelos alunos. A Proficiência Média representa a tendência central dos resultados, ou seja, o grau ou nível de aproveitamento na avaliação; já o Desvio Padrão (doravante D.P.) retrata o quanto o resultado é disperso, é a medida de variação entre as proficiências: quanto menor o D.P., menor é a distância dos alunos em relação à média; quanto maior o D.P., maior será a distância. Em outras palavras, a média será um melhor preditor para o desempenho dos alunos no sistema quanto menor for o valor do D.P. Os Padrões de Desempenho apresentam uma caracterização das competências e habilidades cognitivas desenvolvidas pelos alunos em importantes valores da Escala de Proficiência. Pedagogicamente, os Padrões de Desempenho indicam o grau de cumprimento dos objetivos educacionais considerados essenciais e expressos na Matriz de Referência para avaliação, bem como as metas de desempenho a serem alcançadas. No Padrão de Desempenho Muito Crítico, o aluno demonstra carência de aprendizagem do que é previsto para a sua etapa de escolaridade. Ele fica abaixo do esperado, na maioria das vezes, tanto no que diz respeito à compreensão do que é abordado, quanto na execução de tarefas e avaliações. Por isso, é necessária uma intervenção focada para que possa progredir em seu processo de aprendizagem. O aluno que se encontra no Padrão de Desempenho Crítico demonstra ter aprendido o mínimo do que é proposto para o seu ano escolar. Neste nível, ele já iniciou um processo de sistematização e domínio das habilidades consideradas básicas e essenciais ao período de escolarização em que se encontra. No Padrão de Desempenho Intermediário, o aluno demonstra ter adquirido um conhecimento apropriado e substancial ao que é previsto para a sua etapa de escolaridade. Neste nível, ele domina um maior leque de habilidades, tanto no que diz respeito à quantidade, quanto à complexidade, as quais exigem um refinamento dos processos cognitivos nelas envolvidos. O aluno que atingiu o Padrão de Desempenho Desejável revela ter desenvolvido habilidades mais sofisticadas e demonstra ter um aprendizado superior ao que é previsto para o seu ano escolar. O desempenho desses alunos nas tarefas e avaliações propostas supera o esperado e, ao serem estimulados, podem ir além das expectativas traçadas. Língua Portuguesa O desempenho das CREDEs em Língua Portuguesa do 2º ano do Ensino Fundamental da Rede Estadual está distribuído entre os Padrões Suficiente e Desejável. Dentre as CREDEs que se encontram no Padrão Desejável - o mesmo em que está alocada a proficiência do Ceará para esta etapa, disciplina e rede destaca-se o desempenho da CREDE Baturité que além de apresentar o melhor desempenho, concentra todos os seus alunos nos Padrões Suficiente e Desejável. SUMÁRIO EXECUTIVO 23 SPAECE 2014

26 CREDE Tabela 13 DESEMPENHO EM LÍNGUA PORTUGUESA 2º Ano EF Rede Estadual PROF. MÉDIA D.P. PAD. DESEMP. NÃO ALF. (%) ALFAB. INC. (%) INTER. (%) SUFIC. (%) DESEJ. (%) MARACANAU 137,7 33,8 Suficiente 1,1 10,3 28,6 26,9 33,1 ITAPIPOCA 162,9 34,5 Desejável 0,0 0,0 0,0 66,7 33,3 ACARAU 139,6 29,2 Suficiente 0,0 8,9 20,3 34,2 36,7 TIANGUA 141,3 9,9 Suficiente 0,0 0,0 0,0 75,0 25,0 CANINDE 145,0 29,1 Suficiente 0,0 10,0 20,0 10,0 60,0 BATURITE 175,2 34,3 Desejável 0,0 0,0 0,0 42,9 57,1 CRATEUS 172,5 40,2 Desejável 0,7 2,8 5,7 19,1 71,6 TAUA 135,0 41,0 Suficiente 14,3 0,0 14,3 42,9 28,6 FORTALEZA 171,5 42,3 Desejável 0,0 3,8 11,8 14,6 69,8 MARACANAU 137,7 33,8 Suficiente 1,1 10,3 28,6 26,9 33,1 ITAPIPOCA 162,9 34,5 Desejável 0,0 0,0 0,0 66,7 33,3 ACARAU 139,6 29,2 Suficiente 0,0 8,9 20,3 34,2 36,7 TIANGUA 141,3 9,9 Suficiente 0,0 0,0 0,0 75,0 25,0 CANINDE 145,0 29,1 Suficiente 0,0 10,0 20,0 10,0 60,0 BATURITE 175,2 34,3 Desejável 0,0 0,0 0,0 42,9 57,1 CRATEUS 172,5 40,2 Desejável 0,7 2,8 5,7 19,1 71,6 TAUA 135,0 41,0 Suficiente 14,3 0,0 14,3 42,9 28,6 FORTALEZA 171,5 42,3 Desejável 0,0 3,8 11,8 14,6 69,8 MARACANAU 137,7 33,8 Suficiente 1,1 10,3 28,6 26,9 33,1 ITAPIPOCA 162,9 34,5 Desejável 0,0 0,0 0,0 66,7 33,3 ACARAU 139,6 29,2 Suficiente 0,0 8,9 20,3 34,2 36,7 CEARÁ 157,4 40,9 Desejável 0,6 5,9 15,9 22,9 54,7 Na Rede Municipal, a média do desempenho das CREDEs, em Língua Portuguesa do 2º ano do Ensino Fundamental, está concentrada no Padrão Desejável, com 20 das 21 CREDEs da rede alocadas neste Padrão. Destaca-se dentre essas o desempenho da CREDE Sobral que, além de apresentar o melhor desempenho para esta etapa e disciplina, possui a distribuição mais equânime com 92,8% dos seus alunos alocados no Padrão Desejável. CREDE Tabela 14 DESEMPENHO EM LÍNGUA PORTUGUESA 2º Ano EF Rede Municipal PROF. MÉDIA D.P. PAD. DESEMP. NÃO ALF. (%) ALFAB. INC. (%) INTER. (%) SUFIC. (%) DESEJ. (%) MARACANAU 156,9 40,3 Desejável 0,8 5,8 15,3 23,9 54,2 ITAPIPOCA 174,0 47,5 Desejável 0,5 4,1 10,0 17,9 67,5 ACARAU 187,8 47,0 Desejável 0,2 1,8 5,7 13,0 79,4 CAMOCIM 204,9 50,4 Desejável 0,2 1,0 3,1 9,1 86,6 TIANGUA 190,0 49,5 Desejável 0,3 2,1 6,2 12,2 79,2 SOBRAL 215,5 46,2 Desejável 0,1 0,6 1,7 4,8 92,8 CANINDE 169,5 42,8 Desejável 0,7 4,6 10,5 17,0 67,1 SPAECE SUMÁRIO EXECUTIVO

27 CREDE PROF. MÉDIA D.P. PAD. DESEMP. NÃO ALF. (%) ALFAB. INC. (%) INTER. (%) SUFIC. (%) DESEJ. (%) BATURITE 175,7 46,6 Desejável 0,4 3,2 9,1 17,7 69,7 HORIZONTE 171,5 40,6 Desejável 0,6 3,1 8,4 16,7 71,3 RUSSAS 170,3 42,1 Desejável 0,5 3,2 9,6 18,0 68,7 JAGUARIBE 172,9 43,4 Desejável 0,4 3,1 9,0 18,1 69,4 QUIXADA 175,3 52,2 Desejável 0,4 4,6 12,9 18,2 63,8 CRATEUS 204,2 52,4 Desejável 0,2 1,5 3,9 9,8 84,5 SEM. POMPEU 201,0 50,1 Desejável 0,3 1,7 4,9 8,2 84,9 TAUA 193,6 50,5 Desejável 0,4 2,6 5,7 11,7 79,6 IGUATU 168,8 41,4 Desejável 0,4 3,7 9,8 18,5 67,7 ICO 163,7 44,0 Desejável 1,2 4,7 12,5 21,6 60,0 CRATO 177,3 48,3 Desejável 0,7 3,3 9,4 16,1 70,6 JUAZ. DO NORTE 157,6 44,5 Desejável 1,2 7,4 15,1 22,8 53,5 BREJO SANTO 195,1 54,8 Desejável 0,3 2,5 7,1 13,1 77,0 FORTALEZA 147,3 36,6 Suficiente 1,2 8,4 18,6 26,6 45,3 CEARÁ 174,5 49,2 Desejável 0,6 4,2 10,6 17,7 66,9 Na Rede Estadual a média do desempenho em Língua Portuguesa do 5º ano do Ensino Fundamental do Ceará está alocada no Padrão Intermediário. Observamos que a média do desempenho da CREDE Fortaleza ultrapassa a média de desempenho do Estado, estando alocada no Padrão Adequado. CREDE Tabela 15 DESEMPENHO EM LÍNGUA PORTUGUESA 5º Ano EF Rede Estadual PROF. MÉDIA D.P. P. DES. MUITO CRÍT. (%) CRÍTICO (%) INTERM. (%) ADEQ. (%) MARACANAU 178,0 39,2 Intermediário 8,1 42,2 38,5 11,2 ITAPIPOCA 180,0 58,0 Intermediário 33,3 0,0 66,7 0,0 ACARAU 171,5 43,6 Crítico 14,5 43,5 29,0 13,0 TIANGUA 174,6 32,7 Crítico 0,0 62,5 25,0 12,5 CANINDE 200,8 25,9 Intermediário 0,0 22,2 66,7 11,1 BATURITE 183,1 37,4 Intermediário 0,0 20,0 60,0 20,0 CRATEUS 186,6 43,6 Intermediário 10,3 25,6 45,3 18,8 TAUA 143,7 32,4 Crítico 25,0 75,0 0,0 0,0 FORTALEZA 227,3 46,3 Adequado 1,1 12,7 33,1 53,0 MARACANAU 178,0 39,2 Intermediário 8,1 42,2 38,5 11,2 ITAPIPOCA 180,0 58,0 Intermediário 33,3 0,0 66,7 0,0 ACARAU 171,5 43,6 Crítico 14,5 43,5 29,0 13,0 TIANGUA 174,6 32,7 Crítico 0,0 62,5 25,0 12,5 CANINDE 200,8 25,9 Intermediário 0,0 22,2 66,7 11,1 BATURITE 183,1 37,4 Intermediário 0,0 20,0 60,0 20,0 CEARÁ 202,7 49,9 Intermediário 5,6 25,2 36,4 32,8 SUMÁRIO EXECUTIVO 25 SPAECE 2014

28 A média do desempenho das CREDEs da Rede Municipal, em Língua Portuguesa no 5º ano do Ensino Fundamental, está concentrada no Padrão Intermediário. Contudo, observamos que o desempenho de algumas CREDEs destacam-se dentre os demais. Como exemplo, podemos citar a CREDE Camocim que, embora alocada no Padrão Intermediário, possui o desempenho superior a média do Estado e também das demais CREDEs alocadas no mesmo Padrão; e a CREDE Sobral, cujo desempenho está alocado no Padrão Adequado. Tabela 16 DESEMPENHO EM LÍNGUA PORTUGUESA 5º Ano EF Rede Municipal CREDE PROF. MÉDIA D.P. P. DES. MUITO CRÍT. (%) CRÍTICO (%) INTERM. (%) ADEQ. (%) MARACANAU 200,7 47,1 Intermediário 5,0 25,6 39,3 30,1 ITAPIPOCA 201,5 49,1 Intermediário 5,8 25,8 36,2 32,2 ACARAU 212,4 49,8 Intermediário 4,0 19,9 35,0 41,1 CAMOCIM 223,0 52,3 Intermediário 3,2 15,4 31,6 49,8 TIANGUA 211,1 49,6 Intermediário 3,9 20,9 36,7 38,5 SOBRAL 238,5 48,9 Adequado 1,3 10,1 25,9 62,7 CANINDE 199,6 45,9 Intermediário 4,6 27,3 39,4 28,6 BATURITE 197,3 47,2 Intermediário 5,2 29,0 38,1 27,6 HORIZONTE 209,0 46,8 Intermediário 3,4 21,0 39,5 36,1 RUSSAS 210,1 48,6 Intermediário 3,7 21,3 37,3 37,6 JAGUARIBE 204,7 48,3 Intermediário 3,6 25,4 38,1 32,8 QUIXADA 203,8 53,6 Intermediário 6,9 24,7 34,2 34,2 CRATEUS 215,3 49,8 Intermediário 3,1 19,0 36,3 41,6 SEM. POMPEU 213,0 51,5 Intermediário 3,8 20,6 34,3 41,4 TAUA 209,1 49,2 Intermediário 4,4 22,0 35,1 38,4 IGUATU 202,0 48,2 Intermediário 4,7 25,4 37,8 32,1 ICO 183,3 48,2 Intermediário 10,2 37,5 32,7 19,6 CRATO 208,4 48,2 Intermediário 3,3 22,9 37,5 36,2 JUAZ. DO NORTE 196,8 48,3 Intermediário 6,5 27,8 38,5 27,2 BREJO SANTO 215,8 53,2 Intermediário 3,4 21,5 33,2 41,9 FORTALEZA 201,9 45,0 Intermediário 3,9 24,8 41,4 29,9 CEARÁ 207,1 49,5 Intermediário 4,4 23,2 36,9 35,6 No 9º ano do Ensino Fundamental, a média de desempenho em Língua Portuguesa para a Rede Estadual concentra- -se no Padrão Crítico. Nesta etapa, disciplina e rede de ensino das 15 CREDEs avaliadas, apenas a CREDE Crateus apresenta Padrão de Desempenho diferente das demais, a saber: Padrão Intermediário. SPAECE SUMÁRIO EXECUTIVO

29 CREDE Tabela 17 DESEMPENHO EM LÍNGUA PORTUGUESA 9º Ano EF Rede Estadual PROF. MÉDIA D.P. P. DES. MUITO CRÍT. (%) CRÍTICO (%) INTERM. (%) ADEQ. (%) MARACANAU 227,0 46,3 Crítico 32,8 34,9 27,1 5,2 ITAPIPOCA 239,1 46,8 Crítico 21,8 38,0 31,3 8,9 ACARAU 232,2 43,1 Crítico 27,2 37,9 30,1 4,9 CAMOCIM 234,7 47,1 Crítico 25,0 33,8 33,8 7,5 TIANGUA 238,3 43,9 Crítico 17,6 44,3 30,7 7,4 SOBRAL 228,6 46,5 Crítico 29,4 35,4 29,7 5,5 CANINDE 229,9 59,8 Crítico 28,6 28,6 28,6 14,3 BATURITE 227,5 44,1 Crítico 30,4 40,6 23,2 5,8 RUSSAS 246,7 44,2 Crítico 18,9 29,7 37,8 13,5 QUIXADA 236,8 45,0 Crítico 22,4 34,2 35,5 7,9 CRATEUS 250,1 43,3 Intermediário 13,5 36,1 37,6 12,8 CRATO 244,9 46,1 Crítico 16,8 35,0 36,0 12,2 JUAZ. DO NORTE 245,8 45,3 Crítico 15,3 37,0 36,0 11,7 BREJO SANTO 235,2 46,0 Crítico 23,5 39,8 26,5 10,2 FORTALEZA 241,2 45,7 Crítico 18,1 38,3 33,6 10,1 CEARÁ 241,1 45,8 Crítico 18,5 38,0 33,5 10,1 O desempenho da Rede Municipal em Língua Portuguesa no 9º ano do Ensino Fundamental, assim como o desempenho da Rede Estadual nesta mesma etapa e disciplina, concentra-se no Padrão de Desempenho Crítico. Vale, contudo, notar que algumas das CREDEs alocadas no mesmo Padrão, apresentam um maior risco pedagógico, como a CREDE Icó que possui 75% dos seus alunos nos Padrões Muito Crítico e Crítico. CREDE Tabela 18 DESEMPENHO EM LÍNGUA PORTUGUESA 9º Ano EF Rede Municipal PROF. MÉDIA D.P. P. DES. MUITO CRÍT. (%) CRÍTICO (%) INTERM. (%) ADEQ. (%) MARACANAU 238,2 44,1 Crítico 19,9 40,2 31,8 8,1 ITAPIPOCA 232,2 46,3 Crítico 26,1 38,5 28,0 7,4 ACARAU 242,9 49,3 Crítico 20,8 34,0 32,0 13,3 CAMOCIM 238,2 45,8 Crítico 21,6 38,1 30,7 9,7 TIANGUA 242,7 44,4 Crítico 17,3 39,1 33,8 9,9 SOBRAL 251,8 48,4 Intermediário 15,7 31,8 35,5 17,0 CANINDE 236,4 42,9 Crítico 20,9 41,8 29,8 7,4 BATURITE 233,4 44,6 Crítico 23,3 41,5 28,2 7,0 HORIZONTE 247,9 44,0 Crítico 14,1 36,6 37,5 11,9 RUSSAS 246,5 46,3 Crítico 16,3 36,3 35,0 12,4 JAGUARIBE 235,2 44,5 Crítico 21,9 40,5 29,9 7,6 QUIXADA 227,5 45,4 Crítico 28,0 41,0 25,0 5,9 CRATEUS 235,9 43,5 Crítico 21,1 41,5 29,9 7,5 SUMÁRIO EXECUTIVO 27 SPAECE 2014

30 CREDE PROF. MÉDIA D.P. P. DES. MUITO CRÍT. (%) CRÍTICO (%) INTERM. (%) ADEQ. (%) SENADOR POMPEU 234,2 48,9 Crítico 26,0 36,8 27,9 9,3 TAUA 233,2 46,9 Crítico 24,7 38,3 29,2 7,9 IGUATU 242,7 44,4 Crítico 17,4 39,1 33,0 10,4 ICO 222,3 43,5 Crítico 31,3 43,7 20,3 4,7 CRATO 232,6 43,3 Crítico 23,3 43,4 26,4 7,0 JUAZ. DO NORTE 237,4 42,7 Crítico 19,7 42,7 29,9 7,8 BREJO SANTO 235,0 44,6 Crítico 22,8 39,6 29,7 7,9 FORTALEZA 245,0 43,0 Crítico 15,0 39,5 35,3 10,2 CEARÁ 239,1 45,7 Crítico 20,5 38,8 31,2 9,5 O desempenho médio dos alunos da 1ª série do Ensino Médio foi de 252,5 pontos. As CREDEs que mais se distanciaram dessa média foram Brejo Santo, com a Proficiência de 243,2, e Sobral, com a proficiência de 259,5. CREDE Tabela 19 DESEMPENHO EM LÍNGUA PORTUGUESA 1ª Série EM Rede Estadual PROF. MÉDIA D.P. P. DES. MUITO CRÍT. (%) CRÍTICO (%) INTERM. (%) ADEQ. (%) MARACANAU 251,1 44, ITAPIPOCA 249,3 45, ACARAU 254,1 44, CAMOCIM 249,9 44, TIANGUA 257,1 44, SOBRAL 259,5 45, CANINDE 254,0 43, BATURITE 246,9 43, HORIZONTE 254,7 45, RUSSAS 254,5 47, JAGUARIBE 250,0 44, QUIXADA 243,8 45, CRATEUS 254,3 44, SEN. POMPEU 247,0 44, TAUA 247,7 43, IGUATU 250,9 44, ICO 246,2 44, CRATO 251,4 43, JUAZ. DO NORTE 254,2 43, BREJO SANTO 243,2 43, FORTALEZA 255,1 45, CEARÁ 252,5 44, SPAECE SUMÁRIO EXECUTIVO

31 Na 2ª série do Ensino Médio a proficiência média do SPAECE foi de 254,7. As CREDEs que mais se distanciaram dessa média foram Quixadá com 247,2 pontos e Canindé com 264,3 pontos. CREDE Tabela 20 DESEMPENHO EM LÍNGUA PORTUGUESA 2ª Série EM Rede Estadual PROF. MÉDIA D.P. P. DES. MUITO CRÍT. (%) CRÍTICO (%) INTERM. (%) ADEQ. (%) MARACANAU 250,0 48, ITAPIPOCA 250,6 46, ACARAU 257,1 43, CAMOCIM 256,2 41, TIANGUA 259,7 44, SOBRAL 259,7 45, CANINDE 264,3 43, BATURITE 253,0 42, HORIZONTE 256,9 45, RUSSAS 255,7 45, JAGUARIBE 257,2 45, QUIXADA 247,2 46, CRATEUS 255,0 45, SEN. POMPEU 257,1 45, TAUA 248,2 47, IGUATU 257,1 44, ICO 248,7 44, CRATO 257,3 44, JUAZ. DO NORTE 259,0 43, BREJO SANTO 248,4 44, FORTALEZA 255,3 46, CEARÁ 254,7 45, O desempenho do Estado do Ceará em Língua Portuguesa no 3ª série do Ensino Médio foi de 263,5 pontos de proficiência. O que classifica todos as CREDEs e também o Estado no Padrão de Desempenho Crítico. Vale também destacar que mais de 50% dos alunos da rede, nesta etapa e disciplina, estão alocados nos Padrões de Desempenho Muito Crítico e Crítico. CREDE Tabela 21 DESEMPENHO EM LÍNGUA PORTUGUESA 3ª Série EM Rede Estadual PROF. MÉDIA D.P. P. DES. MUITO CRÍT. (%) CRÍTICO (%) INTERM. (%) ADEQ. (%) MARACANAU 258,9 49,2 Crítico 25,4 35,2 30,7 8,6 ITAPIPOCA 261,9 47,1 Crítico 22,4 37,0 31,2 9,4 ACARAU 270,8 44,6 Crítico 15,5 36,9 36,8 10,9 CAMOCIM 263,2 45,5 Crítico 20,5 36,9 36,3 6,3 SUMÁRIO EXECUTIVO 29 SPAECE 2014

32 CREDE PROF. MÉDIA D.P. P. DES. MUITO CRÍT. (%) CRÍTICO (%) INTERM. (%) ADEQ. (%) TIANGUA 273,0 46,2 Crítico 16,0 33,8 35,9 14,4 SOBRAL 267,5 46,0 Crítico 18,9 36,3 34,1 10,7 CANINDE 273,0 43,5 Crítico 12,9 37,5 38,6 11,1 BATURITE 263,5 45,3 Crítico 18,5 39,7 33,1 8,8 HORIZONTE 263,1 46,0 Crítico 21,7 37,0 32,1 9,3 RUSSAS 265,6 47,0 Crítico 20,3 35,9 33,8 10,0 JAGUARIBE 260,9 49,6 Crítico 24,4 34,5 31,2 9,9 QUIXADA 255,1 48,9 Crítico 28,2 35,3 29,3 7,2 CRATEUS 260,3 47,2 Crítico 23,7 35,7 32,7 7,9 SEN. POMPEU 264,1 45,8 Crítico 19,8 35,9 35,5 8,8 TAUA 257,8 47,4 Crítico 25,7 37,7 28,3 8,3 IGUATU 266,6 46,2 Crítico 19,1 36,0 34,4 10,5 ICO 260,3 47,8 Crítico 24,5 34,1 34,3 7,1 CRATO 269,0 43,4 Crítico 16,0 37,5 37,6 8,9 JUAZ. DO NORTE 267,3 44,5 Crítico 17,9 34,8 38,8 8,5 BREJO SANTO 257,9 46,0 Crítico 23,4 38,0 32,6 6,0 FORTALEZA 262,1 49,3 Crítico 24,0 33,5 32,6 9,9 CEARÁ 263,5 47,4 Crítico 21,6 35,6 33,4 9,4 O desempenho médio em Língua Portuguesa dos alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA), segundo segmento da Rede Estadual no SPAECE, foi de 200 pontos de proficiência, classificado no Padrão de Desempenho Muito Crítico. Quando analisadas em separado, as CREDEs encontram-se divididas entre os Padrões Muito Crítico e Crítico. Destaca-se a CREDE de Itapipoca, com 100% dos alunos no Padrão Muito Crítico. CREDE Tabela 22 DESEMPENHO EM LÍNGUA PORTUGUESA EJA EF 2º Segmento Rede Estadual PROF. MÉDIA D.P. P. DES. MUITO CRÍT. (%) CRÍTICO (%) INTERM. (%) ADEQ. (%) MARACANAU 178,4 28,0 Muito Crítico 65,4 34,6 0,0 0,0 ITAPIPOCA 156,5 18,2 Muito Crítico 100,0 0,0 0,0 0,0 ACARAU 194,3 32,5 Muito Crítico 55,0 45,0 0,0 0,0 CAMOCIM 205,2 42,4 Crítico 43,9 39,0 17,1 0,0 TIANGUA 174,7 27,8 Muito Crítico 75,0 25,0 0,0 0,0 JAGUARIBE 180,4 33,8 Muito Crítico 75,0 17,9 7,1 0,0 QUIXADA 205,9 48,7 Crítico 37,5 50,0 6,3 6,3 CRATEUS 181,6 35,5 Muito Crítico 69,8 23,3 7,0 0,0 SEN. POMPEU 208,4 33,9 Crítico 42,1 36,8 21,1 0,0 TAUA 190,8 56,6 Muito Crítico 61,1 22,2 11,1 5,6 ICO 197,1 34,8 Muito Crítico 50,0 45,5 4,5 0,0 CRATO 207,6 36,9 Crítico 50,0 41,7 8,3 0,0 SPAECE SUMÁRIO EXECUTIVO

33 CREDE PROF. MÉDIA D.P. P. DES. MUITO CRÍT. (%) CRÍTICO (%) INTERM. (%) ADEQ. (%) JUAZ. DO NORTE 199,4 46,4 Muito Crítico 54,7 32,8 9,4 3,1 BREJO SANTO 188,6 37,6 Muito Crítico 57,3 40,2 2,4 0,0 FORTALEZA 204,7 42,1 Crítico 46,3 39,7 12,2 1,8 CEARÁ 200,0 41,9 Muito Crítico 50,7 37,4 10,3 1,5 O desempenho médio em Língua Portuguesa dos alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA), primeiro período, da Rede Estadual no SPAECE, foi de 225,4 pontos de proficiência. As CREDEs mais distantes dessa média são Horizonte, com 235,7 pontos, e Brejo Santo, com 217 pontos. CREDE Tabela 23 DESEMPENHO EM LÍNGUA PORTUGUESA EJA EM 1º Período Rede Estadual PROF. MÉDIA D.P. P. DES. MUITO CRÍT. (%) CRÍTICO (%) INTERM. (%) ADEQ. (%) MARACANAU 220,7 39, ITAPIPOCA 232,6 37, ACARAU 233,0 42, CAMOCIM 223,6 41, TIANGUA 230,2 40, SOBRAL 232,0 40, CANINDE 224,1 37, BATURITE 217,1 40, HORIZONTE 235,7 41, RUSSAS 230,7 39, QUIXADA 229,3 35, CRATEUS 218,6 45, SEN. POMPEU 224,4 37, TAUA 229,4 35, IGUATU 224,9 39, CRATO 222,2 38, JUAZ. DO NORTE 224,3 40, BREJO SANTO 217,0 41, FORTALEZA 225,0 40, CEARÁ 225,4 40, O desempenho médio em Língua Portuguesa dos alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA), segundo período, da Rede Estadual no SPAECE, foi de 224,6 pontos de proficiência, classificado no Padrão de Desempenho Muito Crítico. As CREDEs, quando analisadas em separado, encontram-se nos Padrões Muito Crítico e Crítico. Destaca-se a CREDE de Crato, com 68,1% dos alunos no Padrão Muito Crítico. SUMÁRIO EXECUTIVO 31 SPAECE 2014

34 CREDE Tabela 24 DESEMPENHO EM LÍNGUA PORTUGUESA EJA EM 2º Período Rede Estadual PROF. MÉDIA D.P. P. DES. MUITO CRÍT. (%) CRÍTICO (%) INTERM. (%) ADEQ. (%) MARACANAU 220,1 38,7 Muito Crítico 58,3 33,0 8,4 0,4 ITAPIPOCA 212,3 39,8 Muito Crítico 66,7 24,2 9,1 0,0 ACARAU 232,0 32,2 Crítico 36,8 54,4 8,8 0,0 CAMOCIM 233,6 33,2 Crítico 41,4 44,8 13,8 0,0 TIANGUA 231,6 40,3 Crítico 47,4 36,2 15,8 0,7 SOBRAL 230,6 40,1 Crítico 45,0 41,0 13,2 0,8 CANINDE 232,1 43,1 Crítico 42,9 37,3 19,0 0,8 BATURITE 231,8 38,7 Crítico 43,8 40,8 15,4 0,0 HORIZONTE 237,6 44,1 Crítico 45,2 29,8 22,6 2,4 RUSSAS 227,4 40,6 Crítico 49,3 36,8 14,0 0,0 JAGUARIBE 223,0 35,0 Muito Crítico 50,0 44,4 5,6 0,0 QUIXADA 221,3 38,3 Muito Crítico 53,4 36,4 9,1 1,1 CRATEUS 217,7 37,2 Muito Crítico 59,3 34,1 6,5 0,0 SEN. POMPEU 218,8 35,7 Muito Crítico 58,7 34,8 5,4 1,1 TAUA 220,5 43,4 Muito Crítico 52,6 31,6 15,8 0,0 IGUATU 226,8 38,9 Crítico 52,9 34,8 11,8 0,5 ICO 225,9 37,5 Crítico 53,0 36,1 9,6 1,2 CRATO 213,5 40,5 Muito Crítico 68,1 22,2 9,7 0,0 JUAZ. DO NORTE 222,9 40,4 Muito Crítico 54,2 34,8 10,6 0,5 BREJO SANTO 218,7 38,5 Muito Crítico 64,2 26,4 9,4 0,0 FORTALEZA 224,4 38,9 Muito Crítico 49,7 39,8 10,1 0,4 CEARÁ 224,6 39,4 Muito Crítico 52,4 36,2 10,9 0,5 Matemática O desempenho médio dos alunos do 5º ano do Ensino Fundamental da Rede Estadual em Matemática no SPAECE foi de 208,5 pontos de proficiência, classificado no Padrão de Desempenho Intermediário. Apesar disso, a maior parte das CREDEs, quando analisadas em separado, encontra-se no Padrão Crítico. Percebemos uma concentração dos alunos nesses dois Padrões, que somam, em média, 69,4%. Destaca-se a situação da CREDE de Itapipoca, onde 100% dos alunos encontram-se no Padrão Crítico. Por outro lado, a CREDE de Fortaleza apresenta 33,1% de seus alunos no Padrão Adequado. Tabela 25 DESEMPENHO EM MATEMÁTICA 5º Ano EF Rede Estadual CREDE PROF. MÉDIA D.P. P. DES. MUITO CRÍT. (%) CRÍTICO (%) INTERM. (%) ADEQ. (%) MARACANAU 187,4 38,1 Crítico 16,1 49,7 28,0 6,2 ITAPIPOCA 173,3 15,6 Crítico 0,0 100,0 0,0 0,0 ACARAU 182,8 44,6 Crítico 26,1 40,6 26,1 7,2 TIANGUA 191,8 18,0 Crítico 0,0 62,5 37,5 0,0 SPAECE SUMÁRIO EXECUTIVO

35 CREDE PROF. MÉDIA D.P. P. DES. MUITO CRÍT. (%) CRÍTICO (%) INTERM. (%) ADEQ. (%) CANINDE 202,9 38,8 Intermediário 11,1 33,3 44,4 11,1 BATURITE 204,4 47,2 Intermediário 20,0 20,0 40,0 20,0 CRATEUS 193,1 38,9 Crítico 13,7 46,2 31,6 8,5 TAUA 171,1 37,0 Crítico 25,0 50,0 25,0 0,0 FORTALEZA 229,6 46,6 Intermediário 4,5 22,4 39,9 33,1 CEARÁ 208,5 47,6 Intermediário 10,8 35,0 34,4 19,8 O desempenho médio dos alunos do 5º ano do Ensino Fundamental da Rede Municipal em Matemática no SPAE- CE foi de 219 pontos de proficiência, classificado no Padrão de Desempenho Intermediário. Apesar disso, quando analisadas em separado, destacam-se as CREDEs de Sobral, que se encontra em média no Padrão Adequado, com 63,3% dos alunos neste Padrão; e de Icó, cujo desempenho médio está no Padrão Crítico. A maior parte dos alunos está no Padrão Intermediário: em média, no projeto, 35,3% deles. CREDE Tabela 26 DESEMPENHO EM MATEMÁTICA 5º Ano EF Rede Municipal PROF. MÉDIA D.P. P. DES. MUITO CRÍT. (%) CRÍTICO (%) INTERM. (%) ADEQ. (%) MARACANAU 208,1 45,9 Intermediário 10,4 34,0 37,1 18,5 ITAPIPOCA 210,1 48,7 Intermediário 11,1 32,2 35,5 21,3 ACARAU 232,3 52,7 Intermediário 6,4 21,7 34,4 37,6 CAMOCIM 239,9 55,6 Intermediário 6,0 20,1 28,7 45,1 TIANGUA 221,9 51,9 Intermediário 8,5 26,9 34,6 29,9 SOBRAL 263,4 50,8 Adequado 2,1 10,5 24,1 63,3 CANINDE 210,7 45,1 Intermediário 9,0 33,1 38,6 19,3 BATURITE 206,1 46,2 Intermediário 11,3 34,9 36,0 17,8 HORIZONTE 216,9 45,8 Intermediário 7,3 29,5 39,9 23,3 RUSSAS 222,3 48,7 Intermediário 6,9 26,4 38,2 28,5 JAGUARIBE 215,8 47,3 Intermediário 8,7 29,4 37,9 24,0 QUIXADA 217,5 55,5 Intermediário 12,1 27,0 33,7 27,2 CRATEUS 233,6 54,4 Intermediário 6,0 23,2 31,7 39,1 SEN. POMPEU 232,0 53,1 Intermediário 7,2 21,6 31,8 39,5 TAUA 223,7 52,3 Intermediário 8,9 23,8 35,4 31,9 IGUATU 212,9 48,2 Intermediário 9,9 30,1 37,6 22,3 ICO 195,9 48,9 Crítico 18,2 38,4 29,3 14,2 CRATO 219,5 50,2 Intermediário 8,2 29,3 34,3 28,3 JUAZ. DO NORTE 211,4 50,0 Intermediário 11,0 32,3 34,3 22,4 BREJO SANTO 235,7 55,0 Intermediário 5,5 22,2 32,4 39,8 FORTALEZA 208,1 42,8 Intermediário 8,6 34,7 40,3 16,4 CEARÁ 219,0 51,1 Intermediário 8,7 28,8 35,3 27,2 SUMÁRIO EXECUTIVO 33 SPAECE 2014

36 O desempenho médio dos alunos do 9º ano do Ensino Fundamental da Rede Estadual em Matemática no SPAECE foi de 239,2 pontos de proficiência, classificado no Padrão de Desempenho Crítico. Apesar disso, quando analisadas em separado, duas CREDEs encontram-se no Padrão Muito Crítico: Maracanaú e Canindé, ambas com mais de 50% dos alunos nesse Padrão. Percebemos nos dados gerais do projeto uma concentração dos alunos nos Padrões Muito Crítico e Crítico, que somam, em média, 77,9%. Destaca-se a CREDE de Russas, única com maior concentração de alunos no Padrão Intermediário. CREDE Tabela 27 DESEMPENHO EM MATEMÁTICA 9º Ano EF Rede Estadual PROF. MÉDIA D.P. P. DES. MUITO CRÍT. (%) CRÍTICO (%) INTERM. (%) ADEQ. (%) MARACANAU 222,6 37,7 Muito Crítico 56,3 32,3 10,9 0,5 ITAPIPOCA 234,3 46,3 Crítico 45,7 34,2 17,0 3,1 ACARAU 229,0 47,4 Crítico 48,5 37,9 9,7 3,9 CAMOCIM 238,3 40,9 Crítico 38,8 43,8 16,3 1,3 TIANGUA 239,3 43,1 Crítico 37,7 40,2 19,7 2,5 SOBRAL 230,9 44,9 Crítico 47,8 33,7 16,7 1,7 CANINDE 207,8 43,5 Muito Crítico 71,4 14,3 14,3 0,0 BATURITE 225,6 43,4 Crítico 47,8 42,0 8,7 1,4 RUSSAS 266,2 45,5 Crítico 27,0 27,0 37,8 8,1 QUIXADA 238,3 40,1 Crítico 35,5 43,4 21,1 0,0 CRATEUS 252,6 49,4 Crítico 29,6 38,3 24,1 8,0 CRATO 241,2 45,4 Crítico 38,1 38,0 20,4 3,5 JUAZ. DO NORTE 246,0 44,7 Crítico 32,2 42,3 21,6 4,0 BREJO SANTO 244,3 46,2 Crítico 35,0 38,2 22,7 4,0 FORTALEZA 238,5 44,8 Crítico 39,4 39,0 18,8 2,7 CEARÁ 239,2 45,1 Crítico 39,0 38,9 19,1 3,0 O desempenho médio dos alunos do 9º ano do Ensino Fundamental da Rede Municipal em Matemática no SPAECE foi de 241,2 pontos de proficiência, classificado no Padrão de Desempenho Crítico. Todas as CREDEs, quando analisadas em separado, encontram-se nesse Padrão, com maior concentração de alunos nos Padrões Muito Crítico e Crítico. Destaca-se o caso da CREDE de Icó, onde mais de 50% dos alunos está no Padrão Muito Crítico. CREDE Tabela 28 DESEMPENHO EM MATEMÁTICA 9º Ano EF Rede Municipal PROF. MÉDIA D.P. P. DES. MUITO CRÍT. (%) CRÍTICO (%) INTERM. (%) ADEQ. (%) MARACANAU 235,5 43,0 Crítico 41,3 39,9 16,9 1,9 ITAPIPOCA 231,6 46,5 Crítico 47,6 34,0 15,6 2,8 ACARAU 252,4 52,8 Crítico 32,3 33,6 24,7 9,4 CAMOCIM 245,0 50,3 Crítico 36,9 35,6 20,3 7,2 TIANGUA 244,7 47,7 Crítico 36,1 37,4 21,0 5,4 SOBRAL 260,8 55,4 Crítico 28,4 31,4 25,7 14,5 SPAECE SUMÁRIO EXECUTIVO

37 CREDE PROF. MÉDIA D.P. P. DES. MUITO CRÍT. (%) CRÍTICO (%) INTERM. (%) ADEQ. (%) CANINDE 239,9 43,7 Crítico 38,3 39,8 18,6 3,3 BATURITE 232,3 44,5 Crítico 45,6 37,2 14,8 2,4 HORIZONTE 246,3 43,7 Crítico 32,8 39,9 24,1 3,2 RUSSAS 250,8 47,1 Crítico 30,9 38,2 24,5 6,4 JAGUARIBE 238,5 44,0 Crítico 39,8 39,2 18,3 2,7 QUIXADA 231,0 46,0 Crítico 46,8 35,5 15,7 2,1 CRATEUS 241,6 45,2 Crítico 36,6 40,1 19,5 3,8 SEN. POMPEU 240,3 48,6 Crítico 40,4 34,5 20,7 4,3 TAUA 237,8 49,1 Crítico 40,9 35,7 19,4 4,0 IGUATU 249,2 48,2 Crítico 32,2 38,7 22,3 6,8 ICO 225,0 42,2 Crítico 52,1 35,3 11,6 1,1 CRATO 237,7 45,7 Crítico 40,9 37,8 18,1 3,2 JUAZ. DO NORTE 241,6 44,4 Crítico 38,3 38,7 19,7 3,3 BREJO SANTO 246,0 49,6 Crítico 36,8 36,1 19,3 7,7 FORTALEZA 240,0 41,5 Crítico 36,8 43,0 18,2 2,0 CEARÁ 241,2 47,2 Crítico 38,5 37,5 19,5 4,5 O desempenho médio dos alunos da 1ª série do Ensino Médio da Rede Estadual em Matemática no SPAECE foi de 253,1 pontos de proficiência. As CREDEs mais distantes dessa média foram Sobral, com 264,8 pontos, e Quixadá, com 242,8 pontos. Tabela 29 DESEMPENHO EM MATEMÁTICA 1ª Série EM Rede Estadual CREDE PROF. MÉDIA D.P. P. DES. MUITO CRÍT. (%) CRÍTICO (%) INTERM. (%) ADEQ. (%) MARACANAU 247,9 49, ITAPIPOCA 250,7 53, ACARAU 263,8 56, CAMOCIM 250,5 49, TIANGUA 258,4 54, SOBRAL 264,8 57, CANINDE 256,0 51, BATURITE 243,9 44, HORIZONTE 257,1 53, RUSSAS 259,1 53, JAGUARIBE 252,5 50, QUIXADA 242,8 49, CRATEUS 259,0 54, SEN. POMPEU 254,8 51, TAUA 250,9 48, SUMÁRIO EXECUTIVO 35 SPAECE 2014

38 CREDE PROF. MÉDIA D.P. P. DES. MUITO CRÍT. (%) CRÍTICO (%) INTERM. (%) ADEQ. (%) IGUATU 253,1 50, ICO 246,6 48, CRATO 253,7 52, JUAZ. DO NORTE 255,5 49, BREJO SANTO 247,1 47, FORTALEZA 250,3 49, CEARÁ 253,1 51, O desempenho médio dos alunos da 2ª série do Ensino Médio da Rede Estadual em Matemática no SPAECE foi de 257,4 pontos de proficiência. As CREDEs mais distantes dessa média foram Canindé, com 268,4 pontos, e Maracanaú, com 249,4 pontos. Tabela 30 DESEMPENHO EM MATEMÁTICA 2ª Série EM Rede Estadual CREDE PROF. MÉDIA D.P. P. DES. MUITO CRÍT. (%) CRÍTICO (%) INTERM. (%) ADEQ. (%) MARACANAU 249,4 52, ITAPIPOCA 254,6 52, ACARAU 267,4 54, CAMOCIM 256,1 49, TIANGUA 264,7 56, SOBRAL 267,7 56, CANINDE 268,4 49, BATURITE 253,1 47, HORIZONTE 259,8 53, RUSSAS 261,9 52, JAGUARIBE 264,2 50, QUIXADA 250,7 50, CRATEUS 259,6 52, SEN. POMPEU 264,1 51, TAUA 254,8 53, IGUATU 261,3 50, ICO 253,5 51, CRATO 260,0 50, JUAZ. DO NORTE 261,5 49, BREJO SANTO 253,4 49, FORTALEZA 253,3 50, CEARÁ 257,4 52, SPAECE SUMÁRIO EXECUTIVO

39 O desempenho médio dos alunos da 3ª série do Ensino Médio da Rede Estadual em Matemática no SPAECE foi de 266,3 pontos de proficiência, classificado no Padrão de Desempenho Crítico. Todas as CREDEs, quando analisadas em separado, encontram-se nesse Padrão, mesmo que o maior percentual de alunos 42,2% - esteja no Padrão Muito Crítico Tabela 31 DESEMPENHO EM MATEMÁTICA 3ª Série EM Rede Estadual CREDE PROF. MÉDIA D.P. P. DES. MUITO CRÍT. (%) CRÍTICO (%) INTERM. (%) ADEQ. (%) MARACANAU 260,1 51,5 Crítico 46,9 32,8 13,4 6,8 ITAPIPOCA 262,7 51,5 Crítico 45,8 33,5 14,0 6,8 ACARAU 280,0 54,7 Crítico 32,4 35,8 17,8 13,9 CAMOCIM 265,1 51,0 Crítico 43,1 32,7 17,4 6,8 TIANGUA 278,2 58,6 Crítico 35,6 34,5 15,9 14,0 SOBRAL 273,0 55,9 Crítico 39,7 31,2 17,5 11,6 CANINDE 273,3 53,3 Crítico 38,4 33,3 17,8 10,4 BATURITE 263,8 47,7 Crítico 42,8 36,6 14,6 6,0 HORIZONTE 265,9 51,9 Crítico 41,6 34,1 16,8 7,4 RUSSAS 271,9 53,1 Crítico 38,1 34,9 16,8 10,2 JAGUARIBE 264,7 52,0 Crítico 41,7 35,4 15,5 7,4 QUIXADA 257,8 50,7 Crítico 48,6 32,6 12,4 6,4 CRATEUS 262,7 50,7 Crítico 44,3 33,4 15,5 6,8 SEN. POMPEU 277,5 53,3 Crítico 32,5 34,1 22,4 11,0 TAUA 264,8 52,2 Crítico 45,8 30,6 16,2 7,5 IGUATU 267,4 51,2 Crítico 40,5 35,1 17,1 7,4 ICO 264,8 50,7 Crítico 42,1 34,7 16,2 7,1 CRATO 271,4 50,8 Crítico 37,2 35,6 18,0 9,2 JUAZ. DO NORTE 272,4 50,8 Crítico 36,0 36,2 19,2 8,5 BREJO SANTO 260,5 49,2 Crítico 46,7 32,7 15,2 5,4 FORTALEZA 262,3 51,8 Crítico 44,6 33,0 16,0 6,4 CEARÁ 266,3 52,6 Crítico 42,2 33,6 16,0 8,1 O desempenho médio em Matemática dos alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA), segundo segmento, da Rede Estadual no SPAECE, foi de 205,3 pontos de proficiência, classificado no Padrão de Desempenho Muito Crítico. Todas as CREDEs, quando analisadas em separado, encontram-se com percentual de 50% ou mais dos alunos concentrados nesse mesmo Padrão. As CREDEs de Brejo Santo e Fortaleza são as únicas que apresentam alunos no Padrão de Desempenho Adequado, porém com percentuais abaixo de 3%. SUMÁRIO EXECUTIVO 37 SPAECE 2014

40 CREDE Tabela 32 DESEMPENHO EM MATEMÁTICA EJA EF 2º Segmento Rede Estadual PROF. MÉDIA D.P. P. DES. MUITO CRÍT. (%) CRÍTICO (%) INTERM. (%) ADEQ. (%) MARACANAU 185,0 35,5 Muito Crítico 84,6 15,4 0,0 0,0 ITAPIPOCA 178,8 37,1 Muito Crítico 90,5 4,8 4,8 0,0 ACARAU 197,9 37,4 Muito Crítico 70,0 30,0 0,0 0,0 CAMOCIM 215,5 34,9 Muito Crítico 65,9 31,7 2,4 0,0 TIANGUA 200,0 25,2 Muito Crítico 75,0 25,0 0,0 0,0 JAGUARIBE 205,4 29,8 Muito Crítico 71,4 28,6 0,0 0,0 QUIXADA 211,0 42,1 Muito Crítico 50,0 43,8 6,3 0,0 CRATEUS 189,0 36,9 Muito Crítico 83,7 16,3 0,0 0,0 SEN. POMPEU 203,3 43,8 Muito Crítico 63,2 31,6 5,3 0,0 TAUA 202,4 54,7 Muito Crítico 77,8 5,6 16,7 0,0 ICO 195,0 35,7 Muito Crítico 86,4 9,1 4,5 0,0 CRATO 214,0 42,6 Muito Crítico 58,3 33,3 8,3 0,0 JUAZ. DO NORTE 204,8 46,5 Muito Crítico 68,8 21,9 9,4 0,0 BREJO SANTO 207,8 50,6 Muito Crítico 67,1 22,0 8,5 2,4 FORTALEZA 207,2 40,0 Muito Crítico 68,4 25,8 5,5 0,3 CEARÁ 205,3 41,1 Muito Crítico 69,7 24,5 5,5 0,3 O desempenho médio em Matemática dos alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA), primeiro período, da Rede Estadual no SPAECE, foi de 221,5 pontos de proficiência. As CREDEs mais distantes dessa média foram Itapipoca, com 234,9 pontos, e Crato, com 211,8 pontos. SPAECE SUMÁRIO EXECUTIVO

41 Tabela 33 DESEMPENHO EM MATEMÁTICA EJA EM 1º Período Rede Estadual CREDE PROF. MÉDIA D.P. P. DES. MUITO CRÍT. (%) CRÍTICO (%) INTERM. (%) MARACANAU 217,1 38, ITAPIPOCA 234,9 41, ACARAU 223,9 44, CAMOCIM 219,6 44, TIANGUA 229,8 46, SOBRAL 222,2 41, CANINDE 222,1 35, BATURITE 227,8 43, HORIZONTE 227,8 38, RUSSAS 225,2 40, QUIXADA 227,4 40, CRATEUS 219,7 42, SEN. POMPEU 217,9 38, TAUA 233,0 28, IGUATU 223,3 39, CRATO 211,8 34, JUAZ. DO NORTE 221,3 42, BREJO SANTO 218,6 45, FORTALEZA 220,4 38, CEARÁ 221,5 40, ADEQ. (%) O desempenho médio em Matemática dos alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA), segundo período, da Rede Estadual no SPAECE, foi de 227,6 pontos de proficiência, classificado no Padrão de Desempenho Muito Crítico. Todas as CREDEs, quando analisadas em separado, encontram-se com percentual superior a 50% dos alunos concentrados nesse mesmo Padrão, chegando a mais de 80% nas CREDEs de Quixadá, Icó e Crato. SUMÁRIO EXECUTIVO 39 SPAECE 2014

42 Tabela 34 DESEMPENHO EM MATEMÁTICA EJA EM 2º Período Rede Estadual CREDE PROF. MÉDIA D.P. P. DES. MUITO CRÍT. (%) CRÍTICO (%) INTERM. (%) ADEQ. (%) MARACANAU 224,2 33,1 Muito Crítico 78,5 19,1 2,4 0,0 ITAPIPOCA 221,7 34,2 Muito Crítico 78,8 21,2 0,0 0,0 ACARAU 230,3 36,2 Muito Crítico 72,8 21,1 6,1 0,0 CAMOCIM 231,9 30,8 Muito Crítico 65,5 34,5 0,0 0,0 TIANGUA 242,4 44,7 Muito Crítico 59,9 30,3 7,2 2,6 SOBRAL 231,8 37,6 Muito Crítico 71,2 23,3 5,0 0,5 CANINDE 235,4 38,5 Muito Crítico 68,3 23,8 7,9 0,0 BATURITE 227,9 32,7 Muito Crítico 74,6 22,5 3,0 0,0 HORIZONTE 235,9 39,8 Muito Crítico 65,5 28,6 6,0 0,0 RUSSAS 226,0 31,9 Muito Crítico 78,7 20,6 0,7 0,0 JAGUARIBE 231,6 40,6 Muito Crítico 75,0 15,3 9,7 0,0 QUIXADA 224,9 31,8 Muito Crítico 80,7 18,2 1,1 0,0 CRATEUS 227,2 35,9 Muito Crítico 72,4 25,2 1,6 0,8 SEN. POMPEU 224,8 34,6 Muito Crítico 78,3 20,7 0,0 1,1 TAUA 225,4 23,8 Muito Crítico 78,9 21,1 0,0 0,0 IGUATU 233,2 36,9 Muito Crítico 70,1 25,0 4,9 0,0 ICO 227,3 38,0 Muito Crítico 80,7 14,5 3,6 1,2 CRATO 226,9 33,7 Muito Crítico 80,6 18,1 0,0 1,4 JUAZ. DO NORTE 223,3 36,1 Muito Crítico 77,5 19,9 2,2 0,5 BREJO SANTO 226,8 34,3 Muito Crítico 79,9 16,4 3,8 0,0 FORTALEZA 224,6 33,9 Muito Crítico 79,1 18,4 2,4 0,2 CEARÁ 227,6 35,6 Muito Crítico 75,5 20,9 3,3 0,3 SPAECE SUMÁRIO EXECUTIVO

43 3 PERFIL A seguir, são apresentadas as principais características sociodemográficas dos alunos, professores e diretores que responderam aos questionários contextuais do SPAECE Essas informações ajudam a definir o contexto das escolas da rede pública do estado do Ceará.

44 Foram previstos alunos para participar da avaliação. Dentre eles, alunos, efetivamente, realizaram os testes cognitivos e alunos responderam aos questionários contextuais do 5º ano EF, do 9º ano EF, da 1ª série EM, da 2ª série EM e da 3ª série EM, além de da EJA. Professores e diretores, também, fornecem informações contextuais a partir de questionários específicos. Ao todo, obtivemos respostas de professores e diretores. São as informações fornecidas pelos atores que, efetivamente, preencheram o questionário que compõem esta seção. A partir da exploração das informações dos questionários aplicados a alunos, professores e gestores, é possível conhecer melhor as escolas do estado e o perfil dos atores que as compõem (alunos do 2º ano EF não respondem o instrumento contextual). Essas informações são de grande importância para o sistema de avaliação, pois, juntos com os resultados de desempenho, orientam a tomada de decisões e podem subsidiar o estabelecimento de metas de melhoria dentro de uma perspectiva plausível. É a combinação do conhecimento seguro sobre o desempenho dos alunos e as características das escolas e de seus atores que convertem a avaliação em larga escala em um instrumento capaz de favorecer a oferta de educação gratuita de qualidade para todos os alunos do sistema. Alunos Nesta seção, faremos uma síntese das principais informações dos questionários para cada um desses dois grupos. A descrição procede com a apresentação dos números absolutos totais, subdivididos pelos totais dentro das redes e etapas nas quais os alunos foram avaliados. Esses totais são as referências para os percentuais observados em tabelas e gráficos, ainda que, consideradas isoladamente, cada questão tenha um total variável porque ocasionalmente alguns alunos escolhem responder a certas questões enquanto se recusam a responder outras. Tabelas e gráficos consideram apenas as respostas válidas para cada questão. Alunos avaliados pelo SPAECE 2014 Censo Características sociodemográficas dos alunos Gráfico 1: Sexo dos alunos Masculino. Feminino. 100% 80% 47,8% 49,9% 52,3% 44,2% 50,8% 61,8% 60% 40% 20% 52,2% 50,1% 47,7% 55,8% 49,2% 38,2% 0% 5º ano 9º ano 9º ano EJA Ensino 1ª série do EJA Ensino Fundamental Ensino Médio Médio Público Municipal Estadual SPAECE SUMÁRIO EXECUTIVO

45 No 5º ano do Ensino Fundamental na rede do sistema público, 52,2% dos alunos são do sexo masculino. No 9º ano do Ensino Fundamental da Rede Municipal o sexo masculino também prevalece, totalizando 50,1%. Na Rede Estadual de ensino o sexo feminino predomina em todas as etapas avaliadas, exceto para a EJA Ensino Fundamental, cujo predomínio é do sexo masculino 55,8%. Na EJA Ensino Médio e na 1ª série do Ensino Médio os percentuais são respectivamente, 61,8% e 50,8%. Gráfico 2: Cor / raça autodeclarada pelos alunos Branco(a). Pardo(a). Preto(a). Amarelo(a). Indígena. 100% 80% 5,9% 3,8% 4,6% 7,8% 5,2% 5,9% 8,4% 5,5% 10,2% 12,9% 11,2% 15,3% 3,4% 6,0% 4,2% 4,2% 9,8% 9,5% 60% 40% 52,4% 61,7% 57,1% 52,9% 62,8% 64,5% 20% 0% 23,6% 18,4% 18,6% 18,5% 18,0% 17,6% 5º ano 9º ano 9º ano EJA Ensino 1ª série do EJA Ensino Fundamental Ensino Médio Médio Público Municipal Estadual Em todas as etapas e redes avaliadas pelo SPAECE 2014, os alunos, em sua maioria, autodeclararam-se pardos. A EJA Ensino Médio e a 1ª série do Ensino Médio são as etapas com mais alunos pardos, 64,5% e 62,8%,respectivamente, seguidas pelo 9º ano do Ensino Fundamental, Rede Municipal, com 61,7% e e pelo 9º ano da Rede Estadual, com 57,1%. Já no 5º ano público e na EJA Ensino Fundamental, em média, 52% dos alunos autodeclararam-se pardos. Autodeclararam-se brancos 23,6% dos alunos do 5º ano, enquanto 9,5% dos alunos da EJA Ensino Médio autodeclararam-se preto e 3,8% dos alunos do 9º ano, Rede Municipal, autodeclararam-se indígenas. O maior número de alunos que se autodeclaram amarelos foram avaliados no 9º ano do Ensino Médio da Rede Estadual, 8,4%. SUMÁRIO EXECUTIVO 43 SPAECE 2014

46 Gráfico 3: Escolaridade da mãe ou responsável segundo os alunos EJA Ensino Médio 34,8% 31,7% 11,8% 8,4% 2,6% 10,8% Estadual 1ª série do Ensino Médio EJA Ensino Fundamental 15,7% 25,0% 27,9% 16,5% 18,2% 5,2% 16,6% 28,9% 16,2% 11,9% 2,4% 15,6% 9º ano 9,7% 21,5% 19,4% 24,4% 5,0% 20,0% Público Municipal 9º ano 5º ano 14,9% 11,8% 26,4% 15,3% 14,0% 21,8% 14,1% 9,8% 5,3% 4,3% 37,1% 25,1% 0% 20% 40% 60% 80% 100% Nunca estudou ou não completou a 4ª série/5 ano (antigo primário). Completou a 4ª série/5 ano, mas não completou a 8ª série/9 ano (antigo ginásio). Completou a 8ª série/9 ano, mas não completou o Ensino Médio (antigo 2º grau). Completou o Ensino Médio, mas não completou a Faculdade/Universidade. Completou a Faculdade/Universidade. Não sei. Quanto à escolaridade da mãe ou responsável, 34,8% dos alunos da EJA Ensino Médio afirmaram que a mãe ou responsável nunca estudou ou não completou a 4ª série/5º ano, enquanto 31,7% responderam que a mãe ou responsável completou a 4ª série/5º ano, mas não completou a 8ª série/9º ano. Em contrapartida, 37,1% dos alunos do 5º ano afirmaram desconhecer essa informação. O maior número de alunos que afirmou que a mãe ou responsável completou a 8ª série/9º ano do Ensino Fundamental e que completou o Ensino Médio foi 19,4% e 24,4%, respectivamente. Os alunos que fizeram essa afirmação foram avaliados no 9º ano do Ensino Fundamental da Rede Estadual. Apenas 2,4% dos alunos da EJA Ensino Fundamental disseram que a mãe ou responsável completou a faculdade. Gráfico 4: Escolaridade do pai ou responsável segundo os alunos EJA Ensino Médio 39,9% 26,1% 8,8% 6,3% 2,2% 16,7% Público Municipal Estadual 1ª série do Ensino Médio EJA Ensino Fundamental 9º ano 9º ano 5º ano 20,3% 24,9% 11,3% 17,4% 18,5% 13,8% 23,7% 12,3% 14,0% 3,3% 26,4% 23,6% 13,5% 11,7% 1,5% 24,7% 14,8% 19,6% 4,2% 32,7% 20,8% 11,0% 10,4% 2,6% 36,7% 17,4% 11,5% 7,9% 5,0% 44,4% 0% 20% 40% 60% 80% 100% Nunca estudou ou não completou a 4ª série/5 ano (antigo primário). Completou a 4ª série/5 ano, mas não completou a 8ª série/9 ano (antigo ginásio). Completou a 8ª série/9 ano, mas não completou o Ensino Médio (antigo 2º grau). Completou o Ensino Médio, mas não completou a Faculdade/Universidade. Completou a Faculdade/Universidade. Não sei. SPAECE SUMÁRIO EXECUTIVO

47 Quanto à escolaridade dos pais ou responsáveis, todas as categorias apresentaram altas proporções no que se refere ao desconhecimento da escolaridade do pai ou responsável. O maior número, 44,4%, foi apresentado no 5º ano, enquanto o menor, 16,7%, foi apresentado na EJA Ensino Médio. Já para os alunos que conhecem a escolaridade do pai ou responsável, os percentuais são menores para todas as categorias. Os alunos que afirmaram que os pais não estudaram ou não completaram a 4ª série/5º ano somam 39,9% na EJA Ensino Médio, 24,9% na EJA Ensino Fundamental e 20,3% na 1ª série do Ensino Médio. O maior número de alunos que afirmou que os pais ou responsáveis completaram a 4ª série/5º ano, mas não completaram a 8ª série/9º ano somam 14,8 % no 9 ano da Rede Estadual, no outro extremo apenas 8,8% dos alunos da EJA Ensino Médio afirmaram que os pais ou responsáveis concluíram a 4ª série/5º ano, mas não concluíram o antigo ginásio. Os percentuais de pais que completaram a faculdade são pequenos para todas as etapas. O maior percentual, 5,0%, foi obtido nas respostas dos alunos do 5º ano do Ensino Fundamental, enquanto o menor percentual, 1,5%, foi encontrado nas respostas dos alunos da EJA Ensino Fundamental. Gráfico 5: Acesso do domicílio a serviços públicos e ao benefício Bolsa Família segundo os alunos Público Municipal Estadual EJA Ensino Médio 1ª série do Ensino Médio EJA Ensino Fundamental 9º ano 9º ano 5º ano 62,6% 79,4% 86,9% 93,9% 67,7% 69,0% 72,6% 86,6% 96,7% 64,0% 65,1% 81,4% 89,2% 91,0% 71,6% 63,7% 87,9% 96,1% 97,2% 78,7% 76,5% 66,4% 83,5% 95,8% 57,9% 83,0% 63,3% 86,4% 93,4% 55,4% 0% 20% 40% 60% 80% 100% Bolsa Família. Coleta de lixo. Abastecimento de água. Energia Elétrica. Asfalto ou calçamento. Quanto ao acesso a serviços públicos nos domicílios, o que está mais presente nos domicílios dos alunos, para todas as etapas avaliadas, é a energia elétrica, ficando acima de 91,0%. Ao que se refere ao acesso a ruas asfaltadas ou calçadas, o percentual é menor, 78,7% dos alunos do 9º ano do Ensino Fundamental da Rede Estadual, por exemplo, responderam ter acesso a esses serviços, enquanto, no 5º ano, 55,4% dos alunos do 5º ano responderam ter acesso ao mesmo tipo de serviço. SUMÁRIO EXECUTIVO 45 SPAECE 2014

48 Quanto ao acesso ao abastecimento de água, a maior parte dos alunos, 96,1%, afirmaram ter acesso a esse serviço. Já para a coleta de lixo, o maior número de alunos que têm acesso a esse serviço é 87,9%. Com relação ao Bolsa Família, os alunos da EJA Ensino Médio são os que menos têm acesso a esse serviço, enquanto os alunos do 5º ano e do 9º ano, da Rede Municipal, são os alunos que mais têm acesso ao Bolsa Família, 83,0% e 76,5%, respectivamente. Gráfico 6: Percentual de alunos com dois ou mais itens de bens de consumo no domicílio Público Municipal Estadual EJA Ensino Médio 1ª série do Ensino Médio EJA Ensino Fundamental 9º ano 9º ano 5º ano 3,4% 4,9% 4,5% 8,6% 12,6% 21,0% 41,8% 3,4% 7,0% 5,2% 11,7% 20,5% 38,6% 7,4% 10,8% 9,3% 12,7% 19,2% 33,5% 52,5% 5,0% 9,4% 6,4% 9,8% 26,5% 56,0% 3,9% 7,8% 5,4% 13,5% 18,7% 37,7% 7,7% 12,9% 10,5% 19,7% 22,0% 50,3% 68,7% 78,7% 68,4% 77,7% 0% 20% 40% 60% 80% 100% Máquinas de lavar roupa. Carros. Banheiros. Aparelhos celulares. Geladeiras. Motos. TV em cores. Observando o gráfico 6, percebemos que o item mais presente no domicílio dos alunos avaliados no SPAECE 2014 é o aparelho celular. No domicílio dos alunos do 9º ano Ensino Fundamental, Rede Estadual, 78,7% dos alunos possuem dois ou mais aparelhos de celular. Já para a EJA Ensino Médio o percentual é bem menor, 41,8%. O segundo bem de consumo mais presente nos domicílios dos alunos é a TV em cores. Os alunos do 9º ano do Ensino Fundamental, Rede Estadual, 56,0% responderam ter duas ou mais TV em cores O bem de consumo presente em menor quantidade no domicílio dos alunos é a máquina de lavar roupas. O menor percentual, 3,4%, pertence aos respondentes da EJA Ensino Médio e aos alunos da 1º série do Ensino Médio, com o mesmo percentual. Os alunos que disseram ter mais de dois banheiros em seus domicílios somam 26,5%, e são alunos do 9º ano do Ensino Fundamental, da Rede Estadual. Os que possuem mais de dois carros somam 10,5% e os que possuem mais de duas motos somam 19,7%, ambos percentuais se referem ao 5º ano do Ensino Fundamental. SPAECE SUMÁRIO EXECUTIVO

49 Gráfico 7: Computador com acesso à internet no domicílio do aluno 100% 80% 58,8% 58,0% 41,8% 51,3% 54,4% 60,4% 60% 10,4% 40% 10,9% 10,1% 11,8% 10,3% 10,3% 20% 30,3% 32,0% 47,9% 36,9% 35,3% 29,3% 0% 5º ano 9º ano 9º ano EJA Ensino Fundamental 1ª série do Ensino Médio EJA Ensino Médio Público Municipal Estadual Sim, com acesso à internet. Sim, mas sem acesso à internet. Não. A maioria dos alunos, em todas as etapas avaliadas, exceto os alunos do 9º ano do Ensino Fundamental, da Rede Estadual, não possui computador com acesso à internet no domicílio. Os alunos que têm computador com acesso à internet somam 47,9% para os respondentes do 9º ano Ensino Fundamental da Rede Estadual, seguido pela EJA Ensino Fundamental, com 36,9% dos alunos. Os alunos que têm computador, mas não tem acesso à internet, totalizam percentual bem menor. Exceto à EJA Ensino Fundamental, com 11,8%, os alunos das outras etapas registraram, em média, 10%. Utilização da Internet segundo os alunos Gráfico 8: Frequência de utilização da internet em casa, na escola ou em lan houses, segundo alunos do 5º ano do Ensino Fundamental do Sistema Público 24,1% 27,1% Todos os dias ou quase todos os dias. Duas ou três vezes por semana. Duas ou três vezes por mês. 19,0% 14,3% Menos de uma vez por mês. Não sei. 8,5% 7,1% Não utilizo/nunca utilizei a internet. Os alunos que foram avaliados no 5º ano do Ensino fundamental do sistema público afirmaram, em sua maioria, 27,1% que usam a internet todos os dias ou quase todos os dias. Os alunos que usam a internet duas ou três vezes por semana somam 14,3%, seguidos daqueles que usam a internet duas ou três vezes por mês, 7,1%. Alunos que usam a internet menos de uma vez por mês somam 8,5%, enquanto 19,0% não souberam responder. Já os alunos que não utilizam e nunca utilizaram a internet correspondem a 24,1%. SUMÁRIO EXECUTIVO 47 SPAECE 2014

50 Gráfico 9: Tempo diário de utilização da internet segundo alunos do 9º ano do Ensino Fundamental, da 1ª série do Ensino Médio e da Educação de Jovens e Adultos, por Rede de Ensino EJA Ensino Médio 22,5% 14,9% 6,5% 3,7% 7,0% 19,3% 26,0% Municipal Estadual 1ª série do Ensino Médio EJA Ensino Fundamental 9º ano 9º ano 20,0% 19,8% 14,9% 16,1% 18,4% 10,3% 6,2% 14,0% 18,8% 12,3% 15,1% 9,0% 6,2% 13,4% 20,4% 16,1% 16,5% 11,0% 7,8% 25,1% 17,8% 6,9% 15,1% 8,9% 5,8% 15,9% 22,1% 16,0% 0% 20% 40% 60% 80% 100% Menos de 1 hora. Entre 2 e 3 horas. Mais de 4 horas. Entre 1 e 2 horas. Entre 3 e 4 horas. Não sei. Não utilizo/nunca utilizei a internet. Os alunos da EJA Ensino Médio, 22,5%, utilizam a internet menos de uma hora por dia. Para essa mesma etapa, 26,0% responderam não usar ou nunca terem utilizado a internet e 19,3% não souberam responder. Na 1ª série do Ensino Médio, 20,0% responderam utilizar a internet menos de uma hora por dia, enquanto 18,4% utilizam entre uma e duas horas por dia e 14,0% utilizam a internet mais de quatro horas por dia. Na EJA Ensino Fundamental, 19,8% informaram que utilizam a internet menos de uma hora por dia, 20,4% não souberam informar e 6,2% utilizam entre três e quatro horas por dia. Para o 9º ano do Ensino Fundamental da Rede Estadual, o percentual de alunos que utilizam a internet menos de uma hora por dia, 14,9%, é bem menor em relação às etapas anteriores. Já o percentual de alunos que utilizam a internet mais horas por dia aumenta: os que utilizam entre uma e duas horas somam 16,5% e os que utilizam por mais de quatro horas diárias somam 25,1%. O número de alunos do 9º ano do Ensino Fundamental da Rede Municipal que utiliza a internet mais de quatro horas por dia soma 15,9%, dos que utilizam uma hora por dia soma 16,1% e dos que não souberam responder 22,1%. SPAECE SUMÁRIO EXECUTIVO

51 Gráfico 10: Utilização do laboratório de informática da escola para acessar a internet segundo alunos do 9º ano do Ensino Fundamental, da 1ª série do Ensino Médio e da Educação de Jovens e Adultos, por Rede de Ensino EJA Ensino Médio 4,0% 13,4% 13,6% 23,7% 35,4% 9,8% Municipal Estadual 1ª série do Ensino Médio EJA Ensino Fundamental 9º ano 9º ano 3,5% 26,1% 17,7% 6,9% 18,3% 15,4% 2,2% 13,3% 17,9% 2,5% 10,2% 8,5% 23,1% 27,5% 22,1% 39,8% 28,4% 17,8% 7,3% 25,8% 11,4% 17,2% 9,7% 27,4% Todos os dias. 0% 20% 40% 60% 80% 100% Algumas vezes por semana. Algumas vezes por mês. Poucas vezes ao ano. Não utilizo/nunca utilizei a internet. O número de alunos que utilizam o laboratório de informática todos os dias na escola é muito pequeno, para todas as etapas avaliadas no SPAECE O maior número de alunos que utilizam o laboratório de informática na escola todos os dias totaliza 6,9%, sendo esses alunos da EJA Ensino Fundamental. Aqueles que usam o laboratório algumas vezes por semana, 26,1%, são alunos da 1ª série do Ensino Médio, os que utilizam com mais frequência, algumas vezes por mês, são os alunos do 9º ano do Ensino Fundamental da Rede Estadual, 17,9%. Parte dos alunos desse ano, 27,4%, afirmou que a biblioteca da escola não possui internet disponível para os alunos, o maior número em relação às outras etapas avaliadas. Bens culturais e Hábitos de Leitura segundo os alunos Gráfico 11: Percepção da quantidade de livros no domicílio segundo os alunos 100% 80% 6,4% 3,4% 3,3% 4,3% 3,1% 3,4% 11,5% 10,8% 13,8% 10,7% 12,1% 8,4% 60% 40% 53,9% 55,4% 59,4% 51,1% 58,0% 56,5% 20% 0% 28,2% 30,4% 23,6% 33,9% 5º ano 9º ano 9º ano EJA Ensino Fundamental 26,9% 31,7% 1ª série do EJA Ensino Ensino Médio Médio Público Municipal Estadual O bastante para encher várias prateleiras (mais de 100 livros). O bastante para encher uma estante (21 a 100 livros). O bastante para encher uma prateleira (1 a 20 livros). Não tenho livros na minha residência. Os alunos que menos possuem livros em sua residência são os alunos da EJA Ensino Fundamental, 33,9%. O maior percentual daqueles que dizem ter o bastante para encher uma prateleira (um a 20 livros) é do 9º ano Ensino Fun- SUMÁRIO EXECUTIVO 49 SPAECE 2014

52 damental da Rede Estadual, enquanto 13,8% dos alunos dessa mesma etapa afirmaram ter livros para encher uma estante (21 a 100 livros). O percentual de alunos com mais de 100 livros na residência é muito pequeno para todas as etapas avaliadas. O 5º ano do Ensino Fundamental é a etapa em destaque com 6,4 % dos alunos com livros suficientes para encher várias prateleiras. Gráfico 12: Frequência com que vê os pais ou responsáveis lendo (jornais, revistas, livros etc.) segundo alunos do 9º ano do Ensino Fundamental, da 1ª série do Ensino Médio e da Educação de Jovens e Adultos, por Rede de Ensino 100% 80% 60% 40% 20% 0% 16,5% 10,8% 13,8% 19,3% 28,4% 36,2% 36,9% 32,3% 36,7% 34,9% 28,8% 34,1% 26,0% 31,4% 17,9% 18,5% 18,3% 22,4% 18,1% 18,9% 9º ano 9º ano EJA Ensino 1ª série do EJA Ensino Fundamental Ensino Médio Médio Municipal Estadual Sempre. Frequentemente. Raramente. Nunca. Em maior número, os alunos do 9º ano do Ensino Fundamental da Rede Estadual, 36,9%, afirmaram raramente ver os pais ou responsáveis lendo, seguidos pela 1º série do Ensino Médio, 36,7%, e por 36,2% dos alunos do 9º ano do Ensino Fundamental da Rede Municipal. Também, no 9º ano do Ensino Fundamental da Rede Estadual encontram-se 34,1% dos alunos que frequentemente veem os pais ou responsáveis lendo. Já os alunos que nunca viram pais ou responsáveis lendo, em sua maioria, são os alunos da EJA Ensino Médio, 28,4%, seguido da EJA Ensino Fundamental, 19,3%. Gráfico 13: Incentivo de pais ou responsáveis à leitura de jornais, revistas, livros etc. segundo alunos do 9º ano do Ensino Fundamental, da 1ª série do Ensino Médio e da Educação de Jovens e Adultos, por Rede de Ensino 100% 80% 60% 40% 8,1% 6,7% 14,1% 6,9% 17,0% 15,9% 17,0% 16,5% 20,4% 20,9% 23,9% 23,7% 22,6% 19,3% 15,6% 20% 55,0% 52,4% 46,3% 53,0% 44,8% 0% 9º ano 9º ano EJA Ensino Fundamental 1ª série do Ensino Médio EJA Ensino Médio Municipal Estadual Sempre. Frequentemente. Raramente. Nunca. SPAECE SUMÁRIO EXECUTIVO

53 No gráfico 14, em todas as etapas avaliadas pelo SPAECE 2014, a maioria dos alunos afirmou que os pais ou responsáveis incentivam à leitura. Os alunos que mais recebem incentivos à leitura, sempre, são os do 9º ano do Ensino Fundamental da rede pública, 55,0%. No outro extremo estão os alunos da EJA Ensino Médio, 17,0%, que responderam nunca receber incentivos à leitura. Os alunos do 9º ano do Ensino Fundamental Rede Estadual e os alunos da 1ª série do Ensino Médio, em média 23% deles, afirmaram frequentemente receber incentivos à leitura. Com relação aos alunos que raramente recebem incentivos à leitura estão os da EJA Ensino Médio, 22,6%, e os da EJA Ensino Fundamental, 20,4%. Gráfico 14: Frequência de leitura do aluno a jornais, revistas, livros etc. segundo alunos do 9º ano do Ensino Fundamental, da 1ª série do Ensino Médio e da Educação de Jovens e Adultos, por Rede de Ensino 100% 6,6% 5,7% 10,6% 5,3% 6,1% 80% 30,9% 35,2% 32,7% 31,2% 36,3% 60% 40% 40,6% 40,7% 32,1% 43,6% 30,0% 20% 0% 21,9% 18,3% 24,5% 20,0% 9º ano 9º ano EJA Ensino 1ª série do Fundamental Ensino Médio 27,6% EJA Ensino Médio Municipal Estadual Sempre. Frequentemente. Raramente. Nunca. As etapas que se destacaram com relação à frequência com que leem são a EJA Ensino Médio e a EJA Ensino Fundamental, 27,6% e 24,5%, respectivamente, afirmam que leem sempre. A maioria dos alunos afirma que leem frequentemente. A etapa em que o percentual de alunos que leem frequentemente é maior é a 1ª série do Ensino Fundamental, com 43,6% dos alunos. Os alunos da EJA Ensino Médio, 36,3%, afirmaram ler raramente e 10,6% dos alunos da EJA Ensino Fundamental afirmaram nunca ler. Gráfico 15: Frequência do hábito de leitura dos pais ou responsáveis por tipos segundo alunos do 5º ano do Ensino Fundamental do Sistema Público ano para: 0% 20% 40% 60% 80% 100% Jornal de notícias (exemplos: Diário do Nordeste, O Povo, O Estado) 12,6% 39,1% 8,0% 40,4% Revistas de informação geral (exemplos: Veja, Época, Super Interessante) 11,7% 37,0% 8,7% 42,6% Livros 22,3% 46,7% 8,9% 22,1% Sempre. Às vezes. Raramente. Nunca. Podemos perceber no gráfico 16, que o percentual de pais ou responsáveis de alunos do 5º ano que nunca leem, segundo os alunos respondentes, é considerável. Os que nunca leem jornal de notícia somam 40,4% e os que nunca leem revista de informação geral são 42,6%. Os pais ou responsáveis que às vezes leem livros somam 46,7%. Sempre leem jornal de notícias, 12,6%, os que sempre leem revistas de informação geral 11,7% e 22,3% leem livros. SUMÁRIO EXECUTIVO 51 SPAECE 2014

54 Gráfico 16: Incentivo dos pais ou responsáveis à leitura de jornais, revistas, livros etc. segundo alunos do 5º ano do Ensino Fundamental do Sistema Público Não 28,6% Sim 71,4% A maioria dos alunos do 5º ano do Ensino Fundamental afirma que 71,4% dos pais incentivam à leitura, enquanto 28,6% afirmam não receber incentivos à leitura. Gráfico 17: Frequência do próprio hábito de leitura por tipos segundo alunos do 5º ano do Ensino Fundamental do Sistema Público 0% 20% 40% 60% 80% 100% Jornal de notícias (exemplos: Diário do Nordeste, O Povo, O Estado) 11,0% 36,9% 9,4% 42,7% Revistas de informação geral (exemplos: Super Interessante, Galileu, Ciência Hoje das Crianças, Recreio etc.) 18,0% 41,7% 8,8% 31,5% Revistas de variedades (exemplos: Gibis, Histórias em Quadrinhos, Mangá etc.) 34,4% 43,0% 6,7% 16,0% Livros (exemplos: romance, ficção científica, terror, drama etc.) 22,1% 37,0% 8,9% 32,0% Textos religiosos (exemplos: Bíblia, Alcorão, Torá, Codificação espírita etc.) 29,0% 42,7% 9,5% 18,8% Sempre. Às vezes. Raramente. Nunca. Para os alunos que sempre leem, o maior percentual é referente à leitura de revistas de variedades, 34,4%, e o menor percentual referente à leitura de jornal de notícias, 11,0%. Já os alunos que afirmam que às vezes leem, o maior percentual, 43,0%, também, é referente à leitura de revistas de variedades. Os menores percentuais, para qualquer tipo de leitura, são para os alunos que responderam que raramente leem. Jornal de notícia é o que menos os alunos leem, 42,7% afirmam nunca ler esse tipo de material. SPAECE SUMÁRIO EXECUTIVO

55 Utilização da biblioteca da escola Gráfico 18: Frequência do próprio hábito de leitura por tipos segundo alunos do 5º ano do Ensino Fundamental do Sistema Público Utiliza a biblioteca da escola apenas poucas vezes ao ano para: Municipal Estadual 9º ano 9º ano EJA Ensino Fundamental 1ª série do Ensino Médio EJA Ensino Médio 0% 20% 40% 60% 80%100% 52,1% 42,5% 29,3% 21,7% 47,2% 35,4% 36,1% 53,4% 51,1% 37,5% 26,5% 49,6% 37,7% 36,5% 52,2% 41,7% 24,3% 19,1% 38,0% 35,3% 33,1% 48,6% 41,6% 27,6% 19,7% 42,3% 32,6% 31,4% 55,9% 44,0% 28,4% 21,3% 39,9% 37,2% 41,1% Pegar livros emprestados para ler como atividade de lazer. Pegar livros emprestados para fazer trabalhos escolares. Fazer os deveres de casa. Fazer pesquisas e trabalhos orientados em sala de aula pelos professores. Ler revistas ou jornais. Ler livros para se distrair ou por prazer. Fazer pesquisas de temas de seu próprio interesse (por exemplo: esportes, hobbies, música). A maioria dos alunos do 9º ano do Ensino Fundamental da Rede Municipal, 52,1%, tem costume de pegar livros emprestados na biblioteca como atividade de lazer. O menor número, 21,7%, registra o empréstimo de livros para fazer pesquisas e trabalhos orientados em sala de aula pelos professores. Com relação aos alunos da Rede Estadual de ensino, os alunos da EJA Ensino Médio são os que mais utilizam a biblioteca para pegar livros como uma atividade de lazer. Os alunos que mais utilizam os livros da biblioteca para trabalhos escolares são os alunos do 9º ano do Ensino Fundamental, 51,1%. Nessa mesma etapa um número bastante expressivo de alunos, 49,6%, utiliza a biblioteca para ler revistas ou jornais. Em todas as etapas, o número de alunos que afirmaram fazer pesquisas de temas do seu próprio interesse é bastante considerável. Os alunos que mais fazem esse tipo de pesquisa são os alunos da EJA Ensino Médio. Alunos avaliados pelo Spaece 2014 Amostra Ao todo, obtivemos questionários válidos para os alunos avaliados amostralmente: (52,8%) alunos da 2ª série e (47,2%) alunos 3ª série do Ensino Médio, todos da Rede Estadual de ensino. Esses alunos representam, após ponderados pelos pesos amostrais, alunos ao todo, sendo (53,4%) de alunos da 2ª série e (46,6%) alunos da 3ª série do Ensino Médio. Os percentuais apresentados nos gráficos e tabelas da seção de perfil dizem respeito a esses totais ponderados, por série de ensino. SUMÁRIO EXECUTIVO 53 SPAECE 2014

56 Características sociodemográficas dos alunos Em relação aos alunos das 2ª e 3ª séries do Ensino Médio, há predominância do sexo feminino para ambas as etapas avaliadas, 53,4% e 55,0%, respectivamente. Gráfico 19: Sexo dos alunos 100% Masculino. ano para: Feminino. 80% 53,4% 55,0% 60% 40% 20% 46,6% 45,0% 0% 2ª série 3ª série Estadual Nas 2ª e 3ª séries do Ensino Médio os percentuais referentes à raça são muito parecidos. Mais de 60% dos alunos, de ambas as séries, autodeclararam-se pardos, enquanto, 17,0%, em geral, autodeclararam-se brancos. No outro extremo, 9,0%, em média, afirmaram ser pretos, 5,6% e 4,3% amarelos, enquanto 3,1% e 2,4% indígenas, respectivamente. Gráfico 20: Cor / raça autodeclarada pelos alunos Branco(a). Pardo(a). Preto(a). Amarelo(a). Indígena. 100% 80% 3,1% 2,4% 5,6% 4,3% 9,6% 9,0% 60% 40% 64,3% 67,3% 20% 0% 17,4% 17,0% 2ª série 3ª série Estadual Quanto à escolaridade da mãe ou responsável, mais de 30% dos alunos, o maior percentual, de ambas as etapas afirmaram que a mãe ou responsável completou a 4ª série/5º ano, mas não completou a 8ª série/9º ano. Para as mães ou responsáveis que completaram a faculdade, o percentual é bem pequeno, em média, 5% para cada série avaliada. SPAECE SUMÁRIO EXECUTIVO

57 Na 3ª série do Ensino Médio, 18,0%, afirmaram que a mãe ou responsável nunca estudou ou não completou a 4ª série/5ª ano. Já para os alunos da 2ª série do Ensino Médio esse percentual foi um pouco menor, 16,4%. Gráfico 21: Escolaridade da mãe ou responsável segundo os alunos 3ª série 18,0% 31,0% 15,4% 17,8% 5,1% 12,7% Estadual 2ª série 16,4% 30,2% 16,0% 17,6% 5,0% 14,7% 0% 20% 40% 60% 80% 100% Nunca estudou ou não completou a 4ª série/5 ano (antigo primário). Completou a 4ª série/5 ano, mas não completou a 8ª série/9 ano (antigo ginásio). Completou a 8ª série/9 ano, mas não completou o Ensino Médio (antigo 2º grau). Completou o Ensino Médio, mas não completou a Faculdade/Universidade. Completou a Faculdade/Universidade. Não sei. Quando perguntados sobre a escolaridade do pai ou responsável, 22,8% dos alunos da 2ª série do Ensino Médio afirmaram desconhecer essa informação e na 3ª série do Ensino Médio 20,0%, também, não souberam responder. Na 3ª série do Ensino Médio, 28,1% afirmaram que o pai ou responsável completou a 4ª série/5º ano, mas não completou a 8ª série/9º ano, enquanto 23,9% afirmaram que o pai ou responsável nunca estudou ou não completou a 4ª série/5º ano. Na 2ª série do Ensino Médio, 26,7% dos alunos afirmaram que os pais ou responsáveis completou a 4ª série/5º ano, mas não completou a 8ª série/9º ano e 21,5% afirmaram que os pais ou responsáveis nunca estudou ou não completou a 4ª série/5º ano. O percentual de pais ou responsáveis que completou faculdade, para ambas as séries, é bem pequeno, não passa de 2,9%. SUMÁRIO EXECUTIVO 55 SPAECE 2014

58 Gráfico 22: Escolaridade do pai ou responsável segundo os alunos 3ª série 23,9% 28,1% 12,0% 13,6% 2,4% 20,0% Estadual 2ª série 21,5% 26,7% 12,9% 13,3% 2,9% 22,8% 0% 20% 40% 60% 80% 100% Nunca estudou ou não completou a 4ª série/5 ano (antigo primário). Completou a 4ª série/5 ano, mas não completou a 8ª série/9 ano (antigo ginásio). Completou a 8ª série/9 ano, mas não completou o Ensino Médio (antigo 2º grau). Completou o Ensino Médio, mas não completou a Faculdade/Universidade. Completou a Faculdade/Universidade. Não sei. Gráfico 23: Acesso do domicílio aos serviços públicos e ao benefício Bolsa Família segundo os alunos 62,9% 73,9% 3ª série 86,8% 97,9% Estadual 63,0% 66,1% 73,6% 2ª série 87,0% 97,4% 64,5% 0% 20% 40% 60% 80% 100% Bolsa Família. Coleta de lixo. Abastecimento de água. Energia Elétrica. Asfalto ou calçamento. Quanto ao acesso a serviços públicos nos domicílios, o que está mais presente nos domicílios dos alunos para todas as etapas avaliadas é a energia elétrica, ficando em torno de 97,0%. Ao que se refere ao acesso a ruas asfaltadas ou calçadas, o percentual é menor, 63,0% dos alunos da 3ª série do Ensino Médio, enquanto na 2ª série do Ensino Médio os alunos que tem acesso a esse serviço somam 64,5%. Quanto ao acesso ao abastecimento de água, o percentual de ambas as turmas é bem parecido, 87,8% para os alunos da 2ª série do Ensino Médio e 86,8% para alunos da 3ª série do Ensino Médio. Com relação à coleta de lixo, para ambas as séries, o percentual ficou em torno de 73%. Com relação ao Bolsa Família, os alunos da 3ª série do Ensino Médio, 62,9%, afirmaram receber Bolsa Família e na 2ª série do Ensino Médio 66,1%, também, afirmam receber o benefício. SPAECE SUMÁRIO EXECUTIVO

59 Gráfico 24: Percentual de alunos com dois ou mais itens de bens de consumo no domicílio 5,9% 3,4% 9,3% 3ª série 8,2% Máquinas de lavar roupa. Estadual 2ª série 2,0% 4,7% 18,0% 6,5% 4,1% 10,2% 10,3% Geladeiras. Carros. Motos. Banheiros. TV em cores. 2,6% Aparelhos celulares. 5,8% 18,9% 0% 20% 40% 60% 80% 100% Observando o gráfico 25, percebemos que o item mais presente no domicílio dos alunos avaliados no SPAECE 2014 é o aparelho celular. No domicílio dos alunos da 3ª série do Ensino Médio, 18,0% dos alunos possui dois ou mais aparelhos de celular. Para os alunos da 2ª série do Ensino Médio esse percentual é 18,9%. O item presente em menor número nas séries avaliadas é o banheiro. Para a 3ª série do Ensino Médio, 2,0% dos alunos possuem dois ou mais banheiros e na 2ª série do Ensino Médio 2,6%. Gráfico 25: Computador com acesso à internet no domicílio do aluno 100% 80% 60% 40% 20% 0% 56,1% 56,2% 10,7% 11,3% 33,2% 32,5% 2ª série 3ª série Estadual Sim, com acesso à internet. Sim, mas sem acesso à internet. Não. Quanto ao acesso à internet no domicílio dos alunos, os percentuais são bem parecidos para as três perguntas. Os alunos que não têm computador com acesso à internet em casa somam, em média, 56% para cada série avaliada. Os alunos que possuem computador com acesso à internet para a 2ª série do Ensino Médio somam 33,2% e na 3ª série do Ensino Médio 32,5%. Já o percentual de alunos que têm computador, mas não tem acesso à internet é bem menor, 10,7% para a 2ª série do Ensino Médio e 11,3% para os alunos da 3ª série do Ensino Médio. SUMÁRIO EXECUTIVO 57 SPAECE 2014

60 Utilização da Internet segundo os alunos Gráfico 26: Tempo diário de utilização da internet segundo alunos das 2ª e 3ª séries do Ensino Médio 3ª série 22,0% 20,0% 9,9% 5,3% 10,1% 19,5% 13,2% Estadual 2ª série 21,0% 18,8% 9,8% 5,6% 11,6% 20,1% 13,2% 0% 20% 40% 60% 80% 100% Menos de 1 hora. Entre 2 e 3 horas. Mais de 4 horas. Entre 1 e 2 horas. Entre 3 e 4 horas. Não sei. Não utilizo/nunca utilizei a internet. Quando perguntados sobre o tempo de utilização da internet, 13,2% em ambas as séries afirmaram não utilizar ou nunca ter utilizado a internet. Tanto para a 3ª série do Ensino Médio como para a 2ª série do Ensino Médio a maior parte dos alunos afirmou usar a internet menos de uma hora por dia, 22,0% e 21,0%, respectivamente. Com relação à maior quantidade de horas de utilização da internet, os percentuais, também, são bem próximos para as duas etapas avaliadas. Na 2ª série do Ensino Médio 19,5% e na 3ª série do Ensino Médio 20,1% dos alunos utilizam a internet por mais de quatro horas por dia. Gráfico 27: Utilização do laboratório de informática da escola para acessar a internet segundo alunos das 3ª e 2ª séries do Ensino Médio 3ª série 2,2% 18,4% 21,0% 38,6% 13,7% 6,1% Estadual 2ª série 3,0% 21,3% 19,3% 34,6% 15,2% 6,7% 0% 20% 40% 60% 80% 100% Todos os dias. Algumas vezes por semana. Algumas vezes por mês. Poucas vezes ao ano. Não utilizo/nunca utilizei a internet. Na biblioteca da minha escola não há acesso à internet disponível para os alunos. SPAECE SUMÁRIO EXECUTIVO

61 O número de alunos que utilizam o laboratório de informática todos os dias na escola é muito pequeno para ambas as etapas avaliadas. Na 2ª série do Ensino Médio esse número não passa de 3,0% e na 3ª série do Ensino Médio apenas 2,2% dos alunos utilizam o laboratório todos os dias. Um percentual de 21,0% dos alunos da 3ª série do Ensino Médio afirmou utilizar o laboratório de informática algumas vezes por mês, assim como 19,3% dos alunos da 2ª série do Ensino Médio. Em média, 6,0% de ambas as turmas afirmaram que a biblioteca da escola não possui acesso à internet. Bens culturais e Hábitos de Leitura segundo os alunos Em ambas as turmas, o maior percentual corresponde aos alunos que possuem de 1 a 20 livros, 58,9% para os alunos da 2ª série do Ensino Médio e 60,6% para os alunos da 3ª série do Ensino Médio. O menor percentual corresponde aos alunos que possuem em seu domicílio mais de 100 livros, 2,8% tanto para a 2ª série do Ensino Médio como para a 3ª série do Ensino Médio. Gráfico 28: Percepção da quantidade de livros no domicílio segundo os alunos 100% 80% 2,8% 2,8% 13,0% 12,6% O bastante para encher várias prateleiras (mais de 100 livros). 60% 40% 20% 0% 58,9% 60,6% 25,3% 23,9% 2ª série 3ª série Estadual O bastante para encher uma estante (21 a 100 livros). O bastante para encher uma prateleira (1 a 20 livros). Não tenho livros na minha residência. Quando perguntados sobre a frequência com que os alunos veem os pais ou responsáveis lendo, os percentuais são muito parecidos entre as etapas avaliadas. A maioria dos alunos afirmou raramente ver os pais ou responsáveis lendo, na 2ª série do Ensino Médio esse número corresponde a 41,0% e na 3ª série do Ensino Fundamental a 40,7%. Já os pais ou responsáveis que leem sempre somam um percentual menor para ambas as turmas. Na 2ª série do Ensino Médio 21,0% e na 3ª série do Ensino Médio 22,0%. Gráfico 29: Frequência com que vê os pais ou responsáveis lendo (jornais, revistas, livros etc.) segundo alunos das 2ª e 3ª séries do Ensino Médio 100% 14,4% 14,7% 80% 60% 40% 20% 0% 41,0% 40,7% 29,4% 29,8% 21,0% 22,0% 2ª série 3ª série Estadual Nunca. Raramente. Frequentemente. Sempre. SUMÁRIO EXECUTIVO 59 SPAECE 2014

62 Quando perguntados sobre o incentivo dos pais à leitura, a maioria,dos alunos, tanto na 2ª série do Ensino Médio como na 3ª série do Ensino Médio, afirmou que os pais incentivam à leitura. Na 2ª série do Ensino Médio somam 50,4% e na 3ª série do Ensino Médio 48,7%. Já o percentual de pais que nunca incentivam à leitura é bem menor, 6,7% para os alunos da 2ª série do Ensino Médio e 7,1% para os alunos da 3ª série do Ensino Médio. Gráfico 30: Incentivo de pais ou responsáveis à leitura de jornais, revistas, livros etc. segundo alunos das 2ª e 3ª séries do Ensino Médio 100% 80% 6,7% 7,1% ano para: 17,9% 18,8% 60% 40% 20% 25,0% 25,4% 50,4% 48,7% Nunca. Raramente. Frequentemente. Sempre. 0% 2ª série 3ª série Estadual Com relação à frequência de leitura dos alunos, o maior percentual de respostas corresponde aos alunos que leem frequentemente. Na 3ª série do Ensino Médio 46,2% e na 2ª série 43,8% dos alunos. Já o percentual de alunos que nunca leem não passa de 4,4%. Os alunos que afirmam ler sempre são 20,7% na 3ª série e 19,3% na 2ª série do Ensino Médio. Gráfico 31: Frequência de leitura do aluno a jornais, revistas, livros etc. segundo alunos das 2ª e 3ª séries do Ensino Médio 100% 4,4% 3,7% 80% 32,4% 29,5% 60% 40% 20% 0% 43,8% 46,2% 19,3% 20,7% 2ª série 3ª série Estadual Nunca. Raramente. Frequentemente. Sempre. Utilização da biblioteca da escola Com relação ao hábito de leitura dos alunos, os percentuais são parecidos para ambas as turmas. Em média 50% dos alunos das séries avaliadas afirmaram pegar livros emprestados na biblioteca para atividade de lazer. Os menores percentuais, tanto para a 2ª série do Ensino Médio como para a 3ª série do Ensino Médio pertencem aos alunos que pegam livros para fazer pesquisas e trabalhos orientados em sala de aula pelos professores. SPAECE SUMÁRIO EXECUTIVO

63 Gráfico 32: Frequência do próprio hábito de leitura por tipos segundo alunos das 2ª e 3ª séries do Ensino Médio Utiliza a biblioteca da escola apenas poucas vezes ao ano para: 2ª série 0% 20% 40% 60% 80% 100% 50,3% 43,7% 31,2% 21,8% 44,1% Pegar livros emprestados para ler como atividade de lazer. Pegar livros emprestados para fazer trabalhos escolares. Fazer os deveres de casa. Estadual 35,4% 35,5% 50,2% 42,1% Fazer pesquisas e trabalhos orientados em sala de aula pelos professores. Ler revistas ou jornais. 3ª série 31,9% 22,0% 42,2% 34,8% 34,9% Ler livros para se distrair ou por prazer. Fazer pesquisas sobre temas de seu próprio interesse (por exemplo: esportes, hobbies, música). Professores Ao todo, foram processados questionários válidos para os professores. Dentre eles, (65,5%) responderam aos questionários impressos e (34,5%) aos questionários online. Desse total de professores, (24,6%) informam lecionar para o 2º ano do Ensino Fundamental e, apenas, 25 deles estão vinculados à Rede Estadual; (25,1%) lecionam para o 5º ano do Ensino Fundamental, e, apenas, 28 deles estão vinculados à Rede Estadual; (26,1%) lecionam para o 9º ano do Ensino Fundamental e, apenas, 170 deles estão vinculados à Rede Estadual; (22,8%) lecionam para as séries do Ensino Médio e, apenas, 11 destes estão vinculados à Rede Municipal; e 282 (1,4%) lecionam para a Educação de Jovens e Adultos, sendo apenas 23 destes vinculados à Rede Municipal. Diante dessa distribuição, consideramos mais relevante uma divisão entre etapas do que entre as redes. Nesta seção, faremos uma síntese das principais informações dos questionários de professores segundo a etapa em que lecionam. Os números absolutos totais por etapa, apresentados acima, são as referências para os percentuais observados em tabelas e gráficos, ainda que, consideradas isoladamente, cada questão tenha um total variável porque ocasionalmente alguns professores escolhem responder a certas questões enquanto recusam responder a outras. Tabelas e gráficos consideram apenas as respostas válidas para cada questão. Características sociodemográficas dos professores Os professores respondentes do questionário do SPAECE em 2014 são, em sua maioria, do sexo feminino. No 2º ano do Ensino Fundamental, quase a totalidade é composta por mulheres (94%). Registramos o menor percentual de mulheres em sala de aula no Ensino Médio (54,7%), mas ainda assim o grupo corresponde à maioria nessa etapa. SUMÁRIO EXECUTIVO 61 SPAECE 2014

64 Gráfico 33: Sexo dos professores Masculino. Feminino. 100% 80% 61,4% 54,7% 60,2% 60% 94,0% 83,7% 40% 20% 38,6% 45,3% 39,8% 0% 6,0% 16,3% 2º ano EF 5º ano EF 9º ano EF Ensino Médio EJA A maioria dos professores declarou-se pardo, em todas as etapas observamos os maiores percentuais nos 2º (67,3%) e 5º anos do Ensino Fundamental (66,5%) enquanto a minoria declarou-se indígena, especialmente no Ensino Médio (0,3%) e no 2º ano do Ensino Fundamental (0,9%). Gráfico 34: Cor / raça autodeclarada pelos professores Branco(a). Pardo(a). Preto(a). Amarelo(a). Indígena. 0% 20% 40% 60% 80% 100% 2º ano EF 24,1% 67,3% 2,5% 5,2% 0,9% 5º ano EF 24,1% 66,5% 2,8% 5,2% 1,4% 9º ano EF 26,6% 63,6% 2,5% 6,3% 1,0% Ensino Médio 31,8% 60,8% 5,4% 1,7% 0,3% EJA 29,9% 59,1% 3,6% 1,8% 5,7% A distribuição dos professores respondentes segundo a idade é diversa. Destacamos, portanto, a concentração deles nas faixas de 31 a 35 anos, de 36 a 40 anos e 41 a 45 anos nas seguintes etapas: 2º, 5º e 9º anos do Ensino Fundamental (59,5%, 58% e 56,7%, respectivamente) e na Educação de Jovens e Adultos (55,1%). Somente no Ensino Médio não observamos a concentração da maioria nessas faixas (49%). SPAECE SUMÁRIO EXECUTIVO

65 Gráfico 35: Idade dos professores 100% 80% 60% 40% 20% 0% 2,1% 2,6% 2,0% 2,6% 3,9% 6,3% 6,8% 4,6% 4,0% 6,8% 9,1% 7,9% 13,3% 14,5% 11,4% 11,1% 14,7% 11,7% 20,3% 18,9% 15,5% 20,9% 20,9% 18,3% 18,2% 13,4% 11,7% 21,6% 20,4% 17,9% 22,4% 26,7% 5,4% 6,4% 9,7% 9,8% 2º ano EF 5º ano EF 9º ano EF Ensino Médio 19,6% 23,8% 17,1% 5,7% EJA Mais de 55 anos. De 51 a 55 anos. De 46 a 50 anos. De 41 a 45 anos. De 36 a 40 anos. De 31 a 35 anos. De 26 a 30 anos. Menos de 25 anos. Quase a totalidade dos professores respondentes tem Ensino Superior completo, em todas as etapas. Verificamos a existência de professores atuantes no Ensino Fundamental, nos anos avaliados, 2º, 5º e 9º, com Ensino Fundamental somente, ainda que num percentual residual. A minoria tem Ensino Médio completo, Regular ou Magistério. Gráfico 36: Nível de Escolaridade completo pelos professores EJA Ensino Médio 9º ano EF 5º ano EF 2º ano EF 7,1% 9,6% 31,0% 43,8% 6,4% 0,7% 1,4% 0,0% 5,8% 5,5% 39,0% 46,8% 1,8% 0,3% 0,8% 0,0% 6,2% 13,9% 29,2% 36,1% 10,7% 1,2% 2,7% 0,2% 10,7% 16,2% 4,7% 15,5% 45,0% 5,3% 2,5% 0,3% 10,0% 16,5% 3,3% 16,7% 43,2% 7,1% 2,9% 0,3% 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 Ensino Superior outros. Ensino Superior Licenciatura em outra área. Ensino Superior Licenciatura Matemática. Ensino Superior Licenciatura em Língua Portuguesa. Ensino Superior Pedagogia ou Normal Superior. Ensino Médio Magistério. Ensino Médio Regular. Ensino Fundamental. SUMÁRIO EXECUTIVO 63 SPAECE 2014

66 A maioria dos professores formou-se numa instituição de ensino superior pública, estadual ou federal, como observamos abaixo, exceto profissionais atuantes no 2º ano do Ensino Fundamental, em que há equilíbrio entre formados em instituições públicas (44,5%) e privadas (49,4%). Registramos maiores percentuais de profissionais formados em instituições públicas atuantes no Ensino Médio (84%) e na Educação de Jovens e Adultos (70%). Gráfico 37: Tipo de Instituição em que o professor completou o ensino superior Não fez curso superior. Pública Federal. Publica Estadual. Privada. 100% 80% 49,4% 44,5% 31,9% 15,7% 27,8% 60% 61,9% 40% 39,1% 45,0% 54,3% 56,2% 20% 0% 5,4% 22,2% 5,9% 11,7% 13,9% 6,2% 4,6% 2,1% 0,2% 2,1% 2º ano EF 5º ano EF 9º ano EF Ensino Médio EJA Dos professores graduados, observamos a maioria ter frequentado cursos presenciais. Vale destacarmos a formação integral a distância de 2% dos professores atuantes no 2º ano do Ensino Fundamental e 2% também no 5º ano. Gráfico 38: Formato de realização da formação superior Não fez Ensino Superior. Presencial. Semi-Presencial. À distância. 100% 2,0% 2,0% 1,6% 0,7% 0,0% 13,9% 13,2% 15,0% 10,0% 13,1% 80% 60% 40% 76,3% 78,9% 80,5% 88,5% 84,8% 20% 0% 7,8% 5,9% 2,8% 0,8% 2,1% 2º ano EF 5º ano EF 9º ano EF Ensino Médio EJA SPAECE SUMÁRIO EXECUTIVO

67 Sobre a relação entre área de formação e atuação, dos professores respondentes, observamos haver correspondência: a maioria, mas não a totalidade, de professores do 2º ano leciona na sua área de formação e a totalidade dos profissionais, nas demais etapas avaliadas, leciona na mesma área de sua formação. No Ensino Fundamental, 2º, 5º e 9º anos, aproximadamente, um quinto dos professores, em cada ano de escolaridade, leciona em outras áreas, que não a de formação (20,9%, 19% e 19,2% respectivamente). Gráfico 39: Relação entre a área em que o professor cursou o ensino superior e sua atividade de lecionar Não completou o Ensino Superior. Fez na mesma área em que leciona. Fez em área diferente daquela em que leciona. EJA 5,0% 89,0% 6,0% Ensino Médio 2,5% 92,5% 5,0% 9º ano EF 5,6% 75,2% 19,2% 5º ano EF 8,4% 72,6% 19,0% 2º ano EF 10,3% 68,8% 20,9% 0% 20% 40% 60% 80% 100% A totalidade dos professores respondentes, com curso superior, tem especialização, em todas as etapas. No Ensino Médio registramos 5,2% de mestres e 1,1% de doutores ou pós-doutores. Gráfico 40: Nível de pós-graduação mais alto que o professor já concluiu 100,0% Especialização (mínimo de 360 horas). Mestrado. Doutorado ou posterior. 96,8% 97,2% 96,6% 97,6% 93,7% 80,0% 60,0% 40,0% 20,0% 0,0% 1,5% 1,7% 1,3% 1,5% 2,5% 0,9% 5,2% 1,1% 2,0% 0,4% 2º ano EF 5º ano EF 9º ano EF Ensino Médio EJA A minoria dos professores respondentes concluiu curso de pós-graduação em outras áreas que não a Educação. Mas grande parte deles tem curso de pós-graduação, seja com ênfase em Alfabetização, Linguística e/ou Letramento ou em Matemática. Há ainda aqueles com formação nesse nível na área de Educação, outras ênfases. A saber, os maiores percentuais registrados são no 5º ano (40,3%) e na Educação de Jovens e Adultos (32,4%). SUMÁRIO EXECUTIVO 65 SPAECE 2014

68 Gráfico 41: Área temática do curso de pós-graduação concluído 100% 1,9% 2,0% 2,1% 4,3% 4,7% 80% 31,7% 40,3% 30,8% 24,8% 32,4% Outras áreas que não a Educação. 60% 40% 20% 2,8% 12,5% 4,3% 13,0% 15,4% 8,0% 35,5% 32,5% 17,3% 22,5% 18,2% 18,6% 21,9% 20,7% 2,1% 0,9% 1,5% 29,1% 25,6% 22,5% Educação, outras ênfases. Educação, enfatizando Matemática. Educação, enfatizando Linguística e/ou Letramento. Educação, enfatizando a Alfabetização. Não fez curso de Pós- Graduação. 0% 2º ano EF 5º ano EF 9º ano EF Ensino Médio EJA A minoria dos professores respondentes tem experiência com a prática docente há menos de um ano, em todas as etapas avaliadas. A maioria atua como professor há pelo menos 6 anos, exceto no Ensino Médio, em que registramos 42,8% dos profissionais com 6 ou mais anos de experiência com a prática docente. Gráfico 42: Experiência total do professor com a prática docente 100% 80% 60% 40% 20% 0% 19,4% 20,3% 23,5% 23,9% 23,2% 21,4% 17,9% 15,9% 13,3% 20,9% 22,1% 19,7% 8,7% 14,3% 19,8% 26,8% 16,0% 17,0% 18,4% 28,7% 27,7% 20,6% 13,8% 16,1% 19,1% 2,1% 2,3% 3,5% 2,7% 0,7% 2º ano EF 5º ano EF 9º ano EF Ensino EJA Médio Há mais de 21 anos. Entre 16 e 20 anos. Entre 11 e 15 anos. Entre 6 e 10 anos. Entre 1 e 5 anos. Há menos de 1 ano. A maioria dos professores respondentes atua faz menos de 10 anos nas escolas nas quais preencheram o questionário. Denotamos, portanto, a concentração do grupo na faixa de 1 a 5 anos de experiência na escola em que foi encontrado pela avaliação, especialmente, na Educação de Jovens e Adultos (53,5%) e no Ensino Médio (49,75). SPAECE SUMÁRIO EXECUTIVO

69 Gráfico 43: Experiência do professor com a prática docente na escola em que foi encontrado pela avaliação 100% 80% 60% 6,5% 5,6% 3,7% 9,1% 8,4% 7,8% 11,2% 13,9% 13,5% 16,5% 19,4% 17,0% 0,7% 1,1% 3,8% 5,3% 7,4% 12,1% 17,0% 18,4% Há mais de 21 anos. Entre 16 e 20 anos. 40% 37,1% 37,3% 38,8% 49,7% 53,5% Entre 11 e 15 anos. Entre 6 e 10 anos. Entre 1 e 5 anos. 20% Há menos de 1 ano. 0% 14,0% 18,1% 22,0% 21,4% 2º ano EF 5º ano EF 9º ano EF Ensino Médio 9,6% EJA A maior parte dos professores respondentes são profissionais efetivos no quadro, ou seja, são concursados. Nos 2º, 5º e 9º anos do Ensino Fundamental, a minoria tem contrato temporário ou num período maior que um ano letivo. Registramos um grupo residual, em todas as etapas, de profissionais contratados como professores de outra forma, que não as pré-estabelecidas no questionário. Gráfico 44: Forma de contratação como professor na escola Efetivo (concurso público). Contrato temporário (período maior do que 1 ano letivo). Contrato temporário (período de um 1 ano letivo ou menos). Outra forma. 0% 20% 40% 60% 80% 100% 2º ano EF 66,7% 12,6% 19,1% 1,6% 5º ano EF 65,7% 13,2% 19,2% 1,8% 9º ano EF 63,5% 10,6% 24,4% 1,5% Ensino Médio 52,4% 28,5% 18,6% 0,5% EJA 36,9% 35,8% 26,6% 0,7% No 2º ano do Ensino Fundamental, a maioria não exerce outra atividade remunerada, além da docência na escola avaliada (81,7%). Aproximadamente um quinto dos professores do 5º ano exercem outras atividades, seja no magistério ou não, assim como 40% dos atuantes no 9º ano e 45,5% dos professores do Ensino Médio. Profissionais atuantes na Educação de Jovens e Adultos, minoritariamente, atuam exclusivamente nas escolas avaliadas (45%). SUMÁRIO EXECUTIVO 67 SPAECE 2014

70 Gráfico 45: Exercício de atividade remunerada além da docência na escola Sim, professor em outra escola. Sim, uma atividade fora do magistério. Não. 0% 20% 40% 60% 80% 100% 2º ano EF 14,0% 4,3% 81,7% 5º ano EF 18,2% 6,4% 75,4% 9º ano EF 32,6% 7,8% 59,6% Ensino Médio 37,9% 7,6% 54,5% EJA 47,5% 7,4% 45,0% Poucos são os profissionais da rede com rendimentos maiores do que R$7 mil reais, em todas as etapas. Os maiores percentuais registrados, no 2º e 5º anos e na Educação de Jovens e Adultos, são 38,9%, 33% e 31,6% e correspondem a rendimentos entre R$724 e R$ No 9º ano do Ensino Fundamental e no Ensino Médio a concentração está entre os rendimentos de R$1.448,01 a R$2.172 (32,3% e 26,8%, respectivamente). Gráfico 46: Renda bruta do professor, somando todos os seus rendimentos 1 0,8 0,6 0,4 0,2 0 0,7% 1,9% 0,2% 0,7% 1,1% 3,7% 4,0% 1,9% 3,4% 5,1% 6,3% 9,9% 8,4% 9,1% 9,9% 13,6% 9,6% 16,2% 17,9% 17,1% 9,9% 29,0% 17,7% 30,3% 32,3% 26,8% 31,6% 38,9% 23,5% 33,0% 30,6% 15,5% 19,9% 7,8% 6,2% 4,7% 1,3% 0,4% 2º ano EF 5º ano EF 9º ano EF Ensino Médio EJA Mais de R$ 7.240,01. De R$ 4.344,01 a R$ 7.240,00. De R$ 3.620,01 a R$ 4.344,00. De R$ 2.896,01 a R$ 3.620,00. De R$ 2.172,01 a R$ 2.896,00. De R$ 1.448,01 a R$ 2.172,00. De R$ 724,00 a R$ 1.448,00. Menos de R$ 724,00. SPAECE SUMÁRIO EXECUTIVO

71 Registramos a atuação de pelo menos metade dos professores, em exercício nos 2º e 5º anos do Ensino Fundamental, nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática (50,4% e 57,4%, respectivamente). Nas demais etapas, os professores respondentes são, em maior parte, atuantes em Língua Portuguesa. Gráfico 47: Principal disciplina que o professor leciona na escola 100% 11,8% 9,3% 4,9% 2,0% 5,7% 0,5% 7,4% 5,7% 80% 60% 50,4% 57,4% 46,5% 44,0% 35,8% Outra(s) disciplina(s). Língua Portuguesa e Matemática. 40% 20% 3,3% 34,4% 8,8% 24,4% 46,6% 49,9% 51,1% Matemática. Língua Portuguesa. 0% 2º ano EF 5º ano EF 9º ano EF Ensino Médio EJA Utilização da biblioteca ou da sala de leitura segundo os professores Os professores respondentes de todas as etapas, majoritariamente, alegaram não utilizar a biblioteca ou a sala de leitura para encaminhamento de alunos indisciplinados, especialmente no Ensino Médio e na Educação de Jovens e Adultos (75% e 73,9%, respectivamente). O grupo de professores do Ensino Fundamental relatou, minoritariamente, não possuir ambiente dessa natureza na escola (22,1%, 18,9% e 17,2%, nos 2º, 5º e 9º anos, respectivamente). Gráfico 48: Professor utiliza a biblioteca ou a sala de leitura para encaminhar os alunos indisciplinados 100% 80% 22,1% 18,9% 17,2% 2,1% 4,0% 60% 40% 61,5% 63,0% 60,4% 75,0% 73,9% Minha escola não possui biblioteca ou sala de estudo Não Sim 20% 0% 16,4% 18,2% 22,4% 22,9% 22,1% 2º ano EF 5º ano EF 9º ano EF Ensino Médio EJA SUMÁRIO EXECUTIVO 69 SPAECE 2014

72 A maioria dos professores, em todas as etapas, indicou utilizar a biblioteca ou a sala de leitura para momentos de leitura coletiva ou individual, em especial aqueles dos anos iniciais do Ensino Fundamental (75,4% e 76,2%, respectivamente). Gráfico 49: Professor utiliza a biblioteca/ sala de leitura para momentos de leitura coletiva ou Individual 100% 80% 18,0% 14,9% 14,7% 6,5% 9,0% 24,7% 1,7% 3,9% 28,5% 23,3% 60% Minha escola não possui biblioteca ou sala de estudo 40% 75,4% 76,2% 60,6% 69,9% 72,8% Não Sim 20% 0% 2º ano EF 5º ano EF 9º ano EF Ensino Médio EJA Em relação às pesquisas individuais ou coletivas, os professores relataram utilizar a biblioteca ou a sala de leitura, majoritariamente, em todas as etapas avaliadas. Em especial, observamos os maiores percentuais para os professores do Ensino Médio e da Educação de Jovens e Adultos (88,9% e 85,4%, respectivamente). Gráfico 50: Professor utiliza a biblioteca ou a sala de leitura para pesquisas individuais ou em Grupo 100% 18,0% 14,7% 14,4% 1,5% 3,2% 9,6% 11,4% 80% 11,3% 8,4% 10,5% 60% Minha escola não possui biblioteca ou sala de estudo 40% 70,7% 76,8% 75,1% 88,9% 85,4% Não Sim 20% 0% 2º ano EF 5º ano EF 9º ano EF Ensino Médio EJA SPAECE SUMÁRIO EXECUTIVO

73 Estudos em geral são realizados, pelos professores respondentes, nos espaços indicados biblioteca ou sala de leitura numa maioria. Destacamos os maiores percentuais entre os professores do Ensino Médio e da Educação de Jovens e Adultos (83,5% e 84,3%, respectivamente). Gráfico 51: Professor utiliza a biblioteca ou a sala de leitura para estudos em geral 100% 17,6% 14,7% 14,6% 1,5% 2,1% 15,0% 13,6% 80% 15,2% 16,1% 18,8% 60% Minha escola não possui biblioteca ou sala de estudo 40% 67,2% 69,2% 66,6% 83,5% 84,3% Não Sim 20% 0% 2º ano EF 5º ano EF 9º ano EF Ensino Médio EJA Mais da metade dos professores respondentes dos 2º e 5º anos responderam utilizar os ambientes biblioteca e sala de leitura para jogos educativos (66,2% e 62,2%, respectivamente), enquanto menos da metade, dos demais anos, relataram a utilização desses ambientes, 49,3% no 9 ano,, 44,4% no Ensino Médio e 49,5%, na EJA. Gráfico 52: Professor utiliza a biblioteca ou a sala de leitura para jogos educativos 100% 16,7% 14,4% 14,7% 1,7% 3,2% 80% 60% 17,0% 23,4% 36,0% 53,9% 47,3% Minha escola não possui biblioteca ou sala de estudo 40% 20% 66,2% 62,2% 49,3% 44,4% 49,5% Não Sim 0% 2º ano EF 5º ano EF 9º ano EF Ensino Médio EJA SUMÁRIO EXECUTIVO 71 SPAECE 2014

74 Verificamos que vídeos não são exibidos em biblioteca ou sala de leitura por pouco mais da metade dos professores de 9º ano e Ensino Médio (51,5% e 50,8%, respectivamente), seja por opção ou por não existência de ambientes como os indicados. Gráfico 53: Professor utiliza a biblioteca ou a sala de leitura para exibir vídeos 100% 17,3% 14,7% 14,6% 1,6% 2,9% 80% 60% 31,9% 34,8% 36,9% 49,2% 42,7% Minha escola não possui biblioteca ou sala de estudo 40% 20% 50,7% 50,5% 48,6% 49,3% 54,5% Não Sim 0% 2º ano EF 5º ano EF 9º ano EF Ensino Médio EJA Alguns professores respondentes dos anos iniciais atestaram utilizar a biblioteca ou a sala de leitura para ministrar aula de reforço (53% do 2º ano e 48,5% do 5 ano), porém mais da metade dos atuantes no Ensino Médio e na Educação de Jovens e Adultos não fazem o mesmo, seja por opção ou pela não existência de ambientes como os indicados (54,3% e 54,6%, respectivamente). Gráfico 54: Professor utiliza a biblioteca ou a sala de leitura para ministrar aula de reforço 100% 80% 17,0% 14,6% 14,7% 1,7% 3,2% 60% 30,0% 36,9% 46,9% 52,6% 51,4% Minha escola não possui biblioteca ou sala de estudo 40% 20% 53,0% 48,5% 38,4% 45,7% 45,3% Não Sim 0% 2º ano EF 5º ano EF 9º ano EF Ensino Médio EJA Necessidades de formação continuada segundo os professores Grande parte dos professores respondentes, de todas as etapas, alegou haver pouca ou moderada necessidade de formação continuada que observe indisciplina e comportamento discente. Os professores do Ensino Médio concentraram-se nesse grupo (73,1%). A minoria, de todas as etapas avaliadas, indicou haver muita necessidade. Registramos o maior percentual, desse grupo, no 5º ano (22,3%), o que ainda representa um conjunto minoritário. SPAECE SUMÁRIO EXECUTIVO

75 Gráfico 55: Necessidade de formação continuada em áreas a respeito de problemas de indisciplina e de comportamento dos alunos segundo os professores 100% 80% 19,6% 22,3% 21,5% 16,4% 14,2% 60% 40% 20% 31,5% 29,7% 36,7% 37,7% 34,6% 31,9% 32,5% 31,4% 36,4% 34,5% Muita necessidade Moderada necessidade Pouca necessidade Nenhuma necessidade 0% 17,1% 15,5% 12,5% 2º ano EF 5º ano EF 9º ano EF Ensino Médio 10,5% 13,5% EJA Em relação à formação continuada em gestão do tempo pedagógico, segundo os professores respondentes, de todas as etapas, há pouca ou moderada necessidade. Especialmente professores do Ensino Médio alegaram não ser tão necessário (total de 74,4% deles). Gráfico 56: Necessidade de formação continuada em áreas a respeito de gestão do tempo pedagógico segundo os professores 100% 10,6% 10,1% 8,7% 8,4% 8,6% 80% 33,2% 33,5% 31,7% 33,5% 32,5% 60% Muita necessidade Moderada necessidade 40% 36,7% 36,2% 38,5% 40,9% 37,1% Pouca necessidade Nenhuma necessidade 20% 0% 19,5% 20,3% 21,1% 2º ano EF 5º ano EF 9º ano EF Ensino Médio 17,2% 21,8% EJA O foco em Tecnologia de Informação e Comunicação (TICs) e habilidades concernentes, para formação continuada, não é tão necessário no momento, segundo os professores respondentes, porque a maior parte deles, em todas as etapas, julgou não haver necessidade, pouca necessidade ou moderada necessidade. Os percentuais registrados para aqueles que julgaram ser muito necessário correspondem, em todas as etapas, menos de 30%. SUMÁRIO EXECUTIVO 73 SPAECE 2014

76 Gráfico 57: Necessidade de formação continuada em áreas a respeito de habilidades em TIC (Tecnologia de Informação e Comunicação) para o ensino segundo os professores 100% 80% 27,8% 27,0% 24,6% 19,8% 26,3% 60% 40% 20% 38,3% 35,9% 34,5% 34,6% 32,7% 25,3% 26,5% 28,2% 30,3% 26,7% Muita necessidade Moderada necessidade Pouca necessidade Nenhuma necessidade 0% 11,0% 12,1% 12,6% 2º ano EF 5º ano EF 9º ano EF Ensino Médio 11,5% 14,2% EJA Quase a metade ou a metade, em algumas etapas (50,1% e 50% no 5º ano do Ensino Fundamental e na Educação de Jovens e Adultos, respectivamente), dos professores julgou ser muito necessário formar-se continuadamente em áreas com foco no ensino de alunos com exigências de atendimento educacional especializado. Gráfico 58: Necessidade de formação continuada em áreas a respeito de ensino de alunos que necessitam de Atendimento Educacional Especializado (AEE) segundo os professores 100% 80% 49,3% 50,1% 49,4% 47,6% 50,0% 60% 40% 20% 22,9% 22,8% 22,5% 25,9% 20,6% 15,5% 15,7% 16,7% 16,8% 16,0% Muita necessidade Moderada necessidade Pouca necessidade Nenhuma necessidade 0% 12,2% 11,3% 11,4% 2º ano EF 5º ano EF 9º ano EF Ensino Médio 9,7% 13,5% EJA Para a minoria, em todas as etapas, práticas de avaliação da aprendizagem não são temas de formação continuada necessários no momento. Os professores do Ensino Fundamental têm a mesma percepção, aproximadamente, 16% dos profissionais dessas etapas julgaram não haver necessidade. As maiores concentrações, nessas etapas, alegaram haver pouca ou moderada necessidade (70,4%, 71% e 72,1%, nos 2º, 5 e 9º anos, respectivamente). SPAECE SUMÁRIO EXECUTIVO

77 Gráfico 59: Necessidade de formação continuada em áreas a respeito de práticas de avaliação da aprendizagem segundo os professores 100% 13,6% 12,4% 11,3% 14,3% 14,9% 80% 60% 38,4% 37,5% 36,6% 41,6% 41,1% Muita necessidade Moderada necessidade 40% 20% 32,0% 33,5% 35,5% 33,4% 30,1% Pouca necessidade Nenhuma necessidade 0% 16,0% 16,6% 16,6% 2º ano EF 5º ano EF 9º ano EF Ensino Médio 10,7% 13,8% EJA Poucos são os professores que julgaram não haver nenhuma necessidade de formação continuada com foco no uso pedagógico de resultados das avaliações em larga escala. Dos respondentes dos 2º e 5º anos, aproximadamente, 12% pensam isso, em cada ano. Cerca de 10% dos professores do 9º ano acreditam no mesmo e, somente, 8,6% no Ensino Médio têm percepção igual. Com registro pouco maior, sobre a não necessidade, observamos os professores da Educação de Jovens e Adultos (13,9%). Gráfico 60: Necessidade de formação continuada em áreas a respeito do uso pedagógico dos resultados das avaliações em larga escala e outros indicadores (por exemplo: ENEM, SAEB/Prova Brasil, Spaece) segundo os professores 100% 80% 22,2% 21,6% 21,6% 22,7% 23,8% 60% 38,5% 40,0% 39,4% 41,7% 34,2% Muita necessidade Moderada necessidade 40% Pouca necessidade 20% 26,6% 26,4% 28,9% 27,0% 28,1% Nenhuma necessidade 0% 12,8% 12,0% 10,1% 8,6% 2º ano EF 5º ano EF 9º ano EF Ensino Médio 13,9% EJA A distribuição de opiniões acerca da formação continuada com ênfase em planejamento de aulas é equilibrada. Os maiores percentuais registrados, em cada etapa, atestaram a pouca necessidade: 27,2% de professores do 2º ano, 29,6% do 5º ano, 33,2% do 9º ano e 36,2% do Ensino Médio, com exceção dos professores da Educação de Jovens e Adultos, em que observamos o maior percentual na moderada necessidade (31,8%). SUMÁRIO EXECUTIVO 75 SPAECE 2014

78 Gráfico 61: Necessidade de formação continuada em áreas a respeito de planejamento das aulas segundo os professores 100% 19,7% 17,7% 13,7% 15,7% 14,3% 80% 60% 26,8% 26,0% 26,6% 30,3% 31,8% Muita necessidade 40% 27,2% 29,6% 33,2% 36,2% 30,7% Moderada necessidade Pouca necessidade Nenhuma necessidade 20% 0% 26,3% 26,7% 26,5% 17,7% 2º ano EF 5º ano EF 9º ano EF Ensino Médio 23,2% EJA Pelo menos a metade dos professores, de todas as etapas, julgou haver moderada ou muita necessidade em formar-se continuadamente em áreas relacionadas a projetos. Gráfico 62: Necessidade de formação continuada em áreas a respeito de trabalho com projetos segundo os professores 100% 80% 20,9% 20,1% 18,3% 26,4% 23,9% 60% 40% 36,2% 35,3% 38,6% 44,0% 45,4% Muita necessidade Moderada necessidade Pouca necessidade 20% 28,5% 31,2% 30,6% 22,5% 18,9% Nenhuma necessidade 0% 14,4% 13,5% 12,5% 7,0% 11,8% 2º ano EF 5º ano EF 9º ano EF Ensino EJA Médio O tema violência e drogas, também, é foco de formação para pelo menos metade dos professores de todas as etapas, com muita ou moderada importância. Destacamos a opinião de professores dos 5º e 9º anos do Ensino Fundamental e da Educação de Jovens e Adultos, em que observamos quase 30% dos respondentes com afirmação sobre a muita necessidade de formação na área. SPAECE SUMÁRIO EXECUTIVO

79 Gráfico 63: Necessidade de formação continuada em áreas a respeito de violência e drogas segundo os professores 100% 80% 26,8% 29,3% 29,2% 26,2% 30,8% 60% 40% 20% 0% 27,5% 21,6% 24,1% 29,1% 33,1% 40,4% 22,4% 19,2% 23,6% 14,2% 2º ano EF 5º ano EF 9º ano EF Ensino Médio 39,4% 24,7% 16,5% 8,7% 13,3% EJA Muita necessidade Moderada necessidade Pouca necessidade Nenhuma necessidade A minoria dos professores, de todas as etapas, alegou não haver necessidade de formação continuada em práticas de ensino de Língua Portuguesa. O grau de necessidade de formação no gênero foi distribuído segundo as demais percepções, apesar disso, poucos indicaram haver muita necessidade, o que de certo modo denota equilíbrio entre esses grupos, em especial nos 5º e 9º anos, os percentuais são próximos, de nenhuma ou muita necessidade: 17,1% e 17%, no 5º ano, e 18% e 18,2%, no 9º ano. Gráfico 64: Necessidade de formação continuada em áreas a respeito de práticas de ensino de Língua Portuguesa segundo os professores 100% 80% 17,6% 17,0% 18,0% 19,8% 21,4% 60% 34,0% 34,2% 33,7% 34,9% 33,7% Muita necessidade Moderada necessidade 40% 29,6% 31,6% 30,0% 28,1% 26,4% Pouca necessidade Nenhuma necessidade 20% 0% 18,8% 17,1% 18,2% 2º ano EF 5º ano EF 9º ano EF Ensino Médio 17,2% 18,5% EJA Em relação à formação continuada em práticas de ensino de Matemática, observamos equilíbrio entre a não necessidade e os demais graus de necessidade da opinião de professores atuantes no 9º ano do Ensino Fundamental e no Ensino Médio. Os professores respondentes da Educação de Jovens e Adultos concentraram as percepções entre a grande e moderada necessidade (total de 54,7%). Os profissionais dos anos iniciais do Ensino Fundamental têm percepções próximas, cerca de 55%, em cada ano, acreditam haver muita e moderada necessidade. SUMÁRIO EXECUTIVO 77 SPAECE 2014

80 Gráfico 65: Necessidade de formação continuada em áreas a respeito de práticas de ensino de Matemática segundo os professores 100% 80% 20,7% 21,0% 26,6% 25,8% 31,7% 60% 34,8% 34,2% 25,5% 23,0% 23,0% Muita necessidade Moderada necessidade 40% 28,3% 28,7% 26,0% 23,0% 19,8% Pouca necessidade Nenhuma necessidade 20% 0% 16,2% 16,2% 22,0% 28,2% 25,5% 2º ano EF 5º ano EF 9º ano EF Ensino Médio EJA Gestores Ao todo, foram processados 4908 questionários válidos para os gestores. Dentre eles, 4022 (81,9%) responderam aos questionários impressos e 886 (18,1%) aos questionários online. Nesta seção, faremos uma síntese das principais informações dos questionários de gestores. Os números absolutos totais, apresentados acima, são as referências para os percentuais observados em tabelas e gráficos, ainda que, consideradas isoladamente, cada questão tenha um total variável porque ocasionalmente alguns gestores escolhem responder a certas questões enquanto recusam responder a outras. Tabelas e gráficos consideram apenas as respostas válidas para cada questão. SPAECE SUMÁRIO EXECUTIVO

81 Características sociodemográficas dos diretores Os diretores avaliados no SPAECE em 2014 são, em sua maioria, do sexo feminino, tanto nas escolas da Rede estadual quanto nas das redes municipais, conforme pode ser observado no Gráfico 1. Nas escolas da Rede Estadual 53,0% dos diretores são do sexo feminino e 47,0% do masculino. Para as escolas das redes municipais essa diferença cresce um pouco, pois 75,5% dos gestores escolares são mulheres e 24,5% são homens. Gráfico 66: Sexo dos diretores Masculino. Feminino. 100% 80% 53,0% 60% 75,5% 40% 20% 0% 47,0% Estadual 24,5% Municipal Em relação à cor/raça autodeclarada pelos diretores que responderam aos questionários do SPAECE 2014, nas escolas das redes municipais, 68,2% se consideram pardos; enquanto os que se declararam brancos somam 25,1%; já os que se consideram pretos são 3,8%. Amarelos e indígenas somam 2,8%. Para as escolas da Rede Estadual do Ceará, os perfis são semelhantes com uma pequena variação nos percentuais: 56,4% se autodeclaram pardos; 29,8% brancos e as demais cores/raças somam, juntas, 13,8%. Gráfico 67: Cor / raça autodeclarada pelos diretores 80,0% Branco(a). Pardo(a). Preto(a). Amarelo(a). Indígena. 70,0% 68,2% 60,0% 56,4% 50,0% 40,0% 30,0% 20,0% 29,8% 25,1% 10,0% 0,0% 6,5% Estadual 5,6% 3,8% 1,7% 2,2% Municipal 0,6% SUMÁRIO EXECUTIVO 79 SPAECE 2014

82 Em relação à faixa etária, a maioria dos gestores das escolas avaliadas pelo SPAECE 2014, possui entre 36 e 45 anos. A maioria dos diretores das escolas das redes municipais é um pouco mais jovem em relação àqueles que estão nas escolas da Rede Estadual: 23,0% têm entre 36 e 40 anos, enquanto a maioria (23,4%) dos diretores das escolas da Rede Estadual possui entre 41 e 45 anos. É interessante observar, ainda, que há um pequeno percentual (1,7%) de gestores nas escolas das redes municipais com menos de 25 anos de idade. Nessa faixa etária não foi encontrado nenhum gestor nas escolas da Rede Estadual. Gráfico 68: Idade dos diretores Estadual Municipal 100% 80% 60% 40% 20% 0% Menos de 25 anos. De 26 a 30 anos. De 31 a 35 anos. De 36 a 40 anos. De 41 a 45 anos. De 46 a 50 anos. De 51 a 55 Mais de 55 anos. anos. Gráfico 69: Nível de escolaridade dos diretores Municipal Estadual Ensino Superior outros. 0,9% 21,3% Ensino Superior Licenciatura. 66,0% 63,7% Ensino Superior Normal Superior. 3,1% 0,5% Ensino Superior Pedagogia. 12,7% 26,3% Ensino Médio. Ensino Fundamental. 3,5% 1,9% 0,2% 0,0% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% SPAECE SUMÁRIO EXECUTIVO

83 Outro aspecto levantado para compor o perfil dos diretores das escolas do SPAECE 2014 foi o nível de escolaridade dos mesmos. Sobre isso, foi identificado que a maioria dos diretores das duas redes possui formação superior com licenciatura (66,0% dos das redes municipais e 63,7% dos diretores da Rede Estadual). Para as escolas estaduais, 21,3% possuem formação em outras áreas diferentes da licenciatura. Entre os diretores das escolas das redes municipais, 26,3% são formados em Pedagogia e, dentre aqueles das escolas da Rede Estadual, 12,7% possuem essa formação. Gráfico 70: Tipo de curso de pós-graduação dos diretores Especialização. (mínimo de 360 horas). Mestrado. Doutorado ou posterior. 100% 9,7% 1,8% 80% 60% 40% 90,2% 97,5% 20% 0% Estadual Municipal Ainda sobre a formação dos diretores, mais de 90% dos diretores das escolas da Rede Estadual possuem Especialização e, no caso dos diretores das escolas das redes municipais, esse número sobe para 97,5%. Na Rede estadual, 9,7% dos diretores possuem mestrado e nas escolas das redes municipais esse número é de 1,8%. Gráfico 71: Formato de seleção do diretor Municipal Estadual Indicação/escolha com base em outros critérios. 1,7% 34,7% Indicação/escolha com base em critérios técnicos 4,7% 46,0% Concurso/seleção pública e eleição direta. 0,8% 59,2% Processo de eleição direta. 1,4% 9,0% Concurso/seleção pública. 17,1% 25,5% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% O Gráfico 71 apresenta informações sobre o formato de seleção do gestor escolar. A grande maioria (59,2%) dos diretores das escolas da Rede Estadual foi por meio de concurso/seleção pública e eleição direta. Para os diretores SUMÁRIO EXECUTIVO 81 SPAECE 2014

84 das escolas das redes municipais, esse processo se deu, em sua maior parte (46,0%), por indicação/escolha com base em critérios técnicos. Outra grande parte (34,7%) tornou-se diretor das escolas das redes por indicação/escola com base em outros critérios. Concurso/seleção pública constitui 25,5% dos diretores das escolas da Rede Estadual e 17,1% dos diretores das escolas das redes municipais. Gráfico 72: Experiência total do diretor com gestão escolar 100% 1,9% 3,1% 2,5% 4,4% 7,9% 9,0% 80% 60% 40% 20% 28,7% 23,6% 50,8% 48,5% Mais de 20 anos. Entre 16 e 20 anos. Entre 11 e 15 anos. Entre 6 e 10 anos. Entre 1 e 5 anos. Este é meu primeiro ano 0% 7,6% Estadual 11,9% Municipal O gráfico 7 trata dos resultados sobre a experiência total dos respondentes como gestor escolar. Na Rede Estadual, a maioria (50,8%) têm entre 1 e 5 anos de experiência, seguidos de 28,7% que têm entre 6 e 10 anos. Apenas, 1,9% têm mais de 20 anos de experiência como gestor escolar. Sobre essa mesma informação para os gestores das escolas municipais, encontramos 48,5% com experiência entre 1 e 5 anos; 23,6% entre 6 e 10 anos e 2,5% com mais de 20 anos de experiência. Gráfico 73: Experiência do diretor com gestão escolar na escola onde trabalha 1,1% 2,0% Municipal 4,4% 17,2% 18,2% 57,0% Mais de 20 anos. Entre 16 e 20 anos. Entre 11 e 15 anos. 0,2% Entre 6 e 10 anos. 1,2% Entre 1 e 5 anos. Estadual 3,3% 21,9% Este é meu primeiro ano 63,5% 9,9% 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% Foi feito ainda um bloco de perguntas sobre o tempo de gestão na escola que o respondente é diretor atualmente. No que se refere às escolas da Rede Estadual, 63,5% dos respondentes disseram estar como diretor dessa escola SPAECE SUMÁRIO EXECUTIVO

85 no período entre 1 e 5 anos. Para o mesmo período nas escolas das redes municipais, esse percentual é de 57,0%. Dentre os gestores da Rede Estadual, 9,9% respondeu estar no seu primeiro ano de gestão, 18,2%, dentre os diretores das escolas das redes municipais. Gráfico 74: Experiência do diretor como professor, antes de ser gestor 100% 7,2% 9,1% 80% 9,2% 13,2% 60% 40% 25,2% 24,5% 38,1% 26,4% Mais de 20 anos. Entre 16 e 20 anos. Entre 11 e 15 anos. Entre 6 e 10 anos. Entre 1 e 5 anos. Menos de 1 ano. 20% 19,3% 23,2% 0% 1,1% 3,6% Estadual Municipal Outro dado importante na composição do perfil dos diretores refere-se à sua experiência como professor, antes de ser gestor. Dos diretores que responderam ao questionário do SPAECE 2014, para a Rede Estadual, 38,1% disseram que antes de ser gestores foram professores por um período de 6 a 10 anos. Possui esse mesmo tempo de experiência, 26,4% dos diretores das escolas municipais. Para essa última rede, 9,1% dos diretores disseram ter mais de 20 anos de experiência como professor e, para a Rede Estadual, tem esse tempo de experiência docentes 7,2% dos diretores. Há um percentual muito pequeno (1,1% para a Rede Estadual e 3,6% para as escolas da Rede Municipal) que só possuem menos de um ano como docente. Foi perguntado, ainda, se os gestores exercem outra atividade remunerada além daquela, como gestor. Na Rede Estadual, 83,7% disseram que não e, apenas, 3,3% disseram exercer outra atividade fora do magistério. Nas escolas das redes municipais, 78,6% dos diretores responderam que não exercem outra atividade remunerada, além da de gestor da escola. SUMÁRIO EXECUTIVO 83 SPAECE 2014

86 Gráfico 75: Outra atividade remunerada exercida pelo diretor Sim, também sou professor(a) nesta escola. Sim, uma atividade fora do magistério. Sim, sou professor(a) em outra escola. Não. Municipal 3,8% 11,5% 6,1% 78,6% Estadual0,8% 12,3% 3,3% 83,7% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% Foi feito, também, um bloco de perguntas sobre a renda bruta mensal do diretor. 53,0% dos diretores da Rede Estadual informaram possuir renda entre R$ 4.344,01 e 7.240,00. Nessa mesma faixa de renda, encontram-se 6,0% dos diretores das escolas das redes municipais. A maioria dos diretores das escolas municipais (31,0%) tem renda bruta, mensal, entre R$ 1.448,01 e 2.172,00, conforme pode ser observado no gráfico 76. Gráfico 76: Renda bruta do diretor Estadual Municipal 100% 80% 60% 40% 20% 0% De R$ 724,00 a R$ 1.448,00. De R$ 1.448,01 a R$ 2.172,00. De R$ 2.172,01 a R$ 2.896,00. De R$ 2.896,01 a R$ 3.620,00. De R$ 3.620,01 a R$ 4.344,00. De R$ 4.344,01 a R$ 7.240,00. Mais de R$ 7.240,01. Necessidade de Formação Continuada para os diretores da Rede Estadual Conforme pode ser observado, 46,3% dos diretores disseram sentir muita necessidade de formação continuada sobre o ensino para alunos que necessitam de Atendimento Educacional Especializado. Mais de 40,0% sentem esse mesmo grau de necessidade referente a formação continuada em Práticas de avaliação de alunos em sala de aula. 8,2% dos respondentes consideram que não têm nenhuma necessidade de formação no que se refere à articulação com a comunidade local. SPAECE SUMÁRIO EXECUTIVO

87 Gráfico 77: Necessidade de formação continuada Diretores da Rede Estadual Nenhuma necessidade Moderada necessidade Pouca necessidade Muita necessidade Práticas de avaliação de alunos em sala de 3,4% 15,8% aula. 40,7% 40,1% Meio ambiente e sustentabilidade. 2,6% 22,7% 55,3% 19,4% Ensino de alunos que necessitam de 5,3% 19,6% Atendimento Educacional Especializado. 28,9% 46,3% Habilidades em Tecnologia de Informação e Comunicação para o ensino. 5,6% 28,1% 41,5% 24,8% Articulação com a comunidade local. 8,2% 29,8% 44,4% 17,5% Problemas de indisciplina e de comportamento dos alunos. 5,1% 29,7% 41,8% 23,4% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90%100% Gráfico 78: Necessidade de formação continuada Diretores da Rede Estadual (cont.) Nenhuma necessidade Moderada necessidade Pouca necessidade Muita necessidade Sistema Educacenso. 2,6% 23,5% 48,3% 25,5% Violência e drogas. 2,2% 18,5% 49,8% 29,5% Gestão de recursos financeiros. 1,2% 10,1% 35,5% 53,2% Gestão de pessoas e lideranças. 3,6% 17,4% 44,2% 34,8% Planejamento e acompanhamento de ações 3,0% 18,2% pedagógicas. Análise de resultados das avaliações de larga 2,3% 18,4% escala. 44,6% 41,8% 34,2% 37,5% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90%100% Ainda sobre a necessidade de formação continuada, 53,2% dos diretores consideram muito necessária a formação sobre Gestão de recursos financeiros, seguidos daqueles que veem como muita necessidade a formação continuada sobre a Análise dos resultados das avaliações em larga escala. Sobre a Gestão de pessoas e lideranças, 3,6% dos diretores consideram que não há nenhuma necessidade de formação. SUMÁRIO EXECUTIVO 85 SPAECE 2014

88 Gráfico 79: Necessidade de formação continuada Diretores da Rede Municipal Nenhuma necessidade Moderada necessidade Pouca necessidade Muita necessidade Práticas de avaliação de alunos em sala de aula. 15,4% 34,2% 36,9% 13,6% Meio ambiente e sustentabilidade. 6,2% 26,9% 45,2% 21,7% Ensino de alunos que necessitam de 6,7% 14,6% Atendimento Educacional Especializado. 25,8% 52,8% Habilidades em Tecnologia de Informação e Comunicação para o ensino. 8,2% 26,1% 39,1% 26,7% Articulação com a comunidade local. 22,8% 36,9% 30,6% 9,7% Problemas de indisciplina e de comportamento dos alunos. 9,8% 28,1% 37,0% 25,2% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90%100% Gráfico 80: Necessidade de formação continuada Diretores da Rede Municipal (cont.) Nenhuma necessidade Moderada necessidade Pouca necessidade Muita necessidade Sistema Educacenso. 11,4% 28,6% 40,2% 19,8% Violência e drogas. 13,8% 23,3% 32,6% 30,3% Gestão de recursos financeiros. 9,9% 26,5% 37,0% 26,6% Gestão de pessoas e lideranças. 14,0% 33,4% 36,2% 16,3% Planejamento e acompanhamento de ações pedagógicas. 15,2% 32,2% 37,7% 14,9% Análise de resultados das avaliações de larga escala. 11,2% 28,2% 40,6% 20,1% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90%100% O mesmo conjunto de perguntas foi feito para os diretores das escolas das redes municipais. Dos respondentes, 52,8% disseram que têm muita necessidade de formação continuada para o ensino de alunos que necessitam de Atendimento Educacional Especializado. A segunda maior necessidade, de acordo com os respondentes dessa rede, é nas Habilidades em Tecnologia de Informação e Comunicação para o ensino. Já 15,4% consideram nenhuma necessidade de formação relacionada às Práticas de avaliação de alunos em sala de aula. Dentro desse mesmo tema, mais de 30,0% consideram muito necessária a formação sobre violência e drogas, seguidos daqueles que consideram uma necessidade muito grande, a formação continuada em Gestão dos recursos financeiros. A menor necessidade, na visão desses diretores, é a formação para o Planejamento e acompanhamento de ações pedagógicas. SPAECE SUMÁRIO EXECUTIVO

89 4 EM BUSCA DE MELHOR DESEMPENHO ESCOLAR: CLIMA ESCOLAR E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS Eficácia escolar é uma das preocupações relacionadas às avaliações externas em larga escala. Possíveis diferenças de desempenho entre os alunos se devem, em parte, à distribuição prévia de características inatas, experiência/trajetória pessoal e condições de vida do indivíduo e de suas famílias. Por outro lado, parte das diferenças diz respeito às características de ação e organização das escolas, de seus respectivos sistemas educacionais e de outras esferas que interfiram em seu funcionamento, a fim de proporcionar melhores condições de ensino. Muitas vezes gostaríamos de separar a contribuição de cada uma dessas dimensões, para ter uma ideia mais objetiva do tamanho da influência de características internas e externas às escolas sobre o desempenho dos alunos.

90 As avaliações externas em larga escala proporcionam oportunidades adequadas para sondar tais relações. Por um lado, captamos uma medida de alta qualidade sobre o desempenho dos alunos a proficiência. Por outro lado, obtemos também informações sobre diretores, professores e alunos acerca de suas condições socioeconômicas e escolares. O estudo a seguir tem como objetivo fornecer, através de medidas estatísticas, uma noção mais precisa sobre a desigualdade de desempenho entre as escolas, ilustrar como é possível identificar escolas que estão muito além e muito aquém do esperado segundo os resultados das avaliações e demonstrar a importância do clima escolar e dos hábitos de leitura para um melhor desempenho dos alunos. Antes de prosseguirmos, uma informação é necessária. Nossas análises consideram apenas o conjunto de alunos e escolas com todas as informações válidas necessárias para análise. Por isso, haverá uma grande diferença entre os números absolutos descritos nas seções de perfil e os números absolutos utilizados nos resultados. Essa diferença é função da seleção de casos que atendem a todos os requisitos necessários para análise. Não se trata de um prejuízo, mas sim de uma necessidade para a realização do estudo: informações incompletas poderiam prejudicar a interpretação dos resultados. O perfil de alunos e escolas que fazem parte da análise será descrito conforme avança a explicação sobre o estudo. Desempenho estudantil e a organização escolar Normalmente, dividimos as influências dos fatores associados ao desempenho dos alunos entre extraescolares e intraescolares. Dentre os primeiros, destacamos o nível socioeconômico dos alunos, cor/raça, sexo e sua trajetória escolar anterior. Sabemos que as experiências associadas a essas características podem afetar sensivelmente os resultados dos alunos. Várias dessas experiências estão relacionadas à família do aluno. Por outro lado, quando tratamos do ambiente escolar, uma das mais destacadas dimensões é o clima. Um ambiente adequado ao desenvolvimento cognitivo dos alunos é mais do que um simples local onde crianças, jovens e adultos são expostos a ensinamentos. É necessário criar condições disciplinares para o ensino sistemático; condições motivacionais para alunos, docentes e gestores se envolverem de modo criativo e interessado em suas atividades; condições para o desenvolvimento de um senso de compromisso e responsabilidade com as finalidades acadêmicas da escola, em seu devido lugar de prioridade; condições de monitoramento de rotinas, boas práticas e níveis de exigências acadêmicas elevadas, visando sempre ao melhor desempenho. Esses, entre outros aspectos, são elementos importantes para estabelecer em uma instituição um clima escolar favorável. Os tipos de atividades pedagógicas desenvolvidas pelos professores, suas atitudes diante da aprendizagem dos alunos e suas posturas a respeito da produção do conhecimento escolar dizem respeito ao universo das condições pedagógicas de ensino, desenvolvidas pela escola. Sabemos que tais aspectos são de suma importância para a qualidade do ensino. SPAECE SUMÁRIO EXECUTIVO

91 A construção do índice de Clima Escolar e de Práticas Pedagógicas Com a finalidade de captar informações a respeito desses aspectos, os questionários socioeconômicos de alunos, professores e gestores contêm perguntas a respeito das características do ambiente escolar. Exploramos em nossos instrumentos temas como a percepção sobre o conforto e segurança no ambiente escolar, a sensação de pertencimento e inclusão nas atividades, a motivação e satisfação ao realizar os estudos e afazeres na escola, a percepção das condições de interação entre os atores dentro da escola, incluindo diálogo aberto e respeito mútuo, percepção da cobrança e exigência acadêmica, o respeito às normas e regras de comportamento etc. Clima Escolar No questionário do diretor apresentamos as seguintes questões e pedimos para os respondentes afirmarem se: concordam totalmente, mais concordam do que discordam, mais discordam do que concordam ou discordam totalmente (escala de concordância nas opções de respostas): Foi uma decisão acertada aceitar/concorrer à direção desta escola. A experiência como diretor(a) desta escola me faz crescer profissionalmente. A escola em que trabalho está localizada em uma área segura. Gosto de trabalhar nesta escola. Os professores trabalham juntos e cooperam uns com os outros. Tenho dificuldade de motivar a equipe escolar para o trabalho. As transgressões às normas de funcionamento e convivência da escola são resolvidas na própria escola. Esta escola tem poucos parceiros que ajudam a manter atividades em benefício dos alunos. Promovemos ações para incentivar a permanência do aluno por mais tempo na escola. Não consigo disponibilizar recursos pedagógicos para que o professor altere suas aulas. Há uma boa integração entre o núcleo gestor desta escola (diretor, coordenador pedagógico). É obrigação dos pais, e não da equipe gestora, acompanhar o desempenho dos alunos. Uma parte importante do meu trabalho é garantir que os professores sejam considerados como responsáveis pelo alcance das metas da escola. Não tenho forma de saber se os professores estão desempenhando bem ou mal suas atribuições docentes. Nesta escola, o diretor e os professores procuram assegurar que as questões de qualidade de ensino sejam uma responsabilidade coletiva. Quando um professor apresenta um problema ocorrido em sala de aula, solucionamos esse problema conjuntamente. A equipe de gestão desta escola garante que os professores sejam informados sobre as possibilidades de formação continuada. Estou atento(a) aos problemas de indisciplina em sala de aula. No questionário dos professores pedimos para os respondentes se posicionarem (dizerem se concordam ou discordam) em relação às seguintes afirmações sobre o cotidiano deles na escola: Gostaria de continuar lecionando nesta escola. Considero meu trabalho importante para o desenvolvimento desta escola. Sinto que sou valorizado(a) nesta escola. SUMÁRIO EXECUTIVO 89 SPAECE 2014

92 Gosto de fazer parte da equipe desta escola. Sinto que estou fazendo uma diferença educacional positiva significativa na vida de meus alunos. A maior parte dos professores desta escola acredita que o bem-estar dos alunos é importante. Brigas e confusões, quando acontecem, são resolvidas na própria escola. A maior parte dos professores desta escola está interessada no que os alunos têm a dizer. Todos sabem o que pode e o que não pode ser feito na escola. Com o apoio da comunidade, a escola promove várias atividades importantes para os alunos. Os pais estão sempre presentes nas reuniões e eventos da escola. Eu me sinto gratificado(a) pela carreira que escolhi. A experiência nesta escola me faz crescer profissionalmente. O aprendizado depende mais do aluno que do professor. Não importa o nível de conhecimento do aluno, o professor deve assegurar que ele aprenda. Dedicar tempo ensinando aos alunos de baixo desempenho reduz o rendimento da turma. Na maioria das vezes a opinião do aluno não contribui com a aula. Não aceito trabalho mal feito pelos alunos. Todos os alunos têm capacidade de aprender o que é ensinado. Sinto-me seguro nesta escola. Não precisamos acionar a polícia para resolver conflitos em nossa escola. Minha escola está localizada em uma área segura. O questionário dos alunos contém as seguintes afirmações, e, como opções de respostas, a mesma escala de concordância apresentada para diretores e professores: Tenho participado de atividades interessantes na escola. Acho que vale a pena estudar nesta escola. Estou sempre aprendendo coisas novas nesta escola. Sinto-me bem cuidado(a) nesta escola. Sinto que sou valorizado(a) nesta escola. Muitos alunos ficam do lado de fora da sala de aula fazendo barulho. Não acho que a direção desta escola possa me ajudar a resolver brigas na escola. A turma demora a fazer silêncio, depois que o(a) professor(a) entra em sala. Durante as aulas, há muito barulho fora da escola atrapalhando quem quer estudar. Eu faço os trabalhos escolares. Acho as aulas interessantes e animadas. Questões sobre as interações dos atores relevantes para o clima escolar, também, podem ajudar a construir o índice quando a própria dimensão das relações intraescolares não se destaca. Por essa razão, pedimos para os diretores, professores e alunos relatarem sua percepção sobre as interações dentro da escola, na seguinte escala: muito ruim, ruim, boa, muito boa: Interação professores/alunos. Interação alunos/alunos. Interação professores/gestores. Interação professores/professores. Interação alunos/gestores. Interação aluno/funcionários. Interação funcionários/gestor. SPAECE SUMÁRIO EXECUTIVO

93 Práticas Pedagógicas No questionário dos professores pedimos para os respondentes se posicionarem (dizerem se concordam ou discordam) em relação às seguintes afirmações sobre o cotidiano deles na escola: Atenho-me ao que está programado no plano de curso independente da turma. Procuro motivar o interesse dos alunos pelos conteúdos e matérias. Faz parte da minha prática pedagógica propor atividades de resolução de problemas. Sempre corrijo e discuto o dever de casa com os alunos. A escola oferece atividades de reforço se o aluno necessitar. Eu utilizo os resultados das avaliações que realizo para rever minha prática pedagógica. Consigo utilizar os resultados das avaliações externas para rever minha prática pedagógica. Ensino o mesmo assunto de várias maneiras, se for necessário, para que todos aprendam. Sinto-me responsável pela aprendizagem dos alunos. Não tenho tempo suficiente para planejar bem minhas aulas. Não tenho recursos variados disponíveis para tornar as aulas mais atraentes. Procuro passar trabalhos interessantes e desafiadores para os alunos. Utilizo recursos como computador/internet e/ou vídeo na aula como forma de interação com os alunos. Sempre arrumo tempo para pesquisar novos assuntos para minhas aulas. Meus colegas se esforçam para coordenar o conteúdo das matérias entre os diferentes anos/séries. Eu me esforço para coordenar o conteúdo das matérias entre os diferentes anos/séries. O questionário dos alunos contém as seguintes afirmações, e, como opções de respostas, a mesma escala de concordância apresentada para diretores e professores: Por qualquer motivo, os alunos são colocados para fora da sala pelo professor. Nas aulas, o professor ouve a opinião dos alunos referentes ao conteúdo das aulas. O(a) professor(a) sempre esclarece minhas dúvidas. Aprendo a matéria que o(a) professor(a) ensina. O professor ministra aulas e leva o aluno a se interessar pela aula. O professor oferece mais atenção aos alunos com boas notas. O(a) professor(a) explica até que todos entendam a matéria. Para o(a) professor(a), a turma toda pode aprender. O professor utiliza recursos como computador, internet e vídeo na aula como forma de interação com os alunos. As respostas dos atores escolares a essas perguntas são recodificadas de maneira crescente, para expressar que as maiores pontuações representam o melhor clima escolar e práticas pedagógicas. Para a verificação da escolha dessas variáveis na composição de um mesmo construto, utilizamos correlações inter-itens superiores a 0,3 e consistência interna fornecida pelo limite inferior do Alpha de Cronbach de 0,5. Em seguida, utilizamos uma análise fatorial de componentes principais para sintetizar a tendência latente do clima escolar em apenas um fator. Criamos apenas um único fator para o conjunto de variáveis consideradas, contato que: a medida Eigen Value seja superior a 1; todas as cargas fatoriais sejam positivas e superiores a 0,3; e a variância explicada pelo fator seja igual ou superior a 40%. SUMÁRIO EXECUTIVO 91 SPAECE 2014

94 Após tais procedimentos, tem-se índices parciais por atores. Agregamos as múltiplas respostas de alunos e professores dentro de uma mesma escola através de médias para obter um resultado para cada escola. Diretores representam por si as escolas, e não necessitam de cálculo de agregação. Resta unir esses três índices em apenas um, que passa a representar o clima para toda a escola. O cálculo utilizado para essa união é uma média aritmética simples, conforme a fórmula: Ínnnnnnnnnn dddd CCCCCCCCCC EEEEEEEEEEEEEE jj = ( IIIIII aaaaaaaaaaaa + IIIIII pprrrrrrrrrrrrrrrrrrrr + IIIIII gggggggggggggggg ) 3 Ínnnnnnnnnn dddd Práticas Pedagógicas jj = ( IIIIII aaaaaaaaaaaa + IIIIII pppppppppppppppppppppp ) 2 Independentemente da quantidade de casos no cálculo dos Índices de alunos e professores, apenas o índice final ao nível da escola é considerado na média do clima escolar e das práticas pedagógicas. Ou seja, o conjunto dos alunos dentro de uma escola tem peso um diante do conjunto de professores dentro da mesma, que por sua vez tem peso um diante dos alunos e do diretor da escola. O resultado final são índices que dizem respeito à escola. De maneira geral, esse índice apresenta uma distribuição normal, com média próxima a 0, e desvio padrão pouco menor que 1. Convertemos seus valores em uma escala de 0 a 10 pontos, para uma visualização mais intuitiva. Apresentamos a distribuição do índice de clima escolar e de práticas pedagógicas para as escolas que serão contempladas na análise. Tabela 35: DISTRIBUIÇÃO DO ÍNDICE FINAL DE CLIMA ESCOLAR ÍNDICE Nº DE ESCOLAS MÍNIMO MÁXIMO MÉDIA DESVIO PADRÃO Clima escolar ,96 10,00 5,9 1,1 Práticas Pedagógicas ,00 10,01 7,6 1,0 Qual a intenção ao construir esses índices? Trata-se de uma medida para aspectos da construção da convivência e das boas práticas escolares que está ao alcance da gestão escolar. Queremos saber se um clima positivo e boas práticas pedagógicas têm efeitos positivos sobre o desempenho dos alunos. Com tal informação, fica mais clara a importância de cuidar dos aspectos relacionados ao clima como uma forma estratégica de melhorar o rendimento dos alunos nas atividades de ensino e aprendizagem. Um modelo para entender o desempenho de alunos e a contribuição de suas escolas Na literatura sobre eficácia escolar, os chamados modelos hierárquicos ou multinível são consagrados. São formulações estatísticas adequadas para resolver o problema da interdependência entre os resultados de alunos agrupados em uma mesma escola. Modelos de regressão linear de mínimos quadrados ordinários ignoram, por pressuposto, que as características dos indivíduos reunidos em um mesmo ambiente podem estar relacionadas com as condições desse ambiente. Por isso, tendem a subestimar o que alunos de uma mesma escola têm em comum devido a essa escola, e, consequentemente, tendem a subestimar os efeitos das características das escolas sobre seus alunos. SPAECE SUMÁRIO EXECUTIVO

95 Os modelos multinível, por sua vez, realizam a distinção entre as diferenças de desempenho dentro de uma mesma escola e as diferenças de desempenho entre escolas dentro de um sistema de ensino. Assim, podemos utilizar as características dos alunos para medir o quanto suas características externas à escola afetam o seu desempenho dentro da escola, e, de maneira complementar, podemos, também, utilizar as características das escolas para medir mais precisamente o quanto suas características internas afetam o desempenho de seus alunos. Na análise que realizaremos a seguir, a proficiência considerada foi a de Matemática, obtida com a avaliação do SPAECE em O total de alunos a seguir é fixo durante toda a análise, e se refere ao conjunto de casos com todas as informações necessárias para realização do estudo. Tabela 36: DISTRIBUIÇÃO DA PROFICIÊNCIA EM MATEMÁTICA PARA OS ALUNOS DO SPAECE 2014 UTILIZADOS NO ENSAIO SOBRE CLIMA ESCOLAR ETAPA Nº DE ALUNOS MÍNIMO MÁXIMO MÉDIA DESVIO PADRÃO 5º ano Ensino Fundamental ,40 352,58 220,33 50,55 9º ano Ensino Fundamental ,84 402,23 242,44 47,16 1ª série Ensino Médio ,42 440,75 254,87 51,78 Para as finalidades de nossa análise, os alunos da Educação de Jovens e Adultos, bem como os avaliados de maneira amostral, não foram incluídos nos modelos. A separação entre os níveis dos alunos e das escolas O modelo hierárquico mais simples é conhecido como modelo nulo ou incondicional, e tradicionalmente é reportado ao início das análises para representar em frações da variância a contribuição dos diferentes níveis para a explicação do desempenho dos alunos, através de um conceito conhecido como Coeficiente de Correlação Intraclasse (CCI). Normalmente, esse indicador nos mostra algo intuitivamente esperado: a variância dentro das escolas é maior do que a variância entre as escolas. Em outras palavras, existem mais diferenças de desempenho entre os alunos em uma mesma escola do que entre escolas diferentes. Matematicamente, o modelo nulo é representado pela seguinte equação: YY iiii = ββ 0jj + rr iiii ββ 0jj = γγ 00 + uu 0jj Traduzido em palavras: esse modelo representa que entendemos o desempenho de um aluno i na escola j (Y ij ) como o resultado de uma média entre os alunos na escola j (β 0j ), acrescida de uma variação específica desse aluno (r ij ), dada por suas características individuais. A média entre os alunos (β 0j ), por sua vez, varia por escola, e, também, pode ser explicada: ela resulta de uma grande média de desempenho (γ 00 ) observada entre as escolas, acrescida de uma variação específica (u 0j ), para cada j escola considerada. Em nosso caso, apresentamos o percentual de variância associada ao nível dos alunos (r ij ) e ao nível das escolas (u 0j ), comparando as proporções, a fim de oferecer uma noção sobre a importância do trabalho escolar. SUMÁRIO EXECUTIVO 93 SPAECE 2014

96 Tabela 37: ESTIMAÇÃO FINAL DOS COMPONENTES DE VARIÂNCIA EFEITO ALEATÓRIO COMPONENTE DE VARIÂNCIA P-VALOR CCI (%) Nível 2 (escolas), u 0j 751,51 0,000 27,1% Nível 1 (alunos), r ij 2020,25-72,9% Total (u 0j +r ij ) 2771,76-100,0% O percentual de variação no desempenho dos alunos explicado pelo nível das escolas é de 27,1%. Em outras palavras, quase 30% da diferença de desempenho entre os alunos pode ser explicada apenas pela escola em que estes estudam. As influências externas O segundo passo da análise trata de utilizar variáveis de características socioeconômicas dos alunos relacionadas ao desempenho. Essas variáveis sintetizam uma grande variedade de experiências prévias de escolaridade, verificando as características externas às escolas que explicam as diferenças entre alunos. Tais características podem, também, afetar os resultados das escolas, constituindo sua composição. Abaixo ilustramos as características consideradas para retirar dos resultados de desempenho os efeitos externos às escolas. A análise conta com as condições socioeconômicas dos alunos, sua identificação de sexo, cor/raça e distorção idade-série. Tomamos o cuidado adicional de agregar essas variáveis nas escolas. Ou seja, consideramos que o conjunto ou a composição dos alunos dentro das escolas representam características contextuais importantes para explicar o desempenho dos alunos. Desse modo, nossa análise, também, prevê a utilização das variáveis: percentual de alunas na escola, percentual de alunos que se autodeclararam pretos na escola, percentual de alunos que apresentam distorção idade-série na escola, média do índice socioeconômico dos alunos na escola. Todas essas variáveis representam cuidados ao observar o que de fato nos interessa: a eficácia escolar. Um resumo dessas variáveis está apresentado a seguir. Tabela 38: DISTRIBUIÇÃO DO ÍNDICE SOCIOECONÔMICO DOS ALUNOS DO SPAECE 2014 UTILIZADOS NO ENSAIO SOBRE EFICÁCIA ESCOLAR ETAPA Nº DE ALUNOS MÍNIMO MÁXIMO MÉDIA DESVIO PADRÃO 5º ano Ensino Fundamental ,00 10,00 5,54 1,35 9º ano Ensino Fundamental ,00 10,00 5,39 1,44 1ª série Ensino Médio ,00 10,00 5,42 1,48 SPAECE SUMÁRIO EXECUTIVO

97 Tabela 39: NÚMERO E FREQUÊNCIA DAS INFORMAÇÕES SOBRE SEXO, COR/RAÇA AUTODECLARADA, E DISTORÇÃO IDADE-SÉRIE DOS ALUNOS DO SPAECE 2014 UTILIZADOS NO ENSAIO SOBRE EFICÁCIA ESCOLAR Sexo VARIÁVEIS Autodeclaração segundo categorias do IBGE Distorção Idade-série CATEGORIAS 5º ANO EF 9º ANO EF 1ª SÉRIE EM % N % N % N Masculino 51,8% ,6% ,0% Feminino 48,2% ,4% ,0% Branco(a) 23,5% ,6% ,2% Pardo(a) 52,9% ,2% ,9% Preto(a) 12,7% ,1% ,6% Amarelo(a) 5,0% ,2% ,9% Indígena 5,9% ,9% ,4% Aluno com idade adequada à série Aluno com um ano ou mais de distorção idade-série 63,5% ,5% ,9% ,5% ,5% ,1% Tabela 40: DISTRIBUIÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS ESCOLARES CONSIDERADAS NO ENSAIO SOBRE EFICÁCIA ESCOLAR VARIÁVEIS Nº DE ESCOLAS MÍNIMO MÁXIMO MÉDIA DESVIO PADRÃO Percentual de alunas na escola ,00 100,00 46,7 12,9 Percentual que se autodeclarou preto na escola ,00 100,00 11,3 8,7 Percentual de distorçãoidade-série na escola ,00 100,00 44,9 20,5 Média do ISE na escola ,20 7,79 5,1 0,7 A variação específica das escolas Uma vez consideradas essas variáveis em nosso modelo, obtemos uma grande vantagem: como resultado, cada escola tem associada a si um valor específico de proficiência, acima ou abaixo da média das demais escolas. Por esse valor, podemos discriminar escolas que estão apresentando melhores resultados pelos seus próprios méritos, uma vez que já foram retirados os efeitos das características sociais dos alunos. Para ilustrar essa situação, apresentamos o gráfico a seguir. Ele descreve a distribuição dos valores da medida u 0j, o efeito das escolas para os alunos do 5º ano do Ensino Fundamental, após cálculo do efeito das variáveis descritas nas tabelas acima. Podemos observar que a distribuição dos valores não tem relação com a média do ISE na escola, porque ela já foi considerada. Podemos observar, também, uma grande homogeneidade entre a maioria das escolas: em geral, seus efeitos são muito parecidos. Ainda é possível concluir que poucas escolas têm efeitos muito abaixo e, também, muito acima do esperado: por exemplo, aquelas abaixo de -50 e acima de +50 pontos de proficiência. Notem que existem escolas com média de ISE baixa e que ainda assim apresentam desempenho muito acima das demais. Esse tipo de análise nos permite identificar que é possível responder ao desafio da qualidade, mesmo quando a escola recebe um público desprivilegiado. SUMÁRIO EXECUTIVO 95 SPAECE 2014

98 Gráfico 81: Distribuição do efeito das escolas para o 5º ano do Ensino Fundamental (u0j) após controle socioeconômico O efeito do Clima Escolar Agora trataremos das estimativas das variáveis consideradas no estudo. Responderemos à pergunta: qual é a contribuição específica de cada característica para o desempenho dos alunos? Após considerarmos características individuais e escolares, a média de desempenho dos alunos do 5º ano do Ensino Fundamental analisados em 2014 no SPAECE foi de 210,3 pontos na escala de proficiência em Matemática. Se um aluno pertence ao 9º ano do Ensino Fundamental, ele tende a apresentar, em média, 29,3 pontos a mais que os alunos do 5º ano. Logo, a média geral dos alunos do 9º ano seria de 239,6 pontos em Matemática. Se um aluno pertence à 1ª série do Ensino Médio, sua média de proficiência seria 246,0 pontos (em média, 35,7 pontos a mais que os alunos do 5º ano). Esses resultados dizem respeito aos alunos de sexo masculino, que não se declararam pretos, não apresentam distorção idade-série e se encontram na média do ISE da escola. Um aluno com um ponto a mais de ISE em relação aos seus colegas na mesma escola (ou seja, um ponto acima da média do ISE na sua própria escola) tem, em média, 3,8 pontos a mais de proficiência em Matemática. Esse resultado demonstra o efeito do nível socioeconômico dos alunos sobre seus resultados escolares. Alunos do sexo feminino têm, em média, menos 6,2 pontos que seus colegas do sexo masculino, na proficiência em Matemática, assim como alunos que se autodeclaram pretos têm, em média, 8 pontos a menos que seus colegas que declaram qualquer outra cor/raça. A distorção idade-série de um indivíduo, também, reduz seu desempenho em Matemática: em média, 12,4 pontos. Todas essas variáveis tiveram efeito estatisticamente significativo. São aspectos para os quais as escolas devem estar atentas, de modo a compensar as desigualdades de aprendizagem que vêm de outras realidades para dentro das escolas. Nesse modelo, a média de proficiência das escolas pode ser afetada por suas características de composição e por características de clima escolar e práticas pedagógicas. Quanto às características de composição, o percentual SPAECE SUMÁRIO EXECUTIVO

99 de alunas na escola, o percentual de alunos que se autodeclararam pretos na escola, o percentual de alunos com distorção dentro da escola, a média do nível socioeconômico dos alunos dentro da escola e o número de alunos na escola (que responderam aos questionários) não apresentam efeitos significativos, ou apresentam efeito praticamente desprezíveis sobre a proficiência em Matemática. Dentre os fatores escolares que de fato justificam diferenças de resultados entre as escolas, encontramos o clima escolar e as práticas pedagógicas. Para cada ponto a mais na medida de clima escolar, observamos um crescimento de 8 pontos, em média, na proficiência dos alunos em Matemática, e para cada ponto a mais na medida de práticas pedagógicas, um crescimento de 3 pontos, em média. Esse efeito demonstra a importância do clima escolar e das práticas pedagógicas para a qualidade do ensino e da aprendizagem nas escolas, demonstrada através do desempenho dos alunos em testes padronizados. Tabela 41: ESTIMAÇÃO FINAL DOS EFEITOS FIXOS EFEITOS FIXOS COEFICIENTES SIG. Intercepto1 Constante 210,3 *** Número alunos 0,0 ( ) % Meninas 0,2 *** % Pretos -0,3 *** % com distorção -0,1 *** Média do ISE na escola -0,5 ( ) Clima Escolar 8,0 *** Práticas Pedagógicas 3,0 *** Sexo Feminino -6,2 *** Autodeclarou-se Preto -8,0 *** Apresenta distorção -12,4 *** ISE do aluno 3,8 *** 9º ano EF 29,3 *** 1ª série EM 35,7 *** Variáveis em negrito foram centralizadas na grande média das escolas. Variáveis em itálico foram centralizadas na média da escola. *** 99% de confiança ** 95% de confiança Discussão dos resultados: a importância das escolas para a aprendizagem Como vimos nos resultados apresentados nesse breve estudo sobre a eficácia escolar, muito se pode dizer das escolas avaliadas no SPAECE Em primeiro lugar, as diferenças entre tais escolas explicam boa parte dos resultados dos alunos: quase 30% de toda a variação de proficiência podem ser atribuídos às diferenças entre as escolas. Em segundo lugar, utilizando as informações obtidas através dos questionários socioeconômicos, podemos obter estimativas sobre a contribuição específica das escolas para o desempenho de seus alunos, após a consideração SUMÁRIO EXECUTIVO 97 SPAECE 2014

100 das características sociais no nível intraescolar (sexo, cor/raça, distorção idade-série, ISE) e no nível interescolar (percentual de alunos do sexo feminino na escola, percentual de alunos que se autodeclaram pretos na escola, percentual de alunos com distorção idade-série na escola, média do ISE na escola). Esses efeitos nos mostram que apesar das grandes semelhanças entre a maioria das escolas, encontramos, também, um conjunto delas cuja contribuição é muito acima ou muito abaixo do esperado. Essas escolas merecem atenção especial porque apresentam potencial para possíveis observações sobre os aspectos positivos e negativos capazes de proporcionar tais resultados. Mas como podemos resumir esses resultados e proporcionar uma discussão que realmente melhore as condições de ensino e aprendizagem nas escolas? Basta observar a tabela a seguir para notarmos padrões interessantes. Tabela 42: RESUMO DOS EFEITOS OBSERVADOS NA ANÁLISE SOBRE CLIMA ESCOLAR E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS VARIÁVEL RESUMO DOS EFEITOS Número alunos (-) % Meninas (-) % Pretos (-) % com distorção (-) ISE escola (-) Clima Escolar Práticas Pedagógicas ISE do aluno Sexo Feminino Autodeclarou-se Preto Apresenta Distorção 9º ano EF 1ª série EM (-) Efeito não significativo ou próximo a zero. Efeito significativo e negativo Efeito significativo e positivo Algumas características individuais fazem com que os alunos tenham desvantagens de desempenho quando na verdade não deveriam. Dentro da escola podemos abordar esses aspectos sob a ótica da equidade: o que podemos fazer para evitar que o aprendizado dos alunos seja influenciado por outros fatores que não os de rendimento escolar? É preciso atenção especial a esses aspectos. Por outro lado, podemos, também, observar que a escola pode se apropriar de algumas características para melhorar o desempenho dos alunos. Aqui, estamos discutindo a respeito da noção de qualidade. De maneira mais direta, destacam-se a melhoria do clima escolar e uma orientação pedagógica intensamente voltada para o aprendizado. O clima e as práticas pedagógicas, como mostramos na criação dos índices, dizem respeito à organização escolar em um sentido amplo. Mais pistas sobre como trabalhar esses aspectos? Basta reler o tópico sobre a criação dos índices de clima escolar e hábitos de leitura e consultar as variáveis presentes nos questionários a esse respeito. O grande desafio é mobilizar a comunidade escolar em pequenas ações que buscam melhorar cada um dos elementos de um bom clima e das boas práticas pedagógicas para obter melhores resultados no ensino e na aprendizagem. SPAECE SUMÁRIO EXECUTIVO

101 REITOR DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA JÚLIO MARIA FONSECA CHEBLI COORDENAÇÃO GERAL DO CAEd LINA KÁTIA MESQUITA DE OLIVEIRA COORDENAÇÃO DA UNIDADE DE PESQUISA TUFI MACHADO SOARES COORDENAÇÃO DE ANÁLISES E PUBLICAÇÕES WAGNER SILVEIRA REZENDE COORDENAÇÃO DE INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO RENATO CARNAÚBA MACEDO COORDENAÇÃO DE MEDIDAS EDUCACIONAIS WELLINGTON SILVA COORDENAÇÃO DE OPERAÇÕES DE AVALIAÇÃO RAFAEL DE OLIVEIRA COORDENAÇÃO DE PROCESSAMENTO DE DOCUMENTOS BENITO DELAGE COORDENAÇÃO DE CONTRATOS E PROJETOS CRISTINA BRANDÃO COORDENAÇÃO DE DESIGN DA COMUNICAÇÃO RÔMULO OLIVEIRA DE FARIAS

102 Ficha catalográfica CEARÁ. Secretaria Estadual de Educação do Ceará. SPAECE 2014 / Universidade Federal de Juiz de Fora, Faculdade de Educação, CAEd. v. 7 (jan./dez. 2014), Juiz de Fora, 2014 Anual. Conteúdo: Sumário Executivo ISSN CDU :371.26(05)

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