CURSO ESCOLA DE DEFENSORIA PÚBLICA Nº 64

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1 CURSO ESCOLA DE DEFENSORIA PÚBLICA Nº 64 DATA 04/11/15 DISCIPLINA DIREITO CONSTITUCIONAL (NOITE) PROFESSOR PAULO NASSER MONITORA JAMILA SALOMÃO AULA 07/12 Ementa: Na aula de hoje serão abordados os seguintes pontos: Poder Legislativo Processo legislativo Estatuto do Congressista Poder Legislativo Faz parte da estrutura da separação de poderes do Estado. Atualmente não se fala mais em tripartição dos poderes. Poder é um só, do Estado. Dividem-se as funções do Estado, de administrar, julgar e legislar. Estado de Direito é fundado e apoiado na lei, e quem produz a lei é o Legislativo. Função importante e preponderante. Tem legitimidade política, já que os parlamentares são eleitos. Funções típicas da função legislativa Legislar e fiscalizar. Funções atípicas da função legislativa Julgar e autoadministrar. Dentro da estrutura federativa Competência de autolegislar do ente federativo na composição da estrutura do estado.

2 Divisão do poder legislativo: Federal: art. 44, CF. Bicameral, formado por duas casas. O Congresso Nacional congrega duas casas, o Senado Federal e a Câmara dos Deputados. Estadual: Unicameral, formado por uma casa. Assembleia Legislativa. Municipal: Unicameral, formado por uma casa. Câmara Municipal Distrito Federal: Unicameral, formado por uma casa. Câmara Legislativa Art. 44. O Poder Legislativo é exercido pelo Congresso Nacional, que se compõe da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. Desde a CF do Império até a atual todas adotaram o sistema de bicameralismo, salvo as CF de 34 e de 37 em que não havia Senado e, portanto, o bicameralismo. Art. 45 e 46. Câmara Representantes do povo. Senado Representantes dos Estados e do DF. Todos os outros poderes legislativos terão apenas representantes do povo. Art. 45. A Câmara dos Deputados compõe-se de representantes do povo, eleitos, pelo sistema proporcional, em cada Estado, em cada Território e no Distrito Federal. 1º O número total de Deputados, bem como a representação por Estado e pelo Distrito Federal, será estabelecido por lei complementar, proporcionalmente à população, procedendo-se aos ajustes necessários, no ano anterior às eleições, para que nenhuma daquelas unidades da Federação tenha menos de oito ou mais de setenta Deputados. 2º Cada Território elegerá quatro Deputados. Art. 46. O Senado Federal compõe-se de representantes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos segundo o princípio majoritário. 1º Cada Estado e o Distrito Federal elegerão três Senadores, com mandato de oito anos. 2º A representação de cada Estado e do Distrito Federal será renovada de quatro em quatro anos, alternadamente, por um e dois terços. 3º Cada Senador será eleito com dois suplentes. O bicameralismo existe para que se leve a vontade de estado, por meio do Senado, na legislação federal. O bicameralismo prestigia os Estados da Federação. A classificação do bicameralismo brasileiro é Federativo. Onde se tem mais povo deve ter mais representantes e onde se tem menos povo deve ter menos representantes. Art. 45, 1º, CF. Art º O número total de Deputados, bem como a representação por Estado e pelo Distrito Federal, será estabelecido por lei complementar, proporcionalmente à população, procedendo-se aos ajustes necessários, no ano anterior às eleições, para que nenhuma daquelas unidades da Federação tenha menos de oito ou mais de setenta Deputados. O número é proporcional à população. Resolução do TSE não tem competência para determinar o número de deputados, apenas lei complementar, de acordo com o art. 45, CF.

3 O Senado possui representantes dos Estados. Não existe hierarquia entre os entes federativos, menos ainda entre os Estados da Federação. Portanto, a formação do Senado é paritária. Art. 46, 1º, CF. Art º Cada Estado e o Distrito Federal elegerão três Senadores, com mandato de oito anos. Câmara Formação proporcional à população. Min = 8, Máx = 70. Composição total de 513 deputados. Senado Formação paritária. 3 senadores para cada Estado. Composição total de 81 senadores. Assembleia Legislativa Formação proporcional à população, art. 27, caput, CF. Câmara Municipal Formação proporcional à população, art. 29, IV, CF. Câmara Legislativa Formação proporcional à população, art. 32, 3º, CF. Art. 27. O número de Deputados à Assembleia Legislativa corresponderá ao triplo da representação do Estado na Câmara dos Deputados e, atingido o número de trinta e seis, será acrescido de tantos quantos forem os Deputados Federais acima de doze. Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos: I - eleição do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Vereadores, para mandato de quatro anos, mediante pleito direto e simultâneo realizado em todo o País; II - eleição do Prefeito e do Vice-Prefeito realizada no primeiro domingo de outubro do ano anterior ao término do mandato dos que devam suceder, aplicadas as regras do art. 77, no caso de Municípios com mais de duzentos mil eleitores; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 16, de1997) III - posse do Prefeito e do Vice-Prefeito no dia 1º de janeiro do ano subsequente ao da eleição; IV - para a composição das Câmaras Municipais, será observado o limite máximo de: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 58, de 2009) (Vide ADIN 4307) a) 9 (nove) Vereadores, nos Municípios de até (quinze mil) habitantes; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 58, de 2009) b) 11 (onze) Vereadores, nos Municípios de mais de (quinze mil) habitantes e de até (trinta mil) habitantes; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 58, de 2009) c) 13 (treze) Vereadores, nos Municípios com mais de (trinta mil) habitantes e de até (cinquenta mil) habitantes; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 58, de 2009) d) 15 (quinze) Vereadores, nos Municípios de mais de (cinquenta mil) habitantes e de até (oitenta mil) habitantes; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 58, de 2009) e) 17 (dezessete) Vereadores, nos Municípios de mais de (oitenta mil) habitantes e de até (cento e vinte mil) habitantes; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 58, de 2009) f) 19 (dezenove) Vereadores, nos Municípios de mais de (cento e vinte mil) habitantes e de até (cento sessenta mil) habitantes; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 58, de 2009) g) 21 (vinte e um) Vereadores, nos Municípios de mais de (cento e sessenta mil) habitantes e de até (trezentos mil) habitantes; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 58, de 2009) h) 23 (vinte e três) Vereadores, nos Municípios de mais de (trezentos mil) habitantes e de até (quatrocentos e cinquenta mil) habitantes; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 58, de 2009) i) 25 (vinte e cinco) Vereadores, nos Municípios de mais de (quatrocentos e cinquenta mil) habitantes e de até (seiscentos mil) habitantes; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 58, de 2009) j) 27 (vinte e sete) Vereadores, nos Municípios de mais de (seiscentos mil) habitantes e de até (setecentos cinquenta mil) habitantes; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 58, de 2009) k) 29 (vinte e nove) Vereadores, nos Municípios de mais de (setecentos e cinquenta mil) habitantes e de até (novecentos mil) habitantes; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 58, de 2009) l) 31 (trinta e um) Vereadores, nos Municípios de mais de (novecentos mil) habitantes e de até (um milhão e cinquenta mil) habitantes; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 58, de 2009) m) 33 (trinta e três) Vereadores, nos Municípios de mais de (um milhão e cinquenta mil) habitantes e de até (um milhão e duzentos mil) habitantes; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 58, de 2009) n) 35 (trinta e cinco) Vereadores, nos Municípios de mais de (um milhão e duzentos mil) habitantes e de até (um milhão e trezentos e cinquenta mil) habitantes; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 58, de 2009) o) 37 (trinta e sete) Vereadores, nos Municípios de (um milhão e trezentos e cinquenta mil) habitantes e de até (um milhão e quinhentos mil) habitantes; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 58, de 2009) p) 39 (trinta e nove) Vereadores, nos Municípios de mais de (um milhão e quinhentos mil) habitantes e de até (um milhão e oitocentos mil) habitantes; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 58, de 2009)

4 q) 41 (quarenta e um) Vereadores, nos Municípios de mais de (um milhão e oitocentos mil) habitantes e de até (dois milhões e quatrocentos mil) habitantes; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 58, de 2009) r) 43 (quarenta e três) Vereadores, nos Municípios de mais de (dois milhões e quatrocentos mil) habitantes e de até (três milhões) de habitantes; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 58, de 2009) s) 45 (quarenta e cinco) Vereadores, nos Municípios de mais de (três milhões) de habitantes e de até (quatro milhões) de habitantes; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 58, de 2009) t) 47 (quarenta e sete) Vereadores, nos Municípios de mais de (quatro milhões) de habitantes e de até (cinco milhões) de habitantes; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 58, de 2009) u) 49 (quarenta e nove) Vereadores, nos Municípios de mais de (cinco milhões) de habitantes e de até (seis milhões) de habitantes; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 58, de 2009) v) 51 (cinquenta e um) Vereadores, nos Municípios de mais de (seis milhões) de habitantes e de até (sete milhões) de habitantes; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 58, de 2009) w) 53 (cinquenta e três) Vereadores, nos Municípios de mais de (sete milhões) de habitantes e de até (oito milhões) de habitantes; e (Incluída pela Emenda Constitucional nº 58, de 2009) x) 55 (cinquenta e cinco) Vereadores, nos Municípios de mais de (oito milhões) de habitantes; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 58, de 2009) Art º Aos Deputados Distritais e à Câmara Legislativa aplica-se o disposto no art. 27. Regra da Assembleia Legislativa: A princípio o número de deputados estaduais é 3 vezes o número de deputados federais DF DE Atingido o número de 36 serão acrescidos aos 36 tantos quantos forem superiores a 12. DF DE 15 (12+3) = (12+8) = (12+58) 36+58=94 Terão Estados com no mínimo 24 e no máximo 94 deputados. Nos municípios foi usada a regra do tabelamento. Art. 29, IV, CF. Mínimo de 9 vereadores e máximo de 55 vereadores. DF é aplicado a regra do art. 27. Mesma regra dos deputados estaduais. Tem 8 deputados federais e 24 deputados distritais. A Câmara adota o sistema proporcional para eleição. Art. 45, caput, CF. No Senado é pelo sistema majoritário. Art. 46, caput, CF. As outras casas terão eleição pelo sistema proporcional.

5 O Brasil adota dois sistemas eleitorais: Sistema majoritário, adotado pelo Senado e pelas chefias do poder executivo (Presidente da República, Governadores e Prefeitos). Os demais são eleitos pelo sistema proporcional: deputados federais, deputados estaduais, deputados do DF e vereadores. Sistema majoritário Aquele que tiver maior número de votos em seu nome. Sistema majoritário simples Aquele candidato que tiver maior número de votos no seu nome ganha a eleição. Adotado pelo Senado. Sistema majoritário adotado pela chefia do executivo é o de maioria absoluta, em que há segundo turno. O segundo turno serve para redistribuir os demais votos. Salvo os municípios com menos de 200 mil eleitores (não habitantes), art. 29, II, CF, em que se dará por maioria simples. Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos: II - eleição do Prefeito e do Vice-Prefeito realizada no primeiro domingo de outubro do ano anterior ao término do mandato dos que devam suceder, aplicadas as regras do art. 77, no caso de Municípios com mais de duzentos mil eleitores; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 16, de1997) O sistema proporcional não busca a maioria do voto nominal. Busca identificar as ideologias políticas existentes na sociedade. E partido político tenta representar ideologias políticas. Se o eleitor não tiver candidato o sistema proporcional autoriza a votar no partido e não na pessoa. Infidelidade partidária: STF entendia que a fidelidade partidária era questão a ser resolvida pelo parlamento, por lei. O STF não podia resolver porque seria invasão ao Princípio da Separação dos Poderes. Em 2006, por meio de mutação constitucional, o STF mudou a interpretação. Entendeu que a vaga não era do candidato, era do partido. Se o candidato mudar de partido e não possuir um justo motivo o partido ajuíza uma ação na justiça eleitoral pedindo a vaga de volta. O candidato será citado e justifica sua saída. Se a justiça eleitoral entender que o motivo não foi justo ele perde o mandato, a vaga volta para o partido e o partido chama o suplente. Se o motivo for justo pode mudar de partido. Se o candidato for cassado ou renunciar ao mandato quem chama o suplente é o partido de origem. No sistema majoritário o voto é nominal, quem ganha os votos é o candidato e não o partido. O STF disse que é possível a mudança sem justo motivo. Então o motivo justo só aplicável a membros do legislativo que tenham vinculação ao sistema proporcional.

6 Suplência: O sistema majoritário adota o sistema de chapa. O problema é a falta de legitimidade do suplente ou do vice. A suplência do sistema majoritário é preconcebida, conhece antes da eleição. Presidente tem um vice e Senador tem 2 suplentes. Art. 46, 3º, CF. Art º Cada Senador será eleito com dois suplentes. No sistema proporcional ocorre a suplência pela fila de votação. Não se conhece a suplência previamente, mas teve voto e legitimidade política. Mandato de Deputado 4 anos Mandato de Senador 8 anos. Art. 44, parágrafo único, CF Legislatura terá a duração de 4 anos. Deputado Uma legislatura. Senador Duas legislaturas. Ao final de cada legislatura Em tese, renovação integral da Câmara e alternadamente no Senado em 1 / 3 e 2 / 3. Art. 46, 2º, CF. O Senado só se renova parcialmente. Os mandatos do Senado são de 8 anos e se intercalam por questão federativa, políticas de estados são de longo prazo e não pode ocorrer ruptura. Art. 44. Parágrafo único. Cada legislatura terá a duração de quatro anos. Art º A representação de cada Estado e do Distrito Federal será renovada de quatro em quatro anos, alternadamente, por um e dois terços. Estatuto do Congressista Normas constitucionais que protegem e criam obrigações para os parlamentares. Art. 53. Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 35, de 2001) 1º Os Deputados e Senadores, desde a expedição do diploma, serão submetidos a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 35, de 2001) 2º Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. Nesse caso, os autos serão remetidos dentro de vinte e quatro horas à Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 35, de 2001) 3º Recebida a denúncia contra o Senador ou Deputado, por crime ocorrido após a diplomação, o Supremo Tribunal Federal dará ciência à Casa respectiva, que, por iniciativa de partido político nela representado e pelo voto da maioria de seus membros, poderá, até a decisão final, sustar o andamento da ação. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 35, de 2001) 4º O pedido de sustação será apreciado pela Casa respectiva no prazo improrrogável de quarenta e cinco dias do seu recebimento pela Mesa Diretora. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 35, de 2001) 5º A sustação do processo suspende a prescrição, enquanto durar o mandato. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 35, de 2001) 6º Os Deputados e Senadores não serão obrigados a testemunhar sobre informações recebidas ou prestadas em razão do exercício do mandato, nem sobre as pessoas que lhes confiaram ou deles receberam informações. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 35, de 2001) 7º A incorporação às Forças Armadas de Deputados e Senadores, embora militares e ainda que em tempo de guerra, dependerá de prévia licença da Casa respectiva. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 35, de 2001)

7 8º As imunidades de Deputados ou Senadores subsistirão durante o estado de sítio, só podendo ser suspensas mediante o voto de dois terços dos membros da Casa respectiva, nos casos de atos praticados fora do recinto do Congresso Nacional, que sejam incompatíveis com a execução da medida. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 35, de 2001) Art. 53, CF. Imunidades parlamentares: Material e formal. Material: O que protege a matéria, a essência da função parlamentar. Protege a fala do parlamentar. Art. 53, caput, CF. Penal Objetiva garantir a liberdade do discurso na defesa dos interesses dos interesses políticos. O discurso tem que ter o vínculo de oficialidade, tem que estar dentro da questão política tratada. O parlamentar pode estar em qualquer lugar. O discurso parlamentar não pode ser processado civilmente, por danos moral ou material, ou penalmente, desde que o discurso esteja dentro do vínculo de oficialidade. STF decidiu que candidato em campanha não tem imunidade, na campanha. A natureza jurídica, de acordo com o STF, é de gerar a atipicidade do fato. Por ser um fato atípico não pode ser processado mesmo depois que o mandato acabar. O exercício indevido e o abuso das prerrogativas são hipóteses de perda do mandato por quebra de decoro. Formal: Imunidade processual. Art. 53, 2º, CF. Parlamentar não pode ser preso, salvo em flagrante de crime inafiançável. Não pode ser expedido mandado de prisão preventiva ou temporária. No caso de flagrante de crime inafiançável Aviso feito à casa respectiva e a casa pode mandar soltar. Ainda que a prisão não tenha sido feita de forma arbitrária, abusiva ou ilegal a casa pode mandar soltar. Voto da maioria, votação aberta. O fato de não poder ser preso não significa não possa ser processado. Depois do trânsito em julgado pode ocorrer a prisão. Possibilidade de a casa deliberar sobre a suspensão do processo O processo para de tramitar enquanto durar o mandato, votação por maioria simples e aberta. A prescrição do crime também fica suspensa. ( 5º) 6º Imunidade do sigilo da fonte. Ainda que instaure um processo ou tenha algum desdobramento poderá não depor acerca daquele tema, se assim entender. 7º Imunidade de militar. Ainda que militar de patente, em tempos de guerra e as Forças Armadas o chame, sendo parlamentar a casa pode restringir a saída.

8 8º As imunidades subsistirão no Estado de Sítio. Podendo ser suspensa do lado de fora do parlamento, por deliberação da casa. Foro de prerrogativa: Art. 53, 1º, CF. Atração de foro Vis atrativa. Prerrogativa de função. Perdida a função, perde-se o foro de competência. Em regra, no Brasil adota o Princípio da perpetuatio jurisdiones. STF julga o parlamentar enquanto for parlamentar. E entendia que, em qualquer momento, quando deixasse de ser parlamentar deslocava para as instâncias ordinárias. Sendo o parlamentar muitas vezes beneficiado pela prescrição. STF, mudando de posicionamento, entende que se já houver marcação de pauta, ainda que haja renúncia, o processo permanece no STF. As regras de imunidades se aplicam a deputados federais, estaduais e a senadores. Art. 27, 1º, CF. Art º Será de quatro anos o mandato dos Deputados Estaduais, aplicando- sê-lhes as regras desta Constituição sobre sistema eleitoral, inviolabilidade, imunidades, remuneração, perda de mandato, licença, impedimentos e incorporação às Forças Armadas. Vereadores Art. 29, VIII, CF. Art. 29, VIII - inviolabilidade dos Vereadores por suas opiniões, palavras e votos no exercício do mandato e na circunscrição do Município; (Renumerado do inciso VI, pela Emenda Constitucional nº 1, de 1992) Só tem imunidade material, por opiniões, palavras e votos. Não tem imunidade formal, podendo ser preso. Só vale dentro da circunscrição do município. Qualquer veículo de comunicação. Atraem inclusive competências que seriam do tribunal do júri, pelo rito do processo penal comum. Art. 54, CF - Hipóteses de proibições. Art. 54. Os Deputados e Senadores não poderão: I - desde a expedição do diploma: a) firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço público, salvo quando o contrato obedecer a cláusulas uniformes; b) aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado, inclusive os de que sejam demissíveis "ad nutum", nas entidades constantes da alínea anterior; II - desde a posse: a) ser proprietários, controladores ou diretores de empresa que goze de favor decorrente de contrato com pessoa jurídica de direito público, ou nela exercer função remunerada; b) ocupar cargo ou função de que sejam demissíveis ad nutum, nas entidades referidas no inciso I, a ; c) patrocinar causa em que seja interessada qualquer das entidades a que se refere o inciso I, "a"; d) ser titulares de mais de um cargo ou mandato público eletivo.

9 Diplomação Quando o parlamentar recebe um diploma eleitoral, certidão que a Justiça Eleitoral dá para aquele que foi eleito. Posse Em janeiro para o executivo e fevereiro para o legislativo. Inciso I desde a diplomação: a) Contratos que obedeçam a cláusulas uniformes: prestação de serviços público, conta de telefone, água, luz..., contrato de adesão. b) Ad nutun Cargos de livre nomeação e livre exoneração. Não dependem de processo administrativo. Inciso II desde a posse: c) Patrocinar causa Processo administrativo ou judicial. Não pode ser procurador. d) Em regra, parlamentar não pode ser titular de mais de um cargo eletivo. Consequências: Perda do cargo. Art. 55. Perderá o mandato o Deputado ou Senador: I - que infringir qualquer das proibições estabelecidas no artigo anterior; II - cujo procedimento for declarado incompatível com o decoro parlamentar; III - que deixar de comparecer, em cada sessão legislativa, à terça parte das sessões ordinárias da Casa a que pertencer, salvo licença ou missão por esta autorizada; IV - que perder ou tiver suspensos os direitos políticos; V - quando o decretar a Justiça Eleitoral, nos casos previstos nesta Constituição; VI - que sofrer condenação criminal em sentença transitada em julgado. Cassação não se cassa em democracia, ocorre perda ou suspensão. Cassação e perda de mandato é a mesma figura. Decoro parlamentar Art. 55, 1º, CF. Art. 55, 1º É incompatível com o decoro parlamentar, além dos casos definidos no regimento interno, o abuso das prerrogativas asseguradas a membro do Congresso Nacional ou a percepção de vantagens indevidas. Condenação criminal transitada em julgado: Art. 55: 2º A perda do mandado será decidida pela Câmara ou Senado por maioria absoluta em votação aberta. Não é ato vinculado da mesa, é ato discricionário. 3º A perda será declarada pela mesa. Não será submetida a Plenário. Ato vinculado. Art. 55, 2º Nos casos dos incisos I, II e VI, a perda do mandato será decidida pela Câmara dos Deputados ou pelo Senado Federal, por maioria absoluta, mediante provocação da respectiva Mesa ou de partido político representado no Congresso Nacional, assegurada ampla defesa. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 76, de 2013) 3º - Nos casos previstos nos incisos III a V, a perda será declarada pela Mesa da Casa respectiva, de ofício ou mediante provocação de qualquer de seus membros, ou de partido político representado no Congresso Nacional, assegurada ampla defesa.

10 Uma das hipóteses de suspensão dos direitos políticos está no art. 15, III, CF. Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de: III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos; Condenação criminal transitada em julgada é motivo de suspensão de direitos políticos e suspensão de direitos políticos a mesa declara a perda do mandato. Mas condenação criminal transitada em julgado a Mesa submete a plenário. STF Condenação criminal transitada em julgado Perde o mandato por deliberação do Plenário. Ainda que condenação em regime fechado. O art. 55, CF é especial em relação às outras que são gerais, aplicando essa regra. Perdendo o mandato quem assume é o suplente. Até a instauração do processo se o parlamentar renunciar tem efeito, após não tem mais efeito. Art. 55, 4º, CF Art. 56, CF Não perderá o mandato: Art. 56. Não perderá o mandato o Deputado ou Senador: I - investido no cargo de Ministro de Estado, Governador de Território, Secretário de Estado, do Distrito Federal, de Território, de Prefeitura de Capital ou chefe de missão diplomática temporária; II - licenciado pela respectiva Casa por motivo de doença, ou para tratar, sem remuneração, de interesse particular, desde que, neste caso, o afastamento não ultrapasse cento e vinte dias por sessão legislativa. 1º O suplente será convocado nos casos de vaga, de investidura em funções previstas neste artigo ou de licença superior a cento e vinte dias. 2º Ocorrendo vaga e não havendo suplente, far-se-á eleição para preenchê-la se faltarem mais de quinze meses para o término do mandato. 3º Na hipótese do inciso I, o Deputado ou Senador poderá optar pela remuneração do mandato. Se o político for deputado e assume a posição de ministro não perde o mandato de deputado, se licencia e assume o ministério. Quem assume é o suplente. As imunidades são do cargo e não da pessoa. Se o parlamentar se licenciou para ser ministro não perde o cargo, mas perde as imunidades. Território é autarquia federal. Não é cargo eletivo. Escolha de livre nomeação do Presidente da República. Se assumir secretaria de Prefeitura de cidade que não seja capital perde o mandato. Caso assuma recebe o salário que optar.

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