DERRAME PLEURAL PARAPNEUMÔNICO EM CRIANÇAS: DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "DERRAME PLEURAL PARAPNEUMÔNICO EM CRIANÇAS: DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO"

Transcrição

1 DERRAME PLEURAL PARAPNEUMÔNICO EM CRIANÇAS: UNITERMOS DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Patrícia Schumacher Sant Anna Hans Gehrke Leonardo Araújo Pinto DERRAME PLEURAL PARAPNEUMÔNICO; EMPIEMA; PNEUMONIA/COMPLICAÇÕES; KEYWORDS PARAPNEUMONIC PLEURAL EFFUSION; EMPYEMA; PNEUMONIA/COMPLICATIONS; SUMÁRIO O derrame pleural parapneumônico (DPP) tem alta prevalência na população pediátrica, requerindo diagnóstico precoce, tratamento seguro e efetivo, a fim de diminuir o número de complicações e o tempo de hospitalização. Este trabalho visa orientar o reconhecimento, os meios diagnósticos e as opções terapêuticas frente ao paciente com DPP. SUMMARY Parapneumonic pleural effusion (PPE) has a high prevalence in children, requiring early diagnosis, safe and effective treatment in order to decrease the number of complications and hospitalization time. This study aims to describe the recognition, diagnostic tools and therapeutic options for the pediatric patient with PPE. INTRODUÇÃO A pneumonia é responsável por cerca de 20% da mortalidade em menores de cinco anos no Brasil (1). O DPP constitui sua principal complicação, podendo ser classificado em não complicado e complicado (1,2). Na maioria das vezes, o derrame pleural não é diagnosticado, inicialmente, por ter a sintomatologia sobreposta à pneumonia, logo, falha do tratamento para pneumonia, indica a necessidade de investigar-se a presença

2 de um DPP não existente no momento do diagnóstico ou uma complicação do DPP já existente (3). O reconhecimento precoce é fundamental para determinar a melhor forma de tratamento, reduzindo o risco de morbi-mortalidade. Fisiopatologia O DPP é sempre um exsudato que se forma a partir do extravasamento de proteínas para o espaço pleural. A American Thoracic Society classifica a reação pleural como um processo infeccioso em três fases anatomopatológicas consecutivas; fase aguda ou exsudativa, inicial, caracterizada pela presença de derrame seroso; fase fibrinopurulenta, caracterizada pelo acúmulo de polimorfonucleares, fibrina e pus, com tendência à formação de lojas, aderências e septações pleurais, e fase crônica ou de organização, caracterizada pela proliferação de fibroblastos e formação de membrana encarcerante do parênquima pulmonar (4). Apresentação Clínica Os sintomas decorrentes do derrame pleural, geralmente, sobrepõem-se aos sintomas de pneumonia: febre, dispneia, tosse e dor, caracteristicamente do tipo ventilatório dependente. Ao exame físico, pode ocorrer redução ou abolição do frêmito tóraco-vocal e do murmúrio vesicular, e macicez à percussão. Além disso, podem estar presentes também: assimetria do tórax, redução da expansibilidade do hemitórax comprometido e abaulamentos intercostais expiratórios, entre outros. Métodos Diagnósticos O diagnóstico deve ser baseado na história clínica do paciente, exames físico e complementares, tais como, radiografia, ecografia e tomografia de tórax, bem como, toracocentese diagnóstica. -Radiografia de tórax É realizada nas posições ântero-posterior (AP), perfil e decúbito lateral com raios horizontais. Pequenos volumes não são identificados na radiografia

3 de tórax em AP. A radiografia de tórax em decúbito lateral com raios horizontais é mais sensível para detecção do derrame pleural e está indicada quando há dúvida sobre sua presença ou não. A espessura acima de 10 mm indica a presença de derrame passível de ser puncionado (3). -Ecografia de tórax (ECO) Tem alta sensibilidade na detecção de derrames pleurais, podendo quantificar seu volume, o que a torna o melhor exame para o diagnóstico. A ECO pode identificar septações, espessamentos da pleura e a presença de grumos de fibrina no líquido pleural, todas estas características sugerem exsudato. A ecografia também é muito útil na localização do derrame pleural no momento da toracocentese, permitindo maior sucesso e maior segurança no procedimento, sobretudo em derrames pequenos, loculados (5). -Tomografia Computadorizada (TC) A TC é mais utilizada para avaliar complicações associadas ao DPP, tais como extensão da pneumonia, necrose pulmonar, pneumatoceles, abscesso pulmonar, fístula broncopleural, bem como, excluir outras doenças, como abscessos subdiafragmáticos (5). - Toracocentese diagnóstica É utilizada para a identificação do tipo de líquido pleural. O procedimento também é útil para isolar e identificar o gérmen causador da infecção. A toracocentese deve ser realizada idealmente antes do início dos antibióticos, especialmente se houver, em radiografia torácica de decúbito lateral, derrame pleural maior do que 1 cm entre o pulmão e a parede torácica (3). O líquido deve ser avaliado quanto ao aspecto, cor, bacteriologia e bioquímica. Nos casos de derrame loculado, a toracocentese pode ser guiada por ECO ou TC para maior segurança do procedimento. Tratamento O DPP usualmente progride através de diferentes estágios ao longo do tempo, incluindo o estágio exudativo, fibrinopurulento e organizacional (6). Portanto, diferentes estratégias de manejo devem ser aplicadas de acordo com sua apresentação no momento do diagnóstico.

4 Atualmente as opções de tratamento disponíveis para o DPP e o empiema incluem antibióticos empíricos isolados ou em combinação com toracocentese, dreno de tórax com ou sem instilação de agentes fibrinolíticos, e cirurgia (videotoracoscopia ou toracotomia aberta com decorticação). Antibióticos (ATB) Inicialmente são prescritos de forma empírica baseado na idade do paciente, nos microorganismos e na sensibilidade comumente presente na comunidade. Se o agente causador da pneumonia é identificado, a escolha do antibiótico deve ser guiada pelo padrão de sensibilidade do organismo. Alguns grupos de ATBs (ex. penicilinas, cefalosporinas, clindamicina e ciprofloxacino) (7, 8) exibem uma penetração pleural mais satisfatória do que outros (ex. aminoglicosídeos). Em geral, os ATBs com cobertura para Pneumococo e Staphilococo, como penicilina e cefalosporinas, devem ser utilizados como primeira linha de tratamento (8,9). Não existe consenso quanto ao tempo de uso dos ATBs endovenosos, sendo que a tendência é diminuí-los cada vez mais. A indicação de passar para via oral geralmente se dá quando o paciente se encontra afebril, sem esforço respiratório e sem dreno torácico. A maioria dos autores preconizam o uso de ATBs por via oral por mais duas a quatro semanas (10). Dreno de tórax Derrames extensos ou que comprometam a função respiratória em um paciente febril, devem sempre ser drenados (6). Outras indicações são presença de pus na toracocentese, coloração de gram e cultura positiva no líquido pleural, fluido pleural com ph < 7, glicose < 40mg/dL, ou um nível de LDH > 1000 IU. (3) O momento da remoção eletiva do dreno depende de inúmeros fatores, incluindo a quantidade de fluido drenado, o estado clínico geral do paciente, presença de febre e aparência da radiografia e da ecografia de controle (6). Na maioria dos casos, o dreno de tórax pode ser removido quando a drenagem pleural torna-se mínima (< ml/24 h) e o fluido torna-se claro ou amarelado (11). Dreno de tórax com instilação de agentes fibrinolíticos O DPP tende a se tornar fibrinopurulento e, subsequentemente, organizado, o que torna o dreno de tórax inefetivo, devido a divisão do espaço pleural em compartimentos pelas traves de fibrina e loculações. A instilação de fibrinolíticos na cavidade pleural provoca um debridamento enzimático, o que degrada as traves fibrinolíticas, liquefazendo os exsudatos pleurais, permitindo, assim, o fluxo livre do líquido pleural. Os agentes mais utilizados são estreptoquinase, uroquinase e alteplase. Os efeitos adversos dos agentes

5 fibrinolíticos são usualmente mínimos e incluem desconforto durante a injeção intrapleural, anafilaxia, febre, e, raramente, hemorragia pleural (6). Cirurgia Não existe um consenso bem estabelecido sobre quando se deve indicar um procedimento cirúrgico para pacientes com DPP. Todavia, há indicação em pacientes sem melhora clínica com o uso de antibioticoterapia (com ou sem drenagem), com sepse crônica associada a uma coleção pleural persistente, empiema complicado com patologia pulmonar significativa e fístula broncopleural com pio pneumotórax (6). Três opções cirúrgicas são utilizadas para o manejo da criança com DPP e empiema: 1-Videotoracoscopia É o procedimento de escolha para o tratamento do empiema em crianças e seu uso tem crescido como terapia primária, visto que se trata de um procedimento muito menos invasivo e doloroso, quando comparado com a toracotomia aberta, e está associado a mais desfechos favoráveis. 2- Mini-toracotomia Realiza o debridamento e a evacuação de uma maneira similar a videotoracoscopia, porém trata-se de um procedimento aberto (6). 3- Decorticação: É a maior operação torácica, requerendo toracotomia completa. O procedimento envolve uma toracotomia póstero-lateral com a remoção da carapaça de fibrina que envolve o pulmão e do pus contido na cavidade pleural. O British Thoracic Society guidelines sugere que a decorticação seja reservada para crianças com empiema organizado, em que haja restrição da expansão pulmonar e quando houver sepse crônica com febre (6). Quadro 1: Esquema Terapêutico

6 Derrame Pleural Parapneumônico RX Tórax / Eco Torácica Não significativo (<1cm decúbito lateral) Antibióticos Significativo (>1 cm decúbito lateral) Antibióticos + Toracocentese Claro Glicose >40mg/dl Gram e culturas negativas Turvo ou Purulento Glicose <40 mg/dl e/ou Gram +, Culturas + e/ou ph<7,0 ph>7,2 Manter ATB 7,0<pH<7,2 e/ou LDH>1000UI Toracocenteses Seriadas Tubo de Toracostomia ECO/TC Não loculado Loculado Manter Tubo de Toracostomia Toracostomia + Fibrinolíticos Toracoscopia Decorticação Acta Pediatr. Port., 2000; N.' 3; Vol. 31 CONCLUSÃO O DPP é uma entidade clínica prevalente, identificada inicialmente por radiografia de tórax e classificada, posteriormente, por achados provenientes da análise do líquido pleural e da ECO de tórax. As diversas opções terapêuticas devem ser instauradas precocemente, visando reduzir a taxa de morbimortalidade, e suas escolhas deverão ser baseadas na clínica e na classificação do derrame pleural no momento do diagnóstico. REFERÊNCIAS

7 1. Rudan I, Boschi-Pinto C, Biloglav Z, et al. Epidemiology and etiology of childhood pneumonia. Bull World Health Organ 2008;86(5): Wheeler JG, Jacobs RF. Pleural effusions and empyema. In: Feijin, Cherry. Textbook of pediatric infectious diseases. 6th. ed. Philadelphia: Saunders; p Light RW. Parapneumonic effusions and empyema. In: Light RW. Pleural diseases. 3ª ed. Baltimore: Willianms & Wilkin; p Andrews NC, Parker EF, Shaw RR, at el. Management of nontuberculous empyema. Am Rev Respir Dis 1962;85: Meier AH, Smith B, Raghavan A, et al. Rational treatment of empyema in children. Arch Surg. 2000;135(8): Balfour-Lynn IM, Abrahamson E, Cohen G, et al. BTS guidelines for the management of pleural infection in children. Thorax. 2005;60 Suppl 1:i Light RW, Rodriguez RM. Management of parapneumonic effusions. Clin Chest Med Jun;19(2): Teixeira LR, Sasse SA, Villarino MA, et al. Antibiotic levels in empyemic pleural fluid. Chest. 2000; 117(6): Thys JP, Vanderhoeft P, Herchuelz A, et al. Penetration of aminoglycosides in uninfected pleural exudates and in pleural empyemas. Chest. 1988;93(3): Balfour-Lynn et al, Mocelin HT, Fischer GB. Epidemiology, presentation and treatment of pleural effusion. Paediatr Respir Rev. Dec 2002;3(4):292-7.

DERRAME PLEURAL MARIANA VIANA- R1 DE CLÍNICA MÉDICA ORIENTADORES: FLÁVIO PACHECO MIRLA DE SÁ

DERRAME PLEURAL MARIANA VIANA- R1 DE CLÍNICA MÉDICA ORIENTADORES: FLÁVIO PACHECO MIRLA DE SÁ DERRAME PLEURAL MARIANA VIANA- R1 DE CLÍNICA MÉDICA ORIENTADORES: FLÁVIO PACHECO MIRLA DE SÁ Definição e Etiologia Espaço pleural Etiologia (EUA) 1ª- Insuficiência cardíaca 2ª- Pneumonia 3ª- Câncer 4ª-

Leia mais

Imagem da Semana: Radiografia de Tórax

Imagem da Semana: Radiografia de Tórax Imagem da Semana: Radiografia de Tórax Figura 1: Radiografia de tórax em incidência pósteroanterior Enunciado Paciente masculino, 65 anos, queixa-se de dispneia progressiva com piora nos últimos dias,

Leia mais

Sessão Clínica do Departamento de Pediatria

Sessão Clínica do Departamento de Pediatria UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE MEDICINA DEPARTAMENTO DE PEDIATRIA Sessão Clínica do Departamento de Pediatria Marcony Queiroz Andrade Ésio Santos Pereira Prof. Orientadora: Cristiana Nascimento

Leia mais

Imagem da Semana: Tomografia de tórax

Imagem da Semana: Tomografia de tórax Imagem da Semana: Tomografia de tórax Figura: Radiografia de tórax em incidência póstero-anterior. Enunciado Paciente masculino, 29 anos, previamente hígido, apresentou dor súbita e intensa em região retroesternal,

Leia mais

Imagem da Semana: Radiografia e Cintilografia. Imagem 01. Radiografia simples de tórax na incidência anteroposterior (AP) na primeira avaliação

Imagem da Semana: Radiografia e Cintilografia. Imagem 01. Radiografia simples de tórax na incidência anteroposterior (AP) na primeira avaliação Imagem da Semana: Radiografia e Cintilografia Imagem 01. Radiografia simples de tórax na incidência anteroposterior (AP) na primeira avaliação Imagem 02: Radiografia simples do tórax em AP após diálise

Leia mais

Imagem da Semana: Radiografia

Imagem da Semana: Radiografia Imagem da Semana: Radiografia Imagem 01. Radiografia de tórax em AP Paciente do sexo masculino, 63 anos, portador de carcinoma espinocelular na base da língua ocluindo parcialmente as vias aéreas é internado

Leia mais

Doenças Pleurais ESQUEMA ANATOMIA. Fisiologia. Imagem. Abordagem da Pleura. Diferencial Transudato x Exsudato. Principais Exsudatos.

Doenças Pleurais ESQUEMA ANATOMIA. Fisiologia. Imagem. Abordagem da Pleura. Diferencial Transudato x Exsudato. Principais Exsudatos. SOCIEDADE BRASILEIRA DE PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA II Curso de Pneumologia na Graduação 11 e 12 de junho de 2010 Universidade Federal do Rio Grande do Sul Doenças Pleurais Evaldo Marchi Grupo de Pleura -

Leia mais

02/06/2010. Derrame Pleural. Sarcoidose

02/06/2010. Derrame Pleural. Sarcoidose Doenças Restritivas São aquelas nas quais a expansão do pulmão é restringida por causa de alterações no parênquima pulmonar ou por causa de doenças da pleura, da parede torácica ou do aparelho neuromuscular

Leia mais

Abordagem do derrame pleural parapneumônico em crianças sob a forma de mapa conceitual

Abordagem do derrame pleural parapneumônico em crianças sob a forma de mapa conceitual ARTIGO DE REVISÃO Abordagem do derrame pleural parapneumônico em crianças sob a forma de mapa conceitual Approach of parapneumonic pleural effusion in children in the form of a concept map Lenisse Estelle

Leia mais

Abordagem cirúrgica da efusão pleural parapneumônica e suas complicações

Abordagem cirúrgica da efusão pleural parapneumônica e suas complicações 0021-7557/02/78-Supl.2/S161 Jornal de Pediatria Copyright 2002 by Sociedade Brasileira de Pediatria Jornal de Pediatria - Vol. 78, Supl.2, 2002 S161 ARTIGO DE REVISÃO Abordagem cirúrgica da efusão pleural

Leia mais

Universidade Federal da Bahia SESSÃO DE PEDIATRIA

Universidade Federal da Bahia SESSÃO DE PEDIATRIA Universidade Federal da Bahia SESSÃO DE PEDIATRIA Apresentadoras: Marília Andrade; Cláudia Alencar; Clara Lima Orientadora: Dra Lêda Solano Caso Clínico ID: RPC, 1ano e 2 meses, negra, natural e procedente

Leia mais

Derrame pleural parapneumônico e empiema* Parapneumonic effusion and empyema

Derrame pleural parapneumônico e empiema* Parapneumonic effusion and empyema S 190 Capítulo 5 Derrame pleural parapneumônico e empiema* Parapneumonic effusion and empyema EVALDO MARCHI 1, FERNANDO LUNDGREN 2, RICARDO MUSSI 3 RESUMO O derrame infeccioso, uma das causas mais freqüentes

Leia mais

Fibrinolytics in the Treatment of Complicated Pleural Effusions

Fibrinolytics in the Treatment of Complicated Pleural Effusions Fibrinolíticos no Tratamento de Derrames Pleurais Complicados Fibrinolytics in the Treatment of Complicated Pleural Effusions Ana COELHO 1, Margarida COELHO 2, Joana PEREIRA 3, Vasco LAVRADOR 4, Lurdes

Leia mais

Doenças Pleurais. Doenças pleurais. Pleuras - Anatomia. Pleuras - Fisiologia. Derrame pleural. Empiema. Pneumotórax. Hemotórax.

Doenças Pleurais. Doenças pleurais. Pleuras - Anatomia. Pleuras - Fisiologia. Derrame pleural. Empiema. Pneumotórax. Hemotórax. Doenças pleurais Doenças Pleurais Derrame pleural Empiema Pneumotórax Hemotórax Prof. Carlos Cezar I. S. Ovalle Quilotórax Pleuras - Anatomia Pleura visceral recobre a superfície externa do pulmões Pleura

Leia mais

Conduta cirúrgica do derrame pleural parapneumônico em adultos. Surgical treatment for parapneumonic pleural effusion in adults

Conduta cirúrgica do derrame pleural parapneumônico em adultos. Surgical treatment for parapneumonic pleural effusion in adults Rev Med (São Paulo). 2011 jan.-mar.;90(1):15-28. Conduta cirúrgica do derrame pleural parapneumônico em adultos Surgical treatment for parapneumonic pleural effusion in adults Daniel Reis Waisberg 1, Francini

Leia mais

COMO EU FAÇO?! TORACOCENTESE

COMO EU FAÇO?! TORACOCENTESE COMO EU FAÇO?! TORACOCENTESE Introdução A toracocentese é o método m de escolha para a obtenção de amostras de líquido l pleural. Embora seja considerado um procedimento pouco invasivo, é fundamental que

Leia mais

Trauma torácico ATLS A airway (vias aéreas pérvias) B breathing (avaliação manutenção resp e mecânica resp) C circulation D disability (avaliação esta

Trauma torácico ATLS A airway (vias aéreas pérvias) B breathing (avaliação manutenção resp e mecânica resp) C circulation D disability (avaliação esta Trauma torácico Dr. Salomón Soriano Ordinola Rojas Hospital Beneficência Portuguesa São Paulo Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP Trauma torácico ATLS A airway (vias aéreas pérvias) B breathing

Leia mais

NÓDULO PULMONAR SOLITÁRIO

NÓDULO PULMONAR SOLITÁRIO Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Faculdade de Medicina Hospital São Lucas SERVIÇO DE CIRURGIA TORÁCICA José Antônio de Figueiredo Pinto DEFINIÇÃO Lesão arredondada, menor que 3.0 cm

Leia mais

Autoria: Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia Sociedade Brasileira de Pediatria

Autoria: Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia Sociedade Brasileira de Pediatria Autoria: Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia Sociedade Brasileira de Pediatria Elaboração Final: 31 de janeiro de 2011 Participantes: Mocelin HT, Souza ELS, Lotufo JPB, Ribeiro JD, Sant Anna

Leia mais

Derrame Pleural. Hemotórax. Quilotórax. Derrame pseudoquiloso (colesterol / BK e reumatóide)

Derrame Pleural. Hemotórax. Quilotórax. Derrame pseudoquiloso (colesterol / BK e reumatóide) Hemotórax Derrame Pleural Quilotórax Derrame pseudoquiloso (colesterol / BK e reumatóide) Causas Transudato Exudato Insuficiência cardíaca Hipoalbuminemia Ascite Mixedema Pós-parto Iatrogênico Micobactérias

Leia mais

PRODUÇÃO TÉCNICA DESENVOLVIMENTO DE MATERIAL DIDÁTICO OU INSTRUCIONAL

PRODUÇÃO TÉCNICA DESENVOLVIMENTO DE MATERIAL DIDÁTICO OU INSTRUCIONAL PRODUÇÃO TÉCNICA DESENVOLVIMENTO DE MATERIAL DIDÁTICO OU INSTRUCIONAL FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU- UNESP Programa de PG em Medicina Mestrado Profissional Associado à Residência Médica MEPAREM AUTOR:

Leia mais

Empiema de necessidade doze anos após trauma torácico por arma de fogo

Empiema de necessidade doze anos após trauma torácico por arma de fogo Relato de caso Empiema de necessidade doze anos após trauma torácico por arma de fogo Empyema necessitatis twelve years after thoracic trauma for gunshot wounds Anamelia Costa Faria 1, Gustavo Carvalho

Leia mais

Thoracoscopy in the treatment of pleural empyema in pediatric patients

Thoracoscopy in the treatment of pleural empyema in pediatric patients 205 Artigo Original Toracoscopia no tratamento do empiema pleural em pacientes pediátricos* Thoracoscopy in the treatment of pleural empyema in pediatric patients Davi Wen Wei Kang 1, José Ribas Milanez

Leia mais

36º Imagem da Semana: Radiografia de tórax

36º Imagem da Semana: Radiografia de tórax 36º Imagem da Semana: Radiografia de tórax Radiografia de tórax, incidência anteroposterior Radiografia de tórax, perfil esquerdo Enunciado Criança de 8 anos, masculino, previamente hígida, foi levada

Leia mais

Aspectos clínicos, laboratoriais e diagnóstico diferencial

Aspectos clínicos, laboratoriais e diagnóstico diferencial Derrame Pleural de etiologia infecciosa Aspectos clínicos, laboratoriais e diagnóstico diferencial Paulo Éden Alberto Santos 1, Sara Elisabete Freitas 2 Afiliação 1 Faculdade de Medicina da Universidade

Leia mais

23/04/2013. Análise crítica da coleta, processamento e interpretação dos exames laboratoriais nos Derrames Pleurais INCIDÊNCIA

23/04/2013. Análise crítica da coleta, processamento e interpretação dos exames laboratoriais nos Derrames Pleurais INCIDÊNCIA XIV Curso Nacional de Atualização em Pneumologia - SBPT Análise crítica da coleta, processamento e interpretação dos exames laboratoriais nos Derrames Pleurais Lisete Teixeira Disciplina de Pneumologia

Leia mais

COLECISTITE AGUDA ANDRÉ DE MORICZ CURSO CONTINUADO DE CIRURGIA PARA REWSIDENTES COLÉGIO BRASILEIRO DE CIRURGIÕES 2006

COLECISTITE AGUDA ANDRÉ DE MORICZ CURSO CONTINUADO DE CIRURGIA PARA REWSIDENTES COLÉGIO BRASILEIRO DE CIRURGIÕES 2006 COLECISTITE AGUDA ANDRÉ DE MORICZ CURSO CONTINUADO DE CIRURGIA PARA REWSIDENTES COLÉGIO BRASILEIRO DE CIRURGIÕES 2006 COLECISTITE AGUDA OBJETIVOS 1- Introdução - incidência -definição 2- Etiopatogenia

Leia mais

19º Imagem da Semana: Radiografia de Tórax

19º Imagem da Semana: Radiografia de Tórax 19º Imagem da Semana: Radiografia de Tórax Enunciado Paciente de 61 anos, sexo feminino, sem queixas no momento, foi submetida à radiografia de tórax como avaliação pré-cirúrgica. Qual achado pode ser

Leia mais

PAPEL DA ULTRA-SONOGRAFIA NA AVALIAÇÃO DA EFUSÃO PLEURAL*

PAPEL DA ULTRA-SONOGRAFIA NA AVALIAÇÃO DA EFUSÃO PLEURAL* rtigo de Revisão Papel da ultra-sonografia na avaliação da efusão pleural PPEL D ULTR-SONOGRFI N VLIÇÃO D EFUSÃO PLEURL* dilson Cunha Ferreira 1, Francisco Mauad Filho 1, Tatiana raga 2, Glenda Downing

Leia mais

Assistência de enfermagem ao paciente com dreno de tórax. Profa. Dra. Carina Ap. Marosti Dessotte 2016

Assistência de enfermagem ao paciente com dreno de tórax. Profa. Dra. Carina Ap. Marosti Dessotte 2016 Assistência de enfermagem ao paciente com dreno de tórax Profa. Dra. Carina Ap. Marosti Dessotte 2016 Drenagem Torácica Consiste na introdução de um dreno em uma das três cavidades do tórax (pericárdio,

Leia mais

Fatores preditivos para drenagem de derrames pleurais parapneumônicos em crianças *

Fatores preditivos para drenagem de derrames pleurais parapneumônicos em crianças * ARTIGO ORIGINAL Fatores preditivos para drenagem de derrames pleurais parapneumônicos em crianças Fatores preditivos para drenagem de derrames pleurais parapneumônicos em crianças * HELENA TERESINHA MOCELIN

Leia mais

COLECISTITE AGUDA TCBC-SP

COLECISTITE AGUDA TCBC-SP Colégio Brasileiro de Cirurgiões Capítulo de São Paulo COLECISTITE AGUDA Tercio De Campos TCBC-SP São Paulo, 28 de julho de 2007 Importância 10-20% população c/ litíase vesicular 15% sintomáticos 500.000-700.000

Leia mais

Definir critérios de diagnóstico, prognóstico e tratamento das pneumonias do adulto adquiridas em comunidade.

Definir critérios de diagnóstico, prognóstico e tratamento das pneumonias do adulto adquiridas em comunidade. TE-5 REMESSA DE documentos de CAIXA, EXTRA-CAIXA E CONTABILIDADE PARA MICROFILMAGEM DIBAN/DPSAG - Depto. de Processos e Suporte às Agências Tipo Documental OBJETIVO - POPULAÇÃO ALVO Definir critérios de

Leia mais

DISCIPLINA DE CIRURGIA TORÁCICA MCP 0327

DISCIPLINA DE CIRURGIA TORÁCICA MCP 0327 Curso Médico de Graduação do 4º ano Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo Conjunto de Disciplinas de Clínica Cirúrgica - 0510238 DISCIPLINA DE CIRURGIA TORÁCICA MCP 0327 OBJETIVO: 1. Orientar

Leia mais

Ddo. Odirlei J. Titon Dda. Monique Marinho

Ddo. Odirlei J. Titon Dda. Monique Marinho INTERNATO DE PEDIATRIA E PUERICULTURA DO CURSO DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE POSITIVO Ddo. Odirlei J. Titon Dda. Monique Marinho DIRETRIZES brasileiras em pneumonia adquirida na comunidade em pediatria 2007.

Leia mais

Pneumonia e Derrame Pleural Protocolo Clínico de Pediatria

Pneumonia e Derrame Pleural Protocolo Clínico de Pediatria 2012 Pneumonia e Derrame Pleural Protocolo Clínico de Pediatria UNIPAC-Araguari Santa Casa de Araguari 2012 2 INTRODUÇÃO Pneumonia é uma inflamação ou infecção dos pulmões que afeta as unidades de troca

Leia mais

Ingestão de corpo estranho

Ingestão de corpo estranho 1. INTRODUÇÃO A ingestão de corpo estranho é ocorrência comum de urgência. Geralmente a passagem e eliminação pelo trato digestivo ocorre espontaneamente sem a necessidade de intervenção. A morbidade grave

Leia mais

Disseção da Aorta. A entidade esquecida. Hugo Rodrigues Cirurgião Vascular HPA

Disseção da Aorta. A entidade esquecida. Hugo Rodrigues Cirurgião Vascular HPA Disseção da Aorta A entidade esquecida Hugo Rodrigues Cirurgião Vascular HPA Definição Separação das camadas da aorta com formação de Falso Lúmen íntima média adventícia Epidemiologia 5 : 1 10-40 casos

Leia mais

Pneumonia na Pediatria

Pneumonia na Pediatria Pneumonia na Pediatria Universidade Católica de Brasília Nome: Gabriela de Melo Souza da Silva Costa Matrícula: UC11045029 Orientadora: Drª Carmem Lívia Faria da Silva Martins Pneumonias São doenças inflamatórias

Leia mais

Cistos e cavidades pulmonares

Cistos e cavidades pulmonares Cistos e cavidades pulmonares Gustavo de Souza Portes Meirelles 1 1 Doutor em Radiologia pela Escola Paulista de Medicina UNIFESP 1 Definições Cistos e cavidades são condições em que há aumento da transparência

Leia mais

Fisiologia Respiratória

Fisiologia Respiratória Fisiologia Respiratória Via Aérea Alta Faringe Orofaringe Nasofaringe Laringofaringe Via aérea Baixa Traquéia Brônquios Bronquíolos Alvéolos pulmonares Via Aérea Baixa A traquéia se bifurca dando origem

Leia mais

Tratamento das coleções Intraabdominais PT Vs OD

Tratamento das coleções Intraabdominais PT Vs OD Tratamento das coleções Intraabdominais PT Vs OD Tarcisio Reis Professor e ccordenador da Faculdade de Med de Olinda Doutor em Cirurgia UFPE Intensivista AMIB TCBC SBCO Cirurgião Oncológico HUOC-Recife

Leia mais

TÍTULO: COLESTEATOMA DE CONDUTO AUDITIVO EXTERNO COMO DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE PATOLOGIAS DA ORELHA EXTERNA

TÍTULO: COLESTEATOMA DE CONDUTO AUDITIVO EXTERNO COMO DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE PATOLOGIAS DA ORELHA EXTERNA TÍTULO: COLESTEATOMA DE CONDUTO AUDITIVO EXTERNO COMO DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE PATOLOGIAS DA ORELHA EXTERNA CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: MEDICINA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE

Leia mais

Abordagem Terapêutica dos Derrames Parapneumónicos e Empiemas

Abordagem Terapêutica dos Derrames Parapneumónicos e Empiemas Acta Pediatr. Port., 2000; N.' 3; Vol. 31: 235-40 Abordagem Terapêutica dos Derrames Parapneumónicos e Empiemas ISABEL BRITO LANÇA, MARGARIDA SANTOS, DEOLINDA BARATA, CARLOS A. VASCONCELOS Unidade de Cuidados

Leia mais

PROTOCOLO DE ATENDIMENTO

PROTOCOLO DE ATENDIMENTO 1 Público Alvo: Médicos do Corpo Clínico e Enfermagem. Objetivo: Padronizar diagnóstico e tratamento de meningites bacterianas. Referência: 1)Practice Guidelines for the Managementof Bacterial Meningitis,

Leia mais

Fistula broncopleural na pneumonia adquirida na comunidade

Fistula broncopleural na pneumonia adquirida na comunidade Fistula broncopleural na pneumonia adquirida na comunidade Inês Ferreira I, João Nascimento I, Margarida Guedes I, Lurdes Morais I, Ana Ramos I BRONCHOPLEURAL FISTULA IN COMMUNITY-ACQUIRED PNEUMONIA ABSTRACT

Leia mais

Presença de necrose e presença de pus

Presença de necrose e presença de pus Processo Seletivo Unificado de Residência Médica 2017 PADRÃO DE RESPOSTAS ESPECIALIDADES CIRÚRGICAS Situação-Problema 1 A) Aneurisma de aorta abdominal Aneurisma de aorta Dilatação aneurismática da aorta

Leia mais

Derrame pleural de aspecto escurecido

Derrame pleural de aspecto escurecido Derrame pleural de aspecto escurecido Autores Thiago Thomaz Mafort Residente do Serviço de Pneumologia e Tisiologia do Hospital Universitário Pedro Ernesto da Universidade do Estado do Rio de Janeiro/HUPE-UERJ.

Leia mais

PNEUMONIAS ATÍPICAS Testes Moleculares GENÉTICA MOLECULAR GENÉTICA MOLECULAR

PNEUMONIAS ATÍPICAS Testes Moleculares GENÉTICA MOLECULAR GENÉTICA MOLECULAR GENÉTICA MOLECULAR GENÉTICA MOLECULAR PNEUMONIAS ATÍPICAS Testes Moleculares A Genética de Microorganismos do Hermes Pardini é reconhecida por oferecer uma gama de exames moleculares que auxiliam nas decisões

Leia mais

Trauma de TóraxT. Trauma de tórax. Trauma de tórax. Anatomia. Classificação Traumas estáveis Representam 60 a 70% dos casos que adentram os hospitais

Trauma de TóraxT. Trauma de tórax. Trauma de tórax. Anatomia. Classificação Traumas estáveis Representam 60 a 70% dos casos que adentram os hospitais Trauma de tórax VII Encontro de Enfermagem em Emergência São José do Rio Preto Trauma de TóraxT Lesões torácicas estão entre as 04 principais causas de morte nos traumatizados Nos EUA estima-se que ocorram

Leia mais

TROMBOEMBOLISMO PULMONAR EMERGÊNCIAS AÓRTICAS. Leonardo Oliveira Moura

TROMBOEMBOLISMO PULMONAR EMERGÊNCIAS AÓRTICAS. Leonardo Oliveira Moura TROMBOEMBOLISMO PULMONAR EMERGÊNCIAS AÓRTICAS Leonardo Oliveira Moura Dissecção da Aorta Emergência aórtica mais comum Pode ser aguda ou crônica, quando os sintomas duram mais que 2 semanas Cerca de 75%

Leia mais

APENDICITE AGUDA O QUE É APÊNCIDE CECAL? O QUE É APENDICITE E PORQUE OCORRE

APENDICITE AGUDA O QUE É APÊNCIDE CECAL? O QUE É APENDICITE E PORQUE OCORRE APENDICITE AGUDA O QUE É APÊNCIDE CECAL? O apêndice vermiforme ou apêndice cecal é uma pequena extensão tubular, com alguns centímetros de extensão, terminada em fundo cego, localizado no ceco, primeira

Leia mais

CASO 7 PNEUMONIA COMUNITÁRIA

CASO 7 PNEUMONIA COMUNITÁRIA CASO 7 PNEUMONIA COMUNITÁRIA DR BERNARDO MONTESANTI MACHADO DE ALMEIDA SERVIÇO DE EPIDEMIOLOGIA COMPLEXO HOSPITAL DE CLÍNICAS CURITIBA, 15 DE AGOSTO DE 2017 CASO CLÍNICO Masculino, 26 anos, previamente

Leia mais

Radiografia simples do tórax: incidências, aspectos técnicos e sistematização da análise

Radiografia simples do tórax: incidências, aspectos técnicos e sistematização da análise Radiografia simples do tórax: incidências, aspectos técnicos e sistematização da análise Gustavo de Souza Portes Meirelles 1 1 Doutor em Radiologia pela Escola Paulista de Medicina UNIFESP 1 Introdução

Leia mais

Rotinas Gerenciadas. Departamento Materno Infantil. Divisão de Prática Médica/Serviço de Controle de Infecção Hospitalar

Rotinas Gerenciadas. Departamento Materno Infantil. Divisão de Prática Médica/Serviço de Controle de Infecção Hospitalar Rotinas Gerenciadas Departamento Materno Infantil Divisão de Prática Médica/Serviço de Controle de Infecção Hospitalar Prevenção doença estreptocócica neonatal Versão eletrônica atualizada em Outubro 2007

Leia mais

Complicações da pancreatite crônica cursando com dor abdominal manejo endoscópico - agosto 2016

Complicações da pancreatite crônica cursando com dor abdominal manejo endoscópico - agosto 2016 Relatamos o caso de uma paciente feminina de 56 anos, com história de alcoolismo e tabagismo de longa data, cursando com dor abdominal por 12 meses, até ser internada na enfermaria de Gastroenterologia

Leia mais

ABCESSO PULMONAR E EMPIEMA TORÁCICO Análise retrospectiva num Serviço de Medicina Interna

ABCESSO PULMONAR E EMPIEMA TORÁCICO Análise retrospectiva num Serviço de Medicina Interna ARTIGO ORIGINAL Acta Med Port 2011; 24(S2): 229-240 ABCESSO PULMONAR E EMPIEMA TORÁCICO Análise retrospectiva num Serviço de Medicina Interna Rita MONTEIRO, Tiago M. ALFARO, Lurdes CORREIA, Adélia SIMÃO,

Leia mais

Karin Franco Pinotti. derrame pleural parapneumônico em crianças

Karin Franco Pinotti. derrame pleural parapneumônico em crianças Karin Franco Pinotti Utilidade da ultrasonografia na condução do derrame pleural parapneumônico em crianças Botucatu - 2005 KARIN FRANCO PINOTTI Utilidade da ultra-sonografia no manejo do derrame pleural

Leia mais

Estudo Radiológico do Tórax

Estudo Radiológico do Tórax Estudo Radiológico do Tórax Diagnósticos diferenciais do nódulo cavitado A TAC no estadiamento da neoplasia pulmonar Nódulos pulmonares múltiplos O espaçopleural e o diafragma O coração Principais massas

Leia mais

Derrame pleural parapneumônico: realidade e estratégias em um hospital universitário na Amazônia

Derrame pleural parapneumônico: realidade e estratégias em um hospital universitário na Amazônia DOI: 10.1590/0100-69912016006003 Artigo Original Derrame pleural parapneumônico: realidade e estratégias em um hospital universitário na Amazônia Parapneumonic pleural effusion: reality and strategies

Leia mais

Tratamento cirúrgico das doenças bronco-pulmonares supurativas

Tratamento cirúrgico das doenças bronco-pulmonares supurativas Tratamento cirúrgico das doenças bronco-pulmonares supurativas Quando? Como? Abscesso pulmonar Bronquiectasias Cistos broncogênicos Seqüestração broncopulmonar Malformação Adenomatóide Cística (MAC) Seqüela

Leia mais

DISFUNÇOES RESPIRATÓRIAS

DISFUNÇOES RESPIRATÓRIAS DISFUNÇOES RESPIRATÓRIAS A DPOC se caracteriza por alterações progressivas da função pulmonar, resultando em obstrução ao fluxo aéreo. É constituída pelo enfisema, bronquite e asma. ENFISEMA É uma doença

Leia mais

Derrame Pleural Parapneumônico: uma análise descritiva de pacientes pediátricos e proposta de protocolo de atendimeto

Derrame Pleural Parapneumônico: uma análise descritiva de pacientes pediátricos e proposta de protocolo de atendimeto ARTIGO ORIGINAL Derrame Pleural Parapneumônico: uma análise descritiva de pacientes pediátricos e proposta de protocolo de atendimeto Parapneumonic effusion: a descriptive analysis of pediatric patients

Leia mais

Imagem da Semana: Radiografia e TC. Imagem 01. Radiografia simples do tórax em incidência póstero-anterior.

Imagem da Semana: Radiografia e TC. Imagem 01. Radiografia simples do tórax em incidência póstero-anterior. Imagem da Semana: Radiografia e TC Imagem 01. Radiografia simples do tórax em incidência póstero-anterior. Imagem 02: Radiografia simples do tórax em perfil direito. Imagem 03: Tomografia computadorizada

Leia mais

04/06/2012. Biomarcadores de Infecção. Biomarcadores em PAC Presente e Futuro. Conflitos de interesse

04/06/2012. Biomarcadores de Infecção. Biomarcadores em PAC Presente e Futuro. Conflitos de interesse Biomarcadores em PAC Presente e Futuro Paulo José Zimermann Teixeira Prof. Adjunto Pneumologia Supervisor Programa Residencia Médica em Pneumologia Pavilhão Pereira Filho Santa Casa Conflitos de interesse

Leia mais

Síndrome de Insuficiência Respiratória Aguda Grave (SARS)

Síndrome de Insuficiência Respiratória Aguda Grave (SARS) Síndrome de Insuficiência Respiratória Aguda Grave (SARS) Dra. Patrizia Allegro Abril 2003 Definição Enfermidade recentemente descrita ( 1 caso confirmado em 2003) como doença respiratória aguda, com quadro

Leia mais

Marcos Carvalho de Vasconcellos Departamento de Pediatria da FM UFMG

Marcos Carvalho de Vasconcellos Departamento de Pediatria da FM UFMG Marcos Carvalho de Vasconcellos Departamento de Pediatria da FM UFMG marcosvasconcellos@terra.com.br Caso 1: WhatsApp: Dr. Marcos, o meu bebê de 7 dias de vida está com febre de 38,5 C. Posso dar paracetamol?.

Leia mais

Padrão intersticial. Gustavo de Souza Portes Meirelles 1. 1 Doutor em Radiologia pela Escola Paulista de Medicina UNIFESP.

Padrão intersticial. Gustavo de Souza Portes Meirelles 1. 1 Doutor em Radiologia pela Escola Paulista de Medicina UNIFESP. Padrão intersticial Gustavo de Souza Portes Meirelles 1 1 Doutor em Radiologia pela Escola Paulista de Medicina UNIFESP 1 Definição O interstício é uma rede de tecido conectivo que dá suporte aos pulmões

Leia mais

Imagem da Semana: Fotografia

Imagem da Semana: Fotografia Imagem da Semana: Fotografia Figura 1: Lesão cutânea em membro inferior Figura 2: Lesão cutânea em região frontal Enunciado Criança, sexo masculino, 3 anos e 6 meses, portador de leucemia linfoide aguda,

Leia mais

Revista HCPA Vol. 20, Nº 1 Abril de 2000 ISSN

Revista HCPA Vol. 20, Nº 1 Abril de 2000 ISSN Revista HCPA Vol. 20, Nº 1 Abril de 2000 ISSN 0101 5575 EDITORIAL 20 anos da Revista HCPA...3 Eduardo Passos ARTIGOS ORIGINAIS Determinação da capacidade pulmonar total: pletismografia versus método de

Leia mais

DIVERTÍCULO DE ZENKER. R1 Jean Versari - HAC

DIVERTÍCULO DE ZENKER. R1 Jean Versari - HAC DIVERTÍCULO DE ZENKER R1 Jean Versari - HAC Divertículo de Zenker Evaginação da mucosa e submucosa do esôfago posterior por área de fraqueza entre as partes tireofaríngea e cricofarínega do músculo constritor

Leia mais

Imagem da Semana: Radiografia

Imagem da Semana: Radiografia Imagem da Semana: Radiografia Imagem 01. Radiografia de tórax e abdome em AP Recém-nascido (RN), a termo, sexo masculino e parto vaginal. Foi reanimado na sala de parto devido a apneia e frequência cardíaca

Leia mais

Setor de Radiologia do Abdome Reunião Clínica. Dr. Murilo Rodrigues R2

Setor de Radiologia do Abdome Reunião Clínica. Dr. Murilo Rodrigues R2 Setor de Radiologia do Abdome Reunião Clínica Dr. Murilo Rodrigues R2 Quadro clínico - JCC, sexo masculino. - Vítima de acidente automobilístico - Dor Abdominal Estudo tomográfico: Achados Tomográficos:

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA MARCIA LILIAN VIANA DE SOUSA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA MARCIA LILIAN VIANA DE SOUSA i UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA MARCIA LILIAN VIANA DE SOUSA PACIENTES PEDIÁTRICOS COM PNEUMONIA ATENDIDOS NO PRONTO ATENDIMENTO INFANTIL EM 2013: buscando maior atenção ao diagnóstico precoce

Leia mais

Broncoscopia. Certificado pela Joint Commission International. Padrão Internacional de qualidade em atendimento médico e hospitalar.

Broncoscopia. Certificado pela Joint Commission International. Padrão Internacional de qualidade em atendimento médico e hospitalar. Broncoscopia Certificado pela Joint Commission International Padrão Internacional de qualidade em atendimento médico e hospitalar. Centro de Endoscopia 11 3549 1428 Agendamento de Exames 11 3549 1000 O

Leia mais

Raio X Simples do Tórax

Raio X Simples do Tórax Raio X Simples do Tórax Imagens de hipertransparência Prof Denise Duprat Neves Prof Ricardo Marques Dias 2 Como classificar Hipertransparência Anulares Em forma de anel com halo hipotransparente Cavidade,

Leia mais

Protocolos por Grupos de Diagnóstico Homogêneo. Hipolito Carraro Jr

Protocolos por Grupos de Diagnóstico Homogêneo. Hipolito Carraro Jr Protocolos por Grupos de Diagnóstico Homogêneo Hipolito Carraro Jr Índice Q (valor menor é melhor) Piora da qualidade em dois anos consecutivos! Indicador de resultado, desenvolvido no VITA Ctba 2010 Sepses

Leia mais

Curso de Emergências Obstétricas INTERVENÇÕES IMEDIATAS NO PARTO PREMATURO IMINENTE

Curso de Emergências Obstétricas INTERVENÇÕES IMEDIATAS NO PARTO PREMATURO IMINENTE Curso de Emergências Obstétricas INTERVENÇÕES IMEDIATAS NO PARTO PREMATURO IMINENTE PREMATURIDADE DIAGNÓSTICO CORRETO DEFINIR NECESSIDADE DE TOCÓLISE DEFINIR AÇÕES DIANTE DA PREMATURIDADE IMINENTE PREMATURIDADE

Leia mais

PNEUMONIA ASSOCIADA À VENTILAÇÃO MECÂNICA PAV IMPORTÂNCIA, PREVENÇÃO CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS E NOTIFICAÇÃO

PNEUMONIA ASSOCIADA À VENTILAÇÃO MECÂNICA PAV IMPORTÂNCIA, PREVENÇÃO CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS E NOTIFICAÇÃO PNEUMONIA ASSOCIADA À VENTILAÇÃO MECÂNICA PAV IMPORTÂNCIA, PREVENÇÃO CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS E NOTIFICAÇÃO IRAS PAINEL GERAL O risco de um passageiro morrer numa viagem aérea é de cerca de um em dez milhões

Leia mais

TRAUMATISMOS ABDOMINAIS. Fechados sem rotura da continuidade cutânea parietal (contusão) Abertos com rotura da continuidade cutânea parietal (feridas)

TRAUMATISMOS ABDOMINAIS. Fechados sem rotura da continuidade cutânea parietal (contusão) Abertos com rotura da continuidade cutânea parietal (feridas) TRAUMATISMOS ABDOMINAIS Trauma Abdominal Fechados sem rotura da continuidade cutânea parietal (contusão) Abertos com rotura da continuidade cutânea parietal (feridas) Trauma Aberto Penetrante com acesso

Leia mais

Dra. Adelaide Lusitano

Dra. Adelaide Lusitano Dra. Adelaide Lusitano Pneumonia Processo inflamatório do parênquima pulmonar decorrente da infecção por algum microorganismo, seja ele bactéria, fungo ou vírus com exsudação nas vias aéreas (consolidação).

Leia mais

Imagem da Semana: Ressonância nuclear magnética

Imagem da Semana: Ressonância nuclear magnética Imagem da Semana: Ressonância nuclear magnética Imagem 01. Ressonância Margnética do Abdomen Imagem 02. Angiorressonância Abdominal Paciente masculino, 54 anos, obeso, assintomático, em acompanhamento

Leia mais

ASMA. FACIMED Curso de Medicina. Disciplina Medicina de Família e Comunidade. Prof. Ms. Alex Miranda Rodrigues

ASMA. FACIMED Curso de Medicina. Disciplina Medicina de Família e Comunidade. Prof. Ms. Alex Miranda Rodrigues ASMA FACIMED Curso de Medicina Disciplina Medicina de Família e Comunidade Prof. Ms. Alex Miranda Rodrigues Disciplina Medicina de Família e Comunidade 5º Período Objetivos Ao final desta aula o aluno

Leia mais

Necrotizing Pneumonia In Children Submitted To Thoracoscopy By Pleural Empyema

Necrotizing Pneumonia In Children Submitted To Thoracoscopy By Pleural Empyema Volume 3, N. 3 Toracoscopia e Pneumonia Necrosante em Crianças Portadoras de Empiema Pleural: Relevância no Diagnóstico e Tratamento. Comunicação Artigo Preliminar Original 119 Experiência Inicial com

Leia mais

Capítulo 8. Pneumotórax* Pneumothorax

Capítulo 8. Pneumotórax* Pneumothorax Pneumotórax S 211 Capítulo 8 Pneumotórax* Pneumothorax LAERT OLIVEIRA ANDRADE FILHO 1, JOSÉ RIBAS MILANEZ DE CAMPOS 2, RUI HADDAD 3 RESUMO O pneumotórax, ou a presença de ar livre na cavidade pleural,

Leia mais

FAURGS HCPA Edital 03/2009 PS 15 MÉDICO I (Pneumologia Pediátrica) Pág. 1

FAURGS HCPA Edital 03/2009 PS 15 MÉDICO I (Pneumologia Pediátrica) Pág. 1 Pág. 1 HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE EDITAL Nº 03/200 /2009 DE PROCESSOS SELETIVOS GABARITO APÓS RECURSOS PROCESSO SELETIVO 15 MÉDICO I (Pneumologia Pediátrica) 01. B 11. E 21. A 02. D 12. C 22.

Leia mais

Curso de Urgências e Emergências Respiratórias

Curso de Urgências e Emergências Respiratórias Curso de Urgências e Emergências Respiratórias PORTO 3 E 4 JUNHO 2017 URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS RESPIRATÓRIAS «No mundo, centenas de milhões de pessoas são afectadas por doenças do aparelho respiratório,

Leia mais

Pneumonia Associada à Assistência à saúde. Enfª Viviane Canêdo

Pneumonia Associada à Assistência à saúde. Enfª Viviane Canêdo Pneumonia Associada à Assistência à saúde Enfª Viviane Canêdo Relato de uma esposa: Não consigo entender o que os médicos tentam me explicar! Meu marido internou para fazer uma cirurgia cardíaca e agora

Leia mais

Pneumonia (Pneumonia Humana) (compilado por Luul Y. Beraki)

Pneumonia (Pneumonia Humana) (compilado por Luul Y. Beraki) Pneumonia (Pneumonia Humana) (compilado por Luul Y. Beraki) Pneumonia A pneumonia é uma inflamação do pulmão. Comumente ocorre em todas as faixas etárias. É a principal causa de morte entre idosos e pessoas

Leia mais

Síndrome de Boerhaave: relato de caso

Síndrome de Boerhaave: relato de caso Revista de Medicina e Saúde de Brasília RELATO DE CASO : relato de caso Boerhaave syndrome: a case report Rodrigo Helou 1, Teófilo Alvarenga Netto 1, Ana Lívia Prado de Meneses Lopes 2, Gleim Dias de Souza

Leia mais

PROTOCOLO DE GERENCIAMENTO DE SEPSE 11- INSTRUÇÕES MULTIPROFISSINAIS ESPECÍFICAS: TIPO DE INSTRUÇÃO. Primeiras 06 horas

PROTOCOLO DE GERENCIAMENTO DE SEPSE 11- INSTRUÇÕES MULTIPROFISSINAIS ESPECÍFICAS: TIPO DE INSTRUÇÃO. Primeiras 06 horas PROTOCOLO DE GERENCIAMENTO DE SEPSE 11- INSTRUÇÕES MULTIPROFISSINAIS ESPECÍFICAS: EQUIPE TIPO DE INSTRUÇÃO Primeiras 06 horas ü Garantir restauração volêmica imediata (30ml/Kg) em 30 minutos. ü Solicitar

Leia mais

Infecções causadas por microrganismos multi-resistentes: medidas de prevenção e controle.

Infecções causadas por microrganismos multi-resistentes: medidas de prevenção e controle. INFORME TÉCNICO XXXVII Outubro 2010 Infecções causadas por microrganismos multi-resistentes: medidas de prevenção e controle. Definição de microorganismos multi-resistentes: São microrganismos resistentes

Leia mais

Lactente de 15 meses de idade com meningite Modulo de urgência

Lactente de 15 meses de idade com meningite Modulo de urgência CASO CLINICO Lactente de 15 meses de idade com meningite Objetivos da apresentação Avaliar o cumprimento das normas existentes relativas à abordagem da criança com processo infeccioso associado a convulsões

Leia mais

Artigo Original Original Article

Artigo Original Original Article Artigo Original Original Article Sara Martins 1 Sandra Valente 1 Teresa Nunes David 2 Luísa Pereira 2 Celeste Barreto 3 Teresa Bandeira 3 Derrame pleural complicado na criança Abordagem terapêutica Complicated

Leia mais

DOENÇAS PULMONARES PULMONARE OBSTRUTIVAS ASMA

DOENÇAS PULMONARES PULMONARE OBSTRUTIVAS ASMA DOENÇAS PULMONARES OBSTRUTIVAS ASMA DOENÇAS PULMONARES OBSTRUTIVAS Extremamente comuns. Caracterizadas por resistência aumentada ao fluxo de ar nas vias aéreas. DOENÇAS PULMONARES OBSTRUTIVAS ASMA ENFISEMA

Leia mais

Sinusite: Dificuldades Diagnósticas e Diagnóstico Diferencial

Sinusite: Dificuldades Diagnósticas e Diagnóstico Diferencial Sinusite: Dificuldades Diagnósticas e Diagnóstico Diferencial Mesa Redonda Moderador: Washington Almeida Participantes: Bernardo Kiertsman, Elisabeth Araújo, Júlio Heinichen e Rainer Haetinger (Otorrino)

Leia mais

APE P NDICITE T A GUDA MARCELO LINHARES

APE P NDICITE T A GUDA MARCELO LINHARES APENDICITE AGUDA MARCELO LINHARES APENDICITE AGUDA INTRODUÇÃO Primeira descrição de apendicite Heister, 1683 Reconhecida como entidade patológica em 1755 Patologia mais importante do apêndice cecal Principal

Leia mais

TERAPÊUTICA ANTIBIÓTICA DA PNEUMONIA NOSOCOMIAL

TERAPÊUTICA ANTIBIÓTICA DA PNEUMONIA NOSOCOMIAL TERAPÊUTICA ANTIBIÓTICA DA PNEUMONIA NOSOCOMIAL DEFINIÇÕES Pneumonia nosocomial: Pneumonia adquirida > 48 horas após internamento hospitalar Pneumonia definitiva provável: Infiltrado pulmonar de novo/progressivo,

Leia mais